REGINA lança mussarela e queijo prato fatiados em bandejas

Sexta, 08 Dezembro 2017 16:28 Escrito por Silmara Vilela
Disponíveis nas versões light e tradicional, produtos apresentam mais praticidade e higiene para o consumo

A empresa centenária, Barbosa & Marques, fabricante dos produtos Regina, acrescenta ao seu portfólio duas opções de queijos fatiados: mussarela e prato, nas versões tradicional e light. Disponíveis em bandejas, os itens podem ser utilizados para o preparo de lanches e receitas, oferecendo mais praticidade ao consumidor. Cada embalagem contém em média 160g.

A marca apostou nos queijos mais populares do país, como a Mussarela, que é versátil e um dos queijos mais consumidos no Brasil, sendo utilizada em pizzas, massas, saladas e churrascos. Cada 30g do produto contém 97 kcal, enquanto a versão light, que é reduzida em 25% de gordura, apresenta 61 kcal.

O queijo Prato, fabricado em todas as regiões brasileiras, é muito comum em sanduíches, devido ao seu sabor marcante. Uma porção de 30g possui 112 kcal, já a light 92 kcal com menos 25% de gordura.

Os queijos fatiados REGINA apresentam maior durabilidade, pois durante o envase, é feita uma injeção de atmosfera modificada, garantindo mais segurança ao consumidor.

Os produtos de laticínios da marca REGINA podem ser encontrados nos principais supermercados do país. Outras informações pelo site http://site.regina.com.br/ ou facebook https://www.facebook.com/QueijosRegina. SAC: (33) 3277-9111

Fabricante de azeite retirado de mercados diz que foi cerceada em contraprova

Aline dos Santos

Uma das marcas de azeite retiradas de supermercados do Estado, a Malaguenza informa que o laudo apresentado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) provoca indignação e aponta que não teve direito à contraprova.

A nota da Olivenza Indústria de Alimentos Ltda , fabricante do azeite, foi enviada neste sábado (dia 9) ao Campo Grande News.

“Informamos que o laudo do azeite extravirgem da marca Olivenza – lote 16D18, apresentado pela ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, publicado em 31 de março de 2017, causa indignação, pois a empresa foi cerceada da contraprova, uma vez que no momento da abertura dos produtos para o ensaio estava rompida e violada amostra, impossibilitando a perícia”, diz a nota de esclarecimento.

A empresa ainda cita que está à disposição para análises necessárias dos órgãos competentes de avaliação dos produtos e que prima pela qualidade. “Conclui-se, portanto, que a Olivenza está isenta de qualquer irregularidade não resolvida, já que o ocorrido independe da mesma tornando-se injusta alegações desta natureza. Em todo caso, as providências necessárias estão sendo tomadas”.

O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) retirou 2.112 litros de azeite de oliva de quatro marcas com problemas em Mato Grosso do Sul. Amostras indicavam fraude ou erros na embalagem. Fiscalização abrangeu 64 marcas e 84 empresas em todo o país. Dados regionais foram encaminhados, nessa semana, à reportagem.

No Estado, lotes das marcas Malaguenza e Quinta da Boa Vista foram considerados não conformes por conter azeite não refinado ou lampante, além de outros óleos como de soja na composição. Isso é proibido pela legislação brasileira. Já Faizão Real e Figueira da Foz, junto com a Quinta da Boa Vista, acabaram apresentando erro de informação no rótulo.

Garoto® lança tabletes Baton® em três diferentes sabores

Terça, 05 Dezembro 2017 17:13 Escrito por Beatriz Cerny
As novidades complementam o portfólio de Baton® , trazendo um sabor exclusivo para a nova linha de Tabletes

A fabricante brasileira de chocolates Garoto® anuncia três lançamentos no portfólio de Baton® , marca de chocolates infantis líder nacional em vendas e distribuição. A partir de dezembro, chegarão às prateleiras os novos tabletes Baton® 96g: uma barra é equivalente a seis unidades de Baton® . A porção indicada para consumo das crianças é de até duas tirinhas do tablete.

A nova linha vem em três deliciosos sabores: ao leite, branco com recheio creme e ao leite com recheio creme. A versão do tablete branco com recheio creme é exclusiva para o formato tablete.

Os produtos são feitos com tecnologia de microaeração, que deixam o tablete muito mais cremoso. Além disso, acentua o sabor inconfundível e delicioso de Baton® , já conhecido pelos brasileiros.

