Seara Alimentos é nova formadora de mercado para contratos futuros de milho

Estadão Conteúdo
09.05.17 – 16h05

São Paulo, 9/5 – A B3 informou que a Seara Alimentos, da JBS, é o novo Formador de Mercado para o contrato futuro de milho (CCM). A empresa, acrescentou a B3, em nota, é a instituição selecionada para atuação diária obrigatória neste mercado a partir desta quarta-feira, 10, até dezembro de 2017, nos vencimentos de maio e setembro de 2018.

Durante esses períodos, deverá ter 80% de tempo de presença diária em pregão, ampliando a formação de preços. A quantidade mínima para o lançamento de ofertas de preço é 25 contratos, respeitando o spread máximo de 2%, definido a partir do intervalo entre as ofertas de compra e venda.

O Itaú Unibanco também atua como Formador de Mercado para o contrato de milho com os mesmos parâmetros de atuação.

O Programa de Formador de Mercado da B3 é uma iniciativa importante que tem como objetivo garantir referências de preço aos produtos listados e, assim, estimular a liquidez de negociação do portfólio de produtos.

Os contratos futuros de Boi Gordo, Etanol Hidratado, Milho, Petróleo e Soja também possuem Formadores de Mercado.

Fábrica dobrou a capacidade

Rio de Janeiro – Com 30 anos na área de latícínios, a Trevo Alimentos fez investimento também em sua fábrica para atender aos planos de expansão no Rio. A chegada da linha Apreciare fez a capacidade dobrar.

Entre 2015 e 2016, a linha de produção de Sete Lagoas (MG) recebeu aportes de R$ 12 milhões. Com 260 funcionários, a capacidade instalada de 110 toneladas de iogurtes e sobremesas por dia pulou para 220 t/dia – hoje, o volume é de 140 t/dia para atender Minas, Rio, Espírito Santo, Goiás e Distrito Federal.

Na chamada Área 2 (MG, ES e interior do Rio), a participação de mercado da empresa é de 10,8%, com suas quatro marcas: Trevinho, Apreciare, Pulsi e Rural.

Obstáculos

No Rio, com market share entre 2% e 3%, a meta é mais que triplicar este ano. Mas, por ser de fora do estado, a empresa reconhece os desafios pela frente.

"Muitas empresas que se instalaram no Rio nos últimos anos receberam incentivos fiscais e, por isso, temos que ser ágeis e acertivos nas negociações para fazer frente a estas barreiras", aposta o diretor Administrativo e Financeiro da Trevo, Marcelinho de Rezende.

Fernando Miragaya

Mel de abelhas sem ferrão ganha mercado e vale ‘preço de ouro’

Um quilo de mel de abelha sem ferrão equivale a um grama de ouro: R$ 120 . Meliponicultura ganhou status de negócio no Paraná e está pronta para alçar voos mais altos nas gôndolas de supermercados
Pedro Serapio/Gazeta do Povo

O meliponicultor Benedito Antônio Uczai, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), tem em sua propriedade centenas de caixas de abelhas sem ferrão de dez espécies diferentes.
09/05/2017 | 15h12 | Antonio C. Senkovski

As abelhas são fundamentais para a polinização das plantas e para o equilíbrio ambiental. A fama da ferroada dolorida, no entanto, costuma ser a coisa mais lembrada no que diz respeito a esse bichinho. Imagine então uma abelha que não tem ferrão, nativa das matas brasileiras, que cumpre o papel da polinização e ainda por cima produz um mel quatro vezes mais caro que o convencional? Esse “sonho”, para os que têm medo de abelhas, existe e produtores paranaenses perceberam todas essas qualidades. Agora, o que era praticamente um hobby no estado até um tempo atrás se transformou em um negócio, com potencial para crescer a passos largos nos próximos anos.
Abelhas sem ferrão viram um negócio lucrativo no PR Ampliar

O primeiro aspecto que chama a atenção na produção de mel de abelhas sem ferrão é o preço. Enquanto o produto convencional “fabricado” pela abelha com ferrão custa R$ 30 o quilo, o mel das abelhas nativas sai por R$ 120 o quilo. Um dos motivos é que as abelhas sem ferrão, por serem menores em tamanho e/ou número de indivíduos por colmeia, produzem menos mel. Enquanto uma “família” com ferrão produz uma média entre 25 kg a 30 kg por ano, as sem ferrão (dependendo da espécie) chegam no máximo a 1,5 kg por ano.

