Jordana Bier aposta no chopp engarrafado

A Jordana Bier traz também a mais nova tendência do mercado cervejeiro, o growler

Da Redação

Guarapuava – O chopp em garrafa é a nova aposta da Jordana Bier. Lançada nesta semana, a proposta destina-se ao público que deseja consumir a bebida de uma forma mais tranquila, em casa, com amigos, num churrasco de final de semana, com poucas pessoas, ou até mesmo sozinho, longe do agito das festas onde a bebida precisa ser comprada em grande quantidade.

Junto com essa novidade, a Jordana Bier traz também a mais nova tendência do mercado cervejeiro. O chopp está engarrafado em growler, embalagem prática, que conserva o sabor e outras propriedades do saboroso chopinho.

De acordo com o empresário Renato Mocellin Lopes, trata-se de um recipiente de vidro, com tampa flip-top, própria para manter o frescor e a qualidade da bebida. E o melhor de tudo é que a embalagem é retornável e, por isso, obedece o conceito de sustentabilidade. “Em vez de gastarmos água lavando a garrafa, vamos utilizar para fazer cerveja”, diz Renato, numa referência ao slogan que marca o lançamento do novo produto.

Já colocado no mercado, inicialmente, numa parceria com o Empório do Lúpulo, o chopp pode ser escolhido entre duas opções: Burning Heart Red Lager e Bark at the Moon Witbier.

Mixando o antigo e o moderno, a nova mistura do Jordana Bier – o chopp e o growler – recupera uma tradição americana do século 19, quando esse tipo de embalagem era muito popular. Porém, com o surgimento das garrafas de cerveja, o growler perdeu espaço, mas voltou na década de 80, espalhando-se pela Europa até chegar ao Brasil.

Heineken busca liderança global com nova cerveja sem álcool

‘Heineken 0.0’ será vendida em 17 mercados na Europa, além de Rússia e Israel

por Reuters

13/05/2017 17:33 / Atualizado 13/05/2017 17:41

BRUXELAS – A cervejaria holandesa Heineken lançou uma nova versão não alcoólica de sua tradicional cerveja, com o objetivo de se tornar líder global em um setor do mercado que cresce mais rápido que a média.

A segunda maior produtora de cerveja do mundo lançou a "Heineken 0.0" durante o Grande Prêmio da Espanha de Fórmula 1, em Barcelona, e venderá o produto em 17 mercados ao redor da Europa e também na Rússia e em Israel, ao contrário de concorrentes que têm cervejas não alcoólicas para mercados individuais.

A Heineken espera entrar no que ela acredita ser um desejo cada vez maior dos consumidores por uma cerveja que não os deixa bêbados. O mercado europeu para cervejas sem álcool cresceu aproximadamente 5% ao ano de 2010 a 2015, de acordo com o grupo de pesquisadores Canadean, enquanto o mercado geral de cervejas recuou.

A rival AB InBev, que produz mais de um quarto da cerveja do mundo, pretende tornar um quinto de sua cerveja com pouco ou nenhum álcool até 2025. Para a produtora de Budweiser, Stella Artois e Corona, pouco álcool significa uma taxa de até 3,5%.

Cervejas com zero álcool podem fornecer às cervejarias margens maiores por causa dos impostos menores e podem colocá-las no mercado de refrigerantes, com o que dizem ser uma opção mais natural e saudável.

A Heineken 0.0, por exemplo, tem metade das calorias da Heineken padrão ou da Coca-Cola.

A cervejaria não tem objetivos para cervejas sem álcool como a AB InBev, mas nota que, na Espanha, a cerveja zero tem aproximadamente 10 por cento do mercado.

"Você pode esperar que essa seja mais ou menos a tendência global em 10 ou 15 anos. Queremos que a Heineken seja a líder global de cerveja com a marca 0.0", disse o diretor de marcas da Heineken, Gianluca Di Tondo.

Pouso Alto projeta expansão de 35%

São Paulo – A fabricante de bebidas Pouso Alto espera ampliar em 35% o faturamento neste ano, depois de investir R$ 3 milhões para lançar três novas linhas de produtos neste ano. O objetivo é garantir a expansão da participação no disputado mercado de bebidas.

A companhia passou a fabricar chá mate com limão, chá de hibisco com framboesa e limonada e quer posicionar os produtos como itens de maior valor agregado.

