Bandeira do Super Queiroz

Atacado Stockfrios Chega a São Gonçalo do Amarante (RN)

30/10/2017

A rede de Supermercado Queiroz inaugura nesta quarta-feira (01), às 9h00, mais uma loja com a bandeira atacado Stockfrios, na grande Natal. Localizada em São Gonçalo do Amarante, na BR 406, próximo a rotatória para Extremoz, a operação será a maior loja da Rede Queiroz, com 4.400 metros de área de venda, estacionamento para 260 veículos e geração de 730 empregos, entre diretos e indiretos. Atualmente a rede Queiroz conta com 27 lojas entre atacado, hipermercados e supermercados espalhadas pelo Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba. "Nosso sucesso é devido a uma política de preços baixos e eficiência nos serviços. Temos certeza que a população de São Gonçalo, Extremoz, Macaíba e a Zona Norte de Natal vai gostar do que temos a oferecer", afirma o diretor da rede, Jair Queiroz.

Sete projetos são produzidos nas 54 horas da Startup Weekend

Projeto vencedor prevê compra inteligente nos supermercados de Prudente, sem enfrentar a fila do caixa

Nas 54 horas da Startup Weekend sediada na Unoeste foram produzidos sete projetos por 70 participantes, da noite de sexta-feira (27) até a noite de domingo (30). O projeto vencedor foi “No Stop Market”, voltado para a compra inteligente. O carrinho com sensores e tablete faz a leitura do código de barra de cada produto, processa o pagamento e, com isso, se livra de enfrentar a fila do caixa, considerada pelo consumidor como aborrecimento.

Conforme André Luís Guiotto Loiola, um dos 11 integrantes da equipe vencedora e aluno do curso da Agronomia da Unoeste, a insatisfação do cliente em relação à fila foi detectada através de pesquisa, alcançando índice de 80%. Ao mesmo tempo em que reduz o tempo do cliente no supermercado, o sistema, classificado pelos autores como robusto e barato, também é a prova de fraude; proporcionando segurança ao dono do estabelecimento.

Na sondagem inicial, feita junto a supermercados em Presidente Prudente, três se manifestaram propensos à adoção do projeto para o qual o faturamento inicial é estimado em R$ 200 mil. A previsão é de que em cinco anos sejam atendidos 25 supermercados no Estado e isso represente R$ 1,7 milhão por ano. O projeto nasce de uma equipe multidisciplinar a interinstitucional, com 63,6% dos participantes vinculados à Unoeste.

Além de Costa, tem João Paulo Lopes, do curso de Química; Matheus da Rocha, Matheus Viana e Carlos Matheus Santos Cordeiro, de Ciência da Computação; Marcos Húngaro, egresso da Engenharia Civil; e Wilson José Diniz, egresso da Gestão de Negócios. Os demais são: Celso de Lima e Gabriel Reversi (administração), Samuel Toledo (marketing) e Adael Oliveira (técnico em automação e robótica).

O 2º lugar coube ao projeto “Desesperados”, que oferece aplicativo para oferta de aulas de reforço em diferentes matérias, com professores qualificados. O terceiro coube ao aplicativo “Ipub” para soluções de atendimento em bares e restaurantes, pelo qual o cliente acessa o cardápio, faz o pedido e processa o pagamento online. A menção honrosa coube ao projeto “Falta 1”, destinado à articulação entre interessados em praticar esporte, mas que não pertencem a uma equipe específica.

Os autores do projeto não premiado “e-Vacina”, com aplicativo que permite ao usuário de planos de saúde saber se sua vacinação está em dia, receberam convite do secretário de tecnologia da informação Rogério Alessi para possível aproveitamento da ideia na rede municipal de saúde de Prudente. Outros dois projetos foram: “Procura-se”, para localizar animais domésticos desaparecidos; e “Hot Beef”, visando possibilitar consultas sobre a compra de produtos para churrasco pela qualidade e menor preço.

