Produção de leite no Brasil: Evolução não pode parar

4 de dezembro de 2017

Nas últimas décadas, a pecuária de leite brasileira foi marcada por grandes transformações, afetadas principalmente pelo caráter desafiador que a atividade exige

Por Thiago Francisco Rodrigues, zootecnista, Assessor Técnico em Pecuária Leiteira na CNA-Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

A cadeia do leite, impulsionada pela produção da década de 80, começou a ganhar novos rumos e novas formas de comercialização com a popularização do leite longa vida. Essa evolução desobrigou o consumidor de ter que se deslocar diariamente ao mercado ou padaria para adquirir o alimento que era, e ainda é, parte fundamental do café da manhã da família brasileira. Porém, o que não se imaginava na época era que o impacto desta praticidade sobre a cadeia produtiva do leite transformaria as grandes redes de supermercados nos atuais ditadores comerciais.

Diante desta nova possibilidade, o setor industrial da época se animou, novas regiões do País passaram a contar com fábricas e uma logística que permitia aos produtores de diversos municípios, antes, saturados pela produção local, expandirem a atividade leiteira. Traçando um novo paralelo com a realidade atual, este fato poderia explicar em parte a grande capa¬cidade ociosa de várias plantas industriais espalhadas pelo Brasil.

Com a chegada dos anos 90, outra revolução aconteceu: o preço pago pelo litro de leite ao produtor, que durante 40 anos foi imposto ao mercado por um sistema de tabelamento, deixou de existir. Pego de surpresa, o produtor começou a sentir o efeito do livre comércio a partir desta década, em que a indústria ditava as regras do jogo e nem sempre explicava ou justificava ao elo produtivo da cadeia os critérios utilizados para sua remuneração.

Outro agravante desta época foi a abertura comercial imposta pela implantação do Mercosul, que, combinado à estabilização econômica advinda do Plano Real, favoreceu as importações de lácteos. Deste mal o setor ainda sofre, pois em anos em que os desafios para a produção são maiores, o reflexo é sentido no desestímulo à manutenção de um quadro de crescimento impactado pelas importações. A atratividade provocada por preços e câmbio favoráveis repercute no mercado interno afetando de forma negativa o balanço comercial lácteo, com o volume de importações dominando as exportações, causando sérios danos à estruturação do setor produtivo nacional.

Retomando o relato da década de 90, outro marco desenhou uma parte importante da evolução da produção de leite brasileira, a coleta a granel. Migrar do latão para os tanques de resfriamento alterou toda a rotina na propriedade, possibilitando o uso de novas tecnologias e uma busca por melhorias nos índices produtivos. Aliados a esta nova realidade, os atuais sistemas especializados de produção de leite tinham sua concepção sinalizada.

O crescimento médio de mais de 3% ao ano na produção de leite era maior do que o crescimento da população, que girava em torno de 1,5% ao ano. Com isso, a produção per capita aumentava gerando um cenário de eventuais excessos na produção, já que os níveis de consumo da população também cresciam lentamente.

Deputados catarinenses apoiam igualdade tributária no setor de refrigerantes

01/12/2017

A Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras) participou, na última quarta-feira, 29, de um debate sobre incentivos estaduais à indústria de bebidas frias de Santa Catarina. A reunião foi realizada na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa catarinense, a Alesc.

O presidente da Afrebras, Fernando Rodrigues de Bairros, apresentou dados do setor para mostrar como os incentivos fiscais se transformam em diferencial de concorrência. Dentre os dados mais alarmantes, o número de empresas do setor foi reduzido quase pela metade em Santa Catarina, que contava com 18 empresas em 1990 e hoje tem apenas 10.

As fábricas regionais catarinenses, mesmo sem incentivos estaduais e sem as isenções da Zona Franca de Manaus, conseguem empregar mais. Em Santa Catarina, os pequenos faturam R$ 83,88 milhões e promovem 700 empregos. A Ambev, subsidiada, fatura R$ 121,3 milhões no mesmo estado e gera 505 postos.

Apoio parlamentar

O presidente da Afrebras, Fernando Rodrigues de Bairros, recebeu o respaldo do presidente do Sindicato das Indústrias de Refrigerantes do Estado de Santa Catarina (Siresc) e diretor da Pureza Refrigerantes, Sérgio Murilo Sell. “Temos um ótimo relacionamento com a Receita, mas nós não encontramos mais saída. Hoje são 10 fábricas, mas se continuar essa situação daqui a 5 anos, mais duas ou quatro fábricas vão fechar. Viemos para a Casa Legislativa buscar uma solução”, analisou Sérgio.

