Veganismo: Fispal Food Service terá espaço sobre alimentação vegana

Por Embalagem & Tecnologia –
16/05/2017

Organização VegNice debate a importância da adaptação dos cardápios dos estabelecimentos * Coxinha de jaca é uma das iguarias que serão apresentadas ao público

Maior e mais representativo evento direcionado ao setor da alimentação fora do lar na América Latina, a Fispal Food Service, que acontece em São Paulo entre 6 e 9 de junho, acaba de anunciar uma novidade: o Espaço VegNice, que pela primeira vez vai ser montado na feira.

Atendendo a uma demanda atual, o novo espaço vegano da Fispal Food Service tem como objetivo entregar conteúdo essencial sobre a importância da adaptação dos cardápios dos estabelecimentos para oferecer alternativas ao consumidor vegano, segmento crescente no Brasil, onde a filosofia alimentar do veganismo tem encontrado muitos adeptos.

Os estabelecimentos estão preparados para esta nova onda?

No Brasil, não há dados sobre o número de praticantes do veganismo. Estima-se que 4% da população brasileira, cerca de 7,6 milhões de pessoas, seja de vegetarianos, muitos deles, veganos. Dados do Instituto Ipsos reforçam que 28% dos brasileiros têm procurado comer menos carne. 

O ponto de encontro das tendências veganas na Fispal será capitaneado pela VegNice, reconhecida organização que promove ações para levar ao público informação e conhecimento sobre o veganismo. Os especialistas vão apresentar dados do setor e maneiras de potencializar as vendas através da criação ou destaque de opções veganas. Também abordarão a importância de uma diferenciação no preparo deste tipo de refeição e as possibilidades de formatar um cardápio saboroso, variado e sem nenhum ingrediente de origem animal.

Além de enriquecedores conteúdos, os visitantes poderão realizar negócios com os expositores do Espaço VegNice e experimentar iguarias como a famosa coxinha de jaca. As palestras serão gratuitas e destinadas a empresários e profissionais do setor. Mais informações sobre a VegNice: www.vegnice.com.br. 

Sobre a Fispal Food Service
A 33ª edição da Fispal Food Service acontece paralelamente à Fispal Sorvetes, à Fispal Café e ao ExpoVinis Brasil – principal evento de vinhos na América Latina. As feiras são complementares e formam um panorama completo do setor, trazendo um amplo cenário das inovações e tendências em produção, insumos, maquinário e acessórios. O salão internacional do vinho complementa o calendário de feiras voltadas à cadeia produtiva de alimentos e bebidas, apresentando os destaques do promissor mercado vitivinícola aos profissionais já envolvidos na cadeia de Food service, ampliando, assim, os intercâmbios que as feiras promovem.

Fonte: CH2A Comunicação

Aplicativo criado em PE ajuda clientes a escolher farmácia com remédios mais baratos

Tecnologia facilita pesquisa de preços de medicamentos e outros produtos no Grande Recife. Dispositivo funciona desde 2016 e foi baixado por mais de sete mil pessoas.

Por G1 PE

16/05/2017 08h49

Com essa tecnologia, é possível comparar o preço em mais de 100 farmácias do Grande Recife, digitando o nome do produto desejado. Na mesma hora, as farmácias cadastradas recebem um alerta no computador e o balconista preenche as informações, solicitadas. Assim, o cliente recebe a cotação.

A empresa surgiu como start up, incubada dentro do Porto Digital, em meados de 2015. Virou empresa independente em 2017 e, segundo a direção, provocou uma mudança no perfil do consumidor e da concorrência com grandes redes.

O analista de sistemas Húgaro Bernardino tem 28 anos e é diabético. Desde 2016, precisa tomar insulina e gasta em torno de R$ 250 reais por mês. O aplicativo ajudou a economizar dinheiro e tempo, e agora ele tem certeza onde vai encontrar o medicamento.

