Anvisa inclui Cannabis sativa em relação de plantas medicinais

16/05/2017 17h51 Heloisa Cristaldo – Repórter da da Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou hoje (16) a inclusão da Cannabis sativa L., nome científico da maconha, em sua relação de plantas medicinais. A medida faz parte da atualização da lista das Denominações Comuns Brasileiras (DCB), que incluiu 19 novas substâncias entre produtos biológicos, princípios ativos, excipientes e plantas de interesse da indústria farmacêutica

Segundo a agência reguladora, a inclusão não altera as regras para importação de medicamentos com canabidiol (CBD) ou outros extratos da maconha. A medida também não é uma autorização ou reconhecimento do cultivo da Cannabis como planta medicinal. Isso porque a DCB é uma lista de nomes oficiais para todas as substâncias que são ou podem vir a ser de interesse da indústria farmacêutica no Brasil.

A lista é um catálogo que define os nomes oficiais de uma série de substâncias para que a Anvisa e os fabricantes de medicamentos falem a mesma língua. Se um fabricante, por exemplo, pedir o registro de um medicamento, as substâncias precisam aparecer na lista para que o fabricante faça o pedido e a Anvisa inicie a análise, independentemente do resultado. Ou seja, qualquer processo só começa a ser analisado se a substância já constar na lista.

No Brasil, o medicamento com Cannabis em sua fórmula é o Mevatyl, que contém substâncias extraídas da Cannabis, mas não a planta em si. Ou seja, o Mevatyl é obtido a partir de extratos isolados da Cannabis. A planta não estava na lista DCB ainda. No início deste ano, a Anvisa concedeu o registro para o medicamento no país. O produto é indicado para o tratamento de adultos que tenham espasmos relacionados à esclerose múltipla.

Extratos da Cannabis

Em janeiro de 2015 a Anvisa retirou o canabidiol da lista de substâncias proibidas e autorizou a importação excepcional de uma lista restrita de medicamentos feitos com o CBD. Em março de 2016, foi a vez do tetrahidrocanabinol (THC) ser autorizado. Em novembro do mesmo ano, a agência reguladora ampliou de quatro para 11 os produtos derivados de canabinóides com importação excepcional por pessoa física.

Importação

Para a compra de outros medicamentos à base de maconha, a Anvisa tem o seguinte procedimento: primeiramente, o paciente preenche um formulário contendo os dados do paciente, o sintoma a ser tratado e o nome do produto. O documento passará por avaliação, e se o pedido for aprovado, a importação pode ser feita por bagagem acompanhada, por remessa expressa ou por registro do licenciamento de importação.

Edição: Davi Oliveira

Pfizer lança mapa global da resistência microbiana

Plataforma possibilita acesso a dados críticos sobre bactérias multirresistentes em mais de 60 países, incluindo o Brasil

Compreender padrões de resistência bacteriana é fundamental para as medidas de controle das taxas de infecção hospitalar. Por isso, para facilitar esse processo, a Pfizer criou uma plataforma interativa que permite fácil acesso, via computador ou celular, a dados críticos sobre a eficácia dos tratamentos com antibióticos em mais de 60 países, entre eles o Brasil.

Com a participação de mais de 200 hospitais, o Antimicrobial Testing Leadership and Surveillance (ATLAS) reúne análises de mais de 350 mil patógenos. Assim, a plataforma permite que os médicos selecionem as opções de tratamento mais adequadas para seus pacientes, estimulando o uso racional dos antimicrobianos, com forte impacto sobre as taxas de infecção hospitalar.

Por meio da ferramenta, não só os médicos, mas todos os profissionais de saúde podem avaliar dados, realizar análises e exportar tabelas e figuras que incluem parâmetros como tipo de patógeno, região e fonte de amostra. Globalmente, o ATLAS também pode contribuir para que as autoridades de saúde desenvolvam estratégias de combate ao problema baseadas em dados de resistência microbiana.
A plataforma é atualizada a cada seis meses, com dados das instituições de saúde dos mais de 60 países envolvidos, e pode ser acessada por meio do site: www.atlas-surveillance.com.