Todos os sabores dos novos tabletes de Baton® chegam às principais redes varejistas do país na primeira semana de dezembro ao preço médio sugerido de R$ 4,99.

GAROTO: TRADIÇÃO BRASILEIRA EM CHOCOLATES

A Chocolates Garoto, localizada em Vila Velha (ES), é uma das 10 maiores fábricas de chocolates do mundo. A empresa conta hoje com um portfólio de aproximadamente 70 produtos. Dentre os produtos que fabrica estão caixas de bombons, Tabletes, Ovos de Páscoa, e chocolate para uso culinário como coberturas e pó solúvel, que podem ser encontrados em mais de 50 países. Seus maiores sucessos são a Caixa Amarela e os Tabletes Familiares com a marca Garoto; os chocolates Baton e Talento e o bombom Serenata de Amor. Também oferece versões em sorvetes e picolés de algumas das suas principais marcas.

Venda de cerveja no País para de cair

A estimativa é da CervBrasil (Associação Brasileira da Indústria da Cerveja)

Após apresentar queda de 2% no volume vendido no acumulado de janeiro a setembro, o mercado de cerveja espera fechar o ano com vendas estáveis em comparação a 2016. A estimativa da CervBrasil (Associação Brasileira da Indústria da Cerveja) é corroborada pelas cervejarias consultadas pelo Valor.

"No terceiro trimestre houve melhora e o quarto trimestre está mais forte que o terceiro", afirmou Paulo Petroni, diretor-executivo da CervBrasil. "Temos visto a melhora sequencial do mercado nos últimos trimestres. Conseguimos ver sinais de melhora no cenário macroeconômico. Confiamos em uma curva ascendente de resultados no Brasil", afirmou Ricardo Rittes, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Ambev. Nos primeiros nove meses do ano, a Ambev registrou uma queda de 1,1% no volume de vendas de cerveja no Brasil. A companhia não divulga previsão para o ano.

Eliana Cassandre, gerente de propaganda do Grupo Petrópolis , dono da Itaipava, também informou que espera para o mercado vendas estáveis no acumulado do ano. "Há uma leve tendência de crescimento no segundo semestre", afirmou Eliana. Para o Grupo Petrópolis, ela estima crescimento em torno de 1% nas vendas neste ano e incremento de 3% em 2018. "O crescimento em 2018 depende de dois fatores: a melhora da economia e uma estabilização no processo político", disse a executiva.

Já para Maurício Giamellaro, vice-presidente de vendas da Heineken Brasil, mesmo com a melhoria da performance no último trimestre de 2017, pode ser difícil recuperar a queda sofrida nos nove primeiros meses do ano. "Novembro e dezembro serão chave para efetivar a mudança de cenário, de queda para crescimento", disse o executivo. Para 2018, a Heineken estima que o consumo no país "será muito melhor para o segmento de cervejas", tanto nas vendas em supermercados quanto em bares e restaurantes.

Giamellaro ponderou que o segmento de cervejas premium e especiais segue com crescimento de dois dígitos em 2017, o que favoreceu o desempenho de marcas da companhia como Heineken, Eisenbahn e Baden Baden.

A espanhola Estrella Galicia, que tem como foco principal as cervejas premium, também viu vendas aquecidas em 2017, mesmo com o mercado em recessão, segundo Fabio Rodrigues, diretor geral da companhia no Brasil. "Para 2018, o segmento premium apresentará uma evolução, com a retomada do consumo", afirmou Rodrigues. A Estrella Galicia investe R$ 100 milhões na instalação de uma cervejaria em Poços de Caldas (MG). A fábrica terá capacidade para produzir 20 milhões de litros por ano e vai gerar 100 postos de trabalho diretos. Rodrigues disse que a fábrica deve entrar em operação no início de 2019.

A CervBrasil estima para o setor de cerveja um "pequeno crescimento" nas vendas de cerveja em 2018, de um dígito baixo, em comparação a 2017. Petroni cita como fatores a recuperação na renda disponível das famílias, com consequente aumento no consumo; a inflação baixa; a melhora nos níveis de desemprego; e o aumento no consumo decorrente de festas e eventos relacionados aos jogos da Copa do Mundo em 2018.

Petroni observou que as indústrias têm investido em novas embalagens e na melhoria da distribuição de cerveja, com o objetivo de atingir principalmente o público mais jovem, de 18 a 35 anos de idade (os "millennials"). "A geração 'millennial' ocupa espaço cada vez maior no mercado de consumo e mudam a forma de consumir cerveja", disse o executivo.

