A gordura trans pode ser proibida no Brasil

4 de maio de 2017

Não é de hoje que a gordura trans é apontada como inimiga da saúde — infarto, derrame, diabete, inflamação e falhas na memória são só alguns dos prejuízos que ela pode causar. Aliás, desde 2006 vigora uma lei no Brasil que obriga os fabricantes a indicar no rótulo a quantidade desse componente em alimentos industrializados. O próximo passo, como apontam os senadores da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), é banir de vez a vilã.

O projeto, de autoria da senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), agora vai ser avaliado e votado na Câmara dos Deputados. Se ele passar por todos os trâmites necessário, deve entrar em vigor em um prazo de três anos, o que dá tempo para as empresas se adaptarem à mudança.

A gordura saturada, presente em produtos como margarina, sorvetes, pratos congelados, biscoitos e macarrão instantâneo, é formada a partir de óleos vegetais que sofrem um processo de hidrogenação artificial. Ou seja: o hidrogênio é “forçado” para dentro das moléculas de gordura, o que melhora a textura e o gosto e aumenta a vida útil dos alimentos.

Essas qualidades faziam da substância um ingrediente comum entre os produtos processados. Anos atrás, quando a pressão para retirá-la dos alimentos aumentou, muitas empresas passaram a apostar no óleo de palma como um substituto. Acontece que ele é composto por gordura saturada, outro item pouco prestigiado pelos nutricionistas. Até por isso, a proposta em discussão inclui medidas que visam estimular o desenvolvimento de tecnologias que dispensem o uso de outras gorduras danosas na manufatura dos alimentos industrializados de forma a substituir a trans.
Um caso lá fora

Em junho de 2015, o Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador dos Estados Unidos, determinou que a gordura trans deveria ser removida de todos as embalagens do país também em um período de três anos. Mas há tempos a legislação norte-americana tem trabalhado nessa questão. Entre 2007 e 2011, 11 cidades do estado de Nova York proibiram que restaurantes da região usassem óleos hidrogenados em suas preparações.

Posteriormente, um estudo publicado no periódico JAMA Cardiology mostrou que, nessas áreas, o número de pessoas que sofreram ataques cardíacos caiu 7,8%. Os resultados persistiram mesmo quando os cientistas controlaram fatores como estilo de vida e qualidade da saúde pública. Se o Brasil experimentar um efeito parecido, milhares de vidas serão poupadas com a nova medida.

Fonte: Saúde é Vital

Coca-cola lança bebida funcional e mira público acima dos 40 anos

País escolhido para os primeiros testes de mercado da Coca-cola Plus, como foi batizada a nova versão, é o Japão, famoso pelas altas taxas de longevidade da população

O Estado de S. Paulo

A moda de produtos funcionais acaba de chegar ao universo dos refrigerantes. Mais precisamente à Coca-cola, que acaba de lançar uma versão sem açúcar e sem calorias. Além dos atributos que pretendem agradar a marombeiros e marombados, a bebida contém cinco gramas de dextrina indigestível – uma fonte de fibra dietética – por embalagem de 470 ml.

Diretor de desenvolvimento David Machiels lança Coca-cola Plus no Japão

A estratégia da marca é cativar o público acima de 40 anos e, para tanto, o país escolhido para os primeiros testes de mercado da Coca-cola Plus, como foi batizada a nova versão, é o Japão, famoso pelas altas taxas de longevidade da população. Ainda não há previsão de lançamentos em outros países.

Em comunicado oficial da marca para o lançamento do produto, a coca-cola afirma que a versão ajuda a suprimir a absorção de gordura e a moderar os níveis de triglicerídeos no sangue depois de comer.

"A Coca-cola Plus é uma bebida sem açúcar e sem calorias, com funções para uso específico de saúde, por isso esperamos que as pessoas bebam com as refeições", afirma o diretor de desenvolvimento de produtos da marca, David Machiels.

