Pollux apresenta suas soluções de rastreabilidade e robótica 4.0 para a indústria farmacêutica na FCE Pharma

Segunda, 22 Maio 2017 15:01 Escrito por Elizabeth Boas
Com cases nos maiores laboratórios farmacêuticos do país, a empresa já oferece soluções de rastreabilidade que atendem à nova norma da Anvisa para o controle de medicamentos, aplicação de robôs colaborativos, projetos de Internet Industrial e sistemas de visão

São Paulo, maio de 2017 – A FCE Pharma – Exposição Internacional de Tecnologia para a Indústria Farmacêutica – promove na capital paulista sua 22ª edição, entre os dias 23 a 25 de maio, no São Paulo Expo, com a participação dos principais players do setor. A Pollux, maior empresa de automação industrial do País, marcará presença no evento para discutir as tendências e inovações tecnológicas para o setor.

Entre as soluções consolidadas e já instaladas em vários laboratórios que serão apresentadas pela empresa, de acordo com o diretor de negócios da Pollux Digital, Ricardo Gonçalves, estão as soluções V-PAK RT – desenvolvida para serialização e rastreabilidade de medicamentos – e a Case Packer semiautomática – equipamento para agregação de cartuchos serializados na caixa de embarque. “Nossas soluções já estão rodando nos principais laboratórios do país e estamos prontos para atender às novas normas do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, como a RDC 157 da Anvisa”, afirma o executivo.

A Pollux também levará para a FCE – Pharma o sistema de Paletização Robotizada – realizado por robôs colaborativos. “Desenvolvemos o modelo de negócios de robô como serviço, ou seja, o empresário pode optar pela locação de robôs para exercer funções repetitivas em linhas de produção, reduzindo problemas de ergonomia – e isso com um investimento bem menor do que se optasse pela compra de um robô, por exemplo”, comenta o diretor comercial de robótica da Pollux, Geraldo Veroneze.

Com mais de 20 anos de experiência e forte atuação nas principais indústrias brasileiras, sobretudo no setor farmacêutico, a Pollux reúne sólidos conhecimentos sobre as constantes regulamentações, processos criteriosos e as práticas inerentes da indústria farmacêutica, tais como “Boas Práticas de Fabricação (GMPs)” e “Protocolos de Validação e Regulamentações da ANVISA e do FDA (CFR 21 Part 11)”.

“Estamos presentes em grandes laboratórios farmacêuticos com nossas soluções completas de rastreabilidade de medicamentos para atendimento da RDC 54, RDC 157 e da Lei 11903, com aplicação de robôs colaborativos para aumentar o grau de automação e projetos de Internet Industrial com plataformas de IoT”, comenta Gonçalves.

A Pollux possui cases relevantes na indústria farmacêutica com soluções tecnológicas para serialização e rastreabilidade; robô colaborativo para paletização e packing; internet industrial, visão para inspeção de blister, controle de nível de envase e verificação de rotulagem; encaixotamento e manipulação; leitura OCR de lote e validade.

Serviço

O quê: FCE Pharma

Quando: 23 a 25 de maio

Horário: 13h às 20h

Onde: São Paulo Expo – Rodovia dos Imigrantes, KM 1,5 | São Paulo | Brasil

Sobre a Pollux

Fundada há 20 anos, a Pollux é a empresa de automação industrial mais inovadora do Brasil, com mais de mil projetos implementados. O propósito da empresa é aumentar a competitividade da indústria por meio de soluções de Manufatura Avançada, Robótica Colaborativa e Internet Industrial para tornar as fábricas mais produtivas, eficientes e inteligentes, favorecendo que a indústria vença em um cenário global cada vez mais acirrado. Para mais informações, acesse: pollux.com.br

Anvisa aprova insulina glargina da aliança Lilly e Boehringer no Brasil

Segunda, 22 Maio 2017 14:39 Escrito por Suzanne dos Santos

Basaglar é indicado para o tratamento do diabetes em adultos e crianças e chega para aumentar as opções para médicos e pacientes

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de Basaglar, a primeira insulina biossimilar do mercado brasileiro. O medicamento, uma insulina basal de longa ação, é indicado para controlar os níveis elevados de açúcar no sangue em adultos e crianças com diabetes tipo 1 e adultos com diabetes tipo 2.

O medicamento desenvolvido pela aliança Lilly e Boehringer estará disponível em canetas descartáveis e em refis para serem usados em canetas reutilizáveis.

