Cuidado com a dosagem, pois o que cura pode até matar

Por
Redação –

10/05/2017 – 10:38

Marcelo Levites

Quem nunca ouviu a frase de que a diferença entre o medicamento e o veneno é a dose? Não é raro muitos idosos tomarem em um único dia 10 a 12 pílulas.

Às vezes a tentação de tomar um remedinho para aquela dor de cabeça, desconforto no estômago ou seguir a receita do vizinho sem orientação médica é grande. Não é verdade?

Mas vale lembrar categoricamente que se você está fazendo isso, pare agora. É muito perigoso.

Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), cerca de 20 mil pessoas morrem no País vítimas da automedicação, todo ano. Sete em cada 10 se automedicam no País. O uso sem orientação médica é considerado atualmente um problema de saúde pública no Brasil e no mundo.

Para quem toma muitas pílulas no dia, combinar medicamentos, esquecer que tomou e repetir a dose ou tomar em horários errados pode significar alguns efeitos colaterais bastante desconfortáveis. Veja alguns:

A falta de medicamento pode provocar ansiedade;
Desconforto gástricos e intestinais;
Inibir sintomas de uma doença mais grave;
Diminuir o nível de consciência;
Levar a uma hospitalização indesejada.

Mas, calma. Algumas dicas podem ajudar a minimizar ou até evitar que esses efeitos ocorram.

1. Só utilize medicamentos prescritos por um médico;
2. Se organize e crie uma tabela com os horários e as pílulas que devem ser ingeridas no dia;
3. Utilize separadores de cápsulas. Elas ajudam a organizar os remédios por dia e por período (manhã, tarde ou noite);
4. Peça ajuda a algum familiar para organizar a lista de horários e tipos de medicamentos a serem tomados;
5. Se está bem familiarizado com a tecnologia, alguns aplicativos são uma mão na roda para lembrar o horário do remédio e até qual deve ser ingerido. Dão, inclusive, uma forcinha para tomar água;
6. Mantenha sempre contato com seu médico para eventuais falhas na dosagem ou se esqueceu de tomar um medicamento.
7. Lembre-se: medicamento não é bala para ser tomado hora que der vontade. Sua saúde é um bem que deve ser preservado. Viva mais e melhor.

Pague Menos lança campanha Amor pra cuidar de você

maio 10, 2017

As Farmácias Pague Menos, primeira rede de varejo farmacêutico presente em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal, acabam de lançar em todo o Brasil mais uma etapa da campanha Amor pra cuidar de você, criada pela agência Advance Comunicação.

Um novo vídeo está em veiculação durante todo o mês de maio em rede nacional, em exibição nas TVs Globo e Bandeirantes, no SBT Nordeste e nas afiliadas da TV Record na Bahia, Sergipe e Ceará. Além disso, ganhou destaque na fanpage e Youtube da própria varejista. No vídeo, as Farmácias Pague Menos reforçam seu compromisso com o cuidado e prevenção da saúde do brasileiro.

A peça apresenta depoimentos de crianças sobre cuidados que recebem desde cedo de suas mães e o desejo de que elas também cuidem da própria saúde e, assim, participem de suas conquistas e momentos futuros. Serviços, como o Clinic Farma são destacados pelo foco na orientação farmacêutica gratuita à população em mais de 530 estabelecimentos.

“No mês de maio, as Farmácias Pague Menos comemoram 36 anos de existência. A campanha traduz nossa missão de levar saúde e bem-estar a cada brasileiro e na relação próxima que cultivamos com tantas famílias, frequentadores de nossas lojas e usuários de nossos serviços”, explica Aline Loureiro, diretora de marketing da rede.

Farmácias chilenas iniciarão venda de remédios à base de maconha

Preço médio para tratamento de um mês será de US$ 310. Chile legalizou o uso de maconha medicinal em 2015.

Por Reuters

10/05/2017 20h47

Farmácias de Santiago, capital do Chile, vão começar a vender nesta semana remédios à base de cannabis. Segundo as companhias envolvidas no lançamento, esta é a primeira vez que tais tratamentos serão oferecidos por drogarias na América Latina, informa a agência Reuters.

A produtora e distribuidora canadense de cannabis Tilray disse ter se associado com a companhia local Alef Biotechnology, que é licenciada pelo governo chileno.

O Chile legalizou o uso de maconha medicinal em 2015 e está entre uma série de países da América Latina gradualmente afrouxando leis de proibição de cultivo, distribuição e consumo de cannabis.

“Ao importar produtos medicinais de cannabis da Tilray para o Chile, pretendemos aliviar o sofrimento daqueles em necessidade ao oferecer produtos médicos de cannabis puros, precisos e previsíveis”, disse o presidente do conselho da Alef, Roberto Roizman, em comunicado.

