79% querem ter mais informações nutricionais sobre alimentos processados


Consumidor quer dados detalhados
Só 7% preferem informações de ONGs
65% aprovam uso de aplicativos

08.dez.2017 (sexta-feira) – 5h55
atualizado: 08.dez.2017 (sexta-feira) – 12h30

Mais de ¾ da população brasileira gostaria de receber informações nutricionais extras sobre os produtos (bebidas e alimentos) que consome, conforme pesquisa realizada em novembro pelo DataPoder360 Mercado. Dos 2.133 entrevistados, 79% querem ter acesso a dados mais aprofundados do que os disponibilizados atualmente.

A pesquisa também detectou que 65% dos brasileiros gostariam que os fabricantes oferecessem mais informações por meio de sites ou aplicativos. As mulheres, os mais jovens (com 16 a 24 anos) e os entrevistados da região Sudeste são os que mais se manifestaram a favor de ter dados na internet ou em aplicativos.

Realizada pelo DataPoder360 Mercado nos dias 27 a 30 de novembro de 2017, a pesquisa mostra claramente que os brasileiros anseiam por informações adicionais sobre os produtos que consomem. Segundo 67% dos ouvidos, é importante ter acesso aos dados nutricionais dos produtos.

O Poder360 Mercado é a nova divisão do Poder360. Publica estudos e informações patrocinadas por empresas ou instituições interessadas em veicular suas ideias e conceitos. O material é claramente identificado para o leitor, que verá a inscrição “conteúdo patrocinado” exibida na parte de cima da página –como no caso deste post.

As pesquisas são realizadas pelo DataPoder360 Mercado, uma subdivisão do DataPoder360.

Embora opiniões sejam de responsabilidade das empresas e instituições que patrocinam o conteúdo, o Poder360 Mercado tem uma equipe própria e faz extensa curadoria do que é publicado, com o mesmo rigor do material jornalístico exibido nas páginas do portal.

Leia aqui a íntegra do levantamento. E aqui o resumo dos principais quadros.

Assista neste player abaixo 1 resumo de 1 minuto em vídeo (duração de 1 minuto) com os principais resultados da pesquisa:

TRANSPARÊNCIA

A maioria dos entrevistados (66%) concorda que a transparência sobre ingredientes e informações nutricionais são essenciais para que os consumidores façam suas escolhas.

Apesar de demandarem mais informações nutricionais, 62% dos brasileiros respondem que só leem esses dados de vez em quando. Outros 22% leem sempre. Só 16% disseram desprezar tais dados.

DEBATE NO CONGRESSO

Mudanças nos rótulos dos alimentos estão em debate no Congresso Nacional. Em novembro de 2017, integrantes da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovaram projeto que cria selos de diferentes cores com indicações sobre a composição nutricional dos produtos e que serão obrigatórios nos rótulos.

O debate sobre o a adoção de rótulo nutricional colorido (tipo semáforo) é incentivado pelas indústrias de refrigerantes e bebidas não alcoólicas e de alimentos.

“A indústria brasileira de refrigerantes e bebidas não alcoólicas integra-se ao debate sobre a modernização da rotulagem nutricional brasileira trazendo informações e pesquisas que ajudem a criar um modelo ainda melhor e mais acessível para o consumidor, para a população”, declara o presidente da Abir, Alexandre Jobim.

A Abir (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas) patrocinou a realização da pesquisa relatada aqui neste post do Poder360 Mercado.

Eis 1 exemplo de como são esses rótulos do tipo semáforo:

Indagados sobre em quem confiam mais para informar dados nutricionais sobre alimentos e bebidas, só 7% responderam que as organizações não governamentais (ONGs). Para 31%, os mais confiáveis são os fabricantes, seguidos pelo governo (25%) e os pontos de venda (20%).

Dos entrevistados, 43% creem que a indústria deve ser a responsável pelas informações nutricionais de bebidas e alimentos, 27% dizem que esse papel deve ser exercido pelo governo e apenas 13% pelas ONGs.

Ao escolher um produto, 43% disseram que levam em conta principalmente a qualidade e 25%, o preço. Marcas e ingredientes foram as respostas de 8% dos entrevistados. Para 7%, o principal fator na escolha é o sabor e para 4%, a embalagem.

SAÚDE E DIETA

A maioria dos entrevistados (74%) respondeu que não está fazendo dieta atualmente.

Indagados se se consideram pessoas saudáveis, 47% responderam que são mais ou menos saudáveis e 33% muito saudáveis. Uma minoria (17%) disse que é pouco saudável.

DETALHES DO LEVANTAMENTO

De 27 a 30 de novembro, o DataPoder360 entrevistou por telefone 2.133 pessoas em 192 municípios brasileiros. A margem de erro do levantamento é de 2,7 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi encomendada pela Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas.
CONHEÇA O DATAPODER360

A operação jornalística que comanda o Drive e o portal de notícias Poder360 lançou em abril de 2017 uma divisão própria de pesquisas: o DataPoder360.

A missão do DataPoder360 é estudar temas de interesse político, econômico e social. Tudo com a precisão, seriedade e credibilidade do Poder360.
SAIBA QUAL É A METODOLOGIA

O DataPoder360 faz suas pesquisas por meio telefônico a partir de uma base de dados com cerca de milhões de números fixos e celulares em todas as regiões do país.

A seleção dos números discados é feita de maneira aleatória e automática pelo discador.

O estudo é aplicado por meio de um sistema IVR (Interactive Voice Response) no qual os participantes recebem uma ligação com uma gravação e respondem a perguntas por intermédio do teclado do telefone fixo ou celular.

Só ligações nas quais o entrevistado completa todas as respostas são consideradas. Entrevistas interrompidas ou incompletas são descartadas para não produzirem distorções na base de dados.

Os levantamentos telefônicos permitem alcançar segmentos da população que dificilmente respondem a pesquisas presenciais. É muito mais fácil atingir pessoas em áreas consideradas de risco ou inseguras –como comunidades carentes em grandes cidades– por meio de uma ligação telefônica do que indo até as residências ou tentando abordar esses cidadãos em pontos de fluxo fora dos seus bairros.

O resultado final é ponderado pelas variáveis de sexo, idade, grau de instrução e região de origem do entrevistado ou entrevistada. A ponderação é um procedimento estatístico que visa compensar eventuais desproporcionalidades entre a amostra e a população pesquisada.

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