Vários parceiros locais e até em âmbito nacional e internacional estiveram envolvidos na realização da segunda versão da Startup Weekend em Prudente, sendo que a primeira foi em abril e uma terceira está prevista para 2018, especialmente voltada para mulheres que deverão representar pelo menos 70% dos envolvidos, conforme anunciou Adiane Mitidiero ao fazer parte do corpo de jurados do evento realizado no salão do Limoeiro, no campus II da Unoeste, juntamente com Marcos Silva e José Carlos Cavalcante.

Também estiveram envolvidos mentores da cidade e de outras regiões do país; e organizadores, dentre os quais Jair Rodrigues Garcia Júnior e Luís Horácio Ramos Isique que agradeceram à Reitoria da Unoeste pela estrutura e alimentação proporcionada pelo curso de Gastronomia. Pela universidade esteve na abertura o pró-reitor Acadêmico Dr. José Eduardo Creste e pela Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp), o diretor Moacir Del Trejo; quando da palestra de Gabriel Martins, diretor da Luz Própria 360.

O facilitador nacional João Paulo Marinelli veio de Bauru (SP) pela Techstars, a rede mundial que ajuda empresários a ter sucesso e que oferece programa de inicialização como é o caso da Startup Weekend. Dentre os parceiros locais, estiveram a Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente (Intepp) e a prefeitura, através da Secretaria de Tecnologia da Informação (Setec) e da Fundação Inova Prudente; e os patrocinadores Unoeste, Sicoob Paulista e Refrigerantes Funada. Aos primeiros colocados foram ofertados vários prêmios.

Hirota expande serviço de “shopper” para vendas online

Novo serviço que oferece profissional para selecionar os produtos de acordo com as solicitações do cliente, escolhendo frutas mais maduras ou verdes, espessuras do corte da carne, entre outras especificações, já está disponível para todas 15 unidades da rede com entrega de itens frescos em até 2 horas ou horário agendado

Praticidade, agilidade na entrega e compra personalizada têm levado cada vez mais consumidores a utilizar o serviço online do Hirota Food Supermercados. Em parceria com a plataforma Supermercado Now, o atendimento virtual começou em agosto em duas lojas e, agora, já está em toda a rede, com entrega nas regiões norte, sul, oeste, leste e central de São Paulo, além do ABC.
Além de receber os itens frescos em até 2 horas ou em horário agendado, o cliente pode escolher como quer os produtos. Ou seja, o consumidor faz a compra pelo aplicativo no celular ou pela internet no computador sem sair de casa e coloca uma observação, por exemplo, se quer a banana mais madura, o abacate mais verde ou o corte de carne mais fino. O serviço aciona um shopper, profissional que faz as compras no supermercado, escolhe os itens do jeito que o consumidor quer e depois realiza a entrega.
“Pesquisas internas mostraram a necessidade de atender o consumidor que busca praticidade, não quer perder tempo indo ao supermercado ou que mora mais distante. A venda online é um avanço que terá um crescimento expressivo”, afirma o responsável pela área de Pesquisas Estratégias da rede Hirota, Leandro Nassa. Segundo ele, há uma mudança cultural entre os consumidores, que antigamente viam a compra online com desconfiança. Atualmente, a comodidade e a falta de tempo são apontadas como as principais motivações para o serviço.

“Em poucos meses, houve uma grande aceitação e as vendas estão aumentando progressivamente. O Hirota busca inovações para atender melhor os clientes. Com o novo sistema, além do atendimento, preço e qualidade, o consumidor tem a opção de receber os produtos da forma que preferir. Estamos levando o Hirota para dentro das casas dos consumidores”, afirma o diretor de marketing da rede, Hélio Freddi. Confira mais dados no site www.hirota.com.br.

