Grupo Kamel, de Araxá, investe R$ 18,5 milhões na sua primeira loja em Uberlândia

– 29/06/2017

Ainda neste ano, Uberlândia terá mais uma loja supermercadista. A bandeira será do Kamel Mega Mix, sediado em Araxá, no Alto Paranaíba. O investimento anunciado é de R$ 18, 5 milhões, com a geração de 150 empregos diretos e 50 indiretos. A inauguração está prevista para novembro.

A nova loja será instalada numa das principais avenidas de Uberlândia, a João Naves de Ávila, número 4.199, no bairro Jardim Finotti. Serão 6 mil metros de área construída, incluindo a loja e um estacionamento com capacidade para 150 vagas.

Segundo informações da Prefeitura, Khaled Kamel El Rahim disse que a escolha por Uberlândia ocorreu por causa da “localização estratégica e arrojo econômico”, que servirão como ponto de partida para a expansão da rede de supermercados. “Vamos atuar com produtos de qualidade e bons preços. Queremos ser o melhor supermercado da cidade”, concluiu Khaled Kamel.

Para o prefeito esta será uma oportunidade de ajudar na geração de renda e economia do município.

O grupo Kamel tem três unidades em Araxá, na região do Alto Paranaíba e emprega cerca de 180 colaboradores no total.

Assaí mantém plano robusto de crescimento e investe R$ 70 mi

– O Assaí Atacadista, braço de atacarejo do Grupo Pão de Açúcar vai abrir duas unidades em menos de três dias. As operações, em Carapicuíba (SP) e Goinânia (GO) demandaram investimentos de R$ 30 milhões e R$ 40 milhões.

A nova loja no interior de São Paulo é uma conversão da bandeira Extra, e é a primeira da bandeira na cidade. "Estas regiões já possuem um grande público potencial com pequenos e médios comerciantes, além de uma crescente demanda de consumidores que buscam economia nas compras de grandes volumes", explica Belmiro Gomes, Presidente do Assaí Atacadista.

Já a operação em Goiânia é a quarta da rede na cidade, e a segunda aberta neste ano. Com aportes de R$ 40 milhões, o foco na cidade é claro: "A capital goiana é a segunda cidade mais populosa do Centro-oeste e está entre as capitais brasileiras que mais geram emprego no Brasil. Todas essas características fizeram com que o Assaí olhasse com atenção e cuidado para a região", completa Gomes, por meio de nota à imprensa. / Da Redação

Conheça a história de sucesso do Supermercado Ao Fiel Barateiro

Irmãos estão à frente de um dos principais comércios de São Vicente, litoral do Estado, e são conhecidos pelas oportunidades

As ruas do Centro de São Vicente ainda eram de terra quando o jovem português Ulisses Alves Domingues, então com 15 anos, chegou à primeira vila do Brasil. O ano era 1961 quando ele deixou em Portugal o pai, a mãe, cinco irmãos e a fome para trabalhar na mercearia de um tio distante no Brasil. Mais de meio século depois daquela viagem de 10 dias de navio e o sonho de uma vida melhor, o rapaz, que tinha apenas o quarto ano do primário, se tornou um importante empresário e dono de um dos principais supermercados do município, o ‘Ao Fiel Barateiro’.

“A miséria era muito grande em Portugal, que ficou arrasada depois da guerra. Minha mãe dividia uma lata de sardinha para nós, isso quando tinha. A gente não tinha muita opção naquela época. Tinha de trabalhar ou estudar. Eu tive que trabalhar bem cedo na lavoura para ajudar o meu pai. A gente não tinha muita coisa, mas éramos muito felizes”, disse Ulisses.

Preocupado com o futuro do filho mais velho, o pai de Ulisses enviou cartas para parentes em outros países, na esperança que alguém pudesse lhe ajudar.

“Foi para um que morava na África e outra para um tio do meu tio que morava no Brasil. O do Brasil respondeu e disse que eu poderia vir para trabalhar”, relembrou o empresário.

Com uma carta na mão, Ulisses embarcou rumo ao Brasil de navio. Até então nunca havia saído da aldeia onde nasceu e foi criado. Foi recebido por esse tio no Porto de Santos e com ele foi morar no Centro de São Vicente, onde imediatamente começou a trabalhar na mercearia da família, que ficava na esquina das ruas XV de Novembro e João Ramalho.