"É muito difícil de encontrar essas insulinas de ponta, que usa uma vez por dia, a cada dois dias. Grandes redes aqui do Recife, de Pernambuco, às vezes, faltam e não têm explicação. Já cheguei a ir em todas as farmácias de Olinda e não consegui encontrar uma insulina. Precisava tomar à noite, para dormir, e não foi possível. Agora eu consigo, antes de sair de casa, saber quais são as farmácias que tem e ver a cotação", disse Hugo.

O aplicativo surgiu de uma ideia do empresário Aldo Ferreira, que tem três filhos e enfrentava muita dificuldade para fazer pesquisa de preço nas farmácias. Ele formou um grupo com investimento inicial de R$ 200 mil e, hoje, 12 funcionários trabalham nas ruas e dentro do escritório. Recentemente, a empresa recebeu R$ 600 mil de um grupo de investidores para expandir os negócios em outras regiões do país. O foco agora é São Paulo.

"Aqui, estamos com mais de 100 lojas, mas no Sudeste, em duas viagens, conseguimos pré-cadastrar mais de 700 farmácias, em São Paulo, na região de Osasco e Aparecida. Estamos operando no mercado de todo o Brasil, com farmácias online. Pretendemos, até o início de 2017, estar com farmácias locais também, pois esse é o grande diferencial. Permitimos que o consumidor encontre na farmácia próxima de sua casa", explica Aldo.

O aplicativo fica com 5% a 8% do valor das vendas. Para o comerciante Nelson Azevedo, dono de uma farmácia no bairro do Espinheiro, na Zona Norte do Recife, é a oportunidade de conquistar novos clientes.

“Atuamos em um bairro mais antigo na cidade e, por consequência, também temos um público de mais idade, que já conhece como a farmácia do bairro. Agora, com o aplicativo, um público mais novo passa a vir, às vezes até de um bairro próximo. A grande sacada desse sistema é trazer para a gente, que é menor, que não é uma farmácia de rede, a possibilidade de competir com os grandes”, considerou Nelson.

Frente Parlamentar em Defesa da Farmácia Popular será instalada nesta quarta

Será instalada nesta quarta-feira (17), às 18 horas, no plenário 10 da Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar em Defesa da Reestruturação do Programa Farmácia Popular. A frente foi constituída por iniciativa do deputado federal Adail Carneiro (PP-CE)

Segundo os farmacêuticos brasileiros, o programa “Farmácia Popular do Brasil” vem passando por inúmeras dificuldades, sendo inclusive ameaçado de exclusão das políticas públicas do Governo Federal.

A Frente parlamentar tem por objetivos:
promover ações com vistas a aprimorar a legislação federal, de modo a fomentar e organizar o Programa Farmácia Popular do Brasil; apoiar a simplificação da carga tributária, a desburocratização, a regulamentação e aperfeiçoamento dos meios de compras e pagamentos afim de que se evite fraudes no programa; discutir, acompanhar, apoiar ou propor a tramitação de propostas que ajudem a democratizar o acesso regular e permanente de todos os brasileiros a medicamentos mais baratos e com assistência farmacêutica garantida; realizar ou apoiar as realizações de seminários, debates e outros eventos que tratem de temas importantes para a frente parlamentar; e articular e integrar as atividades da frente parlamentar com as ações do governo ou da sociedade civil organizada voltada para o tema da assistência farmacêutica.

A frente será coordenada pelos deputados Adail Carneiro, presidente; Dr. Sinval Malheiros (PTN-SP), vice-presidente; Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), coordenador-executivo; Maia Filho (PP-PI), tesoureiro; e Sérgio Vidigal (PDT-ES), secretário.

Da Redação – NA

Automedicação oferece riscos

Administrar medicamentos sem consultar um profissional pode causar intoxicação e outros problemas ao organismo; idosos são os que mais se medicam sem prescrição

16/05/2017 05:00 Lia Mara

Costume : Prática de automedicação, segundo médica Lilian, é mais realizada por pessoas mais idosas

Patricia Lauris
patricia.lauris@jtocantins.com.br

O Ministério Público Estadual (MPE) publicou ontem extrato comunicando abertura de inquérito para apurar denúncia sobre farmácias e drogarias na Capital atuando sem profissional farmacêutico. O MPE não deu detalhes, mas o assunto merece atenção. Isso porque quem não costuma procurar um médico ou farmacêutico ao ter uma dor de cabeça ou quando sente dores de barriga, musculares ou outro mal-estar pode buscar por um fármaco que sane o problema rapidamente e é aí que está o perigo, na automedicação. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), intoxicação por uso de medicamentos ocupa o primeiro lugar dentre as causas de intoxicação registradas em todo o país. Analgésicos, antitérmicos e os antiinflamatório são os que mais causam intoxicação.

Segundo a médica da família da rede municipal de Palmas, Lilian Vilela, além da intoxicação, a automedicação também pode causar dependência e, no caso de antibióticos, o organismo pode se tornar resistente à bactéria que está sendo combatida, invalidando o efeito do remédio. “Se você usa o antibiótico por um tempo ou indicação errada ele pode selecionar o organismo que está atuando deixando-o resistente, ficando cada vez mais difícil conter uma infecção”, explica a médica, ressaltando que isso pode causar a necessidade da utilização de antibióticos mais fortes e com mais efeitos colaterais. A médica também diz que quem mais se automedica são os idosos, por costume popular. “Os idosos antigamente tinham esse costume. Mas hoje em dia as pessoas estão mais esclarecidas com relação ao uso de medicação sem prescrição”.

De acordo com a presidente do Conselho Regional de Farmácia do Tocantins (CRF-TO), Marttha de Aguiar Franco Ramos, há medicamentos isentos de prescrição e os medicamentos tarjados. Os isentos, de acordo com uma resolução federal, podem ser prescritos pelo profissional farmacêutico. “São medicamentos que com menos riscos de causar reação adversa, mas se você não souber como administrar, pode causar uma reação. Então o farmacêutico hoje tem habilidade para prescrever esses medicamentos no caso de transtornos menores, como uma febre ou um mal-estar, e orientar o paciente”, explica. A presidente também ressalta a necessidade da conscientização da população através de campanhas que alertem para os perigos da automedicação. “O medicamento é algo sério que precisa de acompanhamento porque, dependendo da dose, pode tanto curar, como matar”, diz.

Fiscalização

O gerente de Vigilância Sanitária Municipal de Palmas (Visa Palmas), Márcio Trevisan, explica que nos últimos dois anos nenhum auto de infração foi emitido por descumprimento da venda de medicamento restrito a receituário. Isso porque um sistema eletrônico de gerenciamento compartilhado entre as farmácias e a Visa Palmas controla a vendas de remédios através do cadastro do receituário e do medicamento dispensado. “O Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Sujeitos a Controle (SNGPC) começou a ser implantado em 2011. Controlamos este sistema de ponta a ponta. A multa é muito grande, o processo para quem infringe é extenso e punitivo. Então as farmácias não costumam agir desta maneira aqui em Palmas. Agora que os antibióticos fazem parte desta restrição isso diminuiu muito”. Segundo Trevisan, nos casos previstos em lei em que a receita não é exigida, a atuação clínica do farmacêutico orientando o consumidor é importante para evitar a automedicação. Ao todo, 1.631 profissionais farmacêuticos em todo o Estado; na Capital, são 287 profissionais. (Colaborou Juliana Matos)

Farmácia Popular: unidades próprias começam a fechar neste mês

A alternativa dada pelo governo federal é procurar pelas farmácias privadas com os cartazes "Aqui tem Farmácia Popular"
Por: Leandro Rodriguesleandro.rodrigues@diariogaucho.com.br

16/05/2017 – 17h21min | Atualizada em 16/05/2017 – 17h21min

Agora, é oficial. As 28 unidades próprias do Programa Farmácia Popular no Rio Grande do Sul estão fechando até o mês de junho. O Ministério da Saúde enviou, semana passada, ofício informando que não vai mais ajudar na manutenção dos locais em todo o país.

Em Porto Alegre, a única unidade própria do programa funciona junto à Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na Rua Ramiro Barcellos, bairro Santana. Na quinta-feira passada, o comunicado do ministério chegou por e-mail.

– Vamos fechar, isso já é certo. Nós entrávamos com o prédio e com os profissionais, o ministério nos mandava os medicamentos. Não entendo essa decisão, é um programa de sucesso. O que fazer agora? Não sabemos ao certo – afirma o diretor da faculdade, professor José Angelo Silveira Zuanazzi.

Ele conta que o local atende, em média, 300 pessoas por dia, sendo uma referência na venda de medicamentos com até 90% de desconto. Segundo ele, em 2016, 30.880 atendimentos foram realizados na unidade. O professor não sabe precisar a data oficial de fechamento.

– Mas deve ser até o final de junho, quando acabarem os medicamentos. Devemos ter uma reunião na próxima semana para acertar esses detalhes – diz.

As outras 27 unidades próprias do programa estão vinculadas a municípios. Todos já foram informados oficialmente pelo Ministério da Saúde sobre o fim dos repasses.

– Todas deverão fechar, os municípios não têm condições de manter sozinhas esses locais. Para junho e julho, esperamos outra portaria do governo, dessa vez informando que vai mandar o recurso para a atenção básica, como prometeu – afirma o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RS (Cosems-RS), Diego Espindola.

Dinheiro para medicamentos

De acordo com o governo federal, os recursos que eram usados na manutenção das estruturas serão realocados para a compra mensal dos medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica e serão distribuídos entre todos os municípios. Dos atuais R$ 5,10 por habitante, a promessa é repassar
R$ 5,58.

A decisão de encerrar o financiamento ocorreu em reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), com integrantes das gestões do Estado, de municípios e do ministério.

O que os usuários devem fazer

Para as pessoas que buscam medicamentos nas unidades da Farmácia Popular que estão fechando, a alternativa será buscar os medicamentos nas farmácias privadas que têm o cartazes "Aqui Tem Farmácia Popular" ou nas unidades de saúde dos municípios. Geralmente, elas trabalham com menos variedade de medicamentos do que as unidades próprias.

Diário Gaúcho

Drogarias iniciam campanha de doação de agasalhos com reflexão sobre pessoas e objetos

Ação tem como objetivo mobilizar colaboradores e clientes

A campanha de doação de agasalhos já é tradicional nas lojas do Grupo DPSP – Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo. Este ano a ação acontece de 29 de maio a 31 de julho, com o mote “Tem roupa para cada coisa. Só não tem para quem precisa”.

A ideia é levantar uma reflexão sobre alguns hábitos do dia a dia, como por exemplo, a prática de colocar roupas e proteções em objetos, como celulares, notebooks etc. Com o intuito de despertar a atenção das pessoas para proteger do frio aqueles que realmente precisam.

Sempre com um discurso diferente, o Grupo DPSP, que é um dos principais players do mercado de farmácias, já arrecadou mais de 100 mil sacos de 100l de agasalhos, contribuindo com um inverno melhor para muitas pessoas.

As doações realizadas para a campanha do agasalho serão destinadas para o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo e para filiais da Cruz Vermelha distribuídas nos 10 estados onde a companhia possui filiais.

FICHA TÉCNICA DA CAMPANHA DO AGASALHO 2017
Agência: Talent Comunicação e Planejamento Ltda
Cliente: Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco
Título: Campanha do Agasalho 2017
Chief Creative Officer: João Livi
Direção de Criação: Marcello Droopy / Rodrigo Lugato
Criação: Francine Ther / Paulo Almeida / Fillipe Abreu / Lucas Siqueira Cesar
Atendimento: Alex Isnenghi/ Carlos Barbieri/ Fernanda Faria/ Mayara Valadares / Carolina Carraretto
Mídia: Fabiana Maia / Marcela Ferreira / Daniela Rosa / Rose Silva
Art Buyer: Daniele Sampaio / Mario Coelho
Finalização: Ingo Santos/ Hadolpho Correa/ Michel Medeiros/ Rafael Leão
Aprovação do cliente: Thais Lima/ Tuca Sardinha/ Fabiana Oliveira/ Priscila Lira

PRAÇAS DE ATUAÇÃO

Drogarias Pacheco
Rio de Janeiro
Minas Gerais
Espírito Santo
Goiás
Paraná
Distrito Federal

Drogaria São Paulo
São Paulo
Minas Gerais
Rio de Janeiro
Bahia
Pernambuco
Alagoas
Paraíba

Monica Agnello
(55 11) 3526 – 4569
monica.agnello@imagemcorporativa.com.br

Rede de farmácias Big Ben, da BR Pharma, encerra atividades no Piauí

Controlada pelo banco BTG Pactual desde 2011, a rede já vinha enfrentando dificuldades financeiras há alguns anos.

16/05/2017 13:16h – Atualizado em 16/05/2017 15:02h

A rede de farmácias Big Ben está encerrando suas atividades no Piauí. Controlada pelo grupo Brasil Pharma, a rede já vinha enfrentando dificuldades financeiras há alguns anos.

Nos últimos meses a crise se agravou e ficou explícita para os clientes, com a falta de produtos básicos nas prateleiras de praticamente todas as lojas. Além disso, diversas unidades vinham sendo fechadas nos estados onde a Big Ben estava presente – Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Pernambuco. Em Teresina, por exemplo, a loja que funcionava em frente à Praça Saraiva foi fechada em janeiro.

Ainda em janeiro, as atividades da Big Ben foram encerradas por completo no Ceará, onde havia apenas cinco lojas da rede, todas localizadas na capital Fortaleza.

Ao todo, 36 lojas Big Ben foram fechadas no primeiro mês de 2017.

Em contato com a gerente de uma das lojas da Big Ben, o portal O DIA foi informado que, além das unidades do Piauí, todas as lojas da Big Ben no Maranhão também estão sendo fechadas. Em Pernambuco, o fechamento das lojas também foi iniciado em janeiro.

Até dezembro de 2016, a rede Big Ben possuía 264 lojas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, sendo a maior rede de farmácias controlada pela Brasil Pharma. Só no Piauí cerca de 300 pessoas devem ser demitidas com o fechamento da rede.

O portal O DIA também entrou em contato com uma das lojas Big Ben de Belém, no Pará, estado onde a rede surgiu. A funcionária que atendeu ao telefonema informou que a unidade está funcionando normalmente, e disse que sequer estava sabendo sobre o encerramento das atividades nos demais estados.

Novo controlador vai reestruturar companhia

Em fevereiro, o site da revista Exame informou que o banco BTG Pactual estaria negociando a venda da rede de farmácias Big Ben por R$ 1 para o empresário Paulo Remy, da Lyon Capital. O negócio foi consolidado no início de abril, e agora o novo controlador pretende reestruturar a companhia.

Outras redes que integravam o grupo BR Pharma já haviam sido vendidas nos últimos anos. Em 2015, por exemplo, a Mais Econômica foi repassada ao fundo Verti, por R$ 44 milhões.

E em 2016 as Drogarias Rosário foram vendidas para a Profarma por R$ 173 milhões. O valor, contudo, pode ter sofrido um desconto, pois parte das lojas estavam enfrentando desabastecimentos.

Segundo o jornal Valor Econômico, em 2016 a receita líquida da Brasil Pharma atingiu R$ 1,5 bilhão, quase R$ 1 bilhão a menos do que foi apurado em 2015. O prejuízo alcançou R$ 634 milhões no ano passado, um pouco menos do que foi registrado em 2015, quando o grupo amargou um prejuízo de R$ 654 milhões.

Ao fim do ano passado, as perdas acumuladas pela Brasil Pharma somavam R$ 1,85 bilhão.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do banco BTG Pactual, que informou não poder mais se manifestar a respeito do fechamento das farmácias Big Ben, uma vez que o controle da rede foi vendido pelo banco desde o mês passado.

O DIA também tentou contato com a assessoria de imprensa do grupo BR Pharma. No entanto, os telefones informados no site da rede são de uma empresa de assessoria que não presta mais serviços ao grupo.

Por: Nayara Felizardo

Marcio Atalla comanda websérie da Drogaria Onofre

Anunciantes 16 de maio de 2017

Até o dia 04 de junho estão abertas as inscrições para a websérie Desafio Onofre – 90 dias para mudar de vida com Marcio Atalla. A iniciativa, pertencente à CVS Health, tem o objetivo de incentivar as pessoas a adotar um estilo de vida que visa a melhoria da saúde e o bem-estar por meio de pequenas mudanças de hábitos no dia a dia.

“A proposta do programa não é emagrecer, não é apenas estético, mas, sim, mostrar que com atitudes simples, como boas escolhas na alimentação e mais movimento físico no dia a dia, é possível alcançar resultados capazes de melhorar a qualidade de vida das pessoas, e que isso vai muito além do emagrecimento por si só”, explica Marcio Atalla, especialista em saúde e embaixador da campanha promovida pela Onofre.

“A missão da Drogaria Onofre é ajudar as pessoas na busca por uma vida mais saudável e feliz. Como a internet é um canal que atinge a maioria da população, queremos que nossa iniciativa sirva de incentivo para que mais pessoas adotem esse estilo de vida no seu dia a dia.  Desejamos que este seja o pontapé inicial de um ciclo saudável, mostrando que a Onofre oferece todo o apoio a quem aceitar este desafio”, diz Tatiana Arrais, Executiva de Marketing da Drogaria Onofre.

Do total de inscritos, dez serão selecionados para que o público escolha os três que participarão do desafio. Serão 10 episódios e o início das gravações está previsto para o final do mês de junho. A websérie será transmitida a partir de agosto nos canais da Drogaria Onofre no Facebook, Instagram, YouTube e também no hotsite do Desafio Onofre com um episódio por semana.

Para participar do Desafio Onofre, o candidato deve produzir um vídeo de até 30 segundos dizendo o porquê merece participar da websérie. Quanto mais criativo, maior a chance de ser selecionado. O vídeo deve ser compartilhado no Facebook ou Instagram com a hashtag #desafioonofre e o candidato deve seguir o perfil da Drogaria Onofre nas redes sociais. Em seguida, deve acessar o hotsite da campanha www.desafioonofre.com.br e finalizar a  inscrição, preenchendo com seus dados.

Antes de iniciar a gravação do Desafio Onofre, os três participantes da websérie farão baterias de exames no laboratório Fleury, que servirão para acompanhar o desempenho deles no programa.  Em seguida, receberão uma programação de alimentação, treinos e mudanças de estilo de vida, elaborada por médicos, nutricionistas e pelo Marcio Atalla.

Durante a websérie, os participantes terão cinco encontros com Marcio Atalla, além de acompanhamento por sua equipe médica. Ao final dos 90 dias, os participantes refazem os exames para obter os resultados alcançados no Desafio Onofre.

Personalização de medicamentos e orientação farmacêutica

Com a média de 5,4 mil produtos manipulados por mês, entre medicamentos e cosméticos, a Fórmula & Cia investe em qualidade, infraestrutura e orientação farmacêutica.

Autor: Edécio Roncon / Vera Graça

Para o diretor-proprietário Marcos Ebert a capacitação da equipe de profissionais é fator primordial para uma farmácia de manipulação.

A Fórmula & Cia. – Farmácias com Manipulação, de Campinas, chega à média de 5,4 mil produtos manipulados por mês, entre medicamentos e cosméticos. O seu diretor-proprietário, Marcos Ebert, prevê em 2017, em razão da conjuntura econômica atual, manter o mesmo faturamento de 2016, em torno de R$ 3,5 milhões. A empresa, que completa 28 de anos de atividades, no próximo mês de setembro, conta com sete laboratórios nas suas duas unidades, que produzem cápsulas, soluções orais e fórmulas dermatológicas e cosméticas. A Fórmula conta com 81 colaboradores e nove profissionais farmacêuticos.

Na sua campanha de descarte responsável – Remédio Vencido Não Vai Para o Lixo, voltada aos clientes, a Fórmula chegou a 3,7 mil quilos de remédios vencidos coletados.

Marcos Ebert avalia que aliado aos investimentos realizados pela Fórmula nos seus sete laboratórios e na qualidade no atendimento, a ampliação das possibilidades oferecidas na manipulação de medicamentos, bem como a internacionalização do segmento, têm contribuído para que a empresa amplie a sua atuação. “A manipulação de medicamentos em dosagens personalizadas tem crescido em todo o mundo e isso também tem se refletido no Brasil. A capacitação da equipe para fazer o que o médico prescreve é fator primordial para uma farmácia de manipulação”, explica o diretor-proprietário da Fórmula.

A farmacêutica e diretora Técnica da Fórmula, Márcia Piva, acrescenta que a orientação dos profissionais farmacêuticos aos clientes – a chamada Atenção Farmacêutica é outro fator importante. “Nossa equipe de nove profissionais farmacêuticos está capacitada para essa tarefa, inclusive orientando e tirando possíveis dúvidas dos clientes durante o período de tratamento”, acrescenta.

LABORATÓRIOS – Marcos Ebert ressalta que os investimentos contínuos da Fórmula & Cia, nos seus sete laboratórios garantem a qualidade dos medicamentos manipulados. “Nos nossos laboratórios a renovação de ar ocorre a cada três segundos. Quando a porta se abre, há diferença de pressão de uma área para outra, evitando que haja contaminação entre os laboratórios. Os profissionais que atuam nos laboratórios usam paramentação adequada – aventais, toucas, luvas, máscaras, entre outros, que são descartados toda vez que eles saem do laboratório. Tudo de acordo com nosso Programa de Gerenciamento de Resíduos”, explica o diretor.

MEDICAMENTOS PERSONALIZADOS – Ao mesmo tempo em que a população conhece cada vez mais sobre a possibilidade dos medicamentos personalizados, através das informações dos profissionais médicos, as novidades no segmento de manipulação não param. A diretora Técnica da Fórmula, afirma que a individualização do medicamento através do comprimido orodispersível, que se dissolve rapidamente na saliva, sem a ingestão de água, é uma dessas novas possibilidades, antes apenas acessível na indústria farmacêutica e que agora também acessível para a manipulação.

Ela ressalta que a indicação para essa apresentação do medicamento em forma de comprimido orodispersível sempre será feita pelo médico do paciente, em consonância com o farmacêutico responsável pela manipulação. As vantagens do orodispersível são muitas: fácil administração em pacientes com dificuldades de deglutição (geriátricos, pediátricos, psiquiátricos, acamados ou hospitalizados), absorção pré-gástrica (bucal, faríngea e esofagiana), com desintegração rápida na boca, em torno de 10 a 60 segundos, melhora a palatabilidade e produz uma sensação bucal agradável, sendo ainda uma forma farmacêutica inovadora e de excelente aceitação pelo paciente, aumentando a adesão ao tratamento.

Outras formas de apresentação de medicamentos manipulados, como os em forma de gomas flavorizadas – laranja, morango ou chocolate, ajudam a diminuir o sabor amargo de alguns medicamentos, proporcionando assim uma adesão mais fácil, principalmente por parte do público infantil.

