Vinhos Day vai reunir mais de 150 rótulos durante três dias em Cabo Frio

Publicado em 08/11/2017 por Repórter Renata Cristiane

Mais de 150 rótulos de vinícolas nacionais e internacionais, a exemplo de Portugal e Chile, estarão disponíveis, em Cabo Frio, nos próximos dias 30 de novembro, 1º e 2 de dezembro durante a 2ª edição do Vinhos Day. O encontro reúne amantes desta arte e toda a cadeia de produção, distribuição e consumo e já vem sendo apontado como o maior e mais produtivo evento de vinhos da Região dos Lagos e do Interior do Estado.

A novidade desse ano é que o público terá a oportunidade de ter uma experiência de consumo das diferentes marcas em um evento ao ar livre, dias 1 e 2, no tradicional bairro da Passagem, marco histórico de Cabo Frio. O público poderá degustar suas marcas preferidas no encontro ou nos restaurantes parceiros no Polo Gastronômico da Praça São Benedito.

Já o primeiro dia do evento é fechado para expositores e convidados e será dedicado às vendas. Produtores e revendedores se reunirão com empresários de hotelaria, bares e restaurantes, supermercados, delicatessens, lojas distribuidoras, entre outros interessados da região, no Hotel Premium Recanto para network e sessão de negócios.

Segundo Maria Inês Oliveros, presidente do Convention & Visitors Bureau de Cabo Frio, o evento cresceu esse ano, atraindo novas marcas e parceiros. "Quem entende de vinho sabe. Nem sempre o rótulo caro é o melhor vinho. A indicação de amigos, de sommeliers e a degustação são os três fatores que mais influenciam nas escolhas do vinho. Vamos unir a experiência da degustação a um momento prazeroso em Cabo Frio, atraindo mais público para a festa", explicou.

O evento conta com o apoio do Sebrae. Para Ana Claudia Vieira, coordenadora do Sebrae na Região dos Lagos, esta é mais uma oportunidade para atrair negócios para a hotelaria e a gastronomia da região. "Fizemos em setembro o Festival Sabores e mesmo na crise os participantes registraram aumento de consumo. Acreditamos que será uma oportunidade de negócios e que em breve entrará no calendário da cidade", completou.

SERVIÇO

Dia 30/11 – 19h30 – Hotel Premium Recanto – Rua Professor Domingos Ribeiro, 73

Dias 1º e 2/11 – Polo Gastronômico da Praça São Benedito, bairro da Passagem

Digitalização na indústria de alimentos aumenta ganhos em produtividade

Por Leonardo Kishi*

Artigo publicado na revista EM+, edição 1, maio-junho de 2017

* Leonardo Kishi é gerente de robótica para linha de packaging da ABB Brasil. Formado em Engenharia Elétrica pela PUC-SP, possui MBA em Gestão de Negócios e Projetos e trabalha há 15 anos na multinacional suíço-sueca

As tecnologias digitais e a conectividade estão mudando o mundo, a forma com que nos comunicamos, modelos de negócio e o comportamento dos consumidores. Com os processos de fabricação a transformação não poderia ser diferente. De acordo com o relatório anual da ABB, teremos na indústria 26 bilhões de equipamentos conectados até 2020 e cerca de 2,6 milhões de robôs industriais até 2019. A Indústria 4.0, que consiste na integração de equipamentos e robôs à Internet das Coisas, abre possibilidades antes jamais imaginadas pelas gerações anteriores e permite a flexibilização do ambiente fabril a fim de que as empresas acompanhem e se adequem à tendência de customização na produção.

O aumento do número de pessoas que moram sozinhas no Brasil indica que a tendência da personalização das produções industriais chegou para ficar. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, entre 2005 e 2015, o número aumentou de 10,4% para 14,6%. Aliado a isso, a expectativa é termos 63% da população mundial vivendo em áreas urbanas até 2015. Tudo isso torna ainda maiores as necessidades por alimentos processados e embalados, mudando os desafios e alterando completamente os processos de embalagem e paletização.

