Nutella muda receita e consumidores reclamam nas redes sociais

Empresa aumentou quantidade de açúcar e de leite condensado em pó

por O Globo
08/11/2017 18:40 / Atualizado 08/11/2017 18:52

RIO – Os amantes de Nutella estão em polvorosa. A empresa alterou sua receita e admitiu a mudança em um post no Facebook da Alemanha, segundo reportagem da “CNN Money”. A Ferrero, fabricante do produto, afirmou estar “aprimorando” sua receita, que agora tem mais açúcar e mais leite condensado em pó. A notícia deixou apreciadores da mistura de chocolate com nozes revoltados nas redes sociais.

Na semana passada, o Centro de Proteção ao Consumidor de Hamburgo, na Alemanha, revelou que o produto estava com a cor mais clara. A lista de ingredientes do Nutella permite ver que a quantidade de açúcar subiu de 55,9% para 56,3% e a de leite condensado em pó, de 7,5% para 8,7%.

“O chocolate foi para trás na lista de ingredientes. Como a cor está mais clara, acreditamos que foi colocado mais leite em pó no lugar do chocolate”, informou a entidade de defesa do consumidor.

Numa época em que as empresas buscam reduzir a quantidade de açúcar em seus produtos, a mudança não foi bem recebida. Há alguns meses a Ferrero esteve no centro de uma polêmica por causa do uso de óleo de palma na produção do creme de avelã com chocolate. O ingrediente é usado para conferir textura e aumentar a validade do produto. Mas a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês) alertou, no ano passado, que o óleo de palma gera um contaminante potencialmente cancerígeno quando refinado a temperaturas superiores a 200 graus Celsius.

Os fãs do Nutella reclamaram que o produto já era doce e questionavam a razão da mudança. Alguns temem que o sabor não seja mais o mesmo. Outros ironizaram o fim das memórias de infância em prol da “maximização dos lucros” por parte da companhia.

Em busca do 4º presidente em 5 anos, BRF tenta reverter perda

No cardápio de medidas estão redução de custos, contratação de novos executivos e o lançamento de uma terceira marca
Por Estadão Conteúdo
Publicado em – 8 nov 2017, 11h43

São Paulo – Afundada numa crise de gestão, que levará a companhia a ter seu quarto presidente em cinco anos, a BRF – maior exportadora mundial de frango – tenta acelerar mudanças para recuperar o espaço perdido por Sadia e Perdigão e reverter o enorme prejuízo acumulado nos últimos trimestres – de outubro de 2016 até junho deste ano, o rombo beirou R$ 1 bilhão.

No cardápio de medidas estão redução de custos, contratação de novos executivos e o lançamento de uma terceira marca para atrair o consumidor de classe C. Especialistas e fontes próximas à empresa ouvidos pelo Estado receiam, porém, que os esforços sejam insuficientes para levar a empresa de volta ao azul em 2017. No primeiro semestre, as perdas foram de R$ 448 milhões.

Nas contas de Bradesco e Santander, por exemplo, mesmo se os resultados do terceiro e do quarto trimestre forem positivos, a BRF poderá ter prejuízo no fim do ano – ainda que muito menor que o de R$ 372 milhões apresentado em 2016.

A seu favor, a BRF tem o fim da “tempestade perfeita” que se abateu sobre a empresa no início do ano, diz Gabriel Vaz de Lima, analista do Bradesco BBI. A Operação Carne Fraca, que apurou esquema de pagamento de propina a fiscais sanitários, lançou dúvidas inicialmente sobre a qualidade dos produtos da empresa. Com embargos à carne brasileira e clientes temerosos, a BRF teve queda na demanda e viu dispararem gastos com transporte e armazenamento de produtos.

A empresa também convivia com pressão nos custos causada pela alta do preço do milho, usado na alimentação dos frangos de Sadia e Perdigão, em 2016. Esses efeitos agora começam a se dissipar com a gradativa melhora nas exportações e estrutura de custos mais equilibrada na cadeia de produção.