A estratégia de relacionar produtos alimentícios a atributos funcionais não é novidade no Brasil nem mesmo para as pequenas empresas. Uma pesquisa da consultoria Euromonitor revela que o mercado mundial de comidas e bebidas orgânicas, funcionais e ligadas à saúde e ao bem-estar gerou receitas de 726 bilhões de dólares. O Brasil é o quinto maior mercado de alimentos saudáveis, movimentando 27,5 bilhões de dólares. No período entre 2010 e 2015, o crescimento acumulado brasileiro foi de 44%, quase o triplo da média mundial (15%).

Ambev vende mais cerveja no Brasil, mas tem queda de lucro no 1º trimestre

Patrocínio do Carnaval de rua pelas marcas Skol e Antarctica, avanços no mercado de cerveja premium e venda de mini garrafas retornáveis puxaram alta nas vendas, disse a Ambev.

04/05/2017 09h31

As vendas de cerveja voltaram a crescer no Brasil no primeiro trimestre deste ano, mas não garantiram resultado positivo à Ambev, maior cervejaria nacional, dona das marcas Skol e Brahma. A Ambev vendeu 3,4% mais cerveja, em volume, e 1,1% mais em receita.

"Os volumes totais aumentaram 3,4% no trimestre, apesar da contínua retração do ambiente macroeconômico. Estimamos que os volumes da indústria de cerveja declinaram um dígito baixo. O premium continuou a crescer, com aumento de volume em dois dígitos", informou a Ambev.

A Ambev teve lucro líquido ajustado de R$ 2,316 bilhões entre janeiro e março deste ano, 20,1% menor do que o registrado no mesmo período de 2016 e abaixo das expectativas do mercado no primeiro trimestre. O crescimento de custos ofuscou volumes maiores de vendas.

O custo dos produtos vendidos por hectolitro no Brasil subiu 29,1% na comparação anual, para R$ 96,90, enquanto a receita líquida aumentou 0,6% na mesma base, para R$ 228,90 por hectolitro, de acordo com o material de divulgação do balanço.

Patrocínio do Carnaval

A Ambev destacou as ações de patrocínio ao Carnaval de rua nas principais cidades brasileiras como um dos motivos para o aumento das vendas de cerveja.

"Skol e Antarctica elevaram a experiência de verão ao assumir uma posição de liderança durante o Carnaval, patrocinando o Carnaval de rua em mais de 40 cidades e alcançando mais de 35 milhões de pessoas através de uma completa ativação 360º", disse a empresa, em comunicado.

As vendas de cerveja premium do portfólio global da Ambev também cresceram em ritmo acelerado, segundo a companhia. O destaque foi o avanço da marca Budwieser, que teve um aumento de vendas de cerca de 30% no período.

A companhia também citou o avanço das vendas de mini garrafas retornáveis, que teve crescimento de dois dígitos no primeiro trimestre, como uma das apostas da companhia que levou ao aumento das vendas.

Receita líquida

Já a receita líquida caiu 2,8% frente ao 1º trimestre do ano passado, para R$ 11,24 bilhões. Em termos de volume total, a Ambev apresentou crescimento de 2,6% ante o primeiro trimestre do ano passado, para 27,5 bilhões de hectolitros (unidade de volume equivalente a 100 litros). Esse mercado também considera outras bebidas, como refrigerantes e sucos, além de cerveja.

Para 2017, a Ambev espera uma continuidade no aumento de custos por hectolitro. A estimativa é que os custos ainda subam mais de 10% no primeiro semestre e se mantenha estável ou suba menos no segundo semestre.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 4,356 bilhões de janeiro a março, uma cifra 17,3% menor ante igual período de 2016 e inferior aos R$ 4,932 bilhões apontados por analistas ouvidos pela Thomson Reuters.

Desconsiderando depreciação e amortização, as despesas gerais e administrativas da empresa no país cresceram 1,5%, para R$ 1,82 bilhão.