Para atender essa crescente demanda, a automação robótica é a solução, agregando valor ao segmento de embalagens na indústria de alimentos. Com a entrada da digitalização nos setores industriais, ou a Quarta Revolução Industrial, os processos deixarão de ser mecânicos, estáticos, sendo substituídos por robôs, que são facilmente programáveis para atender às diversas necessidades de fabricantes e consumidores. Um robô pode ser programado para uma aplicação diferente em ambiente virtual e pronto para um novo produto em algumas horas , ampliando as possibilidades das fábricas e acelerando o lançamento de novos produtos no mercado.

Neste cenário ainda podemos incluir a questão da competitividade na indústria de alimentos e bebidas. Para obter ganhos em produtividade e eficiência a adoção de tecnologias de ponta é mais que urgente para garantir a sustentabilidade do negócio. Somado a isso, temos as possibilidades da automação logística, que permite as empresas embalar e entregar pedidos com cada vez mais agilidade e variedade de produtos aos consumidores. O comissionamento virtual de robôs, como a plataforma RobotStudio, da ABB, permite aos gerentes de plantas e engenheiros de produção assegurar processos eficientes e eficazes.

Nutella muda receita e consumidores reclamam nas redes sociais

Empresa aumentou quantidade de açúcar e de leite condensado em pó

por O Globo
08/11/2017 18:40 / Atualizado 08/11/2017 18:52

RIO – Os amantes de Nutella estão em polvorosa. A empresa alterou sua receita e admitiu a mudança em um post no Facebook da Alemanha, segundo reportagem da “CNN Money”. A Ferrero, fabricante do produto, afirmou estar “aprimorando” sua receita, que agora tem mais açúcar e mais leite condensado em pó. A notícia deixou apreciadores da mistura de chocolate com nozes revoltados nas redes sociais.

Na semana passada, o Centro de Proteção ao Consumidor de Hamburgo, na Alemanha, revelou que o produto estava com a cor mais clara. A lista de ingredientes do Nutella permite ver que a quantidade de açúcar subiu de 55,9% para 56,3% e a de leite condensado em pó, de 7,5% para 8,7%.

“O chocolate foi para trás na lista de ingredientes. Como a cor está mais clara, acreditamos que foi colocado mais leite em pó no lugar do chocolate”, informou a entidade de defesa do consumidor.

Numa época em que as empresas buscam reduzir a quantidade de açúcar em seus produtos, a mudança não foi bem recebida. Há alguns meses a Ferrero esteve no centro de uma polêmica por causa do uso de óleo de palma na produção do creme de avelã com chocolate. O ingrediente é usado para conferir textura e aumentar a validade do produto. Mas a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês) alertou, no ano passado, que o óleo de palma gera um contaminante potencialmente cancerígeno quando refinado a temperaturas superiores a 200 graus Celsius.

Os fãs do Nutella reclamaram que o produto já era doce e questionavam a razão da mudança. Alguns temem que o sabor não seja mais o mesmo. Outros ironizaram o fim das memórias de infância em prol da “maximização dos lucros” por parte da companhia.

Em busca do 4º presidente em 5 anos, BRF tenta reverter perda

No cardápio de medidas estão redução de custos, contratação de novos executivos e o lançamento de uma terceira marca
Por Estadão Conteúdo
Publicado em – 8 nov 2017, 11h43

São Paulo – Afundada numa crise de gestão, que levará a companhia a ter seu quarto presidente em cinco anos, a BRF – maior exportadora mundial de frango – tenta acelerar mudanças para recuperar o espaço perdido por Sadia e Perdigão e reverter o enorme prejuízo acumulado nos últimos trimestres – de outubro de 2016 até junho deste ano, o rombo beirou R$ 1 bilhão.