“Não tinha salário. Tinha comida e casa para dormir. Trabalhava dia e noite. Fazia de tudo. Empacotava, entregava compra de bicicleta. Naquela época só tinha o bonde que passava na Rua Frei Gaspar. O trem carregava os bois que iam lá para o Matadouro. A maioria das lojas que tinha no Centro era de portugueses”, disse.

Sete anos depois, o tio de Ulisses, como prometido, deu entrada em um negócio para o sobrinho, em uma loja no número 488 da Rua XV de Novembro.

“Era uma mercearia também. A gente vendia creolina, sabão em pedra, sapólio, banha de lata e comida a granel. Foi ali que comecei o meu negócio”, relembrou Ulisses, que casou em 1967, e passou a trabalhar com a esposa.

Ulisses trouxe o irmão Celestino, então com 14 anos, para trabalhar com ele. Ele viria a ser seu sócio depois. O negócio prosperou e, em 1983, ele comprou outro imóvel (local onde permanece até hoje) na mesma rua, onde a mercearia Ao Fiel Barateiro, nome se tornaria um grande supermercado.

“Quando se tem honestidade, fé e trabalho a gente consegue vencer. Tem que saber lidar com o público. Acho que esse é o segredo. A gente já enfrentou crise econômica e a chegada das grandes redes, mas seguimos”, disse.

Celestino Augusto Alves Domingues, de 64 anos, é o irmão e sócio de Ulisses. Chegou ao Brasil de avião e com uma carta de chamada na mão. “A vida da gente era muito difícil em Portugal. A cultura dos meus pais ainda era da guerra. Vim para cá com a proposta de sociedade. Desde então trabalhamos muito. No dia 19 de maio deste ano completou 50 anos que cheguei ao Brasil”.

Trabalho

O supermercado emprega atualmente 250 funcionários. O estabelecimento, que deve ganhar mais um prédio de estacionamento na rua lateral, chama atenção dos clientes por dar oportunidade a jovens no primeiro emprego e pessoas com idades entre 40 e 50 anos, faixa etária muitas vezes com pouca chance no mercado de trabalho. Entre os colaboradores Ulisses é chamado de pai pela forma como os trata.

“Eu faço questão de pagar plano de saúde para todos do que ter um lucro maior. Se não tiver plano de saúde e for depender do hospital público morre. Eu falo para eles estudarem. Eu não estudei, mas a gente sabe que hoje o estudo é importante. Quem estuda tem oportunidade. Não quero que fiquem parados no tempo. Eles têm que se capacitar para se saírem daqui terem condições de trabalhar em outro lugar. Os meus padeiros eram todos pacoteiros (empacotadores). Temos funcionários com mais de 20 anos de casa”, destacou.

Além dos 250 funcionários, a família de Ulisses e do irmão Celestino trabalha no supermercado. Os dois irmãos são encontrados facilmente no estabelecimento, onde são reconhecidos por clientes antigos que fazem questão de cumprimentar. A fidelidade da clientela fez o comércio, mesmo diante da chegada dos cartões de crédito e débito, manter o sistema de carnê para o pagamento das compras. Até tempos atrás eles ainda utilizavam a antiga caderneta para anotar os ‘fiados’.

Reportagem na íntegra: http://www.diariodolitoral.com.br/sao-vicente/da-fome-em-portugal-ao-sucesso-em-sv-conheca-a-historia-dos-irmaos/100790/

Fonte: Diário do Litoral

Médicos opinam sobre projeto de lei que exige limpeza de cestas e carrinhos de supermercados

Proposta de vereador inclui obrigatoriedade da limpeza e da colocação de um dispenser de álcool gel para clientes limparem as mãos

Médicos infectologistas avaliam que todos os locais de grande fluxo de pessoas deveriam ter dispenser de álcool gel para a limpeza de mãos

Deni Zolin
deni.zolin@diariosm.com.br

A proposta do vereador Valdir Oliveira (PT) de exigir que os supermercados e hipermercados limpem cestinhas e carrinhos com produto antisséptico causou surpresa. Na opinião de dois médicos infectologistas de Santa Maria, a medida não faz sentido. Porém, o vereador disse que retificou um erro do projeto, mudando a exigência de limpeza a cada 15 dias, pois na proposta original o texto previa limpeza uma vez por dia.

