Minas Gerais cresce no ranking da Abras

Minas Gerais é o segundo Estado com o maior número de representantes no ranking dos 50 maiores supermercados do País, ficando atrás apenas de São Paulo, segundo levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Minas tem oito redes na lista, enquanto São Paulo tem 17. Na sequência vêm Rio de Janeiro (5); Paraná (4); Santa Catarina (3); Pará (3) Rio Grande do Sul, (2); Espírito Santo (2). Com uma loja cada estão Acre, Bahia, Sergipe, Distrito Federal , Piauí e Rio Grande do Norte. Os dados são referentes a 2016. No comparativo com 2015, a participação mineira melhorou, já que ganhou um novo representante na lista.

Um dos destaques do ranking é o Mart Minas, que registrou aumento de dois dígitos, com 36% no faturamento, passando de R$ 1,31 bilhão para R$ 1,78 bilhão. O número de lojas aumentou de 17 para 21 (crescimento de 23,5%). Com isso, o supermercado subiu cinco posições no ranking da Abras, da 26ª para a 21ª posição.

Outro destaque ficou para o supermercado Verdemar, o único mineiro a estrear na lista dos 50 maiores, passando da 52ª para a 47ª posição. O faturamento da rede passou de R$ 552,8 milhões para R$ 664,8 milhões, com ampliação da receita de 20,3%. O número de lojas subiu de 7 para 8.

Dos oito supermercados do ranking, sete melhoraram seu posicionamento e um manteve a colocação. Além do Verdemar e Mart Minas, subiram na classificação: DMA (Epa), que passou de 11º para 10º; Multi Formato (Supernosso), que subiu da 16ª colocação para a 15ª; Supermercado Bahamas, que avançou do 22º lugar para 16º; o Adição Distribuição Express, do 31º para 29º; e Luiz Tonin Atacadista e Supermercados, de 45º para 41º. Já a rede Supermercados BH, que ficou em sétimo lugar no levantamento anterior, manteve a colocação.

Segundo o levantamento da Abras, o grupo das 50 maiores empresas passou a ser responsável por 51,9% do comércio supermercadista do País. Comparando 2016 com 2015, o grupo aumentou sua importância em 1,9 ponto percentual. O resultado é atribuído ao forte crescimento das lojas de proximidade e atacarejos.

Receita

O faturamento do setor supermercadista no País, em 2016, foi de R$ 338,7 bilhões, segundo a Abras. O valor indica queda de 1,5% com relação a 2015. É o segundo ano consecutivo com retração, após nove anos de crescimento.

Em termos de geração de receita no setor, Minas está em terceiro lugar no País. Em 2016, o Estado respondeu por 10,8% do faturamento nacional, enquanto São Paulo ficou com 31,8% e Rio Grande do Sul, 11,6%.

De acordo com o levantamento da Abras, o volume de lojas que constitui o setor supermercadista brasileiro ultrapassou, em 2016, a marca de 89 mil estabelecimentos. O número indica alta de 0,5% sobre 2015, ano em que a quantidade de lojas do setor alcançou 88,6 mil.

Outro indicador que registrou leve alta foi o de número de funcionários, passando de 1,801 milhão para 1,809 milhão, o que corresponde a avanço de 0,5%. De acordo com a Abras, neste caso, as informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A abertura de novas lojas é uma das principais razões para este acréscimo.

A pesquisa é elaborada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras em parceria com a Nielsen. Os dados completos da 40ª Pesquisa Ranking Abras/SuperHiper estão na revista SuperHiper, da Abras.

Fonte: Diário do Comércio de Minas

Estrangeiros aquecem as encomendas da indústria

Valor Econômico

Um grupo de 40 supermercadistas e distribuidores de 23 países como Egito, Cuba, Cazaquistão, Emirados Árabes Unidos, Coreia do Sul, China e Estados Unidos desembarcou no Brasil na semana passada, durante o Apas Show 2017, para conhecer de perto os produtos e serviços de 124 empresas brasileiras de diferentes portes e segmentos.

A parceira entre a Associação Paulista de Supermercados (Apas) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) acontece desde 2010 e tem por intuito estimular a geração de negócios. Só para este ano, entre a feira e os próximos 12 meses, a expectativa é que US$ 82 milhões em contratos sejam assinados. Em 2016, os 31 compradores que vieram ao Brasil a convite da Apex geraram negócios de US$ 76 milhões.

