Efeitos colaterais: 7 tipos de medicamentos perigosos para você se automedicar e causas danos a saúde

Existem medicamentos perigosos que, se utilizados sem recomendação de um profissional, podem causar diversos efeitos colaterais.

Por Hipolabor

08/05/2018 às 09h08

Muitas pessoas têm o costume de consumir remédios sem receita médica. Apesar de comum, essa é uma prática extremamente problemática. Afinal, existem medicamentos perigosos que, se utilizados sem recomendação de um profissional, podem causar diversos efeitos colaterais.

Por mais que seja tentador se livrar do desconforto com no máximo uma ida à farmácia, o ideal sempre é procurar o seu médico. Quer compreender melhor a magnitude do problema? Confira a seguir 7 tipos de fármacos comuns e seus efeitos colaterais:

1. Antitérmico e analgésico
Principal classe de remédios usados sem receita, os antitérmicos e analgésicos podem trazer graves consequências à sua saúde. Enquanto o primeiro pode provocar sangramento gástrico, o segundo causa danos ao fígado, além da liberação de hepatoxinas, quando em uso prolongado.

2. Relaxante muscular
O grande problema de um relaxante muscular é o risco de dependência por conta das sensações que ele proporciona.

Além do alívio das dores musculares e impressão de sedação, o medicamento causa sonolência, o que o enquadra na classe dos medicamentos perigosos. Afinal, um paciente que tomou um relaxante pode provocar acidentes fatais se dirigir pouco depois, por exemplo.

3. Descongestionante nasal
Você sabia que existem viciados em descongestionantes nasais? Por esse motivo, há um alerta geral dos médicos quanto ao seu uso, que não pode ultrapassar cinco dias seguidos.

Isso porque a utilização contínua do remédio pode desencadear uma rinite medicamentosa. É muito importante ter cautela quanto ao seu consumo.

4. Antifúngico
Ter uma micose não é algo de outro planeta. Aliás, muitas pessoas já apelaram para algum antifúngico para resolver esse problema aparentemente simples.

Embora a maioria desses remédios seja vendida somente com prescrição médica, é possível obter alguns facilmente na farmácia.

A questão é que, ao usar esse tipo de medicamento por conta própria, enfermidades como dermatofitoses e candidíase podem ter sua cura dificultada. Ou seja, algo simples pode acabar se tornando bem complicado!

Por isso, sempre atente para os riscos de se medicar sem orientação.

5. Colírio
Prescrito como uma maneira de garantir mais conforto aos usuários, muitas pessoas acabam usando-o sem receita médica e em quantidades maiores do que o recomendado.

O que elas não sabem é que, quando consumidos de forma exagerada, os colírios podem causar secreção lacrimal, lesões oculares e até glaucoma. Por isso, só faça uso da solução com a orientação de seu médico.

6. Antialérgico
Muito usado pela população em geral, por causa do aumento da poluição nas grandes cidades, esse medicamento pode levar a problemas sérios.

Dores de cabeça, sensação de sedação e engrossamento das mucosas são somente alguns dos sintomas provocados pelo remédio. Portanto, seu uso só deve ser feito sob prescrição.

7. Antibiótico
Medicamento que mata bactérias específicas sem prejudicar as células do organismo, seu uso inapropriado pode trazer sérias consequências à saúde.

A ingestão excessiva do remédio faz com que bactérias presentes no corpo humano fiquem imunes ao medicamento.

O caso é tão grave que sua utilização generalizada pode fazer com que a população retorne ao início do século XX, quando as enfermidades de caráter contagioso eram as maiores responsáveis pelo índice de mortalidade.

Viu só como consumir medicamentos perigosos pode trazer efeitos colaterais graves para sua saúde? Para se manter prevenido e ficar por dentro de mais informações úteis como essas, não deixe de assinar nossa newsletter!