Uma das características desse público, afirma Petroni, é a preferência pela compra pela internet, com smartphones. Entre as cervejarias, a Ambev é a que tem feito mais esforços para promover as vendas on-line, com o Empório da Cerveja e o Zé Delivery.

Petroni também vê como tendências do setor o avanço rápido da adoção de garrafas de vidro retornáveis e o crescimento contínuo no consumo de cervejas especiais. Essas bebidas representam em torno de 5% do volume de cerveja consumido no país. "Esse mercado ainda não é muito significativo, mas cresce muito em portfólio", afirmou Petroni.

A Ambev, segundo Rittes, investiu nas duas estratégias. A companhia ampliou a oferta de embalagens retornáveis para vendas em supermercados. "Hoje, uma em cada 4 garrafas vendidas para os supermercados já é retornável", disse Rittes. Em 2014, esse índice era de 4%. A Ambev adota garrafas retornáveis para as marcas Skol, Brahma, Antarctica e Bohemia – essa última, lançada em 2017. A companhia também reforçou a distribuição de suas marcas especiais como Budweiser, Stella Artois, Corona, Bohemia, Wäls e Colorado. "Os rótulos globais da Ambev, como Budweiser, Stella Artois e Corona, cresceram acima de 10% entre julho e setembro", observou Rittes.

O Grupo Petrópolis triplicou neste ano a distribuição de garrafas retornáveis da Itaipava. A companhia também investiu em campanha de mídia para estimular o consumo nessa embalagem. Eliana disse que o crescimento nas vendas tem sido "generoso", mas não quis citar números. A Heineken também investiu em garrafas retornáveis, mas não quis comentar o seu desempenho de vendas. A Estrella Galicia informou que avalia adotar garrafas retornáveis para a distribuição de cerveja no mercado de hotelaria.

Fonte: Valor Econômico

A má ideia de criar um novo imposto sobre sucos, refrescos e refrigerantes

04/12/2017

Intenção de reduzir a obesidade taxando bebidas açucaradas não encontra respaldo na ciência e pode contribuir para aumentar a ilegalidade nesse mercado

SUGAR TAX 2Uma proposta em discussão no Governo Federal e no Congresso Nacional tenta resolver um problema extremamente complexo por meio de uma medida simplista. Trata-se da ideia de combater a obesidade com a criação de um novo imposto sobre bebidas não alcoólicas que levam açúcar em sua composição, como refrigerantes, sucos e refrescos.

Os defensores da proposta acreditam que ela forçaria a queda do consumo e ajudaria a conter o ganho de peso da população. Mas não há no mundo estudos que confirmem essa teoria e ela encontra resistências até mesmo entre médicos e nutricionistas. E conta também com a oposição de entidades empresariais que enxergam nela mais uma tentativa de aumentar a carga tributária sobre o setor produtivo. O ETCO faz parte desse grupo por uma razão adicional: o risco de que a medida beneficie empresas desonestas que fazem da sonegação fiscal a base do seu negócio. “Em setores já altamente tributados, como o de bebidas, quanto maior o imposto, maior o risco de atrair ilegalidade”, afirma o presidente executivo do Instituto, Edson Vismona. “O resultado é a deterioração do ambiente concorrencial.”

A preocupação tem precedente. Até o início dos anos 2000, o mercado de bebidas era um dos mais atingidos pela ação de sonegadores. Fábricas que escondiam suas vendas do fisco usavam essa vantagem ilícita para praticar preços artificialmente baixos e ganhar mercado às custas das empresas sérias. “Na época, a sonegação no segmento de refrigerantes chegava a 30%”, lembra Vismona.

Nos anos seguintes, uma fiscalização mais rigorosa do setor, que incluiu a instalação de equipamentos de contagem das embalagens envasadas nas linhas de produção de bebidas, conseguiu reduzir o problema. Mas a Receita Federal abandonou esse sistema no fim de 2016 para reduzir despesas e o risco de sonegação voltou. “Hoje, os impostos equivalem a 40% do preço que o consumidor paga em bebidas não alcoólicas. Elevar ainda mais a tributação, mantendo a fiscalização frouxa como está, é uma insensatez”, adverte Vismona.
PROBLEMA GRAVE E COMPLEXO

O avanço da obesidade é um mal gravíssimo que afeta o mundo todo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 1975 para cá, o índice de obesos no planeta triplicou. No Brasil, ele subiu de 11,8% para 18,9% apenas nos últimos dez anos. Isso sem contar os brasileiros com sobrepeso, que representam outros 35% da população. Essa epidemia causa prejuízos enormes à saúde das pessoas e aos cofres públicos. Diabetes, hipertensão, acidente vascular cerebral, doenças degenerativas e câncer são algumas das moléstias relacionadas com o excesso de peso. Estima-se que, a cada ano, o SUS (Sistema Único de Saúde) gaste R$ 488 milhões com o tratamento de patologias relacionadas com a obesidade.

