Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos do LIDE vai premiar empresas de destaque no setor da alimentação

Evento reunirá mais de 200 lideranças políticas e empresariais da cadeia de alimentos, em Goiânia, e entregará o Prêmio LIDE para companhias do setor alimentício

O LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, que tem como chairman o ex-Ministro da Indústria e Comércio Exterior Luiz Fernando Furlan, e o LIDE Agronegócios, liderado pelo ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, realizam em Goiânia (GO) o 5º Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos, no dia 09 de junho.

Durante o encontro, será entregue o Prêmio LIDE da Indústria de Alimentos, edição 2017, para empresas de destaque no campo da alimentação. Serão premiadas companhias em quatro categorias: Desenvolvimento de Canais de Distribuição; Eficiência em Comunicação e Marketing; Inovação e Tecnologia em Produtos e Indústria Exportadora.

Nesta edição, o Fórum focará aspectos ligados à internacionalização, alta qualidade, inovação e agregação de valores aos produtos brasileiros e os desafios do Brasil. Na abertura, são esperados o governador de Goiás, Marconi Perillo, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA), Edmundo Klotz, e André Rocha, presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (SIFAEG) e presidente do LIDE Goiás.

Massa de panqueca pronta faz sucesso na APAS 2017

23 de maio de 2017 às 09:51

Empresa catarinense Panquex, do Sul do Estado, se destaca no APAS SHOW 2017; evento possibilitou o contato com novos clientes

Com apenas nove meses no mercado, a Panquex já é encontrada em grandes redes de supermercados do Sul e Sudeste.

Uma massa de panqueca pronta, embalada em formato de bisnaga e com fórmula saudável chamou a atenção dos visitantes que passaram neste mês de maio pelos corredores da Apas Show 2017, a maior feira supermercadista do país, realizada em São Paulo.

A empresa catarinense Panquex apresentou a versão de massa “Proteica”, uma novidade no mercado para satisfazer um público exigente, que deseja praticidade sem abrir mão da saúde e do bem-estar.

Nos quatro dias de evento, mais de 9 mil panquecas foram servidas no estande aos participantes. De acordo com o diretor de Marketing da Panquex, Luiz Marca, a aceitação ao produto foi excelente, mostrando que o mercado busca produtos inovadores que estejam alinhados com a nova percepção do consumidor. “A praticidade não pode ser a qualquer custo. O consumidor quer rapidez, mas sem descuidar da saúde”, aponta.

Com apenas nove meses no mercado, a Panquex já é encontrada em grandes redes de supermercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, além de Santa Catarina, nas versões “Tradicional” e “Integral”. Agora, a massa “Proteica” também passará a ser comercializada. Distribuidores atacadistas e varejistas, como Sam’s Club, Angeloni, Bistek e Imperatriz, são alguns dos pontos que, desde o início, apostaram no sucesso do produto.

“A feira foi uma grande vitrine. Encontramos por aqui muitos dos nossos clientes. Isso é positivo, porque somos uma empresa jovem, mostrando que está estruturada para levar seus produtos e sua comunicação ao mercado nacional”, destacou Marca, acrescentando que na próxima edição da feira a empresa terá um estande ainda maior.

O evento também possibilitou o contato com novos clientes. “Em quatro dias, conseguimos nos aproximar de redes grandes, médias e pequenas de todo país; um trabalho que levaria até dois anos para fazermos sem ser na feira”, ressalta, acrescentando que dessa relação deverão surgir novos canais de distribuição. “Também encontramos na Apas parceiros logísticos de insumos e serviços, que poderão nos atender futuramente”, concluiu o diretor.

Como ninguém pensou nisso antes?

No estande da Panquex na Apas, a pergunta mais ouvida era: como ninguém pensou nisso antes? Apesar de lisonjeada, a sócia-fundadora da Panquex, Jaiane Costa, ressalta que industrializar um produto não é assim tão fácil, por mais que a receita aparentemente seja simples. Segundo ela, foram dois anos de estudo de viabilidade e estruturação, com a contratação de engenheiros de alimentos, que desenvolveram as fórmulas após minucioso estudo técnico. “Investimos em pesquisa de mercado, engenharia alimentícia e de automação até que a marca chegasse às prateleiras do país”, relembra.