"Existe uma disputa entre os grandes players do segmento por participação, o que acaba jogando a grade de preços para baixo. Mas estamos plantando algo de valor [agregado] com a precificação adequada para colher frutos no tempo correto", afirmou o sócio da Pouso Alto, Marcelo Félix.

Segundo ele, o incremento nas vendas neste ano deve elevar a produção mensal da Pouso Alto de 100 mil para 300 mil caixas de suco por mês até o fim deste ano. As novas linhas serão comercializadas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

"Existe uma mudança de hábito de consumo no segmento de bebidas frias no Brasil. O consumidor está mais informado e passou a exigir produtos mais saudáveis na sua mesa. Conciliamos este momento com o nosso sonho de transformar a Pouso Alto em uma indústria de bebidas", afirmou Félix, sobre a diversificação do portfólio da companhia, que sempre atuou com a venda de água mineral.

O sócio da Pouso Alto acredita que, mesmo com o cenário macroeconômico do Brasil ainda difícil, a companhia continuará crescendo. "Com a redução do consumo, algumas marcas saíram do mercado, outras foram vendidas e estes fatores abriram algumas portas", lembrou o executivo.

Jéssica Kruckenfellner

Cervejaria Campo Grande vai produzir 10 milhões de latas da cerveja Bamboa

Em evento de inauguração, presidente da FIEMS, Sérgio Longen reforça relevância de incentivos na atração de indústrias

Por: Da Redação

O Grupo RFK, investidora do empreendimento, tem como meta gerar 250 empregos diretos e 10 mil indiretos

Durante a inauguração da Cervejaria Campo Grande, na noite dessa quinta-feira (11), no Polo Empresarial Oeste, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, destacou a importância dos incentivos fiscais para a atração de novos empreendimentos a Mato Grosso do Sul e os resultados positivos que a indústria tem proporcionado ao Estado, com a geração de emprego e renda para a população.

“Nosso setor tem registrado números positivos conforme os números divulgados recentemente, foram 2,5 mil empregos a mais neste primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período do ano passado. É um grande orgulho ver a indústria como pilar desse desenvolvimento do nosso Estado”, discursou Sérgio Longen durante a cerimônia de inauguração da cervejaria, a primeira a produzir cerveja em escala industrial em Mato Grosso do Sul.

O presidente da Fiems usou o exemplo da Cervejaria Campo Grande para reforçar o papel dos incentivos fiscais na competitividade das indústrias sul-mato-grossenses. “Esse projeto estava praticamente alinhado para ser construído em outro lugar e, com apoio do Governo do Estado e do secretário estadual Jaime Verruck, conseguimos trazê-lo para a nossa Capital. A industrialização veio para ficar e, por isso, temos trabalhado e cobrado muito do governador Reinaldo Azambuja para que sejam mantidos os contratos de incentivos, dando mais competitividade às indústrias”, emendou.

O Grupo RFK, investidora do empreendimento, tem como meta gerar 250 empregos diretos e 10 mil indiretos, se considerada toda a cadeia produtiva envolvida no projeto, como construção civil, transporte, distribuição, entre outros, além de produzir 10 milhões de latas da cerveja “Bamboa” por mês. O governador Reinaldo Azambuja comemorou o fato de a cervejaria ser a primeira a produzir cerveja em escala industrial no Estado e a escolha da Capital para instalação da fábrica.

“Foi devido à muito diálogo e aos incentivos, cuja concessão muitas vezes é criticada por aqueles que não compreendem a lógica da troca de impostos por empregos, e o resultado é compartilhado por todos, que contam com mais empregos, mais gente consumindo no comércio”, analisou o governador sobre a concessão de incentivos fiscais por parte do Governo do Estado, que isenta das empresas o recolhimento de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em troca de uma série de contrapartidas, enquanto a Prefeitura doa o terreno e isenta de ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza).

O prefeito de Campo Grande, Marcos Marcello Trad, afirmou que a cidade passou por um período de dificuldades em que diversas empresas fecharam as portas, mas que o momento é de pensar nos dias favoráveis que virão. “O momento hoje é de embriaguez, mas embriaguez de sucesso e felicidade, fortalecendo a indústria local, atraindo novos empreendimentos e gerando mais empregos”, ressaltou.