Sobre o Hirota
Fundado por uma família de origem japonesa que dá nome à rede, o Hirota Food Supermercado temi 15 lojas em São Paulo (Ipiranga, Aclimação, Campo Belo, Mooca, Paraíso, Santa Cecília, Saúde, Vila Madalena, Vila Gumercindo, Tatuapé, São Caetano do Sul e São Bernardo do Campo). Seu novo modelo de negócio, as lojas Hirota Food Express, inspiradas nas konbinis japonesas, já conta com nove endereços: Av. Paulista, Shopping Eldorado, Edifício Itália, Teodoro Sampaio, Vila Olímpia, Centro Empresarial, Shopping Plaza Sul, Vila Mariana e Itaim Bibi.
Com mais de quatro décadas de trajetória, é um supermercado completo que conta com serviços especiais e exclusivos, como o setor hortifrúti, com produtos sempre frescos e opções de orgânicos e as gôndolas com mais de mil itens de origem oriental – o maior mix de produtos orientais disponíveis em supermercados de São Paulo. Além disso, oferece rostisseria e bufê com comida por quilo e pratos prontos com o selo Hirota – conceito de alimentação de qualidade e saudável, elaborado por uma equipe de nutricionistas e chefs. Ainda vende uma linha exclusiva de produtos japoneses de utilidade doméstica (Daiso by Hirota).

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Supermercados esperam alta nominal de 8,34% nas vendas de final de ano

nimo dos supermercadistas para vendas de fim de ano está um pouco menor do que em 2016

Os supermercados brasileiros esperam um crescimento nominal de 8,34% nas vendas de final de ano em 2017 na comparação com o ano anterior, segundo dados da Pesquisa de Natal da Abras. Em termos reais, descontando-se a inflação, a expectativa é de crescimento de 0,27%. As informações foram divulgada nesta segunda-feira (30) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

O ânimo dos supermercadistas este ano está um pouco menor do que em 2016. No ano passado, a expectativa era de alta de 0,67% em termos reais. Considerando-se as vendas sazonais e não sazonais, o mês de dezembro do ano passado terminou registrando aumento real de 2,23% nas vendas.

A avaliação da Abras é que a maioria dos empresários do setor está cauteloso com as vendas de final de ano, embora tenha havido um aumento no número de empresários otimistas.

Em 2017, 54% dos supermercadistas entrevistados na pesquisa projetam estabilidade nas compras junto às indústrias e fornecedores, e 24% estão mais otimistas, e acreditam em vendas superiores em relação a 2016. No ano passado, esse porcentual que acreditava no crescimento de vendas era de 16%.

Assim como no ano passado, as projeções dos supermercados indicam um Natal mais econômico para as famílias brasileiras. A expectativa é de que as vendas sejam maiores em categorias de produtos mais baratos, como frango e cerveja, ao mesmo tempo em que a expectativa é de queda em termos reais nas vendas de itens mais caros, como aves natalinas.

"O momento político e econômico ainda gera incertezas na população, que segue cautelosa em relação ao consumo, priorizando produtos mais baratos e de menor valor agregado. A retomada do crescimento não veio como gostaríamos em 2017", disse em nota o presidente da Abras, João Sanzovo Neto.

Apesar de alguns segmentos de consumo já apresentarem crescimento de vendas mais acelerado no Brasil – caso de bens discricionários como eletroeletrônicos – os supermercados ainda não enxergaram uma recuperação no volume de produtos vendidos. Dados da Nielsen apresentados pela Abras apontam que o setor acumula queda de 5,2% nas vendas em volume no ano até junho.

A avaliação de empresários tem sido que o recuo nos preços de alimentos ainda não foi percebido por consumidores, os quais seguem racionalizando os gastos com alimentação dentro do lar.

Em setembro, os supermercados registraram crescimento real de vendas de 4,58% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, conforme o Índice Nacional de Vendas da Abras. O resultado desconta a inflação do período, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

No acumulado do ano até setembro, as vendas reais registram alta de 1,11% ante igual período do ano anterior. Em termos nominais, sem descontar a inflação, a alta na vendas foi de 7,25% em setembro ante igual mês de 2016. No acumulado do ano, as vendas nominais apresentam alta de 4,84%. A Abras manteve em 1,5% a expectativa de crescimento de vendas reais para o ano 2017.