De acordo com a diretora, o objetivo é levar ao consumidor – tanto final como de food servisse – um produto que facilite o seu dia-a-dia, bastando ser colocado na frigideira e recheá-lo. Segundo ela, o Brasil é o terceiro maior consumidor de massas do mundo, atrás somente de Itália e Estados Unidos.

De acordo com Jaiane, sua mãe trabalhou como chefe de restaurante por mais de 20 anos, e sempre contava que os seus assistentes não gostavam de fazer a massa das panquecas na hora. “Eles preferiam trabalhar com a massa já pronta pela minha mãe, para evitar trabalho e sujeira”, relembra a sócia-diretora com descontração.

Fábrica de doce de leite em Limoeiro de Anadia é interditada em fiscalização

Empresa diz que está em processo de regularização no Ministério da Agricultura
23/05/2017 14:23

Ascom / MPE-AL

Uma indústria de alimentos, localizada no município de Limoeiro de Anadia, no Agreste alagoano, teve parte de suas atividades interditadas, nesta terça-feira  (23), durante os trabalhos da Fiscalização Preventiva Integrada do Rio São Francisco  (FPI). O setor que produzia doces de leite não possui registro no Ministério da Agricultura, uma exigência legal para empresas que vendem produtos para outros estados.

A Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) lavrou um auto de infração porque a indústria fabricava os doces de leite sem autorização daquele órgão federal e também fez a interdição dessa linha de produção específica, que ficará sem funcionar até que o Ministério da Agricultura dê a devida permissão.

A Adeal também apreendeu todos os produtos derivados do leite que já estavam prontos para a venda. Apenas foi recolhido o que estava sem o registro obrigatório.

Licença ambiental

O Instituto de Meio Ambiente de Alagoas (IMA) expediu notificação para que o proprietário comprove se está cumprindo todas as condicionantes previstas na licença ambiental já concedida à empresa. Dentre elas, o certificado de destinação final dos resíduos comuns, perigosos e das cinzas. Ele terá prazo de cinco dias para comprová-las.

Porém, o IMA fez uma interdição na área de ampliação da empresa, que também tinha que ter a autorização do Instituto.

O IMA também lavrou dois autos de infração porque encontrou outras irregularidades. Mais de 200m3 de madeira estavam na empresa. A lenha, que seria utilizada nas caldeiras da fábrica, foi apreendida. Também foi detectado um lançamento de resíduos sólidos, líquidos e de substâncias oleosas em desacordo com as exigências estabelecidas em lei.

O dono da empresa explicou que, em 2016, protocolou no Ministério da Agricultura o pedido de regularização do setor de doces de leite da fábrica. Entretanto, a autorização ainda não foi emitida.

Fonte: Ascom / MPE-AL

Nova Zelândia: brasileiros conhecem cooperativa líder na exportação mundial de laticínios, destaca Ocepar

Nova Zelândia

A Fonterra, maior cooperativa de produtores de leite, maior exportadora de laticínios do mundo e uma das maiores empresas da Nova Zelândia, com atuação em mais de 140 países e mais de 10.500 associados, foi o local visitado, nesta terça-feira (23), pela quinta turma do Programa Internacional de Formação de Executivos e Líderes Cooperativistas da Ocepar que está em missão de estudos pela Oceania.

Localizada – A cooperativa está instalada em Aukland, maior cidade da Nova Zelândia e principal centro financeiro e econômico daquele país. Com uma população estimada em 1.413.700 habitantes, detém cerca de 31% da população da Nova Zelândia. Fundada em 1840, foi a capital da Nova Zelândia até 1865.

Recepção – Na Fonterra, o grupo foi recebido pela gerente de relações exteriores, Joe Fan, pelo gerente de qualidade e segurança alimentar, Mike Heddley, e pela relações públicas, Lauren Borgas. A cooperativa é responsável por 25% das exportações da Nova Zelândia e obteve, em 2016, de mais de $Nzd 8 bilhões (dólares neozelandeses) para as propriedades e comunidades rurais. Dois terços do leite processado pela Fonterra vêm de fora da Nova Zelândia em outras plantas industriais. O volume de vendas cresceu 4% em 2016, representando 23,7 bilhões de litros de leite. No ano passado as receitas atingiram $Nzd 17,2 bilhões, queda de 9% em relação ao exercício anterior. Ainda assim, alcançaram resultado positivo de $Nzd 834 milhões.