Mas o problema é extremamente complexo. Segundo a OMS, suas raízes estão relacionadas com transformações profundas ocorridas nas últimas décadas. A população trocou o campo pelas cidades; passou a usar meios de transporte e máquinas que reduziram o esforço físico; muitos empregos hoje exigem passar o dia sentado na frente do computador; o sedentarismo cresceu; o ritmo de vida acelerou; o estresse e a ansiedade aumentaram; mais mulheres foram trabalhar fora; ficou mais difícil preparar comida em casa; o padrão de alimentação mudou; e cada vez mais gente vem engordando por consumir mais calorias do que gasta.

SUGAR TAX 3

Para enfrentar as múltiplas causas da obesidade, há anos a OMS vem fazendo uma série de recomendações aos governos. São dezenas de ações que incluem programas para estimular a prática esportiva (60 minutos por dia para as crianças e 150 minutos por semana aos adultos); incentivo ao consumo de frutas, verduras, legumes e grãos integrais; campanhas educativas em escolas; tratamento preventivo em instituições de saúde; redução do consumo de gordura e açúcar; mudanças nos rótulos dos alimentos, para deixar mais claras suas propriedades nutricionais; e outras iniciativas que exigem esforço por parte dos órgãos públicos.

No ano passado, a entidade acrescentou a essa longa lista a sugestão de sobretaxar as bebidas açucaradas, uma ideia polêmica que divide opiniões no mundo todo. Por aqui, virou prioridade. Em junho, o Conselho Nacional de Saúde, órgão vinculado ao Ministério da Saúde, recomendou a criação desse novo imposto no Brasil. E um projeto na mesma linha, de autoria do deputado federal Sérgio Vidigal, chegou ao Congresso Nacional, que realizou audiência pública sobre o tema no dia 31 de outubro.

CONTRIBUIÇÕES DA INDÚSTRIA

Lideranças que representam a indústria de bebidas reconhecem a importância de participar do movimento de combate à obesidade e lembram que isso já vem sendo feito no País. O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcóolicas (ABIR), Alexandre Jobim, falou sobre isso na audiência pública. Ele contou que nos últimos seis anos os fabricantes diminuíram em 11% a quantidade de açúcar em seus produtos e que essa redução deve chegar a 21% nos próximos quatro anos. Ressaltou também que a indústria vem ampliando seu leque de produtos, com o lançamento de bebidas com diferentes padrões nutricionais, incluindo sucos de frutas sem adição de açúcar. E recordou o fato de que o setor como um todo decidiu em 2016 parar de fazer propaganda para menores de 12 anos e que grandes marcas, como Coca-Cola, Ambev e Pepsico, assumiram o compromisso adicional de parar de vender refrigerantes em escolas com crianças dessa idade – tudo por meio de iniciativas voluntárias.

O presidente da ABIR afirmou, no entanto, que a indústria não aceita ser tratada como “a principal vilã da obesidade”, recebendo um tratamento tributário discriminatório. “Um estudo da companhia de pesquisas Nielsen mostra que, em média, as bebidas açucaradas representam apenas 4% do consumo diário de calorias dos brasileiros”, afirmou Jobim. “O açúcar de mesa, aquele que as pessoas adicionam ao cafezinho e aos demais alimentos, responde por 72% da ingestão de açúcar no País – e o Brasil vai sobretaxar os refrigerantes?”, ele questionou.

Dados do próprio Governo Federal põem em dúvida a relação entre o consumo de bebidas açucaradas e o aumento da obesidade. Segundo o Vigitel, um serviço de pesquisa do Ministério da Saúde que monitora hábitos de vida relacionados com doenças crônicas, na mesma década em que o índice de obesos subiu de 11,8% para 18,9% o consumo regular de refrigerantes caiu de 30,9% para 16,5% da população.