Mercado internacional

Em relação às operações internacionais, a empresa vê tendência positiva de volumes de cerveja na América Latina, mas segue cautelosa com o ambiente macroeconômico na Argentina.

Para América Central e Caribe, a Ambev diz que buscará elevar receita e expandir a margem Ebitda. Já no Canadá, o foco será equilibra volumes e preço, a fim de aumentar a rentabilidade.

Em 2016, a receita líquida da Ambev caiu 2,4%, para R$ 45,6 bilhões, no primeiro recuo de faturamento desde a criação da companhia em 1999.

Vigilância Sanitária reprova quatro marcas de água mineral

Por: Aline Macedo em 04/05/17 13:41

A reunião da Comissão de Segurança Alimentar da Alerj, realizada na manhã desta quinta-feira (4), deixou um gosto amargo na boca dos deputados presentes.

É que, durante a audiência pública sobre a qualidade da água mineral no estado do Rio de Janeiro, Eduardo Laviola, assessor técnico da Vigilância Sanitária municipal, levou um relatório sobre inspeções realizadas pelo órgão com 16 marcas.

Das amostras colhidas, oito estavam satisfatórias e quatro ainda estão em análise. O problema é com as outras quatro.

Elas foram reprovadas por conter, entre outras impurezas… coliformes fecais.

Representantes da Associação Brasileira de Indústria de Água Mineral (Abinam) solicitaram a contraprova, mas, mesmo assim, os lotes considerados impróprios para o consumo começarão a ser recolhidos a partir de segunda-feira.

As marcas reprovadas são: Cachoeira de Macacu; Serra dos Órgãos; Natural; e Dama.

— É uma vergonha, que muito me preocupa, porque a população acredita que está consumindo uma água mineral saudável, e não está — lamentou a deputada Lucinha (PSDB), que presidiu a audiência.

Ela ainda afirmou que vai começar a recolher assinaturas para abrir uma CPI sobre o assunto.

Empresários criam primeira aceleradora de cervejas artesanais do Brasil

Promovendo eventos mensais por todo o País, BierHub oferece estrutura financeira e operacional para as receitas escolhidas por júri técnico

SÃO PAULO – Fundada no meio de 2016, a BierHub é a primeira aceleradora de cervejarias artesanais do Brasil. A ideia surgiu em uma conversa de bar entre Diego Valverde, que atuava no segmento de fintechs, e seu sócio Marcello Saraiva, proprietário de um estabelecimento que comercializa produtos do setor cervejeiro. O programa de aceleração inclui consultorias de logística e distribuição e financiamento completo para a produção.

Para entrar no processo de aceleração da BierHub, os empreendedores devem passar antes por uma pré-seleção. Nessa etapa, um júri técnico formado por especialistas deste mercado irá avaliar as receitas e escolher cinco delas, que posteriormente participarão do evento mensal promovido pela aceleradora.

De acordo com um dos fundadores, por meio da avaliação do público e dos jurados será escolhida a receita vencedora que ingressará no processo de aceleração da BierHub com duração de 1 ano. "Para este ano, serão acelerados no mínimo 12 rótulos, com produção mínima de 5 mil litros", afirma Valverde. A meta é que cada uma das cervejarias atinja até 150 mil litros produzidos no período de fomento.

Além de fornecer infraestrutura produtiva, a BierHub se uniu a Wbeer, loja virtual de bebidas alcoólicas. Essa parceria, selada no início do ano, tem como objetivo viabilizar a venda dos produtos por meio de um clube de assinatura.

Dessa forma, os assinantes são os primeiros a experimentar as receitas caseiras. Após isso, o produto será comercializado por 1 mês no e-commerce da Wbeer. E, por fim, distribuído em pontos de venda conveniados.

Os empreendedores em fase de aceleração recebem um percentual que varia de 1% a 3% da receita total obtida por esse comércio.