Operação – No Brasil, a Fonterra opera por meio de uma joint venture com a Nestlé, sendo que três bilhões de litros de leite são coletados e processados anualmente pela DPA (Dairy Partners Americas), com sede em Garanhuns (PE) e Araras (SP). A cooperativas possui quatro plataformas de negócios bem definidas que se dividem em Recursos nas Fazendas (englobando leite, sistemas, tratamento de dados e equipamento de tecnologias); Produtos alimentícios (queijos, iogurtes, produtos lácteos em geral); Ingredientes (matérias-primas para as grandes indústrias como para a fabricação de chocolates, derivados, sobremesas, panificação, etc) e Fórmulas (leites infantis, principalmente para o mercado asiático).

Valor pago ao produtor – A Cooperativa Fonterra repassa ao produtor em média $Nzd 6,10 por quilo sólido de produto (gordura + proteína). O preço é fixado para o ano todo, independente da estação. A capitalização está diretamente ligada ao uso da sua estrutura. Assim, para cada quilo de sólido produzido, o cooperado deve integralizar uma ação, que custa $Nzd 5,00, ou seja, a capitalização de um produtor na cooperativa representa quase o mesmo valor da produção de um ano, mas este valor por ser parcelado em seis anos.

Hamilton – Antes de visitar a Fonterra, os cooperativistas brasileiros estiveram na cidade de Hamilton, que é a quarta maior área urbana da Nova Zelândia e a sétima maior cidade do país, com aproximadamente 185.000 habitantes. Está situada na região de Waikato, na Ilha Norte, cerca de 130 km ao sul de Auckland.

Melhoria genética – A reunião aconteceu na sede da cooperativa LIC-Livestock Improvement, que existe há mais de cem anos, trabalha com melhoria genética e atende a 80% do mercado da Nova Zelândia em desenvolvimento genético. O faturamento anual da cooperativa chega aos US$ 160 milhões e o anfitrião foi o gerente de Desenvolvimento de Negócios para América Latina, Barry Allison, que morou por três anos em Minas Gerais, realizando pesquisa sobre reprodução de gado leiteiro no estado brasileiro.

Objetivo – A LIC tem por objetivo o melhoramento genético integrado à indústria leiteira da Nova Zelândia. O rebanhona Nova Zelândia é composto por 4,92 milhões de vacas em lactação, divididas em 11.927 propriedades, gerando um rebanho médio de 413 vacas por propriedade. O tamanho médio das propriedades é de 144 hectares e 85% da alimentação vem do pasto ou silagem produzida na própria fazenda.

Animais – A cooperativa conta com mil touros, mas usam 100 para coleta periódica de sêmen. Ela conta com uma área de 260 hectares divididos em duas propriedades.

Sazonalidade – A Nova Zelândia tem uma característica de sazonalidade de produção de leite, devido ao crescimento dos pastos, que é a principal fonte de alimentação dos animais. As vacas têm os ciclos reprodutivos controlados ao mesmo tempo e, portanto, a lactação tem picos bem definidos e estação de baixa produção. Este fato faz com que a demanda por inseminação artificial aconteça numa janela de tempo bem reduzida e em aproximadamente 6 semanas é feita a inseminação em 75% do rebanho neozelandês.

Rebanho – O rebanho é composto em sua maioria por gado do cruzamento das raças Jersey e Holandês, restando um percentual pequeno para as outras raças. Segundo Barry, a cooperativa trabalha com animais menores devido ao menor consumo de alimento. Mesmo assim, as produtividades são altas. Outra curiosidade da atividade leiteira do País é que os produtores não focam na quantidade de litros de leite, mas, sim, na quantidade de sólidos do leite, ou seja, no peso de gordura e proteína extraídas, já que os pecuaristas são remunerados por esses produtos.

Inseminações – Em média, são realizadas 1,3 inseminações por vaca a um custo que gira em torno de R$ 50,00, considerando o material genético e o serviço do profissional. A LIC vende o sêmen somente com a inseminação. Para tanto, conta com 800 funcionários em tempo integral e, no período de inseminação, com 1.700 temporários. No entendimento da cooperativa, a vaca moderna precisa converter alimentos de forma eficiente, viver mais tempo e ser capaz de entrar em prenhez rapidamente. Em média, o intervalo entre partos de uma vaca na nova Zelândia é de 370 dias.