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– É uma frescura, uma medida ineficaz, pois se fosse por isso, teria de limpar até o caminhão que transporta o produto, as gôndolas, tudo. É uma medida de pouco resultado para muito investimento. Acho que o vereador não se assessorou de nenhum especialista para propor esse projeto. O que é preciso é limpar o alimento antes de consumi-lo. E é muito mais eficaz lavar as mãos com mais frequência e evitar colocar as mãos no rosto, no nariz e na boca, que são as principais portas de entrada – comentou o médico infectologista Reinaldo Ritzel.

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– Não se tem evidências clínicas ou científicas para justificar uma medida como essa. Não tem nenhum sentido. Em nenhum lugar do mundo se faz isso. Mesmo que se passe álcool 70% no carrinho, em pouco tempo as pessoas vão contaminando ele de novo – diz o médico infectologista Alexandre Schwarzbold.

Porém, o projeto de lei do vereador Valdir Oliveira prevê, sim, uma medida que pode trazer grandes resultados no combate à proliferação de doenças: um item da proposta exige que os supermercados coloquem dispenseres com álcool gel para que os próprios clientes façam a higienização das mãos.

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– Isso faz sentido, deveria ter álcool gel em qualquer lugar de uso público – diz o médico Reinaldo Ritzel.

– Acho sensato é ter álcool gel porque a gente pode ter contato com vírus responsáveis por infecções respiratórias – completa o infectologista Alexandre Schwarzbold.

Além de alterar o projeto para uma limpeza a cada 15 dias, Valdir Oliveira contou ontem que se baseou em leis semelhantes de São Paulo e Canoas.

– Há muitos estabelecimentos, em que fura produto e suja a cesta, que não é limpa. A proposta acaba fazendo com que alguns estabelecimentos que não tenham cuidado com isso sejam obrigados a fazer a limpeza – justificou Oliveira.

Preços de produtos em supermercados sobrem 11%

Levantamento do Procon foi realizado nos dias 22 e 23 de junho. Foram colhidos os preços de 47 produtos em 10 supermercados da Capital 00:00 · 30.06.2017

O preço médio total dos produtos nos supermercados de Fortaleza apresentou alta de 11% em maio, de acordo com pesquisa divulgada ontem (29) pelo Procon Fortaleza. A maior variação de preço foi encontrada no item molho de tomate (193,28%), sendo o mais barato visto custando R$ 1,19 e o mais caro encontrado a R$ 3,49.

No levantamento, realizado nos dias 22 e 23 de junho em 10 estabelecimentos da Capital, foram pesquisados os preços de 47 produtos, totalizando o preço médio de R$ 276,47. No mês de maio, a soma dos itens havia totalizado R$ 248,87.

Além do molho de tomate, outros quatro produtos pesquisados pelo Procon Fortaleza apresentaram, em junho, variação acima de 100%: esponja de aço (117,65%); pimentão (110,55%); cebola (104,10%) e a cenoura, com diferença de 100% entre o item mais barato, visto a R$ 1,99, e o mais caro, encontrado a R$ 3,98.

Ainda de acordo com o levantamento realizado pelo Procon Fortaleza, 23 produtos sofreram aumento no preço médio e outros 23 itens apresentaram baixa no preço médio. O órgão destaca que a marca de um produto, as fraldas descartáveis, foi substituída, já que a referência pesquisada nos meses anteriores não está mais sendo encontrada nos supermercados consultados. Por este motivo, não foi realizado comparativo nesse item.

A diretora do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, orienta que o consumidor busque realizar compras nos dias de promoção. "Os supermercados, geralmente, divulgam datas de ofertas com preços mais em conta. É uma saída para economizar", lembra a diretora. Ela ressalta ainda que o anúncio de produtos e preços em promoção deve ser cumprido pelo estabelecimento, sob pena de multa do Procon.

Lista de compras

Além dessas dicas, o órgão aconselha ainda que, antes de ir ao supermercado, o consumidor redija uma lista com os itens a serem adquiridos e evite ir às compras "com fome". O Procon Fortaleza também aconselha ao consumidor evitar ir ao supermercado acompanhado de crianças.

