Reunião Aberta na Baixada Santista abordou temas como a atuação do Procon nos supermercados

A Regional Baixada Santista realizou mais uma Reunião Aberta aos associados, sempre com foco em oferecer aos supermercadistas novos conhecimentos, além da possibilidade de trocar ideias e sanar dúvidas com os profissionais da Associação.

O encontro, que teve patrocínio das empresas Marquespan e Escudo Real, abordou temas como “câmaras frias” e atuação do Procon nos supermercados.

Calendário completo de eventos na APAS, que inclui as Reuniões Abertas na Regionais e Distritais: http://www.portalapas.org.br/calendario/.

Grupo Pão de Açúcar mantém otimismo com as vendas do multivarejo

Reuters São Paulo – O Grupo Pão de Açúcar vê uma tendência positiva para as vendas do multivarejo após uma série de ajustes nas operações das bandeiras Extra e Pão de Açúcar, que segundo executivos da companhia já refletem no desempenho de março e abril e contribuíram para a retomada da liderança no setor.

“Após um início de trimestre difícil no multivarejo, vimos sólida recuperação de vendas em março e essa tendência continua sendo observada em abril, o que nos deixa confiantes na retomada do negócio”, afirmou o diretor vice-presidente de Finanças do GPA, Christophe José Hidalgo, em teleconferência com analistas sobre os resultados do primeiro trimestre.

Na véspera, a companhia anunciou lucro líquido consolidado de R$ 226 milhões entre janeiro e março, superando em 7,8% o resultado do mesmo período de 2017, com alta de 7,5% na receita líquida total, para R$ 11,34 bilhões.

“Decisões bastante acertadas nos levaram a retomar a posição de maior varejista alimentar do Brasil…estou convencido de que essa liderança vai se diferenciar mais daqui para frente”, disse Ronaldo Iabrudi, que a partir dessa sexta-feira deixa a presidência-executiva do GPA para Peter Estermann, passando ao cargo de vice-presidente do conselho de administração da empresa.

Em 13 de abril, a Reuters noticiou que o grupo controlado pelo francês Casino havia novamente encostado no rival Carrefour Brasil, que até o final de 2017 liderava o ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) de maiores empresas supermercadistas do País.

Segundo Hidalgo, o desempenho positivo do GPA no primeiro trimestre reforça a expectativa de crescimento de vendas mesmas lojas alinhado à inflação no multivarejo, e acima da inflação no Assaí.

Em seu primeiro dia como presidente-executivo, Estermann adiantou que o grupo vem trabalhando em uma revisão do formato Extra Super, cujos detalhes devem ser anunciados no terceiro trimestre.

“Estamos conduzindo diferentes frentes…mas é no Extra Super que vemos mais oportunidades e para onde direcionamos mais esforços para reversão do negócio”, explicou o diretor-executivo da bandeira Extra, Alberto Calvo. Ele acrescentou que a empresa está reformulando o mix de produtos e o modelo de operação no curto prazo, e iniciando um projeto piloto em 20 lojas com foco regional no médio prazo.

No caso do Pão de Açúcar, o GPA seguirá “a todo vapor” com a reforma de lojas, buscando manter os ganhos de participação de mercado e rentabilidade elevada, disse Marcelo Bazzali, diretor-executivo da bandeira.

No segmento de formatos especiais, incluindo as lojas Extra Mini e Minuto Pão de Açúcar, assim como postos de gasolina e drogarias, a empresa já começa a colher os resultados de revitalizações e trabalhos para melhoria em infraestrutura, com alta tanto em fluxo de clientes como em vendas, de acordo com diretor-executivo, Frederic Garcia.

Assaí – Para o atacarejo, que conforme Iabrudi cresceu mais de três vezes em representatividade dentro do GPA, a expectativa é de manutenção do forte desempenho observado no primeiro trimestre, marcado por salto de 25,2% na receita líquida.

