Grupo nacional adquire o laboratório farmacêutico Delta, unidade da Valeant Pharmaceuticals, e planeja expansão com a marca Cellera Farma

Com investimentos previstos de R$ 400 milhões em quatro anos, Omilton Visconde Jr. e o fundo Victoria Capital Partners adquiriram o Instituto Terapêutico Delta, unidade da norte-americana Valeant Pharmaceuticals no País, localizada em Indaiatuba, interior de São Paulo. Com a aquisição, os investidores criaram uma nova empresa, a Cellera Farma, que terá investimentos direcionados a parcerias em tecnologia, novas linhas de produtos de prescrição, genéricos, similares e OTC.

“A meta é colocar a Cellera Farma entre as maiores empresas do mercado farmacêutico do mercado brasileiro”, afirma Visconde, responsável por ter posicionado a Biosintética como um dos principais laboratórios do País, posteriormente vendido para o Grupo Aché em 2005, num dos maiores negócios do setor farmacêutico até então.

“Nestes mais de 20 anos como investidor, temos orgulho de ter apoiado empresas como Localiza e TAM Linhas Aéreas a se tornarem grandes empresa e líderes absolutos em seus respectivos setores. Temos convicção de que a Cellera Farma seguirá o mesmo caminho”, afirma Mario Spinola, sócio diretor do Victoria Capital Partners.

Atualmente, o Delta produz medicamentos para as áreas de neurologia, oftalmologia, dermatologia e cosméticos; similares, OTC e genéricos. A Cellera Farma, que inicia suas atividades neste mês com 200 funcionários, deverá abrir de imediato 30 vagas e mais 120 no início de 2018, de propagandistas e vendedores. “Temos uma enorme margem para crescimento, considerando que a atual fábrica utiliza apenas 20% de sua capacidade instalada”, afirma Nelson Libbos. O foco da Cellera Farma serão os mercados de medicamentos de prescrição e OTC.

Uma das principais estratégias da Cellera Farma é montar, no curto prazo, uma estrelada equipe de executivos para tocar o negócio e chefiar a força de vendas, de propaganda médica, merchandising e consumo, com cerca de 150 profissionais. ”Estamos montando uma equipe técnica e de vendas de primeiríssima linha, todos oriundos de grandes empresas do setor, em cargos estratégicos”, diz Libbos.

Esclarecimento

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Sandoz promove ações sociais em comemoração ao Dia Nacional do Medicamento Genérico

17/05/2017 Sociedade

A Sandoz, divisão do Grupo Novartis para genéricos e biossimilares, realizará ações culturais e esportivas para comemorar o Dia Nacional do Genérico (20/5). Os eventos ocorrem em São Paulo (SP) e em Londrina (PR), cidades em que a companhia está sediada. A iniciativa reforça a importância de levar acesso à saúde para as pessoas por meio de medicamentos de qualidade.

“Essa atitude é fundamental num mundo em que parte significativa da população ainda não tem acesso a medicamentos básicos, bem como conhecimento sobre prevenção e tratamento de doenças. O acesso está no DNA da Sandoz”, afirma André Brázay, diretor geral da companhia no Brasil.

Uma das iniciativas comemorativas da Sandoz é o espetáculo beneficente Vem Dançar da Cisne Negro Cia de Dança, realizado em parceria com o Instituto Horas da Vida neste sábado (20), no Teatro Hebraica, na capital paulista. Com referências do clássico ao samba, o grupo Cisne Negro apresenta um dinâmico e divertido musical, no qual bailarinos contam a história da dança, tendo como mestre de cerimônia o Rei Luís XIV. A renda será revertida para o Instituto Horas da Vida, ONG que leva atendimento humanizado para pessoas com dificuldade ou sem acesso ao sistema de saúde.

No dia seguinte (21/5), a empresa organiza a corrida e caminhada Sandoz Run, em Londrina, no Paraná. O evento gratuito servirá como um incentivo à prática esportiva e à qualidade de vida da população. No total, mil e duzentas pessoas participarão de provas de 5 Km e 10 Km, com percurso em torno do Lago Igapó 2 e proximidades.

