FCE Pharma 2017 está mais completa

22 de maio de 2017

Evento traz soluções em logística, embalagens e atualização profissional para o setor farmacêutico

A edição deste ano da FCE Pharma, que abrirá as portas de 23 a 25 de maio, no São Paulo Expo, em São Paulo, está mais completa, com diversas inovações e muito conteúdo para visitantes, compradores e expositores. Com o intuito de trazer informações de qualidade e soluções inovadoras para os participantes, a FCE Pharma realizará o 2º Simpósio FCE ANF de Inovação e Ciência Farmacêutica, que tem como mentor o Professor Doutor Lauro Moretto. Resultado da parceria entre a NürnbergMesse Brasil, organizadora da FCE Pharma, e a Academia Nacional de Farmácia (ANF), o simpósio nasceu com a finalidade de incentivar e desafiar os participantes a inovar e criar novos produtos e serviços.

Entre as soluções no pavilhão, estão as embalagens para medicamentos e produtos farmacêuticos. Segundo o estudo Brasil Pack Trends 2020, elaborado pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) em 2012, esse segmento aumentou 5,6% ao ano em valor e em volume entre 2011 e 2015.

De acordo com o Estudo Macroeconômico da Embalagem ABRE/ FGV de fevereiro de 2017, coordenado pela Associação Brasileira da Embalagem (ABRE), só o segmento de cartolina e papel-cartão movimentou R$ 6 bilhões no último ano; embalagens metálicas, R$ 11,2 bilhões; e produtos de vidro, R$ 3,1 bilhões. O valor bruto da produção física de embalagens no Brasil chegou a R$ 64,3 bilhões em 2016, o que representou crescimento de 6,6% sobre 2015. A indústria farmacêutica tem um papel importante nos números, com blisters laminados, cartuchos de papel, cartão e frascos de vidro.

Logística Reversa e IoT são temas de destaque do Espaço Logístico

Garantir a integridade do produto destinado ao consumidor final é essencial para as indústrias farmacêutica e cosmética. Para isso, tecnologias como a internet das coisas (IoT – internet of things) já são aplicadas a equipamentos como empilhadeiras, esteiras, máquinas e sistemas de controle de temperatura. Conectados entre si, fornecem informações sobre o ambiente dos armazéns, segurança, operação, movimentação de estoque, entre outros. Além disso, a logística reversa é outra metodologia para assegurar o descarte correto de medicamentos com prazos de validade vencidos.

No Espaço Logístico, um espaço de conteúdo e exposição de empresas especializadas em guarda e transporte de cosméticos e fármacos, desenvolvido em parceria com a Revista Painel Logístico, os visitantes terão acesso às inovações atuais e também à Arena de Conteúdo Logístico, que traz casos de sucesso explicados por executivos de renome.

Entre os palestrantes, estão Luís Maurício Gardolinski, da StarTrade, que fala sobre o aumento de competitividade com desenvolvimento de embalagens e otimização de cargas, apresentando um caso com o conceito out of the box. Também serão apresentadas tendências em equipamentos de intralogística, boas práticas de gerenciamento de risco, entre outros temas igualmente relevantes. Acesse a programação completa neste link. A participação é gratuita para os visitantes.

II Simpósio FCE ANF de Inovação Farmacêutica

Ao longo da tarde de 23 de maio, primeiro dia da feira, o II Simpósio FCE ANF de Inovação Farmacêutica discutirá diversos temas que permeiam a pesquisa do setor no Brasil e no mundo. O encontro é organizado pela Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil / Academia Nacional de Farmácia (ANF) e a programação completa está disponível no site.

O conteúdo do Simpósio está dividido em dois eixos: o acesso aos programas de incentivos e a propriedade intelectual. Também abordará drug discovery, que é a descoberta de novos princípios ativos para o mercado atual. O presidente da ANF, Prof. Dr. Lauro Moretto, responsável pela grade, acredita que o Brasil já se aproxima da realidade regulatória e legislativa de cenários como o europeu, o norte-americano e o asiático. Ações como o Simpósio auxiliam na disseminação de tecnologias e novas pesquisas. “Nosso objetivo é mostrar as novidades das Ciências Farmacêuticas, como novas tecnologias, metodologias, geração de conhecimento novo para eliminar duplicações e ensaios desnecessários”, afirma. Moretto apresenta a sessão final do simpósio, a partir das 16h50, com o tema “A gestão do conhecimento com base nas diretrizes ICH Q12”.

