Três Lagoas-MS: Farmácia da ESF Interlagos será inaugurada nesta terça-feira pela manhã

29 de Janeiro de 2018 Ray Santos

São em torno de 317 medicamentos que estarão disponíveis para atendimento das receitas médicas dos pacientes

A população de Três Lagoas, atendida na área de abrangência da unidade de Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Bairro Interlagos, não precisará mais deslocar-se até o Centro de Especialidades Médicas (CEM) ou outra unidade de Saúde para o aviamento das receitas prescritas pelo médico.

Seguindo as orientações de melhorias e mais humanização no atendimento à saúde da população, propostas do prefeito de Três Lagoas, Angelo Guerreiro, a unidade de ESF Interlagos terá sua farmácia inaugurada, amanhã, terça-feira, às 8h.

Assim como nas demais unidades de Saúde que possuem farmácia, além de pessoal devidamente capacitado para o atendimento de aviamento de receitas médicas, a farmácia terá medicamentos pactuados e não pactuados, assim como remédios de uso contínuo.

“Entre os pactuados e os não pactuados, são em torno de 317 diferentes tipos de medicamentos, que estarão disponíveis para o atendimento da população”, comentou a diretora do Departamento de Medicamentos e Laboratório da SMS, farmacêutica Andrea da Silva Nakamura.

“Antes de qualquer coisa e o principal de tudo é tratar bem todas as pessoas. Elas merecem respeito, atenção e carinho, quando procuram atendimento nas nossas unidades de Saúde”, tem recomendado o prefeito de Três Lagoas, Angelo Guerreiro.

Com esse objetivo, uma das primeiras medidas da atual gestão municipal foi reimplantar gradativamente o serviço farmacêutico e o atendimento de fornecimento de remédios em mais unidades da rede pública de Saúde.

A unidade de ESF, que irá receber a nova farmácia, é coordenada pela enfermeira Fabricia Tatiane Zuque Lemes e está instalada em prédio próprio da Prefeitura de Três Lagoas, na Rua Eurydice Chagas Cruz, número 521, no Bairro Interlagos.

Avelino entrega nova estrutura da Farmácia Básica Municipal

29/01/2018 – 17:15 / Atualizado em: 29/01/2018 · 18:40 Por: Cida de Sousa

O prefeito de Paraíso do Tocantins, Moisés Avelino, ao lado da Secretária Municipal de Saúde, Rosirene Leal, emtregou as novas instalações do prédio da Farmácia Básica Municipal, nesta segunda-feira, dia 29. A estrutura está localizada dentro do Mercado Municipal e possui uma nova instalação ampla, moderna e atende as normas da Vigilância Sanitária e segue os protocolos do SUS.

Moisés Avelino destaca que a unidade ficou melhor situada, em relação ao antigo local onde funcionava, na Policlínica João Coelho de Azevedo, pois lá não ofertava espaço adequado. Ele reforça ainda, que a Farmácia está no centro da cidade, e acredita que esta possa dar um atendimento melhor a população em geral. Na programação o prefeito Avelino agradeceu a equipe da saúde pelo empenho e dedicação, pediu aos profissionais da unidade que priorizem o bom atendimento para todos os usuários e ao final de sua fala anunciou que com o processo licitatório, dentre em breve chegará mais de 300 itens de medicamentos.
Fotografia: Rogério Ramos

Para Dércio Tomaz de Aquino a Farmácia Básica Municipal, dentro do Mercado, agiliza sua rotina. “Eu saio de casa, no Setor Nova Fronteira, pego o coletivo e já paro praticamente na porta. Busco meus remédios e volto para o ponto de ônibus. Melhorou demais pra mim”, avaliou o aposentado que foi um dos primeiros a ser atendimento depois do ato inaugural.
Fotografia: Rogério Ramos

A Farmácia Básica Municipal é mantida pela Prefeitura de Paraíso do Tocantins, por meio da Secretaria de Saúde, que fornece medicamentos gratuitos por meio do Sistema Único de Saúde – SUS. “A Farmácia é um dos serviços mais procurados dentro da SEMUS e aqui vamos ofertar o que realmente a população precisa: que é atendimento com qualidade e também os medicamentos básicos que são de responsabilidade e competência do município”, informou a secretária de Saúde, Rosirene Gomes Leal.

