Rede de farmácias Big Ben enfrenta crise e encerra atividades na Paraíba

Pelo menos 11 unidades teriam fechado as portas em João Pessoa e Campina Grande, onde o grupo mantinha negócios no estado

Economia | Em 25/04/17 às 13h26, atualizado em 25/04/17 às 13h28 | Por Redaçã

A rede de farmácias Big Ben encerrou, na última quinta-feira (20), as atividades na Paraíba, onde mantinha unidades em João Pessoa e Campina Grande. Na Capital, pelo menos sete lojas fecharam as portas, e na Rainha da Borborema, quatro.

O mesmo estaria acontecendo em outros estados, onde o grupo responsável pela administração da rede também decidiu fechar as lojas.

De acordo com o JC Online, o controle da rede de farmácias estaria sendo negociado a R$ 1, devido a sérias dificuldades financeiras enfrentadas pelo grupo em todo o País.

Com o fechamento das lojas, funcionários estariam sendo demitidos. Ainda não se sabe se o grupo WTorre, cotado como provável comprador da rede, manterá ou não a marca.

O Portal Correio não conseguir entrar em contato com a BR Pharma, controladora até então da rede de farmácias, para esclarecer informações sobre demissões e número de lojas afetadas.

Após reestruturação, Onofre inicia nova fase

Depois de fechar 12 lojas, rever a estrutura da área de vendas e focar em reformulação da gestão, a norte-americana CVS Health volta à ativa e quer ser referência em e-commerce daqui para frente

São Paulo – Desde que foi comprada pela norte-americana CVS Health, em 2013, a drogaria Onofre passou por um processo extenso de reestruturação. Com a conclusão da etapa, a rede inicia agora nova fase, focada na expansão do negócio e baseada em três pilares: e-commerce, reforma das lojas para o novo conceito e 'crescimento sustentável' da operação.

"Acabamos o momento de 'apagar incêndios', e nosso trabalho este ano será muito voltado para a evolução do negócio, pensando no desempenho", afirma a diretora geral da Onofre, Elizangela Kioko. A executiva assumiu o comando no final do ano passado, depois de atuar desde abril de 2015 como diretora comercial e de operações.

A frente da empresa, o plano de Elizangela para 2017 engloba a inauguração de sete unidades (duas já foram abertas), a adaptação das operações atuais ao novo conceito de loja e o investimento massivo no comércio eletrônico, com o lançamento, em novembro, de uma nova plataforma da Oracle e de um aplicativo para a venda. A expectativa com as ações é um aumento de cerca de 20% no faturamento, frente ao resultado visto no ano passado.

A estratégia vem depois da rede ter fechado 12 unidades só em 2016 e feito uma verdadeira revolução na estrutura da companhia. "Nos últimos dois anos o que fizemos foi profissionalizar a empresa. Mudamos realmente tudo: de pessoas a cultura, processos e operações. Foi uma transformação completa na estrutura."

Com apenas 37 unidades em funcionamento, o foco, em termos de lojas físicas, será principalmente na adaptação das operações atuais ao novo conceito, testado pela primeira vez na unidade inaugurada na Rua Oscar Freire, em São Paulo.

Desde o ano passado até agora, onze lojas já foram reformadas e mais duas devem passar pela adaptação até o final do ano. De acordo com Elizangela, as mudanças vão desde a implementação de um atendimento mais intuito, até uma reformulação completo do portfólio de produtos oferecidos. Em termos de faturamento, a reforma tem gerado, em média, um incremento de 20% no desempenho da loja.

Sobre o ritmo da expansão daqui para frente, a executiva afirma que será um crescimento sustentável. "O ritmo deve aumentar um pouco nos próximos anos, mas de maneira sustentável. Então, se vamos abrir sete unidades ao longo deste ano, devemos abrir entre 15 e 20 lojas em 2018", afirma.

Comércio eletrônico

Com a inauguração da nova plataforma de e-commerce, um dos objetivos da Onofre, segundo Elizangela, é integrar a operação física e on-line, em termos de estoque e atendimento – mudança que não era possível com o sistema anterior. A partir do lançamento, a ideia é oferecer, por exemplo, a possibilidade de comprar no e-commerce e retirar nas lojas físicas. A plataforma deve garantir também uma navegação mais rápida e segura.

Atualmente, as vendas delivery (que englobam o comércio eletrônico e televendas) representam cerca de 40% do faturamento total da rede. Com as mudanças, a perspectiva é que a fatia ultrapasse os 50% nos próximos dois anos.