A caixa enviada mensalmente à residência dos clientes é composta por três ou cinco garrafas do rótulo vencedor do Bier Hub Festival. O próximo evento, que está caminhando para sua 12º edição, será realizado amanhã, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

Em relação as metas para 2017, Valverde destaca o foco da aceleradora em se consolidar no mercado nacional, para depois projetar a empreitada internacionalmente. "Queremos que as pessoas vejam a Bier Hub como uma ferramenta para a cultura cervejeira", diz.

Instalada na cidade de São Paulo, a aceleradora conta com uma equipe de cinco funcionários. Desde o início dos eventos que percorreram vários Estados, foram degustados 45 rótulos de cerveja artesanal. Além disso, a Bier Hub recebeu dois aportes desde sua criação: R$ 60 mil de um investidor-anjo e R$ 600 mil de um investidor de risco, cujos nomes não foram revelados.

João Vicente Ribeiro

Hershey amplia atuação no Brasil com produtos ícones e pioneiros

São Paulo – A gigante americana de chocolates Hershey, em parceria com a importadora e distribuidora especializada em produtos premium Gourmand Alimentos, amplia seu portfólio no país trazendo novidades que são de dar água na boca. No total são 13 novas opções de chocolates que antes eram comercializados apenas fora do Brasil. As delícias chegam às prateleiras a partir de maio.

A empresa também vai importar a linha Hershey’s Caramels: caramelos macios e deliciosos cobertos com chocolate ao leite ou meio amargo, ideais para quem procura satisfazer sua vontade por chocolate com um toque especial. Dentre as novidades está a linha de Snacks, que oferece aos consumidores novas opções de chocolate para comer a qualquer hora do dia e em qualquer lugar, contando com a combinação interessante de doce com salgado e texturas diferentes. Os itens disponíveis nesta linha são o Reese’s Snack Mix, Hershey’s Snack Mix e Hershey’s Snack Bites.

Os importados também reforçam a presença de Hershey no segmento de confeitos com o Reese’s Pieces e o Reese’s Minis, itens que descomplicam o momento de consumo por terem embalagens convenientes e portáteis. E por falar em Reese’s, outras duas delícias desembarcam no mercado nacional: o Reese’s Nutrageous, combinação única de creme de amendoim, amendoim em pedaços, caramelo e cobertura de chocolate ao leite, e o Reese’s Cups, já produzido no Brasil pela Hershey em 2014, que combina chocolate ao leite em formato de cup com recheio de creme de amendoim.

Para aqueles que amam chocolate, mas não podem consumir açúcar, a empresa ainda traz o Hershey’s Special Dark Sugar Free.

Por último, o megassucesso internacional: a linha de caldas Hershey’s Syrup e Hershey’s Shell. Os itens de Hershey’s Syrup vêm nos sabores chocolate e caramelo, e podem servir de cobertura para sobremesas ou para serem misturados no leite e trazer mais sabor para o café da manhã. A calda Hershey’s Shell deixa todo sorvete ainda mais saboroso e divertido de comer, pois além de oferecer o sabor do chocolate Hershey’s, endurece em contato com o sorvete e adiciona uma nova textura à sobremesa!

“Todos os produtos que estamos importando para o Brasil, em parceria com a Gourmand Alimentos, já fazem sucesso lá fora. São diferentes dos outros itens já vendidos no país, pois nenhum deles têm concorrentes locais que ofereçam ao público o mesmo tipo de experiência em relação ao sabor e à qualidade Hershey. Essas novidades trazem, também, um grande diferencial para a categoria de chocolates, uma vez que estamos explorando diferentes setores que ainda não estão desenvolvidos no Brasil, como é o caso da linha de Snacks e de caramelos. Cada um dos itens foi selecionado cuidadosamente para compor o portfólio, com o objetivo de atenderem necessidades de consumo observadas no mercado brasileiro, como a conveniência, a portabilidade e combinações de diferentes sabores e texturas para uma experiência mais completa”, afirma Marcel Sacco, diretor geral da Hershey Brasil.
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Tomar antidepressivo no início da gestação prejudica o bebê? Estudo responde

Por iG Delas | 05/05/2017 05:00O consumo do medicamento na gravidez não aumenta o risco de a criança desenvolver transtorno de déficit de atenção, autismo ou hiperatividade

Ao contrário do que sugeriam pesquisas anteriores, fazer uso de antidepressivo durante os primeiros três meses de gravidez não aumenta o risco de a criança apresentar transtorno de déficit de atenção (TDA), autismo ou hiperatividade no futuro.