Sobre a resistência bacteriana

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a resistência bacteriana representa uma das principais ameaças à saúde global. Trata-se de um problema que pode acometer qualquer pessoa, em qualquer idade ou país, ameaçando a capacidade médica de tratar infecções graves. Atualmente, cerca de 700 mil mortes por ano são atribuídas à resistência bacteriana globalmente, segundo a OMS, com um aumento para 10 milhões previsto até 2050.

Trabalhando juntos para um mundo mais saudável

A Pfizer investe fortemente no desenvolvimento de terapias que ajudem a prolongar e a melhorar a vida das pessoas. Os esforços se concentram na manutenção de um elevado padrão de qualidade e segurança durante os processos de pesquisa, desenvolvimento e manufatura de uma variada gama de produtos para o cuidado com a saúde. Seu portfolio global inclui medicamentos e vacinas, além de alguns dos produtos isentos de prescrição mais conhecidos no mundo. A cada dia, seus profissionais trabalham em prol do bem-estar, da prevenção, dos tratamentos e da cura para muitas das mais importantes doenças da atualidade. Como uma das principais companhias biofarmacêuticas e inovadoras do mundo, por mais de 150 anos a Pfizer vem colaborando com os profissionais de saúde, governos e comunidades locais para apoiar e expandir a atenção e o acesso à saúde, trabalhando para fazer a diferença na vida das pessoas. Para mais informações visite o portal www.pfizer.com.br e as redes sociais da companhia: Twitter, Facebook e YouTube.

Miriane Lage
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3643-2783

Lista oficial de fármacos inclui Cannabis 

Cannabis entrou para a lista das Denominações Comuns Brasileiras. Regras para importação de canabidiol e registro de medicamento com maconha não mudam.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 16/05/2017 00:47
Última Modificação: 16/05/2017 17:38

A Anvisa atualizou a lista das Denominações Comuns Brasileiras (DCB) com a inclusão de 19 novas substâncias entre produtos biológicos, princípios ativos, excipientes e plantas de interesse da indústria farmacêutica.

A atualização da lista é uma rotina da Agência, mas a alteração chamou a atenção desta vez pela inclusão da Cannabis Sativa L., a maconha.

A inclusão, no entanto, não altera as regras para importação de medicamentos com canabidiol ou outros extratos da maconha. A medida também não é uma autorização ou reconhecimento da Cannabis como planta medicinal. Isso porque a DCB é uma lista de nomes oficiais para todas as substâncias que são ou podem vir a ser de interesse da indústria farmacêutica no Brasil.

Como funciona a lista?

A lista (DCB) define os nomes oficiais de uma série de substâncias para que a Anvisa e os fabricantes de medicamentos falem a mesma língua. Se um fabricante, por exemplo, pedir o registro de um medicamento, as substâncias precisam aparecer na lista para que o fabricante faça o pedido e a Anvisa inicie a análise, independentemente do resultado. Ou seja, qualquer processo só começa a ser analisado se a substância já constar na lista.

Mas já não existe medicamento com Cannabis registrado no país?

O medicamento registrado no Brasil é o Mevatyl ® , que contém substâncias extraídas da Cannabis, mas não a planta em si. Ou seja, o Mevatyl é obtido a partir de extratos isolados da Cannabis. A planta não estava na lista DCB ainda.

Com a publicação, significa que a Cannabis foi reconhecida como planta medicinal?

Não. Para que isso aconteça seria necessário que um empresa apresentasse um pedido para registro de um medicamento feito com a planta em si e isso ainda não aconteceu. O registro do medicamento não analisa apenas as substâncias utilizadas, mas todo o processo de extração, síntese e produção do produto. É isso que vai garantir que o produto gere os efeitos desejados de tratamento.

DCB é diferente de Farmacopeia?

Sim. A DCB é apenas a lista de nomes oficiais. A Farmacopeia é um compêndio de monografias que detalham a forma de fabricação de um medicamento e seus padrões de qualidade para que possam ser registrados no Brasil.

A DCB foi atualizada pela resolução RDC 156/2015. Confira a norma.

