Remédios anti-HIV e para Alzheimer entram na lista essencial do SUS
Novas opções têm menos efeitos colaterais; medicamento para sífilis e gonorreia também faz parte de relação que tem 869 itens
Paula Felix, O Estado de S. Paulo
28 Agosto 2017 | 10h40
SÃO PAULO – Novos medicamentos para o tratamento contra o vírus HIV, Alzheimer e doenças como sífilis e gonorreia foram incluídos na lista dos medicamentos essenciais disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) deste ano conta com 869 itens ante 842 da lista de 2014.
Para pacientes que tratam a infecção pelo HIV, o SUS vai oferecer o dolutegravir, remédio considerado mais eficaz e com menos efeitos colaterais, de acordo com a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).
Os medicamentos fosamprenavir e didanosina foram excluídos da lista para substituição por opções "com melhor perfil de eficácia, segurança e comodidade posológica", segundo o ministério.
Opção para o tratamento de pacientes com demência leve e moderadamente grave do Alzheimer, que chegou a ser analisada em consulta pública no ano passado, a rivastigmina adesivo transdérmico também foi incorporada.
De acordo com o ministério, a versão tem potencial para aumentar a adesão ao tratamento farmacológico para a doença. A Conitec diz que a apresentação em forma de adesivo "diminui os desconfortos gastrointestinais provocados pelo medicamento".
Também foi acrescentada a ceftriaxona para tratamento de sífilis e gonorreia resistentes ao antibiótico ciprofloxacina.
Mudança. A Rename ainda traz a informação de que o Ministério da Saúde vai passar a adquirir os medicamentos para toxoplasmose, doença infecciosa que pode ser transmitida pelas fezes dos gatos.
Atualmente, os medicamentos medicamentos pirimetamina, sulfadiazina e espiramicina são ofertados pelos municípios.
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