A entrega das novas instalações contou com a presença de grande parte da equipe de saúde e da secretária municipal de Assistência Social e Habitação, Anna Paola Oliveira. Além destes, compareceu também ao evento o presidente da Associação dos Farmacêuticos de Paraíso do Tocantins, o bioquímico Rodrigo José de Sousa, que na oportunidade parabenizou o prefeito Moisés Avelino e a equipe da SEMUS pela ação. “Em nome da Associação viemos trazer o nosso apoio e parabenizar a gestão pela implantação da Farmácia. É de suma importância o acesso, da população, aos medicamentos de forma correta e com a presença dos colegas de profissão”, ressaltou Rodrigo.

A Farmácia Básica Municipal funciona de segunda a sexta-feira, das 08 às 18 horas. “Para ter acesso aos medicamentos é preciso estar munido de CPF, Cartão do SUS e receituário advindo das unidades básicas de saúde do município”, informou Anália Abreu, farmacêutica e coordenadora da unidade.

Farmácias – quatro erros de gestão que prejudicam as vendas

Para quem está à frente de um negócio de farmácia ou drogaria, torna-se necessária a contratação de uma empresa ou profissional especializado em prestar uma assessoria completa para esse tipo de negócio. Este profissional indicará o que está impedindo suas vendas, traçando um plano estratégico para combater esse problema e outros que possam existir.

Volta Redonda – RJ

Data de Publicação: 29/01/2018

É certo que o mercado tem altos e baixos e que nem sempre as vendas vão bem. Porém, é preciso ficar atento a períodos anormais de baixa, nos quais o problema nem sempre são os preços altos ou a falta de promoções. Pequenas falhas internas podem se tornar grandes problemas orçamentários e é imprescindível corrigir os entraves das vendas o quanto antes. Pretendemos apontar cinco erros comuns de contabilidade para farmácias que podem prejudicar gravemente as suas vendas.

Negligência na disposição das mercadorias

Sempre que um cliente adentra um estabelecimento é assaltado por diversas mensagens identificadas pela visão, o olfato, a audição e tato. Um ambiente climatizado, sem cheiros fortes e com as mercadorias organizadas de forma inteligente nas prateleiras é um convite quase irresistível ao consumo. O cliente precisa gostar de estar dentro da farmácia para assim se sentir disposto a conferir o que há em termos de cosméticos e outros produtos, além dos medicamentos propriamente ditos. Prateleiras incompletas e sem organização tornam difícil a procura por determinados produtos, sugerem amadorismo, escassez e abalam a credibilidade da farmácia.

Equipe sem treinamento e desmotivada

A questão do atendimento na farmácia sempre será um grande desafio para qualquer empresário deste setor. Clientes mal atendidos não pensarão duas vezes em se fidelizar na concorrência e, por essa razão, é preciso ter bom senso na hora de treinar a equipe e cobrar resultados. Clientes que se automedicam possuem, de um modo geral, amplo conhecimento a respeito dos medicamentos e da sua composição, não sendo recomendável encarregar colaboradores despreparados para funções que envolvem manipulação de medicamentos, fornecimento de informações e outras. Além disso, é importante também que os colaboradores encarregados das vendas estejam bem informados a respeito de tudo o que é comercializado dentro da farmácia. Conceder prêmios, folgas, promoções e bônus sempre que possível é fundamental para que a equipe se sinta motivada e sempre disposta a vender mais, melhor e de boa vontade.