“Temos projetos já em andamento para que o Assaí consiga manter crescimento”, comentou o diretor de negócios de atacado, Belmiro Gomes, citando novas políticas de mix e produtos e atividade e relacionamento com cliente pessoa jurídica.

Na avaliação dele, a deflação dos alimentos foi o “grande desafio” para o atacarejo no primeiro trimestre e só se espera alívio dos efeitos a partir do segundo semestre.

Mais de quatro toneladas de alimentos impróprios para o consumo foram apreendidas em supermercados na Região Noroeste do Rio Grande do Sul

Marcelo Warth Neto 27 de abril de 2018

Agentes da Força-Tarefa do Programa Segurança Alimentar apreenderam, na quinta-feira (26), mais de quatro toneladas de alimentos impróprios para o consumo no município de Getúlio Vargas, na Região Noroeste do RS.

No Atacadão do Povo, foram recolhidas três toneladas e meia de produtos. A proprietária do estabelecimento foi presa por crimes contra as relações de consumo. Entre as principais irregularidades encontradas, estão mercadorias com prazos de validade vencidos, alguns há cerca de um ano; embutidos e mais de 20 caixas de carnes apodrecidas; problemas de estrutura e higiene; falta de identificação de rotulagem e teias de aranha nas paredes.

Também foi vistoriado e autuado o Mercado Karpinski, que sofreu interdição parcial por presença de fezes de roedores. Lá também foram encontrados prazos de validade vencidos, produtos estragados e presença de insetos.

Participaram da fiscalização o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Segurança Alimentar, Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, representantes da Vigilância Sanitária Estadual, das secretarias estadual e municipal da Saúde, da Secretaria Estadual da Agricultura, da Delegacia do Consumidor e do Procon.

Comercial Zaffari entre os maiores

Publicada em: 26/04/2018 – 09:20

Empresa de Passo Fundo é a 4ª maior rede de supermercados em faturamento do Rio Grande do Sul.

Em cerimônia que contou com mais de 750 convidados, a Comercial Zaffari foi agraciada na noite desta terça-feira, 24 de abril, em Porto Alegre, com o prêmio Ranking Agas 2017, o maior e mais reconhecido evento do setor varejista de supermercados do Rio Grande do Sul. A Comercial Zaffari alcançou o 1º lugar em crescimento anual na categoria: Faturamento de R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão. No entanto, o que mais se destaca é que a rede, que nos últimos dois anos ocupou a 7ª posição entre as maiores do estado, neste ano passou a ser a 4ª maior rede de supermercados em faturamento do Rio Grande do Sul. O Ranking Agas 2017 contou com a participação de 226 empresas de supermercados estabelecidas no Rio Grande do Sul, com faturamentos anuais entre R$ 215 mil e R$ 5,6 bilhões. É elaborado desde 1991 pela entidade e, desde 2010, culmina em uma festa de premiação às companhias supermercadistas que mais cresceram, ou que mais se destacaram por boas práticas de gestão, em todo o Estado. A intenção, assim como nas últimas nove edições do prêmio, foi reconhecer o trabalho das empresas que mais cresceram no setor distinguindoas em nove diferentes categorias – o critério desta divisão são as faixas de faturamento. De acordo com o diretor administrativo da Comercial Zaffari, Sergio Zaffari, a empresa recebe com satisfação o prêmio. “É com grande entusiasmo, que este reconhecimento nos é dado. Gostaríamos de dividi-lo com todos os nossos colaboradores e clientes. Isso tudo é reflexo do bom desempenho e da dedicação de nossos colaboradores. Nosso desejo é estar sempre entre os primeiros” – afirma. A Comercial Zaffari completa em 2018, 61 anos com o total de 11 supermercados da bandeira Comercial Zaffari e 8 lojas no formato de atacarejo com a bandeira Stok Center. Ainda este ano, a empresa irá inaugurar mais uma loja da bandeira Comercial Zaffari em Passo Fundo, e uma loja da bandeira Stok Center em Santa Maria – esta que será a maior loja da rede no segmento. Além disso, a empresa está em plena expansão, com projeto de novas lojas para 2019.