Abertura dos supermercados aos domingos ainda é negociada

A expectativa é que os termos do acordo sejam definidos na próxima quarta-feira (1º)

Como a convenção coletiva dos trabalhadores do comércio vence nesta terça-feira (31), uma expectativa surge: a partir de agora os supermercados podem abrir aos domingos? Com o vencimento do acordo, sim, os estabelecimentos poderiam voltar a funcionar neste dia da semana. Mas o fato é que querem acelerar o processo de definição e uma reunião já está marcada para definir os termos da nova convenção: deve ocorrer neste 1º de novembro, véspera de feriado de Finados.

O primeiro encontro entre comerciários e patronais aconteceu nesta segunda-feira (30), um dia antes do acordo anterior expirar. As propostas do Sindicomerciários de manter supermercados fechados nos domingos e feriados, obrigatoriedade do pagamento de tíquete-alimentação e aumento do salário em 15% ainda estão em conversas, mas nada definido.

A assessoria de imprensa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) disse que a entidade não iria se pronunciar sobre a convenção. 

Um dos principais pontos da convenção coletiva gira em torno dos supermercados. Segundo o advogado de direito do trabalho e professor de direito Carlos Eduardo Amaral de Souza, se não houver norma coletiva vedando o trabalho aos domingos os supermercados podem, a princípio, abrir.

"Se ela não for renovada, em tese, os empresários poderiam optar por abrir aos domingos obedecendo os requisitos da Lei. Ou seja, não seria proibido abrir aos domingos. A convenção coletiva cria novos direitos se não existe tem que se aplicar a lei trabalhista", explicou.

De acordo com o superintendente da Associação Capixaba de Supermercados (Acaps), Hélio Schneider, a orientação passada pelo departamento jurídico da Fecomércio com base na Lei nº 10.607/02 é que as lojas não deveriam funcionar no feriado do dia 2. Mas ele esclarece que há a possibilidade da abertura dos estabelecimentos se cumpridos os requisitos legais.

"Segundo a legislação trabalhista os supermercados não devem abrir neste feriado, mas se a empresa fizer um acordo direto com o sindicato será possível que funcione. Já no próximo domingo, sem a convenção, fica facultativo a abertura do supermercado", comentou.

Algumas redes de supermercados já anunciaram que funcionarão na quinta-feira (02) como Extrabom e Extraplus, OK Supermercado e Hiperatacado, Carone, EPA, Carrefour, Schowambach e Perim.

Para o presidente do Sindicomércio, Rodrigo Oliveira, essa reunião para acertar os termos da nova convenção já deveria ter ocorrido. "Mas a expectativa é de que na quarta-feira (1º) a gente possa encaminhar para um acordo. Não havendo acordo vamos continuar conversando e no feriado as empresas não vão poder exigir que seus funcionários trabalhem", declarou. 

Fundo de investimento americano compra 35% do OK Superatacado

Com a transação, a rede de supermercados capixaba pretende abrir mais lojas na Grande Vitória, com expectativa de gerar até 800 postos de trabalho

O fundo de investimento Arlon Group, com sede em Nova York (EUA), anunciou na última sexta-feira (27) a aquisição de 35% da rede de supermercados capixaba Serrano Distribuidora, mais conhecida pelo seu nome fantasia, OK Superatacado. O valor da transação não foi divulgado, mas o diretor-presidente da empresa, Cezar Roncetti, e o diretor de expansão, Samuel Roncetti, permanecem com 65% das ações da rede e seguem na liderança do empreendimento.

O aporte permitirá a abertura de três novas lojas na Grande Vitória – uma em Aribiri, Vila Velha; outra em Jardim Camburi, Vitória; e uma terceira sem local definido – além da abertura de novas vagas de emprego – entre 700 e 800 postos. Com isso, a empresa passará a contar com nove lojas e um hipermercado. Os novos locais devem começar a ser construídos a partir de 2018.