Programa – A cooperativa é responsável pelo programa de melhoramento genético na Nova Zelândia e já possui informações individualizadas de 3.186.000 de vacas (70,4% rebanho). São selecionadas 750 vacas por ano para potenciais genitoras de touros reprodutores. Nascem, em média, 300 machos por ano, cujos sêmen é testado em 100 mil vacas e, ao final de 3 a 5 anos, são escolhidos 12 touros. Entre as vantagens competitivas da Genetica LIC estão: vacas saudáveis e férteis; animais de menor porte, com maior facilidade para se locomover e pastar; leite com alto percentual de gordura e proteína; adaptabilidade a diferentes sistemas de produção; alta fertilidade e excelente longevidade (média 5 – 6 lactações).

Propriedade – Para finalizar a visita, o grupo teve a oportunidade de observar uma das propriedades da LIC e os touros usados na coleta de sêmen.

Roteiro – O grupo continua na Nova Zelândia até sexta-feira (26). Fazem parte da quinta turma, representantes de cooperativas paranaenses dos ramos agropecuário e de crédito, do Sebrae, além da gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella, do coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PR, João Gogola Neto, do coordenador técnico do Sescoop/PR, Devair Mem. Antes da viagem à Oceania, o grupo participou de módulos sobre o cooperativismo brasileiro e paranaense, e teve a oportunidade de visitar cooperativas e entidades de representação na Argentina, Itália, Alemanha, Holanda, Estados Unidos e Canadá. O Programa Internacional de Formação de Executivos e Líderes é uma iniciativa do Sistema Ocepar que conta com a parceria do Sebrae/PR e visa proporcionar uma visão internacional de negócios, além de estabelecer troca de experiências com o cooperativismo de outras partes do mundo.

Fonte: Sistema Ocepar

Lindt lança linha premium Piemonte no Brasil

Marca lança edição limitada no Brasil, com chocolates e creme de avelã
Por Guilherme Dearo
23 maio 2017, 12h46

São Paulo – Para os fãs de chocolate, uma grande novidade da Lindt.

A marca acaba de lançar globalmente, inclusive no Brasil, o seu mais novo chocolate, Piemonte.

A nova linha é considerada a linha mais “premium” da marca atualmente.

O chocolate de gianduia vem com avelãs inteiras, todas vindas da região de Piemonte, na Itália.

A Lindt lança no Brasil caixa de 330g, barra de 33g, embalagem de 200g e também bombons em embalagens de 150g.

Outra novidade será o creme de cacau com avelã, sendo 40% da composição do creme o avelã.

Em edição limitada, a linha Piemonte fica disponível no mercado brasileiro, inicialmente, até 30 de maio. Poderá haver novas datas de comercialização.

É possível encontrar os produtos em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba.

Confira:

Chocolate da linha Piemonte: lançamento da Lindt no Brasil (Lindt/Divulgação)

Chocolate da linha Piemonte: lançamento da Lindt no Brasil (Lindt/Divulgação)

Chocolate da linha Piemonte: lançamento da Lindt no Brasil (Lindt/Divulgação)

Creme de cacau e avelã da Lindt: lançamento no Brasil (Lindt/Divulgação)

Indústrias Coamo recebem certificação FSSC 22000

23/05/2017 às 22:00 – Atualizado em 23/05/2017 às 08:36 – por Da Assessoria

Com a crescente demanda mundial pelo controle da segurança alimentar e uma vida mais saudável, a população tem buscado, cada vez mais, a garantia e a confiança nos produtos a serem consumidos. Com essa visão, a Coamo iniciou em 2014, a implantação do sistema para certificação da norma FSSC 22000 – Food Safety System Certification – nas suas Indústrias de Refino, Hidrogenação, Interesterificação de Óleos e Indústria de Margarinas no parque industrial da cooperativa em Campo Mourão, Centro-Oeste do Paraná.

A FSSC 22000 é uma norma internacional que trata dos requisitos de segurança de alimentos, que surgiu como uma evolução da ISO 22000, representando uma abordagem abrangente para a gestão de riscos voltada à segurança dos alimentos em toda a cadeia de fornecimento.

Dessa forma, a Coamo foi certificada por uma empresa com reconhecimento internacional, a DNV.GL Det Norske Veritas (Noruega) and Germanischer Lloyd (Alemanha). Segundo o superintendente Industrial da Coamo Divaldo Correa, para esse processo de certificação, a cooperativa realizou uma série de ações. “Investimos na capacitação dos colaboradores e áreas de apoio para aperfeiçoar um trabalho que a Coamo já vinha realizando, porém se adequando a critérios internacionais de segurança alimentar”.