"As empresas brasileiras participantes apresentaram a chamada cultura da exportação ou capacitação para exportar", diz Rafael Gomes do Prado Ribeiro, coordenador de promoção de negócios da Apex-Brasil. Entre os produtos apresentados aos estrangeiros, pão de queijo, polpa de açaí, cereais variados, cobertura de pizza, água e leite de coco, cachaças, alimentos sem glúten e sem lactose, própolis e mel, dentre outros. "Produtos funcionais e os chamados ready-to-go (para levar e consumir na sequência), em formato monodose, estão em alta", diz Ribeiro.

O termômetro de que há espaço para gerar novos negócios é a quantidade de reuniões que aconteceram nos estandes de fabricantes como Forno de Minas, Native Berries e Alca Foods. Conhecida por seus pães de queijo, a Forno de Minas exporta desde a década de 90, quando embarcou seus produtos pela primeira vez para os Estados Unidos. Naquele tempo, o foco era o mercado étnico, formado por brasileiros que moravam na América. "Atualmente, exportamos pães de queijo para os Estados Unidos, Canadá, Portugal, Inglaterra, Chile, Peru, Uruguai, Emirados Árabes e Japão", conta Hélder Mendonça, presidente da empresa.

As exportações representam mais de 5% da receita da empresa, com a meta de chegar a 20%. Os próximos mercados-alvo são Colômbia, Panamá e Paraguai. A Forno de Minas prospecta a Argentina e o México para este ano. Em paralelo, a empresa está ampliando sua inserção em países onde já estava presente, como Portugal. Seus pães de queijo, antes vendidos em apenas uma rede de supermercados, agora podem ser encontrados em três.

Na Target, a famosa rede dos Estados Unidos, a Forno de Minas estreia esse mês e seus pães de queijo chegarão a 178 lojas ao redor do país. A empresa tem parceria com a Apex desde 2010 e já participou de diversas feiras, missões, rodadas de negócios e eventos. "Através deles, fizemos importantes contatos e concretizamos exportações para alguns países", diz Mendonça. O olhar, durante a rodada de negócios no Apas Show 2017, é abrir as portas na América Latina.

Outra empresa que participa da rodada de negócios da Apex é a Native Berries, fundada em 2014 de olho no mercado internacional. Com um portfólio de polpas e sorbets de açaí orgânico, a marca não usa xaropes, corantes e aromas em suas formulações. Ela se insere na categoria de produtos saudáveis. "O mercado interno fazia parte do nosso planejamento, mas seria somente para 2018, o que foi adiantado para setembro de 2016 quando lançamos um produto em parceria com a rede Oba Hortifruti, em São Paulo", diz o CEO, Rafael Vaz.

A Native Berries exporta desde 2015 para os Estados Unidos e Canadá e tem projetos de expansão para outras regiões na América do Sul. Hoje, 70% da receita da empresa vêm das exportações. A marca esteve presente na feira da Apas em 2016, além de participar de feiras como a Sial Paris.

Já a Alca Foods, de Itumbiara, no Sul de Goiás, vê a parceria entre Apas e Apex como produtiva para a geração de seus negócios. "De todos os compradores que estamos falando, acredito que fecharemos contrato com 60%", afirma Henrique Souto de Barros, consultor em vendas internacionais da AlcaFoods, que ele define como a segunda maior empresa de cereais matinais do Brasil, após a Kellogg's.

Com cerca de 20 anos de existência, a Alca Foods exporta desde 2004 para mercados como Angola, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Estados Unidos, Jamaica. As exportações respondem por 2% do faturamento da empresa. Com ações como a participação das rodadas de negócios durante a Apas, a Alca Foods espera elevar as vendas para fora em 10% mensais.

Supermercado Extra fecha loja no Centro

Consumidores foram pegos de surpresa com o encerramento das atividades, a partir de ontem (08), do supermercado Extra, que funcionava no antigo estádio do XV de Piracicaba, na rua Governador Pedro de Toledo.

Uma faixa instalada no portão do estacionamento informa que a loja está fechada para reforma e que abrigará uma nova unidade do GPA (Grupo Pão de Açúcar), responsável pelo Extra.

A empresa confirmou a abertura de unidade do Assaí Atacadista no local até o fim do ano.