Produtos T100 e TC100 da Tilray estarão disponíveis inicialmente em diversas farmácias em Santiago, sob receita médica. O preço médio de venda será de US$ 310 para um tratamento que dura cerca de um mês, disse um porta-voz.

Até esta semana, pacientes no Chile podiam somente obter maconha medicinal ao importá-la ou a partir de um número limitado de fazendas dedicadas por uma organização de caridade. O Congresso do Chile está debatendo um projeto de lei que pode permitir que pessoas cultivem suas próprias plantas.

A Argentina e Colômbia estão seguindo caminhos similares.

O Uruguai se tornou um pioneiro global quando legalizou o cultivo, distribuição e consumo de maconha no final de 2013. Farmácias no país irão começar vendas legais de maconha recreativa a partir de julho.

Deputados negam piso para farmacêuticos e projeto gera discussão entre sindicatos

O projeto de lei de autoria do deputado estadual Paulo Siufi (PMDB), que prevê piso salarial para farmacêuticos de Mato Grosso do Sul, não foi aprovado hoje na Assembleia Legislativa.

Lei federal que possibilita estados a criar pisos para a categoria, porém, para que essa lei seja aprovada é necessário que não haja acordo coletivo ou convenção e a categoria do Estado dispõe de piso salarial definido e renegociado.

"Projeto não pode ser propositura parlamentar. Deve ser de inciativa do Executivo", declarou o presidente da Casa de Leis, deputado estadual Junior Mochi (PMDB).

Considerado polêmico, o projeto propõe piso salarial para todos os farmacêuticos do Estado. "Não tem como esse projeto ir pra frente. E as farmácias de bairro? E as de pequenos municípios?", defendeu o deputado estadual Zé Teixeira (DEM).

Nivelando o salário dos profissionais no valor de R$3.748,00, o deputado do DEM defende que tem estabelecimentos onde empresários de farmácia recebem, como lucro, menos do que o piso que a categoria está reivindicando.

"Tem farmácias que não ganham esse valor de lucro e como que eles querem obrigar o empresário a pagar esse piso?", questionou Teixeira.

BATE E REBATE

Indagado as críticas dos deputados, o presidente do Conselho Federal de Farmácias, Walter Jorge João, disse a saída é o empresário mudar de ramo caso tenha lucro que não permite o pagamento do piso. "Para micro empresários existem outros ramos de atividade", declarou.

Rebatendo a afirmação de Walter, o presidente do Sindicato do Comércio de Produtos Farmacêuticos de Mato Grosso do Sul, Roberto Martins Rosa, disse que a proposição deveria ser direcionada apenas para piso salarial de cargos públicos de farmacêutico no Estado e nos municípios.

"As empresas privadas já tem seu piso estabelecido por convenção e por isso não cabe mais essa lei. O público pode entrar no piso do privado, que é de R$2.720,00", defendeu.

Roberto ainda criticou o presidente do Conselho Federal. "Um absurdo ele mandar fechar farmácias que não dão conta de pagar esse piso. Existem empresários que recém começaram no ramo."
Correio do Estado

Farmacêuticos defendem projeto que institui piso salarial aos profissionais em MS

10 de maio de 2017

Farmacêuticos que atuam em Mato Grosso do Sul participaram da sessão plenária desta quarta-feira (10/5) e defenderam a aprovação do Projeto de Lei (PL) 83/2017, de Dr. Paulo Siufi (PMDB), George Takimoto (PDT), Mara Caseiro (PSDB) e Professor Rinaldo (PSDB), que instituiria o piso salarial para farmacêuticos e farmacêuticos bioquímicos. No entanto, a proposta foi retirada da ordem do dia por acordo entre as lideranças partidárias. Segundo o presidente da Casa de Leis, Junior Mochi (PMDB), o PL será substituído por uma indicação, a ser encaminhada ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB), com a assinatura dos 24 deputados estaduais. “Vamos solicitar ao governador que encaminhe proposta com o mesmo teor do projeto para a apreciação desta Casa de Leis, considerando que deve ser de iniciativa do Executivo”, informou.