Correa acrescenta que “foram reavaliados os padrões de controle de riscos à segurança de alimentos em toda a cadeia de fornecimento, criação de sistema de homologação e avaliação de fornecedores, implementação do food defense e controle de alergênicos, estudo estatístico para validação das medidas de controle bem como a revisão geral de todo o sistema de Gestão da Qualidade, para que houvesse uma evolução em todo o trabalho".

O superintendente Comercial da Coamo Alcir José Goldoni destaca que todos os produtos e alimentos comercializados pela Coamo têm a marca da confiança, pois são produzidos por uma cooperativa séria e comprometida. “Essa certificação vem para atestar todos os padrões de qualidade que já realizamos”.

Goldoni também salienta que a preocupação da Coamo é evoluir anualmente em processos de segurança alimentar. “Somos comprometidos com a qualidade desde a escolha da semente, produzida por nossos cooperados que são os donos da Coamo, até a entrega do produto final. Assim, a partir de agora, todos os processos estão certificados, o que nos credencia para comercializar com grandes indústrias do mercado internacional”, afirma.

Para o presidente da Coamo José Aroldo Gallassini, essa certificação é mais um benefício para clientes, consumidores e cooperados da cooperativa. “Trata-se de uma norma exigida mundialmente e que representa um avanço para nós, abrindo mercados e trazendo mais segurança e confiança para quem compra e consome os produtos da Coamo. Agora, vamos trabalhar para manter a FSSC 22000, pois todo ano é realizada auditoria para validar essa certificação. Diante disso, a Coamo dispenderá todos esforços para que anualmente sua certificação seja renovada”.

Fórum Fispal debate temas como Indústria 4.0, rotulagem de alimentos e legislação de alergênicos

23/05/2017 – Terça-Feira

Maior feira do setor receberá gestores de grandes empresas como Nissin, Bauduco, Bunge, Nestlé, Coca-Cola, entre outras

O Fórum Fispal Tecnologia, maior encontro de desenvolvimento e atualização da Indústria de Alimentos e Bebidas, receberá grandes profissionais do segmento em palestras, debates e apresentações de cases de sucesso. Já estão confirmadas as presenças de representantes da Nissin, Bauducco, Bunge, Nestlé, Cargill, Itambé, Ducoco, KraftHeinz, Coca-Cola e Aurora, entre outras, que debaterão sobre temas como melhorias na gestão industrial, sustentabilidade, aumento de produtividade, redução de perdas e outros assuntos pertinentes ao setor.

Assuntos que ganharam destaque nos últimos dias na mídia nacional também terão espaço durante o evento como, por exemplo, a Indústria 4.0, que teve, nessa semana, anunciado pelo governo federal, a criação de um grupo interministerial encarregado de propor em até 150 dias uma estratégia brasileira para a manufatura avançada. Além de rotulagem dos alimentos e alergênicos, que ganhou a atenção após a Anvisa rever sua decisão de retirar de rótulos e embalagens a identificação dos óleos de soja refinados como derivados de alergênicos.

O Fórum ocorrerá paralelamente à 33ª edição da Fispal Tecnologia – Feira Internacional de Tecnologia para a Indústria de Alimentos e Bebidas – nos dias 27 e 28 de junho. A mostra é uma realização da Informa Exhibitions e acontece entre os dias 27 e 30 de junho de 2017, das 13h às 20h, no São Paulo Expo, em São Paulo.

A plenária de abertura do Fórum terá a coordenação técnica do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL). Na ocasião, Luis Madi, Diretor Geral da entidade apresentará a palestra A Importância dos Alimentos Processados para a Sociedade Brasileira: Principais desafios e oportunidades de inovações juntamente com Marco Basso, CEO da Informa Exhibitions. O Coordenador Técnico da Plataforma de Inovação Tecnológica do ITAL, Raul Amaral, abordará A confiança do consumidor nos alimentos e bebidas no Brasil. Ao final da plenária, os participantes farão o lançamento da publicação “Brasil Processed Food 2020”.