O presidente do Grupo RFK, Marcio Mendes, agradeceu a interlocução da Fiems para alinhar a instalação da fábrica de cerveja em Campo Grande e ao papel do Governo e da Prefeitura na concessão dos incentivos. “Nunca vi um tratamento tão bom no meio empresarial quanto o que recebi aqui e ficou o sentimento de gratidão e o dever de aqui permanecer. Prometo que cada centavo que foi concedido dos incentivos fiscais, cada metro quadrado do terreno onde estamos instalados serão convertidos em postos de trabalho e muitas oportunidades. Vou levar o nome da Cidade Morena para todo o País”, prometeu.

Também participaram da cerimônia de inauguração da Cervejaria Campo Grande o titular da Semagro (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, o deputado estadual Maurício Picarelli, representando a Assembleia Legislativa, o vereador João César Mattogrosso, representando a Câmara de Campo Grande, o superintendente do Sebrae/MS, Cláudio Mendonça, e o superintende do Banco do Brasil no Estado, Glaucio Zanetin.

Governo reabastece farmácias hospitalares com medicamentos para lúpus e toxoplasmose

Com a compra, a rede de saúde do Estado garante o abastecimento por um ano

12/5/2017 | 16:51

Após a conclusão do processo licitatório, a Secretaria de Estado da Saúde do Governo do Amapá (Sesa) recebeu nesta quinta-feira, 12,  lotes do medicamento hidroxicloroquina – para portadores de lúpus – e do espiramicina – remédio indicado para grávidas com toxoplasmose, para tentar evitar a transmissão da doença para o filho. O quantitativo comprado garante  o abastecimento das unidades de saúde por 12 meses.

A hidroxicloroquina faz parte do Programa de Medicamentos Excepcionais e de Alto Custo do Ministério da Saúde, que atua exclusivamente com medicamentos de uso controlado. Os pacientes passam por exames, consultas, confirmação da doença e verificação dos documentos pessoais. Os pacientes que estão devidamente cadastrados podem procurar a farmácia do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal). Já  para a aquisição da espiramicina, para grávidas com toxoplasmose, a referência é o Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML).

O Estado chegou a ficar com o estoque zerado dos medicamentos, em decorrência da inabilitação e/ou desclassificação das propostas de empresas nas últimas licitações para a aquisição dos remédios, impossibilitando legalmente a compra.

De acordo com coordenadora de Assistência Farmacêutica da Sesa, Carla Soeiro, para o abastecimento completo da rede é obrigatória a conclusão do processo licitatório, cumprindo prazos estabelecidos por lei, o que muitas vezes torna a aquisição de medicamentos demorada.

“O importante é que a quantidade dos dois remédios atenderá a demanda dos pacientes durante 12 meses e, principalmente, para aqueles que não tem condições de comprar, por se tratar de medicamentos de valores expressivos”, finalizou.

A mudança de perfil das pequenas farmácias

São Paulo 12/05/2017 – O mercado de varejo farmacêutico vem crescendo no Brasil mesmo na crise que já se alonga, mas para ter sucesso é preciso estar atento as mudanças que vem ocorrendo ao invés de focar apenas no crescimento

Acompanhamos nos últimos anos grandes mudanças no perfil das farmácias e também significativas mudanças no perfil dos proprietários empreendedores deste ramo.

Se antigamente as pequenas farmácias de bairros eram uma referência para o cuidado e primeiros socorros, seja de pequenos ferimentos como também de algumas enfermidades, época onde os farmacêuticos eram praticamente os “médicos” dos bairros, hoje o cenário é muito diferente com uma concorrência cada vez maior, e consumidores buscando cada vez mais um bom atendimento e preços reduzidos, o que traz um grande desafio de fidelização e crescimento, e muda o perfil tanto das lojas como também de seus proprietários.

Muitos novos empreendedores apresentam uma formação em áreas diferentes da área de farmácia, ou seja, cada vez mais pessoas com características e conhecimento de gestão investem no ramo e se apresentam com esse diferencial para desenvolver o negócio.

Isso traz um desafio para os atuais farmacêuticos donos das pequenas farmácias que é o de se atualizar na gestão do seu negócio, a buscarem capacitação em áreas que até então não se preocupavam tanto tecnicamente, tais como marketing, gestão de estoques, finanças, contabilidade e gestão de pessoas, para que assim tenham mais conhecimento e possam concorrer de igual para igual com este novo perfil de empreendedores donos de farmácias.

Em momentos como o atual, por causa do ambiente macro econômico, ter competência e saber como gerir o negócio pode representar muito para a sobrevivência do negócio ou mesmo a manutenção da rentabilidade e lucratividade.