“DR” traz mais soluções a pleitos do setor regulado

Novas respostas para reivindicações feitas em reuniões anteriores.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 16/05/2017 17:08
Última Modificação: 16/05/2017 17:21

O auditório da Anvisa, em Brasília, foi novamente cenário de um bate-papo entre a Agência e o setor regulado. Num formato que ganhou o apelido de “DR”, ou seja, discussão de relação, esta reunião teve o mesmo objetivo das duas anteriores: buscar, conjuntamente, maneiras de harmonizar o relacionamento da Anvisa com as empresas que se utilizam de seus serviços. Afinal, quais são as dificuldades de acesso, de protocolo, de acompanhamento de processos, de informações? E o mais importante: quais as soluções que podem ser oferecidas?

Esta nova reunião – a próxima já está agendada para o dia 26 de julho próximo – apresentou mais respostas às reivindicações apresentadas anteriormente pelo setor regulado. Coube ao diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, elencar, em sua apresentação, as providências tomadas para mitigar problemas das mais diversas áreas: um consolidado em torno das reivindicações das outras reuniões.

“A ideia de nossas ‘DRs’ não é tratar de um setor específico, de alimentos, medicamentos, nada disso. Vamos tratar os problemas horizontalmente e verificar como podemos aperfeiçoar nosso relacionamento com todas as empresas que, de alguma maneira, demandam uma ação da Anvisa”, observa Barbosa.
Melhorias

Entre elogios por conta dos avanços alcançados desde a primeira “DR”, em setembro do ano passado, e desejos de melhorias no atendimento, o setor regulado teve a oportunidade de indicar novos pontos em que a ação da Anvisa pode melhorar. “O elogio é conjunto e mútuo. Graças aos erros que vocês estão apontando, fomos em busca de alternativas para corrigí-los. Por isso que essa é uma DR produtiva: estamos trabalhando em conjunto para melhorar”.

Foram feitas, pelos representantes das empresas, sugestões como a realização de treinamentos diretos junto ao corpo técnico das empresas, que seriam capacitados a acessar objetivamente os serviços oferecidos pela Agência online. Isso ajudaria a reduzir gastos, equalizar tempo e satisfazer a expectativa do setor regulado.

Outras sugestões apresentadas, dentre várias:

Agendar de reuniões com o setor regulado com mais antecedência na comunicação prévia;

Estabelecer prazos menores para a liberação de cargas nos portos e aeroportos;

Estender a automatização de registros, via internet, a setores como produtos de limpeza e higiene, que ainda seguem processos mais lentos;

Garantir o cumprimento da priorização de assuntos da agenda regulatória. (Nesse caso, a Anvisa está em um processo de construção da nova agenda regulatória, com uma nova metodologia, e que, nesta fase de consolidação, conta com participação efetiva do setor regulado, via consulta pública);

Padronização de processos regulatórios; e

Extensão do processo de teletrabalho para outras áreas, além da GGMED.

As “DRs” fazem parte da estratégia da Anvisa em conferir mais transparência, agilidade e efetividade na relação com o setor regulado. O objetivo da Anvisa é manter um diálogo franco e aberto com as empresas que solicitam seus mais diversos serviços, com a consequente melhoria dos processos de trabalho da própria Agência.

Publicação no DOU será retomada nesta quarta

Publicações da Anvisa no Diário Oficial da União serão retomadas. Ação havia sido suspensa para adoção de providências contra ataque cibernético.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 16/05/2017 15:22
Última Modificação: 16/05/2017 18:26

As publicações da Anvisa no Diário Oficial da União (DOU) serão retomadas nesta quarta-feira (17/5). A publicações oficiais da Agência não aconteceram nesta segunda e terça-feira por conta das medidas de precaução necessárias depois do ciberataque mundial ocorrido nos últimos dias.

As medidas que tiveram sua publicação atrasadas serão todas publicadas, incluindo o suplemento da Anvisa no DOU que traz as decisões referentes aos processos de produtos e empresas reguladas pela Anvisa.

Campanha da Propeg destaca a diferença entre remédio e veneno

maio 16, 2017

A automedicação mata 50 mil pessoas por ano no Brasil. Usar antibiótico ao primeiro sinal de dor de garganta, associar remédios ao anticoncepcional, tomar analgésicos indiscriminadamente, utilizar anti-inflamatórios junto com descongestionantes nasais, são alguns exemplos da famosa automedicação.