No cardápio de medidas estão redução de custos, contratação de novos executivos e o lançamento de uma terceira marca para atrair o consumidor de classe C. Especialistas e fontes próximas à empresa ouvidos pelo Estado receiam, porém, que os esforços sejam insuficientes para levar a empresa de volta ao azul em 2017. No primeiro semestre, as perdas foram de R$ 448 milhões.

Nas contas de Bradesco e Santander, por exemplo, mesmo se os resultados do terceiro e do quarto trimestre forem positivos, a BRF poderá ter prejuízo no fim do ano – ainda que muito menor que o de R$ 372 milhões apresentado em 2016.

A seu favor, a BRF tem o fim da “tempestade perfeita” que se abateu sobre a empresa no início do ano, diz Gabriel Vaz de Lima, analista do Bradesco BBI. A Operação Carne Fraca, que apurou esquema de pagamento de propina a fiscais sanitários, lançou dúvidas inicialmente sobre a qualidade dos produtos da empresa. Com embargos à carne brasileira e clientes temerosos, a BRF teve queda na demanda e viu dispararem gastos com transporte e armazenamento de produtos.

A empresa também convivia com pressão nos custos causada pela alta do preço do milho, usado na alimentação dos frangos de Sadia e Perdigão, em 2016. Esses efeitos agora começam a se dissipar com a gradativa melhora nas exportações e estrutura de custos mais equilibrada na cadeia de produção.

“Conjunturalmente, o cenário está muito favorável à empresa”, afirma Ronaldo Kasinsky, analista do Santander. “Mas há dúvida sobre a capacidade execução. Vai acertar na gestão ou seguirá no processo de tentativa e erro?”.

Pressão

O temor de que problemas de gestão minem a recuperação da companhia, manifestado por analistas como Kasinsky, é compartilhado pelos fundos de pensão Petros (dos funcionários da Petrobrás) e Previ (Banco do Brasil), que são os principais acionistas da BRF, com 22% da companhia.

O anúncio de que o atual presidente, Pedro Faria, ficará até o fim do ano no cargo foi apenas a última de uma longa lista de trocas no alto comando da BRF. Desde 2013, quando a gestão do fundo de private equity Tarpon e do empresário Abilio Diniz teve início, foram cerca de 20 mudanças de executivos apenas nas vice-presidências da empresa – a conta é muito maior se consideradas diretorias e gerências. Na área financeira, por exemplo, foram cinco diretores em quatro anos – o último, Lorival Nogueira Luz Junior assumiu em setembro. Há outras áreas críticas como marketing e RH, ambas em seu quarto executivo desde então.

Descontentes com os resultados, os fundos têm pressionado por mudanças. Na administração, além de ajudarem a forçar a queda de Faria, contribuíram para a demissão do vice-presidente de integridade, José Roberto Pernomian, que tem condenações na Justiça. Ambos tinham apoio e eram alinhados ao empresário Abilio Diniz, presidente do conselho de administração da BRF.

Tensão

Segundo pessoas próximas à empresa, o clima nas reuniões do conselho tem sido pesado. O pedido de renúncia de um dos conselheiros independentes, Carlos Parcias, feito no fim de outubro, foi interpretado por pessoas próximas à companhia como mais um sinal de desgaste. Ele alegou motivos pessoais.

“Há dificuldade em entender quem está dando as cartas. E isso deixa todos confusos, sem saber se a situação se estabilizou ou não”, diz Kasinsky.

Por meio de nota, a BRF afirmou que não concederia entrevista por estar em período de silêncio em função da divulgação dos resultados, marcada para quinta-feira. A Petros afirmou que se reserva ao direito de não comentar assuntos estratégicos da companhia. A Previ não comentou o assunto.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Talento® lança tabletes recheados em três deliciosas versões

As novidades complementam o portfólio de Talento® , além de apresentarem a nova identidade visual da marca.