O GPA garantiu a manutenção do emprego dos cerca de 100 funcionários do Extra. A mudança não afeta o funcionamento das duas lojas do Mini Mercado Extra existentes na cidade. Segundo Roberto Previde, presidente do Sincomerciários (Sindicato dos Empregados do Comércio de Piracicaba), entidade que também representa os trabalhadores do setor supermercadista, o grupo anunciou um PDV (Plano de Demissão Voluntária) que teve a adesão de 30% dos funcionários.

“A empresa garantiu o emprego a todos os colaboradores que desejem permanecer no trabalho. Cerca de 30 funcionários manifestaram desejo de serem desligados da empresa”, informou.

O sindicalista afirmou que a legislação trabalhista permite a transferência dos trabalhadores remanescentes para outras unidades do grupo (os dois mini-mercados e o Pão de Açúcar), o que poderá acontecer com 70 dos funcionários.

Ainda de acordo com o presidente do Sincomerciários, o Assaí trabalhará com cerca de 150 colaboradores, o que significa a geração de cerca de 80 vagas de trabalhadores. A temporada para entrega de currículos ainda não foi iniciada.

A troca da bandeira — de Extra para Assaí — representa mudança no perfil do estabelecimento que deixa de atender consumidores exclusivamente no varejo e passa a atuar na modalidade conhecida como atacarejo, ou seja, uma mesma mercadoria é vendida com dois preços conforme a quantidade adquirida.

“O cliente não precisa comprar uma caixa de um produto para conseguir valores mais competitivos. A partir de pequenas quantidades isso já é possível”, informou o GPA.

A mudança porém, deixou alguns clientes apreensivos. “Frequentava o Extra mais de uma vez por semana e estava acostumada com a loja. Não sei como será se realmente vier um atacadista”, afirmou a advogada Jane Freitas, 53.

A podóloga Maria José dos Santos de Oliveira, 52, lembrou dos outros comércios que funcionavam no local, entre lanchonetes, casa lotérica e uma agência do Bradesco, estes últimos os mais frequentados por ela.

“Pagava as contas na lotérica e movimentava minha conta no banco que ficava aqui. Espero que eles ofereçam estes serviços durante a reforma, porque fica complicado se forem fechados”, afirmou. Procurado para comentar o assunto o Bradesco não se manifestou até o fechamento desta matéria.

Quanto a galeria comercial, o GPA realizou uma série de análise de todas as lojas existentes no local e, destas, foram determinadas as mais adequadas ao formato da futura loja Assaí.

“Para estas, os contratos estão sendo analisados individualmente, de acordo com as características de cada negócio, para que sejam elaboradas novas propostas de parceria. Já os lojistas não contemplados no futuro estabelecimento foram convidados a manter a loja em outra unidade da companhia”, disse a nota.

Idosos preferem os hiper e jovens os supermercados

Conheça algumas peculiaridades dos formatos e prepare sua loja para vender mais

Estudo realizado pela Mind Shopper, apresentado durante a Apas Show, que aconteceu na capital paulista na semana passada, identificou que os idosos frequentam mais os hipermercados. Em contrapartida, os jovens preferem os supermercados. Segundo Alessandra Lima, diretora da empresa, no primeiro caso, é preciso apostar em maior acessibilidade, facilitando manejo e melhorando a exposição dos produtos, além de informações de preço. Já no segundo, pode-se trabalhar mais com tecnologia para promover o sortimento.

Alessandra também chamou a atenção para o tempo gasto na compra. No hiper, 35% dos shoppers ficam mais de 20 minutos. Já no supermercado, 16% permanecem esse período e, em lojas de proximidade, o percentual é de 6%. “Na prática, isso exige a criação de promoções mais objetivas e de oportunidade e forte empenho na estratégia de exposição, aproximando itens corretos”, disse.

Como exemplo, Alessandra citou a seção de bazar, na qual o índice de interação é de 98%, mas a conversão é de 21%. Essa taxa poderia ser maior se o varejista trabalhasse mais os produtos desse setor em corredores de alto fluxo, entrada da loja e a área de checkouts, por exemplo.

Fonte: Valor Econômico

Fundo Social realiza arrecadação de alimentos em supermercados

O Fundo Social de Solidariedade de Rio Claro realiza no próximo sábado (13) campanha de arrecadação de alimentos. A população poderá colaborar com a campanha doando a partir de um quilo de alimento não perecível. Os pontos de coleta serão montados em vários supermercados da cidade. A ação conta com apoio do Tiro de Guerra, da Defesa Civil e de voluntários das entidades participantes da rede socioassistencial que fazem atendimento às famílias carentes do município.