Além disso, grandes redes possuem uma estratégia agressiva de expansão e se aproximam cada vez mais de regiões que antigamente nem se imaginava que poderiam ter interesse, provocando ainda mais concorrência e exigindo estratégias para manutenção dos mercados até então dominados pelas próprias pequenas farmácias.

Do pondo de vista do negócio, a venda de não medicamentos também passou a ser uma importante fonte de receitas das farmácias e obrigou mais investimentos, tanto na compra de produtos para revenda como também de espaço para exposição, o que para os novos negócios e as grandes redes acabam sendo naturais na abertura de novas lojas e que pode exigir das farmácias mais antigas, uma reformulação total do negócio.

Outras mudanças devem ocorrer num futuro breve, como exemplo pode-se destacar a expectativa do aumento de vendas pelo canal de e-commerce, o que irá acirrar ainda mais a concorrência e exigir visão e ação dos empreendedores para se diferenciarem e garantir a conquista de clientes.

Quem se preparar e estiver atento aos novos acontecimentos, poderá adotar estratégias importantes, como talvez se associar em redes associativas (estratégia já adotada por muitos e que já representa uma importante participação no mercado brasileiro), na busca de melhores condições para crescer, mas é provável, como em qualquer segmento que passe por transformações, que alguns terão que se contentar com a manutenção de seus ganhos atuais e até mesmo apenas a sobrevivência de seus negócios.

Luis Fernando Freitas
www.thinkahead.com.br

Website: http://www.thinkahead.com.br

Farmácias na Bahia investem em serviços gratuitos para atrair clientes; veja a lista

São oito unidades que oferecem serviços como a revisão da medicação, programas para perda de peso e combate ao tabagismo
Priscila Natividade, do Correio* (priscila.oliveira@redebahia.com.br) 14/05/2017 às 07h44

Não basta só ter descontos para cadastrados. As farmácias agora estão apostando também na implantação de clínicas com serviços gratuitos para garantir a preferência. Muita gente, no entanto, ainda desconhece que as lojas não são mais apenas um local onde se vendem remédios.

Em Salvador e Região Metropolitana são, pelo menos, oito farmácias com atendimento voltado para acompanhamento de tratamentos, revisão da medicação, aferição de pressão arterial e glicemia e programas para perda de peso, controle de colesterol e combate ao tabagismo.

Na Bahia, são, ao todo, 40 lojas que estão apostando nessa estratégia para fidelizar clientes. A maioria das unidades pertence à Rede Pague Menos. A Farmácia Santana também possui o programa em algumas de suas lojas. O serviço é regulamentado pela Anvisa e Lei n° 13.021/2014. A norma não substitui o atendimento médico, mas autoriza a prestação de assistência farmacêutica, assistência à saúde, orientação e acompanhamento no tratamento.

“A assistência farmacêutica funciona como um elemento complementar para orientar e garantir maior adesão ao tratamento”, afirma Sérgio Mena Barreto, presidente executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). “O serviço tem tido boa receptividade da população e as drogarias têm na assistência farmacêutica a possibilidade de fidelizar clientes”, acrescenta.

Tratamento

E as clínicas em farmácias caíram mesmo no gosto da população. Desde março, o aposentado Walter Veiga, de 71 anos, não vai mais às lojas só em busca de remédio. Ele descobriu o serviço quando foi até uma das lojas da Pague Menos, que ficam próximas a sua casa, em Vilas do Atlântico, Lauro de Freitas. A ideia era apenas comprar um “Dorflex” mas, ao chegar lá, viu uma plaquinha da Clinic Farma e resolveu aferir a pressão. “Comecei a ir à farmácia todos os dias durante uma semana, quando acendeu o alerta sobre a minha pressão que estava oscilando”, conta.

Foi aí que o aposentado antecipou o check-up e, ao se consultar com o seu cardiologista, descobriu que estava hipertenso. O tratamento que teve na farmácia conquistou ainda mais o cliente. “Mesmo que eu não seja obrigado a comprar o remédio aqui, evidentemente passei a só comprar na mesma farmácia por conta dessa clínica”, diz.