Setor atacadista distribuidor cresce 0,7% em 2017

Por Redação SM – 27/04/2018

Em 2017 o segmento atacadista distribuidor cresceu 0,7% em termos reais e 3,7% em termos nominais, atingindo faturamento de R$ 259,8 bilhões. Assim garantiu aos agentes de distribuição uma fatia de 53,6% do mercado mercearil nacional, que compreende produtos de uso comum das famílias, como alimentos, bebidas, limpeza, higiene e cuidados pessoais e atingiu a soma de R$ 484,9 bilhões em 2017. É o décimo terceiro ano consecutivo em que a participação do atacado distribuidor nesse mercado permanece superior a 50%.

Os números são apurados a partir de dados fornecidos voluntariamente por empresas do setor associadas à ABAD (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores) e analisados pela consultoria Nielsen, em parceria com a FIA (Fundação Instituto de Administração).

Representatividade
Com o número recorde de 614 respondentes, o Ranking ABAD/Nielsen 2018 – ano base 2017 obteve uma amostra equivalente a 40,8% do faturamento do setor, com dados de empresas de todas as regiões do país. O estudo destaca as maiores em cada modelo de negócios e atesta a importância do setor no conjunto da economia nacional, para conhecimento do mercado e dos órgãos políticos e governamentais.

O segmento responde por 95% do abastecimento dos varejos tradicionais e dos pequenos mercados (1 a 4 checkouts), 85% do abastecimento de bares e 45% do que é fornecido aos varejos de farma-cosméticos.

Vendas no setor alimentício alertam para importância da higienização

São Paulo – SP–(DINO – 27 abr, 2018) – As pesquisas no setor alimentício ajudam a mensurar como a economia tem se desenvolvido nos últimos anos. O aumento das vendas, abre espaço para uma discussão necessária, já que os registros de Doenças Transmitidas por Alimentos alertam para um dos quesitos que as indústrias devem sempre dispensar atenção, que é a higienização correta dos meios de produção, atendendo às especificações da Anvisa, além do respeito ao consumidor.

Dados divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos industrializados (ABIMAPI), em parceria com a consultoria Nielsen, referentes ao desempenho do setor em 2017, apontou que as indústrias apresentaram estabilidade no faturamento com relação a 2016. Juntos, os alimentos movimentaram um total de R$ 39,252 bilhões, apenas 0,6% abaixo do ano anterior. Em contrapartida, houve um crescimento de 34% em vendas e 4,5% em volume, quando comparados os resultados dos últimos cinco anos.

O aumento das vendas deve ser visto como algo positivo para a economia, já que o consumo estimula a fabricação, refletindo, consequentemente, na abertura de vagas de emprego. Justamente para garantir que esse ciclo só aumente, os cuidados com a limpeza devem ser ainda maiores, em especial na higienização da esteira, do autoclave e do tanque misturador, por exemplo.

A Weinberger , empresa brasileira do ramo de escovas, que atende os mais diferentes nichos de mercado, entre eles o setor alimentício, reforça a importância da higienização nas indústrias. "O aumento da produção deve servir de alerta para a limpeza adequada dos meios de produção, garantindo a entrega de produtos com qualidade e dentro das normas estabelecidas pela Anvisa". Os métodos utilizados para a limpeza também devem ser levados em consideração, e o equipamento deve estar com a manutenção em dia, bem como os itens que o compõem, como as escovas , de modo a garantir a eficácia do serviço.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vinculada ao Ministério da Saúde, é quem regula as Boas Práticas de Fabricação (BPF) de Alimentos, bem como os Padrões de Higiene Operacional (PPHO), que definem as condições higiênico-sanitárias em que os alimentos devem permanecer. A prevenção da contaminação por lixo e sujeira, assim como o controle de pragas ou doenças também estão previstos nas normas publicadas pela Agência.