SAC: 0800 701 0444

A Boehringer Ingelheim e a Eli Lilly

Em janeiro de 2011, a Boehringer Ingelheim e a Eli Lilly anunciaram uma aliança com foco em três compostos para o tratamento do diabetes mellitus tipo 2, que representam as principais classes desses fármacos. Esta aliança alavanca os pontos fortes de duas das maiores empresas farmacêuticas do mundo. Ao juntar forças, as empresas demonstram um compromisso com os pacientes com diabetes e suas necessidades. Saiba mais sobre esta aliança em www.boehringer-ingelheim.com ou www.lilly.com.

Sobre a Eli Lilly and Company

A Lilly é uma organização global líder na área da saúde que une cuidado e descoberta para melhorar a vida para as pessoas ao redor do mundo. Foi fundada há mais de um século por um homem compromissado com a criação de medicamentos de alta qualidade que são essenciais e hoje permanece sendo guiada por essa missão em tudo o que faz. Ao redor do mundo, funcionários Lilly trabalham para inovar e entregar medicamentos que mudem a vida daqueles que precisam, melhorando o entendimento e o tratamento de doenças, e servindo a comunidades com voluntariado e filantropia. Para saber mais sobre a Lilly, acesse www.lilly.com.br.

Sobre a Boehringer Ingelheim

Medicamentos inovadores para pessoas e animais têm sido, há mais de 130 anos, o foco da empresa farmacêutica Boehringer Ingelheim. A Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais farmacêuticas do mundo e até hoje permanece como uma empresa familiar. Dia a dia, cerca de 50.000 funcionários criam valor pela inovação para as três áreas de negócios: saúde humana, saúde animal e fabricação de biofármacos. Em 2016, a Boehringer Ingelheim obteve vendas líquidas de cerca de 15.9 bilhões euros. Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento correspondem a 19,6% do faturamento líquido (mais de € 3 bilhões).

A responsabilidade social é um elemento importante da cultura empresarial da Boehringer Ingelheim, o que inclui o envolvimento global em projetos sociais como o “Mais Saúde” e a preocupação com seus colaboradores em todo o mundo. Respeito, oportunidades iguais e o equilíbrio entre carreira e vida familiar formam a base da gestão da empresa, que busca a proteção e a sustentabilidade ambiental em tudo o que faz.

No Brasil, a Boehringer Ingelheim possui um escritório em São Paulo e Campinas, e fábrica em Itapecerica da Serra e Paulínia. Há mais de 60 anos no país, a companhia estabelece parcerias com instituições locais e internacionais que promovem o desenvolvimento educacional, social e profissional da população. A empresa recebeu, em 2017, a certificação Top Employers, que a elege como uma das melhores empregadoras do país por seu diferencial nas iniciativas de recursos humanos. Para mais informações, visite www.boehringer-ingelheim.com.br ou nosso relatório anual:

http://annualreport.boehringer-ingelheim.com.

Mineira Faleiro inicia fornecimento para o Grupo Pão de Açúcar e Carrefour no estado do Rio de Janeiro



Expectativa com fornecimento de produtos com as duas maiores redes varejistas do Brasil é de uma venda inicial de 150 mil unidades de salgagos mês com a identidade da marca mineira

A Faleiro, uma das líderes de alimentação no Brasil e a maior de Minas Gerais no fornecimento de salgados, refeições prontas e sobremesas congeladas, vem conquistando mais outro grande mercado estratégico para seus produtos. Desta vez, a Faleiro chega nas cafeterias do Grupo Pão de Açúcar e Carrefour. A Faleiro começou a fornecer desde o início de abril produtos da linha de salgados lanchonete, coquetel e sobremesas. São 16 lojas no Estado a comercializar os produtos. Através dessa parceria com as duas maiores redes varejistas do Brasil, GPA e Carrefour, a Faleiro estima uma venda inicial de 150 mil unidades por mês.