Durante o dia, serão realizados os painéis “Inovação, Propriedade Intelectual e Informações tecnológicas: o que todo mundo deveria saber” (Henry Suzuki, Axonal Consultoria Tecnológica, das 14h10 às 14h40); “Drug Discovery: da modelagem à aplicação de novos fármacos na terapêutica” (Eduardo Pagani, Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, das 14h40 às 15h10); e “A Indústria Farmacêutica do futuro com base nos conceitos de Manufatura avançada ou Indústria 4.0” (Jair Calixto, Sindusfarma, das 15h50 às 16h20).

Rastreabilidade

Um dos assuntos que têm dominado os debates do setor farmacêutico é a implantação de tecnologias de rastreabilidade nas embalagens de medicamentos. Agora, essa mudança ganhou prazos mais definidos. Com as novas regras para o funcionamento do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, a indústria tem o prazo de um ano para a implementação de um sistema experimental.

Um dos padrões oferecidos pela entidade GS1 Brasil, Associação Brasileira de Automação, apoiadora do evento, é o GS1 DataMatrix, código bidimensional que é referenciado pelo órgão regulador como código de barras que será impresso nos rótulos dos medicamentos, contendo informações como GTIN – código de identificação do item padrão GS1, número do registro da apresentação do medicamento junto à Anvisa, número serial, validade e lote. Todos esses dados são exigidos pelo novo Sistema Nacional de Controle de Medicamentos. A GS1 Brasil é uma organização multissetorial sem fins lucrativos que representa nacionalmente a GS1 Global. Em todo o mundo, a GS1 é responsável pelo padrão global de identificação de produtos e serviços (código de barras e EPC/RFID), e comunicação (EDI e GDSN) na cadeia de suprimentos.

A lei (13.410/2016) define o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos – que garante a rastreabilidade para o setor farmacêutico – foi publicada em dezembro de 2016, a partir de alterações de legislação de 2009. A partir do novo texto, existe o prazo de um ano para que indústrias possam, em caráter experimental, receber e transmitir dados referentes a, no mínimo, três lotes de medicamentos através de tecnologias como o código bidimensional DataMatrix. Após essa etapa, oito meses serão destinados a análise e correções dessa experiência. Posteriormente, dentro de três anos, o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos deverá ser implementando de maneira integral no território brasileiro.

Fonte: 2PRÓ Comunicação

Presidente do Cristália, Dr. Ogari Pacheco é reconhecido entre os 100 mais influentes da Saúde

22 de maio de 2017 8:33

O presidente do Conselho Diretor do Laboratório Cristália e fundador da empresa, Dr. Ogari de Castro Pacheco, foi reconhecido na categoria ‘Referência’ pelo Prêmio 100 Mais Influentes da Saúde.

A cerimônia de entrega da honraria aconteceu na última quinta-feira (18), no Salão Nobre Esporte Clube Sírio, em São Paulo. Esta é a segunda vez consecutiva que o médico e empresário foi reconhecido pelo prêmio. Em 2016, a premiação ocorreu pela categoria ‘Inovação’.

Além de estar à frente do Cristália, o Complexo Industrial Farmacêutico, Farmoquímico, Biotecnológico, de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 100% brasileiro, o Dr. Pacheco também preside a ABIFINA (Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades), atuando de maneira ativa na defesa dos interesses do setor.

O prêmio ressalta que o Dr. Pacheco já foi citado pela mídia nacional como o “Rei das Patentes”, por conta da intenção de inovar constantemente. Como base nisso, até o momento, o Laboratório Cristália possui 91 patentes registradas, marco que a posiciona como recordista nacional. Adicionalmente, o Cristália produz 53% dos IFAs (Insumos Farmacêuticos Ativos) utilizados em seus medicamentos, enquanto as indústrias farmacêuticas brasileiras importam mais de 90% desses IFAs. “Uma das grandes conquistas recentes do Cristália foi a obtenção do registro do primeiro IFA biotecnológico, obtido a partir da biodiversidade brasileira, após mais de uma década de investimentos em Biotecnologia. O IFA Colagenase representa um verdadeiro marco para a ciência brasileira. Em 2017, estamos focados na produção de medicamentos para o tratamento do câncer, especialmente os biológicos, que permitem tecnologias avançadas”, ressalta o empresário.

Para reunir os 100 nomes Mais Influentes da Saúde, o Grupo Mídia, organizador do prêmio, elencou cinco profissionais para cada uma das 20 categorias incluídas na premiação. O objetivo do prêmio é homenagear quem se destacou em diversas áreas relevantes para a saúde, contemplando executivos de hospitais, de operadoras de saúde, de empresas e outros players que fomentam o segmento. “O Prêmio 100 Mais Influentes da Saúde representa um importante instrumento de fomento do mercado, pois estimula o aprimoramento da indústria a cada ano, por meio da busca pela inovação, modernização e profissionalização da área como um todo. É com satisfação e sentimento de dever cumprido que recebo o prêmio, sobretudo por ter sido lembrado como Referência do setor”, conclui Dr. Pacheco.