Ainda de acordo com ele, se fosse pagar para ir ao médico, uma vez por mês, pelo menos, não gastaria menos de R$ 30 reais com o deslocamento e estacionamento, fora que a consulta particular custa em torno de R$ 400. “Pago R$ 2.466 mil só de plano de saúde por conta da idade. Se a gente não se cuidar e aproveitar esses benefícios que são de graça fica ainda mais pesado segurar essa despesa”, afirma.

Quem também tornou a ida à farmácia uma rotina foi a aposentada Moema Gonçalves, 63. Hipertensa e diabética, Moema faz o acompanhamento em uma das unidades da Santana, em Brotas. “Com esse cuidado que a gente recebe lá, se tornou um prazer vir na farmácia. Sempre que entro na loja, mesmo que seja para o acompanhamento da minha pressão e glicemia, acabo comprando alguma coisa”.

As farmácias afirmam que para utilizar o serviço não há nenhuma exigência quanto a aquisição de produtos em lojas da rede. De acordo com o coordenador técnico farmacêutico da Pague Menos Regional Bahia, Rogério Teles, é necessário apenas preencher o cadastro em uma das lojas onde as clínicas funcionam. “O maior ganho para a empresa é a grande adesão e busca por nossos serviços. A contrapartida é disponibilizar uma atenção farmacêutica em um país com grande número de casos de morte por intoxicação medicamentosa e uma população de doentes crônicos em grande crescimento”, pontua.

A Farmácia Santana também quer ser lembrada pelo cliente. De acordo com a coordenadora da área de Regulatório da empresa, Marina Anunciação, em um ano, a adesão ao Momento Saúde cresceu 120%. "As patologias mais recorrentes são hipertensão e diabetes".

FARMÁCIAS EM SALVADOR E REGIÃO METROPOLITANA

Pague Menos
Lauro (R. Praia de Arembepe);
Stella Maris (R. Capitão Mello);
Stella Maris (R. Alameda Praia de Atalaia);
Camaçari (Av. Comercial);
Pituba (Av. Paulo VI);
Jaguaribe (Av Octavio Mangabeira);
Rio Vermelho (R. Marquês do Monte Santo).

Santana Unidade de Brotas (Dom João VI, 486).

FARMÁCIAS NO INTERIOR DO ESTADO

Pague Menos
Eunápolis (Av. Porto Seguro, 307);
Juazeiro (Rua 15 de Julho,8/ Avenida Raul Alves,10);
Jequié (Rua Itália, 32);
Feira de Santana (Av. João Durval Carneiro N°3518/ Av. Getúlio Vargas,2581);
Vitória da Conquista (Avenida Brumado,341/ Rua A,6);
Ilhéus (Av. Lomanto Jr, 460);
Itabuna (Av. Felix Mendonça, 853/ Rua do Cinquentenário,380);
Cruz das Almas (Av. Alberto Passos,230);
Guanambi (Av. Otavio Mangabeira, 2021);
Brumado (Av. Coronel Tiberio Meira,18);
Itapetinga (Rua Pastor Samuel de Oliveira Santos, 100);
Caetité (Av. Woquinton Fernandes Teixeira,175);
Ipiaú (Praça João Carlos Hohlenwerger,11);
Bom Jesus da Lapa (Av. Manoel Novais,1406);
Livramento (Av. Doutor Edimilson Pontes,135);
Itamaraju (Av. Antônio Carlos Magalhães, 246);
Jaguaquara (Rua Avelar,28);
Itaberaba (Av. Eduardo Gomes,169);
Santa Maria da Vitória (Praça Doutor Luis Viana Filho,6);
Barreiras (Av. Antônio Carlos Magalhães,964);
Ipirá (Rua Valdomiro Lins, 118);
Santo Amaro (Rua do Imperador, Nº 14);
Campo Formoso (Av. Cândido Ribeiro Peralva, 245);
Texeira de Freitas (Av. São Paulo,44);
Irecê (Av. Adolfo Moitinho, 251 A);
Catu (Rua Desembargador pedro Bittencourt, 02);
Poções (Avenida Cônego Pithon,132);
Camaçari (Avenida Comercial, 390);
Conceição do Coité – (Praça Dr. José Gonçalves,104).

Pesquisa da UFMG revela uso indiscriminado de medicamentos psicoestimulantes por estudantes

Ritalina, um dos medicamentos estudados na pesquisa, é um remédio controlado e paciente precisa ter orientação médica.