“A meta é aumentar nosso fornecimento para a região sudeste e o estado do Rio é fundamental para isso, já que é a segunda maior economia do Brasil”, comenta o gerente comercial da Faleiro, Richardson Robson. Da linha de salgados fornecidos para os varejistas, estão 13 produtos (coxinha de frango, coxinha de frango com requeijão, pão de batata com requeijão, enrolado de presunto com queijo, bolinho de mandioca, empadas, salsicha empanada, esfiha de carne, esfiha de frango, mini dog, pastel de frango, pão fofinho integral de peito de peru). Da linha coquetel são 6 (coxinha, bolinho de mandioca, empada de frango, quibe, risole napolitano e carne) e 7 produtos da linha de sobremesas (torta de limão, chocoavelã, prestígio, pudim de leite condensado, torta holandesa, mousse de maracujá e chocolate).

Marca próprias
A Faleiro está presente no mercado carioca há alguns anos, mas em outro foco de atuação. A empresa descobriu um nicho de mercado com grande demanda em expansão, o da fabricação de produtos com marca para terceiros. Desta forma, a Faleiro há 7 anos, fornece uma linha completa de salgados, sobremesas e refeições prontas com a marca BR Mania. Com o Spoleto, a parceria tem dois anos, atendendo às 91 franquias no fornecimento da

“O nosso objetivo é fortalecer a marca Faleiro, uma vez que nosso produto já está consolidado no Rio, através da fabricação com a marca própria de terceiros. Vamos colocar nossa marca nos principais pontos de venda, levando produtos de qualidade com praticidade e sabor incomparável”, comenta Antônio Faleiro Neto, diretor da empresa.

Estabelecimentos comerciais terão que colocar placas com procedência de carnes

O projeto estabelece que Casas de Carnes, Açougues, Supermercados e similares, que comercializam carnes bovinas, suínas e outras, deverão afixar em local visível, placa informativa sobre a procedência desses produtos, constando o nome, endereço e telefone da empresa fornecedora e certificado de inspeção.
Da redação | 18/05/2017 10:38:08

O projeto de lei 20/2017 de autoria do vereador Miguelão (PSB), aprovado por unanimidade na sessão da última segunda-feira (15/5), estabelece normas à comercialização de carnes e dá outras providências.

O projeto estabelece que Casas de Carnes, Açougues, Supermercados e similares, que comercializam carnes bovinas, suínas e outras, deverão afixar em local visível, placa informativa sobre a procedência desses produtos, constando o nome, endereço e telefone da empresa fornecedora e certificado de inspeção. O não cumprimento da norma estabelecida pela presente lei, implica em sanções legais, como notificação, multa e até suspensão do Alvará de Licença do estabelecimento.

“A transparência no ramo de comercialização de carnes, evita a circulação de produtos de origem duvidosa. O objetivo do projeto é dar segurança na hora da compra aos munícipes”, explica o autor do projeto, vereador Miguelão.

Fonte: Assessoria CMBG

Escola APAS ajuda associados da Distrital Sul a melhorar a exposição e reposição de mercadorias

Com o objetivo de apresentar os procedimentos corretos para minimizar as perdas dentro do supermercado, aumentar os lucros e manter a loja dinâmica e eficaz, a Escola APAS ministrou aos associados da Distrital Sul o curso “Exposição e Reposição de Mercadorias em Supermercados”.

O conteúdo do curso engloba os assuntos abaixo:

Exposição em supermercados e responsabilidades do repositor; Layout da loja e a influência sobre o consumo; Equipamentos e recursos utilizados para a exposição de produtos em supermercados; Organização por categorias, conceitos e técnicas de exposição; Reposição de produtos nas prateleiras, movimentação de produtos e segurança.

Ao todo, participaram do curso 29 colaboradores dos seguintes supermercados associados: Natural da Terra, Emporium Osiro Comércio de Mercadorias, Ayumi, Bonanza, Mercadinho Coqueiro, Mercadinho e Açougue Jardim Capela, Mercadinho Estadio & Rotisserie, Peg Pese, Real Paulista Comercial de Alimentos, Rochas Mercado e Lanchonete, Catanduva, Supribem e Supervarejão Saúde.

Classe C descobre ao atacarejo

Modelo ganhou força nos últimos anos em relação a hiper e supermercados

Os consumidores mais pobres e os donos de bares e restaurantes são minoria nas lojas de atacarejo, que misturam atacado com varejo e têm a proposta de vender alimentos e itens de higiene e limpeza a preços mais baixos do que nos hipermercados e supermercados. Esse tipo de loja, que antes era frequentado principalmente por pequenos comerciantes, que precisavam fazer compras de grandes volumes, passou por uma mudança de perfil nos últimos anos.