Fundado há 45 anos, o Laboratório Cristália é um Complexo Industrial Farmacêutico, Farmoquímico, Biotecnológico, de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 100% brasileiro. É pioneiro na realização da cadeia completa de um medicamento, desde a concepção da molécula até o produto final, possui 91 patentes, sendo recordista nacional, e em anestesia, é líder de mercado na América Latina. Na vanguarda quando o assunto é inovação, produz 53% das matérias-primas dos seus medicamentos na planta Farmoquímica. Está presente em mais de 95% dos hospitais brasileiros, e é referência no âmbito internacional com exportação de princípios ativos e produtos acabados para mais de 30 países. Investe há 15 anos em biotecnologia, possuindo as primeiras plantas privadas de Biotecnologia do Brasil. O Grupo Cristália conta com cerca de 5.200 colaboradores considerando as empresas coligadas, como os laboratórios Sanobiol, IMA e Latinofarma.

Líder mundial em excipientes farmacêuticos, Colorcon inaugura sua primeira planta industrial na América Latina

A Colorcon, líder mundial no desenvolvimento de revestimentos e excipientes especiais para sólidos orais, inaugura nesta quinta-feira, dia 18 de maio, sua primeira fábrica na América Latina. Localizada em Indaiatuba, interior do Estado de São Paulo, Brasil, a planta será a décima primeira unidade industrial da empresa no mundo e a sétima dedicada exclusivamente ao revestimento de películas para comprimidos. A cerimônia de inauguração contou com a presença do CEO global da Colorcon, Martti Hedman, e do presidente da Colorcon para as Américas, Perry Cozzone, além de autoridades e representantes de entidades do setor.
Martti Hedman, Jair Calixto e Perry Cozzone durante inauguração da fábrica no interior de São Paulo
Presente na inauguração da nova fábrica da Colorcon, o gerente de Boas Práticas, Inovação e Auditorias Farmacêuticas do Sindusfarma, Jair Calixto, afirmou que o Sindusfarma sempre vê com grande satisfação os investimentos que empresas da cadeia farmacêutica mundial fazem no país. “O desempenho e a qualidade dos produtos fabricados pela Colorcon garantem os mais altos padrões de qualidade dos medicamentos”, disse Jair.

Estrategicamente situada, a planta irá fabricar produtos de revestimento de película para os mercados farmacêutico, nutricional e veterinário de Brasil, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. Situada na região metropolitana de Campinas, Indaiatuba foi escolhida por contar com ótima infraestrutura logística e bons indicadores de qualidade de vida.

De acordo com Martti Hedman, CEO global da Colorcon, o investimento no novo empreendimento é parte de uma estratégia para posicionar as unidades de fabricação mais perto dos clientes. “A nova fábrica vai reduzir os riscos de atrasos com importação e logística, permitindo que os nossos clientes usufruam de prazos mais curtos em todo o processo de revestimento de película”, afirma. “A planta de Indaiatuba é também um passo importante para proteger a cadeia de abastecimento para os clientes, ao proporcionar a capacidade de fornecer e exportar revestimentos de película com a mesma qualidade, consistência e equivalência do produto fabricado em nossas outras seis unidades de fabricação ao redor do mundo”. Segundo Hedman, a planta tem capacidade para suprir 100% da demanda atual dos países do Mercosul e pode expandir a produção nos próximos anos.

Perry Cozzone, presidente da Colorcon nas Américas, acrescenta: “A Colorcon está comprometida em fornecer produtos de alta qualidade e serviço de excelência para atender às necessidades de nossos clientes no mundo todo. O investimento na planta brasileira reforça nosso propósito de oferecer aos clientes maior flexibilidade na programação de sua produção, fazendo com que os seus produtos cheguem de forma mais rápida ao mercado”.

Além da nova unidade em Indaiatuba, a Colorcon Brasil continuará apoiando os clientes em toda a região com a formulação e desenvolvimento de produtos farmacêuticos por meio do Laboratório de Serviços Técnicos já estabelecido em Cotia (São Paulo).