Roncetti explica que o fundo americano tem a possibilidade de ampliar para 45% a fatia que possuem na empresa, com o investimento sendo mantido até 2024, quando a parte que pertence ao Arlon será vendida para um novo comprador.

"O fundo tem um tempo de vida de sete anos e, após este período, será vendido para quem tiver interesse, com preferência de compra para a Serrano Distribuidora. Esse aporte vai nos permitir ampliar nossa rede no Estado, abrindo novas lojas no interior. Avaliamos que qualquer cidade com mais de 100 mil habitantes tem potencial para receber um OK Superatacado. Estão no nosso radar cidades como Colatina, São Mateus, Cachoeiro de Itapemirim e até municípios de fora do Estado", explica Cezar Roncetti.

A transação entre a rede capixaba e o fundo americano foi aprovada na última semana pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O Arlon Group tem participação em outras três empresas brasileiras: CBL Alimentos, Grano Alimentos e Sotran Logística.

Com a compra de uma parte do OK Superatacado, o fundo passa a contar com três membros no Conselho Administrativo da rede capixaba, que possui sete conselheiros. Assumem uma cadeira no colegiado Bruno Martins Silva, Gustavo Furuta e Claudio Galeazzi, este último com passagens pela presidência da Sadia (BRF), do Pão de Açúcar e das Lojas Americanas.

"É uma empresa líder no setor de 'atacarejo' no Espírito Santo e existe um grande potencial para abrirmos mais lojas e consolidarmos a presença regional. Estamos muito animados com o modelo de negócio diferenciado que o Cezar e Samuel desenvolveram, focando em produtos com bom custo-benefício e um excelente nível de serviço aos consumidores da região", afirmou Bruno Silva.

ARLON GROUP

O Arlon é um fundo de investimentos voltado para a cadeia de valor de alimentos e agronegócio com uma rede global focada em empresas de médio porte no continente americano. O foco de investimento do Arlon vem de seu investidor fundador, Continental Grain Company, um líder no espaço de alimentos e agronegócio com 200 anos de história. O Rabobank, um banco líder nos setores de alimentos e agronegócio globalmente, é também um dos principais investidores do Arlon. Na América Latina, o Arlon também trabalha em parceria com a VR Investimentos. O fundo tem aproximadamente US$ 1,5 bilhão em ativos sob gestão e está sediada em Nova York com um escritório em São Paulo, Brasil.

Otimismo nos supermercados

Publicação: 31/10/2017 04:00
Os supermercados brasileiros registraram crescimento real de vendas de 4,58% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano anterior, conforme o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O resultado desconta a inflação do período, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

No acumulado do ano até setembro, as vendas reais registram alta de 1,11% ante igual período do ano anterior. Em termos nominais, sem descontar a inflação, a alta na vendas foi de 7,25% em setembro ante igual mês de 2016. No acumulado do ano, as vendas nominais apresentam alta de 4,84%. A Abras manteve em 1,5% a expectativa de crescimento de vendas reais para o ano 2017.

Realistas, os donos de supermercados esperam um crescimento nominal de 8,34% nas vendas de fim de ano em 2017, na comparação com o ano anterior, segundo dados da Pesquisa de Natal da Abras. Em termos reais, descontando-se a inflação, a expectativa é de crescimento de 0,27%.

Os consumidores querem saber a origem dos alimentos

Uma pesquisa revela que 60% dos brasileiros buscam informações sobre o caminho da comida até a mesa

DESIRÊE GALVÃO

30/10/2017 – 08h00 – Atualizado 30/10/2017 09h57

Os consumidores nunca estiveram tão preocupados com o caminho que os alimentos percorrem até chegar à mesa. Essa é uma tendência global seguida também pelo mercado brasileiro. Uma pesquisa feita pelo ReclameAQUI mostrou que mais de 60% das pessoas buscam informações sobre a origem da comida. Entre os 3 mil participantes, 20% responderam procurar saber a procedência dos produtos sempre e 40% às vezes. Além disso, a opção por uma nutrição orgânica também se destacou entre os pesquisados. Cerca de 40% das pessoas disseram comprar esses alimentos sempre que podem.