Os consumidores também devem prestar atenção nas condições de higienização das indústrias, buscando adquirir itens de empresas que estejam de acordo com as exigências dos órgãos fiscalizadores. Quando na fábrica o processo de limpeza não é realizado de forma apropriada, os alimentos ficam sujeitos a micróbios, parasitas e substâncias tóxicas. Ingerir alimentos nestas condições provocam as
Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA), que causa sintomas como vômitos, diarreias e dores abdominais e de cabeça, febre, alteração da visão, olhos inchados, entre outros. Em especial quando diagnosticada em crianças, idosos e grávidas, as consequências podem ser graves.

A responsabilidade com o alimento deve ser primordial. Realizar a manutenção periódica dos equipamentos para higienização e atender às normas, garante que cada vez mais sejam comercializados produtos de qualidade, atendendo às demandas do mercado.

Website: http://www.weinberger.com.br/

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Produção de peixes cresceu 3,5% em Mato Grosso

Conforme anuário da Associação Brasileira da Piscicultura Estado ocupa 4º lugar no ranking nacional.
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Mato Grosso aumentou em 3,5% a produção de peixes de cativeiro no ano passado, na comparação com o volume ofertado no ano anterior. Conforme dados do Anuário Peixe BR, da Associação Brasileira da Piscicultura, a produção estadual passou de 59,90 mil toneladas para 62 mil toneladas. O total contabilizado em 2017 manteve Mato Grosso no quarto lugar do ranking nacional, sendo o melhor representante do Centro-Oeste nesse segmento produtivo.

Com 62 mil toneladas, Mato Grosso ofertou cerca de 9% da produção nacional aferida pelo Anuário, no ano passado. O Brasil produziu 691,77 toneladas de peixes, registrando um crescimento anual de 8%.

A maior parte da produção, 51,7%, foram de tilápias, espécie que puxou o crescimento e colocou o país como o 4º maior produtor deste peixe no mundo, apenas atrás de China, Indonésia e Egito – o berço da tilápia.

A produção de peixes nativos (principalmente tambaqui, pacu, pirapitinga e seus híbridos) significam 43,7% da produção, somando mais de 300 mil toneladas. O valor da produção brasileira ultrapassa US$ 1,5 bilhão.

Houve crescimento da produção em 22 estados e apenas quatro e o Distrito Federal produziram menos que em 2016. O estado que liderou o crescimento foi Paraná com 112 mil toneladas e se manteve como o líder no Brasil. Nos estados onde houve perda de produção, a seca foi o principal fator. “Há décadas a aquacultura Brasileira vem crescendo, consistentemente, transformando o nosso potencial aquícola em emprego e renda, e ainda há muito para crescer”, João Manoel Cordeiro Alves, gerente de Produtos para Aquacultura da Guabi Nutrição e Saúde Animal.

Os estados que completam o Centro-Oeste, como Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, ficaram na 6ª, 11ª e 26ª posições no ano passado, respectivamente.

EXPANSÃO – Segundo João Manoel, a tilápia é o peixe cuja produção mais cresce no mundo, graças à sua rusticidade, precocidade, prolificidade, sabor agradável, ausência de espinhas nos músculos, entre outras características, “por isso há, para a piscicultura brasileira, uma oportunidade enorme a ser explorada”.

De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior e Serviços (Secex) do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o Brasil exportou US$ 150 milhões em pescados em 2017, sendo apenas US$ 4,4 milhões referentes à tilápia. “O Brasil tem algumas boas vantagens competitivas em relação aos países que exportam tilápias, principalmente, para os Estados Unidos, de onde o nosso Nordeste está muito próximo. Temos área, água, ingredientes para fazer rações, material genético e humano preparados e suficientes para multiplicar sua produção e gerar excedente exportável”, comenta João Manoel. Mais de 82% da importação norte-americana são de filés de tilápia, o que representou em 2016, US$ 478,7 milhões.