São Paulo — A Garoto, tradicional fabricante de chocolates brasileira, apresenta duas novidades para a marca Talento® : o lançamento de três novos sabores em versões recheadas e também apresenta a nova identidade visual da marca.

São três novos sabores de Talento® Recheado: Morango, Torta de Maracujá e Cookies & Cream. Com sabor e cremosidade irresistíveis, os lançamentos combinam perfeitamente o chocolate ao leite Talento® com recheios exclusivos, que fazem a mistura da cremosidade com a crocância das adições.

Talento® Recheado Morango possui recheio cremoso com pedacinhos de fruta e Talento® Recheado Torta de Maracujá combina o sabor da famosa sobremesa com o tradicional chocolate ao leite Talento® . Já Talento® Recheado Cookies & Cream traz pedacinhos do amado biscoito Negresco® envolto por um recheio que derrete na boca.

Os lançamentos apresentam a nova identidade visual de toda a linha de chocolates Talento® , mais jovem e leve, reforçando a sua personalidade vibrante, alegre e criativa.

Todos os sabores de Talento® Recheado chegam às principais redes varejistas do país em novembro, em embalagem de 90g, ao preço médio sugerido de R$ 5,49.

Garoto: tradição brasileira em chocolates — A Chocolates Garoto, localizada em Vila Velha (ES), é uma das 10 maiores fábricas de chocolates do mundo. A empresa conta hoje com um portfólio de aproximadamente 70 produtos. Dentre os produtos que fabrica estão caixas de bombons, Tabletes, Ovos de Páscoa, e chocolate para uso culinário como coberturas e pó solúvel, que podem ser encontrados em mais de 50 países. Seus maiores sucessos são a Caixa Amarela e os Tabletes Familiares com a marca Garoto; os chocolates Baton e Talento e o bombom Serenata de Amor. Também oferece versões em sorvetes e picolés de algumas das suas principais marcas.

Nova proposta de rotulagem de alimentos será apresentada em Porto Alegre

Publicado em: novembro 8, 2017

A principal mudança proposta pelo Idec é a inclusão de um selo de advertência na parte da frente da embalagem de alimentos processados e ultraprocessados. (Divulgação)

Da Redação*

Em comemoração ao primeiro ano de atividades da Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável, o Núcleo Interdisciplinar de Prevenção de Doenças Crônicas na Infância (NIPDCI) da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) realiza nesta quinta-feira (9), no centro de Porto Alegre, o evento “Você tem o direito de saber”. A iniciativa faz parte de uma campanha nacional de conscientização, lançada no início deste mês pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), para alertar sobre a falta de informação nos rótulos de alimentos não saudáveis.

Professores e nutricionistas da UFRGS, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde, com o apoio do Escritório de Eventos da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, estarão das 9 às 17h30 numa área ao lado do Largo Glênio Peres, entre o terminal de ônibus e o Chalé da Praça XV, para explicar sobre a nova rotulagem frontal de advertência que está sendo proposta para os alimentos processados e ultraprocessados. Haverá no local um documento de apoio à nova rotulagem para quem quiser assinar. Ele será enviado pelo Idec à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Durante o evento também serão fornecidas orientações sobre alimentação saudável, a partir dos novos conceitos do Guia Alimentar para a População Brasileira, que classifica os alimentos de acordo com o seu grau de processamento em in natura, minimamente processados, processados e ultraprocessados e torna simples entender o que é uma alimentação saudável.

A proposta de atualização e aprimoramento do atual modelo de rotulagem nutricional no Brasil foi apresentada em agosto deste ano pelo Idec, em parceria com pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A principal mudança apresentada na proposta é a inclusão de um selo de advertência na parte da frente da embalagem de alimentos processados e ultraprocessados para indicar quando há excesso dos nutrientes críticos, como açúcar, sódio, gorduras totais e saturadas, além de adoçante e gordura trans em qualquer quantidade.