Atiradores do Tiro de Guerra e os voluntários permanecerão nos locais de coleta orientando os consumidores e recebendo os alimentos não perecíveis. “O povo de Rio Claro sempre foi muito solidário e tenho certeza de que poderemos contar com sua colaboração em mais essa ação para ajudar quem mais precisa”, afirma Paula Silveira Costa, presidente do Fundo Social de Solidariedade de Rio Claro.

As doações serão encaminhadas ao Banco de Alimentos para distribuição às entidades assistenciais. A entrega está marcada para o dia 19 de maio. Depois as entidades entregarão os alimentos às famílias.

Além da campanha de arrecadação de alimentos, o Fundo Social também recebe donativos ao longo do ano. A entrega pode ser feita na sede do órgão que fica no primeiro andar do paço municipal. No final do mês passado, o Fundo Social recebeu 350 quilos de alimentos doados pelos organizadores da Corrida Caprem V+ Saúde, que teve apoio da Secretaria Municipal de Esportes. Em março, outros 350 quilos de alimentos foram doados pelo Motoclube Cavaleiros de Malta.

Procon apreende 600 kg de alimentos impróprios para consumo em supermercado de Goiânia

Sorvetes, leites e carnes estavam vencidos ou eram armazenados de forma irregular. Empresa informou que adotará medidas para que problema não se repita.

Por Vanessa Martins, G1 GO

09/05/2017 15h54

O Procon Goiânia apreendeu 600 kg de alimentos impróprios para o consumo no Pão de Açúcar do Setor Oeste, nesta terça-feira (9), em Goiânia. Segundo a fiscalização, denúncias anônimas levaram a equipe até o centro de compras.

O Procon informou à TV Anhanguera que entre os alimentos apreendidos estavam sorvetes, leites fora do prazo de validade e linguiças. Ainda conforme o orgão, todos os alimentos foram encontrados dentro de uma câmara fria já quase descongelados.

O Pão de Açucar disse à TV Anhanguera por meio de nota que a situação encontrada pelos fiscais não condiz com o padrão da empresa, já que a mesma segue normas rigorosas de qualidade. Ainda conforme a companhia, a empresa deve tomar medidas para corrigir e evitar que o problema se repita.

Alimentos apreendidos estavam fora da validade ou eram guardados de forma imprópria

Irregularidades

O diretor de fiscalização do Procon Goiânia, Rafael Gouveia, informou que o local onde foram encontrados os produtos não proporcionava condições adequadas de armazenamento. “Essa câmara fria está em 11°C e o aconselhável é que ela esteja em, ao menos, -5°C ou -4°C”, afirmou em entrevista à TV Anhanguera.

A equipe de fiscalização ressaltou que os itens não deveriam estar armazenados no local, como explicou o diretor do Procon, Roque João Bieger.

“Ele [representante do supermercado] reconheceu que a câmara estava estragada, mas se ela estivesse totalmente estragada não poderia ter guardado os produtos porque iria cheirar mal de qualquer forma, é um absurdo”, afirmou também à TV Anhanguera.

Ainda conforme o Procon, o supermercado tem dez dias para se defender perante ao órgão de fiscalização. A empresa pode ser multada em valor que varia de R$ 600 a R$ 6 milhões.

Máquina que troca garrafa vazia de cerveja por desconto chegará a mais 500 supermercados

A cervejaria Ambev acaba de investir R$ 1,5 milhão no desenvolvimento de uma máquina própria de coleta de garrafas retornáveis, o que vai facilitar ainda mais a troca desses vasilhames para os consumidores. O investimento na tecnologia, que antes era importada, vai gerar uma economia de até 70% nos custos logísticos dessa operação. Hoje, a companhia já conta com cerca de 900 equipamentos em supermercados de todo o país. Até o final de 2017, mais 500 máquinas estarão disponíveis nas principais capitais do Brasil.

As máquinas de coleta permitem a troca das garrafas de vidro de maneira simples e prática: depois de comprar o primeiro vasilhame, o consumidor só precisa levar o casco vazio até a máquina e, assim, retirar um ticket de desconto para a compra de um outro retornável. A economia com essas garrafas pode chegar até 30%, já que, após a primeira compra, o cliente não paga por uma nova embalagem. Ou seja, com a retornável o consumidor economiza no preço da cerveja e ainda gera menos impacto no meio ambiente.