De acordo com Luis Madi, o Fórum Fispal Tecnologia é extremamente importante porque traz conteúdo técnico complementar à exposição da feira. “Os participantes interagem, trocam conhecimento e experiências. Isso é fundamental para preparar os profissionais do setor, que tem um potencial de desenvolvimento enorme e muitos nichos para expandir e criar. Além disso, é uma forma de iniciar o processo de melhoria na comunicação com o consumidor final. A feira traz essa possibilidade de sinergia e comunicação entre os players”, comenta.

Entre os palestrantes, o Fórum Fispal Tecnologia contará com a presença de Homero F Guercia, Diretor Industrial da Brasil Kirin; Salvador Marinho, Diretor de Fábrica da Tetra Pak; Fausto Padrão Junior, Gerente de Engenharia da Coca-Cola – Andina; Renato Accessor, Diretor Industrial da KraftHeinz; entre outros.

Indústria 4.0

O segundo dia de Fórum, 28 de junho, será parcialmente dedicado ao tema Indústria 4.0. Especialistas e fornecedores debaterão sobre a Indústria de Alimentos e Bebidas a caminho da Indústria 4.0, Internet das Coisas, planejamento de implementação e como as empresas devem se planejar para a automatização total.

A Indústria 4.0 também ganha destaque na edição de 2017 da Fispal Tecnologia com a presença, pela primeira vez no Brasil, do demonstrador de Manufatura Avançada para a Indústria de Alimentos e Bebidas. O visitante terá a experiência de visualizar uma linha de produção que vai resultar em um produto personalizável, demonstrando as tecnologias que serão aplicadas aos processos produtivos no ambiente da “Indústria 4.0”.

Mais informações sobre a Fispal Tecnologia…

Fonte: SD&Press Consultoria

Nestlé investe R$ 20 mi em centro que analisa qualidade alimentar

A empresa espera aumentar em 20% a capacidade de realizar análises científicas em seu Centro de Tecnologia e Qualidade
Por Marina Demartini
23 maio 2017, 17h35

São Paulo – A Nestlé quer que o leite chegue mais fresco à mesa do consumidor brasileiro. Para isso, a empresa investiu 20,2 milhões de reais em seu Centro de Tecnologia e Qualidade (NQAC), que ganhará uma nova sede em Araras, interior de São Paulo, onde já estão instaladas fábricas da companhia e da DPA (joint-venture entre Nestlé e Fonterra, uma empresa responsável por cerca de 30% das exportações mundiais de lácteos).

“Com a proximidade das fábricas com o nosso centro, esperamos tornar todo o processo de análise de nossos produtos mais ágil para que eles cheguem mais rápido aos clientes”, explica Frede Politi, diretor do NQAC Brasil, em entrevista a EXAME.com. Segundo Politi, o processo de entrega do leite, por exemplo, demora de cinco a sete dias, desde a coleta até a comercialização. “Leite é igual criança quando chora, não dá para esperar.”

Cerca de 500 testes são feitos em cada produto antes de chegar às prateleiras dos supermercados, segundo a Nestlé. No caso do leite, os primeiros exames são feitos já na retirada do líquido da vaca. Depois, todos os itens são enviados ao centro para passar por mais uma série de testes.

Com a nova unidade em Araras, a empresa espera realizar exames específicos, como a identificação e quantificação de organismos geneticamente modificados em alimentos. “O NQAC é um dos únicos locais do Brasil que possui maquinário capaz de realizar análises genéticas”, conta o diretor.

Esse tipo de exame é necessário, pois uma mudança no DNA do alimento pode trazer efeitos indesejados aos consumidores, como alergias e infecções. Recentemente, uma análise de DNA feita com o frango usado pela rede Subway revelou que a ave dentro dos sanduíches da cadeia de fast food contém menos de 50% do DNA do animal.

Além da análise genética, o NQAC faz testes microbiológicos e físico-químicos. Os profissionais também usam espectrometria de massas, uma tecnologia que possibilita a detecção de mais de 600 compostos de pesticidas e drogas veterinárias. Tal técnica garante o cumprimento dos requisitos legais das matérias-primas usadas na preparação de produtos.

Aproximadamente 200 mil análises microbiológicas físico-químicas são realizadas todo ano no Centro de Tecnologia da Nestlé, em parceria com laboratórios de qualidade instalados em todas as 31 fábricas da empresa no país, segundo a empresa. “Todos os produtos vendidos no país e os que são exportados precisam passar pelo centro”, explica Politi.