O Dia Nacional do Genérico ressalta à sociedade a importância deste tipo de medicamento, que oferece a mesma eficácia dos remédios de referência de forma mais acessível. No Brasil, a lei dos genéricos foi implementada em 1999 e, desde então, estes medicamentos ajudam a aliviar gastos dos sistemas de saúde públicos que se tornam cada vez mais sobrecarregados.

Anvisa lança Programa para entender novas tecnologias

Programa de Estudos Experienciais consiste em visitas de técnicos da Agência a industrias, laboratórios e outras instituições e visa compreender políticas, práticas e desafios enfrentados.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 17/05/2017 16:54
Última Modificação: 17/05/2017 17:14

A Anvisa está lançando o Programa de Estudos Experienciais, que consiste em visitas de técnicos da Agência a indústrias, laboratórios, serviços de saúde e outras instituições, que visam compreender as políticas, práticas e desafios enfrentados pelas empresas na concepção e desenvolvimento de tecnologias emergentes e inovadoras.

As visitas não são destinadas a inspecionar, avaliar, julgar ou desempenhar funções regulatórias (por exemplo, inspeção de conformidade) A Anvisa trata o Programa como uma oportunidade de estudo experiencial que irá agregar qualidade ao processo de produção de normativos e de avaliação de tecnologias e, ainda, ajudará a garantir a confiança dos consumidores nos produtos e serviços a serem disponibilizados para a população brasileira.

O Edital de Chamamento Público nº 04, de 16 de maio de 2017, buscará dar oportunidade a todos os interessados em receber técnicos da Anvisa para compartilhar experiências com o uso ou desenvolvimento de tecnologias inovadoras e emergentes. O edital também oportunizará o envio pelas instituições participantes de indicações de tecnologias emergentes e inovadoras que estão sendo desenvolvidas no meio industrial e acadêmico e que precisam ser conhecidas pela Agência.

As instituições poderão se candidatar para receber os técnicos da Anvisa para discutir acerca de oito temas, sendo eles:
Equipamentos cirúrgicos a laser e acessórios; Implantáveis fabricados em serviços de saúde por meio de tecnologia 3D; Desenvolvimento de “companion diagnostics”; Produtos de terapias avançadas; Estabelecimentos de sangue fornecedores de plasma humano para fracionamento industrial; Fórmulas para nutrição enteral; Fórmulas infantis e probióticos.

Diabetes: Autorizada primeira insulina biossimilar

Primeira insulina biossimilar do mercado brasileiro deve aumentar as opções de tratamentos para médicos e pacientes.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 17/05/2017 19:11
Última Modificação: 17/05/2017 19:14

A primeira insulina biossimilar do Brasil foi registrada pela Anvisa. O produto chamado Basaglar é uma insulina análoga de longa duração administrada por injeção subcutânea. Na prática, o produto é mais uma opção de tratamento para as pessoas com diabetes do tipo 1 e 2.

O biossimilar é uma cópia de um medicamento biológico de referência. Apesar disso o termo “genérico” não pode ser utilizado, pois as características deste tipo de produto impedem que o produto final seja idêntico ao medicamento biológico que serve de comparação.

Durante a avaliação da insulina biossimilar Basaglar, foram analisadas todas as etapas de registro, análise da tecnologia farmacêutica do produto, a eficácia e segurança. O medicamento também passou por um teste para comprovar que é um biossimilar do medicamento de comparação, o Lantus (insulina glargina).

Indicação do Basaglar

O medicamento biossimilar teve indicação aprovada para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2 em adultos e tratamento de diabetes mellitus tipo 1 em adultos e em crianças com 2 anos de idade ou mais.

O registro de biossimilares no Brasil é regulamentado pela resolução RDC 55/2010.

População ainda consome alimento impróprio vendidos em comercio.

16/05/2017 06:29:00 RadioWeb MS

Diversos produtos, maioria de origem animal estavam sem condições de consumo.

Campo Grande(MS) – Quatro toneladas de mercadorias impróprias para o consumo foram apreendidas em açougues e supermercados do interior de Mato Grosso do Sul, durante ação conjunta de fiscalização. As apreensões ocorreram em estabelecimentos de Eldorado, Itaquiraí e Mundo Novo, cidades localizadas na região Sul do Estado. De acordo com a Policia Civil, a fiscalização foi realizada durante toda a semana passada e resultados foram divulgados na segunda-feira dia 5 de Maio.