Fonte: http://www.hipolabor.com.br/blog/2017/11/12/efeitos-colaterais-7-tipos-de-medicamentos-perigosos/

As novas farmácias

“A ausência é o remédio do amor” – Padre Antônio Vieira
por Francisco Alberto Madia de Souza
publicado em 08 de maio, 2018 – 08:00

Quando a CVS comprou a Onofre – em fevereiro de 2013 –, o plano, consistente com seu DNA, jamais foi de ser uma pequena rede de farmácias.

Comprou a Onofre apenas para colocar um primeiro pé no mercado brasileiro, acreditando em profundas mudanças na legislação e regulamentos, tendo em vista, de um lado, a falência do atual sistema e planos de saúde, e, em paralelo, a admissão pelas autoridades de que a única solução possível, no curto e médio prazo, é a de autorizar as clínicas em anexo às farmácias.

Talvez hoje a mais forte especialização da CVS, através das Minut Clinics.

O que a CVS não sabia, pelo açodamento da aquisição, é que acabaria se enrolando na precariedade de uma Due Dilligence meia-boca, hoje briga com a família Arede, ex-proprietária da Onofre, em tribunais de arbitragem.

Mais especificamente, no Centro de Arbitragem e Medicação da Câmara de Comércio Brasil-Canadá.

A CVS reclama por informações fornecidas em confiança, mas que não correspondiam à realidade, hoje se defronta com um exposure muito maior do que o previsto e recusa-se a pagar o saldo restante da aquisição.

Assim, enquanto perdurar a pendência que deve ser decidida no próximo ano, os planos da CVS permanecem stand-by. Salvo uma mudança repentina na regulação, ou uma oportunidade de nova aquisição que não possa ser perdida.

Por exemplo, no ano passado, comentou-se muito sobre a eventual compra da Drogaria São Paulo pela CVS pela bagatela de R$ 6 bilhões.

E aí, sim, a CVS entraria no jogo para valer, para brigar com a Raia Drogasil.

Mas as notícias acabaram não se confirmando, embora muitas pessoas garantam que as negociações apenas amornaram, mas não foram abortadas. São mais de 700 farmácias e aí o jogo é outro, contra as atuais 37 da Onofre.

As chamadas Clínicas Minuto da CVS hoje estão organizadas numa unidade independente. A primeira começou a funcionar no ano de 2000, hoje são mais de 1.100 em 33 estados americanos.

No ano passado, atendeu a 20 milhões de pessoas, com um rating de satisfação superior a 95%.

Todas dotadas de médicos e enfermeiras que cuidam de 90% das incidências – as de rotina: diagnóstico e tratamento de garganta, ouvido, olhos, respiração, mais toda a parte de vacinação, e outros serviços, mas de atendimento recorrente como diabetes, colesterol, pressão alta, asma etc.

Quase todas abrem sete dias por semana, inclusive no sábado e domingo, e aceitam praticamente todos os planos de saúde.

Em síntese. Considerando a revolução porque passa o setor de saúde no país, com a movimentação radical de todos os players, incluindo planos e hospitais, tudo leva a crer que até 2020, finalmente, a CVS diga a que veio. E aí ou compra a Drogaria São Paulo ou faz uma oferta irrecusável para a Raia Drogasil.

Antes da virada da década, o sistema de saúde no Brasil terá um desenho totalmente diferente do que é hoje.

Francisco Alberto Madia de Souza é consultor de marketing (famadia@madiamm.com.br)

Farmácia Comunitária começa a funcionar em nova instalação

08/05/2018 às 22:00 – Atualizado em 08/05/2018 às 15:57 – por Da Assessoria

Os moradores de Toledo, em especial da região da Vila Pioneiro, possuem a partir de agora mais comodidade para retirar medicamentos descritos pelo médico no sistema público. Começou a funcionar nesta segunda-feira (7), a Farmácia Comunitária, anexa ao Mini-hospital. A ampliação e a reforma possibilitam um atendimento mais adequado e de acordo com as exigências da Vigilância Sanitária.