Atualmente, o NQAC também presta serviços para países como Colômbia, Argentina, Peru, México, Chile e Venezuela. Devido ao investimento, a empresa espera aumentar em 20% a capacidade de realizar análises no centro. “Queremos tornar o mercado brasileiro mais competitivo”, diz Politi. “Nos dias atuais, esse investimento reforça a nossa preocupação com a qualidade de nossos produtos e mostra como a Nestlé confia no país.”

O Centro de Tecnologia e Qualidade começou a funcionar no final da década de 60 em São Paulo. Hoje, há mais de 45 profissionais de diversas áreas, como biologia, química, engenharia e física, trabalhando no local – sendo que 50% desses funcionários são mulheres.

O diretor espera que a proximidade geográfica do centro com universidades, como a Universidade Estadual Paulista (UNESP), ajude a empresa a conseguir mão de obra qualificada para a realização de mais pesquisas. Segundo ele, o objetivo do investimento vai além do lucro. “O que queremos é desenvolver e implementar novas metodologias analíticas para assegurar a qualidade de nossos serviços.”

Betânia aplica R$ 25 mi em fábrica de Morada Nova

Investimento permitirá que a empresa dobre a fabricação mensal de iogurte e contrate mais 60 funcionários

A Betânia conta com cinco plantas industriais nos estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Sergipe, gerando 1.800 empregos diretos

Marca líder na venda de leite longa vida na região Nordeste e há 47 anos atuando no mercado, a Betânia investirá R$ 25 milhões em sua fábrica de laticínios no município cearense de Morada Nova, na região do Jaguaribe. A partir do aporte financeiro, a unidade terá a capacidade de produção de iogurtes duplicada para cinco mil toneladas mensais, sendo necessário contratar mais 60 funcionários.

"Hoje, nós estamos presentes em mais de 20 mil pontos de venda. Para este ano, queremos consolidar a distribuição dos produtos e ampliar nossa presença na gôndola. Seguimos investindo em produção e aperfeiçoamento dos nossos produtos e, ainda nesse primeiro semestre, lançaremos no mercado nossos iogurtes com nova fórmula e embalagens", afirma o presidente da Betânia, Bruno Girão.

Com cinco plantas industriais nos estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Sergipe, Girão destaca que a Betânia tem auxiliado no processo de desenvolvimento dessas regiões. De acordo com ele, a empresa mobiliza 3,5 mil fazendeiros em cerca de 300 municípios, com uma produção de 630 mil litros de leite por dia.

Fabricação

"Além disso, contamos com 1.800 funcionários diretos e mais de 20 mil estabelecimentos comerciais envolvidos", acrescenta, informando que cerca de 60% da produção de leite da empresa vêm de fazendas cearenses. Toda essa estrutura movimenta uma enorme cadeia de serviços.

Diariamente, a Betânia processa 1.700 pedidos e entrega mais de 700 toneladas nos pontos de venda. Da produção nas fazendas, o leite produzido cruza estradas, passa por diferentes processos da indústria para chegar aos supermercados. São 200 veículos entregando e abastecendo as filiais todos os dias, movimentando a economia de diversos municípios nordestinos.

Além das unidades cinco unidades industriais, a Betânia também dispõe de oito centros de distribuição. A linha de produtos da companhia inclui: leites pasteurizados; leites longa vida; bebidas lácteas; iogurtes; queijos; requeijões; doce de leite; leite em pó; creme de leite; e leite condensado. São mais de oitenta produtos e cinco marcas: Betânia, Lebom, Jaguaribe, Cilpe e Latimilk.

Logística compartilhada

A Betânia faz parte do grupo CBL Alimentos, que recentemente montou sistema de logística compartilhada por meio de projeto piloto da Associação ECR Brasil (Resposta Eficiente ao Consumidor) e apoio da consultoria em Supply Chain Diagma. O projeto de mutualização logística com parceiros regionais chega a reduzir em até 30% as tarifas de frete e à metade o tempo para distribuição dos produtos. Ao final de 12 meses do projeto piloto, os parceiros envolvidos chegaram a uma economia de R$ 560 mil.

Superintendente de Planejamento de Vendas e Operações e Logística na CBL, Antonio Rodrigues aponta que os principais desafios do novo sistema ainda são a cultura de pouca confiança entre os parceiros para compartilhamento de dados e a ausência de dados institucionais das próprias empresas, sendo o grande desafio transformar esse projeto piloto em um processo contínuo.