De acordo com a delegacia do consumidor – DECON, a ação foi a preventiva e de repressão à venda de produtos impróprios para o consumo ou em desacordo com a legislação sanitária. Foram recolhidas e destruídas mercadorias de origem animal, vegetal e perecíveis em geral que apresentavam irregularidades, como armazenamento inadequado, temperatura em desconformidade com as normas sanitárias, ausência de registro de inspeção sanitária e abate clandestino.

Participaram da movimentação a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon), em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Vigilância Sanitária Estadual e Municipal e Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro).

Da redação

Resende ganhará unidade de rede de hipermercados

Resende – O comércio de Resende, em especial o setor alimentício, vai ganhar um reforço de peso. A rede de Supermercados Atacadão SA, que pertence ao grupo Carrefour, acaba de anunciar sua vinda para o município.

Na semana passada, representantes da empresa entraram com o pedido de licença para iniciar as obras de construção do prédio e protocolam um pedido de enquadramento na Lei Municipal 2.545/ 2005, conhecida como Reseinvest. A previsão é que o investimento comece a funcionar em dezembro, gerando 650 empregos: 250 diretos e 400 indiretos.

De acordo com o secretário municipal de Indústria, Tecnologia, Serviços e Turismo, Raphael Gattás, que se reuniu na última sexta-feira, dia 12, com o representante da construtora responsável pela obra, Otacílio Leôncio, e com o empresário Pedro Meohas, da Agex Gestão Empresarial, para tratar do assunto, cerca de 70 por cento da mão de obra a ser contratada deverá ser de trabalhadores do município.

– Esta é uma contrapartida da empresa por ela se beneficiar do Reseinvest, que é uma lei municipal de atração de investimentos, destinada a fomentar o desenvolvimento econômico e social da nossa cidade, através da concessão de benefícios fiscais, como isenção de IPTU e ISTI – explicou Raphael Gattás, lembrando que a vinda de um hipermercado para o município, além de representar mais uma opção de compra para a população, também vai fomentar a concorrência entre os estabelecimentos já instalados na cidade, melhorando consequentemente os serviços oferecidos.

Localização

De acordo com o representante da empresa responsável pelas obras, o hipermercado, que será instalado na Avenida Francisco Fortes Filho (via do Acesso Oeste), na Grande Alegria, terá aproximadamente 20 mil metros de área, com investimento de cerca de R$ 20 milhões. A construção deverá ser iniciada em julho e o Atacadão poderá iniciar suas operações até dezembro.

APAS consegue vitória para o setor e Projeto de Lei é arquivado em São José do Rio Preto

Na última quinta-feira, 11 de maio, o vereador de São José do Rio Preto, José Carlos Marinho, pediu a retirada e arquivamento do Projeto de Lei nº 04/2017, que obrigaria os supermercados da cidade a terem um leitor que aumentasse o tamanho das escritas em embalagens à venda ao consumidor, sob pena de multa e, no caso de reincidência, da não emissão do alvará de licenciamento.

A APAS, por meio da área de Assuntos Regulatórios, agradece o apoio da diretoria, em especial do diretor regional Marcos Rogetta, que foram essenciais para essa vitória do setor supermercadista.

Para o conhecimento de outras normas legais, o associado deve acessar o Portal APAS, clicar na aba “Mundo APAS” e depois em “Consultoria e Gestão”. Na sequência, basta rolar a página até “Gestão de Assuntos Regulatórios” e clicar em “Radar-Consulte nossos processos”.

Cliente de classe média e alta é maioria em atacarejos, conhecidos por preço baixo

Hoje, famílias com renda mensal de até R$ 1,3 mil respondem por 11% da clientela, enquanto as de classes mais altas já representam 35%, diz pesquisa

Márcia De Chiara, O Estado de S.Paulo

17 Maio 2017 | 05h00

Os consumidores mais pobres e os empreendedores são minoria nas lojas de atacarejo, que misturam atacado com varejo e têm a proposta de vender alimentos, itens de higiene e limpeza com preços mais em conta do que nos hipermercados. Inicialmente, esse tipo de loja atraía predominantemente os pequenos empreendedores, como pizzaiolos, “dogueiros”, por exemplo, que conseguiam comprar grandes volumes de insumos para os seus negócios com preços menores.