Com a crise, o atacarejo ganhou força nos últimos anos em relação aos hipermercados e supermercados. E, ao contrário do que se supunha, conseguiu conquistar consumidores pessoas físicas, especialmente de maior renda, que vão à loja comprar itens para uso próprio.

Pesquisa do instituto Data Popular para o Assaí, braço de atacarejo do Grupo GPA, revela que as famílias de menor renda, com ganhos médios mensais de até R$ 1,3 mil, respondem por 11% dos consumidores desse tipo de loja. Mais da metade dos clientes (54%) pertence aos lares com renda média mensal entre R$ 1,9 mil e R$ 3,6 mil. Famílias com renda mais alta, entre R$ 6,1 mil e R$ 17,3 mil, são 35%.

A pesquisa nacional, feita em outubro de 2016, com 10 mil pessoas, em mais de uma centena de lojas do Assaí, revelou também que os consumidores pessoas físicas são mais da metade da clientela. Dorival Mata-Machado, sócio-diretor do Data Popular, explica que o objetivo foi conhecer o perfil dos clientes. Além da crise, que obrigou o brasileiro a economizar, ele atribui o aumento dos clientes de maior renda no atacarejo ao fato de esse tipo de loja reproduzir um supermercado comum, tanto nos volumes que podem ser comprados quanto na não obrigatoriedade de se filiar à loja, como ocorre nos clubes de compras. "O atacado nasceu na periferia e, de fato, atendia às classes D e E. Mas o mercado veio mudando e o atacarejo atende a todas as classes", diz o presidente do Assaí, Belmiro Gomes.

Para Ricardo Roldão, presidente da Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço, a clientela predominante hoje nos atacarejos é das classes B e C. Já as famílias de menor renda também são abastecidas pelo modelo, mas indiretamente. Isso porque, segundo ele, os pequenos mercadinhos, que facilitam a compra vendendo muitas vezes fiado, se abastecem nas lojas de atacarejo.

Gomes, do Assaí, compara a mudança de perfil que houve no Brasil à que ocorreu nos EUA. Com a crise de 2008, os americanos procuraram o "cash and carry", o modelo correspondente ao atacarejo no Brasil. E, depois que a economia melhorou, não deixaram de frequentar esse tipo de loja. Esse desejo é confirmado pela pesquisa do Data Popular que mostra que 56% dos entrevistados passaram a fazer compras no atacarejo por causa da crise. E quase a totalidade deles (98%) não pretende deixar de frequentar este tipo de loja quando a economia melhorar.

Supermercados devem destacar produtos com prazo de validade próximo do vencimento

A Promotoria explicou, ainda, que o encontro com as empresas visa a construção conjunta de estratégias para melhorar esse atendimento ao consumidor e evitar prejuízos aos dois lados.

19/5/2017 | 19:40

Paulo Silva
Editoria de Política

A Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Amapá (MP-AP) reuniu, nesta sexta-feira (19/5), com os representantes de supermercados e comércio varejista de alimentos para debater ajustes nos empreendimentos que facilitem a identificação de produtos com data de validade próxima ao vencimento. Os dirigentes do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) também participaram do encontro.

“Sabemos que os supermercados colocam nas primeiras filas das prateleiras os produtos próximos da data de vencimento para facilitar a venda. Ocorre que o consumidor, em muitos casos, precisa de várias unidades e sem perceber acaba perdendo a mercadoria depois. O que nós queremos é melhorar o nível de informação para que os clientes saibam exatamente o que estão comprando”, exemplificou o titular da Promotoria, promotor de Justiça Luiz Marcos.

A Promotoria explicou, ainda, que o encontro com as empresas visa a construção conjunta de estratégias para melhorar esse atendimento ao consumidor e evitar prejuízos aos dois lados. Foi utilizado como exemplo o que já ocorre em outros países, como Austrália e Japão, onde os produtos próximos ao vencimento são separados e vendidos com preços bem mais acessíveis.

O presidente da Associação Amapaense dos Supermercados (Amaps), Itamar Costa, assegurou que as empresas locais já utilizam diversos sistemas de controle das mercadorias e vendas promocionais. “Apesar das dificuldades, em razão da variedade de itens colocados à venda, tomamos bastante cuidado, mas é possível avançar e estamos dispostos a isso”, disse.