Falta de conhecimento em fundamentos de gestão e contabilidade

Se você está à frente do negócio e carece de informações a respeito de como gerenciar sua farmácia, não pense duas vezes antes de contratar uma empresa ou profissional especializado em assessoria empresarial para farmácias e drogarias. Contar desde o início com a ajuda de alguém capacitado e experiente ajuda a evitar gastos desnecessários e falhas que geram prejuízo, tanto em curto como em longo prazo. Este profissional saberá indicar exatamente onde está o entrave de suas vendas e traçará um plano estratégico eficiente para combater o problema.

Poucos serviços à disposição

Quanto mais pessoas frequentarem a sua farmácia, tanto melhor: mais referências poderão ser passadas a outros possíveis clientes e mais se falará a respeito do seu negócio. É de extrema importância que o nome da sua farmácia esteja sempre na mente dos seus clientes e das pessoas que moram nas proximidades. Por essa razão, ofertar o máximo de serviços possíveis é fundamental para alavancar as vendas. Aferimento de pressão, balança disponível e gratuita e teste de glicemia são alguns exemplos de serviços que contribuem para aumentar o fluxo de clientes nas farmácias. É interessante que alguns desses serviços sejam gratuitos.

Venda de medicamentos cresceu 10,8% em novembro

Conjuntura / 29 Janeiro 2018

Levantamento realizado pela Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan) – que reúne 146 empresas distribuidoras de medicamentos e produtos de higiene pessoal e cosméticos – em novembro de 2017 houve crescimento de 10,8% nas vendas de medicamentos e não medicamentos (HPC) na comparação com o mesmo período de 2016. As vendas totalizaram R$ 440,3 milhões, contra R$ 397,5 milhões do ano passado. Em unidades, o aumento foi de 6%, totalizando 82,2 milhões. Os dados foram apurados pela IQVIA, empresa que é fruto da fusão entre IMS Health e Quintiles, a pedido da Abradilan.

De janeiro a novembro de 2017, no canal de distribuição, os associados da Abradilan totalizaram R$ 4,8 bilhões em vendas, 9,2% mais do que os R$ 4,4 bilhões registrados anteriormente em 2016. Foram comercializadas pela Abradilan 926,4 milhões de unidades de medicamentos e não medicamentos no período, um aumento de 5,5% em relação a 2016, quando foram distribuídas 878 milhões de unidades pelo mercado.

Segundo o presidente da Abradilan, Juliano Vinhal, esses resultados mostram o crescimento do setor e a importância dos distribuidores da Abradilan, presentes em 95% dos municípios brasileiros, em 23 estados.

No acumulado dos últimos 12 meses, as vendas Abradilan chegaram a 1 bilhão de unidades comercializadas em todo o país, totalizando um aumento de 5,4% na comparação com o mesmo período de 2016, que teve a marca de 955 milhões de unidades. Já em valores, as vendas atingiram a marca de R$ 5,2 bilhões, um aumento de 9,4% em relação a 2016, quando chegou a R$ 4,7 bilhões.

Farmarcas cresce 33,7% em número de lojas – A administradora de redes de drogarias Farmarcas, fechou o ano com 192 novas farmácias abertas, atingindo a marca de 761 lojas nos mais diversos estados brasileiros, um crescimento de cerca de 33,7%. Para os próximos anos o projeto de crescimento é ainda mais ambicioso, já projetando um crescimento muito maior, objetivando chegar a 1.000 farmácias em 2019, consolidando-se como um modelo de gestão de sucesso.

O início da operação se deu em 2012 com o lançamento da rede Ultra Popular (a primeira a ser administrada nesse modelo), desde então, vem mostrando um crescimento constante, com a inclusão de novas drogarias e também devido à expansão dos negócios dos seus atuais associados. A grande busca se deve aos diferenciais de mercado oferecidos pela empresa.

Com base nesse modelo rígido de negócio, a administradora busca garantir que toda a cadeia relacionada aos seus produtos seja beneficiada, desde os fornecedores até o consumidor final. E isso sem comprometer a rentabilidade do negócio.

As drogarias ligadas à administradora têm como alguns dos diferenciais as ferramentas de gestão com medidores de desempenhos, programa de fidelização dos clientes, CRM, dentre outras que se mostram fundamentais no dia a dia do negócio.