Mas, com a crise, o atacarejo ganhou força nos últimos anos em relação aos hipermercados e supermercados. E, ao contrário do que se supunha, conseguiu conquistar consumidores pessoas físicas, especialmente de maior renda, que vão à loja comprar itens para uso próprio.

Pesquisa do instituto Data Popular para o Assaí, braço de atacarejo do Grupo GPA, revela que as famílias de menor renda com ganhos médios mensais de até R$ 1,3 mil respondem por 11% dos consumidores desse tipo de loja. Mais da metade dos clientes (54%) pertencem aos lares com renda média mensal entre R$ 1,9 mil e R$ 3,6 mil. Famílias com renda mais alta, entre R$ 6,1 mil e R$17,3 mil, são 35%.

A pesquisa nacional, feita em outubro de 2016 com 10 mil pessoas em mais de uma centena de lojas do Assaí, revelou também que os consumidores pessoas físicas são mais da metade da clientela.

Dorival Mata-Machado, sócio-diretor do Data Popular, explica que o objetivo foi conhecer o perfil dos clientes. Além da crise, que obrigou o brasileiro a economizar, ele atribui o aumento dos clientes de maior renda no atacarejo ao fato de esse tipo de loja reproduzir um supermercado comum, tanto nos volumes que podem ser comprados como na não obrigatoriedade de se filiar à loja, como ocorre nos clubes de compras.

“O atacado nasceu na periferia e, de fato, atendia às classes D e E. Mas o mercado veio mudando e o atacarejo atende a todas as classes”, diz o presidente do Assaí, Belmiro Gomes.

Fiado. Para Ricardo Roldão, presidente da Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço, a clientela predominante hoje nos atacarejos é das classes B e C. Já as famílias de menor renda também são abastecidas pelo atacarejo, mas indiretamente. Isso porque, segundo ele, os pequenos mercadinhos, que facilitam a compra vendendo muitas vezes fiado, se abastecem nas lojas de atacarejo.

Gomes, do Assaí, compara a mudança de perfil que houve no Brasil nos consumidores do atacarejo à que ocorreu nos Estados Unidos. Com a crise de 2008, os americanos procuraram o “cash and carry”, o modelo correspondente ao atacarejo no Brasil. E, depois que a economia melhorou, não deixaram de frequentar esse tipo de loja.

Esse desejo é confirmado pela pesquisa do Data Popular que mostra que 56% dos entrevistados passaram a fazer compras no atacarejo por causa da crise. E quase a totalidade deles(98%) não pretende deixar de frequentar este tipo de loja, quando a economia melhorar.

Atento a essa tendência, Gomes conta que, em 2017, o GPA vai converter de 15 a 20 hipermercados em atacarejo. O impacto da conversão na receita deve ser significativo. Em 2016, em duas lojas de hipermercados convertidas, o faturamento cresceu 2,5 vezes. A maioria da 28 novas lojas de atacarejo previstas pelo GPA para este ano será fruto de conversões.

Gomes não revela quanto pretende investir nas conversões nem no novo modelo de loja de atacarejo, com área útil de vendas e pé direto que são o dobro das lojas atuais de atacarejo. Mas o executivo explica que, como as lojas maiores dispensam os centros de distribuição, é possível reduzir custos de logística entre 3% e 5%. Isso permite ter preços ainda menores.

Segundo a consultoria Nielsen, os preços no atacarejo hoje são 15% menores em relação ao varejo tradicional, diz Gomes.

“O modelo de grandes lojas de hipermercados está sendo questionado no mundo todo e no Brasil por causa do atacarejo”, afirma a responsável pela área de atacado e varejo da Nielsen, Daniela Toledo. Em 2016, a receita do atacarejo cresceu 11,3%, enquanto a dos hipermercados caiu 7,4%, aponta.

O bom desempenho do atacarejo provoca mudanças nos planos também dos atacadistas tradicionais. Emerson Destro, presidente da Abad, que reúne os atacadistas que vendem só para varejistas, diz que seu segmento está expandindo para o atacarejo. Sua empresa, por exemplo, vai abrir duas lojas de atacarejo.

Os consumidores mais pobres e os donos de bares e restaurantes são minoria nas lojas de atacarejo, que misturam atacado com varejo e têm a proposta de vender alimentos e itens de higiene e limpeza a preços mais baixos do que nos hipermercados e supermercados. Esse tipo de loja, que antes era frequentado principalmente por pequenos comerciantes, que precisavam fazer compras de grandes volumes, passou por uma mudança de perfil nos últimos anos.

Com a crise, o atacarejo ganhou força nos últimos anos em relação aos hipermercados e supermercados. E, ao contrário do que se supunha, conseguiu conquistar consumidores pessoas físicas, especialmente de maior renda, que vão à loja comprar itens para uso próprio.

Pesquisa do instituto Data Popular para o Assaí, braço de atacarejo do Grupo GPA, revela que as famílias de menor renda, com ganhos médios mensais de até R$ 1,3 mil, respondem por 11% dos consumidores desse tipo de loja. Mais da metade dos clientes (54%) pertence aos lares com renda média mensal entre R$ 1,9 mil e R$ 3,6 mil. Famílias com renda mais alta, entre R$ 6,1 mil e R$ 17,3 mil, são 35%.

A pesquisa nacional, feita em outubro de 2016, com 10 mil pessoas, em mais de uma centena de lojas do Assaí, revelou também que os consumidores pessoas físicas são mais da metade da clientela.

Dorival Mata-Machado, sócio-diretor do Data Popular, explica que o objetivo foi conhecer o perfil dos clientes. Além da crise, que obrigou o brasileiro a economizar, ele atribui o aumento dos clientes de maior renda no atacarejo ao fato de esse tipo de loja reproduzir um supermercado comum, tanto nos volumes que podem ser comprados quanto na não obrigatoriedade de se filiar à loja, como ocorre nos clubes de compras.

“O atacado nasceu na periferia e, de fato, atendia às classes D e E. Mas o mercado veio mudando e o atacarejo atende a todas as classes”, diz o presidente do Assaí, Belmiro Gomes.

Fiado. Para Ricardo Roldão, presidente da Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço, a clientela predominante hoje nos atacarejos é das classes B e C. Já as famílias de menor renda também são abastecidas pelo modelo, mas indiretamente. Isso porque, segundo ele, os pequenos mercadinhos, que facilitam a compra vendendo muitas vezes fiado, se abastecem nas lojas de atacarejo.

Gomes, do Assaí, compara a mudança de perfil que houve no Brasil nos consumidores do atacarejo à que ocorreu nos Estados Unidos. Com a crise de 2008, os americanos procuraram o “cash and carry”, o modelo correspondente ao atacarejo no Brasil. E, depois que a economia melhorou, não deixaram de frequentar esse tipo de loja.

Esse desejo é confirmado pela pesquisa do Data Popular que mostra que 56% dos entrevistados passaram a fazer compras no atacarejo por causa da crise. E quase a totalidade deles (98%) não pretende deixar de frequentar este tipo de loja, quando a economia melhorar.

Atento à tendência, Gomes conta que, em 2017, o GPA vai converter de 15 a 20 hipermercados em atacarejo. O impacto da conversão na receita deve ser significativo. Em 2016, em duas lojas de hipermercados convertidas, o faturamento cresceu 2,5 vezes. A maioria da 28 novas lojas de atacarejo previstas pelo GPA para este ano será fruto de conversões.

Gomes não revela quanto pretende investir nas conversões nem no novo modelo de loja de atacarejo, com área útil de vendas e pé direto que são o dobro das lojas atuais do setor. Mas o executivo explica que, como as lojas maiores dispensam os centros de distribuição, é possível reduzir custos de logística entre 3% e 5%. Isso permite ter preços ainda menores.

Segundo a consultoria Nielsen, os preços no atacarejo hoje são 15% menores em relação ao varejo tradicional, diz Gomes.

“O modelo de grandes lojas de hipermercados está sendo questionado no mundo todo e no Brasil por causa do atacarejo”, afirma a responsável pela área de atacado e varejo da Nielsen, Daniela Toledo. Em 2016, a receita do segmento cresceu 11,3%, enquanto a dos hipermercados caiu 7,4%, aponta.

O bom desempenho do setor provoca mudanças nos planos também dos atacadistas tradicionais. Emerson Destro, presidente da Abad, que reúne os atacadistas que vendem só para varejistas, diz que seu segmento está expandindo para o atacarejo. Sua empresa, por exemplo, vai abrir duas lojas no modelo.

Sorvetes Jundiá lança Petit Gateau

Por alimentos –
16/05/2017

Mostrando mais uma vez sua capacidade de inovação no mercado, a Sorvetes Jundiá lança o Petit Gateau – que chegapara tornar o portfólio de sobremesas da empresa ainda mais completo.

A novidade, lançada no sabor chocolate com recheio cremoso de chocolate, tem preparo super rápido e prático – são necessários apenas 20 segundos no micro-ondas. E para servir basta adicionar uma ou duas bolas de sorvete de creme, junto com uma das coberturas para sorvete da Jundiá!

A caixa com dois petit gateau tem o preço sugerido de R$ 8,90 e já pode ser encontrada na Loja de Fábrica da Sorvetes Jundiá – localizada nos Jardins, em São Paulo capital.

Fonte: Cristina Dell’Amore Assessoria de Imprensa

O Brasil lidera no mundo o avanço global de alimentos transgênicos

Letícia Castro 16/05/2017

O Brasil foi no ano passado o principal motor do crescimento mundial das safras geneticamente modificadas. A área sob cultivo no país com esse tipo de semente se expandiu em 11%, para 49 milhões de hectares, área total atrás apenas da dos EUA (73 milhões).

Em 2016, porém, o aumento da área dos Estados Unidos foi de apenas 3%. No mundo, a alta foi de 3%, para 185 milhões de hectares, segundo o Isaaa, rede global de centros de pesquisa sem fins lucrativos que promove a biotecnologia agrícola. De uma expansão mundial de 5,4 milhões de hectares, 4,9 milhões foram no Brasil.

O estudo de um ano atrás mostrava um pequeno declínio na área plantada, o primeiro desde que as safras geneticamente modificadas começaram a ser comercializadas, 20 anos atrás.

Paul Teng, presidente do Isaaa e professor da Universidade Tecnológica Nanyang, em Cingapura, atribuiu o crescimento da área cultivada a fatores diversos em partes diferentes do planeta, como o clima favorável e a recuperação nos preços de commodities.

“Mas a principal força propulsora é que os agricultores apreciam os efeitos das safras biotecnológicas em termos de avanço na produtividade e na lucratividade, bem como para os esforços de conservação”, afirmou Teng. As vendas de sementes geneticamente modificadas também cresceram em 3% ante 2015, segundo a Cropnosis, uma empresa de pesquisa.

O mercado de sementes geneticamente modificadas movimentou US$ 15,8 bilhões, o equivalente a 35% do movimento total de vendas de sementes comerciais.

Nova onda

Os dois principais “traços” conferidos pela engenharia genética, até agora, são a tolerância a herbicidas, o que permite que os agricultores empreguem um spray contra ervas daninhas sem prejudicar as safras, e a resistência a insetos, que impede que pestes devorem as plantas.

Mas a chegada de novas sementes geneticamente modificadas deve promover uma nova onda de expansão, disse o professor Teng.

“Com a aprovação comercial e o plantio de novas variedades de batatas e maçãs biotecnológicas, os consumidores começarão a desfrutar dos benefícios diretos da tecnologia, com produtos que têm menor probabilidade de danos ou apodrecimento, o que por sua vez pode reduzir substancialmente o desperdício de comida e os gastos com compras de alimentos”.

Ainda que grupos de defesa do consumidor e grupos ambientais de todo o planeta continuem a resistir às safras genericamente modificadas, o Isaaa, que apoia resolutamente o uso da biotecnologia, detecta sinais de mudança de atitude.

Na África, por exemplo, “está emergindo uma nova onda de aceitação”, com testes de campo de bananas, feijão de corda e sorgo geneticamente modificados em curso em diversos países.

Mesmo na Europa, maior polo de resistência, 136 mil hectares de milho resistente a insetos foram plantados no ano passado, uma alta de 17% ante a área total de 2015. (Folhapress)