A diretora de Atenção Farmacêutica Adriane Monteiro explica que esse novo ambiente atende todas as exigências de acessibilidade, além de oferecer espaço adequado para os usuários esperarem o atendimento que é feito com farmacêuticos. “Temos os consultórios farmacêuticos inclusive para atender o paciente individual o que oportuniza trabalharmos melhor a orientação. Agora o paciente não precisa mais se deslocar até a Farmácia do Centro. Temos todas as condições para o atendimento”.

Adriane cometa ainda que o atendimento será das 7h às 19h, com a entrega de todos os medicamentos psicotrópicos (controlado). São mais de 395 itens à disposição da população que conta com uma estrutura de 12 funcionários, destes dois farmacêuticos. “A Farmácia atenderá em média de 300 a 400 atendimentos/dia”.

O investimento faz parte do processo de remodelação do espaço físico para a implantação do Complexo de Saúde da Vila Pioneiro, incluindo o Mini-hospital, já em funcionamento, a farmácia e a Central de Especialidades, que atualmente funciona junto a Secretaria de Saúde, no Jardim Gisela.

O prefeito Lucio de Marchi enaltece que a nova estrutura fortalece os atendimentos na área da saúde do município. “A administração investe intensamente na melhoria da qualidade dos serviços de saúde para garantir um atendimento mais eficaz e humano à população”.

O aposentado Osvaldo Alves Valente foi o primeiro a ser atendido e aprovou as novas instalações. “Eu vim buscar o remédio da pressão que há muitos anos eu tomo, e fiquei surpreso com a Farmácia nova. A população merece esse atendimento e agora pertinho facilita bastante pra gente que precisava ir ao Centro buscar”.

Entenda a importância da multidisciplinaridade no tratamento do mieloma múltiplo

Cada paciente é único, mas a manutenção da qualidade de vida e da independência são os objetivos de todos.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa média de vida do brasileiro é de 75 anos¹. Com isso, a atenção à saúde do idoso é um assunto cada vez mais frequente. E, em caso de pessoas acometidas por graves enfermidades, como é o caso do mieloma múltiplo, o olhar aos pequenos detalhes do dia a dia deve ser ainda mais cauteloso.

Trata-se de um câncer raro que afeta diretamente a medula óssea e é causado pelo crescimento descontrolado das células de defesa do nosso organismo, chamadas de plasmócitos². Sua incidência é ligeiramente maior em homens entre 60 e 65 anos e os sintomas se assemelham com os sinais da idade avançada, como a fadiga, dores ósseas, anemia e possíveis alterações renais³. No Brasil não existem dados de prevalência do mieloma múltiplo, porém, em 2015 nos Estados Unidos, foram diagnosticados 24.000 novos casos da doença4.

Pela fragilidade do quadro, o cuidado precisa ser redobrado. O acompanhamento que vai além da medicação e do médico onco-hematologista responsável pode ser benéfico para devolver a qualidade de vida ao indivíduo. O hematologista responsável pelo Ambulatório de Mieloma Múltiplo da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM, Dr. Walter Braga, explica que o tratamento deve ser multidisciplinar. “Por se tratar de um paciente em geral idoso, com associação de duas ou mais doenças, o tratamento com outros especialistas em conjunto se torna uma premissa”.

O maior desafio é garantir que qualquer decisão seja de comum acordo entre os especialistas. “Toda a equipe de acompanhamento deve estar ciente do processo. Isso fará com que não haja nenhum problema, como interações medicamentosas, por exemplo”, explica Dr. Walter.

De acordo com o médico, ainda como apoio ao tratamento, a necessidade de um cuidador ou do acompanhamento de um familiar pode ser importante para auxiliar nas tarefas diárias. Além disso, o suporte psicológico e a fisioterapia, que é um grande aliado quando se trata de controle das dores ósseas, são ferramentas muito importantes.