Os parlamentares, ao avaliarem a situação das pequenas indústrias de bebidas em Santa Catarina, mostraram total apoio aos fabricantes regionais.

O deputado Antonio Aguiar foi o autor do requerimento aprovado pela Comissão de Finanças da Casa e pediu uma resposta da Secretaria Estadual da Fazenda, representada na reunião pelo diretor de Administração Tributária, senhor Ari Pritsch. “A Ambev não está contribuindo para o estado de Santa Catarina. Nós precisamos ver a maneira com a qual o governo vai se manifestar sobre a contrapartida da Ambev para o nosso estado”, comentou o parlamentar.

Já o deputado Roberto Salum defendeu uma maior arrecadação para Santa Catarina bem como uma iniciativa para que não haja discriminação na concessão de incentivos. “O estado está precisando de dinheiro. Se uma empresa não paga e outras estão precisando de ajuda, nós vamos ajudar e cobrar de quem não paga. Tem um erro aqui. Se o grande não está ajudando e o pequeno está sofrendo, nós vamos cobrar é do grande. E quem privilegiou tem que pagar, porque está enganando o estado”, opinou Salum.

Dentre as principais reivindicações da Afrebras está a transparência nos contratos do Estado com as grandes corporações. Contrariando o princípio da transparência e o direito dos cidadãos de conhecer o direcionamento do dinheiro público, esses contratos não são publicizados sob o pretexto do sigilo fiscal. “Está longe de ser sigilosa a informação sobre benefícios fiscais”, defendeu o deputado Fernando Coruja, que se preocupou em levar adiante essa discussão, aprofundando a ideia de que os benefícios fiscais estaduais precisam ser analisados pela Alesc.

A adesão dos parlamentares foi uma mostra de que o estado de Santa Catarina está aberto às correções necessárias para que os pequenos fabricantes tenham condições mais justas de concorrer no mercado. Ao final do encontro, a Comissão de Finanças da Alesc se propôs a agendar uma reunião com o secretário da Fazenda, Renato Lacerda.

Alisson Caetano
Assessoria de Imprensa – Afrebras
imprensa@afrebras.org.br

O que a Coca-Cola quer no negócio do leite?

No setor de bebidas não alcoólicas, lácteos são a última grande fronteira que começa a ser desbravada pela Coca-Cola no Brasil
Hamilton Bruschz/Gazeta do Povo 03/12/2017 | 19h25 | Marcos Tosi

De uma empresa que até o final dos anos 90 vivia na monocultura dos refrigerantes, a Coca-Cola se transformou numa especialista em todo tipo de bebida não alcoólica no país – da água ao café, dos chás aos néctares, passando pela proteína vegetal, sucos e bebidas esportivas. Hoje, produz 152 produtos entre sabores regulares e versões zero ou de baixa caloria.

Curiosamente o leite de vaca, uma bebida ancestral da humanidade, foi a última fronteira conquistada no Brasil, em abril deste ano, quando a multinacional comprou a Verde Campo, um laticínio de Lavras, Minas Gerais. A Verde Campo vinha se destacando com a marca Lacfree, a primeira a oferecer produtos com zero lactose no país, no início da década.

“Somos pato novo no lácteo, ainda fazemos mais perguntas do que respondemos”, disse o diretor de Negócios Emergentes da empresa no Brasil, Egon Barbosa, durante palestra no encontro internacional Dairy Vision, em Curitiba, na última semana. Modéstia à parte, o executivo da Coca-Cola sabe bem onde a empresa quer chegar ao entrar numa cadeia produtiva que faz girar 35 bilhões de litros de leite por ano e mobiliza cerca de um milhão de produtores. “Para todo lado, a gente só vê oportunidade. Os produtos lácteos têm características culturais fortes, conforme cada região do país. O desafio é capturar valor para cada mercado em que a gente atua”, destaca.
Marcos Tosi/Gazeta do Povo Egon Barbosa, diretor de Negócios Emergentes da Coca-Cola no Brasil

Confira a entrevista de Egon Barbosa, concedida durante o Dairy Vision.

– Porque o leite é um bom negócio para a Coca-Cola?