A ideia de que aumentar o imposto sobre alimentos calóricos pode ter algum impacto na redução da obesidade carece também de evidências científicas. Existem poucas experiências internacionais nesse sentido – e os resultados são controversos. Os defensores do tributo citam o caso do México, que introduziu a sobretaxa em 2013 e registrou redução de 6% no consumo de refrigerantes no ano seguinte.

Mas a realidade entre os dois países em relação a esse segmento de mercado é bastante distinta. O México é o maior consumidor per capita de refrigerantes do mundo. De acordo com estudo da consultoria PwC, cada mexicano bebe, em média, 163 litros por ano – mais que o dobro do que os 70 litros per capita registrados no Brasil. E lá, após a criação do tributo sobre bebidas açucaradas, o total de impostos sobre o produto chegou a 28% – contra os 40% que já são praticados por aqui
SUBSTITUIÇÃO POR CERVEJA
TEXTO DESTAQUE SUGAR TAX

Além disso, a redução no consumo não veio acompanhada de nenhuma evidência de melhoria nos níveis de obesidade, o que levanta a hipótese de que as pessoas possam ter trocado a bebida por outros alimentos igualmente calóricos. A nutricionista Márcia Terra, diretora da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), afirma que essa possibilidade não pode ser descartada. Ela cita um estudo conduzido pelo professor Brian Wansink, diretor do Laboratório de Alimentos e Marcas da Universidade de Cornell (EUA), que comparou o comportamento de dois grupos de famílias americanas durante vários meses: um deles sujeito a uma taxa adicional de 10% sobre bebidas açucaradas e o outro não. “Nesse estudo, houve migração do consumo de refrigerantes para o de cerveja”, afirma a nutricionista. Na opinião dela, é preciso estudar melhor o comportamento do consumidor para saber se um imposto assim tem efeito positivo, neutro ou até mesmo negativo sobre a saúde das pessoas.

CAMINHOS MAIS EFICAZES

O cardiologista e nutrólogo Carlos Daniel Magnoni, do Instituto Dante Pazzanese, de São Paulo, concorda. Estudioso do assunto e atuante em campanhas de combate à obesidade, ele menciona as conclusões da pesquisa Superando a Obesidade: Uma Análise Econômica, realizada pela consultoria McKinsey. O trabalho comparou diversas experiências de enfrentamento ao problema e concluiu que não há evidências científicas de que sobretaxar bebidas açucaradas reduz o peso das pessoas.

carlos Daniel Magnoni 2

Na opinião de Magnoni, existem caminhos muito mais eficazes que são pouco explorados no Brasil. Um exemplo, segundo ele, é um projeto que o Dante Pazzanese aplica em São Paulo e pretende espalhar pelo País chamado Obesidade Zero. O objetivo é direcionar mais pessoas ao serviço de orientação nutricional e parte de uma ação simples: medir peso e altura de todos os pacientes que chegam ao hospital, independentemente da razão. “Hoje, 60% dos pacientes do SUS não são pesados”, ele lamenta. “Se fossem, talvez pudessem ser mais bem avaliados e orientados do ponto de vista de nutrição.”

Outro médico que não acredita na eficácia da sobretaxa é o professor de pediatria Hugo da Costa Ribeiro Júnior, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), especialista em obesidade infantil. Segundo ele, estudos científicos confirmam que o excesso de peso está relacionado a múltiplos fatores, incluindo o tipo de parto, o aleitamento materno, a alimentação nos primeiros mil dias, o hábito de tomar café- da-manhã. “Todas as medidas que desconsideram essa complexidade e buscam as soluções mais simples não funcionam e não se sustentam a médio e longo prazo”, ele afirma. “É um equívoco focar no manejo de alimentos específicos: isso não educa e não traz benefício do ponto de vista de montar uma dieta adequada.”

Se não existem evidências de que sobretaxar bebidas açucaradas reduz a obesidade, não se pode dizer o mesmo sobre os seus efeitos no ambiente concorrencial. O exemplo vem da Dinamarca, uma das nações mais desenvolvidas do mundo que foi também uma das primeiras a instituir um imposto específico sobre bebidas açucaradas, em 1930. O tributo vigorou por 83 anos. Nesse período, os dinamarqueses pagaram o equivalente a R$ 0,85 de imposto adicional por litro de refrigerante. Em 2013, a sobretaxa foi abolida – entre outros motivos, por estimular o comércio ilegal de bebidas vindas das vizinhas Suécia e Alemanha, isentas do tributo. Por lá, as pesquisas mostram que mais de oito décadas de imposto para desestimular o consumo de refrigerantes só favoreceu o contrabando.