Essa advertência deve constar nos rótulos de produtos processados e ultraprocessados (sopas instantâneas, refrigerantes, biscoitos, etc.), que, neste caso, não poderão apresentar informação que transmita a ideia de que o alimento é saudável, nem utilizar comunicação mercadológica voltada ao público infantil, como personagens e desenhos.

*Com informações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

DADINHO AUMENTA SUA FAMÍLIA DE PRODUTOS

Se Dadinho já era bom, imagine agora com mais cinco novos produtos que estão chegando às gôndolas dos mercados e atacadistas do Brasil. A linha “Vai com você para onde você for”, traz versões em miniatura do bombom wafer, do creme de amendoim e do próprio Dadinho. E a grande novidade, o bombom bola.

“O Dadinho, mesmo com mais de 60 anos de história, continua em busca de novidades e novos públicos, principalmente os jovens. Depois do lançamento Família Dadinho e agora com os novos produtos, nós procuramos sempre atualizar a marca e acompanhar a necessidade do seu público”, conta Anderson Siqueira, do marketing.

Os minis bombons wafer e os mini dadinhos têm embalagens de 100grs. e 150grs, trazendo mais praticidade seja na bolsa para levar ao trabalho ou para ir ao cinema, na hora do lanchinho na escola e incrementar uma taça de sorvete.

Para quem se surpreendeu com a chegada da versão creme de Dadinho, a novidade agora são os minis saches de 28grs, uma inovação no segmento e uma ótima opção para um intervalo de atividades ou para enfrentar uma viagem longa, por exemplo.

O tradicional bombom wafer dadinho 9g. tem nova versão na embalagem take one de 450g, ideal para pequenos varejos, lojas de conveniência e restaurantes. “Esse bombom na versão individual é a melhor opção para quando bate aquela vontade de comer um chocolate gostoso após o almoço”, sugere Anderson Siqueira.

O quadradinho de amendoim mais famoso do Brasil também passou por mudanças e ganha a versão redonda, o bombom Dadinho de 18 g, uma combinação de Dadinho envolto numa casquinha crocante de wafer e coberto com chocolate ao leite. Será comercializado em embalagens de 500g e 900g.

História: A marca Dadinho nasceu em 1954 com a embalagem inspirada na comemoração do IV centenário da cidade de São Paulo. O produto à base de amendoim é uma das guloseimas mais famosas do Brasil, ultrapassando fronteiras e décadas.  O nome foi dado pelos próprios brasileiros devido ao seu formato de cubo. Dadinho também foi um dos primeiros produtos nacionais a utilizar papel metalizado como embalagem, uma grande novidade na época do lançamento. Atualmente é fabricado pela Bono Gusto Alimentos de Ribeirão Preto, mas quem detém os direitos da marca é a empresa Doce Sabor, de São Paulo.

www.dadinhooriginal.com.br | Instagran: @oficialdadinho
Facebook: www.facebook.com.br/oficialdadinho

Fonte: VN Comunicação

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Frooty promove parceria inédita com Ribeirinhos que fazem colheita do açaí no Amazonas e Pará

Até o momento já foram cadastrados 60 profissionais, mas objetivo é que este número chegue a 200 até o fim do ano

Com o objetivo de liderar o desenvolvimento de uma cadeia de fornecimento responsável e sustentável de açaí, a Frooty, empresa brasileira líder mundial na venda de creme de açaí, iniciou seu projeto Frutos da Frooty e firmou parceria com os Ribeirinhos que fazem a colheita da fruta nos Estados do Amazonas e Pará. O projeto está apoiado em três fatores: ambiental, social e econômico, além de fazer com que cada Ribeirinho se engaje com a causa.

Para Marcelo Cesana, CEO da Frooty, o projeto visa aproximação da marca com comunidades tradicionais extrativistas, além de valorizar e agregar benefícios buscando o desenvolvimento sustentável da cadeia de valor. “Com as 200 famílias participantes do programa teremos o potencial para abastecer 93% da produção atual da Frooty. A participação e envolvimento de todos é imprescindível para viabilizamos a ação”, disse Cesana.