Com informações da Gerência de Comunicação do Sindusfarma

Esclarecimento

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Nova medicação contra esteatose hepática será testada em Pernambuco

Pacientes com gordura e inflamação no fígado serão acompanhados pelo IFP, que vai gerir a administração do medicamento

Por: Renata Coutinho em 19/05/17 às 08h43, atualizado em 19/05/17 às 10h16

OInstituto do Fígado e Transplantes de Pernambuco (IFP) é uma das dez instituições do Brasil selecionadas para testar uma nova droga contra a esteatose hepática, quadro conhecido como gordura no fígado. A medicação é a nova aposta mundial contra a doença que tem forte relação com a obesidade e alcoolismo. O produto, que foi desenvolvido por pesquisadores franceses e americanos, chega agora na fase 3 de testes para alcançar a segurança e eficácia em um número maior de pacientes. No Brasil, a meta é que pelo menos 20 voluntários participem dos estudos em cada centro.

A novidade foi apresentada durante o Hepato Pernambuco 2017, que aconteceu até essa quinta (18) no Recife. O evento englobou ainda o 21º Workshop Internacional de Hepatites Virais de Pernambuco e o 10º Simpósio de Transplantes de Fígado, carcinoma, Hepatocelular e Hipertensão Portal – Brasil/ Inglaterra. Participaram especialistas do Brasil, Europa e EUA. As atividades continuam até este sábado (20) no 1º Simpósio internacional Nasha, que acontece em Fernando de Noronha, com a temática da esteatose.

A presidente do IFP, a médica Leila Beltrão, contou que para o início dos testes com os voluntários é necessário a liberação da Comissão de Ética e Pesquisa do Brasil, o que deve acontecer em breve. Mais de duas mil pessoas já fizeram uso dos comprimidos em outras fases da pesquisa desenvolvida mundialmente pela farmacêutica Genfit. Leila Beltrão destacou que a gordura no fígado e as inflamações associadas se tornaram uma das principais preocupações dos especialistas nos últimos anos.

“As hepatites virais sempre foram o topo das doenças do fígado. Mas, hoje já é possível a cura de quase 95% dos pacientes de hepatite C quando tratados e na hepatite B existe vacina e uma terapia. Então, a doença do século 21 é a esteatose hepatite”, disse. A presidente do IFP acrescentou que a comunidade médica está em alerta porque a gordura mais o processo inflamatório pode levar a cirrose hepática e ao tumor de fígado mesmo sem cirrose. “Isso que está assustando um pouco a nós da área e a população. Uma pessoa pode ter um câncer no fígado sem ter a cirrose.”

A coordenadora nacional da pesquisa, a pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), Cláudia Oliveira, ressaltou que os pacientes a serem inseridos no estudo têm um perfil bem específico. “Ele deve ter tem fibrose avançada, mas não pode ter cirrose, idade entre 18 e 75 anos, e se for diabético que esse quadro esteja bem controlado. Todos ainda devem apresentar biopsia de até seis meses”, enumerou.

Mais competitividade

A indústria farmacêutica avança em seu projeto para se tornar eficiente

– O pioneiro painel de produtividade da indústria farmacêutica e farmoquímica instalada no Brasil, lançado em 2015 por Sindusfarma e Abiquifi, com apoio da Apex-Brasil, começa a mostrar os primeiros resultados positivos. O projeto piloto começou com sete empresas, conta hoje com 16 e mais quatro devem se incorporar em breve. Em 2016, os laboratórios farmacêuticos participantes do BCO Farma – Benchmarking Competitividade Operacional registraram aumento médio de produtividade de 8% em seus processos operacionais.

Em valores, esse percentual representou uma economia de R$ 88 milhões, o que auxilia o setor a enfrentar a perda de rentabilidade. O sistema de medição reúne indicadores de produtividade operacional em quatro classes de processos: Cadeia de Suprimentos, Processos de Manufatura, Garantia de Qualidade, Sustentabilidade e Inovação. Tem também dois indicadores financeiros, para permitir análises mais acuradas.

O propósito do BCO Farma é o de qualificar o complexo produtivo farmacêutico brasileiro. Para sermos mais competitivos, precisamos de parâmetros de comparação, para saber se somos bons ou ruins.

Por isso, o painel oferece para a indústria farmacêutica um inovador método teórico e prático para fazer comparações.

Criam-se condições para que as empresas do setor melhorem seu desempenho e sejam mais eficientes em pouco tempo. E, paralelamente, se preparem para os desafios do futuro, pois só há projeto de futuro para o país e para a indústria farmacêutica aqui instalada se a prática de medir a produtividade tornar-se compulsória.

Os índices de produtividade relativos gerados pelo painel favorecem a melhoria de processos e de gestão em vários aspectos – dos insumos e recursos naturais ao RH. Por exemplo, tendem a tornar mais eficiente o funcionamento das fábricas, aumentando a capacidade instalada. Contribuem, assim, para a implementação de uma cultura geral de excelência operacional.