Por MGTV, Belo Horizonte

12/05/2017 12h42

Pesquisa da UFMG revela uso indiscriminado de medicamento psicoestimulante por estudantes

Uma pesquisa da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mostrou o uso indiscriminado e perigoso, por estudantes, de substâncias psicoestimulantes. O remédio desse tipo mais conhecido é a ritalina. Esses medicamentos aumentam a concentração e têm a venda controlada. Sem a orientação de um médico, podem ter efeitos colaterais graves.

Lisdexanfetamina e metilfenidato. Dois psicoestimulantes que melhoram a atenção e a concentração. Por isso, eles podem ajudar muito quem tem baixo rendimento na escola e no trabalho. Só que o uso é controlado – tem horário certo para tomar e um médico precisa calcular a dose.

Pesquisas mostram que estudantes universitários que não têm nenhuma indicação médica para tomar esses estimulantes estão usando esse tipo de medicamento. Eles têm o desejo de ter melhor desempenho, de tirar notas boas.

Na Inglaterra, 35% dos universitários já declararam que usam psicoestimulantes. Na UFMG, a autora da pesquisa e farmacêutica Raíssa Carolina Cândido, também fez uma pesquisa, com 378 alunos – quase 6% admitiram que mesmo não tendo problemas de atenção detectados por médicos, tomam esses comprimidos. “No ambiente acadêmico existe pressão por resultados, metas, desejo de sair à frente, se dar melhor na concorrência”, disse Raíssa.

“A utilização para neuroaprimoramento é um doping e todo doping tem um preço”, falou o orientador da pesquisa, Edson Perini.

O psiquiatra José Belizário explica a diferença: para crianças, adolescentes, que têm déficit de atenção, os psicoestimulantes podem ser muito eficientes – porque a família e um médico controlam o uso. Mas quando um jovem usa por conta própria, em época de prova, está correndo muito risco. Pior ainda se o remédio for tomadopra ficar acordado e estudar por mais tempo.

“Funciona muito bem, desde que use corretamente. Uma criança tem menos efeitos com dose certa do que adultos. O uso correto é muito importante nesse grupo, mas fazem uso de forma abusiva, em horários equivocados. Durante a noite, a memória fica pior, guarda menos, exposto a depressão, ansiedade, pânico e mais grave, risco de suicídio”, disse Belizário.

Ele aconselha que se a pessoa não tenha déficit de atenção diagnosticado, o melhor caminho para melhorar o desempenho na escola e no trabalho, é dormir antes das dez da noite e fazer exercício físico com regularidade. O efeito do psicoestimulante para essas pessoas pode ser uma ilusão. “Em vez da pessoa se organizar, vai usar o remédio. E não é que ele aprende mais, ele foca mais, ele não aumenta capacidade cognitiva”, afirmou o psiquiatra.

O laboratório fabricante da ritalina foi procurado para comentar a pesquisa. A empresa afirmou que apenas produz o medicamento e não tem responsabilidade sobre a forma como ele é consumido.

Fim das Farmácias Populares preocupa moradores do Interior

A notícia do fechamento das unidades foi recebida com tristeza e preocupação por muitos usuários no Ceará

Iguatu/Sobral/Quixadá/Juazeiro do Norte. O Ministério da Saúde anunciou o fim do financiamento do programa “Farmácia Popular do Brasil”. Há em todo o país 393 unidades. No Ceará, são 27. A decisão foi da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que reúne representantes de estados, municípios e governo federal, a partir da competência de maio de 2017. Moradores das cidades onde há unidades mostram-se insatisfeitos com a medida e temem pagar mais caro por medicamentos básicos e de uso contínuo.

“O Ministério iria formar um grupo de estudo para definir um novo modelo de financiamento do programa, mas até agora não houve decisão”, frisou o secretário de Saúde de Iguatu, Marcelo Sobreira. “Inicialmente, iriam repassar os recursos para os municípios que fazem parte do programa, mas tudo indica que voltaram atrás”. Sobreira lamenta que o governo federal não quer mais manter a rede de Farmácias Populares. “É um grande programa social, que infelizmente tende a acabar”.

Esta cidade recebeu a primeira unidade implantada no Interior cearense, em 2006, que funciona ao lado da Hospital e Maternidade Agenor Araújo, no bairro São Sebastião. A unidade continua ativa, mas atende apenas a 30 pessoas e comercializa cerca de R$ 400 por mês.