Além das dicas para a ida ao supermercado, o órgão indica que seja feito orçamento, constando todas as despesas mensais do consumidor para que as compras possam ser feitas com responsabilidade para não haver surpresas no fim do mês.

Supermercados oferecem descontos de até 50% pelo celular

Ofertas irão se sobrepor às já existentes nas lojas físicas e na internet para clientes que participam de programas de fidelidade das bandeiras
Por Marília Almeida
29 jun 2017, 15h11 – Publicado em 29 jun 2017, 14h28

São Paulo – O Grupo Pão de Açúcar começa a oferecer a partir desta quinta-feira (29) descontos de até 50% pelo aplicativo dos programas de fidelidade de suas bandeiras Extra e Pão de Açúcar.

Chamada de “Meu Desconto”, a funcionalidade, disponível nos aplicativos Clube Extra (para Android e iOs) e Pão de Açúcar Mais (para Android e iOs), irá listar ofertas em destaque, inicialmente com 50% de desconto, para todos os usuários. Mas o foco serão promoções personalizadas, baseadas no histórico de compras de cada cliente. A ferramenta também irá sugerir produtos semelhantes aos que são frequentemente adquiridos.

Os 60 descontos (o número deve ser ampliado no futuro), válidos para 60 categorias de produtos, serão de, em média, 30% e de no mínimo 20%. As ofertas serão renovadas a cada 15 dias.

“As ofertas se sobrepõem às já existentes nas lojas para clientes Mais ou que fazem parte do Clube Extra, que são em média de 15%”, diz Jorge Faiçal, diretor de marketing do grupo varejista.

Mas a tendência, diz Faiçal, é que as promoções nas lojas migrem para os descontos personalizados no celular. “Desta forma, a rede terá menos custos com material promocional nos supermercados e poderá repassá-los para dar descontos maiores nos produtos”. Esse processo deve durar alguns anos. “Vai depender da adesão dos clientes ao aplicativo”.
Descontos são maiores pelo app

Para incentivar o uso dos descontos pelo aplicativo, a rede resolveu, inicialmente, oferecer promoções com 50% de desconto. Entre elas, alguns tipos de fraldas, cervejas e sabão em pó.

Os descontos vão ser aceitos em qualquer loja Pão de Açúcar (incluindo o e-commerce e a rede Minuto Pão de Açúcar) ou Extra (hiper ou supermercado, além do Minimercado Extra e e-commerce).

Veja abaixo a tabela com os maiores descontos, de 50%, válidos para as próximas duas semanas:

Extra
OMO EM PÓ 2KG (LIMITE 2 UNIDADES)
FRALDA PAMPERS CONFORT SEC FORTBAG (LIMITE 2 UNIDADES)
CERVEJA HEINEKEN LATA 350ML (LIMITE 24 UNIDADES)
TODOS OS ACHOCOLATADOS EM PÓ NESCAU (LIMITE 5 LATAS)

Pão de Açúcar
ARIEL LIQUIDO CONCENTRADO 50 LAVAGENS (LIMITE 3 UNIDADES)
VODKA ABSOLUT 1L (LIMITE 2 UNIDADES)
JACK DANIELS 1L (LIMITE 2 UNIDADES)
HEINEKEN LN 330ML (LIMITE 24 UNIDADES)
BISCOITO PRINCESA (LIMITE 3 UNIDADES)
SORVETE HAAGENS DAZS DOCE LEITE 473ML (LIMITE 1 UNIDADE)

O aplicativo não lista os preços, apenas o desconto, que é aplicado de forma automática sobre os produtos na hora de passá-los no caixa.

“Os preços nas lojas podem variar a cada dia. Além disso, cada supermercado tem sua política de preços de acordo com a competição na região. O e-commerce também tem uma política de preços própria. Por isso, divulgamos apenas o porcentual de desconto sobre cada produto no app”, diz Faiçal.

Para economizar na compra, basta que o usuário do aplicativo ative a promoção e utilize o desconto em no máximo 13 dias, informando o CPF na hora da compra.

Não há limite para promoções que podem ser ativadas por cada usuário, apenas uma quantidade máxima de produtos nos quais cada desconto poderá ser utilizado.