Para minimizar os efeitos da doença e do tratamento, Dr. Walter comenta a importância do diagnóstico precoce. “A melhor saída seria o reconhecimento da patologia de maneira mais precoce, para que se evitem as perdas de função. Uma vez que haja um avanço e seu diagnóstico seja mais tardio, torna-se mais complexa a rede de cuidados que o paciente demandará”.
A intenção de todo e qualquer tratamento para mieloma múltiplo é justamente devolver a qualidade de vida. Garantir o tratamento correto atrelado à rotina pode promover uma melhor convivência com a doença e por fim promover a independência desse indivíduo.

Sobre a Takeda

Sediada em Osaka, Japão, a Takeda é uma companhia farmacêutica global que investe em pesquisa e inovação para comercializar mais de 700 produtos em 70 países, sendo especialmente forte na Ásia, América do Norte, Europa e Mercados Emergentes, incluindo América Latina, Rússia-CIS e China. Fundada há mais de 230 anos, é hoje uma das 15 maiores farmacêuticas do mundo e a número 1 no Japão, graças ao esforço contínuo de seus 31.000 colaboradores em lutar pela melhoria da saúde e um futuro mais brilhante das pessoas em todo o mundo, por meio da liderança na inovação de medicamentos. Com a integração da Millennium Pharmaceuticals e da Nycomed, a Takeda vem se transformando, aumentando sua expertise terapêutica e alcance geográfico.

A Takeda tem duas fábricas instaladas em território nacional – Jaguariúna (SP) e São Jerônimo (RS), contando com quase 2.000 colaboradores. A área de MIPs (medicamentos isentos de prescrição) possuí medicamentos que são líderes no mercado e representam 48% do faturamento da companhia, que tem no portfólio produtos conhecidos como Neosaldina® (analgésico), o remédio para dor de cabeça mais vendido do Brasil5; Eparema/Xantinon® (digestivos), que juntos demandam mais de 90 milhões de reais6; Nebacetin® (antibactericida), a marca preferida pelos brasileiros para ferimentos7, e MultiGrip® (antigripal), o medicamento mais vendido do Brasil para o tratamento dos sintomas da gripe8. Na área de prescrição médica, as principais especialidades atendidas pela Takeda são: gastroenterologia, cardiometabólica e imunologia, além da oncologia, lançada em 2015.

A afiliada no Brasil adquiriu em julho de 2012 o laboratório nacional Multilab – com portfólio focado em MIPs, genéricos e genéricos de marca – com o objetivo de diversificar a carteira de produtos da companhia e aproximar-se ainda mais da nova classe média.
Para mais informações sobre a Takeda, consulte o site: http://www.takedabrasil.com

Referências
1- Fonte: Em 2016, expectativa de vida era de 75,8 anos – IBGE Website – Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/18470-em-2016-expectativa-de-vida-era-de-75-8-anos.html – Acessado em 06/12/2017
2- International Myeloma Foundation (Internet) – Disponível em http://www.mielomabrasil.org/faq.php . Acesso em 28 de novembro de 2017.
3- International Myeloma Foundation (Internet) – Disponível em http://www.mielomabrasil.org/faq.php#. Acesso em 04 de setembro de 2017.
4- International Myeloma Foundation (Internet) – Disponível em http://www.mielomabrasil.org/o_que_e.php Acesso em 04 de setembro de 2017.
5- IMS Health do Brasil Classe N02b – MAT Mai/16
6- IMS Health do Brasil – MAT Mai/16
7- IMS Health do Brasil Classes D06A0; D08A0 e D04A0 – MAT Mai/16
8- IMS Health do Brasil Classe R05A0- MAT Mai/16 7

Pacientes em uso de medicamentos seguem corretamente o tratamento?

Os danos causados por medicamentos, além de graves, custam R$ 60 bilhões ao ano para o Sistema Único de Saúde – SUS.
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Os danos causados por medicamentos, além de graves, custam R$ 60 bilhões ao ano para o Sistema Único de Saúde – SUS. A cada real investido no fornecimento de medicamentos, o governo gasta cinco reais para tratar as morbidades relacionadas a medicamentos (MRMs). As mais onerosas são as causadas por reações adversas (39,3% dos gastos), pela não adesão ao tratamento (36,9%) e pelo uso de doses incorretas (16,9%). Metade dos casos poderia ser evitada com uma supervisão mais cuidadosa e efetiva dos tratamentos (UFRGS/2017). Atentos ao problema, os conselhos de Farmácia se uniram em uma campanha nacional de promoção da adesão às terapias medicamentosas e ao seu uso seguro e racional. A iniciativa é em comemoração ao Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, 5 de maio.