Burocracia da Anvisa testa paciência das farmácias

Última atualização 29 Janeiro, 2018

Haja remédio para paciência! Farmácias de todo o país relatam uma série de obstáculos e boa parte, desde o fim de dezembro, sequer consegue acesso ao Sistema de Peticionamento no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O programa eletrônico gera a chamada Autorização de Funcionamento de Empresas (AFE), uma exigência do órgão para regularizar a abertura de lojas, mudanças envolvendo a unidade já existente ou a implementação de um novo serviço.

As Farmácias São João têm cerca de 50 AFEs pendentes desde o início deste mês, o que impede a comercialização de medicamentos contra doenças como depressão e esquizofrenia. É o que afirma o responsável técnico da rede, Pedro Sansone. Em 2017, a rede já enfrentava dificuldades relacionadas ao prazo de concessão da autorização – o tempo médio de emissão, que durava em torno de 23 dias até o primeiro semestre, subiu para 45 no segundo. Flavia Buainain Thomazi, coordenadora farmacêutica da Drogaria São Bento, também aguarda a liberação de serviços essenciais como medição de pressão e teste de glicemia.

Com exceção de São Paulo, as AFEs pleiteadas em todos os demais estados valem para apenas uma unidade, com custos que variam de R$ 500 a R$ 1.100. “Se uma rede deseja implementar novos serviços de assistência farmacêutica em todas as suas lojas, terá de solicitar autorização para cada uma delas. Já uma mera mudança de informação em uma AFE já existente pode custar por volta de R$ 11 mil”, revela Serafim Branco Neto, assessor da presidência da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

As empresas consideram que a AFE é uma burocracia que compromete novos investimentos das farmácias e a prestação de serviços ao consumidor, uma vez que, na prática, a inspeção e fiscalização cabe aos municípios. “Até compreendemos que o Pais deve ter um cadastro nacional para a venda de psicotrópicos, mas isso não deveria impedir a operação regular dos estabelecimentos, que aguardam mais de 60 dias para funcionar regularmente. A AFE, ao final, tem caráter de registro e documento informativo. O papel de autorizar ou vetar, nesses casos, deveria caber unicamente às vigilâncias sanitárias estaduais e municipais”, argumenta o assessor da Abrafarma.

Nossa reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da agência na última quarta-feira, dia 24. Na sexta-feira, dia 26, a Gerência Geral de Gestão de Tecnologia da Informação da Anvisa atribuiu os problemas a falhas no equipamento de armazenamento, sem dar uma previsão para que o sistema seja restabelecido.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Defensoria Pública e Uncisal discutem falta de medicamentos e insumos no Hospital Helvio Auto

29/01/2018 16:25

Defensoria Pública

Os estoques de insumos e medicamentos no Hospital Escola Dr. Helvio Auto (HEHA) devem ser restabelecidos até o fim desta semana. A afirmação partiu dos gestores da Universidade Estadual de Ciências da Saúde (Uncisal), instituição responsável pelo hospital, durante reunião com a Defensoria Pública Estado, realizada nesta segunda-feira, 29, na sede da Defensoria em Maceió.

De acordo com o reitor da Universidade, Henrique Costa, já foi finalizada a compra de boa parte de insumos e medicamentos que estavam em falta e devem ser entregues até o próximo fim de semana.

A Secretaria de Saúde do Estado também tem auxiliado na normalização do atendimento no hospital, tendo ofertado aproximadamente 30% do material básico necessário à retomada dos serviços.

O reitor afirmou ainda que a UNCISAL retomou a gestão dos processos de compras, antes realizadas pela Amgesp, o que deverá dar agilidade no abastecimento das unidades de saúde sob sua direção.

Atendendo a indicação técnica do Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal), o Helvio Auto suspendeu os atendimentos para casos de urgência, na última sexta-feira, em virtude da falta medicamentos e insumos. Ao tomar ciência da situação, a Defensoria Pública oficiou o Hospital e a Universidade a prestarem esclarecimento e adotarem as devidas medidas para sanar a situação.