O programa ampliou a assistência farmacêutica oferecendo aos moradores mais uma opção de acesso aos medicamentos básicos, por meio de parceria entre o Ministério da Saúde e as prefeituras. As unidades repassam medicamentos a preço de custo, adquiridos pela Fundação Oswaldo Cruz, exclusivamente para o programa. Há casos em que medicamentos são adquiridos de graça. As farmácias oferecem uma lista com 112 medicamentos, sendo 18 deles gratuitos.

O aposentado Raimundo Alves é um dos beneficiários e ficou surpreso com a medida, que irá fechar a unidade. “Isso vai provocar na gente um clamor grande”, disse. “O preço é bem em conta e acho uma maldade muito grande fechar um benefício desses pra gente”.

Os maiores beneficiários são pacientes que sofrem de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e asma. “Comprei um frasco de dipirona por R$ 0,70”, comentou o agricultor Carlos da Silva. “Agora vai ser o jeito comprar mais caro”.

Zona Norte

A Farmácia Popular do Brasil existe há 11 anos em Sobral, com atendimento para cerca de três mil pacientes por mês. Esse atendimento deve continuar, no município, segundo Delano Aragão, farmacêutico responsável pela unidade. “Estivemos, na semana passa, em Brasília, no Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, e não nos foi repassado nada sobre este assunto. Não recebemos nada oficial sobre o fim dessa parceria com a Prefeitura, por isso o atendimento transcorre normalmente”, afirmou.

Sertão Central

Inaugurada em 2003, a Farmácia Popular de Quixadá, instalada ao lado do terminal rodoviário da cidade, continua funcionando parcialmente. A Prefeitura trabalha para regularizar a situação da unidade na Fiocruz, entidade responsável pelo fornecimento de medicamentos para o programa do governo federal.

Segundo o prefeito, Ilário Marques, o seu antecessor deixou dívida contraída pela falta de prestação de contas em torno de R$ 24 mil. Além desses problemas, foram realizadas mudanças na estrutura do prédio e alguns equipamentos obrigatórios foram retirados da Farmácia Popular. Um aparelho de ar-condicionado é um deles.

Atualmente, a unidade conta apenas com o resto do estoque. A Fiocruz realizou inspeção, na semana passada, e responsabilizará o gestor anterior pelas irregularidades. O objetivo é voltar a atender regularmente.

Essa é a expectativa da aposentada Maria Lúcia Martins. Ela tem problema de pressão arterial associada a uma doença cardiovascular. “Quando a Farmácia Popular deixou de vender os meus remédios o pouco que recebia do benefício do INSS eu estava deixando todo no balcão do vendedor. A sorte é que descobri aqui em Quixadá uma farmácia conveniada e está vendendo mais barato”, desabafou.

Cariri

Na região do Cariri, existem quatro unidades da Farmácia Popular. As secretarias de saúde de Crato e Barbalha informaram que só irão se posicionar quanto ao fechamento ou não das unidades após receberem a notificação do Ministério da Saúde. Em Brejo Santo, a reportagem não obteve contato. Já em Juazeiro do Norte, a Secretaria da Saúde informou que recebeu comunicado oficializando o término do convênio com a Fundação Oswaldo Cruz, que finaliza o repasse de medicamentos às unidades de rede própria do Programa Farmácia Popular do Brasil. O fechamento ainda não tem data marcada, mas deverá acontecer gradativamente. Segundo o documento do Ministério da Saúde, “as unidades em funcionamento continuarão recebendo o repasse de manutenção até que seja definido o cronograma de encerramento destas unidades”.

Em Juazeiro, o atendimento na unidade está em queda, assim como o estoque dos medicamentos. Segundo a farmacêutica Isabel Alves Bezerra, atualmente cerca de 45% dos itens estão em falta e outros 15% apresentam estoque mínimo.

Em 2015, a média mensal de atendimento era de 1.753 pessoas. No ano seguinte, caiu para 1.100, e, até o mês passado, a média girava em torno de 800. Em Juazeiro do Norte, os medicamentos mais procurados, para diabetes e hipertensão, estão com o estoque abastecido. Já dos psicotrópicos, cuja demanda é significativa, há defasagem no estoque. A unidade foi inaugurada em julho de 2006.

Isabel afirma que a Farmácia Popular beneficia, sobremaneira, as pessoas de baixa renda, “que precisam do remédio para dar continuidade ao tratamento”. Questionada se o Município teria aporte financeiro para arcar com os custos da farmácia, caso o Ministério da Saúde notifique o encerramento do programa, a Secretaria da Saúde informou que não.