O leite é um bom negócio não só para a Coca-Cola, mas, primeiramente, é um bom negócio para as pessoas. Leite é uma categoria de altíssimo valor nutritivo, totalmente natural, e que efetivamente tem contribuições para o bem-estar das pessoas.

A Coca cola tem visão e posicionamento de ser uma companhia total de bebidas, que visa o bem-estar de seu consumidor.

A gente não tinha em nosso portfolio, até há pouco tempo, nem café nem leite. Resolvemos entrar nessas duas categorias justamente para capturar um valor de mercado, um incremento de negócio, mas, principalmente, para levar ao consumidor um portfolio completo, incluindo lácteo, que é absolutamente benéfico para o ser humano.

– E a cadeia do leite tem espaço para inovações?

Sem dúvida. O que acontece no Brasil é que a maioria das inovações ainda são incrementais. Existe espaço para inovações mais disruptivas do mercado. Queremos que mercado lácteo dê um salto de valor.

– Que mentalidade a Coca-Cola traz para o leite?

A Coca-Cola traz fortemente o tema de nutrição a partir do leite. Cada vez mais o mundo tem déficit nutricional. A responsabilidade de quem efetivamente chega em massa à mesa das pessoas é levar toda uma gama de produtos que promovam o bem-estar. Esse é o foco. O nosso posicionamento mundial agora se chama Beverages for Life, então, nossa missão é oferecer bebidas para que a vida de todo mundo seja cada vez melhor.

– Vocês já identificaram segmentos em que é possível crescer?

A maior ocasião do lácteo está no café da manhã, mas é um paradigma que pode ser quebrado. Você tem outras ocasiões de consumo ao longo do dia que uma série de produtos lácteos pode atender. E talvez atender melhor que categorias que já existem hoje. De forma mais saudável, mais sustentável. Durante o trabalho, por exemplo, nas suas pausas você pode consumir um natural whey protein (extraído do soro do leite), para te dar efetivamente um boost de energia, para ativar a mente e tudo mais. Se a gente mapear todos esses momentos de consumo ao longo do dia, o leite como ingrediente pode ter uma contribuição efetiva, há bastante oportunidade para crescer.

– Como é possível driblar a resistência que alguns apregoam hoje, dizendo que os seres humanos não foram feitos para consumir leite de vaca?

Seja um comportamento de nicho ou não, qualquer coisa que o consumidor verbalize e que sinta é importante e a gente tem que considerar. Eu trocaria a palavra driblar pela palavra dialogar. E o diálogo passa pela segurança do que você está oferecendo. Todos os produtos que oferecemos têm um nível de segurança alimentar, são aprovados em todos os órgãos brasileiros, no FDA americano, nos organismos europeus e asiáticos. Muitos dos nossos indicadores de qualidade são superiores ao que as regulações da legislação impõem, justamente por acreditarmos que temos que levar sempre a melhor qualidade para o consumidor. E, no final, oferecer escolhas.

Então, se você tem problema com açúcar, nós temos uma série de produtos sem açúcar. Se você quer algo mais refrescante ou divertido, pode tomar um refresco. Se quer algo mais nutritivo, pode tomar um suco 100% da fruta. Você tem também a opção aos lácteos, já que recentemente a gente comprou a Ades (bebida à base de soja) da Unilever. Então, temos alternativa láctea vegetal também. A ideia é oferecer ao consumidor sempre altíssima qualidade, e que ele possa escolher, conforme suas restrições ou desejos.

– Durante décadas, esse mercado de não viu muitas inovações. Nos últimos anos parece que a coisa acelerou. Por quê?

A cadeia de alimentos e de bebidas exige cuidados muito grandes para inovar. Não é um produto que você usa, é um produto que você engole, que põe para dentro do seu corpo. Então, o nível de cuidado em inovações é triplicado ao se trazer alguma coisa para a mesa.

Isso significa impacto na indústria. As linhas de produção, toda a parte de assepsia, de processo e de qualidade, precisam ter um nível de sofisticação e, portanto, um custo elevado. Não dá para mover isso todo ano, são ações caríssimas. Agora, alternativas tecnológicas estão surgindo a cada dia. Você tem cadeias mais curtas, de novos equipamentos, novos processos, ingredientes mais saudáveis que surgem, ano a ano, então você começa a ter uma velocidade e potencial de inovação muito mais rápidos.