O mercado global de cerveja continua a surpreender

22 de maio de 2017

Drinktec2017 é o evento número um para a indústria de cerveja

Cerca de 44% dos visitantes da última edição da drinktec vieram do negócio de cerveja. O que mostra que a drinktec 2017, a feira mundial para a indústria de bebidas e alimentos líquidos, continua a ser o mais importante evento internacional para o setor cervejeiro. Entre 11 e 15 de setembro deste ano, todos os envolvidos na produção de cerveja estarão reunidos no centro de exposições Messe München: grandes e pequenas cervejarias, produtores locais e regionais, cervejarias artesanais, microcervejeiros e cervejeiros amadores. E aqui eles vão encontrar tudo o que precisam para produzir uma cerveja excelente.

Atualmente, a sede global de cerveja está diminuindo. Pela primeira vez, cervejeiros em todo o mundo viram o mercado cair em dois anos sucessivos – em 2014, 0,5%, e em 2015, 1,5%. As principais razões para isso são as difíceis condições econômicas gerais e a crescente instabilidade política. Mas, o mercado mundial de cerveja está agora, fortemente consolidado. De acordo com o Statista, os cinco maiores grupos cervejeiros representaram pouco mais da metade de todas as vendas de cerveja, um mercado de 1,93 bilhões de hectolitros. Vai tornar-se ainda mais importante para cada cervejaria ser capaz de produzir de forma eficiente e flexível. Para isso, elas precisam da tecnologia certa, processos de fabricação que economizam energia, além de investimento contínuo no negócio.

Drinktec: soluções para grandes e pequenas cervejarias

Para o setor de cerveja, a drinktec 2017 oferece tudo o que é necessário para a produção e comercialização de cerveja. Soluções sob medida podem ser encontradas tanto para cervejeiros amadores quanto para cervejarias artesanais, bem como empresas de propriedade familiar e cervejarias em grande escala. Em geral, cerca de 80% dos expositores oferecem soluções e tecnologia para o mundo da cerveja.

Os expositores irão apresentar a tecnologia específica do processo da cerveja da cervejaria, da filtração até o equipamento analítico necessário no Hall B2. As matérias-primas e os fornecedores do lúpulo estarão no Hall B1 e os fornecedores de restaurantes e catering, assim como os sistemas da dispensing estarão Hall A1.

Existe uma nova seção denominada Familiar e Artesanal no Hall C1, onde pequenos fabricantes de cerveja amadores poderão encontrar o equipamento certo para a sua produção. A drinktec está, portanto, reagindo a uma tendência que está ganhando terreno na Alemanha. Hoje, estima-se que existam 17 mil cervejeiras amadoras na Alemanha, e a fronteira entre a produção para consumo doméstico e a atividade comercial, não é clara.

A exposição adjacente denominada drinktec@SIMEI nos Halls C1 e C2, onde maquinários, tecnologia e equipamentos para produção e processamento de vinho estarão em exibição, também será um atrativo a parte para cervejarias artesanais, que ocasionalmente gostam de envasar suas cervejas especiais em garrafas de vinho finas e grandes.

Cerveja artesanal – uma história de sucesso

Claro, que na indústria cervejeira, nem tudo é medido em termos de tamanho. Pequenas e médias cervejarias são geralmente bem colocadas para encontrar seu nicho e para preenchê-lo. A onda cada vez mais forte da cerveja artesanal está avançando em quase todos os continentes. Na Europa, na Ásia e na Austrália, muitas pequenas cervejarias estão começando.

Nos Estados Unidos, a “terra-mãe” do movimento artesanal, o mercado aumentou em quase 13% (em vendas) e 16% (em receita) em 2015, de acordo com a Brewers Association, um mercado global que estava estagnado. Estas cervejarias pequenas representam agora mais de 12% do segundo maior mercado mundial de cerveja.

Graças à cerveja artesanal, um novo dinamismo está sendo injetado nos mercados de lúpulo em todo o mundo, que sofreram anos de paralisação. Anos atrás, os produtores norte-americanos de lúpulo começaram a cultivar novas variedades e os cervejeiros artesanais experimentaram diferentes nuances de sabor. Agora, outras regiões estão seguindo o exemplo. Por exemplo, a região de Hallertau, na Baviera, está produzindo novas variedades alemãs, com nuances altamente aromáticas.

Fonte: Assessoria de imprensa da drinktec