Além das tilápias, o Brasil produz grande quantidade de peixes nativos, a maioria híbridos de pacu, tambaqui e pirapitinga, peixes muito saborosos e apreciados pelos consumidores sulamericanos. “Zootecnicamente são animais excelentes, exigem pouca proteína, aproveitam bem alimentos naturalmente produzidos nos viveiros (plâncton), crescem muito rapidamente atingindo mais de 2 kg em menos de um ano de cultivo, são muito saborosos e as espinhas são grandes”, informa João Manoel. Estes peixes representam 43,7% da produção brasileira, segundo o Anuário da Peixe BR.

De acordo com a Organização da Alimentação e Agricultura da ONU (FAO) e com a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico a produção global de pescados de cultivo deve ultrapassar a de captura entre 2020 e 2021. Nos últimos 10 anos, esta produção cresceu 60% e atingiu 80 milhões de toneladas, enquanto a captura está estagnada entre 90/92 milhões de toneladas, há mais de 20 anos.

Autor: diariodecuiaba.com.br
Fonte: diariodecuiaba.com.br

Universidade de Rio Preto tenta buscar a cerveja perfeita

Bebida alcoólica mais consumida no Brasil é objeto de estudos em universidade de Rio Preto; apreciadores que produzem a própria bebida também buscam aprimoramento
Da Redação

Bebida popular e refrescante para o rigoroso verão no Brasil, a cerveja virou objeto de estudos em Rio Preto. Gisandro, Guilherme, Adalberto e Fred são apenas alguns dos apaixonados pela bebida, seja para fins acadêmicos, pessoais ou comerciais e que procuram de alguma forma o aperfeiçoamento da popular 'breja'.

No campo acadêmico, um dos estudos tem à frente Gisandro Reis de Carvalho, 28 anos, que usou a pesquisa em seu doutorado em engenharia de alimentos pela Unesp de Rio Preto. O objetivo da pesquisa dele é deixar mais rápido o processo de produção da cerveja e melhorar sua qualidade da bebida.

Apaixonado pelos grãos de cevada e pela pesquisa aprofundada da bebida, o estudante segue sua busca para mudar a maneira como se faz cerveja no Brasil. O trabalho foi feito sob orientação do professor Javier Telis-Romero.

"Tanto a produção de cevada quanto a de malte são insuficientes para suprir a demanda por estes produtos. Logo, o uso de tecnologias que possam acelerar ou melhorar o processo de produção de malte é de grande interesse", disse Gisandro.

Para a pesquisa foi necessário usar um equipamento chamado ultrassom de potência. O aparelho – avaliado em torno de R$ 80 mil – emite ondas ultrassônicas que pressionam a cevada como se fosse uma esponja em milhões de vibrações por segundo. O movimento altera a estrutura da parede celular do grão da cevada, assim como de outros compostos.

"Estamos analisando a degradação do composto beta-glucana, uma fibra da cevada. Ela é a responsável por mudar a viscosidade da cerveja, por exemplo", acrescentou o aluno da pós-graduação em Engenharia de Alimentos.

O malte é um dos principais ingredientes da cerveja e vem da germinação do grão da cevada. A transformação da cevada em malte passa por três etapas: a maceração ou hidratação, germinação e secagem. Todas levam entre 6 e 9 dias até se chegar no malte pronto para ser utilizado. O estudo de Gisandro focou na etapa da maceração – em que a cevada é colocada em um recipiente com água, para que absorva essa água e comece a germinar.

"Para a cevada atingir a umidade necessária para germinar na temperatura de 10ºC leva-se 45 horas. Com o uso do aparelho ultrassônico, o tempo pode ser reduzido a 22 horas, aproximadamente", complementou o pesquisador, após conclusões feitas com base em seu estudo.