Economia

O programa foi lançado em 2004, na gestão do presidente Luís Inácio Lula da Silva. O fim do financiamento do programa teria justificativa econômica, porquanto são investidos cerca de R$ 100 milhões por ano, sendo que 80% desse total são utilizados com a manutenção das farmácias e apenas 20% com os medicamentos.

Segundo o Ministério da Saúde, os recursos de unidades próprias vão ser realocados para compra de medicamentos. A Pasta disse que vai ampliar em R$ 100 mi os recursos destinados a estados e municípios para compra de remédios do componente básico da assistência farmacêutica. Com o fim do programa, serão mantidas as redes de farmácias particulares, credenciadas, braço do programa batizado de “Aqui tem Farmácia Popular”. Com o incremento, o valor mensal passará de R$ 5,10 por habitante para R$ 5,58. Segundo o Ministério, estados e municípios podem dar continuidade às farmácias, provendo o financiamento completo ou em parte.

Enquete

Qual a importância da Farmácia?

“Essas farmácias não deveriam fechar. São muito importantes para quem está doente do corpo e do bolso. Sem os descontos do governo, quem ganha salário mínimo, ou compra remédio ou o que comer”

Odolias de Oliveira
Aposentado

“Eu não sabia que existe Farmácia Popular na minha cidade. Deveriam divulgar mais esse tipo de benefício, pois somente quem precisa sabe o quanto é importante, até porque a gente não fica doente porque quer”

Silvana Neves
Dona de casa

Programas oferecem descontos de até 65% na compra de remédios

Os consumidores que precisam comprar remédios já sentem os reflexos do aumento de até 4,76%, autorizado pelo governo no mês passado. Na contramão desse efeito no bolso, os laboratórios farmacêuticos aumentaram seus programas de fidelidade e oferecem descontos, para clientes cadastrados, não só em remédios usados para doenças crônicas, como também em medicamentos como antibióticos e dermocosméticos. Os abatimentos podem chegar a até 65%.

O programa Mais Pfizer, por exemplo, recebeu meio milhão de inscritos desde maio do ano passado e, hoje, conta com 2,7 milhões de cadastrados que compram itens com valores menores, segundo o diretor comercial da Pfizer, Vagner Pin.

— O objetivo é oferecer suporte ao paciente e incentivar a adesão ao tratamento.

O “Merck Cuida”, da Merck, teve um aumento de 50% no número de cadastrados e possui 14 mil participantes. Gerente de marketing da Merck, Paula Coelho lembra que a parceria é benéfica para os dois lados:

— O paciente segue no tratamento. Para o laboratório, é bom oferecer esse suporte e facilitar, além de aumentar as vendas, consequentemente.

A aposentada Nilza da Costa Silva, de 80 anos, usa todas as parcerias possíveis: com laboratórios, drogarias e plano de saúde.

— Uso remédio porque tenho marcapasso e escolho pelo preço. Tenho que correr atrás, porque são caros, mesmo com todos os abatimentos. Meu problema é para a vida toda, então, preciso estar com o remédio em dia.

Sites ajudam na comparação de preços

Os pacientes que querem garantir preços melhores para os remédios já sabem a receita: não se compra na primeira farmácia. O vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista dos Produtos Farmacêuticos do Rio (Sincofarma-RJ), Ricardo Valdetaro de Moraes, nota o comportamento exigente dos clientes na Farmácia no Leme, da qual é sócio:

— A crise pegou todos. Até as grandes empresas passaram a oferecer descontos em remédios que não são de uso contínuo, para fidelizar os pacientes. Já o consumidor pede desconto sempre. Mesmo que não peça no mercado ou restaurante, o cliente sabe que consegue na farmácia. Ficou institucionalizado.

De acordo com o farmacêutico, os consumidores também usam ferramentas na internet que comparam os valores cobrados por medicamentos em diversas redes, como CliqueFarma, Mais Preço e Consulta Remédios. Porém, é preciso ficar atento, já que nem todas as empresas têm filiais ou entregam no Rio de Janeiro. Além disso, é preciso reparar se há cobrança de frete. Já no site FarmaPrática o cliente recebe uma cotação do item que deseja adquirir nas drogarias.

— As farmácias se adaptam à tecnologia e quem ganha é o cliente, que consegue um preço melhor — opina Ricardo.