A importância da conscientização para colheita do açaí foi discutida em evento realizado no último dia 26 de outubro, na região de Mocajuba, no Pará. À beira do Rio Tocantins, comunidade e idealizadores da ação discutiram as formas e os caminhos que essas ações terão daqui para frente.

A Frooty já fez um mapeamento dos trabalhadores e identificou que 59% dos Ribeirinhos não dispõe de água potável. O Frutos da Frooty realizou a distribuição de filtros de água – para auxiliar no acesso a água limpa e conscientizá-los da necessidade do uso – e de equipamentos de proteção individual (EPIs), como luvas e botas, que contribuem para melhorar as condições de trabalho e de vida dessas pessoas.

Etapas do projeto

O projeto tem quatro princípios básicos: Pessoas & Comunidade (Foco no dia a dia do produtor e seus familiares), Recursos Naturais e Suas Terras (Preservação da biodiversidade das áreas de atuação dos fornecedores Frooty), Eficiência & Inovação (Foco em suas práticas de produção, instrumentos de trabalhos, estratégias, entre outros) e Produto & Alimento (Observações do quantitativas e qualitativas do fruto entregue por cada fornecedor).

A primeira etapa foi de definição da política, seguida de mapeamento dos Ribeirinhos que fazem parte da cadeia de suprimento da Frooty para entender quais são os níveis e condições em que eles trabalham. O passo seguinte foi cadastro e reconhecimento dos possíveis parceiros e fornecedores. As últimas fases foram de atender as necessidades básicas para o desenvolvimento do trabalho de colheita do açaí, e gerar indicadores para melhoria contínua.

“Já mapeamos alguns impactos positivos que serão vistos nas regiões, como melhoria na renda, escolaridade, saneamento, bem-estar, meio ambiente, fortalecimento da agricultura familiar e da organização da base comunitária, além de serem agentes multiplicadores de qualidade e produtividade”, completou Cesana.

Sobre a Frooty
Há 22 anos no mercado e responsável por alavancar o consumo de açaí no Brasil, a Frooty tornou-se referência global pela qualidade e sabor dos seus produtos feitos com açaí. Atualmente, conta com 300 colaboradores e uma unidade fabril localizada em Atibaia (SP) – responsável pela produção de cerca de 80 toneladas de creme de açaí por dia. Líder de mercado, está presente em mais de 30 mil pontos de venda no Brasil e exporta para outros 21 países da Europa, Ásia e América Latina. Mais informações no site www.frooty.com.br e nas redes sociais: FrootyBrasil no Facebook e Instagram @FrootyBrasil.

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Maior empresa de produção de alimentos da China vai aumentar investimentos em MT

A China importa hoje 120 milhões de toneladas de alimentos

Por: 24 Horas News

Publicado em 07/11/2017 às 12:41h.

A Cofco Alimentos irá expandir seus negócios em Mato Grosso. A maior empresa de produção de alimentos da China pretende dobrar a compra de soja do Estado no prazo de cinco anos. Além disso, está fazendo investimentos para processamento da produção no próprio estado.

Em missão oficial à China, o governador Pedro Taques, representantes do setor produtivo e prefeitos conversaram com os diretores da empresa chinesa nesta terça-feira (07.11) sobre as estratégias de investimentos. Conforme o vice-presidente e diretor executivo da Cofco internacional, Jingtao Chao, Mato Grosso é um local importante na estratégia de crescimento da empresa. Prova disso é que, dos 19 armazéns de produção que têm no Brasil, 13 estão em Mato Grosso. Recentemente a empresa adquiriu duas fábricas de óleo de soja em Rondonópolis e anunciou durante a reunião que pretende ampliar a produção.

A China importa hoje 120 milhões de toneladas, sendo somente a Cofco responsável por 30 milhões. Hoje a empresa compra cerca de 4 milhões de toneladas de soja de Mato Grosso e pretende ampliar para 7,2 milhões de toneladas.