Por exemplo, o desconto de 50% em um sorvete no Pão de Açúcar vale apenas para a compra de uma unidade do produto, enquanto o mesmo porcentual de desconto vale para a compra de cinco latas de achocolatado.

Além da maior possibilidade de economizar, a comodidade será outro atrativo da ferramenta, aposta Faiçal. “O cliente não terá mais de ficar caçando promoções na loja, juntar folhetos promocionais ou cupons de desconto. Isso tudo estará no aplicativo, a um clique”.

Para os usuários que resolvam se cadastrar nos programas de fidelidade das bandeiras a partir de agora, e não tenham histórico de compras prévio nas redes, o aplicativo irá sugerir promoções de produtos de maior relevância, baseadas no histórico de pessoas com o mesmo perfil.
Como utilizar

Para ter acesso aos descontos, o cliente deve baixar os aplicativos do Clube Extra e Pão de Açúcar Mais. Caso já seja cadastrado nos programas de fidelidade das bandeiras, basta identificar-se com o CPF e as ofertas personalizadas disponíveis vão aparecer no aplicativo.

Caso ainda não seja cadastrado nos programas de fidelidade do Extra e Pão de Açúcar, é possível se inscrever gratuitamente pelos próprios aplicativos.

Assim que acessar os aplicativos, o cliente encontrará a opção “Meu Desconto”. Basta ativar cada oferta, que, automaticamente, ela será computada quando pagar pelas compras nas lojas ou site e informar o CPF, que permite o login nos programas de fidelidade.

Vendas nos supermercados crescem 1,06% em maio, diz Abras

No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, as vendas reais cresceram 0,61% ante mesmo período do ano anterior

SÃO PAULO – Os supermercados brasileiros registraram crescimento real de 1,06% nas vendas em maio na comparação com igual período do ano anterior, de acordo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O dado considera o resultado já descontada a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, as vendas reais cresceram 0,61% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já ante abril deste ano, houve queda de 6,96%.

Em termos nominais, sem descontar a inflação, o crescimento de vendas em maio foi de 4,72% ante o mesmo mês de 2016. Em cinco meses, o crescimento nominal acumulado é de 5,15%.

A Abras considerou que o crescimento das vendas em maio ante o ano anterior reflete uma recuperação do cenário de emprego nos últimos dois meses e o baixo patamar de inflação. Apesar disso, a entidade avaliou que o momento ainda é de cautela, em meio ao cenário de crise política.

"O cenário político brasileiro tem passado por novas reviravoltas e isso também afeta a confiança e a intenção de compra da população", afirmou em nota o presidente da ABRAS, João Sanzovo Neto.

Cesta

A AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK a pedido da Abras, apresentou queda de 0,54% nos preços em maio em relação a abril deste ano. O preço do total dos itens passou de R$ 470,16 para R$ 467,62. Na comparação com maio de 2016, o indicador cresceu 0,43%.

Os produtos com maiores altas em maio, na comparação com abril, foram: cebola, cujo preço subiu 7,42%, batata, com alta de 6,90% e sabão em pó, que teve alta de preço de 4,82%.

As maiores quedas foram tomate, cujo preço recuou 11,26%, farinha de mandioca, que ficou 8,53% mais barata e queijo mussarela, com queda de 4,14%.

Estadão Conteúdo

Vendas dos supermercados caem 6,96% em maio

29/06/2017 12h46 Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil

As vendas em valores reais do setor de supermercados apresentaram queda de 6,96% em maio na comparação com abril e alta de 1,06% em relação a maio do ano passado.

No acumulado do ano houve alta de 0,61%, na comparação com o mesmo período de 2016, de acordo com o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), pesquisado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da entidade. Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram queda de 6,67% em relação ao mês de abril e, quando comparadas a maio de 2016, alta de 4,72%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 5,15%.

“Nos últimos dois meses o Caged [Cadastro Geral de Empregados e Desempregados] registrou aumento nos postos de trabalho e a inflação também tem se mantido em baixos patamares, fatores que influenciam diretamente no resultado acumulado das vendas do setor. Mas sabemos que o momento ainda é de cautela, o cenário político brasileiro tem passado por novas reviravoltas, e isso também afeta na confiança e na intenção de compra da população”, destacou o presidente da Abras, João Sanzovo Neto.