Outros cereais

Por conta da demanda, as cervejas populares e vendidas no Brasil substituem o malte – cevada germinada – por outros grãos como arroz e milho. "Produzimos apenas 30% do malte que consumimos e pode-se chegar a mais. O uso do ultrassom nos grãos é uma das técnicas a ser utilizada", explicou Gisandro.

"Outros estudos mais aprofundados sobre o efeito da aplicação durante a produção de malte ainda são necessários, mas, por enquanto, a utilização dessa tecnologia na fabricação de malte se mostrou promissora, podendo futuramente ser utilizada em escala industrial para melhorar a produção", finalizou o pesquisador.

Consumo no Brasil

Segundo dados divulgados em janeiro deste ano pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Brasil possui 679 cervejarias regulamentadas. São consumidos no país 14 bilhões de litros anuais, perdendo para China 46 bilhões e para os EUA, com 22 bilhões de consumo da bebida.

(Colaborou Victor Stok)

Leite de caixinha pode ficar mais caro no Espírito Santo

ICMS cobrado pelo Estado sobre o produto vindo de fora pode subir de 12% para 17%

Publicado em 27/04/2018 às 23h20
Atualizado em 27/04/2018 às 23h22

Siumara Gonçalves

sfgoncalves@redegazeta.com.br

O leite longa vida, mais conhecido como leite de caixinha, vindo de outros Estados pode ficar mais caro para o consumidor. A elevação do preço vai depender se um projeto, para aumentar o imposto sobre o produto, for aprovado pela Assembleia Legislativa.

O Projeto de Lei (PL) 035/2018 do Governo do Estado e da Federação das Indústrias pretende alterar uma parte da Lei n° 7.000, de 27 de dezembro de 2001, aumentando de 12% para 17% o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do leite que não tiver origem capixaba.

Desse modo, o mercado se expandiria para o produto local. Por outro lado, o aumento do tributo pode encarecer o leite de fora.

De acordo com Hélio Schneider, superintendente da Associação Capixaba de Supermercados (Acaps), a partir do momento em que há uma elevação de tributo para a indústria, o valor do produto final pode ser impactado. "Se aprovado hoje, o valor do ICMS seria repassado para o consumidor.”

O preço do leite local também pode subir segundo o diretor presidente da Veneza, José Carnieli. “A iniciativa, mesmo sendo benéfica aos produtores, pode prejudicar o consumidor por ser uma questão muito subjetiva da índole e comportamento do empresário. Já que as indústrias capixaba também poderiam aumentar o seu produto em função da concorrência”, disse.

Segundo o secretário da Fazenda, Bruno Funchal, os Estados têm maneiras de tributar diferentes. O ICMS que o produto de uma indústria local paga é menor do que o vindo de outro. “Enquanto cobramos 12% de ICMS outros estados determinam mais de 18%. Queremos criar condições similares a deles.”

De acordo o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Espírito Santo (Sindilates), Claudio Rezende, havia uma necessidade de ter um imposto menor para o leite de outros estados pois a produção capixaba era pequena e não haviam fábricas. “Uma vez que temos indústrias capazes de atender a demanda do Estado, a proposta é retirar o incentivo.”

Atualmente o Estado tem duas empresas que produzem leite longa vida. “Juntas elas conseguiriam atender 100% do mercado capixaba”, avaliou Rezende.

A médio e longo prazo, segundo o presidente do Sindilates, a demanda interna dos laticínios locais será maior e, “com isso, a expectativa é de que o produto local chegue mais barato ao consumidor.”

Para se ter uma ideia da produção estadual, a pecuária leiteira capixaba produziu mais de 371,3 milhões de litros de leite em 2016, 20% a menos que no ano anterior (469,3 milhões de litros), segundo a Embrapa. Desse total, de acordo com o IBGE, 253,9 milhões de litros de leite cru foram industrializados. A projeção do instituto é de que em 2017 esse número cresça 0,9%, chegando a 256,3 milhões de litros.