Os deputados Dr. Paulo Siufi, Amarildo Cruz (PT) e Beto Pereira (PSDB) reiteraram que o objetivo é garantir que a proposta a ser discutida no Legislativo estadual efetivamente vire lei e traga benefícios aos profissionais que atuam no Estado. O texto original estabelecia piso de R$ 3.748,00 para a jornada de 40 a 44 horas semanais, R$ 2.811,00 para 30 horas semanais, R$ 1.874,00 para 20 horas semanais e R$ 937,00 para 12 horas semanais. O reajuste seria anual, sempre no dia 1º de janeiro do ano subsequente, pela variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A remuneração mínima obrigatória teria que contemplar as seguintes categorias: laboratórios de análises clínicas; farmácia em hospital; indústria farmacêutica; distribuidoras, farmácias e drogarias, profissionais estaduais da saúde pública e demais atividades inerentes ao farmacêutico.

Para o presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Walter da Silva Jorge João, trata-se de reconhecer a importância da categoria. “Tinha a expectativa de que o projeto fosse aprovado, mas continuo feliz com o apoio dos deputados ao que deverá vir a esta Casa de Leis, que representará a valorização dos profissionais”. Ele lembrou que os profissionais já são reconhecidos pela sociedade, mas continuarão mobilizados na luta por direitos. “Não é a despesa de instituir o piso salarial que traz ônus ao Poder Público, mas o grande desperdício de medicamentos que temos no Brasil, entre outras coisas”, analisou, reiterando que os profissionais têm atuação fundamental na atenção básica em saúde, em benefício da população.
Autor: Agência ALMS

Medicamentos são abandonados às margens de rodovia em Toledo

Sacos plásticos com remédios foram jogados em uma área vizinha à PR-317. Material foi recolhido e levado para o escritório do IAP.

Por RPC Cascavel

10/05/2017 13h32

Vários remédios são encontrados jogados na região de Toledo

Vários sacos plásticos com medicamentos foram encontrados abandonados às margens da PR-317 em Toledo, no Oeste do Paraná. Segundo a Polícia Militar, uma denúncia levou os agentes ao local onde os remédios foram jogados.

Muitos dos produtos estão no prazo de validade e só vencem em 2018. Os medicamentos foram recolhidos e levados para o escritório do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

A Polícia Civil deve investigar o caso.

Pacientes sofrem com falta de remédios em farmácias do Estado do RJ

Segundo eles, mais de 60 tipos de medicamentos estão em falta na farmácia do governo. Secretaria de Saúde diz que já comprou e aguarda a entrega de um dos remédios.

Por Bom Dia Rio

10/05/2017 08h14

Pacientes denunciam falta de remédios na Farmácia do Estado

A crise no Estado do Rio de Janeiro também está afetando a distribuição de remédios para quem depende da farmácia do governo. Pacientes do Riofarmes voltaram a pedir ajuda para conseguir mais de 60 tipos de medicamentos para doenças reumáticas, que estão em falta. As doenças reumáticas são doenças imunomediadas, que são tratadas com medicamentos imunossupressores de diversos custos. A falta destes medicamentos pode gerar dores, fraqueza e limitações a movimentos considerados simples.

A paciente Fernanda Lemos descobriu recentemente que tem lúpus e neflite. Ela não está conseguindo o remédio e teve de comprá-lo. “Comprei uma caixa com 50 comprimidos no valor de R$ 416,14, que só dá para oito dias do meu tratamento. Estou desempregada e não tenho condições de pagar esse valor”, explicou.

A paciente Celeste Barros está há quase dois anos sem conseguir pegar o remédio. Ela conta que está vivendo de doações.

“Quando eu posso, eu compro. E isso vai afetando a doença e meu corpo vai sendo agredido”, disse a paciente que às vezes é ajudada pelo pai, que é aposentado.

A vice-presidente da Associação de Pacientes de Doenças Reumáticas do Estado do Rio de Janeiro, Cátia Figueiredo, diz que a entidade vem recebendo muitas reclamações e relatos de pacientes que estão sem a medicação de alto custo e que é difícil de encontrar em farmácias em geral.

“Os pacientes não estão tendo acesso à medicação, estão ficando sem tratamento, podendo ter a doença agravada. No caso de paciente de lúpus, eles podem ter de vir a fazer transplante, perder o rim e até morrer. É difícil a luta deles”, disse a vice-presidente.

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde do RJ disse que o remédio hidroxicloroquina já foi comprado e está aguardando o fornecedor entregar o material, mas não deu prazo. Já em relação ao medicamento micofenolato de mofetila, a secretaria informou que está em processo de aquisição e que está fazendo os esforços para conseguir manter o atendimento à população.

Ministro afirma que medicamento importado para leucemia é eficaz

Billy Boss/Câmara dos Deputados

Ricardo Barros citou estudo da Fiocruz sobre o medicamento comprado da China

O ministro da saúde, Ricardo Barros, disse, na Câmara, que é eficiente o medicamento chinês asparaginase, importado pelo governo brasileiro para tratamento de leucemia. O ministro participou, nesta quarta-feira (10), de audiência pública conjunta das comissões de Defesa do Consumidor e de Seguridade Social e Família.