Pensando nisso, a Associação Baiana de Medicina – ABM solicitou à Propeg uma campanha para alertar sobre os perigos das substâncias usadas de forma indiscriminada, sem a indicação médica. Assim nasceu a ação “Fórmulas” com anúncios que revelam uma verdade que poucos conhecem: certas substâncias são ao mesmo tempo usadas em medicamentos e em produtos industriais tóxicos.  A peça leva a assinatura: “Pode curar ou matar. Só um médico sabe a dose”.

Ficha técnica:
Agência: Propeg
Cliente: ABM – Associação Baiana de Medicina
Título: “Fórmulas”
CCO: Emerson Braga
Direção de Criação: Fabiano Ribeiro, Amoedo, Bertone Balduino
Head of Art: Luiz Celestino
Redação: Emerson Braga, André Amoedo
Direção de Arte: James Willians, Bertone Balduino
Ilustração: Gabriel Bueno
Pós-produção: Magneto Fotografia
Produção gráfica: Ariana Guerra / André Coni
VP atendimento e gestão: Vitor Barros
Atendimento: Poliana Costa
Mídia: Patricia Seabra e Jessica Iatarelli
Aprovação: Dr. Robson Moura

Medley lança Zodel, medicamento similar contra a depressão, uma doença considerada um problema de saúde pública mundial pela OMS

Fonte: Medley

A depressão é o mal do século. É o que afirma a Organização Mundial da Saúde (OMS) que projeta a doença como a segunda maior causa de saúde pública mundial até 2020. Atualmente, mais de 320 milhões de pessoas são diagnosticadas como depressivas no mundo. Dos indivíduos com quadros depressivos, apenas metade trata a doença de forma adequada, seja com sessões de terapia – em casos de depressão leve – ou com o uso de medicamentos, em situações moderadas e graves.

Com o objetivo de aumentar o acesso ao tratamento da doença, a Medley, unidade de negócios responsável por genéricos e similares da Sanofi, acaba de lançar Zodel, o primeiro similar da molécula succinato de desvenlafaxina monoidratado do mercado.

O medicamento é cópia idêntica da droga de referência, e conta com uma molécula que possui baixa interação medicamentosa com outros tratamentos, não interfere na libido, nem causa ganho de peso no paciente.

Com o objetivo de ampliar o acesso ao tratamento da doença, Zodel chega ao mercado com o valor final de até 30% menos que o medicamento referência. Dessa forma, o similar sustenta um dos principais pilares da Medley, que é oferecer saúde de qualidade a toda população brasileira.

Centro de Desenvolvimento

Todo o desenvolvimento de Zodel foi realizado no Centro de Desenvolvimento da Medley, localizado em Campinas, interior de São Paulo.

Zodel, assim como outros medicamentos similares, recebe o título de “medicamento intercambiável”, isto é, ele pode ser substituído pelo remédio de referência a qualquer momento, desde que o paciente possua prescrição médica.

Pertencente à classe dos IRSNs (inibidores da receptação de serotonina e noradrenalina), Zodel amplia o portfólio de medicamentos destinados ao tratamento de doenças relacionadas ao Sistema Nervoso Central (SNC) da Medley, uma das áreas terapêuticas referência da farmacêutica.

Números da Depressão¹

Calcula-se que cerca de 11,5 milhões de pessoas sofram de depressão no Brasil atualmente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número representa quase 6% da população brasileira. A projeção da Associação Brasileira de Psiquiatria é de que pelo menos 25% dos brasileiros tiveram, têm ou vão ter depressão em algum momento da vida.

No mundo, 320 milhões de pessoas sofrem com a patologia. De acordo com a OMS, o número corresponde a 5% da população mundial. Ainda de acordo com a organização, entre 2005 e 2015, o número de pessoas diagnosticadas com a doença cresceu quase 19%.

Dos indivíduos com quadros depressivos, apenas metade trata a doença de forma adequada, seja com sessões de terapia – em casos de depressão leve – ou com o uso de medicamentos, em situações moderadas e graves.

Esclarecimento

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Startup carioca cria ferramenta para inteligência do mercado farmacêutico

15 mai 2017
11h04

O Brasil possui 74.500 farmácias, segundo estudo da IMS Health. Dessas farmácias, mais de 60% são independentes ou fazem parte de uma rede de franquias. É pensando nesse mercado que há pouco menos de 2 meses a startup WebFarmas lançou o primeiro e-commerce capaz de colocar essas farmácias vendendo online dando a possibilidade de preços diferenciados entre as lojas da franquia e logística de pedidos automatizada.

As evoluções tecnológicas no mercado farmacêutico já existem há alguns anos nos Estados Unidos. Segundo o ranking da revista norte-americana Fast Company, a terceira empresa mais inovadora do mundo é a CVS Health, detentora da Drogaria Onofre no Brasil. Em 2015, a empresa lançou um aplicativo que funciona com o Apple Watch para a digitalização de receitas e cartões do plano de saúde. Em parceria com a IBM, a CVS usa um sistema de inteligência artificial capaz de prever os consumidores potencias que terão um problema de saúde.
Um desafio constante das redes de franquias é mensurar a conversão do fundo de marketing gerido pela franqueadora em benefício real para seus franqueados. No seu segundo mês de vida, a startup WebFarmas, que se posiciona como uma empresa de tecnologia para farmácias lançou uma ferramenta que permite que o franqueador da rede que usa o e-commerce tome decisões estratégicas baseado em dados reais.

O diretor de produto da Webfarmas, Pedro Antunes, explica que o objetivo é prover uma solução completa para as redes de farmácias físicas que querem entrar no mundo digital: "Nossa intenção é dar aos nossos clientes soluções que auxiliem os 3 C's das franquias que são controle, cobertura e custo. Hoje com nossas ferramentas uma rede pode otimizar seus custos operacionais vendendo online pela loja mais próxima do comprador, o gestor da rede possui recursos como um mapa de calor da localização das redes e quantidade de busca online dentro de seu e-commerce nas diferentes regiões, dando suporte ao seu franqueado para a escolha do local de uma nova franquia. Lançamos agora a ferramenta para o controle de visualizações e ganhos de cada loja, dando a possibilidade de otimizar o marketing geolocalizado para as regiões críticas e mensurar a conversão completa de seu marketing digital, podendo mostrar os resultados para os franqueados no final do mês."

Pedro ressalta que a empresa faz um contrato de confidencialidade com cada cliente, e que a rede só terá acesso aos dados gerados pelo seu próprio e-commerce: "A ferramenta de gestão da rede visa dar o suporte de Data-driven Marketing para a franqueadora, usando métricas como leads, cliques e compras que foram efetuados no próprio domínio da rede com o nosso módulo de comércio eletrônico. A franqueadora vai poder saber em qual região deverá fortalecer seu marketing ou se uma campanha específica está dando os resultados esperados".

Com o número cada vez maior de empresas que vem empregando o conceito de Big Data Analytics como ferramenta de apoio estratégico, basta saber se o mercado farmacêutico brasileiro conseguirá tirar vantagens competitivas com os indicadores gerados pelos sites de suas redes.

Publicação de atos da Anvisa no DOU não ocorre nesta terça

Ataque cibernético mundial atrapalhou publicações de resoluções da Anvisa no Diário Oficial da União.

Por: Asco/Anvisa
Publicado: 15/05/2017 15:42
Última Modificação: 15/05/2017 16:28

A publicação do suplemento da Anvisa no Diário Oficial da União não aconteceu nesta segunda-feira (15/5). O problema é resultado do ataque cibernético que ocorreu em todo o mundo na última sexta-feira (12/5) e das medidas de segurança e atualização que a Agência está implantando.

Apenas as medidas que haviam sido enviadas antes do occorrido puderam ser publicadas hoje. Por este motivo, as publicações da Anvisa no DOU também não devem acontecer nesta terça-feira (16/5).

Anvisa aprova o uso do medicamento Entresto® no Brasil

Novo tratamento é inovador para pacientes com insuficiência cardíaca. Estudo clínico mostra uma redução de 20% nas mortes cardiovasculares desses pacientes e 21% nas internações. A doença atinge três milhões de pessoas no Brasil.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no dai 8 de maio(segunda-feira), o Entresto® (sacubitril/valsartana), medicamento inovador para insuficiência cardíaca (IC). Com a aprovação, os brasileiros terão acesso a uma nova classe de medicamento, inibidor de neprilisina e bloqueador do receptor de angiotensina (INRA), que demonstrou redução de 20% nas mortes cardiovasculares de pacientes com insuficiência cardíaca e diminuição de 21% nas internações1.