“Conjunturalmente, o cenário está muito favorável à empresa”, afirma Ronaldo Kasinsky, analista do Santander. “Mas há dúvida sobre a capacidade execução. Vai acertar na gestão ou seguirá no processo de tentativa e erro?”.

Pressão

O temor de que problemas de gestão minem a recuperação da companhia, manifestado por analistas como Kasinsky, é compartilhado pelos fundos de pensão Petros (dos funcionários da Petrobrás) e Previ (Banco do Brasil), que são os principais acionistas da BRF, com 22% da companhia.

O anúncio de que o atual presidente, Pedro Faria, ficará até o fim do ano no cargo foi apenas a última de uma longa lista de trocas no alto comando da BRF. Desde 2013, quando a gestão do fundo de private equity Tarpon e do empresário Abilio Diniz teve início, foram cerca de 20 mudanças de executivos apenas nas vice-presidências da empresa – a conta é muito maior se consideradas diretorias e gerências. Na área financeira, por exemplo, foram cinco diretores em quatro anos – o último, Lorival Nogueira Luz Junior assumiu em setembro. Há outras áreas críticas como marketing e RH, ambas em seu quarto executivo desde então.

Descontentes com os resultados, os fundos têm pressionado por mudanças. Na administração, além de ajudarem a forçar a queda de Faria, contribuíram para a demissão do vice-presidente de integridade, José Roberto Pernomian, que tem condenações na Justiça. Ambos tinham apoio e eram alinhados ao empresário Abilio Diniz, presidente do conselho de administração da BRF.

Tensão

Segundo pessoas próximas à empresa, o clima nas reuniões do conselho tem sido pesado. O pedido de renúncia de um dos conselheiros independentes, Carlos Parcias, feito no fim de outubro, foi interpretado por pessoas próximas à companhia como mais um sinal de desgaste. Ele alegou motivos pessoais.

“Há dificuldade em entender quem está dando as cartas. E isso deixa todos confusos, sem saber se a situação se estabilizou ou não”, diz Kasinsky.

Por meio de nota, a BRF afirmou que não concederia entrevista por estar em período de silêncio em função da divulgação dos resultados, marcada para quinta-feira. A Petros afirmou que se reserva ao direito de não comentar assuntos estratégicos da companhia. A Previ não comentou o assunto.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Talento® lança tabletes recheados em três deliciosas versões

As novidades complementam o portfólio de Talento® , além de apresentarem a nova identidade visual da marca.

São Paulo — A Garoto, tradicional fabricante de chocolates brasileira, apresenta duas novidades para a marca Talento® : o lançamento de três novos sabores em versões recheadas e também apresenta a nova identidade visual da marca.

São três novos sabores de Talento® Recheado: Morango, Torta de Maracujá e Cookies & Cream. Com sabor e cremosidade irresistíveis, os lançamentos combinam perfeitamente o chocolate ao leite Talento® com recheios exclusivos, que fazem a mistura da cremosidade com a crocância das adições.

Talento® Recheado Morango possui recheio cremoso com pedacinhos de fruta e Talento® Recheado Torta de Maracujá combina o sabor da famosa sobremesa com o tradicional chocolate ao leite Talento® . Já Talento® Recheado Cookies & Cream traz pedacinhos do amado biscoito Negresco® envolto por um recheio que derrete na boca.

Os lançamentos apresentam a nova identidade visual de toda a linha de chocolates Talento® , mais jovem e leve, reforçando a sua personalidade vibrante, alegre e criativa.

Todos os sabores de Talento® Recheado chegam às principais redes varejistas do país em novembro, em embalagem de 90g, ao preço médio sugerido de R$ 5,49.