Mas há outros elementos envolvidos e, por ser um mercado recente, não se sabe ao certo quanto pode valer esse “novo” mel na mão de chefs renomados e/ou no mercado internacional, por exemplo. É um produto fino, a ser apreciado em pequenas quantidades e uma textura mais líquida. Todos têm uma doçura singular, mas cada abelha tem suas peculiaridades, como acidez mais ou menos acentuada e toques florais diferentes a depender da época do ano e da espécie.

O meliponicultor Benedito Antônio Uczai, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), tem em menos de um alqueire centenas de caixas de abelhas sem ferrão de 10 espécies diferentes. Ele ainda divide sua rotina entre o cuidado com os animais e a produção de frutas, mas pretende, em breve, fazer da criação de abelhas nativas o seu negócio principal. “Antes, a venda da minha produção de mel de abelhas nativas era para conhecidos, no boca a boca, não tinha como colocar o produto em nenhum ponto. Agora, conseguimos a rotulagem e vamos poder entrar nos mercados, o que dá outra visibilidade ao nosso negócio”, diz.

O processo para conseguir esse rótulo levou anos de empenho dele e de outros produtores que se reuniram e formaram a Associação dos Meliponicultores de Mandirituba (Amamel). Foram inúmeras idas e vindas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para chegar a esse resultado. O que eles ainda não têm é a estrutura para o envase conforme as exigências do Serviço de Inspeção Federal (SIF). Por isso, os produtores têm uma parceria com a empresa de mel convencional Napisul, de Agudos do Sul, na região metropolitana de Curitiba. Essa indústria é quem envaza para eles o mel de abelhas nativas.

O presidente da Amamel, Marcos Antônio Dalla Costa, conta que desde 2010 ocorre um trabalho de organização dos meliponicultores na região de Curitiba. Atualmente, no estado, a associação é referência para quem busca informações sobre a meliponicultura. No total, são cerca de 20 associados ativos, ou seja, que têm entre suas atividades agrícolas a venda de mel de abelhas nativas sem ferrão. “Nossa intenção é mostrar que essa é uma atividade econômica lucrativa que consegue aliar preservação ambiental com a geração de renda em uma prática com pilares na sustentabilidade”, enfatiza.
Serviço

Para mais informações sobre o mel de abelhas sem ferrão e/ou compras do produto, entre em contato pelo e-mail: uczai@hotmail.com
Técnicas de manejo ainda passam por ajustes

O meliponicultor Benedito Antônio Uczai relata que quando começou a criar abelhas nativas, ele e outros produtores tiveram que aprender na prática as melhores técnicas de manejo. Eles descobriram “na unha” as melhores medidas e materiais para as caixas, como precisam estar dispostas as colmeias umas em relação às outras e que espécies se dão bem umas com as outras. “Na meliponicultura tudo é muito novo e até hoje descobrimos coisas novas sobre o trabalho todos os dias”, relata.

Até o levantamento de custos ainda precisa de ajustes. Hoje é difícil dizer o quanto foi necessário investir e o quanto se gasta para manter as colmeias, segundo Uczai. Em cálculos de custeio estimados por ele, considerando o tempo e insumos gastos, ele chegou ao preço que pratica em seus produtos: R$ 17 a garrafinha com 70 gramas e R$ 60,00 a garrafinha com 345 gramas.

Recentemente, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), vinculada à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, lançou uma portaria (63/2017) para começar a estabelecer um regulamento técnico para questões referentes à identidade e qualidade do mel das abelhas sem ferrão no Paraná. É um primeiro passo, que deve ter ainda muitos outros até que sejam definidos padrões e procedimentos técnicos para a criação das abelhas nativas.

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Bob’s faz parceria com Bauducco e cria milk-shake de creme de avelã com chocolate e pedaços de cookies

Enviado em 09/05/2017 às 12:00:00

Bob's faz parceria com Bauducco e cria milk-shake de creme de avelã com chocolate e pedaços de cookies: Rede também implanta pão de queijo recheado no café da manhã

A rede Bob's acaba de fechar uma parceria com a marca Bauducco e lança com pioneirismo no Brasil, na próxima quinta-feira, dia 11 de maio, o milk-shake de creme de avelã com chocolate e pedaços de cookies Bauducco. Na mesma data, a empresa também amplia o menu de café da manhã, e apresenta ao mercado a linha de pães de queijo recheados, que contará com os sabores Polenguinho, cheddar, queijo e creme de avelã com chocolate.

O Bob's, em 1952, implantou no Brasil o milk-shake, em sua primeira loja, no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro. O sucesso foi tanto que nunca mais saiu do cardápio e o Bob´s é top of mind em milk-shakes e referência de sabor para toda a categoria.

Para 2017, a previsão da empresa é um crescimento de mais de 20% nas vendas da categoria, alavancado pelo lançamento de novos sabores. Atualmente o cardápio inclui oito sabores diferentes, que usam como base o sorvete de baunilha com uma fórmula secreta criada pelo Bob´s.

De acordo com o diretor de marketing da rede, Carlos Pollhuber, o milk-shake de creme de avelã com chocolate, Bob´s Nuts, lançado no fim de 2017, fez tanto sucesso que a empresa resolveu criar uma nova versão do produto, deixando-o ainda mais saboroso, com pedaços dos famosos cookies Bauducco.

“Como o Bob´s é a referência de sabor e qualidade na categoria, somos constantemente procurados por grandes marcas, com interesse em fazer lançamentos conjuntos. A parceria com a Bauducco resultou neste milk-shake que alia cremosidade, crocância e sabor único, ou seja, todos os atributos que o nosso cliente procura”, ressalta Pollhuber.

“A Bauducco está presente no país há 65 anos e carrega em seu DNA qualidade e sabor. Os cookies da marca são líderes de mercado, com 43% de share*, e possuem uma receita exclusiva. Acreditamos muito na parceria com o Bob’s, pois juntos poderemos oferecer uma excelente experiência de consumo por meio de um produto inédito”, afirma Vivian Ramirez, gerente de marketing da marca.

A empresa, também, tem investido em café da manhã e o menu inclui mais de 10 opções exclusivas para este período do dia, como pão na chapa, queijo com banana, misto quente, pão de queijo, além de sanduíches diferenciados e bebidas típicas do horário, como café, sucos e chocomaltine. Com o lançamento dos pães de queijo recheados, a empresa espera incrementar as vendas de café da manhã em mais de 10%.

Carlos Pollhuber afirma que o pão de queijo é um item muito popular no cardápio do Bob´s e por isso a rede resolveu lançar uma nova versão ainda mais saborosa do produto, exclusiva para o café da manhã da rede.

“Os pães de queijo recheados são extremamente saborosos. Os fãs de creme de avelã com chocolate poderão agora se deliciar com o ingrediente no café da manhã do Bob’s, enquanto as opções salgadas são para os que adoram queijos, em suas diferentes formas”, conta.

As campanhas do novo milk-shake e do café da manhã foram criadas pela agência NBS e terão destaque nos pontos de venda, além de ações nas redes sociais. Todo o material destacará o sabor único dos produtos.

*fonte: Nielsen – Retail Index – FY’2016

Sobre o Bob’s

O Bob’s, empresa genuinamente brasileira, com 65 anos de mercado, foi a primeira rede de fast food do Brasil. O norte-americano Robert Falkenburg trouxe dos Estados Unidos os conceitos mais modernos e inovadores do fast food, aos quais integrou o sabor do tempero brasileiro. A primeira loja foi inaugurada no burburinho de Copacabana em 1952 e rapidamente lançou moda, virando mania entre os cariocas. Em 1984, foi iniciado o sistema de franquia.

Sobre a Bauducco

Uma das empresas alimentícias mais tradicionais do Brasil, a Bauducco foi fundada em 1952 e é hoje líder em diversas categorias como torradas, wafers e cookies. Além disso, é a maior produtora de panettones do mundo. Moderna e industrializada, possui sete centros de distribuição, atendendo a mais de 140 mil pontos de vendas no Brasil e exporta seus produtos para mais de 50 países.

Setor de bebidas questiona inclusão no Refis

Parlamentares da bancada do Amazonas na Câmara e no Senado têm prometido derrubar a emenda que prejudica a produção de extratos para refrigerantes na Zona Franca de Manaus

Dayanne Sousa e Eduardo Rodrigues, O Estado de S.Paulo

09 Maio 2017 | 22h42

BRASÍLIA – O presidente da Ambev, Bernardo Paiva, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, se reuniram nesta terça-feira, 9, por conta da reação do setor de bebidas contrário à inclusão no Novo Refis de medida que limita o uso de créditos tributários relacionados ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) por fabricantes instalados na Zona Franca de Manaus.

Procurada, a Ambev não descartou que a pauta do encontro envolvia o “jabuti”, como são chamados temas incluídos em medida provisória sem relação com assunto principal. A companhia evitou dar detalhes e disse que também foram discutidos temas relacionados às expectativas da empresa para o ano depois de a fabricante ter divulgado seus resultados do primeiro trimestre de 2017.

Desde a semana passada, parlamentares da bancada do Amazonas na Câmara e no Senado têm prometido derrubar a emenda que prejudica a produção de extratos para refrigerantes na Zona Franca.

Eles já teriam em mãos requerimentos para a retirada do “jabuti”, mas acreditam que o presidente da Câmara, possa eliminar o artigo – de ofício – para seguir o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que questões alheias ao tema de uma medida provisória (MP) não podem ser “contrabandeadas” para dentro de uma MP.

Na Câmara, o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM) já adiantou que combaterá a emenda que deflagrou a “guerra do refrigerante”. Do Senado, o ex-ministro Eduardo Braga (PMDB-AM) já enviou um pedido à mesa diretora do Congresso para a retirada dos três artigos que tratam da tributação das bebidas.

Críticas ao tema da chamada “compensação cruzada” de créditos tributários pelo setor de bebidas têm sido levantados por pequenos produtores. Eles alegam que a indústria de bebidas carece de isonomia porque grandes fabricantes usam créditos gerados na produção de concentrado para refrigerantes na Zona Franca para abater impostos relacionados a outros produtos que não refrigerantes: caso das cervejas ou sucos.

Do lado da defesa da inclusão do tema na medida provisória está a Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebrás), que reúne pequenos fabricantes e promete brigar pela manutenção do item na pauta. A entidade afirma que a renúncia fiscal das multinacionais de concentrado localizadas na Zona Franca de Manaus foi de R$ 9,6 bilhões no ano de 2015.

Rei do Mate aumenta presença no varejo com chás em garrafas de PET

Com o aumento da tendência de consumo de chás prontos para beber, a rede de franquias Rei do Mate investe nos canais de venda de autosserviço, como supermercados e lojas de conveniência, com o lançamento de chás em garrafa de PET. As bebidas são envasadas a quente (sistema hot fill). As embalagens são decoradas com rótulos termoencolhíveis.

“Dos R$ 10 milhões que o Rei do Mate irá investir em 2017, R$ 2 milhões serão destinados à linha de chá envasado. Devido à crise, muitas pessoas passaram a consumir dentro de casa e, pensando nisso, a empresa prevê ampliar as vendas de varejo no Sul e Nordeste do Brasil”, explica o diretor de Marketing e Comercial do Rei do Mate, Antonio Nasraui.

As opções oferecidas pela marca são Chá mate natural, chá mate com limão, chá mate com pêssego, chá verde com lima-limão e chá verde com maçã verde.

Ambev tem reunião com Maia após ‘jabuti’ limitar crédito tributário a setor

Entidade responsável pelo setor afirma que renúncia fiscal das multinacionais de concentrado localizadas na Zona Franca de Manaus foi de R$ 9,6 bilhões no ano de 2015

SÃO PAULO E BRASÍLIA – O presidente da Ambev, Bernardo Paiva, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, tiveram uma reunião nesta terça-feira, 9. O encontro ocorre em meio a uma reação do setor de bebidas contrária à inclusão na medida provisória do Refis de medida que limita a utilização de créditos tributários relacionados ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) por fabricantes instalados na Zona Franca de Manaus.

Procurada, a Ambev não descartou que a pauta do encontro envolvia o "jabuti", como são chamados temas incluídos em medida provisória sem relação com assunto principal. A companhia evitou dar detalhes e disse que também foram discutidos temas relacionados às expectativas da empresa para o ano depois de a fabricante ter divulgado seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2017.

Desde a semana passada, parlamentares da bancada do Amazonas na Câmara e no Senado têm prometido derrubar a emenda que prejudica a produção de extratos para refrigerantes na Zona Franca de Manaus.

Eles já teriam em mãos requerimentos para a retirada do "jabuti", mas acreditam que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, possa eliminar o artigo – de ofício – para seguir o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que questões alheias ao tema de uma Medida Provisória não podem ser "contrabandeadas" para dentro de uma MP.

Na Câmara, o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM) já adiantou que combaterá a emenda que deflagrou a "guerra do refrigerante". Do Senado, o ex-ministro Eduardo Braga (PMDB-AM) já enviou um pedido à Mesa Diretora do Congresso para a retirada dos três artigos que tratam da tributação das bebidas.

Críticas ao tema da chamada "compensação cruzada" de créditos tributários pelo setor de bebidas têm sido levantados por pequenos produtores. Eles alegam que a indústria de bebidas carece de isonomia porque grandes fabricantes utilizam créditos gerados na produção de concentrado para refrigerantes na Zona Franca de Manaus para abater impostos relacionados a outros produtos que não refrigerantes: caso das cervejas ou sucos.

Do lado da defesa da inclusão do tema na medida provisória está a Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras), que reúne pequenos fabricantes e promete brigar pela manutenção do item na pauta.

A entidade afirma que a renúncia fiscal das multinacionais de concentrado localizadas na Zona Franca de Manaus foi de R$ 9,6 bilhões no ano de 2015.

Estadão Conteúdo

Farmácias públicas deverão oferecer recipientes para descarte de remédios

Deteriorados ou com prazo de validade expirado

Assessoria/DA

As farmácias públicas de Mato Grosso do Sul deverão oferecer recipientes para coleta de medicamentos, cosméticos, insumos farmacêuticos e correlatos, deteriorados ou com prazo de validade expirado. É o que determina Projeto de Lei de autoria do deputado Dr. Paulo Siufi (PMDB), apresentado na sessão ordinária desta terça-feira (9).

Hoje, a Lei Estadual 4.474, de 6 de março de 2014, prevê a obrigatoriedade apenas aos estabelecimentos privados. O projeto ainda institui a política de informação sobre os riscos ambientais causados pelo descarte incorreto, observando o seguinte requisito: devem os recipientes serem lacrados, de material impermeável, com abertura superior e específica para cada tipo de resíduo, a fim de que sejam realizados o depósito dos referidos produtos.

A proposição impõe ao Poder Público a responsabilidade da destinação final dos medicamentos recolhidos nas unidades públicas, não podendo ser lançado in natura ou queimados a ‘céu aberto’, como descartados em corpos d’água, manguezais, terrenos baldios, cavidades subterrâneas, redes de drenagens e esgoto.

“Segundo estudos, ao despejar sobras de remédios em ralos ou jogá-los em lixo comum, as substâncias químicas presentes acabam caindo em rios ou qualquer outro meio de distribuição de água, fazendo com que sejam encontrados fármacos nas águas consumidas não só por animais como pelos seres humanos. Além disso, afetam o solo e o ar. Portanto, a medida proposta é importante para o meio ambiente e os cidadãos sul-mato-grossenses”, explicou o parlamentar.  

Farmácias da rede municipal de saúde têm novos horários de funcionamento

Para garantir a presença de farmacêuticos em todas as unidades, a Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro reestruturou os horários de funcionamento das farmácias da rede pública municipal de saúde.

A atual gestão herdou da administração passada um passivo de cerca de R$ 400 mil em multas do Conselho Regional de Farmácia, por conta do não cumprimento da legislação que determina a presença de um farmacêutico em cada unidade.

“Mais um problema herdado pela nossa gestão e que estamos empenhados em resolver. Com essa reestruturação, garantimos um melhor atendimento à população e o cumprimento da lei”, afirmou o prefeito de Rio Claro, João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria.

Com as alterações, algumas unidades que iriam ficar fechadas em meio período estarão abertas todo o tempo. “Importante ressaltar ainda que agora toda pessoa que for a uma de nossas farmácias será atendida por um farmacêutico”, salientou o presidente da Fundação de Saúde de Rio Claro, Djair Francisco.

Assim, a farmácia da Unidade de Saúde da Família da Assistência está aberta às quintas-feiras das 7 às 16 horas. A do Jardim Novo funciona das 7 às 16 horas de terça e sexta-feira. A farmácia da USF do Terra Nova está aberta todas às segundas e quartas-feiras das 7 às 16 horas.

Estão abertas de segunda a sexta-feira das 7 às 16 horas as farmácias das unidades básicas de saúde  da Avenida 29, Wenzel, Vila Cristina e da UPA do Cervezão. Às segundas, quartas e sextas, também estará aberta a farmácia da USF do Palmeiras, das 7 às 16 horas. A farmácia da USF do Bonsucesso permanece aberta às terças e quintas das 7 às 16 horas.

A farmácia da USF Mãe Preta estará aberta das 7 às 12 horas de segunda às sexta e a unidade da USF de Ajapi das 13 às 16 horas, também de segunda a sexta.

A farmácia da USF Boa Vista permanecerá aberta das 12 às 16 horas de segunda, terça, quinta e sexta-feira. Nestes mesmos dias, mas das 7 às 11 horas estará aberta a unidade do Jardim das Flores. Por fim, a farmácia da USF do Jardim Guanabara estará aberta às quartas-feiras das 7 às 16 horas.

Em todas as unidades, no horário estabelecido nesse cronograma haverá a presença de um farmacêutico, conforme determina a legislação.

Após embate na Assembleia, farmacêuticos querem aumento de R$ 1 mil no piso

Representantes da categoria se reuniram com membros da gestão tucana

Ludyney Moura e Aline Machado

Sem a votação do projeto que estabelece um piso salarial para farmacêuticos bioquimicos em Mato Grosso do Sul, representantes da categoria acompanharam o deputado Paulo Siufi (PMDB), durante uma reunião na governadoria.

O grupo foi recebido pelo consultor legislativo do governo Reinaldo Azambuja (PSDB), o advogado Felipe Mattos, e pelo subsecretário de relações institucionais, Alessandro Menezes (SD), que se comprometeram a repassar ao governador o pedido de apoio da categoria.

Segundo Mattos, Beto Pereira (PSDB), que optou por não apresentar seu parecer sobre a constitucionalidade do projeto na sessão desta terça-feira (9), está regimentalmente no prazo, e que por ora cabe ao Executivo aguardar uma definição dos deputados. “Se aprovar, cabe ao governador sancionar ou não”, explicou.

A presidente do CRF-MS (Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul), Kelle Slavec, disse que espera uma mobilização ainda maior da categoria amanhã, quarta-feira (10), antes da sessão na Assembleia.

Segundo ela, os profissionais da categoria e acadêmicos do curso de farmácia, pretendem realizar um ato na rotatória da Avenida Mato Grosso com a Via Park. Ela afirmou que hoje foram 450 pessoa na Assembleia, e a expectativa é que este número aumente amanhã.

Kelle afirma que atualmente o piso para profissionais que trabalham em drogarias é de R$2,7 mil, mas há registro de farmacêuticos recebendo R$ 1,2 mil por uma jornada de 40 horas semanais. Em todo o Estado, diz a presidente do Conselho, existem 3.150 farmaceuticos bioquimicos, além de 1,2 mil acadêmicos espalhados em sete universidades.

Segundo a proposta, de autoria dos deputados Paulo Siufi (PMDB), George Takimoto (PDT), Mara Caseiro (PSDB) e Rinaldo Modesto (PSDB), o piso de farmacêuticos, para 40 horas semanais, será de R$ 3.748,00.  Para jornada de 30 horas semanais o piso será de R$ 2.811,00. Para 20 horas semanais o valor estipulado é de R$ 1.874,00, e ainda R$ 937 para jornada de 12 horas semanais.