Esses resultados foram obtidos após a avaliação clínica do Entresto no estudo PARADIGM-HF. O maior estudo de Insuficiência cardíaca já realizado, com mais de 8 mil pacientes, o estudo também evidenciou que o medicamento foi capaz de beneficiar tanto pacientes que apresentam poucos ou muitos sintomas, como também aqueles que sofreram hospitalizações recentes.1 Entresto® mostrou também reduzir em 20% o risco de morte de súbita, uma das principais causas de morte por IC.1 Além da diminuição do risco de mortalidade e hospitalização, o medicamento realizou uma melhora na qualidade de vida dos pacientes com insuficiência cardíaca.

Entresto® já é endossado por diretrizes internacionais europeias e americanas, com alto nível de recomendação para terapia alternativa aos pacientes sintomáticos.

A Insuficiência cardíaca — A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não se contrai com força suficiente para bombear a quantidade necessária de sangue para o corpo e atinge cerca de 3 milhões de pessoas no Brasil6,2. Dados do governo, DataSUS 2015, registraram 219 mil internações por insuficiência cardíaca. O custo global da insuficiência cardíaca para a economia do mundo é de US$ 108 bilhões por ano. Para o Brasil, o impacto na economia chega a ser de R$ 22 bilhões.2

A insuficiência cardíaca é a principal causa de hospitalização em pessoas acima de 65 anos, e a taxa de mortalidade é maior que vários tipos de câncer.8 Uma pesquisa do Departamento de Insuficiência Cardíaca (DEIC) da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) traçou o perfil dos brasileiros com insuficiência cardíaca. Entre os principais fatores de risco no país estão: pressão alta (70%), diabetes (34%), histórico de infarto (27%) e insuficiência renal crônica (24%). Essa doença é mais comum em pessoas com mais de 65 anos e acima do peso. Apesar dos homens apresentarem mundialmente maior prevalência da doença, no Brasil, segundo o DEIC, 60% dos pacientes diagnosticados são mulheres acima dos 60 anos.9

Alguns sintomas da insuficiência cardíaca: Falta de ar e cansaço para atividades físicas | Depressão ou ansiedade | Sapatos que não cabem mais: inchaços nos tornozelos e pés são sinais comuns | Utilizar mais travesseiros para dormir: para compensar a dificuldade de respirar deitado causada pelo acúmulo de fluído nos pulmões| Dificuldade para dormir: muitas pessoas com insuficiência cardíaca têm apneia do sono, o que pode interromper a respiração normal | Frios constantes nas mãos e pés: os corpos dos pacientes com insuficiência cardíaca acabam direcionando o sangue quente disponível para o cérebro e outros órgãos vitais | Tosse incontrolável: tosse ou chiado persistente pode ser causado pela insuficiência cardíaca como resultado de acúmulo de fluídos nos pulmões.

O Entresto® (sacubitril/valsartana) é o primeiro medicamento da classe terapêutica dos inibidores da neprilisina e dos receptores de angiotensina (INRA) que atua de diferentes formas sobre os sistemas neuro-hormonais do coração. Um comprimido administrado duas vezes ao dia que otimiza as defesas naturais do organismo contra a insuficiência cardíaca.

Resultados do estudo PAradigm-HF, com 8.442 pacientes, mostrou redução comparado ao e nos seguintes critérios: . Redução de risco de morte cardiovascular em 20% |. Redução de internação por insuficiência cardíaca em 21% |. Redução de risco de morte por todas as causas em 16% . Redução do risco de morte súbita em 20%

A Novartis oferece soluções inovadoras em saúde que atendam as necessidades dos pacientes e da população. Com sede na Basileia, na Suíça, a Novartis conta com um diversificado portfólio de produtos para atender estas demandas: medicamentos inovadores, genéricos e biossimilares e cuidados com os olhos. A Novartis é a única empresa global com liderança nessas áreas. Em 2016, as operações do Grupo atingiram vendas líquidas de US$ 48,5 bilhões e cerca de US$ 9 bilhões foram investidos em pesquisa e desenvolvimento. As empresas do Grupo Novartis empregam aproximadamente 118.000 colaboradores. Os produtos Novartis estão presentes em aproximadamente 155 países ao redor do mundo. | www.novartis.com