A modulação hormonal, nova corrente de tratamento, também tem ampliado as possibilidades de personalização, oferecida pelas farmácias de manipulação, afirma a diretora Técnica da Fórmula.

DESCARTE RESPONSÁVEL – Desde 2007, a Fórmula & Cia. teve a iniciativa pioneira, no sentido de conscientizar a população para a destinação correta dos remédios vencidos, colaborando com a preservação do meio ambiente. A campanha, batizada de Remédio Vencido Não Vai Para o Lixo, sobre esse tema ambiental é tão importante, que a Fórmula chega à marca de 3,7 mil quilos de remédios vencidos coletados. A campanha foi tão bem sucedida, que diversas Câmaras Municipais já têm legislação específica e outras empresas do segmento também já estão adotando o descarte correto. Ebert acrescenta que o descarte final dos remédios vencidos, depositados pelas pessoas nos postos de coleta da Fórmula & Cia, é custeado integralmente pela empresa.

A Fórmula & Cia. tem sistema de atendimento através do 0800-111747.

Fonte: Roncon & Graça Comunicações

Advocacia-Geral evita fornecimento de medicamento cuja eficácia não foi comprovada

Publicado : 16/05/2017 – Atualizado às : 15:07:26

O Sistema Único de Saúde (SUS) não pode ser obrigado pela Justiça a fornecer medicamento cuja eficácia clínica não foi comprovada. Essa foi a tese confirmada pela Advocacia-Geral da União (AGU) em mais um pedido para que o Judiciário obrigasse o SUS a fornecer cápsulas de fosfoetanolamina sintética.

A autora da ação alegava que, após ser diagnosticada com câncer (neoplasia maligna intestinal e carcinomatosa peritoneal), realizou, sem sucesso, diversos tratamentos convencionais. Dessa forma, afirma que sua única esperança seria o uso da substância.

Apesar de reconhecer que o direito à saúde é assegurado a todo cidadão pela Constituição, a Procuradoria Seccional da União (PSU) em Varginha (MG) apontou que não há, nos autos, qualquer prescrição médica sugerindo que fosfoetanolamina sintética é o melhor tratamento a ser oferecido à paciente.

Além disso, a unidade da AGU ressaltou que a fosfoetanolamina sintética sequer é um medicamento, mas uma substância produzida de maneira experimental e artesanal por um pequeno laboratório ligado à Universidade de São Paulo (USP), ou seja, não pode nem mesmo ser adquirida comercialmente pelos gestores rede pública de saúde.

“Essa substância não é remédio. Ela foi estudada na USP como um produto químico e não existe demonstração cabal de que tenha ação efetiva contra a doença: a USP não desenvolve estudos sobre a ação do produto nos seres vivos, muito menos estudos clínicos controlados em humanos. Não há registro e autorização de uso dessa substância pela Anvisa e, portanto, ela não pode ser classificada como medicamento, tanto que não tem bula”, apontou nota pública da própria USP utilizada pela AGU no processo.

Precedente

Os advogados da União demonstraram, ainda, que o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu o fornecimento da substância enquanto não existir comprovação técnico-científica de sua eficácia e segurança. No julgamento da STA 828, o ministro Ricardo Lewandowski destacou a inexistência de estudos científicos e que a forma de produção atual, como “não está submetida aos controles de vigilância sanitária, coloca em risco a vida dos interessados”.

O 1º Juizado Especial Federal Adjunto da Subseção Judiciária de Pouso Alegre (MG) acolheu os argumentos da AGU e negou o pedido de fornecimento do medicamento. “O fato é que o direito à saúde e o acesso aos serviços públicos de saúde não são absolutos, de modo que experimentos sem eficácia comprovada não podem ser custeados pelo Estado”, decidiu.

Ref.: Processo nº 51-03.2016.4.01.3810 – 1º JEF Adjunto da Subseção de Pouso Alegre.

Filipe Marques