A vendedora de joias Ana Paula Costa, da cidade de São Paulo, passou a prestar atenção aos rótulos dos alimentos que consome há três anos. No começo, era a preocupação com as calorias. Depois, o cuidado evoluiu. Ela diz que substitui itens à base de farinha branca por integrais e dá preferência aos orgânicos. “Acompanho algumas nutricionistas nas redes sociais e busco informações na internet, não por ser uma tendência, mas por valorizar minha saúde”, explicou.

Outra motivação para dar preferência aos alimentos com boas origens é a responsabilidade socioambiental. A professora de inglês Mariyn Diggs, de São Paulo, disse que pratica hábitos gastronômicos sustentáveis há mais de 30 anos. Ela diz que é importante saber se os produtores de alimentos não maltratam animais, as pessoas e o planeta. “Hoje, já é possível assistir a documentários didáticos sobre os impactos da alimentação no planeta. Não adianta a comida ser saudável para nós. Ela tem de ser positiva em toda a produção”, disse. De acordo com Helio Mattar, presidente do Instituto Akatu, a conscientização do consumidor pressiona as empresas. “Várias já cuidam do bem-estar animal, como as que deixam as galinhas livres”, explicou.

E como o consumidor se informa? A maioria diz que verifica na embalagem. “Eu olho nos rótulos. Mas sei que é pouco”, diz o engenheiro civil Raul Esquinazi. Junto com a busca por alimentos mais saudáveis, será natural que o consumidor procure também informações mais completas e independentes. Essa busca é a inspiração para o Festival Origem, promovido por ÉPOCA, Globo Rural e Casa e Jardim, de 1º a 3 de dezembro, no Memorial da América Latina, em São Paulo.

Transporte de frutas ficou mais difícil para agricultores

Publicado em 30/10/2017 por Band

As mudanças estabelecidas por uma instrução normativa do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento geraram reclamação de alguns agricultores familiares gaúchos. A IN37, que entrou em vigor no início de setembro, trata do transporte e logística de frutas cítricas, com o objetivo de evitar a proliferação do cancro cítrico, doença causada por bactéria que ataca os tecidos vegetais.

No entanto, trabalhadores rurais alegam que não têm condições de cumprir as especificações. Eles afirmam que a norma foi pensada para grandes empresas exportadoras, e não para os pequenos produtores, que abastecem o mercado interno brasileiro.

Um dos argumentos é de que as novas regras aumentam a burocracia e os gastos de transporte, inviabilizando a venda de produtos para outros estados. Outra reclamação é em relação à exigência de que a carga transportada esteja lacrada. Segundo Gilmar Ostroszki, coordenador de circulação de alimentos da Rede Ecovida – formada por agricultores familiares dos três estados do sul do país – a medida não pode ser cumprida, já que os produtos são transportados para mais de um destinatário.

"Para cada destino vai ter um nota, para cada fruta vai ter uma nota e também um PTV. A burocracia para sairmos com três toneladas de frutas vai fazer com que tenhamos de 30 a 40 notas e PTVs. A instrução normativa também prevê lacre da carga, daí nossa pergunta: como vamos lacrar um carga que tem 20 a 30 entregas para 20 a 30 lugares diferentes de entrega?"

Esse impasse gerou, no mês de setembro, o bloqueio de três cargas de agricultores ligados à Rede Ecovida na fronteira do Rio Grande do Sul com Santa Catarina. 22 toneladas foram perdidas e o prejuízo ultrapassou R$ 300 mil. Depois de três semanas de bloqueio, um acordo entre os agricultores familiares e o governo do estado do Rio Grande do Sul permitiu a liberação da carga. Ficou estabelecido que o transporte pode ser realizado sem as exigências previstas na instrução normativa até o final do ano. A intenção é que seja criada uma legislação específica para os agricultores familiares.