Garoto: tradição brasileira em chocolates — A Chocolates Garoto, localizada em Vila Velha (ES), é uma das 10 maiores fábricas de chocolates do mundo. A empresa conta hoje com um portfólio de aproximadamente 70 produtos. Dentre os produtos que fabrica estão caixas de bombons, Tabletes, Ovos de Páscoa, e chocolate para uso culinário como coberturas e pó solúvel, que podem ser encontrados em mais de 50 países. Seus maiores sucessos são a Caixa Amarela e os Tabletes Familiares com a marca Garoto; os chocolates Baton e Talento e o bombom Serenata de Amor. Também oferece versões em sorvetes e picolés de algumas das suas principais marcas.

Nova proposta de rotulagem de alimentos será apresentada em Porto Alegre

Publicado em: novembro 8, 2017

A principal mudança proposta pelo Idec é a inclusão de um selo de advertência na parte da frente da embalagem de alimentos processados e ultraprocessados. (Divulgação)

Da Redação*

Em comemoração ao primeiro ano de atividades da Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável, o Núcleo Interdisciplinar de Prevenção de Doenças Crônicas na Infância (NIPDCI) da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) realiza nesta quinta-feira (9), no centro de Porto Alegre, o evento “Você tem o direito de saber”. A iniciativa faz parte de uma campanha nacional de conscientização, lançada no início deste mês pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), para alertar sobre a falta de informação nos rótulos de alimentos não saudáveis.

Professores e nutricionistas da UFRGS, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde, com o apoio do Escritório de Eventos da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, estarão das 9 às 17h30 numa área ao lado do Largo Glênio Peres, entre o terminal de ônibus e o Chalé da Praça XV, para explicar sobre a nova rotulagem frontal de advertência que está sendo proposta para os alimentos processados e ultraprocessados. Haverá no local um documento de apoio à nova rotulagem para quem quiser assinar. Ele será enviado pelo Idec à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Durante o evento também serão fornecidas orientações sobre alimentação saudável, a partir dos novos conceitos do Guia Alimentar para a População Brasileira, que classifica os alimentos de acordo com o seu grau de processamento em in natura, minimamente processados, processados e ultraprocessados e torna simples entender o que é uma alimentação saudável.

A proposta de atualização e aprimoramento do atual modelo de rotulagem nutricional no Brasil foi apresentada em agosto deste ano pelo Idec, em parceria com pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A principal mudança apresentada na proposta é a inclusão de um selo de advertência na parte da frente da embalagem de alimentos processados e ultraprocessados para indicar quando há excesso dos nutrientes críticos, como açúcar, sódio, gorduras totais e saturadas, além de adoçante e gordura trans em qualquer quantidade.

Essa advertência deve constar nos rótulos de produtos processados e ultraprocessados (sopas instantâneas, refrigerantes, biscoitos, etc.), que, neste caso, não poderão apresentar informação que transmita a ideia de que o alimento é saudável, nem utilizar comunicação mercadológica voltada ao público infantil, como personagens e desenhos.

*Com informações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Kibon apresenta novo Cornetto

8 Novembro, 2017 agitosp Kibon apresenta novo Cornetto

Clássico sorvete da casquinha tem tamanho ideal para matar a fome e preço de R$ 4 que cabe no bolso

Kibon, a marca do coração, tem uma super novidade na Linha Cones! Cornetto, o sorvete mais Crocante & Cremoso em cada pedaço, está com NOVO tamanho e preço, apenas R$ 4,00. O tamanho de 90 ml é ideal para matar a fome na hora do snack. A delícia de sempre se mantém: sorvete cremoso, casquinha crocante, cobertura de chocolate e a famosa pontinha. A novidade está disponível em mais de 100 mil pontos de venda em todo o Brasil.

Cresce o consumo de energéticos entre os jovens

Publicado em 8 de novembro de 2017 às 23:00 por James CaaS

O consumo de bebidas energéticas por jovens e adolescentes tem crescido no Brasil, o que preocupa autoridades e especialistas. O assunto foi discutido na Comissão de Legislação Participativa da Câmara. Um dos caminhos apontados é definir em lei uma idade mínima para consumir energéticos, assim como já ocorre com as bebidas alcoólicas.

Fonte: Câmara dos Deputados

Cerveja é feita com pães que seriam jogados fora por padarias

Green Lab assina o rótulo em projeto com participação da Gastromotiva

por Carolina Callegari
08/11/2017 4:30

RIO — No processo de produção de um novo rótulo de cerveja, ao lado de componentes tradicionais, como lúpulo e malte, entra um item comum nas mesas, mas não nessa receita: pão. E não é qualquer um. São pães que iriam para o lixo apenas por não terem sido vendidos pelas padarias que os fabricaram até o fim do dia.

Pão tostado, caramelo e notas de nozes dão o sabor do rótulo Toast Ale Craft Lager, lançado pela Green Lab há um mês, no Mondial de la Bière. Como definem os sócios da cervejaria carioca, mais do que uma bebida, este é um projeto de sustentabilidade.

Na primeira produção foram usados 180 quilos de pão, coletados em padarias de Juiz de Fora (MG), e mais 120 quilos de outros ingredientes. Ao final, restaram 30 quilos de bagaço, utilizados para fabricar pão novamente. O novo alimento teve sua receita desenvolvida pela Gastromotiva, Oscip que promove ações sociais a partir da comida. É servido no Refettorio Gastromotiva, mantido pela instituição no centro da cidade, e em eventos da Green Lab.

A cerveja segue a receita da inglesa Toast UK, detentora da patente do projeto. As negociações duraram um ano, período em que a Green Lab precisou mostrar seu compromisso com a causa, lembra o sócio Emílio Freitas.

— Desde a criação da nossa marca queríamos ter uma iniciativa social. Amarramos todas as pontas do projeto para fechar esse ciclo sem desperdício — diz ele.

Entre as exigências está não usar pães de massa escura, doce ou com cobertura. Na produção da Toast, todo o pão é picado manualmente, uma prevenção para não entupir a tubulação da fábrica da Antuérpia, também em Minas, onde é produzida a cerveja.

— Buscamos um projeto que só evitasse o desperdício de alimentos, mas que nos mostrasse como uma marca que aposta em inovação — diz o sócio Guto Silva, em cujo apartamento, na Barra, são feitos os testes dos outros rótulos vendidos pela Green Lab.

No bairro, o rótulo já é encontrado na Nook Bier Bar.