Para o diretor-presidente do Procon, Eliton Franco, é dever dos órgãos de fiscalização e defesa do consumidor pensar, também, em prevenção. “ Podemos nos adiantar ao problema. Sabemos da complexidade para controlar mais de 20 mil itens, mas podemos adaptar iniciativas que estão dando certo para a nossa realidade. Poderíamos fazer um cronograma de avanços, a começar pelo setor de laticínio, que possui um ciclo de vida bem mais curto”, sugeriu.

Outros empresários e gerentes de empreendimentos contribuíram com propostas para ajustar rapidamente a venda desses produtos. Uma das ideias é colocar ao final de cada gôndola os itens em promoção em razão da data de validade, com todas as informações bem visíveis ao consumidor. Ao final da reunião, foi pactuado um próximo encontro para apresentação de novas sugestões, que devem subsidiar a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

Produtos do AGIR EFC chegam às prateleiras dos supermercados

19/05/2017

O AGIR é um programa desenvolvido pela Fundação Vale

Uma boa notícia sobre o Programa de Apoio à Geração e Incremento de Renda (AGIR) da Estrada de Ferro Carajás: já é possível comprar alguns produtos em uma grande rede de supermercados do Maranhão. Os azeites e óleos de coco babaçu, produzidos pelo empreendimento Sabores de Arapapá, com sede em Alto Alegre do Pindaré (MA), podem ser encontrados nas prateleiras degrandes lojas, onde estão expostos produtos importados e iguarias artesanais.

A inserção da produção do AGIR EFC na rede Mateus se deu após uma negociação entre o Programa, por meio da Rede Mulheres do Maranhão, o grupo de supermercados e a empresa EcoBrasil, que é cliente do AGIR. Uma vez garantido que os empreendedores tinham como absorver a demanda sem interromper o abastecimento, iniciou-se uma estratégia de apresentar os produtos. “Fizemos uma primeira ação oferecendo degustação e ornamentação com palhas da palmeira, cacho de coco babaçu, promotora treinada e utilizando materiais de apoio como panfletos e folders”, conta o analista da Fundação Vale e coordenador do AGIR EFC, Marcus Finco. “Envolvemos os funcionários oferecendo degustações para que todos conhecessem os produtos e o discurso de vendas estivesse alinhado”, completa Finco.

Um dos participantes da Sabores de Arapapá, Raimundo de Almeida vê a nova realidade como um grande passo para o negócio, superando as expectativas que tinha no início do Programa. “Antes vendíamos no trem e agora alcançamos um novo patamar. É uma coisa sensacional”, comemora Raimundo.

Sobre o Programa Agir EFC

O AGIR é um programa de geração e incremento de renda desenvolvido pela Fundação Vale. A iniciativa tem como objetivo apoiar negócios sociais coletivos, respeitando desejos e vocações das comunidades, mas adequados à realidade socioeconômica local. Hoje, 160 empreendedores integram o programa em 23 negócios sociais distribuídos em setemunicípios ao longo da ferrovia, no Maranhão e Pará. Os empreendedores recebem apoio em infraestrutura, maquinário e acompanhamento técnico em toda a gestão integrada dos negócios (produção, venda, compras e tesouraria/administrativa). Todos os produtos do Programa AGIR integram a Rede de Mulheres do Maranhão, uma iniciativa que propõe a integração entre os negócios sociais.

Fundação Vale

Manteiga vegana produzida em Araraquara tem clientes na Capital

Manteiga Butterfly é feita na Incubadora de Empresas da cidade
19/5/2017 18:29 ACidadeON/Araraquara Da reportagem

Idealizada pelas sócias Letícia Filpi e Gabriela Tavares, a manteiga vegana ButterFly segue os princípios do veganismo, é feita a base de manteiga de cacau em substituição a manteiga tradicional de leite.

A empresa 100% Pura Ltda, que produz a manteiga, está há três meses instalada na Incubadora de Empresas de Araraquara, na Avenida Jorge Fernandes Mattos, no VIII Distrito Industrial, na zona sul.

A produção é artesanal e fica a cargo de Letícia, que desenvolveu e patenteou o produto alimentício. São cerca de 700 potes de 160 gramas por mês e a receita é totalmente isenta de químicos como espessantes, goma, estabilizantes e conservantes. A gerente Aparecida Zenatti, 58, e a auxiliar de produção Natalina Souza, 55, colaboram para o sucesso da empresa.