B.Blend amplia portfólio e apresenta primeira cápsula de bebida zero açúcar

— 5 de dezembro de 2017

Com o mercado de bebidas em cápsulas em constante expansão, a B.blend e Ambev apresentam o primeiro sabor de refrigerante zero disponível no segmento. A versão sem açúcar do Guaraná Antarctica chega para se juntar aos mais de 20 sabores da máquina, entre refrigerantes, sucos 100% naturais, néctares, frapês, chás quentes e gelados, energy drinks, café e chocolate.
Com a possibilidade de o consumidor optar por bebidas nas versões regular e zero, a B.blend reforça seu conceito de diversificar escolhas alinhadas ao estilo de vida, de modo a simplificar o dia a dia das pessoas.
Assim como sua versão regular, Guaraná Antarctica Zero, tem origem em Maués, cidade do interior do Amazonas conhecida como “Terra do Guaraná”. Junto a outras marcas da Ambev, já disponíveis em cápsulas, como Pepsi, Sukita, Soda e Tônica, a B.blend reafirma o potencial de mercado com um joint venture de sucesso.
Além do Guaraná Antarctica Zero, também em outubro, os consumidores passaram a contar com cápsula de água de coco. E, até dezembro, sete novos sabores devem chegar ao mercado.

Coca-Cola anuncia mudanças no portfólio em campanha

Com mote "sua sede muda, a gente inova", peça tem criação da WMCcann
por PROPMARK
publicado em 05 de dezembro, 2017 – 14:59

Com o mote “sua sede muda, a gente inova”, a Coca-Cola Brasil estreia campanha institucional em que faz um balanço de suas mudanças no portfólio. Assinada pela WMcCann, a peça mostra como a companhia tem atendido aos desejos dos consumidores, que buscam produtos em novas categorias e com menos açúcar.

O filme está sendo veiculado nos canais digitais da marca, com desdobramentos em mídia impressa, rádio e ações em redes sociais sociais. “As pessoas estão mudando e nós estamos em constante transformação. Queremos oferecer as bebidas que as pessoas desejam, sem abrir mão do sabor e da qualidade. Seja com novas categorias, embalagens mais inovadoras e receitas com menos açúcar”, ressalta Marina Peixoto, diretora de comunicação da Coca-Cola Brasil.

As ações da empresa têm foco em três pilares: lançamento de novas categorias de produtos, como Crystal Sparkling, bebida feita de água com gás e aromas naturais, o Natural Whey da Verde Campo e o Café Leão; redução de açúcar em várias receitas de suas bebidas, como Fanta, que tem menos 25% do ingrediente, e os néctares Del Valle, que tem parte do açúcar substituído por suco de maçã; e investimento em embalagens menores, como as latas de 220 ml, com doses menores e mais convenientes.

Orgânicos despertam apetite de investidores; mercado rende R$ 4 bi por ano

Nestlé, Unilever e fundos de private equity miram o setor de produtos sustentáveis, que movimenta R$ 4 bilhões por ano no Brasil, de palmito e azeite a massas e vinho

postado em 06/12/2017 06:00 / atualizado em 06/12/2017 01:37

Paula Pacheco

São Paulo — Todo mês, o presidente da Organis (Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável), Ming Liu, recebe pelo menos quatro consultas de fundos de private equity interessados em investir no setor. Eles buscam empresas inovadoras que tenham faturamento anual entre R$ 10 milhões e R$ 50 milhões. A missão não é fácil, já que boa parte dos negócios estão nas mãos de companhias de pequeno porte. Por isso, Liu tenta convencê-los a buscar empreendimentos menores, mas que tenham grande potencial para crescer.

Um dos negócios recentes que confirmam o interesse de grandes grupos nos orgânicos brasileiros foi a venda da Mãe Terra para a Unilever. Fundada em 1979, a Mãe Terra atua no segmento de produtos orgânicos e naturais e tem uma receita anual da ordem de R$ 100 milhões. O acerto levou um ano para ser fechado e foi anunciado em outubro sem revelar valores. Na ocasião, o presidente da Unilever, Fernando Fernandez, informou que o plano da multinacional é acelerar a expansão da Mãe Terra, que já vinha crescendo à taxa média de 30% nos últimos anos. Isso deve ocorrer com o aproveitamento das sinergias entre as duas empresas. Segundo a Unilever, o objetivo é dobrar a distribuição da marca em um curto período de tempo. Alexandre Borges, fundador da Mãe Terra, vai continuar à frente do negócio.

