Alimentos mais caros pressionam inflação ao consumidor em janeiro

Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) avançou 0,79% em janeiro, o que representa desaceleração em relação ao aumento de 0,90% registrado em dezembro passado
Por Estadão Conteúdo 16 de Janeiro de 2018 às 08:47

| Agência de notícias do Grupo Estado

Os dados, divulgados nesta terça-feira (16/01), são da Fundação Getulio Vargas (FGV).

No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de janeiro, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 1,06% no mês, ante uma elevação de 1,22% em dezembro.

Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram crescimento de 0,36%, após alta de 0,29% em dezembro. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve aumento de 0,08% em janeiro, depois de um avanço de 0,30% no mês anterior.

O IGP-10 acumulou um aumento de 0,79% no ano. A taxa em 12 meses ficou negativa em 0,51%. O período de coleta de preços para o indicador de janeiro foi do dia 11 de dezembro a 10 deste mês. O IGP-DI, que apurou preços do dia 1º a 31 do mês passado, subiu 0,74%.

Os alimentos ficaram mais caros no varejo, pressionando a inflação ao consumidor no Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de janeiro.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) teve elevação de 0,36% em janeiro, após um avanço de 0,29% em dezembro.

Cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação maiores, com destaque para o grupo Alimentação, que passou de uma queda de 0,16% em dezembro para aumento de 0,66% em janeiro, sob influência de itens como hortaliças e legumes, que saiu de -3,90% para 5,78% no período.

Os demais acréscimos ocorreram em Transportes (de 0,68% para 0,85%), Comunicação (de -0,22% para 0,20%), Despesas Diversas (de 0,13% para 0,19%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,36% para 0,41%).

Houve impacto dos itens tarifa de ônibus urbano (de -1,53% para 0,59%), tarifa de telefone residencial (de -2,87% para 0,01%), alimentos para animais domésticos (de 0,14% para 2,50%) e protetores para a pele (de -2,95% para -1,10%), respectivamente.

Na direção oposta, as taxas foram menores nos grupos Habitação (de 0,38% para -0,23%), Vestuário (de 0,44% para -0,27%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,74% para 0,65%), com contribuição dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 1,16% para -2,46%), roupas (de 0,38% para -0,50%) e passagem aérea (de 13,54% para -6,30%).

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