O Núcleo de Direitos Coletivos e Humanos acompanha os problemas de desabastecimento do Helvio Auto há alguns anos. Em 2016, o núcleo ingressou com uma ação civil pública solicitando que o Estado adotasse medidas para pôr fim à constante situação de desabastecimento no HEHA. A ação aguarda apreciação da justiça.

Fonte: Defensoria Pública

Falta de medicamento coloca em risco a vida de transplantados

Micofenolato Sódico está em falta. O medicamento combate rejeição de transplante renal

Por O Dia

29/01/2018 19h42 Atualizado às 29/01/2018 19h43

Rio – O desespero tem tomado conta dos pacientes que realizaram transplante renal na rede estadual de saúde. O medicamento Micofenolato Sódico, responsável para que o organismo não rejeite o órgão transplantado, está em falta. A distribuição do medicamento é feita pelo Ministério da Saúde, que tem atrasados os repasses da medicação, que é de uso diário e contínuo.

Segundo o Presidente da Associação dos Renais e Transplantados do Estado do Rio de Janeiro (Adreterj), Gilson Nascimento, existem diversas barreiras até conseguir o transplante, para chegar no final e não existir o suporte de medicamento para manter o órgão em funcionamento.

“A pessoa sai da diálise, transplanta e depois fica esse desespero pelo medicamento contra rejeição, com medo de perder o órgão transplantado ou de ter uma intercorrência qualquer e falecer. Esse é o legado que vem ficando de governo para governo, o descaso com a vida”, completou Gilson.

Procurados pelo O DIA, o Ministério da Saúde informou que a entrega do medicamento para o estado do Rio de Janeiro está previsto para esta semana. Em nota, o órgão destacou também "que é responsabilidade das secretarias estaduais de saúde a realização da entrega e distribuição aos municípios do estado."

Já a Secretaria Municipal de Saúde informou que, para checar as informações, seria necessário o nome do paciente e o local onde o mesmo retira o medicamento.

Reportagem da estagiária Natasha Viana, com supervisão de Karilayn Areias

Sanofi bate Novo Nordisk para assumir o ‘biotec’ Ablynx

A farmacêutica francesa Sanofi anunciou segunda-feira a assinatura de um acordo para adquirir laboratório de biotecnologia belga Ablynx por 3.900 milhões de euros, Que é uma oferta muito maior do que tinha a dinamarquesa Novo Nordisk.

Em comunicado, a Sanofi disse que tinha proposto 45 euros por ação em dinheiro, representando um prêmio de 21,2% sobre o preço de troca última sexta-feira e mais de 2.600 milhões que tinha oferecido o grupo escandinavo.

Esta é a segunda grande compra Sanofi assinatura até agora este ano, depois de anunciar a aquisição na semana passada por 11.600 milhões (9.500 milhões de euros) do laboratório americano Bioverativ, Sua maior operação desde 2011. Nesse caso, a empresa dedica-se ao desenvolvimento de medicamentos para hemofilia.

O CEO da farmacêutica francesa, Olivier Brandicourt, Ele disse que a compra de Ablynx lhes permitirá "progresso na transformação estratégica da investigação e desenvolvimento" com uma ampla gama de produtos e desenvolvimento avançado de doenças hematológicas raras.

Ablynx especializada em pesquisa com base em nanobodies chamados identificados nos sistemas imunitários de lhamas e alpacas tratamentos.

A pesquisa mais avançado produto Ablynx é o anticorpo caplacizumab contra uma doença hematológica chamado TTP. O produto já introduzido na União Europeia e é esperado para ser introduzido nos EUA durante o primeiro semestre deste ano, a declaração da Sanofi, onde ele acrescentou que, se aprovado será o primeiro tratamento para essa condição.

ações ABLYNX foram reavaliados segunda 18% até 44 euros após o anúncio da aquisição pela Sanofi, que por sua vez perdeu 0,79% na sessão.