Trata-se, portanto, de investir também numa profunda mudança de mentalidade. Como observa o idealizador e coordenador do BCO Farma, Fabio Bussinger, o programa quer dar parâmetros independentes para que as empresas possam determinar de forma objetiva suas estratégias, com o objetivo é melhorar a competividade local e internacional.

De fato, com grandes empresas, variedade de produtos e processos produtivos modernos, a indústria farmacêutica instalada no Brasil ainda não tem uma inserção internacional compatível com seu porte e excelência. Superar esta barreira é uma das metas estratégicas do painel de produtividade operacional.

E as empresas participantes estão comprovando na prática que vale a pena o esforço de introduzir ou aprimorar a cultura de medição e gestão. Segundo os executivos envolvidos no processo, ferramentas de benchmarking como o BCO Farma contribuem para um ambiente de melhoria contínua.

Além disso, a iniciativa de criar o painel de produtividade operacional da indústria farmacêutica e farmoquímica está se revelando valiosa também para outros segmentos da economia. A ponto de o programa ter chamado a atenção e estar sendo considerado como um possível modelo para agências de fomento governamentais focadas na melhoria de competitividade das empresas brasileiras.

dan@sindusfarma.org.br

presidente do Sindusfarma e membro do CNS

Nelson Mussolini

Teste descarta risco de remédio chinês contra leucemia, diz Ministério da Saúde

Produto substituiu medicamento anterior, importado de Alemanha e EUA; testes independentes mostraram contaminação. Segundo a pasta, laudos apontam eficácia e ausência de risco.

Por Mateus Rodrigues, G1 DF

19/05/2017 21h05

O Ministério da Saúde enviou uma nota técnica a hospitais, associações e entidades do setor nesta sexta-feira (19) para informar que testes oficiais teriam comprovado a qualidade do medicamento Leuginase. A substância passou a ser importada pela União no começo deste ano, da China, para combater a leucemia linfóide aguda infantil (veja vídeos ao longo desta reportagem). A troca é questionada por gestores e especialistas.

No documento, o ministério aponta que dois lotes distintos do Leuginase – que tem como princípio ativo a L-asparaginase – foram testados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. A unidade é ligada à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pré-qualificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), diz a pasta.

Segundo esses testes, o produto chinês mostrou "capacidade esperada de ação contra o câncer" e "parâmetros adequados para uso". A nota técnica também aponta que "não foram encontrados contaminantes bacterianos". As amostras enviadas ao laboratório foram retiradas de hospitais públicos que já tinham recebido o medicamento.

Na Justiça

A importação do Leuginase foi questionada na Justiça pelo Centro Boldrini, hospital em Campinas que é referência na América Latina para o combate do câncer infantil. No pedido, o centro médico pedia que a União fosse obrigada a comprar 50 mil frascos do medicamento usado anteriormente.

Ministro da Saúde fala ao Fantástico após polêmica com remédio chinês

No último dia 12, a Justiça Federal determinou que o Ministério da Saúde fizesse a importação da asparaginase alemã para qualquer hospital do Brasil que realize o tratamento da doença pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e peça esse produto por via judicial.

Nesta sexta, o hospital de Campinas recebeu um novo lote, comprado com recursos próprios, e voltou a tratar crianças com a leucemia linfóide aguda. O Ministério da Saúde diz que vai recorrer da decisão judicial.

Em nota divulgada nesta sexta, o ministério diz que a compra de medicamentos contra o câncer é de obrigação dos próprios hospitais da rede pública, e a verba para isso está "embutida" nos repasses convencionais.

Assim, cada diretor de hospital poderia comprar a substância que desejasse. De acordo com o ministério, os lotes de Leuginase comprados recentemente, assim como a substância anterior, são usados apenas para "auxiliar instituições que tem dificuldade na aquisição", e "evitar o desabastecimento na rede pública".

Laudo encontra muitas impurezas em remédio chinês para leucemia infantil

Troca e suspeita

Até o início deste ano, o medicamento contra a leucemia linfóide aguda (LLA) adquirido pelo ministério era a Asparaginase, importada de laboratórios alemães e americanos. Especialistas estimam que cerca de 4 mil crianças usam esse medicamento, hoje, no Brasil.

A Asparaginase tem eficiência de 90% e possui três impurezas, de acordo com testes registrados oficialmente. Segundo os opositores da mudança, esses números são melhores que os apresentados pelo chinês Leuginase.

De acordo com a oncologista e presidente do Boldrini, Sílvia Brandalise, a quantidade de proteína (impureza) no remédio europeu é de 0,5%. O teste encomendado pelo Boldrini e executado por um laboratório americano mostrou que a Leuginase tem índice de contaminação de 40%.