“Aproveito essa oportunidade para agradecer o Governo de Mato Grosso pelo apoio. Brasil e Mato Grosso são muito importantes na nossa estratégia. Queremos ser parceiros do Estado, pois quanto mais investimos, mais impostos vamos pagar, o que vai beneficiar o Estado”, destacou Jingtao Chao.

No entanto, o representante da empresa pediu mais investimentos em infraestrutura, manifestando interesse na conclusão do asfalto da BR-163. Pedro Taques ressaltou que essa é uma cobrança constante ao Governo Federal.

Taques explicou que os produtores querem aumentar a produção, mas com qualidade e com responsabilidade ambiental. Mato Grosso produz 30 milhões de toneladas de soja e pode chegar a 50 milhões em cinco anos, mas para isso precisa de investimento em infraestrutura.

“Essa missão é muito importante para Mato Grosso. Estamos abrindo as portas para novos relacionamentos. A Cofco já mostrou seu interesse por nosso Estado e pode fazer de Mato Grosso o Estado plataforma da empresa no Brasil”.

Diretor Executivo da Aprosoja, Wellington Andrade avaliou como positiva a agenda para conhecer mais de perto a empresa chinesa que ocupa posição estratégica no mercado da soja. “Em cinco anos eles vão praticamente dobrar a compra de grãos de Mato Grosso. É uma gigante do mercado e quer ter contato direto com os produtores. Além disso, também quer ser parceiro da Aprosoja no projeto Soja Plus, que orienta os produtores no cumprimento de legislação ambiental e trabalhista”.

Cerveja é feita com pães que seriam jogados fora por padarias

Green Lab assina o rótulo em projeto com participação da Gastromotiva

por Carolina Callegari
08/11/2017 4:30

RIO — No processo de produção de um novo rótulo de cerveja, ao lado de componentes tradicionais, como lúpulo e malte, entra um item comum nas mesas, mas não nessa receita: pão. E não é qualquer um. São pães que iriam para o lixo apenas por não terem sido vendidos pelas padarias que os fabricaram até o fim do dia.

Pão tostado, caramelo e notas de nozes dão o sabor do rótulo Toast Ale Craft Lager, lançado pela Green Lab há um mês, no Mondial de la Bière. Como definem os sócios da cervejaria carioca, mais do que uma bebida, este é um projeto de sustentabilidade.

Na primeira produção foram usados 180 quilos de pão, coletados em padarias de Juiz de Fora (MG), e mais 120 quilos de outros ingredientes. Ao final, restaram 30 quilos de bagaço, utilizados para fabricar pão novamente. O novo alimento teve sua receita desenvolvida pela Gastromotiva, Oscip que promove ações sociais a partir da comida. É servido no Refettorio Gastromotiva, mantido pela instituição no centro da cidade, e em eventos da Green Lab.

A cerveja segue a receita da inglesa Toast UK, detentora da patente do projeto. As negociações duraram um ano, período em que a Green Lab precisou mostrar seu compromisso com a causa, lembra o sócio Emílio Freitas.

— Desde a criação da nossa marca queríamos ter uma iniciativa social. Amarramos todas as pontas do projeto para fechar esse ciclo sem desperdício — diz ele.

Entre as exigências está não usar pães de massa escura, doce ou com cobertura. Na produção da Toast, todo o pão é picado manualmente, uma prevenção para não entupir a tubulação da fábrica da Antuérpia, também em Minas, onde é produzida a cerveja.

— Buscamos um projeto que só evitasse o desperdício de alimentos, mas que nos mostrasse como uma marca que aposta em inovação — diz o sócio Guto Silva, em cujo apartamento, na Barra, são feitos os testes dos outros rótulos vendidos pela Green Lab.

No bairro, o rótulo já é encontrado na Nook Bier Bar.