O público-alvo da campanha não foi escolhido por acaso. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 70% dos pacientes com hipertensão, diabetes ou dislipidemias – em sua maioria, usuários de vários medicamentos –, não conseguem controlar suas doenças mesmo tendo diagnóstico e prescrição de médicos. Em outro estudo, o órgão apurou que 82% dos pacientes que utilizavam 5 ou mais medicamentos de uso contínuo o faziam de forma incorreta ou demonstravam baixa adesão ao tratamento. Um em cada três pacientes abandonou algum tratamento, 54% omitiram doses, 33% usaram medicamentos em horários errados, 21% adicionaram doses não prescritas e 13% não iniciaram algum tratamento prescrito.

Além de promover a conscientização da população sobre a importância do acompanhamento farmacêutico para a prevenção de danos e o uso seguro dos medicamentos, os conselhos querem utilizar a campanha para contribuir de forma mais efetiva para a reversão dessas estatísticas. Durante todo o mês de maio, os voluntários engajados na iniciativa buscarão serviços públicos de saúde, como as UBSs e as farmácias públicas, para verificar se pacientes polimedicados têm acesso e aderem ao tratamento medicamentoso ou não.

A proposta é envolver, também, os farmacêuticos dos serviços onde será feita a coleta dos dados, para que eles, ao entrevistar seus pacientes, tenham uma melhor compreensão do problema, e consigam traçar estratégias para resolvê-lo. O estudo será feito em 24 das 27 unidades federativas. A expectativa é divulgar o resultado durante o Congresso do Conselho de Secretários Municipais de saúde, em julho. Os conselhos de Farmácia esperam sensibilizar os gestores públicos. “É uma iniciativa que visa à melhoria da qualidade da assistência à saúde e também racionalizar gastos do sistema público”, comenta o presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter da Silva Jorge João.

Por ocasião da divulgação dos resultados, serão apresentados também os dados do Projeto Cuidado Farmacêutico no SUS, do CFF, que visa à inserção do cuidado farmacêutico na rotina das unidades básicas de saúde. Já implantado em 119 municípios brasileiros, o projeto está capacitando cerca de mil farmacêuticos para o atendimento direto ao paciente. “Ao final do curso, nossa expectativa é deixar esse serviço em pleno funcionamento, com os colegas atendendo, e a população sendo muito bem cuidada”, diz o coordenador do projeto, Valmir de Santi, conselheiro federal de Farmácia pelo estado do Paraná.

Atividades em Mato Grosso

No dia 4 de maio o Conselho Regional de Farmácia do Estado de Mato Grosso (CRF-MT) estará realizando a Campanha pelo Uso Racional de Medicamentos. É uma realização alusiva ao Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, comemorado em 5 de maio. O evento acontecerá em Cuiabá, Sinop, Barra do Garças e Rondonópolis, em parceria com o Conselho Federal de Farmácia (CFF) e com as Faculdades de Farmácia dessas respectivas cidades.

Em Cuiabá, as atividades da campanha vão ocorrer na Praça Alencastro, das 8h às 12h, com a prestação de vários serviços ao público. A farmacêutica Marinette Borges, por exemplo, prestará orientações sobre glicose capilar e diabetes. Já o pessoal do curso de Farmácia da Unic se encarregará das informações sobre o descarte correto de medicamentos, enquanto a Univag atuará com tipagem sanguínea, e o ICEC, com aferição de pressão arterial. Nas demais cidades que sediarão a Campanha serão ofertados à população os mesmos tipos de serviço.