O primeiro teste encomendado pelo centro, feito pelo Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), já havia apontado que o produto apresenta 398 impurezas.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação do Leuginase pelo Ministério da Saúde, mas informou que a responsabilidade da qualidade do produto é do importador.

Ministério troca laboratório de remédio de leucemia e preocupa especialistas

Estudo de fase 2 com novo tratamento oral, Upadacitinibe, para Doença de Crohn, apresenta resultados positivos

19/05/2017 – São positivos os resultados de pesquisa clínica em fase 2, com upadacitinibe, em pacientes com doença de Crohn, moderada a grave, sendo que a maioria havia falhado a tratamentos anteriores com dois ou mais biológicos. Estes resultados promissores de estudo de fase 2 fundamentam o avanço para fase 3 desta pesquisa clínica,conduzida pela AbbVie.<br/>

•São positivos os resultados de pesquisa clínica em fase 2, com upadacitinibe, em pacientes com doença de Crohn, moderada a grave, sendo que a maioria havia falhado a tratamentos anteriores com dois ou mais biológicos. Estes resultados promissores de estudo de fase 2 fundamentam o avanço para fase 3 desta pesquisa clínica, conduzida pela AbbVie.
•O perfil de segurança de upadacitinibe neste estudo com pacientes de doença Crohn foi consistente com o perfil de segurança verificado em estudos clínicos, com pacientes de artrite reumatoide.

A companhia biofarmacêutica global AbbVie anuncia resultados promissores do estudo CELEST, de fase 2, para avaliação de upadacitinibe (ABT-494), um inibidor oral seletivo de JAK1, em pacientes adultos com doença de Crohn ativa, moderada a grave. Estes dados foram apresentados durante o Congresso Digestive Disease Week® 2017 (Chicago, EUA; 6-9 de maio de 2017). JAK1 é uma proteína que tem papel fundamental na ativação da doença.

“Crohn é uma doença crônica, séria, com sintomas e complicações que podem ter um grande impacto na vida dos pacientes; novos tratamentos são necessários para melhorar o prognóstico para muitos dos que vivem com a doença”, disse o médico William Sandborn, pesquisador, diretor do estudo e Chefe do Centro de Doenças Inflamatórias Intestinais e Professor de Medicina da Universidade da Califórnia, em San Diego, EUA. “O estudo CELEST incluiu pacientes com a doença de Crohn, em estágio difícil de tratar e que tenham falhado aos tratamentos anteriores, com dois ou mais medicamentos biológicos. Estes resultados positivos fundamentam o avanço do estudo para a fase 3, para explorar mais profundamente o potencial da nova opção de tratamento que pode atender necessidades ainda não supridas de pessoas que vivem com esta doença complexa”.

O estudo de fase 2 avaliou a segurança e eficácia de diferentes regimes de dosagem de upadacitinibe depois de 16 semanas de tratamento. Os resultados demonstraram que mais pacientes apresentaram remissão endoscópica (observada por endoscopia) com upadacitinibe do que o grupo de pacientes que recebeu placebo, no mesmo estudo (22 por cento dos pacientes que receberam 24 mg duas vezes ao dia de upadacitinibe versus 0 por cento dos pacientes que receberam placebo, respectivamente 8 em 36 pacientes e 0 em 37 pacientes que receberam placebo).

“Os resultados do estudo CELEST são encorajadores e trazem novas informações para a comunidade de gastroenterologistas sobre as potencialidades de upadacitinibe, como uma opção de tratamento oral para pacientes com doença de Crohn”, afirmou o médico Michael Severino, vice-presidente executivo de pesquisa e desenvolvimento e principal executivo científico da AbbVie. “Por cerca de duas décadas, a AbbVie foi pioneira na pesquisa de doenças com componentes autoimunes; estas descobertas demonstram nosso compromisso para a melhor compreensão de inovações científicas com potencial para melhorar a vida dos pacientes”.

No estudo com upadacitinibe em pacientes de Crohn, o perfil de segurança foi consistente com o observado em pesquisa clínica com upadacitinibe com pacientes de artrite reumatoide.

Sobre estudo CELEST
CELEST é um estudo de fase 2 multicêntrico, randomizado, planejado para avaliar a eficácia e segurança de regimes de tratamentos de multidosagem de upadacitinibe em pacientes adultos com doença de Crohn ativa moderada a grave. Para participar do estudo, os pacientes tinham que ter apresentado resposta inadequada, ou intolerância, a tratamentos anteriores. Dos 220 pacientes incluídos no estudo, 96 por cento anteriormente falharam, ou apresentaram intolerância, a um ou mais inibidores de TNF. Dos 220 participantes, 180 (82 por cento) completaram 16 semanas de tratamento de indução. Informações adicionais sobre o estudo podem ser encontradas em clinicaltrials.gov (NCT02365649).