“Nossa meta é produzir dois mil potes por mês e crescer com equilíbrio. Em breve, pretendemos diversificar os produtos similares para substituir os lácteos como queijos e requeijão”, projeta a empreendedora.

Toda produção de manteiga vegana ButterFly é vendida em São Paulo, Campinas, Limeira, Americana, Brasília e Curitiba. Na lista de clientes figuram lojas veganas e de produtos naturais, tais como Empório Veganza, Empório Mais Verde, Faz Bem Casa Vegana, Emporio Veganinha, dentre outros.
Manteiga vegana ButterFly, de Araraquara para o Brasil. (Tetê Viviane/Divulgação)

“São empresários fiéis aos produtos veganos produzidos com ética, respeito aos animais e à preservação do meio ambiente”, relata a empreendedora Letícia Filpi, de 41 anos, sócia da 100% Pura.

Letícia completa que a Butterfly é rica em antioxidantes naturais, ômega 3, possui ácidos graxos essenciais, pois a manteiga de cacau é uma gordura boa, que ajuda a equilibrar o colesterol.

“Faz bem a saúde e é uma delícia para o pão na chapa, strogonoff de cogumelos e também na massa do pão. A montagem da fábrica foi supervisionada por uma engenheira de alimentos”, argumenta.

O gerente executivo da Incubadora, Lucas Campanha, informa que é a primeira empresa vegana instalada na Incubadora. “O produto é uma excelente opção para os clientes de produtos naturais”, diz.

Campanha frisa que o departamento financeiro, contábil e a logística da empresa ficam por conta da sócia Gabriela Tavares.

Para o coordenador municipal executivo de Indústria e Tecnologia, Heber Pereira, a Secretaria Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Econômico apoia os novos empreendedores, incentiva a produção e a visibilidade da empresa.

Feira

De 7 a 10 de junho, a ButterFly participará da Feira Natural Tech, no Ibirapuera em São Paulo. O objetivo é ampliar a carteira de clientes e conhecer as mais recentes tecnologias do mercado de alimentos naturais.

Biscoitos Zezé dribla a crise com orçamento conservador

Adriana Lampert

A palavra cautela resume bem a postura financeira adotada pela diretoria da fabricante de massas e bolachas Biscoitos Zezé, que completará 30 anos de mercado em 2018. Contando com uma rentabilidade maior do que a média do setor, a empresa familiar se manteve enxuta mesmo no períodos de maior crescimento – primeiro no início da década de 2000 e, depois, em 2013, quando o ritmo de trabalho foi intensificado pelo bom desempenho nos negócios.

"Quando a economia vai bem, evitamos criar muitos cargos novos – procedimento comum quando as empresas começam a aumentar o faturamento -, justamente para nos reguardarmos de problemas futuros, no caso de ocorrer uma crise como a que o País vive atualmente", comenta o diretor de Planejamento da Biscoitos Zezé, Fábio Langlois.

Casado, pai de um menino de cinco anos, Langlois tem 39 anos e trabalha na empresa desde 2001. Formado em Direito pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), fez pós-graduação em Gestão Empresarial na Fundação Getulio Vargas (FGV), e, paralelamente à atividade na empresa, administra com o pai, José Ruivo, negócios com pecuária de corte, no município de Capão do Leão.

Empresas & Negócios – Qual tem sido o maior desafio de gestão na Biscoitos Zezé?

Fábio Langlois – Manter cumplicidade, competência, profissionalismo e respeito que a geração anterior à minha gestão estabeleceu nas últimas décadas. Meu pai e meus tios sempre preservaram esses valores e obtiveram o sucesso financeiro apostando em um perfil mais moderado e conservador. Além disso, a valorização dos funcionários, não só com treinamentos, mas com relacionamento pessoal, sempre fez a diferença. Desde pequeno, assisti a meu pai passar o dia na fábrica e ter relações diretas com os colaboradores, criando vínculos, inclusive. Procuramos empregar as famílias da vizinhança, conhecer quem são, de onde vêm. É um valor que ajuda muito na relação. E um orgulho nosso é ter funcionários com mais de 30 anos de empresa, sendo que dois deles estão conosco desde a fundação da fábrica. Já no que se refere a desafios como empresa, o fato de estarmos localizados no Extremo Sul do Estado (Pelotas) torna nossa logística um ponto a ser enfrentado. Com a Lei nº 13.103/2015, que controla a jornada de trabalho de motoristas, o rendimento e a produtividade na entrega caiu na ordem de 15% a 20%, pois exige paradas no percurso a cada quatro horas.