Autor: Assessoria
Fonte: O Nortão

2ª Unidade no Município

On 8 Maio, 2018

Seguindo o seu projeto de ampliar em 20% a base de estabelecimentos em 2018, a Drogaria Araujo inaugurou sua segunda unidade no município de Conselheiro Lafaiete , em Minas Gerais. Localizado na Praça Barão de Queluz, 136, Centro, o novo endereço dispõe de um mix composto por mais de 18 mil itens e medicamentos, além de produtos para higiene pessoal, alimentos, mamães e bebês, materiais de limpeza e utilidades, dermocosméticos, melhor idade e até itens de perfumaria, higiene e ortopédica.

A primeira unidade em Conselheiro Lafaiete foi inaugurada em janeiro deste ano e está fixada na Av. Prefeito Telésforo Cândido de Resende, 418 – Centro (próximo à rodoviária).

Com mais de 170 lojas espalhadas em Belo Horizonte, região metropolitana e interior de Minas Gerais, a rede com o conceito drugstore segue em crescimento e já abriu, somente neste ano, quatro unidades.

Fonte: Portal Giro News

EMPREGOS: Extrafarma está com 28 Vagas para Contratação em Pernambuco

A rede de farmácias Extrafarma está com 28 vagas abertas para contratação nas suas unidades em Pernambuco. No ano passado, a empresa contabilizou 100 novas farmácias. Dessas, 11 foram abertas no Estado, que passou a contar com 34 lojas.

As vagas abertas são para gerente de loja, com ensino superior completo, experiência em varejo farmacêutico e em cargo de liderança; farmacêutico e farmacêutico trainee, com ensino superior completo em Farmácia, CRF ativo e experiência em varejo; farmacêutico gerente, com ensino superior completo em Farmácia, CRF ativo, experiência em varejo e em cargo de gestão e consultor de atendimento (caixa e balcão), orientador de loja e dermoconsultora, com ensino médico completo, interesse em trabalhar no varejo e experiência nas respectivas áreas. Em dois anos de participação no mercado farmacêutico pernambucano, a Extrafarma contratou aproximadamente 450 colaboradores diretos no Estado.

Para atuar em suas novas unidades, a empresa busca candidatos que tenham aptidão para trabalhar com o público, compromisso em realizar um atendimento de alta qualidade e vontade de aprender constantemente. Os interessados em trabalhar na Extrafarma podem deixar o currículo em uma das lojas da rede. Os benefícios salariais e o prazo para contratação não foram divulgados. (Com informações do Há Vagas/JC Online. CONFIRA)

Metade dos casos de intoxicação no Estado ocorre por uso indevido de medicamentos

Eduardo Fonseca Sábado, 05/05/2018 14h02 Atualizado em: 05.05.18 14h18

No Estado de São Paulo, metade dos casos de intoxicação ocorre por uso indevido de medicamentos. O problema também é grave em âmbito nacional, com registros de duas intoxicações a cada hora pelo mesmo motivo. Os dados são do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas da Fundação Oswaldo Cruz.

O Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos (5 de maio) foi criado para conscientizar a população quanto aos riscos à saúde que podem ser causados pela automedicação, pelo uso indiscriminado e sem orientação de medicamentos. O farmacêutico é o profissional de saúde mais acessível e capacitado que a população pode recorrer para tirar dúvidas sobre prescrições ou sobre o uso de medicamentos.

No Brasil, a venda de antibióticos sem prescrição médica é proibida há oito anos. A decisão foi tomada em consequência do uso indiscriminado desses medicamentos, que contribui para o aumento da resistência de micro-organismos e pode diminuir a eficácia dos tratamentos. Além deles, outros medicamentos tarjados, como antidepressivos, por exemplo, também têm sua comercialização proibida sem receita.

USO DEVIDO
A aposentada Leonor Laurete, 77 anos, conta que utiliza diversos medicamentos há mais de 30 anos. "Se eu não tiver um acompanhamento adequado e sair tomando qualquer remédio sem orientação, não sei o que pode acontecer comigo. Eu sofro com pressão alta, osteoporose, asma e ainda tomo remédio para o coração. Preciso estar em dia com as receitas e ficar atenta para as datas de vencimento de cada remédio".