O laboratório francês é uma das maiores multinacionais da Europa no setor farmacêutico, com Novartis, Roche, GSK o Bayer. Ele tem uma capitalização de cerca de 92.640 milhões de mercado. O setor está passando por um processo contínuo de fusões e aquisições em busca de novas carteiras de produtos. Com essas duas aquisições, a empresa francesa terá investido 13.400 milhões até agora este ano.

Novamil AR da Biolab Farmacêutica

Uma novidade chega ao mercado brasileiro para que os pediatras possam auxiliar as famílias a oferecer a melhor opção para crianças que apresentam refluxo e/ou regurgitação. Novamil AR (antirrefluxo) é extremamente eficaz no refluxo gastroesofágico por se tratar da única fórmula infantil AR do Brasil com duplo agente espessante, o que aumenta comprovadamente a possibilidade de sucesso no tratamento deste problema. Outro diferencial da fórmula está na presença de proteína do leite de vacar parcialmente hidrolisada, ajudando a acelerar o trânsito gastrointestinal, aumentando a digestibilidade e, por tanto, dando maior conforto à criança.

A chegada de Novamil AR ao Brasil representa uma grande evolução no tratamento das crianças com refluxo e regurgitação. O produto pode ser consumido por crianças de 0 a 36 meses e é encontrado nas principais farmácias do País. 

Pesquisa abre caminho para vacina contra febre do Nilo Ocidental

Estudos podem permitir desenvolvimento de vacina a partir de linhagem mais branda do vírus

O estudo consistiu no sequenciamento de três genes isolados em amostras do vírus coletadas na África Ocidental

Pesquisa com participação do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP revela que uma das linhagens do arbovírus, causador da febre do Nilo Ocidental, é pouco virulenta e seus efeitos são essencialmente brandos. O resultado abre caminho para o desenvolvimento de uma vacina, uma vez que os vírus poderão ser utilizados para estimular as defesas do organismo. A doença, identificada inicialmente na África, se espalhou pela Europa e Estados Unidos, podendo chegar até o Brasil. O estudo é descrito em artigo da revista PLOS Neglected Tropical Diseases e é resultado de uma colaboração entre virologistas do Instituto Pasteur de Dakar, no Senegal, da USP e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

O trabalho contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e de órgãos de financiamento da União Europeia. Dengue, zika e chikungunya são nomes que passaram a fazer parte do dia a dia dos brasileiros. A busca por vacinas, tratamentos e métodos de prevenção contra a infeção dos chamados vírus emergentes está entre os grandes desafios da epidemiologia mundial. E novos agentes patológicos continuam a surgir. É o caso do arbovírus que causa a febre do Nilo Ocidental. A doença afeta milhares de pessoas todos os anos e é assintomática em 80% dos casos. Cerca de um em cada cinco infectados desenvolve febre e outros sintomas. Em menos de 1% dos casos, especialmente entre idosos e crianças, a doença provoca consequências neurológicas importantes, afetando o sistema nervoso central, causando meningite, encefalite e, em casos extremos, paralisia aguda, levando à morte.

O vírus do Nilo Ocidental foi identificado pela primeira vez em Uganda, em 1937, e em seguida, nos anos 1950, no Egito (daí seu nome). A doença não tinha grande importância epidemiológica. Nos anos 1990, isso mudou. Levado por aves migratórias da África à Europa, o vírus se espalhou da França à Rússia. Em 1999, chegou aos Estados Unidos. Diversos surtos ocorreram desde então. A partir de 1999, foram contabilizados mais de 20 mil casos na América do Norte, com quase 1,8 mil óbitos. Ainda não existe vacina contra o vírus.