Marca inglesa de água tônica chega ao Brasil

Publicado em 07/11/2017 por Valor Online

Gorayeb, da Dohan Importadora: avanço da coquetelaria estimula vendas A companhia inglesa Fevertree Drinks, fabricante de água tônica premium, fechou um acordo de exclusividade com a Dohan Importadora para a venda e distribuição de sua marca Fever-Tree no Brasil. Fundada em 2004, em Londres, a Fevertree Drinks produz 14 linhas de bebidas, entre águas tônicas, sodas, refrigerante de gengibre e cerveja de gengibre. A companhia tem ações negociadas na Bolsa de Londres e exporta seus produtos para 60 países. No primeiro semestre, a companhia registrou crescimento de 77% na receita global, para 71,9 milhões de libras (US$ 94,8 milhões). O lucro líquido avançou 106%, para 19,4 milhões de libras (US$ 25,6 milhões). O desempenho foi associado a melhorias na distribuição internacional de bebidas e ao lançamento bem-sucedido de garrafas de 150 mililitros na Inglaterra, que responde por 47% da receita da companhia. Para entrar no Brasil, a companhia fez uma licitação com diferentes importadoras e optou por fechar contrato com a Dohan, que vai atuar como representante exclusiva da marca Fever-Tree. Fernando Gorayeb, sócio da Dohan, afirmou que vai trazer ao país, no primeiro momento, três tipos de água tônica e duas bebidas de gengibre. São elas: águas tônicas Indian, Mediterranean e Light, Ginger Ale e Ginger Beer. "Escolhemos linhas que têm vendas relevantes no mundo e que esperamos ter êxito no Brasil", afirmou. A expectativa do executivo é vender 1 milhão de garrafas no Brasil no primeiro ano de operação. Para o segundo ano, a meta é vender 2,5 milhões de garrafas até chegar a 4 milhões no terceiro ano. No varejo, a garrafa da água tônica Fever-Tree de 200 mililitros é vendida, em média, a R$ 13, enquanto latinhas de 350 mililitros de água tônica nacional, de marcas populares, são vendidas no varejo por R$ 2,80, em média. Para lançar o produto no mercado, a Dohan está investindo R$ 1,8 milhão em ações de marketing, segundo Gorayeb. A companhia também fechou acordos com pouco mais de 150 estabelecimentos em São Paulo – entre bares, restaurantes, hotéis e supermercados – para a venda das bebidas aos consumidores. "O avanço da coquetelaria no Brasil tem ajudado a estimular as vendas de águas tônicas premium. Acredito que esse mercado avançará bastante nos próximos anos", afirmou o executivo. De acordo com dados da consultoria Euromonitor International, o mercado de água tônica total – incluindo vendas no varejo e em bares – encolheu 1,2% em volume no ano passado, para 66,1 milhões de litros. Em valor, houve crescimento de 5,9%, para R$ 406,3 milhões. Para 2017, a consultoria projeta um desempenho praticamente estável em receita, chegando a R$ 404,5 milhões, e queda de 0,8% em volume, para 65,6 milhões de litros. A Ambev lidera esse mercado, com a água tônica Antarctica, seguida pela Coca-Cola, com a marca Schweppes, segundo a Euromonitor. A Heineken também compete na categoria, com a marca Schin, herdada da Brasil Kirin. Embora não existam estatísticas sobre o segmento de água tônica premium, a consultoria pondera que há uma busca crescente por produtos para composição de drinques. Jaqueline Barsi, gerente de marketing de água tônica Antarctica, na Ambev, disse que a categoria de água tônica tem ficado mais relevante no país, em função do interesse dos consumidores em experimentar sabores diferentes ou tomar bebidas que possam substituir a bebida alcoólica. Segundo ela, há também uma mudança no paladar brasileiro, de preferência por bebidas doces para um paladar mais sofisticado.

Sul terá primeiro curso de produção cervejeira fora da Alemanha

Escola Superior de Cerveja e Malte, em Blumenau, oferecerá graduação em 2018
Por Marcos Graciani

graciani@amanha.com.br

Com crescimento de 17,5% no primeiro semestre, 610 cervejarias artesanais já estão instaladas no Brasil, de acordo com o último levantamento Ministério da Agricultura. O mercado está em ascensão e a profissionalização é que o que vai, cada vez mais, diferenciar as marcas. Esta é a aposta da Escola Superior de Cerveja e Malte (ESCM), primeira instituição de ensino superior especializada em cerveja da América Latina. É ela que terá, a partir de fevereiro de 2018, o primeiro curso de Engenharia de Produção Cervejeira fora da Alemanha. 

As aulas serão ministradas em Blumenau (SC) e o curso terá duração de 5 anos. O vestibular está com inscrições abertas até 13 de novembro (veja mais informações aqui). O objetivo das aulas é capacitar o aluno para que ele tenha uma visão global do funcionamento da cervejaria, além de um aprofundado conhecimento sobre a produção. A intenção é que o estudante possa contribuir na realização de processos, métodos e ferramentas mais eficientes para as marcas.

De acordo com o diretor da ESCM, Carlo Bressiani, o curso é mais um passo importante para diferenciar o Brasil no segmento. “O momento é de abertura de novos negócios ligados à cerveja e crescimento do interesse do consumidor. A partir de agora – e cada vez mais – se manterão em ascensão aquelas empresas que apostarem na profissionalização. É por isso que a ESCM busca tanto em cursos diferenciados”, comenta. 