A Ambev também investiu no desenvolvimento de uma cesta, para facilitar o transporte durante a troca dos vasilhames. A ideia surgiu depois de uma pesquisa encomendada pela cervejaria indicar que dentre os consumidores que ainda não optam pela garrafa retornável no supermercado, 35% pontuam justamente a dificuldade na hora do transporte. A cesta ajuda o consumidor a reunir os seus cascos, trocar na máquina e levar novas cervejas para casa de um jeito ainda mais fácil. Os consumidores poderão adquirir suas cestinhas em grandes redes varejistas.

Essa mesma pesquisa mostrou ainda que 70% dos entrevistados já perceberam que as retornáveis são a opção mais barata e 21% consome esse tipo de vasilhame por enxergar suas vantagens sustentáveis. Esse resultado mostra que a ampliação da oferta de garrafas de vidro retornáveis é uma estratégia que tem dado certo.

No ano passado, a venda de cervejas da Ambev nessas embalagens cresceu 64% nos supermercados. Hoje, uma em cada quatro garrafas comercializadas pela cervejaria neste canal já é retornável. Por isso, a companhia está investindo em processos que facilitem a troca e o transporte desses vasilhames e também na ampliação de seu portfólio, com a aposta nas minirretornáveis, as garrafinhas de 300 ml. Esse formato, que já contava com as marcas Skol, Brahma e Antarctica, ganhou agora mais um reforço: o consumidor já pode encontrar nos supermercados a nova Bohemia na versão mini.

Chocolate do Equador deve somar US$ 10 milhões

Cerca de 70% do chocolate consumido no mundo provém do Equador e o Brasil torna-se um grande consumidor do produto.

Atualmente o Equador exporta em torno de 260 mil toneladas de cacau e nos próximos três anos este volume deve chegar a 400 mil toneladas ao ano. Para se ter idéia da grandiosidade dos negócios gerados com o cacau equatoriano, em 2016 o volume de exportação de cacau chegou a US$ 8.550.000 milhões. Para 2017 a expectativa que este montante chegue a US$ 10.000.000 milhões. Em ascensão, o segmento de chocolate orgânico deve atingir nos próximos anos uma cifra superior a US$ 1 bilhão em 2022.

“Atraídas pelo crescimento do mercado de chocolates, no Brasil empresas como a paulista Bricake Chocolates e a sofisticada Casa Santa Luzia já aderiram ao chocolate do Equador”, conta afirma Alexis Villamar, diretor do ProEcuador Brasil, escritório comercial do Equador no Brasil, instituto responsável pela promoção das exportações e investimentos no pais.

O mercado brasileiro é bastante atrativo para a comercialização de produtos diferenciados como a linha gourmet e de chocolates orgânicos produzidos no Equador, um país com condições naturais de clima, solos e luminosidade que dão ao cacau sabor e aroma particularmente valorizados. As principais variedades são o cacau Sabor Arriba (ou Nacional) e o trinitário.

Há mais de 100 anos o Equador desenvolve a cultura de produção do cacau. Os habitantes da costa do país – em cidades como Los Rios, Babahoyo, Guayas- mantinham plantações de cacau e já faziam chocolate artesanal. O processo manual incluía etapas como: secar o cacau ao sol, tostar e depois passar a pasta num moinho de mão. Foi assim que o processo ficou conhecido como "chocolate de mão".

Um estudo da Market Research Future (MRFR), uma das maiores empresas mundiais em serviços de inteligência e pesquisa de mercado, revelou uma análise sobre os padrões globais de consumo de chocolate. Entre as dez maiores produtoras de chocolate orgânico no mundo está a equatoriana Pacari. A empresa é exportadora para todo o mundo e recentemente fechou contrato com a companhia aérea Emirates para distribuir barras de chocolate nos vôos internacionais.

Empresas equatorianas como Caoni e Hoja Verde, que fabricam produtos de chocolate com cacau acima de 70%, também tem interesse de ingressar ao Brasil.

Curso Embalagens de Vidro para Alimentos e Bebidas está com inscrições abertas

Postado em: 09/05/2017 ás 14:49 | Por: Myrela Santana

O curso “Embalagens de Vidro para Alimentos e Bebidas” oferecido pelo Instituto de tecnologia de Alimentos (Ital) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, será realizado nos dias 24 e 25 de maio, das 8h às 18h, em Campinas. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas aqui

O evento será realizado no Auditório Sylvio Alves Ortiz e será destinado para profissionais ligados ao setor produtivo e usuários de embalagens de vidro, com objetivo de abordar os requisitos técnicos de qualidade de embalagens de vidro para alimentos e bebidas.

Programa Preliminar
Requisitos de proteção ao produto alimentício – princípios básicos Legislação Brasileira para embalagens de vidro e cerâmica para alimentos e bebidas Normas técnicas aplicadas a artigos de vidro de uso doméstico Resistência química, propriedade mecânica e térmica do vidro Introdução à técnica de diagnóstico de fratura Correlação entre as principais características físicas e dimensionais com o desempenho da embalagem Características, propriedades e requisitos associados aos diversos tipos de sistemas de fechamento Propriedades de barreira a gases e ao vapor d´água de embalagens de vidro Requisitos associados ao transporte e distribuição de embalagens para produtos alimentícios
Mais informações pelo e-mail eventos.cetea@ital.sp.gov.br ou pelo telefone (19) 3743-1907. O Auditório Sylvio Alves Ortiz fica na Avenida Brasil, 2880 – Jardim Brasil – Campinas – SP

Brandt investe no potencial de crescimento da agricultura brasileira e dobra de tamanho em dois anos  

Terça, 09 Maio 2017 15:14 Escrito por Monique Oliveira

O aumento da produção brasileira de alimentos e as condições para um consistente salto de produtividade das principais culturas levaram a norte-americana Brandt, líder mundial em especialidades para a agricultura, a investir no Brasil. Menos de dois anos depois, a empresa mostra o acerto desse investimento e já dobrou de tamanho. “No primeiro ano, crescemos 50%. Estamos perto de atingir o mesmo percentual no segundo ano de presença da Brandt no país”, informa Wladimir Chaga, presidente da empresa no país.

“O Brasil já é um gigante em produção agrícola. A expectativa é colher safra de 230 milhões de grãos em 2017, um recorde histórico. Mas acreditamos em aumento ainda mais expressivo nos próximos anos”, ressalta Chaga. “Nossa expectativa é que o consumo médio de fertilizantes foliares cresça à taxa de 5,5% ao ano pelo menos nos próximos cinco anos”, complementa Antonio Coutinho, diretor de marketing da Brandt do Brasil.

Esta expectativa de Coutinho é respaldada pela FAO, órgão para alimentação da Organização das Nações Unidas, que prevê crescimento de 40% da produção de alimentos no Brasil até 2050, para atender à crescente população global, que deve superar 9 bilhões de habitantes até lá. “O Brasil é um dos poucos países do mundo com potencial para aumento da agricultura tanto em área quanto em produtividade. E para crescer em produtividade é preciso utilizar insumos de alta qualidade, resultados da mais moderna tecnologia disponível. A Brandt traz para o Brasil os fertilizantes foliares líderes na maior agricultura do mundo, a norte-americana”, destaca o presidente Wladimir Chaga.

Segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a produtividade do milho nos EUA é duas vezes maior que a do grão no Brasil. “Os Estados Unidos produzem perto de 400 milhões de toneladas de milho, com cerca de 180 sacas por hectare. No Brasil estamos em torno das 80 sc/ha. No caso da soja, a diferença de produtividade é de cerca de 10%, mas ainda representativa pois a oleaginosa é o principal produto da pauta de exportações do agronegócio brasileiro”, contabiliza Antonio Coutinho. “Melhorar a produtividade dessas culturas no Brasil representa mais lucro para os produtores e mais receita para a balança comercial do país”.

Coutinho entende que o agricultor pode ajustar melhor o seu planejamento de compra dos insumos, como fertilizantes. “É possível reduzir os custos de produção simplesmente comprando melhor. Os agricultores não podem deixar para adquirir os insumos somente quando precisam. Obviamente, a lei de mercado os punirá, com aumento dos fretes, por exemplo. Esse é um fenômeno bem brasileiro, mas deve ser evitado”.

Ainda com foco na produtividade e no melhor resultado econômico, Antonio Coutinho destaca a necessidade de os agricultores conhecerem melhor o solo de suas propriedades. “Análises periódicas da composição da terra ajuda muito no planejamento da adubação. Os indicadores de produção mostrarão que essa estratégia é viável economicamente”, explica o diretor de marketing da Brandt do Brasil.