O presidente da Cooperativa de Laticínios Selita, João Marcos Machado, complementa que com a mudança na lei, será possível fortalecer a produção dos quase 1,8 mil cooperados da empresa e gerar ainda empregos devido ao aumento da demanda local.

Nestlé lança aplicativo para inspirar pais a adotarem hábitos saudáveis com as crianças

Sexta, 27 Abril 2018 16:44 Escrito por Denise Teixeira
App gratuito estimula a alimentação mais nutritiva e a prática de atividades físicas entre as famílias

Movida pelo propósito de melhorar a qualidade de vida e contribuir para um futuro mais saudável, a Nestlé lança o programa Nestlé por Crianças mais Saudáveis. O objetivo da iniciativa é apoiar os pais e educadores de todo o Brasil em sua jornada diária para ajudar as crianças de hoje e das futuras gerações a crescerem com uma rotina mais saudável.

Como parte do programa, a companhia apresenta o aplicativo NESPLAY, que reúne em uma só plataforma ideias de receitas nutritivas, brincadeiras para realizar em família, entre outras orientações e dicas para uma vida mais saudável para pais e filhos. Além das receitas, o app conta com dicas de alimentação, além de atividades para mexer o corpo e realizar em família – cada atividade é chamada de missão saudável. Ao concluir uma dessas missões, o usuário acumula medalhas e pode compartilhar com os amigos no app e nas redes sociais.

As crianças também podem se divertir com o jogo Triunfo do Herói, por meio do qual colecionam cartas divertidas dos personagens saídos direto da horta, montam combos poderosos e jogam para ver quem tem mais superpoderes. O app NESPLAY é gratuito e está disponível para download para dispositivos com sistema Android e iOS.

Nestlé por Crianças mais Saudáveis

O programa Nestlé por Crianças mais Saudáveis faz parte da ambição da companhia de ajudar 50 milhões de crianças a levar uma vida mais saudável até 2030. A Nestlé acredita que essa meta é possível por meio da conscientização de crianças, pais e educadores sobre a importância da alimentação saudável, do consumo de água e da prática de atividade física, a partir de programas e serviços de educação nutricional e mudança comportamental. A iniciativa combina os aprendizados obtidos com os programas Unidos por Crianças mais Saudáveis e Nutrir Crianças Saudáveis, realizados anteriormente pela Nestlé, em uma única plataforma, trazendo uma evolução e unificação das melhores práticas desenvolvidas até aqui.

Sobre a Nestlé

É a maior empresa de alimentos e bebidas do mundo. Está presente em 194 países e seus 328 mil colaboradores estão comprometidos com o propósito da Nestlé de melhorar a qualidade de vida e contribuir para um futuro mais saudável. A Nestlé oferece um amplo portfólio de produtos e serviços para cada etapa de vida das pessoas e de seus animais de estimação. Suas mais de 2000 marcas variam dos ícones globais, como Nescafé ou Nespresso aos favoritos locais como Ninho. O desempenho da empresa é impulsionado por sua estratégia de Nutrição, Saúde e Bem-Estar. Sua Sede fica na cidade suíça de Vevey, onde foi fundada há mais de 150 anos. No Brasil, instalou a primeira fábrica em 1921, na cidade paulista de Araras, para a produção do leite condensado Milkmaid, que mais tarde seria conhecido como Leite Moça. A empresa tem 31 unidades industriais, localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Emprega mais de 20 mil colaboradores diretos e gera outros 200 mil empregos indiretos, que colaboram na fabricação, comercialização e distribuição de mais de 1.000 itens. A atuação da Nestlé Brasil abrange 20 categorias de mercado e suas empresas coligadas estão presentes em 99% dos lares brasileiros, segundo pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel.