Preços de produtos têm variação de até 296% nos supermercados de Fortaleza, mostra Procon

Preço do Tomate pode ser adquirido entre R$ 1,89 a R$ 7,49, uma diferença de 296,3%, mostra pesquisa realizada em 10 supermercados.

Por G1 CE

27/04/2017 15h21

Pesquisa realizada pelo Procon Fortaleza mostra variação de preços de quase 300% entre os produtos pesquisados nos supermercados da capital cearense. A pesquisa mais recente, divulgada nesta quinta-feira (27), mostra que o quilo do tomate, por exemplo, pode ser encontrado por preços que variam entre R$ 1,89 e R$ 7,49, uma diferença de 296,3%.

A pesquisa foi realizada em 10 supermercados entre os dias 20 e 21 de abril, e incluiu 47 itens, incluindo alimentação, higiene pessoal, limpeza doméstica e produtos infantis. O levantamento aponta variações de preços acima de 100% nos seguintes alimentos: tomate, batata, laranja, cebola, alho, e cenoura.

Outra variação grande de preços foi encontrada na batata, que pode ser comprada de R$ 1,88 a R$ 5,28, o que representa 180,85% de diferença. A laranja apresenta variação de 152,06%, encontrada por valores entre R$ 1,94 e R4 4,89. A cebola, por sua vez, pode ser adquirida entre R$ 1,49 e R$ 3,69, diferença de 146,98% entre o preço menor e o maior.

O mesmo ocorre com o alho e a cebola que têm variação de 124,21% e 110,58%, respectivamente. A pesquisa do Procon Fortaleza leva em consideração preços de produtos da mesma marca e mesmo peso, mantendo uma padronização das análises. Confira o preço de todos os produtos pesquisados pelo Procon.

Segundo a diretora do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, o consumidor deve exigir a oferta anunciada. "É importante guardar encartes publicitários para eventuais cobranças divergentes das anunciadas". Cláudia Santos também lembra que o consumidor sempre paga o menor preço, quando houver preço difente da prateleira com o valor registrado no caixa.

Vendas reais dos supermercados têm alta de 4,49% em março

São Paulo, 27 de Abril de 2017 às 16:16 por Estadão Conteúdo
De acordo com associação do setor supermercadista, o resultado refletiu o fator sazonal relacionado à Páscoa

As vendas do setor supermercadista em valores reais apresentaram alta de 4,49% na comparação com fevereiro e queda de 3,87% em relação ao mesmo mês do ano de 2016, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

As vendas – deflacionadas pelo IPCA/IBGE – tiveram queda de 1,40% no acumulado de janeiro a março, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram alta de 4,75% em março em relação ao mês anterior e, quando comparadas a março de 2016, alta de 0,56%. No acumulado do ano, as vendas nominais cresceram 3,45%.

Na avaliação do presidente da Abras, João Sanzovo Neto, o resultado refletiu o fator sazonal relacionado à Páscoa, que no ano passado foi comemorada em março.

"Neste ano, as vendas da data se concentraram em abril, o que impulsionou o resultado negativo. Embora o País ainda esteja passando por um momento econômico difícil, com elevação da taxa de desemprego, o que reflete nas vendas, acreditamos em uma recuperação nos próximos meses, e mantemos nossa previsão de 1,30% de crescimento para o ano", afirma, em nota.

CESTA

No mês de março, a cesta de produtos Abrasmercado, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras, registrou queda de 1,47%, passando de R$ 472,51 para R$ 465,55. Já no acumulado do ano, de janeiro a março, a cesta caiu 3,63%.

As maiores altas de preço no mês de março foram registradas em produtos como tomate (+9,55%), batata (+5,70%), pernil (+5,03%) e ovo (+4,14%).

Já as maiores quedas foram do feijão (-12,32%), carne traseiro (-4,10%), farinha de mandioca (-3,97%) e açúcar (-3,86%).

Em março, duas regiões apresentaram alta no preço da cesta, Nordeste (0,52%) e Sudeste (0,03%). A maior queda foi registrada na região Sul (-2,74%), onde a cesta chegou a R$ 509.

O resultado foi impulsionado pelo interior do Paraná (-6,09%), Santa Catarina (-3,00%) e Grande Porto Alegre (-2,70%), informou a Abras.

GPA tem lucro líquido de R$215 mi no 1ºtri impulsionado por divisão Assaí

SÃO PAULO – O Grupo Pão de Açúcar (GPA) divulgou nesta quinta-feira lucro líquido consolidado de 215 milhões de reais para o primeiro trimestre, revertendo prejuízo de 157 milhões de reais registrado um ano antes, em um desempenho novamente apoiado no crescimento da divisão de atacarejo Assaí.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) avançou 38,7 por cento, para 515 milhões de reais. Em termos ajustados, o Ebitda subiu 15,7 por cento no período, para 481 milhões de reais.

A receita líquida da maior companhia de varejo do país subiu 6,7 por cento no primeiro trimestre sobre um ano antes, para 10,552 bilhões de reais, enquanto as despesas com vendas, gerais e administrativas avançaram 4 por cento no período, a 1,88 bilhão de reais. O custo de mercadorias vendidas subiu 6,5 por cento, a 8,18 bilhões de reais.

A margem bruta do grupo ficou praticamente estável, avançando de 22,2 por cento nos três primeiros meses de 2016 para 22,4 por cento.

No trimestre, o GPA reduziu em 2 mil funcionários o número de postos de trabalho, para 89 mil.

A divisão Assaí, que tem passado por forte crescimento em meio à queda da renda da população e o desemprego, mais que dobrou seu lucro líquido consolidado no primeiro trimestre sobre um ano antes, para 76 milhões de reais. A receita líquida da unidade subiu 28,3 por cento, para 4 bilhões de reais, e o Ebitda ajustado disparou 61 por cento, a 162 milhões de reais.

Enquanto isso, a área alimentar do GPA, que reúne supermercados das bandeiras Pão de Açúcar e Extra, teve lucro líquido consolidado de 81 milhões de reais revertendo resultado negativo 2 milhões de reais de um ano antes. O Ebitda ajustado subiu 21,7 por cento, para 506 milhões de reais.

Já a área conhecida como "multivarejo", que reúne empreendimentos como shoppings, teve lucro de 5 milhões de reais ante prejuízo de 35 milhões de reais no primeiro trimestre do ano passado. O Ebitda ajustado da área avançou 9,2 por cento, a 345 milhões de reais.

O resultado do GPA saiu um dia depois que a rede de móveis e eletroeletrônicos Via Varejo, controlada pela empresa, divulgou lucro líquido de 97 milhões de reais no primeiro trimestre, revertendo prejuízo de 237 milhões sofrido um ano antes.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

Reuters

Atacadão comemora aniversário de 55 anos com campanha Dia A

São Paulo, abril de 2017 – Nesta quinta-feira (27), em comemoração ao aniversário de 55 anos do Atacadão, as 137 unidades de autosserviço e 22 atacados de entrega da rede espalhados pelo país participam da quarta edição da campanha ‘Dia A'. Na data, milhares de produtos serão comercializados com desconto em todos os setores das lojas, que irão receber os clientes com um café da manhã especial.

Para oferecer os melhores preços, a rede firmou parceria com os maiores fornecedores do Brasil, que acompanham a trajetória da empresa ao longo dessas mais de cinco décadas de atuação no país. São diversas ofertas em todo o mix de produtos, como alimentos em geral, doces, biscoitos, perfumaria, bazar, higiene pessoal, limpeza, utilidades domésticas, automotivos, pet shop, frios, laticínios, carnes, hortifrúti, dentre outras. Para comunicar o público sobre a ação, a rede fará anúncios em TV aberta, rádios e jornais e as lojas exibirão material de comunicação personalizado.

"A campanha Dia A é um gesto de agradecimento pela parceria dos milhares de clientes que escolheram o Atacadão para realizar as suas compras nas últimas décadas. Resultado de intensa negociação com nossos fornecedores, esta ação contará com ofertas ainda mais atrativas para todos os perfis de clientes da rede, de pequenos e médios comerciantes ao consumidor final, cada vez mais presente em nossas lojas", destaca Roberto Müssnich, diretor-presidente do Atacadão.

Atacadão
O Atacadão está presente em todos os estados brasileiros. Atualmente, são 137 unidades de autosserviço e 22 centrais de atacado, que garantem o abastecimento de comerciantes e consumidores finais. Responsável pela gestão da bandeira Supeco no país, o Atacadão é uma empresa do Grupo Carrefour que atua também com os formatos Carrefour Hiper, Carrefour Bairro, Carrefour Express e Carrefour.com. Oferece ainda serviços como postos de combustíveis, drogarias e serviços financeiros. A companhia chegou ao país há 41 anos e conta com mais de 570 pontos de vendas e 80 mil colaboradores. Com faturamento de R$ 49,1 bilhões no Brasil em 2016, o Grupo Carrefour é a maior varejista de alimentos do país e a segunda maior operação dentre todos os mercados nos quais opera.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Atacadão

SuperHiper e ASSERJ promovem workshop Gestão de Categoria

Workshop SuperHiper/ASSERJ no Rio de Janeiro

O workshop Gestão de Categoria – sua gôndola ao gosto do consumidor foi realizado na manhã de hoje (27) pela revista SuperHiper, publicação oficial do setor supermercadista, em parceria com a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), no Hotel Windsor Barra, na capital fluminense.

O editor de SuperHiper, Wagner Hilário, destaca que o objetivo principal da revista, produzida pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), é levar às associações estaduais filiadas à entidade nacional, conteúdo de qualidade que possa contribuir para melhorar a gestão e a produtividade das empresas.

O presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, fez a abertura oficial do evento. Em seu discurso, falou da parceria da entidade com a ABRAS no auxílio ao setor no estado. "Estamos aqui para angariar informações que nos ajudem a enfrentar o momento econômico. Um dos meus propósitos à frente da ASSERJ é trazer conhecimento e unir os supermercadistas. Quanto mais nos conhecemos, mais trocamos experiências, porque os problemas são os mesmos e as soluções dependem da criatividade e da inteligência de cada um de nós", ressaltou Queiróz.

Apresentações
Tópicos importantes relacionados à gestão de categoria foram debatidos no evento: GC como processo – sinônimo de resultado, Informação qualificada – sua gôndola + eficiente, Como trazer mais energia para a categoria de forma rentável, Sua gôndola vende mais porque tem GC ou tem GC porque vende mais? Otimizando a perfumaria no varejo alimentar, e A gestão de categorias como um processo do dia a dia do supermercado.

Dentre os especialistas do varejo que participaram do workshop estavam: Fátima Merlin (Connect Shopper), Edson Matos (GS1 Brasil), Eduardo Bezerra (Nestlé), Luciano Lima e Alexandre Passa (Panasonic do Brasil), Georgia Póvoa (Coty) e Felipe Teixeira (Supermercados Lopes).

O workshop Gestão de Categoria – sua gôndola ao gosto do consumidor é uma iniciativa da revista SuperHiper em parceria com as associações estaduais de supermercados, e será realizado em outros estados durante o ano de 2017.

A reportagem completa do workshop realizado no Rio de Janeiro estará na edição de maio da revista SuperHiper.

Fonte: Redação Portal ABRAS

Grupo Muffato inaugura mais uma loja em formato de cash & carry

O Grupo Muffato – quinta maior rede de supermercados do país – inaugura nesta sexta-feira, 28, a partir das 7h30, em São José dos Pinhais (PR), na região metropolitana de Curitiba, mais uma loja em formato de cash & carry. Com investimento de R$ 35 milhões e sob a bandeira Max Atacadista, a nova loja tem 11 mil m2 de área construída, 5 mil metros quadrados de área de vendas e 1.000 vagas de estacionamento rotativo e se diferencia pela economia que traz ao consumidor, que pode chegar a 20% ao final de cada mês.

"A inauguração do 10º Max Atacadista consolida a nossa atuação no atacarejo, segmento em que apostamos há mais de 15 anos quando abrimos a primeira loja nesse formato em Foz do Iguaçu", conta Ederson Muffato, diretor do Grupo.

Além de gerar 350 empregos, entre diretos e indiretos, o Max Atacadista tem também cafeteria, restaurante farmácia e loja de acessórios para celular, uma facilidade a mais para os clientes. Sua localização privilegiada e estratégica no bairro Afonso Pena permite fácil acesso tanto para os são-joseenses quanto para os moradores das cidades vizinhas. "Há tempos vínhamos estudando a região para instalar a nossa segunda loja em São José dos Pinhais e a proximidade com a BR 277 foi fator determinante", explica Muffato.

Segundo ele, essa inauguração tem um significado mais do que especial para o Grupo. "Com o Max de São José dos Pinhais estamos inaugurando a nossa 50ª loja, somando as bandeiras Super Muffato e Max Atacadista. É uma conquista muito importante, que ratifica a nossa filosofia de continuar investindo e gerando emprego e renda nas cidades onde atuamos", ressalta.

A loja foi construída pensando na sustentabilidade. Por isso, aproveita ao máximo a iluminação natural e utiliza lâmpadas LED, gerando maior economia de energia. O sistema de refrigeração usa gás ecológico que não agride a camada de ozônio, protegendo o meio ambiente.

Grupo Muffato
O Grupo Muffato completa 43 anos de história neste ano e conta com 50 lojas espalhadas em 17 cidades do Paraná e interior de São Paulo. Com mais de 12 mil colaboradores diretos, o Grupo também gera mais de 4,5 mil empregos indiretos e é um dos maiores empregadores privados do Paraná. Empresa 100% brasileira, a rede ocupa a quinta posição no ranking nacional do setor.

Inauguração do Max Atacadista de São José dos Pinhais
Data: 28/4/2017
Horário: a partir das 7h30
Endereço: Avenida Rui Barbosa, 6131| Bairro Afonso Pena | São José dos Pinhais.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Grupo Muffato

Grupo empresarial anuncia construção do supermercado Atacadão em Ji-Paraná

da Assessoria

O Grupo Carrefur deverá iniciar em breve as obras para construção do supermercado Atacadão na cidade de Ji-Paraná. A área localizada na BR-364 com a linha 94, no segundo Distrito, já foi adquirida. O empreendimento terá um terreno de 35 mil metros quadrados, com área construída de 16 mil metros quadrados. Os investimentos previstos são de aproximadamente 45 milhões de Reais, com geração de mais de 400 empregos diretos.

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Nesta quinta-feira, 27, representantes da Construtora R1 Engenharia de Goiânia, responsável pelas obras do Grupo Carrefour, estiveram local acompanhados do prefeito Jesualdo Pires (PSB) e do presidente da Câmara, vereador Affonso Candido (DEM), oportunidade em que foi anunciada o inicio das obras para o inicio do segundo semestre. Conforme o engenheiro Umberto Custódio, que representa a Construtora R1 Engenharia, já no mês de julho a empresa deverá realizar os serviços de limpeza e terraplanagem da área.

O prefeito Jesualdo ressaltou que o grupo estava mantendo tratativas na cidade desde o ano passado, com a prefeitura dando total apoio para que efetivação do empreendimento ocorresse o mais rápido possivel. “Estamos felizes com mais este empreendimento em nossa cidade, porque representa mais empregos e mais renda para nossa cidade”, disse.

Vendas de supermercados caem no acumulado do ano

Agência Brasil
27.04.17 – 19h26

As vendas do setor supermercadista em valores reais caíram 1,4% de janeiro a março deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados são da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Em março, as vendas – deflacionadas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – apresentaram alta de 4,49% na comparação com fevereiro e queda de 3,87% em relação ao mesmo mês do ano de 2016.

Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram alta de 4,75% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a março de 2016, alta de 0,56%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 3,45%.

De acordo com o presidente da Abras, João Sanzovo Neto, o resultado refletiu o fator sazonal relacionado à Pascoa, que no ano passado foi comemorada em março. “Neste ano, as vendas da data se concentraram em abril, o que impulsionou o resultado negativo. Embora o país ainda esteja passando por um momento econômico difícil, com elevação da taxa de desemprego, o que reflete nas vendas, acreditamos em uma recuperação nos próximos meses e mantemos nossa previsão de 1,30% de crescimento para o ano”.

Supermercados acatam decisão da Justiça e não abrirão em 1º de maio

Nyelder Rodrigues

Os empresários supermercadistas decidiram acatar a decisão judicial que impede a abertura dos estabelecimentos em Campo Grande durante a próxima segunda-feira, no feriado de 1º de maio, Dia do Trabalhador. A determinação da Justiça Trabalhista atende pedido do sindicato dos trabalhadores do setor.

Para avaliar a situação, membros do Sindsuper (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Campo Grande), que representa os patrões, se reuniram nesta tarde de quarta-feira (26), decidindo não recorrer contra o parecer da Justiça.

"Vamos cumprir e não abrir as portas. Sabemos que quem vai perder é a população, mas estamos atendendo a ordem judicial e não vamos recorrer. É um prejuízo muito grande, principalmente à população, aos funcionários, que deixarão de receber o adicional por trabalhar no feriado, além da folga", comenta o diretor do Sindsuper, Adeilton do Prado.

O gestor ainda explica que cada funcionário recebe R$ 60 por feriado trabalhado, e se multiplicado esse valor sobre os 10 mil funcionários do setor existentes na Capital, somasse R$ 600 mil injetados na economia local em apenas um dia.

"Para nós, é uma atitude [do sindicato dos trabalhadores] que não atende aquilo que os próprios funcionários querem, o que as pesquisas nas lojas dizem que eles querem, que é trabalhar no feriado, receber o extra e ganhar mais uma folga. Mas não abrindo segunda vamos demonstrar o prejuízo que isso causa. Orientamos a todos que fechem as portas", frisa Adeilton.

Entrave – A ação que culminou na sentença desta quarta-feira foi protocolada pelo sindicato que representa os funcionários dos supermercados, o SecCG (Sindicado dos Empregados no Comércio de Campo Grande).

Normalmente, entre maio e abril são firmados acordos coletivos que estabelecem em quais recessos os empregados podem ser convocados para trabalhar durante o ano e sob quais vantagens, normalmente em troca de folga e vale compra.

O problema é que neste ano as negociações não chegaram ao consenso principalmente em razão do reajuste pleiteado pela categoria, de 5,45%. Os patrões chegaram a oferecer aumento de 0,5% (cerca de R$ 4,75) e depois 2,5%. Atualmente o salário-base da categoria é R$ 990.

Além disso, os supermercados queriam tirar a folga dos funcionários pelo trabalho em feriados. Na sexta-feira (21), feriado de Tiradentes, alguns estabelecimentos abriram as portas mesmo sem decisão que embasasse a medida.

Segundo estudo, 65% da população faz compras nos supermercados

Ainda que exista uma crescente oferta de canais de vendas de alimentos no Brasil, os supermercados ainda são a referência para a família brasileira, quando há a necessidade de fazer compras de alimentos e outros produtos para a casa. De acordo com um estudo feito pela Nielsen, sobre a estrutura do varejo no Brasil, 65% da população se abastece nos supermercados e 35% em outros canais.

No país, o varejo de produtos alimentícios possui vários tipos de estabelecimentos de autosserviço, a fatia maior e mais popular são os supermercados, mercearias e lojas de conveniência, por isso maior parte da população brasileira se abastece nesses lugares. O Ranking Abras, estudo feito pela Associação Brasileira de Supermercados em parceria com a Nielsen, contabiliza cerca de 78.311 lojas em todo o país.

Segundo uma pesquisa da Kantar World Panel, feita no ano de 2009, o gasto dos consumidores em canais de venda como supermercados, com produtos em geral, corresponde a aproximadamente 75% de seu orçamento doméstico. Se forem considerados os autosserviços alimentares, a representatividade aumenta ainda mais, chegando a 76%, o que explica os ganhos elevados do segmento.

O faturamento do setor de varejo de produtos alimentícios vem registrando crescimentos sucessivos em um ritmo muito próximo ao do Produto Interno Bruto (PIB). Nos anos de 2008 e 2009, os supermercados alcançaram a expressiva marca anual de 5,5% de toda a movimentação da economia do país. No caso desse ritmo de crescimento se manter, o Brasil deverá superar a marca de 6% na próxima década, ampliando ainda mais a sua representatividade no ano de 2020.

Manter-se em alta em meio à crise é um desafio para o varejo, no caso dos supermercados, existe a necessidade de reinventar suas estratégias de venda para acompanhar a situação do consumidor. Seguir as tendências de mercado também tem sido uma opção para permanecer lucrando apesar da má fase econômica do país.

Em um cenário onde a compra de alimentos ficou mais cara, algumas famílias encontraram a solução na comida congelada para economizar dinheiro na hora das refeições. Essa necessidade entrou para a mira de empresários do atacado e do varejo, que apostam em produtos ligados à conveniência, para facilitar a vida do cliente. Segundo uma pesquisa realizada pela Abia (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação) o segmento de comida congelada e desidratados prontos para consumo movimentou R$ 7,4 bilhões de reais em 2011, montante que foi de R$ 6,3 bilhões de reais em 2010. Dados mais recentes mostram que o food service, que também é atendido pelo atacadista distribuidor, faturou R$ 100,5 bilhões de reais em 2012, sendo que, em 2011, esse faturamento foi de R$ 88 bilhões de reais.

A comida congelada fez tanto sucesso entre os brasileiros que alguns empresários entenderam a necessidade de melhorar a qualidade desse produto e transformá-los em verdadeiras refeições, isto é, comida congelada com valor nutricional, alimentos selecionados e preparados como a tradicional comida caseira. Os empresários da Juliette Congelados, empresa especializada em comida congelada, começaram seu negócio quando notaram que o brasileiro precisava comer bem, de maneira prática e econômica. A Juliette Congelados é uma linha completa de refeições congeladas, com influência na gastronomia francesa e brasileira. Vendidos em porções individuais de 500 gramas, a missão da Juliette é unir comida de bom gosto, praticidade e preço justo onde o cliente estiver.

Fonte: Portal Exame.com