Sobre a Escola Superior de Cerveja e Malte
Com mais de 4,5 mil alunos formados em três anos de atuação, a Escola Superior de Cerveja é Malte (ESCM) é a primeira e única instituição de ensino superior especializada na bebida da América Latina. É parceira da alemã Doemens Academy, uma das mais respeitas entidades do mundo. São cerca de 90 cursos diferentes, em mais de 200 turmas já realizadas. Na sede, em Blumenau, além das salas de aula estão disponíveis oito laboratórios voltados para o ensino de cerveja. Parcerias com cervejarias da região garantem visitas técnicas e relacionamento com o mercado durante os cursos.

Indústria de alimentos e associação de consumidores têm propostas diferentes para rótulos

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) organiza a discussão do tema em um grupo de trabalho para a reformulação do sistema brasileiro

As associações da indústria e de defesa dos consumidores apresentaram em outubro suas propostas para a reformulação dos rótulos nutricionais. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) organiza a discussão do tema em um grupo de trabalho para a reformulação do sistema brasileiro.

Em comum, as propostas das entidades têm a inserção de uma sinalização na parte frontal das embalagens, o caráter obrigatório desta sinalização e a intenção manifesta de aumentar a informação disponível ao consumidor.

A proposta da Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação) e da Abir (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas) usa o formato conhecido como semáforo. As cores verde, amarelo e verde servem para sinalizar taxas leves, médias e altas de ingredientes como sódio, açúcares totais e gordura saturada. O modelo traz também os percentuais.

Segundo o presidente da Abia, Edmund Klotz, o modelo com cores é o que melhor informa sobre os nutrientes e o que dá ao consumidor poder na decisão de compra. "Confiamos na capacidade das pessoas em fazer suas escolhas alimentares, quando bem informadas", disse Klotz no lançamento da campanha, que tem como slogan "Liberdade de escolha".

A proposta entregue à Anvisa pela indústria usa porções como base. Assim, a cor verde indica que o consumo está aquém da recomendação diária do nutriente (IDR), indicando que pode-se ingerir uma quantidade maior do produto. O amarelo aponta que a porção do alimento está próxima da recomendação diária de consumo e o vermelho, que o consumo atinge o total diário recomendado do ingrediente.

Na tabela nutricional, propõe mudança da base de indicação das informações sobre os nutrientes para 100g, o que permitiria comparar alimentos de uma mesma categoria e de categorias diferentes. Também foi incluída declaração obrigatória dos açúcares totais.

A proposta do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) se estrutura em seis tipos de advertência, quatro para doses altas – açúcar, sódio, gordura total e gordura saturada, e duas para presença do ingrediente – contém adoçante, contém gordura trans. As advertências são apresentadas em selos. Se um produto apresenta um ou mais selos, o consumidor deveria evitá-lo.

Nessa proposta, a base de comparação seria fixada para todos os tipos de produtos, sejam eles processados (como atum enlatado, frutras em calda) ou ultraprocessados (como bolachas, macarrão, sucos de frutas em pó), o que, segundo o Idec, permite comparação facilitada.

"O Idec se pauta pelas escolhas mais saudáveis. Por isso, propomos advertências claras, simples e de fácil entendimento sobre a presença de alguns conteúdos em excesso que prejudiquem a saúde", diz Ana Paula Bertolotto, líder do Programa de Alimentação Saudável do Idec.

Representantes das entidades das indústrias e dos consumidores defenderam suas propostas em artigos para a seção Tendências/Debates da Folha.
No texto Rotulagem nutricional: objetivo é informar ou amedrontar o consumidor? , Alexandre Jobim, presidente da Abir, e Edmundo Klotz, da Abia, descrevem a proposta das duas associações de indústrias do setor.

Em Rotulagem nutricional: as evidências devem prevalecer , a nutricionista Ana Paula Bortoletto e a professora de design da Universidade Federal do Paraná Carla Spinillo explicam a proposta do Idec.

Fonte: Folha de S. Paulo