O potencial é mesmo gigantesco. Estima-se que os orgânicos movimentem por ano entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões no Brasil. Nos Estados Unidos, o valor passa de R$ 60 bilhões. Uma pesquisa recente mostrou que 15% dos brasileiros das principais capitais consomem esses produtos regularmente — o maior mercado é a região Sul, que registra o dobro da média nacional.

Em 2014, a marca paranaense Jasmine, especializada na produção de alimentos funcionais, foi vendida para a farmacêutica japonesa Otsuka, que passou a exercer o controle sobre a empresa por meio da subsidiária francesa Nutrition&Santé. No ano passado, seu faturamento foi de R$ 135 milhões e neste ano foram investidos R$ 10 milhões na produção de pães sem glúten, uma das apostas da companhia no exterior e no Brasil.

Outra multinacional que busca aproveitar o crescimento consistente dos orgânicos é a Nestlé. Há pouco mais de um ano, a multinacional suíça passou a incentivar a produção de leite orgânico e começou a desenvolver um projeto com agricultores da região de Araraquara (SP). O gado leiteiro não pode consumir alimentos que tenham utilizado adubo químico ou agrotóxico e deve ser medicado com homeopatia ou fitoterápicos.

Quando o projeto foi apresentado, 50 produtores de leite se interessaram em aderir, mas apenas 11 entraram na fase inicial porque nem todos tinham condições de adequar a propriedade às exigências para obter a certificação orgânica. Agora, já são 27 fazendas contratadas, que produzem 21,5 mil litros por dia. O projeto faz parte da iniciativa da empresa, em parceria com a Embrapa Sudeste e o Instituto Mokiti Okada, de incentivar a produção de leite orgânico em larga escala no Brasil e influenciar toda a cadeia do produto. O plano é alcançar 30 mil litros por dia no primeiro semestre de 2019, quando passará a comercializar o leite orgânico.

Fiel e engajado
“Grupos como Coca-Cola, Mondelez, Danone, Kellog’s, Pepsi e Nestlé têm se movimentado nessa direção no exterior, por isso é de se esperar que haja uma procura por negócios no Brasil ligados a linhas naturais”, diz Ming Liu. O foco dos investidores, segundo ele, são empresas inovadoras em suas áreas de atuação. O problema, diz, é o tamanho que esses negócios devem ter para se encaixar nos planos dos investidores. “Isso restringe as buscas a poucas empresas. Hoje temos marcas como a Native, do Grupo Balbo, que é a maior produtora de açúcar orgânico do mundo, e a biO2, que atua no segmento de cereais”, diz.

A Native foi pioneira no lançamento do açúcar orgânico, há duas décadas. Na época, a mudança na forma de produção da cana-de-açúcar incomodou outros usineiros, que seguiam o método tradicional e consideravam o empresário Leontino Balbo um louco por reflorestar as áreas desmatadas e fazer o controle de pragas de forma natural. Hoje em dia, a empresa tem uma família de produtos, que vai do café ao achocolatado.

Em parte, o aumento da oferta de produtos orgânicos no país tem a ver com a demanda do varejo, explica Susy Yoshimura, gerente de sustentabilidade do Pão de Açúcar. A empresa começou a comercializar esse tipo de produto há duas décadas e hoje, segundo a executiva, as lojas oferecem alternativas orgânicas na maioria das categorias — desde itens como palmito, azeite, sucos, biscoitos e massas, até os mais inusitados, como água de coco, energético, macarrão integral e vinho. São cerca de 1 mil itens cadastrados em toda a rede, vindos de aproximadamente 100 fornecedores, e desde 2011 há gôndolas exclusivas para expor essas mercadorias.

Apesar dos efeitos do aumento do desemprego no país, Susy diz que as vendas de orgânicos — que custam mais que os produtos tradicionais — não estão expostas às condições da economia. “Os compradores de orgânicos são fiéis e já consolidaram a categoria em sua cesta frequente de compras, dificilmente fazendo substituições. Trata-se de um consumidor engajado, que valoriza os orgânicos e os consideram essenciais para a saúde e o bem-estar.”