No mês de maio, a cesta de produtos Abrasmercado, composta de 35 produtos de largo consumo, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras, registrou queda de 0,54%, ao passar de R$ 470,16 para R$ 467,62. Já no acumulado do ano, a cesta apresentou queda de 3,21%.

Segundo a pesquisa, as maiores quedas de preço no mês de maio foram registradas em produtos como: tomate (11,26%), farinha de mandioca (8,53%), queijo mussarela (4,14%) e açúcar (4,11%). Já as maiores altas foram nos itens: cebola (7,42%), batata (6,90%), sabão em pó (4,82%) e creme dental (2,88%).

Só a Região Sudeste registrou alta nos preços (0,21%). As demais registraram queda: Norte (-1,45%), Sul (-0,74%), seguidas do Nordeste (-0,54%) e do Centro-Oeste (-0,04%).
Edição: Lílian Beraldo

Empresas brasileiras fazem bons negócios na Summer Fancy Food em Nova York

publicado em 29 de junho de 2017

A maior feira de alimentos e bebidas gourmet dos EUA, a Summer Fancy Food, realizada em Nova York de 25 a 27 de junho, foi palco de excelente desempenho por parte das empresas brasileiras, que voltam para o Brasil com boas expectativas de inserção ou ampliação da presença no concorrido mercado norte-americano. Foram US$ 14,374 milhões em negócios gerados imediatamente e para os próximos doze meses no Pavilhão do Brasil, organizado pela Apex-Brasil, com apoio do consulado do Brasil em Nova York.

As empresas do pavilhão brasileiro apresentaram produtos inovadores e adequados às tendências mais recentes do setor, como as de gluten-free, dairy-free, sugar-free, produtos feitos à base de plantas ou vegetais, sabores étnicos e exóticos, produtos prontos e saudáveis para consumo rápido (snacks) entre outras demandas do mercado.

O mercado de alimentos e bebidas especiais ou gourmet dos EUA movimentou US$ 127 bilhões em 2016, um crescimento de 15% nos últimos dois anos. Há enormes oportunidades em diversos segmentos. Estudo feito pelo escritório da América do Norte da Apex-Brasil apontou, por exemplo, que água de coco é um produto com grande potencial de crescimento no mercado, já que se encaixa na categoria de bebidas funcionais e vitaminas, que cresceu 15% em 2016. Cafés especiais também estão em um ótimo momento: houve um crescimento de 30% o consumo do setor nos EUA nos últimos cinco anos.

“Esta foi a primeira vez que a Apex-Brasil organizou esta feira, que tem grande relevância para este segmento de mercado. Os resultados superaram nossa projeção inicial e nossa intenção é continuar com este trabalho nos próximos anos”, afirmou Fernando Spohr, gerente de Operações do escritório da América do Norte da Apex-Brasil.

Bons resultados em vários setores

Nô Lopes, proprietário da Wrapioca, vestiu durante a feira uma camiseta com o slogan “a tapioca é o novo pão”. Os estrangeiros que passaram por seu estande se impressionaram com a facilidade de preparo da tapioca partir da massa já hidratada vendida pela empresa. “É um produto sem glúten, com apenas dois ingredientes – a farinha de tapioca e água – que contém fibras, é saboroso e fácil de fazer. Tivemos bons contatos com países como Austrália, Bulgária, Nova Zelândia e França e estamos com boas expectativas de negócios”, comenta.

Já a 3 Minutos Massas veio para a feira com a marca Snacklicious e focou sua estratégia nos snacks de churros, que vêm congelados e ficam prontos após cinco minutos no forno ou na fritadeira. “Conversamos durante a feira com compradores como HEB, Costco e Sam’s Club, e tivemos uma boa receptividade. Nosso produto atende bem ao público que quer ter algo gostoso e rápido para servir quando recebe amigos em casa, é delicioso e prático”, afirma Fellipe Guerra, representante da empresa.

A Peg Açaí trouxe para a feira todo o seu portfólio de açaís prontos para consumo, com frutas adicionadas e em vários tamanhos. “Nos surpreendemos aqui na feira com a demanda por parcerias para desenvolvimento de novos produtos. Recebemos nove propostas neste sentido. Acredito que açaí é algo novo e muitas empresas preferem pegar o produto já com nossa qualidade e tecnologia, ao invés de trabalhar diretamente com a fruta. Uma delas, por exemplo, é a maior fabricante de maple syrup do Canadá, que quer fazer uma versão do seu produto com sabor de açaí”, conta Evandro Macedo, diretor de marketing da empresa.