"Vamos focar cada vez mais na questão da omnicanalidade e na melhoria da experiência do nosso consumidor, tanto nas lojas físicas quanto no on-line", finaliza a executiva.

Pedro Arbex

Farmarcas abre loja 600 em Manaus

O formato inovador da administradora de redes de drogarias Farmarcas está se mostrando como um impulsionador de crescimento, que vence diversas barreiras, principalmente de números de lojas e expansão territorial. Após ter aberto sua loja de número 500, no segundo semestre de 2016, a nova conquista é a abertura da loja 600, em Manaus, que ocorrerá no próximo dia 28 de abril.

A loja será da rede Ultra Popular e a perspectiva de todos é bastante positiva. “Colocamos grande expectativa na abertura desta farmácia, em virtude de estarmos trazendo para Manaus e para o Amazonas uma proposta diferente em termos de farmácia popular, com excelente qualidade e preços extremamente reduzidos para o consumidor final. Estarmos associados à Farmarcas é motivo de muito orgulho, pois são detentores dessa proposta inovadora para um mercado tão competitivo”, conta o sócio e gerente geral da nova loja, Janílson Santos.
Além disso, em curto prazo, se tem a expectativa de mais um número expressivo a ser atingido, uma vez que mais 100 farmácias já estão em processo de abertura, o que deve ser concretizado nos próximos meses.

“A procura de empresários que querem abrir ou ajustar suas farmácias com uma de nossas bandeiras é muito grande, contudo, apenas o interesse não é o bastante. Temos normas e processos altamente complexos a serem seguidos, por isso, os interessados devem passar por diversas avaliações prévias”, explica ngelo Vieira, diretor operacional da Farmarcas.

Ainda segundo ngelo, tais medidas são necessárias para que se tenha um crescimento sustentável, que não seja apenas ilusório. “Poderíamos já ter muito mais farmácias com nossas bandeiras, mas qual seria o significado real desse fato, se elas não mostrassem sustentabilidade em médio e longo prazo?”.

Atualmente, fazem parte da empresa oito redes: Drogarias Ultra Popular, Farmácia Super Popular, Farma100, Entrefarma, Drogarias Maxi Popular, Farmácias BigFort, AC Farma e Megapharma. Porém, já existem outras interessadas em serem administradas por esse modelo de gestão.

Todas essas redes possuem em comum um negócio baseado em três pilares – comprar bem, administrar com eficiência e vender mais –, com destaque para a profunda preocupação com a gestão do negócio de forma completa, efetuando análises frequentes de toda a rede e também de cada farmácia associada.

Nossos profissionais estão qualificados para acompanhar e definir planos de ação que envolvem desde o auxílio na avaliação do ponto comercial até a análise de mais de 120 indicadores de desempenho das farmácias. Com base nessa avaliação, é possível determinar as estratégias necessárias para corrigir distorções e identificar oportunidades de melhoria.

Projeto ambicioso

Todo esse trabalho tem como objetivo atingir a meta de 1.000 lojas até o final de 2018. “Para alcançar nossos objetivos, estamos valorizando cada vez mais os proprietários das farmácias que já são associadas às nossas redes. Acreditamos no potencial empreendedor de nossos parceiros e muitos deles estão abrindo novas unidades devido aos ótimos resultados obtidos pelas que já possuem”, conta o diretor geral da Farmarcas, Paulo Roberto Costa.

Sobre a Farmarcas

A Farmarcas é uma associação criada para administrar agrupamentos farmacêuticos e redes associativistas, tendo como foco a capacitação dos empresários e a excelência na gestão das lojas.

Na Farmarcas, uma equipe de especialistas dispõe de ferramentas gerenciais exclusivas, desenvolvidas e testadas pela Febrafar (federação que reúne mais de 9.000 farmácias independentes em todo o Brasil), e todos possuem o compromisso de orientar, apoiar e servir os associados para que atuem com alta eficiência operacional e se tornem cada vez mais competitivos e prósperos. A equipe trabalha para fazer com que a empresa seja reconhecida como a melhor e mais eficiente na gestão de agrupamentos de farmácias do Brasil.

Pague Menos em 2º lugar no ranking

01:30 | 26/04/2017

A Pague Menos está em segundo lugar no quesito faturamento isolado entre os 27 grupos varejistas farmacêuticos associados à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), conforme ranking divulgado ontem pela entidade, referente a 2016. Os dados foram compilados pela Fundação Instituto de Administração (FIA-USP), em primeiro lugar está a rede paulista Raia Drogasil. Ano passado a Pague Menos teve crescimento de mais de 21% no faturamento e pretende investir, até o fim de 2017, R$ 200 milhões, com 188 novas lojas.

Ontem o grupo abriu um estabelecimento na avenida Heráclito Graça, em Fortaleza, e outro em Campo Grande (MT). Deusmar Queirós, presidente dos Conselhos de Administração da Pague Menos e da Abrafarma, frisa que enquanto o Brasil teve queda na economia, o mercado farmacêutico cresceu.

“Acreditamos muito no futuro do País e que as mazelas de hoje vão passar. E quando passar nós estaremos preparados. Por isso continuamos investindo”, diz. Ele acredita que em meados de 2019 devem abrir IPO – oferta pública inicial, em que as ações de uma empresa são vendidas na Bolsa de Valores pela primeira vez.

No ranking da Abrafarma, a Raia Drogasil foi o grupo que ficou em primeiro lugar no quesito faturamento. A liderança da empresa é observada desde 2011. Após a Raia Drogasil, aparece Drogaria Pacheco São Paulo. A Pague Menos está em terceiro lugar. A Panvel avançou uma posição, assumindo o quarto lugar. Depois, aparece a Drogaria Araújo, que retornou à quinta colocação. A BR Pharma caiu da quarta para a sexta colocação. (Beatriz Cavalcante, com Agência Estado)

Quatro farmácias de Macapá são fiscalizadas por suspeita de irregularidades

Conselho e Anvisa identificaram medicamentos da rede pública sendo comercializados aos clientes. Empreendimentos poderão ser interditados.

Por John Pacheco, G1 AP, Macapá

25/04/2017 13h07

Farmácias de Macapá foram alvo de fiscalização do Conselho Regional de Farmácia do Amapá (CRF-AP) e da Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) na manhã desta terça-feira (25). Quatro estabelecimentos foram identificados com suspeitas de irregularidades.

Os locais receberam auto de infração do CRF-AP por apresentarem inconsistências sobre a presença de farmacêuticos como responsáveis técnicos, que é obrigatório por lei. No caso da Anvisa, os locais foram inspecionados para identificar falhas que possam levar à interdição.

A fiscalização aconteceu em três farmácias no bairro Perpétuo Socorro, na Zona Oeste, e uma no Jardim Felicidade, na Zona Norte da capital. Os agentes encontraram medicamentos injetáveis pertencentes à rede pública que provavelmente eram aplicados de forma inadequada nos clientes.

Foram recolhidas também notas fiscais, onde serão verificadas quais as empresas que fornecem remédios para as farmácias em situação irregular. Os proprietários podem ser multados em até 3 salários mínimos, e após o auto de infração, terão até 30 dias para regularização.

O vice-presidente do CRF-AP, Julio Cesar Silva, explicou que as farmácias foram fiscalizadas anteriormente em ações de rotina, que motivou o acionamento da vigilância, entidade responsável por determinar o fechamento temporário dos locais.

"Os estabelecimentos ilegais são aqueles que não possuem registro junto ao conselho e que não tem farmacêuticos. Os considerados irregulares são aqueles que já tiveram ou têm registro no conselho, mas não tem farmacêutico como responsável técnico", explicou Silva.

VC no G1 AP ou por Whatsapp, nos números (96) 99178-9663 e 99115-6081.

Raia Drogasil é a rede que mais fatura

São Paulo – Pelo sexto ano consecutivo, a rede de farmácias Raia Drogasil segue no topo do ranking do setor quando o assunto é faturamento do grupo, segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), em parceira com a Fundação Instituto de Administração (FIA-USP).

De acordo com a lista das 27 maiores redes de drogarias do País, na sequência, figuram Drogaria Pacheco São Paulo (segunda posição) e as Farmácias Pague Menos em terceiro. A Panvel (RS) subiu uma posição, assumindo o quarto lugar. É seguida da Drogaria Araújo, que retornou à quinta colocação.

A BR Pharma – que controlava entre outras as marcas Mais Econômica, Big Ben e Farmácias Santana – foi o destaque negativo da lista do ano passado, com uma queda da quarta para a sexta colocação. "A venda das bandeiras do Grupo impactou diretamente na receita", justifica Sérgio Mena Barreto, presidente executivo da Abrafarma, por meio de nota.

Quando visto o tamanho da rede sob o aspecto de número de lojas, o estudo também confirma a Raia Drogasil (SP) na liderança dos grupos, seguida da Drogaria Pacheco São Paulo, Farmácias Pague Menos, BR Pharma (SP) e Panvel. O maior destaque na área foi o surgimento da D1000 Varejo Farma – divisão de varejo da Profarma e controladora das redes Drogasmil, Farmalife, Tamoio e Rosário – Com as aquisições, o grupo saltou da 16ª para a oitava posição em um ano.

Já na analise do faturamento isolado das varejistas farmacêuticas, a Raia Drogasil (SP) também desponta em primeiro lugar. As Farmácias Pague Menos (CE) ocupam a segunda posição, seguidas pela Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco, respectivamente. A Pavel está na quinta colocação. Em 2015 estava em sexto lugar.

Resultado do setor

Ao longo do ano passado, as vendas do setor farmacêutico somaram R$ 39,46 bilhões, alta de 11% na comparação com o ano anterior, segundo dados divulgados anteriormente pela Abrafarma. Apesar da alta expressiva em meio a recessão econômica, o crescimento foi menor que o verificado em 2015, ante a 2014, quando o segmento viu avanço de 12%.

Em entrevista anterior ao DCI, Barreto, da Abrafarma, havia comentado que o impacto maior da recessão nessas operações se deu na venda de nã medicamentos, que apresentaram encolhimento frente a maior racionalidade do consumidor atualmente. "A venda de não medicamentos diminuiu em quase 20 milhões de unidades, reflexo da queda de renda e da perda do poder de consumo. O medicamento é essencial, uma das últimas coisas a ser cortada da cesta", diz.

A comercialização de medicamentos cresceu 10,93% em 2016, para R$ 26,61 bilhões. O segmento de não medicamentos subiu 7,41%, para R$ 12,85 bilhões – pela primeira vez desde 2011, a alta é menor que 10%. O destaque no ano foi a venda de genéricos, para R$ 4,66 bilhões, acréscimo de 13,87% sobre 2015. Foram vendidas mais de 293 milhões de unidades desses produtos.

De janeiro a dezembro, 494 lojas foram inauguradas, para um total de 6,4 mil unidades.

Da redação

Com faturamento bilionário, Nissei está entre os dez maiores grupos farmacêuticos do Brasil

Associação de farmácias divulgou o ranking das maiores redes do país com base no faturamento de 2016

Estadão Conteúdo Web [25/04/2017] [14h31]

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) divulgou o ranking dos maiores grupos farmacêuticos do país com base no faturamento de 2016. A Raia Drogasil, de São Paulo, continua na liderança, posição que assumiu em 2011. A Farmácia e Drogaria Nissei, de Curitiba, aparece na oitava colocação e é a única representante no Paraná na lista das dez primeiras colocadas.

RANKING: conheça os dez maiores grupos farmacêuticos do Brasil

Após a Raia Drogasil, aparecem Drogaria Pacheco e as Farmácias Pague Menos. A Panvel é a primeira representante da região Sul do país. A rede gaúcha avançou uma posição em 2016 e assumiu o quarto lugar. Depois, aparece a Drogaria Araújo, que retornou à quinta colocação.

Nissei investe R$ 35 milhões em reformas e novas lojas

Grandes redes de farmácias crescem em meio à crise e mantêm planos de expansão

A BR Pharma, que vive uma crise financeira e foi vendida ao valor simbólico de R$ 1, caiu da quarta para a sexta colocação. “A venda de bandeiras do Grupo afetou diretamente a receita”, opina Sérgio Mena Barreto, presidente executivo da Abrafarma.

O Paraná tem duas representantes no ranking. A Nissei se manteve na oitava colocação. A empresa faturou R$ 1,1 bilhão no ano de 2015 e está entre os 33 grupos paranaenses com receita líquida de um bilhão de reais ou mais. Aparece na lista, ainda, a Farmácias Vale Verde, de Londrina, na 25.ª colocação.

Os dados foram levantados pela Abrafarma com base nas 27 redes que são associadas à instituição e compilados pela Fundação Instituto de Administração (FIA-USP).

RANKING

Conheça os dez maiores grupos farmacêuticos do Brasil, com base no faturamento das redes em 2016

Posição Nome Estado de origem
1º Raia Drogasil SP
2º Drogaria Pacheco São Paulo SP
3º Farmácias Pague Menos CE
4º PanVel RS
5º Drogaria Araújo MG
6º BR Pharma SP
7º Extrafarma PA
8º Drogarias Nissei PR
9º Drogaria Venancio RJ
10º D1000 Varejo Farma RJ
Fonte: Abrafarma/Fia-USP

Anvisa e MercadoLivre renovam parceria

Protocolo de Cooperação Técnica foi renovado na segunda (24/04). Acordo permite que dados de responsáveis por publicidades irregulares sejam fornecidos à Agência.

Publicado: 25/04/2017 18:49
Última Modificação: 25/04/2017 18:53

A Anvisa e o MercadoLivre renovaram, nesta segunda-feira (24/04), o Protocolo de Cooperação Técnica firmado em 2015. A parceria permite que o MercadoLivre forneça à Agência dados dos responsáveis por publicidades irregulares, além de disponibilizar uma ferramenta de busca e remoção desses anúncios.

No Brasil, a venda de cosméticos, alimentos, produtos de limpeza e produtos para saúde pode ser feita pela internet. Entretanto, é necessário que estes produtos estejam regularizados na Anvisa e atendam aos requisitos de segurança e eficácia específicos de cada categoria.

Já medicamentos só podem ser vendidos pela internet por farmácias ou drogarias fisicamente estabelecidas. Ainda assim, não é possível a venda pela internet de medicamentos controlados, ou seja, os de tarja preta e os de tarja vermelha que requerem retenção de receita. Além disso, a divulgação de eventuais propriedades terapêuticas de um medicamento só pode ser associada ao produto se for comprovada perante a Anvisa.

Pelo acordo, a Anvisa fará um acompanhamento direto dos anúncios relacionados à saúde no site de comércio virtual para solicitar, de forma imediata, a remoção de um anúncio veiculado por vendedor que não cumpra com as regras da Agência.

Hypermarcas reitera que não negocia fusão, nem contratou bancos

terça-feira, 25 de abril de 2017 12:12 BRT

SÃO PAULO (Reuters) – A empresa de medicamentos Hypermarcas informou nesta terça-feira que não contratou assessores financeiros para auxiliá-la em operações de fusão e reiterou que não está negociando combinação de negócios com outras empresas.

A Hypermarcas "não contratou bancos ou assessores financeiros para auxiliá-la em quaisquer operações desta natureza", afirmou a companhia em comunicado.

Na véspera, a Reuters noticiou que Johnson & Johnson, Novartis e Takeda Pharmaceutical estão em negociações com o bloco de controle da Hypermarcas para compra da companhia brasileira, segundo duas fontes familiarizadas com o assunto.

Na ocasião, a Hypermarcas afirmou em comunicado ao mercado que foi informada pelos acionistas controladores "que inexistem quaisquer tratativas relativas à venda de suas participações na companhia".

(Por Paula Arend Laier)

Ministro da Saúde discute eficácia de remédio chinês para leucemia

A Comissão de Defesa do Consumidor convidou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, para falar, nesta quinta-feira (27), sobre a eficácia do remédio chinês asparaginase, usado no tratamento da leucemia.

Segundo o deputado Aureo (SD-RJ), que pediu a realização do debate, cerca de quatro mil crianças precisam do medicamento, que não é fabricado no Brasil.

Os remédios usados no País eram produzidos por laboratórios dos Estados Unidos e da Alemanha e tinham um nível de eficácia, segundo especialistas, de até 90%. Essa medicação era importada pelo governo e distribuída aos hospitais por meio do Programa de Prevenção e Controle do Câncer do Ministério da Saúde.

Neste ano, no entanto, o ministério substituiu os medicamentos norte-americanos e alemães pela asparaginase chinesa. Apoiado em dispositivo legal que permite a dispensa de licitação em determinados casos, o ministério fez uma pesquisa de preços entre três laboratórios estrangeiros e escolheu o produto chinês, que era o mais barato.

A importação do novo remédio despertou preocupação entre especialistas. “A principal crítica feita por profissionais da saúde é a falta de estudos que comprovem a qualidade e a eficácia do medicamento chinês”, afirma Aureo.

O Ministério da Saúde afirmou, em nota, que Índia, Peru, Honduras e Paraguai também adquirem a asparaginase chinesa e lembrou que a China é líder mundial na produção de insumos de medicamentos.

Para restabelecer a segurança sobre o uso do remédio, o ministério informou ainda que enviou, no início do mês, o padrão do medicamento chinês para a realização de testes que verifiquem o princípio ativo e a concentração do insumo. Os testes serão realizados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).

A audiência com Ricardo Barros está marcada para as 10 horas, em local a definir.

Da Redação – ND