A pesquisa que relaciona o consumo de antidepressivo no início da gestação com essas condições foi publicada no "Journal of the American Medical Association" e revela que existe apenas um pequeno risco de parto prematuro para mulheres que tomavam fluoxetiva, sertralina ou citalopram durante o primeiro trimestre da gravidez.

De acordo com Brian D'Onofrio, professor de Psicopatologia da Universidade de Indiana (EUA) e principal autor do estudo, essa é uma das pesquisas mais sólidas sobre o tema. "O fato de a mulher ser tratada com antidepressivos no início da gravidez não está relacionado com o autismo, o TDA, ou com um crescimento fetal insuficiente”, afirma.

"O estudo faz pensar que o uso desses medicamentos quando uma mulher está grávida pode ser mais seguro do que se acreditava”, completa o especialista. Ele ainda ressalta que a avaliação dos riscos e benefícios do uso do medicamente durante a gestação deve se realizada pela mulher em conjunto com o médico.

Mais detalhes do estudo

A pesquisa foi elaborada por pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia, e da Faculdade de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos. No total, foram analisados 1,5 milhão de nascimentos na Suécia entre os anos de 1996 e 2012.

Além disso, para chegar aos resultados, os pesquisadores levaram em conta dados sobre as receitas dos medicamentos antidepressivos prescritos para adultos, idade e escolaridade dos pais e diagnósticos de autismo e de TDA em crianças. De acordo com Brian, um grande diferencial do estudo está no fato de terem comparados os bebês que foram expostos aos antidepressivos no útero com irmãos que não foram.

Outro estudo recente também chegou à mesma conclusão ao relacionar o consumo do antidepressivo no primeiro trimestre da gestação. Nesse caso, foram analisados mais de 35 mil nascimentos em Toronto, no Canadá.

Farmácias em Campinas vão ter ponto de descarte de cosméticos

Por
Leandro Las Casas –

4 de maio de 2017

Um projeto que obriga as farmácias a terem um ponto para descarte de cosméticos deteriorados ou vencidos deve virar lei em Campinas. O texto, que mantém a Prefeitura como responsável pela remoção final, foi aprovado na Câmara e segue para sanção do prefeito Jonas Donizette. O autor, vereador Zé Carlos, do PSB, afirma que a intenção é oferecer uma opção adequada justamente onde os produtos são vendidos.

A proposta determina que os locais ofereçam caixas coletoras aos consumidores e afixem cartazes informativos sobre a medida. Caso haja descumprimento, prevê 10 dias para adequação dos estabelecimentos. Se isso não acontecer, impõe multa de R$ 664,00.

Pesquisador da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unicamp, Carlos Fernando Melo confirma que a destinação precisa ser adequada. Segundo o projeto, as farmácias deverão acondicionar os cosméticos para que a retirada seja feita junto com os resíduos da saúde. Os comerciantes se mostram receptivos e não veem muitos problemas, mas ainda preferem esperar a sanção da lei pelo Executivo.

Campanha alerta sobre os riscos do uso incorreto dos medicamentos

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) 50% dos cidadãos em todo o mundo não tomam medicamentos corretamente, e por diversas razões. A estimativa é que seria possível poupar bilhões de reais (370 milhões de euros) por meio do uso responsável dos medicamentos. O valor equivale a 8% da despesa mundial em saúde e que impactam em toda a cadeia: internamentos, morbidade e mortalidade.