Sobre Upadacitinibe
Desenvolvido pela AbbVie, upadacitinibe é um composto oral desenvolvido para inibir seletivamente a proteína JAK1, que desempenha papel importante na fisiopatologia da doença de Crohn. Estudos de fase 3 com upadacitinibe em pacientes com artrite reumatoide e artrite psoriásica continuam em andamento; upadacitinibe também está em pesquisa para tratar colite ulcerativa e dermatite atópica. Upadacitinibe é um medicamento em pesquisa e não está aprovado por agências regulatórias.

Sobre a AbbVie
A AbbVie é uma companhia biofarmacêutica global, que tem o compromisso de desenvolver terapias inovadoras avançadas, para algumas das mais complexas e críticas condições de saúde. A missão da companhia é usar seu conhecimento, equipe dedicada e foco em inovação para aprimorar, de forma notável, tratamentos em quatro áreas terapêuticas principais: imunologia, oncologia, virologia e neurociência. Em mais de 75 países, os colaboradores da AbbVie trabalham todos os dias para desenvolver soluções em saúde para pessoas ao redor do mundo.

No Brasil, a AbbVie começou a operar no inicio de 2014. Suas unidades de negócios locais incluem imunologia, neonatologia, virologia e oncologia e, entre suas diferentes áreas de atuação, conduz mais de 25 estudos clínicos, envolvendo mais de 750 pacientes, em 200 centros de pesquisa. Para mais informação, acesse www.abbvie.com.br .

FCE Pharma 2017

mai 19th, 2017 Luis Orsolon Noticias A-Z

A próxima edição da FCE Pharma chegará recheada de novidades. O clássico ponto de encontro do setor farmacêutico abrirá as portas em maio com diversas inovações e um conteúdo ainda mais robusto. Serão cinco congressos, uma rodada internacional de negócios e uma área completamente nova, direcionada à logística.

Por falar em conteúdo, o IPTC (International Pharmaceutical Technology Conference), em sua 2a edição, vai atender os setores de pesquisa e desenvolvimento, controle de qualidade, garantia de qualidade e produção, desde farmacêuticos mais experientes até os que ingressaram na carreira recentemente. O objetivo é fornecer um panorama atual do setor, com palestrantes nacionais e internacionais, além do estudo de casos.

Ainda na geração de informação, a NürnbergMesse Brasil trará, em parceria com ANF (Academia Nacional de Farmácia), o 2º simpósio de inovação e ciência farmacêutica, que tem como mentor o Professor Doutor Lauro Moretto. O simpósio nasceu com a finalidade de incentivar e desafiar os participantes a inovar, criar e inventar novos produtos e serviços.

A tradicional parceria com o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo) também permanece, cada vez mais forte, e este ano promete brindar o evento com novas ações voltadas ao aperfeiçoamento e atualização do mercado.

Já os novos espaços são o Lounge da Inovação, localizado na área da feira para levar aos participantes de forma gratuita palestras voltadas a tecnologia e inovação; e o Projeto de Logística, criado exclusivamente às empresas que atuam no setor logístico e que atendem às indústrias farmacêuticas. Dividido em exposição e conteúdo, a iniciativa terá a parceria da Revista Painel Logístico para formatação da grade de temas, onde serão discutidos assuntos relacionados a temática.

A Rodada Internacional de Negócios, desenvolvida pela Abiquifi (Associação Brasileira da Indústria Farmoquímica e de Insumos Farmacêuticos) em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e o apoio do Sindusfarma, Interfarma, Alanac, Abifina, Pró-Genéricos, Grupo Farma Brasil, Alfob, Anbiotec e Sindirações, será organizada durante a FCE Pharma com potenciais parceiros internacionais identificados e qualificados de acordo com o perfil das empresas brasileiras da cadeia farmacêutica, biotecnologia e veterinária.

A ação faz parte do ‘Projeto Comprador’, que é um encontro promovido no Brasil entre empresários brasileiros, ofertantes de produtos e serviços, e compradores estrangeiros demandantes de produtos e serviços da cadeia farmacêutica, provenientes dos mercados-alvo do projeto.

Todas estas inovações terão como pano de fundo o mais moderno centro de exposições da América Latina, o São Paulo Expo.

Paralelo à feira acontece a FCE Cosmetique, reconhecida internacionalmente como ponto de encontro da cadeia produtiva do setor cosmético.