O que dirige isso, basicamente, é o comportamento do consumidor que, nos últimos dez anos, mudou radicalmente. A gente passa de uma cultura de monocategoria, no final dos anos 90, para mais de 20 categorias dentro do portfolio. Isso significa atender ao que o consumidor está demandando, e a indústria precisa se ajustar, de forma cada vez mais veloz.

– Qual deve ser o impacto da entrada da Coca-Cola no setor lácteo?

A Coca-Cola vai estender as mãos para desenvolver e trazer valor ao setor. E isso significa valor para o consumidor. O setor não vai ter crescimento de valor se o consumidor não receber e não quiser pagar por isso. Olhando para o consumidor, o que ele pode esperar é que vamos trazer cada vez mais novidades para a mesa, novidades saudáveis, sustentáveis, que sejam boas para ele, para a indústria e para o planeta.

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TJMS – Empresa é obrigada a advertir sobre os riscos do glúten nas embalagens

Publicado por Associação dos Advogados de São Paulo

Em sessão de julgamento, os desembargadores da 5ª Câmara Cível, por unanimidade, deram parcial provimento ao recurso interposto pela A. B. D. C. P. S. contra a decisão proferida na Ação Coletiva de Consumo que moveu em desfavor de uma empresa de alimentos, a fim de determinar que esta imprimisse nas embalagens dos alimentos mensagem sobre o glúten e seus perigos, porém seu pedido foi julgado improcedente em 1º Grau.

Segundo os autos, a autora defende que é necessária a reforma da sentença para determinar que a empresa apelada inclua em suas embalagens o aviso “contém glúten – o glúten é prejudicial à saúde dos portadores de doença celíaca”, ou outra frase que advirta os consumidores sobre os riscos da ingestão dessa proteína.

Aponta que a previsão contida na Lei 10.674/03 foi interpretada de forma equivocada no sentido de que a obrigação dos produtores e comerciantes é de veicular exclusivamente a informação prevista no artigo 1º, indicando somente se o produto contém ou não contém glúten. Argumenta ainda que a sentença de primeiro grau foi errônea ao pressupor que todos os portadores de doença celíaca sabem dos males que o consumo da referida proteína podem acarretar. No mais, insurge-se contra a decisão que reduziu o valor atribuído à causa para R$ 100.000,00.

Posto isso, pleiteia a reforma da sentença no sentido de obrigar a apelada a advertir de forma mais completa seus consumidores, bem como modificar a parte em que acolheu a impugnação da causa, tendo em vista que a apelada não se desincumbiu de seu ônus probatório, não trazendo qualquer comprovação de que o valor provisório atribuído à causa seria equivocado e, ao final, com o provimento recursal, requer a inversão dos honorários sucumbenciais, bem assim como a fixação de honorários de sucumbência recursal.

Em seu voto, o relator do processo, desembargador Sideni Soncini Pimentel, destaca que é direito básico do consumidor ter acesso à informação e que a pretensão do pedido inicial diz respeito à indicação do risco inerente que esses produtos trazem à saúde de pessoas que tenham doença celíaca. Ressalta que é meramente especulativo o argumento de que elas já saibam dos males que o consumo dessa proteína pode lhes causar e, mesmo que soubessem, tal informação é relevante por se tratar de uma advertência.

O desembargador sustenta ainda que o Superior Tribunal de Justiça comunga desse entendimento, pois possível advertência sobre o assunto foi superada após julgamento de embargos de divergência, no qual prevaleceu a tese do acórdão paradigma no sentido de que apenas a informação “contém glúten” não é suficiente para informar os consumidores sobre o tema, sendo necessária a integração com a advertência correta, clara e ostensiva: “Contém glúten: o glúten é prejudicial à saúde dos doentes celíacos”.

Em relação ao pedido para modificar o valor da causa, o desembargador entende que não há motivos para se atribuir valor tão elevado à ação civil coletiva, tendo em vista que na hipótese não há caráter condenatório, pois o objetivo é apenas compelir a requerida a inserir nos rótulos informações mais completas a respeito dos produtos que contém glúten, devendo ser levado em conta eventual prejuízo econômico causado à parte demandada, por ser obrigada a modificar a embalagem dos produtos alimentícios que comercializa. “Na falta de parâmetro preciso para aferir o valor da causa, ele deverá ser pautado na razoabilidade e proporcionalidade, de forma que R$ 100.000,00 fixados pelo juízo estão condizentes com a demanda”.