Apis Flora apresenta portfólio de produtos funcionais para o verão

Terça, 05 Dezembro 2017 16:54 Escrito por Fabiola Ribeiro

Linhaça dourada, semente de chia e Apis pólen trazem benefícios ao corpo e à saúde

O verão está chegando e daí começa a correria para o “projeto verão”, para perder aqueles quilos indesejáveis, para as pessoas se sentirem bem com seu próprio corpo e aproveitar as estações mais quentes. A Apis Flora, líder do mercado no segmento de mel, própolis, extratos vegetais e produtos apifitoterápicos, possui alimentos funcionais que ajudam na dieta: Linhaça Dourada, Sementes de Chia e Apis Pólen.

“Nossos alimentos funcionais são 100% naturais e sem aditivos, ajudando no emagrecimento. Além disso, possui minerais, aminoácidos e vitaminas importantes para a saúde”, afirma a gerente de pesquisa, desenvolvimento e inovação, dra. Andresa Berretta.

A linhaça dourada e as sementes de chia são ricas em fibras, ômega 3 (ácido graxo essencial para o organismo), além de auxiliarem no processo de perda de peso e no controle da glicemia. Já o Apis Pólen é um produto desidratado, em que o processo é realizado assim que o pólen das colmeias é recolhido pelo apicultor. Rico em aminoácidos, carotenos (Vitamina A) e rutina (Vitamina P), ele pode ser usado como suplemento de proteínas, para quem precisa repor no organismo ou pratica atividades físicas regularmente.

Os produtos podem ser encontrados nas casas de produtos naturais, supermercados e algumas farmácias. O preço sugerido da Linhaça Dourada é de R$ 11,90, da Sementes de Chia é de R$6,90 e do Apis Pólen é de R$29,90.

Sobre a Apis Flora

A Apis Flora é líder no mercado nacional no segmento de própolis, mel e extratos de plantas medicinais desde sua fundação, em 1982. Com dedicação e visão empreendedora de seus fundadores, o agrônomo Manoel Eduardo Tavares Ferreira e o químico Antônio Carlos Meda, a empresa cresceu de forma organizada e sustentável. Atualmente possui mais de 6 mil pontos de venda e está presente em todo o Brasil. Possui mais de 100 produtos acabados em seu catálogo e é fornecedora de insumos para indústria farmacêutica, de alimentos e cosméticos. Nos últimos anos, ganhou relevância entre outras empresas do segmento de apifitoterápicos e de alimentos funcionais no mundo. Hoje, exporta para 20 países, entre eles China, EUA, Japão e Argentina.

BNDES financia com R$ 27,7 milhões expansão da CBL Alimentos, líder em leite e derivados na região Nordeste

Empresa investe na modernização de fábricas no Ceará e em Pernambuco.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a concessão de financiamento de R$ 27,7 milhões à CBL Alimentos para modernização das linhas de produção de leite e produtos lácteos das unidades localizadas em Morada Nova (CE) e Pedra (PE), com ampliação da capacidade de produção, e capital de giro associado ao projeto.

Os recursos do BNDES representam 76% do total a ser investido no projeto, com conclusão prevista para setembro do ano que vem e que contempla a aquisição de máquinas e equipamentos e adequação das duas plantas industriais. Serão ampliadas as linhas de leite longa vida, as de iogurtes e outros fermentados, requeijão, manteigas e queijos.

Os investimentos deverão gerar 386 empregos diretos, ampliando os quadros da empresa para 1.844 funcionários, e 1.930 postos de trabalho indiretos, elevando o total de trabalhadores empregados indiretamente para 9.220.

Apoio ao setor – O BNDES apoia o investimento em todas as etapas da cadeia do leite: em 2016, o apoio total ao setor chegou a R$ 1,245 bilhão, incluindo não só a produção de leite no campo (principal segmento apoiado pelo Banco), mas também seu processamento (leite UHT/pasteurizado e outros produtos, como manteigas, queijos e iogurtes) e distribuição aos pontos de venda.

Os financiamentos beneficiaram pessoas físicas, cooperativas e empresas privadas. As principais linhas demandadas foramas do Pronaf, Pronamp e Procap Agro. De janeiro a outubro deste ano, o apoio do Banco ao setor leiteiro está em R$ 1,033 bilhão.

A empresa — Fundada em 1986, em Fortaleza, com o nome de Companhia Brasileira de Laticínios, a atual CBL Alimentos S.A. atua no beneficiamento de leite, produção de leite em pó e de diversos produtos lácteos.

A CBL atende desde grandes redes, como Carrefour, Wallmart e Pão de Açúcar, até pequenos e médios supermercados, com as marcas Betânia, Jaguaribe e Lebom.