Saiba mais sobre a FCE Cosmetique clicando aqui.
Serviço:
Quando: 23 a 25 de maio de 2017
Local: São Paulo Expo
Horário: 13h às 20h
Site: http://www.fcepharma.com.br

Anvisa renova parceria técnica com a Abimo

Protocolo de Cooperação firmado entre as instituições foi renovado em São Paulo.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 19/05/2017 00:41
Última Modificação: 19/05/2017 00:45

O diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, esteve em São Paulo, nesta quinta-feira (18/5), onde, junto com o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo), Franco Pallamolla, assinou a renovação do Protocolo de Cooperação Técnica e Operacional, que desde 2013 possibilita uma agenda positiva para ambas as instituições.

O acordo foi renovado durante a VIII Jornada de Ação em Política Industrial e Regulamentação para Produtos de Saúde. Segundo Jarbas Barbosa, o Protocolo de Cooperação foi bastante produtivo tanto para a Anvisa como para a Abimo nesses cinco anos de duração. “O termo de cooperação entre a Agência e o setor regulado é extremamente benéfico para todos e tem ajudado a esclarecer melhor as questões regulatórias”, disse o diretor-presidente da Anvisa.

Por sua vez, Franco Pallamolla considera que, com o protocolo, houve vários avanços, como o marco regulatório e questões de micro agendas que podem e certamente impactarão na competitividade das empresas, tanto de processos, como de processos regulatórios, como o Programa Brasil Mais Produtivo. “É com muita satisfação que renovamos esse contrato, destacou Pallamolla”.

Com informações da Abimo

Ministério da Saúde envia resultado de teste de segurança a entidades médicas e farmacêuticas

Análise do INCQS comprova ação do medicamento adquirido pela pasta contra o câncer infantil e não encontrou contaminantes que podem causar danos aos pacientes

O Ministério da Saúde enviou nesta sexta-feira (19) para associações, sociedades, institutos e hospitais nota técnica e laudo com a conclusão dos testes realizados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) para o medicamento Leuginase (L-Asparaginase). Pelos dados obtidos, o produto adquirido pelo Ministério da Saúde neste ano e que vem sendo questionado pelo Centro Infantil Boldrini mostrou capacidade esperada de ação contra o câncer.

Leia aqui a nota técnica

A nota técnica foi enviada a entidades de oncologia, hospitais que atendem pacientes com câncer, Conselho Federal de Medicina (CFM), Conselho Federal de Farmácia (CFF), entre outros. Utilizado no tratamento de Leucemia Linfoide Aguda em crianças, o medicamento foi importado pelo Governo Federal para auxiliar instituições que tem dificuldade na aquisição do produto essencial no combate a este tipo de câncer infantil.

Foram enviados para testagem no laboratório frascos de dois lotes distintos do produto com o objetivo de verificar a qualidade, eficácia e segurança. As amostras foram retiradas de hospitais da rede pública que receberam os medicamentos distribuídos pelo Ministério da Saúde. Para atestar a segurança do fármaco, o INCQS utilizou a metodologia preconizada pelo Guia para Realização de Exercício de Comparabilidade para o Registro de Produção de Biológicos que indica que o medicamento seja o mais semelhante possível a seu comparador.

Após criteriosa análise, o laudo emitido concluiu que a Leuginase apresenta parâmetros adequados para uso, assegurando a presença do princípio ativo L-Asparaginase e sua potência adequada. Ainda foi comprovado que não foram encontrados contaminantes bacterianos, ou seja, aqueles que podem causar danos aos pacientes.

O Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) é uma unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pré-qualificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para este tipo de teste. Possui estreita cooperação com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e com os demais agentes públicos de saúde.

A realização do teste busca restabelecer a segurança sobre o uso da L-Asparaginase no tratamento de câncer infantil junto aos profissionais de saúde, pacientes e familiares. A verificação também atende a um pedido feito pela Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), cujos representantes foram convidados a participar de uma reunião no Ministério da Saúde (5/4) para, com transparência, informar sobre o processo de compra e buscar sanar as preocupações apresentadas em reportagens sobre o assunto.

DESABASTECIMENTO – Segundo a regulamentação do Sistema Único de Saúde (SUS), a compra de medicamentos oncológicos é obrigatoriedade dos hospitais que atendem na rede pública. O valor já é contemplado nos repasses feitos pelo Governo Federal pelos procedimentos realizados. Assim, estas unidades de saúde podem comprar a asparaginase de sua conveniência. Desde 2013, o Ministério da Saúde vem realizando a compra para auxiliar instituições que tem dificuldade na aquisição para evitar o desabastecimento na rede pública.

Atualmente, vários estados já estão utilizando o medicamento Leuginase. Na farmacovigilância, acompanhamento junto a essas unidades, até o momento, não houve nenhum efeito diferente do esperado pela literatura disponível.

Por Agência Saúde
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