“Posto isso, conheço do presente recurso e dou-lhe parcial provimento para reformar a sentença no sentido de impor à requerida/apelada obrigação de fazer consistente em incluir nas embalagens de seus produtos que contenham Glúten em sua composição, por ela distribuídos ou de fabricação própria, os dizeres ”o glúten é prejudicial à saúde dos portadores de doença celíaca””.

Processo nº 0808545-57.2016.8.12.0001

Fonte: Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul

Danette muda identidade visual e apresenta novos produtos

Marca que pertence ao grupo Danone traz cinco novos sabores
por ALISSON FERNÁNDEZ
publicado em 01 de dezembro, 2017 – 16:47

A Danette, marca de sobremesas lácteas que pertence ao grupo Danone, apresenta sua nova identidade visual e anuncia o lançamento de cinco sabores inéditos: Danette Choco Avelã, Danette Twist Caramelo, Danette com Canudinhos de Waffer, Danette com Paçoca e Danette Brigaderia.

Os lançamentos chegam as gôndolas já com o novo design da marca. Produzidas pela agência Narita, as principais características são a cremosidade e indulgência que ficam bem explícitas no novo logo.

“Danette está se reinventando, chega às gôndolas de cara nova e com várias inovações. As novidades trazem uma mistura interessante de sensações unindo a já conhecida e apreciada cremosidade de Danette a outras texturas e sabores. Estamos em uma crescente enquanto marca, e aproveitamos a ocasião para lançar cinco novidades que vão surpreender o consumidor”, destaca Andrea Gaeta, diretora de marketing das marcas Danoninho, Danone Grego e Danette.
DivulgaçãoDanette muda identidade visual, traz cinco novos sabores ao mercado e se prepara para o novo momento da marca

Operação desarticula esquema de sonegação fiscal em comércio de cervejas no ES e na Bahia

Folha Vitória por Folha Vitória – Cidades 4 29/11/2017 – 09h03

uma operacao para desarticular um esquema de sonegacao fiscal a partir de comercio irregular de cervejas foi deflagrada na manha desta quarta feira 29 no espirito santo e na bahia de acordo com oministerio publico do estado do espirito santo mpes a operacaogelo foi deflagrada por meio do grupo de atuacao especial de combate ao crime organizado regional norte gaeco norte tambem e realizada pelo ministerio publico da bahia mpba por meio do gaeco ba a companhia de acoes especiais da mata atlantica caema a secretaria de estado da fazenda do espirito santo sefaz es o nucleo de inteligencia da assessoria militar ao mpes ni ammp e o 12 batalhao da policia militar do espirito santo a pedido do ministerio publico a 3 vara criminal de linhares expediu quatro mandados de prisao 23 mandados de busca e apreensao e 15 mandados de conducao coercitiva que estao em cumprimento em cinco municipios no espirito santo e na bahia

Indústria mineira Faleiro entra no mercado de pão de queijo com investimento de R$ 3 milhões

Empresa quer ser uma das referências no mercado e promete muito mais queijo na receita, favorecendo um produto macio e saboroso