De acordo com o delegado do Conselho Regional de Farmácia da região de Araçatuba, Marco Aurélio Poe Santana, existe uso indiscriminado de medicamentos no Brasil porque muitos deles não são vendidos de forma fracionada, ou seja, o consumidor só comprar a quantidade que realmente necessita. Existe também o uso até o momento em que o paciente se sentir melhor, fazendo com que haja sobra de medicamentos, que por sua vez serão utilizados em uma outra necessidade.

O conceito de uso racional de medicamentos é simples e importante. O medicamento, para fazer o efeito desejado, deve sempre ser prescrito para o paciente por um profissional de saúde habilitado; deve ser usado de acordo com o indicado na prescrição, nos horários corretos, na quantidade receitada e no período de tempo recomendado.

Se o paciente tiver alguma dúvida sobre o uso do medicamento ou sobre a prescrição, o farmacêutico pode e deve ser consultado. "Todo brasileiro tem, por lei, direito a um farmacêutico, pois é esse profissional que vai orientar o uso correto e conversar diretamente com o paciente na hora da entrega no balcão", afirma Santana.

O delegado esclarece, ainda, sobre a ingestão de medicamentos com líquidos. Segundo ele, a maioria dos remédios deve ser ingerida com água, a menos que haja uma orientação diferente. "Deve-se evitar o uso de medicamentos com leite, refrigerante ou bebidas quentes, como chás. O leite, por exemplo, interage com antibióticos, retardando a absorção. Plantas e chás possuem compostos ativos, que também podem fazer mal quando utilizados com remédios. Alguns alimentos podem interferir nos efeitos e consequentemente no resultado do tratamento", completa. (Colaborou Heloísa Alves)

LINK CURTO: http://folha.fr/1.402922

Região tem dois casos por dia de intoxicação via medicamentos

Uso combinado de remédios é alvo de alerta por parte de especialistas; S.Bernardo é a segunda cidade do Estado com mais registros – 514

Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC

05/05/2018 | 07:00

A dor de cabeça, garganta, ou qualquer outra indisposição que perturbe tem, nos remédios, alívio, porém, o uso excessivo de pílulas e xaropes pode gerar problema mais grave. No ano passado, o Grande ABC registrou 848 casos de intoxicação por medicamentos, número que representa 9,63% das ocorrências do Estado (foram 8.810 registros). São Bernardo é a segunda cidade paulista que mais contabilizou o transtorno (514), perdendo apenas para a Capital (2.022). A situação causou, ainda, nove mortes em 2017. 

Os dados, disponibilizados pelo Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), do Ministério da Saúde, servem de alerta, tendo em vista o Dia Nacional pelo Uso Correto de Medicamentos, hoje, data instituída pelo Conselho Nacional de Entidades Estudantis de Farmácia.

“Esses números podem até ser maiores, pois muitos casos confirmados são os que chegam ao extremo e vão para o hospital em situação grave, mas muitas vezes o paciente acaba se sentindo mal e não vai para o hospital ou vai e não é diagnosticado nem se dá conta de que o medicamento pode ter trazido o problema”, fala o presidente do CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo), Marcos Machado Ferreira.

Um dos principais agravantes é fazer combinar dois medicamentos simultaneamente. “Se tomo o medicamento A, mas começo a tomar o B, eles podem interagir entre si e causar uma intoxicação ou um parar de fazer efeito”, explica a farmacêutica e professora associada da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) Patricia Moriel. “(Os remédios) Podem resultar em uma intoxicação hepática, renal, alterar o sistema nervoso, dar reações de pele. São vários órgãos e sistemas que podem ser alterados em uma intoxicação”, completa.