O Ministério da Agricultura rebate as críticas e observa que a necessidade de lacre existe apenas quando a carga passa de um estado para outro. Ressalta ainda que não houve modificações na exigência de documentos para o transporte.

O órgão entende que a nova norma beneficia todos os produtores e destaca que as modificações foram amplamente discutidas com os trabalhadores, que tiveram UM ano para se adequar as novas regras. Mesmo assim, o chefe do serviço de sanidade vegetal da entidade no Rio Grande do Sul, Jairo Carbonari, afirma que as reinvindicações foram levadas à Brasília e que podem haver alterações.

"A agricultura familiar e orgânica, como esse normativa 37, ela pode ser sim atendida independentemente do tamanho da propriedade ou a finalidade da produção. De qualquer forma essas questões já foram debatidas e encaminhadas à Brasília para possíveis modificações", diz Carbonari.

No entanto, o Ministério da Agricultura salienta que teve reclamações apenas dos agricultores ligados à Rede Ecovida.

Maior enlatadora de pescado do país paralisa produção em Itajaí

Gomes da Costa suspendeu atividades por falta de matéria-prima

A baixa produção do pescado nacional e problemas na importação levaram a Gomes da Costa a suspender a produção de atum e sardinha em lata em Itajaí. É a primeira vez que a empresa paralisa as atividades em pelo menos 10 anos. Mais de mil funcionários estão em casa desde sexta-feira e devem permanecer assim até o final desta semana, quando será feita uma nova avaliação.

Além da produção de enlatados, o setor de embalagens da indústria também terá atividades suspensas entre os dias 6 e 20 de novembro.

A paralisação ocorre no momento em que, tradicionalmente, a indústria _ que é a maior enlatadora de pescado do país _ está no pico de produção, com foco na distribuição para o período da Quaresma. Andrés Eizayaga, diretor comercial e de marketing da Gomes da Costa, diz que a empresa havia selecionado 200 novos trabalhadores para esta época, que não serão chamados por enquanto.

O problema envolve uma série de fatores e começou com a sardinha. A indústria esperava uma boa captura e chegou a fazer novas contratações no início do ano, mas foi surpreendida pela pior safra dos últimos anos. A solução foi aumentar o volume de peixes importados, e passar de uma média de 30% de sardinhas “estrangeiras” para 95% _ o que prejudicou a velocidade de reposição dos estoques.

Recentemente o entrave se estendeu ao atum. Divergências na interpretação da lei fizeram o governo mudar a postura em relação à chegada do atum importado e passar a exigir documentos que, até então, não eram solicitados. A alteração resultou em uma série de contêineres da Gomes da Costa devolvidos ao país de origem e em dificuldade para conseguir a matéria-prima.

Para completar, o embargo da indústria de processamento de bioproteína BFP, sócia da Gomes da Costa que reaproveitava os resíduos de pescado, trouxe um problema para o descarte do que sobra da produção. A fábrica foi fechada pela Fatma porque vinha causando mau cheiro na vizinhança.

_ Temos uma incerteza sobre como gerenciar os resíduos da fábrica. A empresa embargada retirava e processava, e depois de 10 meses de trabalho desta forma, não é simples retomar outro destino _ afirma o diretor comercial.

Investimentos

A suspensão das atividades ocorre apenas dias depois de ter sido assinado um protocolo de intenções entre o grupo espanhol Calvo, que comanda a Gomes da Costa, e a prefeitura de Itajaí para um investimento futuro de R$ 1 bilhão, com a construção de um novo parque fabril. A indústria produz em Itajaí 2 milhões de latas de sardinha por dia, e 500 mil latas de atum. A empresa não comentou se os entraves podem mudar os planos em Itajaí.