Empresas & Negócios – Como a empresa está situada no mercado? A crise afetou as vendas?

Langlois – Vínhamos crescendo muito, com um ritmo bom, trabalhando em tempo integral. Desde os anos 2000, o crescimento no mercado foi bastante significativo. Há quatro anos, implementamos uma linha de produção de biscoitos nova – na época, tínhamos três fornos e compramos mais um, com capacidade maior. Foi um investimento de R$ 8 milhões. Com a crise, as vendas não caíram, mas também não conseguimos crescer muito.

Empresas & Negócios – Em quanto ficou o faturamento da empresa no ano passado?

Langlois – Nosso faturamento gira em torno de R$ 70 milhões, sendo que a linha de biscoitos é o carro-chefe das vendas, representando 85% deste valor.

Empresas & Negócios – Qual foi a estratégia adotada para que a crise não prejudicasse ainda mais os negócios, considerando que o crescimento caiu?

Langlois – O que nos garantiu driblar a crise foi o fato de a empresa nunca se aventurar financeiramente, e de sempre investirmos com os "pés no chão". Sempre fomos conservadores. Até usamos recursos de crédito, quando houve oferta no mercado, mas muito aquém do que poderíamos ter optado. Esse foi nosso diferencial frente a outras muitas empresas, que se endividaram facilmente, indo atrás de crédito com juros baixos, acreditando em um potencial de mercado que não correspondeu. Considerando esse contexto, ficamos felizes com nosso resultado em 2016. Claro que, para obter o faturamento recente, seguramos investimentos, reduzimos despesas e, infelizmente, deixamos de gerar novos empregos.

Empresas & Negócios – Qual é o plano para os próximos dois anos, período que, segundo previsões de especialistas, a economia deve aquecer novamente?

Langlois – A ideia agora é substituir uma das linhas de biscoitos, incorporando tecnologia nova, pensando na melhoria da qualidade do produto e aumento da capacidade de produção. Até porque, neste ano, nosso saldo dos primeiros quatro meses foi muito bom, e realmente estamos com cenário otimista pela frente.

Empresas & Negócios – O mercado de biscoitos é bastante concorrido; há muitas marcas disponíveis e o produto não é considerado básico na alimentação. Qual é estratégia para se manter em evidência nas gôndolas?

Langlois – O mercado do biscoitos sempre teve marcas regionais com alguma força, com fábricas de porte, importantes. Nesta briga de mercado, concorrer com os grandes – a exemplo de duas indústrias que temos no Estado, com capacidade instalada e possibilidade de investir – exige um diferencial. E o que nos permitiu alavancar é termos um produto um pouco diferente. O biscoito folhado e o biscoito doce são produtos que fábricas maiores não costumam trabalhar, porque precisa de dedicação. No nosso caso, essa dedicação vem de família. Já as maiores não têm interesse em investir nessas linhas, porque se tornam inviáveis economicamente. Seria difícil de automatizar todo o processo, porque isso envolve mão de obra e controle de produção, o que não faz parte, muitas vezes do perfil de empresas grandes. Então, esse é o nosso diferencial: conseguimos industrializar um produto artesanal. E temos outros biscoitos que caíram no gosto do consumidor, como o salgado, que tem formato, fórmula e gramatura diferente dos tradicionais.

Empresas & Negócios – Qual é o volume da produção?

Langlois – Fabricamos 500 toneladas de biscoitos por mês. Estamos sempre dentro da fábrica, supervisionando, em cima do processo. A diretoria fica totalmente inserida no contexto da produção de alimentos. Em breve, iremos lançar dois produtos novos e aumentar esta capacidade de produção.

Empresas & Negócios – Com maior volume, a meta de crescimento aumenta. Quanto será investido neste projeto?

Langlois – Nossa unidade fabril tem 13 mil metros de área e atuamos com 280 colaboradores diretos. Por enquanto, nossa distribuição permanece como está: em cidades da região Sul do País e com uma parcela pequena exportada para o Uruguai e o Paraguai. Mas, com o lançamento desses dois novos produtos e aumento da capacidade de produção, a meta é aumentar o faturamento, sim, para mais de 10% do atual. O investimento em uma linha de produção mais moderna e com maior capacidade será em torno de R$ 10 milhões, e deverá ocorrer até 2019.