A asparaginase é utilizada para o tratamento de leucemia linfoide aguda, que atinge principalmente crianças.
No Brasil, quatro mil pacientes do SUS recebem o medicamento. Porém, desde 2010 o Ministério da Saúde vem enfrentando problemas na importação do produto. Neste ano, o ministério comprou o remédio da China, o que foi alvo de críticas veiculadas por meios de comunicação.

Ricardo Barros rebateu as críticas de que o medicamento não teria garantia, afirmando que a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto Nacional de Qualidade em Saúde, já realizou testes que comprovam a eficácia do medicamento chinês.

"[A asparaginase] pode ser usada com tranquilidade; a Fiocruz entregou os testes do medicamento e disse que são satisfatórios dentro de sua especificação", afirmou.

Ricardo Barros disse que a importação vinha sendo feita de outros laboratórios por um preço maior e sem respaldo jurídico. Segundo ele, foi feita cotação de preços, ganhando a empresa que ofereceu o menor preço. “Não há nada de excepcional nesse processo, a não ser o fato de que o ministério estava comprando, com dispensa de licitação, de um laboratório que não tinha registro da Anvisa."

Mais estudos
Autor do requerimento para a realização da audiência pública, o deputado Aureo (SD-RJ) afirmou que o ministro conseguiu demonstrar que não houve superfaturamento na compra da asparaginase da China. Mas, para o parlamentar, são necessários mais estudos para comprovar a eficácia do produto. "A economia para o ministério é importante. Mas o que discutimos aqui é a qualidade do medicamento", ressaltou.

A Comissão de Defesa do Consumidor realiza nesta quinta-feira (11), em conjunto com a Comissão de Seguridade Social e Família, outra audiência sobre a compra da asparaginase da China. Foram convidados para o debate representantes do Ministério da Saúde, da indústria farmacêutica, da Anvisa e médicos.

Reportagem – Karla Alessandra
Edição – Sandra Crespo

Defesa do Consumidor debate eficácia de remédio chinês contra leucemia

A Comissão de Defesa do Consumidor realiza hoje uma audiência pública para debater a eficácia do remédio contra a leucemia produzido na China, o asparaginase.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, é o convidado da audiência, requerida pelo deputado Aureo (SD-RJ).

O deputado cita dados de especialistas mostrando que quatro mil crianças precisam do medicamento, que não é fabricado no Brasil. Os remédios utilizados aqui, desde a década de 1970, são produzidos por laboratórios dos Estados Unidos e da Alemanha, importados pelo governo e distribuídos aos hospitais por meio do Programa de Prevenção e Controle do Câncer do Ministério da Saúde.

Nos últimos meses, segundo Aureo, o governo começou a comprar a asparaginase chinesa, de laboratório representado no Brasil pela empresa uruguaia Xetley S.A. O problema, diz o deputado, é que órgão não fez licitação, valendo-se da lei que permite a dispensa em caso de emergência ou calamidade pública.

Há também muitas dúvidas entre os especialistas em tratamento de câncer infantil sobre a eficácia do remédio e a forma como é adquirido, afirma Aureo.

O debate está marcado para as 9 horas, no plenário 8.

Outro debate
O assunto também será discutido nesta quinta-feira (11), às 9h30, em audiência da Comissão de Seguridade Social e Família com representantes do ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de laboratórios e médicos, atendendo a requerimento do deputado Marcus Pestana (PSDB-MG).

A reunião poderá ser acompanhada ao vivo pela WebCâmara.

Da Redação – MB

Justiça na Máfia dos remédios

10/05/17 – 05:15

Por: Cláudio Humberto, do Diário do Poder

Pode ser muito mais ampla do que aparenta a Operação Cálice de Hígia, que investiga a Máfia dos Remédios, esquema que obrigava governos federal e estaduais a comprar remédios caríssimos sem registro na Anvisa e fora da Lista dos Medicamentos de Alto Custo do SUS. O esquema pode envolver agentes públicos ligados ao Judiciário e ao Ministério Público. Há remédios que custam mais de R$ 30 mil.

Advogados pagos por fabricantes de remédios de alto custo pagavam o “serviço gratuito” de advogados de doentes, presas fáceis do esquema.

Diante do alto valor do remédio, doentes aceitavam patrocinar ações, com pareceres favoráveis – sempre – dos mesmos agentes públicos.

A Operação Cálice de Hígia identificou que apenas o remédio Soliris custou R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos desde 2010.