O presidente do CRF-SP pontua que, diante de desconfortos, como uma dor de cabeça, o uso de medicamentos isentos de prescrição pode ser feito, mas não se deve dar continuidade à ação na persistência dos sintomas. “A gente pede que a população tenha a preocupação de conversar com os farmacêuticos para se orientar corretamente e também chamamos a atenção deles e dos profissionais de Saúde que se atentem em perguntar se os pacientes estão usando algum outro tipo de medicação, porque é possível ajudar se houver alguma dúvida”, diz Ferreira. “Medicamentos, muitas vezes, não são solução e causam problemas, por isso, é preciso usar corretamente.”

CONSCIENTIZAÇÃO

Desde 2017, está em andamento na região o projeto Plano de Ação Regional de Educação Permanente em Saúde, que envolve as sete cidades, denominado Ciclo de Oficinas de Qualificação da Assistência Farmacêutica na Região do Grande ABC – Uso Racional de Medicamentos no SUS (Sistema Único de Saúde), em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde. O projeto, que discute com profissionais da área conceitos, percepções, preocupações e estratégias prioritárias para o desenvolvimento de ações no setor, encerra neste mês. As prefeituras, no entanto, afirmam que incorporarão as práticas do uso racional de medicamentos no cotidiano dos serviços de Saúde municipais.

Campanha fala sobre importância do acompanhamento farmacêutico

A cada real investido no fornecimento de medicamentos, o governo gasta cinco reais para tratar as adversidades causadas pelo uso incorreto dos medicamentos

Os danos causados por medicamentos, além de graves, custam R$ 60 bilhões ao ano para o Sistema Único de Saúde – SUS. A cada real investido no fornecimento de medicamentos, o governo gasta cinco reais para tratar as adversidades causadas pelo uso incorreto dos medicamentos, entre eles estão as reações adversas que são responsáveis por 39,3% dos gastos, seguido pela não adesão ao tratamento com 36,9% e pelo uso de doses incorretas 16,9% dos gastos.

A presidente do Conselho Regional de Farmácia de Alagoas, Mônica Meira, alerta que metade dos casos poderia ser evitada com uma supervisão mais cuidadosa e efetiva dos tratamentos, por isso, o Conselho Federal de Farmácia em parceria com CRF/AL lançam a campanha de promoção da adesão às terapias medicamentosas e ao seu uso seguro e racional. A iniciativa é em comemoração ao Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, 5 de maio.

“O nosso objetivo é despertar na população a consciência de que o acompanhamento farmacêutico no tratamento consegue prevenir danos para a saúde do paciente. Durante todo o mês de maio, os voluntários engajados na iniciativa buscarão serviços públicos de saúde, como as UBSs e as farmácias públicas, para verificar se pacientes polimedicados têm acesso e aderem ao tratamento medicamentoso ou não”, explicou.

No dia 05 de maio, o Conselho Regional de Farmácia de Alagoas estará no centro de Maceió, em frente ao antigo Produban, das 8 às 12hs, realizando uma ação de orientação à população sobre como utilizar os seus medicamentos e oferecendo também os serviços de aferição de pressão e teste de glicemia capilar. Tudo gratuito.

Segundo o Ministério da Saúde cerca de 82% dos pacientes que utilizavam 5 ou mais medicamentos de uso contínuo o faziam de forma incorreta ou demonstravam baixa adesão ao tratamento. Um em cada três pacientes abandonou algum tratamento, 54% omitiram doses, 33% usaram medicamentos em horários errados, 21% adicionaram doses não prescritas e 13% não iniciaram algum tratamento prescrito.

“Com a campanha na rua, a gente espera contribuir de forma mais efetiva para a reversão dessas estatísticas. Em paralelo estamos trabalhando para inserir o cuidado farmacêutico na rotina das unidades básicas de saúde”, comentou a presidente.

Serviço

Ação do Uso Racional de Medicamentos

Data: 05 de maio

Local: Centro de Maceió – em frente ao antigo Produban

Horário: 8 às 12hs.

Fonte: Assessoria do Conselho Regional de Farmácia de Alagoas