O pão de queijo, iguaria tipicamente mineira, tem sido o negócio de muitos empresários. O sabor mineiro, que encanta o Brasil também é encontrado em vários países. A produção estimada é de 30.600.000 toneladas/mês para o mercado interno, segundo dados da ECD de São Paulo. São mais de 6 mil fábricas de pães de queijo espalhadas pelo Brasil.
É nesse cenário que a Faleiro, uma das líderes de alimentação no Brasil e a maior de Minas Gerais no fornecimento de salgados, refeições prontas e sobremesas congeladas, começa a apostar com todo seu Know how de mais de 65 anos de existência. Com cerca de 90 itens no seu portfólio, a empresa ainda não tinha um produto com forte apelo para o café da manhã.
“Os salgados têm demanda entre 9h e 11h e depois das 15h. O pão de queijo é o produto que faltava no nosso mix para atender o consumidor em todas as horas do dia. Estamos trabalhando nesse projeto desde setembro do ano passado, fazendo pesquisas e desenvolvendo a receita que nos permita competitividade para entrar com tudo nesta nova fase da empresa. A Faleiro quer se tornar referência na qualidade e na quantidade de queijo na receita da iguaria, afim de obter um produto mais macio e saboroso. Assim, iremos nos posicionar favoravelmente neste mercado”, comenta Antônio Faleiro Neto, diretor da Faleiro.
Para iniciar a produção de pão de queijo, a Faleiro teve um aporte com capital próprio de R$ 3 milhões de investimento em estrutura e maquinários. “Tivemos que fazer uma fábrica em um local totalmente distinto da produção das demais linhas. Isso porque é preciso separar bem a farinha, utilizada na produção de salgados, do polvilho, matéria-prima do pão de queijo”. E acrescenta. “Já iniciamos a produção dentro das normas da Certificação Internacional”.
A Faleiro possui atualmente 8 mil pontos de venda em todo o Brasil.“Só como complemento de mix já é um bom negócio para a Faleiro, mas queremos ir muito além. O nosso produto tem a qualidade que, com certeza, irá satisfazer o paladar do exigente consumidor deste produto. Ter mais queijo na receita possibilita que o produto fique mais macio e saboroso durante muito mais tempo e não só na hora que está quente”, explica Antônio.
A Faleiro está produzindo pães de queijo em quatro tamanhos: coquetel (12,5 g), tradicional (25 g), lanche (35g) e super lanche (70g).Eles poderão ser encontrados em lanchonetes, padarias, rotisserias, supermercados, atacadistas e distribuidores em todo o território nacional.

Consumo de espumantes reage e anima vinícolas

Daniel Salton, presidente da Vinícola Salton, diz que último bimestre concentra 60% das suas vendas

As vinícolas brasileiras apostam no último bimestre para interromper a trajetória de queda nas vendas de espumantes no mercado interno iniciada ainda em 2016. De janeiro a outubro as entregas do setor recuaram 1,9% ante igual período do ano passado, para 11,2 milhões de litros, influenciadas pela crise econômica, pelo avanço dos importados e pela demora do varejo em fazer as encomendas para o fim de ano, mas a expectativa é fechar 2017 pelo menos com o mesmo volume registrado no exercício anterior.

"Esperamos um equilíbrio com 2016 em volumes", diz o gerente de promoção do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), Diego Bertolini. No ano passado as vendas haviam recuado 10,1% frente a 2015 devido aos mesmos fatores negativos deste ano e também à redução na safra de uvas viníferas no Rio Grande do Sul provocada por más condições climáticas. Para 2018, o executivo confia em uma alta de até 5% graças à esperada recuperação da economia.

Os índices de desempenho variam de empresa para empresa, mas o otimismo médio do setor é reforçado pela melhora gradual dos números gerais ao longo deste ano. Conforme o Ibravin, no primeiro quadrimestre a queda sobre igual período de 2016 foi de 17,1%, mas diminuiu para 8,8% no segundo e para 1,9% nos dez meses. As exportações cresceram 17,3% de janeiro a outubro, para 179,9 mil litros, mas ainda são incipientes.

Os importados também tiveram impacto, favorecidos por vantagens tributárias na importação direta por grandes redes de supermercados ou lojas online, diz Bertolini. Embora o crescimento dos estrangeiros seja visto como normal em um mercado em expansão, o volume praticamente dobrou no acumulado até outubro, de 2,6 milhões de litros em 2016 para 5 milhões de litros neste ano, e tomou algum espaço dos nacionais. "Mais de 50% dos produtos chegam ao Brasil por menos de US$ 2 a garrafa", afirma Bertolini.

"Foi um ano difícil", diz o presidente da Salton, maior produtora de espumantes do Brasil, Daniel Salton. De acordo com ele, com a recessão o varejo atrasou em cerca de um mês os pedidos de fim de ano, que normalmente começam a entrar no fim de setembro, e até outubro a empresa acumulava uma queda de 12% nas vendas, para 2,9 milhões de litros. Mas, depois disso, os ventos mudaram e ele espera fechar o ano com 5,4 milhões de litros, 5,9% acima dos 5,1 milhões de litros de 2016.

A expectativa dos produtores é fechar 2017 pelo menos com o mesmo volume registrado em 2016. Uma virada tão radical na taxa de desempenho na reta final de 2017 é possível porque, em geral, o último trimestre responde por até 60% das vendas de espumantes da empresa. Assim como a maior parte das vinícolas, a Salton também manteve os preços praticamente inalterados desde o ano passado para dar fôlego aos negócios e, para 2018, se a recuperação da economia se confirmar, ela espera voltar aos níveis de 2015, quando vendeu 6 milhões de litros de espumantes.

A Cave Geisse, que produz espumantes premium, com preços a partir de R$ 60 a garrafa em lojas especializadas, deve fechar o ano com as mesmas 430 mil garrafas (o equivalente a 322,5 mil litros) de 2016. Segundo o diretor de marketing Daniel Geisse, as vendas absorvem toda a produção, limitada pelo tamanho das áreas selecionadas para o cultivo das videiras, mas o faturamento deve seguir o padrão de crescimento de 15% a 20% dos últimos anos em função da entrega de produtos mais caros.

A Casa Perini deve encerrar 2017 com crescimento acima dos 30%, mas reconhece que o desempenho é um ponto fora da curva no ano difícil para o setor graças a "prêmios importantes" que ampliaram os espaços para a marca, diz o diretor comercial Franco Perini, sem informar volumes. Segundo ele, que também espera um ano melhor para a indústria em 2018, o mais importante foi o reconhecimento do espumante moscatel da empresa como o quinto melhor vinho do mundo pela Associação Mundial de Jornalistas e Escritores de Vinhos e Licores (WAWWJ), em setembro.

Na Cooperativa Vinícola Aurora, as vendas acumuladas até outubro empataram com o mesmo período de 2016, em 2 milhões de litros, porque o mercado estava "retraído" e o varejo esperou mais para fazer as encomendas de fim de ano, explica o diretor geral Hermínio Ficagna. Mesmo assim, ele espera uma alta de 4% a 9% no ano cheio com o aumento forte das encomendas no último bimestre. "Novembro está muito bom", diz.

A Cooperativa Garibaldi já conseguiu aumentar em 10% as vendas nos dez primeiros meses e espera fechar o ano no mesmo ritmo de crescimento, para 2 milhões de litros, afirma o presidente Oscar Ló. Segundo ele, a vinícola fez lançamentos de produtos mais caros neste ano, na faixa de R$ 60 e R$ 70 a garrafa, e tem uma concentração de vendas um pouco menor no quarto trimestre, em torno de 40% do total do ano.

Fonte: Valor Econômico

Vapza investe em tecnologia para levar praticidade e qualidade à mesa do consumidor

novembro 29, 2017

A Vapza, está no mercado desde 1995 e como líder no segmento tem como objetivos proporcionar praticidade, qualidade e rapidez no preparo de refeições.

O pioneirismo da Vapza está no processo de produção dos alimentos. O foco da empresa é preparar produtos frescos vindos do produtor e levá-los diretamente para a mesa do consumidor. Isso é alcançado graças a tecnologia empregada, sem o uso de conservantes, que embala o alimento numa embalagem especial a vácuo (BPA Free), esteriliza-o e cozinha-o no vapor. O resultado são alimentos 100% naturais, cozidos a vapor, que dispensam refrigeração e o mais importante, preservam os nutrientes, o sabor e estão prontos para o consumo.

Outro ponto de destaque diz respeito a novidade no modo de entrega dos produtos.  Com uma tecnologia inovadora, a empresa foge do conceito de enlatados e congelados e abre um novo nicho de mercado voltado para os embalados à vácuo.

O variado portfólio de produtos também é um diferencial da Vapza. São 30 itens divididos em três linhas de consumo: orgânico, só aquecer e dê seu toque final, todos voltados para o Varejo. Mas a empresa também oferece soluções de Food Service, que são apresentadas em 23 variedades de alimentos.

A empresa possui atualmente amplos canais de distribuição contado com 35 distribuidores, 18 representantes e 25 vendedores.

Marca lança achocolatado para concorrer com suplementos alimentares

Produto contém 13g de proteína e 10g de açúcares e visa público esportivo

Fonte Estado de Minas

Segundo pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), 54% dos lares brasileiros têm um consumidor de suplementos alimentares. O ramo, que atende esportistas amadores e profissionais, terá um novo concorrente a partir de agora.

Isso porque a marca Nescau – vinculada à Nestlé – apresentou ao mercado o Nescau Protein+. Quem consumir a bebida sabor chocolate vai ingerir 13g de proteína e 10g de açúcares. Tais valores, por exemplo, podem auxiliar na recuperação muscular após práticas esportivas.

Com preço de R$ 4,90, a garrafa de 270 ml será vendida em todo o Brasil.

*Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.