“O vírus do Nilo Ocidental ainda não chegou ao Brasil, mas é apenas uma questão de tempo até que isso venha a ocorrer”, alerta o virologista Paolo Zanotto, chefe do Laboratório de Evolução Molecular e Bioinformática do ICB. Daí a importância da pesquisa, que tem Zanotto como um dos autores e cujos resultados acabam de ser publicados. O trabalho sinaliza o desenvolvimento de uma vacina nos próximos anos. Isso se deve à constatação de que a linhagem 8 do vírus, identificada pela primeira vez em 1992, é pouco virulenta e seus efeitos são especialmente brandos. O artigo Biological and phylogenetic characteristics of West African lineages of West Nile virus é assinado por de Gamou Fall, Nicholas Di Paola, Martin Faye, Moussa Dia, Caio César de Melo Freire, Cheikh Loucoubar, Paolo Marinho de Andrade Zanotto, Ousmane Faye e Amadou Alpha Sall.

Linhagens

São conhecidas nove linhagens do vírus do Nilo Ocidental. O desenvolvimento de uma vacina feita com os vírus brandos da linhagem 8 (poderia, em tese, “ensinar” o sistema imunológico a se defender de todas as outras linhagens – em especial as linhagens 1 e 2, que são as mais disseminadas, e a de número 7, a pior de todas). Trata-se de um estratégia de defesa imunológica semelhante à empregada na vacina da gripe, que mistura as linhagens mais recentes do vírus influenza para combater a gripe do ano, sempre causada por uma cepa recém-evoluída e, portanto, nova, contra a qual não se tem imunidade.

O vírus do Nilo Ocidental pertence à família flavivírus, a mesma dos vírus da hepatite e do zika. O vírus do Nilo Ocidental infecta um grande espectro de animais. Ele já foi isolado em 65 espécies de mosquitos e carrapatos, assim como em 225 espécies de aves e outras 29 espécies de vertebrados, como cavalos e primatas, entre eles humanos. “Uma novidade do trabalho foi que pela primeira vez isolamos o vírus da linhagem 7 a partir de carrapatos”, disse Nicholas Di Paola, doutorando do ICB que participou da pesquisa.

O estudo consistiu no sequenciamento de três genes isolados em amostras do vírus coletadas na África Ocidental por Di Paola e Gamou Fall, do Instituto Pasteur de Dakar. Os genes sequenciados são representantes das linhagens mais disseminadas globalmente (linhagem 1), da mais virulenta (7) e da menos virulenta (8). Uma vez sequenciados, os genes foram comparados com as 862 sequências genéticas do vírus do Nilo Ocidental armazenadas no GenBank – sendo que 770 delas são provenientes da América do Norte, todas da linhagem 1A. Para reduzir o tempo de processamento computacional, optou-se por excluir as sequências da linhagem 1A, diminuindo o universo de análise a 95 sequências, a partir das quais foi possível estabelecer a análise filogenética do vírus. Entre os resultados descobriu-se duas características importantes das linhagens 7 e 8.

No caso da linhagem 8, a menos virulenta, detectou-se a substituição do gene P122S, o que induz mutações que podem estar relacionadas às baixas taxas de replicação desta linhagem, o que explicaria a sua baixa virulência. “É por isso que a linhagem 8 é ideal para a eventual produção de uma vacina”, disse Zanotto. Segundo o professor, o desenvolvimento de uma vacina a partir de um vírus com baixíssima virulência teria a capacidade de conferir imunidade contra as linhagens mais perigosas, 1, 2 e 7, sem o risco do desenvolvimento de sintomas da doença.

Zanotto e Di Paola (bolsista da Fapesp) estão entre os autores do trabalho que faz um levantamento das características biológicas e filogenéticas das linhagens do vírus do Nilo Ocidental presentes no Oeste da África. Os investigadores principais são Di Paola e sua colega senegalesa Gamou Fall. Zanotto divide a responsabilidade científica pelo trabalho com o colega Amadou Alpha Sall, diretor do Instituto de Dakar. A pesquisa faz parte do trabalho de doutoramento de Di Paola, um nova-iorquino filho de brasileira e norte-americano que, nos últimos quatro anos, divide seu tempo entre São Paulo e o Senegal, onde coletou as amostras do vírus. “Levei um ano e meio para aprender as técnicas necessárias para a coleta e análise do material”, disse Di Paola. Com informações da USP