Para a Natural One, empresa que oferece uma variedade de sucos feitos a partir de frutas e vegetais frescos e minimamente processados, a feira foi uma oportunidade de apresentar seus produtos para tomadores de decisão, formadores de opinião e, até, concorrentes: “muitos empresários do setor que vieram ver nosso produto comentaram que se impressionaram com o alto nível de tecnologia a que chegamos. Participar de eventos como este é uma oportunidade de ter contato com quem decide sobre negócios e receber feedbacks importantes”, comenta Valdenir Soares, representante da empresa.

“Fizemos alguns contatos importantes, tanto com clientes que ainda não conheciam a pimenta rosa como com alguns que conheciam o nosso produto, mas não sabiam que era possível comprar diretamente de nós. Apresentamos como vantagens o fato de sermos uma empresa verticalizada, ou seja, atuamos com a plantação, processamento e exportação e isso garante rastreabilidade, qualidade e segurança alimentar, o que é muito importante aqui nos EUA”, relata Regina Leal, da Agro Rosa.

Da Apex-Brasil

Meio Ambiente aprova proposta que permite doação de alimentos sem condições de comercialização

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou proposta que permite a doação de alimentos industrializados ou embalados, respeitado o prazo de validade para venda, e de alimentos preparados ou in natura que tenham perdido sua condição de comercialização. Os alimentos devem ter mantidas suas propriedades nutricionais e a segurança para consumo.

A medida foi aprovada na forma de substitutivo ao Projeto de Lei (PL) 5958/13 e outros apensados, e institui a Política Nacional de Combate ao Desperdício e à Perda de Alimentos (PNCDA).

Pela proposta, poderão ser multados estabelecimentos que descartarem alimentos dentro do prazo de validade para venda e ainda próprios para consumo ou em desacordo com o que prevê a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010). Os doadores apenas responderão civilmente por danos ocasionados pelos alimentos doados quando houver dolo.

Para viabilizar a logística da doação, serão criados bancos de alimentos, com o propósito de captar ou receber e de distribuir gratuitamente alimentos oriundos de doações dos setores públicos e privados. Cada unidade deverá contar com profissional legalmente habilitado que assegure a qualidade nutricional e sanitária dos alimentos entregues às instituições receptoras.

A proposta permite ainda que as empresas deduzam do Imposto de Renda, até o limite de 5% do lucro operacional, doações de alimentos com antecedência mínima de 5 dias do vencimento do prazo de validade previsto na embalagem.

Os alimentos que não apresentarem condições apropriadas ao consumo humano podem ser destinados à fabricação de ração animal ou compostagem agrícola, a entidades cadastras junto ao estabelecimento comercial.

Reaproveitamento

Reprodução/TV Câmara

Daniel Coelho: Restaurantes temem ser penalizados por doarem sobras das refeições servidas

O relator da proposta na comissão, deputado Daniel Coelho (PSDB-PE), alerta para as dificuldades para o reaproveitamento alimentar. “Restaurantes, cozinhas industriais muitas vezes querem distribuir ou doar as sobras do almoço, do jantar, das refeições, mas evidentemente tem as vezes receio de, por isso, sofrerem algum tipo de penalização”, afirma.

Segundo ele, a preocupação, ao elaborar o substitutivo, foi absorver as melhores ideias colocadas nos doze projetos e “construir uma política nacional de combate ao desperdício e à perda de alimentos, sempre garantindo a segurança alimentar da população”

A Política Nacional de Combate ao Desperdício e à Perda de Alimentos prevê, por exemplo, o incentivo de pesquisas sobre o tema e divulgação de meios de combate ao desperdício nas escolas e pelos meios de comunicação. O poder público também poderá estabelecer programas e parcerias com estados, municípios e organizações privadas, para reduzir o desperdício e a perda de alimentos.

Tramitação
A matéria deve ser analisada ainda pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça. O texto tramita em regime de prioridade e está sujeito à apreciação do Plenário da Câmara.

Íntegra da proposta:
PL-5958/2013
Da Redação – RL
Com informações da Rádio Câmara