Um outro levantamento feito pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ) mostrou que 76,4% dos brasileiros utilizam remédios que não foram receitados por médicos, mas por indicação de familiares, amigos e vizinhos. A pesquisa também apontou que desses, 32% tomam uma dosagem maior do que a recomendada pelos médicos.

As principais consequências desse uso inadequado de medicamentos são: reações adversas, não adesão ao tratamento, superdosagem ou subdosagem, sinais e sintomas de erros de medicação.

O problema é tão grave, que há 5 anos a venda de antibióticos sem prescrição médica teve que ser proibida no Brasil para conter o uso indiscriminado. E para lembrar da importância da administração consciente dos medicamentos, que no dia 5 de maio é celebrado o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos. Em Londrina a data terá uma série de atividades, com eventos abertos ao público.

O uso racional dos fármacos é considerado racional quando feito com: indicação adequada, com a medicação correta, na dose certa de acordo com as condições clínicas do paciente, com administração e duração apropriadas, adesão adequada do paciente ao tratamento, e avaliação de possíveis eventos adversos relacionados ao tratamento.

São ações de conscientização. A rede de Farmácias Vale Verde vai promover palestra com gestantes nas cidades de Londrina e região de atuação, falando um pouco sobre os riscos da automedicação. Alguns testes gratuitos nas lojas pra verificar se a pessoa faz o uso correto de medicamentos. São questionários para serem respondidos na hora, e caso dê negativo o teste, o cliente ganha uma consulta farmacêutica na Clínica Minuto Saúde para ajudar a organizar sua rotina de medicamentos e orientações.

Seguem algumas informações para o melhor uso de medicamentos:

– Procure saber para que serve cada remédio que você toma, e como ele pode ajudar sua saúde. Pergunte ao médico ou ao farmacêutico sobre cada um deles.
– Não mude a dose dos seus remédios por conta própria. Tomar mais ou menos comprimidos do que foi prescrito pode prejudicar seriamente sua saúde. Não faça isso. Siga uma rotina organizada para tomar os remédios, principalmente se você toma vários. Isso ajuda a não esquecer e melhora os resultados do tratamento.
– Cuidado para não se esquecer de tomar seus remédios. Se você tem dificuldade para lembrar-se de tomar os seus remédios, converse com o farmacêutico sobre como simplificar seu tratamento.
– Acompanhe com o médico e o farmacêutico a evolução da sua saúde e dos seus exames para saber se seus remédios estão fazendo o bem esperado.
– Use a farmácia como apoio para acompanhar sua saúde, incluindo pressão arterial, glicose etc.
– Se algum medicamento estiver incomodando ou fazendo mal, sempre informe ao médico ou ao farmacêutico sobre isso. Eles irão te ajudar a resolver esse problema rapidamente.
– Não jogue remédios velhos ou vencidos no vaso sanitário ou no lixo comum. Descarte os medicamentos nos coletores da sua farmácia ou pelo sistema de coleta seletiva de lixo da sua cidade.
– Não deixe seus remédios acabarem, vá à farmácia antes disso. É importante não interromper o tratamento, por isso se organize para não ficar sem remédio.
– Discuta opções de marcas e preços com o farmacêutico e o médico. Se o tratamento é caro demais, você tem o direito de encontrar opções mais baratas para cuidar da sua saúde com a mesma qualidade.
– Não tome remédios tarjados por conta própria. A tarja vermelha ou preta indica que eles só devem ser usados com receita. Por isso, não aceite indicação de remédios tarjados.
Redação Bonde com Assessoria de Imprensa

Medicamentos manipulados podem sair até 30% mais barato para o consumidor.

Quinta, 04 Maio 2017 15:08 Escrito por NZ Comunicação

De abril pra cá, consumidores viram o preço dos remédios industrializados subir em até 4,76%. O índice máximo de reajuste, que varia conforme a categoria de medicamentos, foi divulgado pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos). Ao todo, 19 mil produtos ficaram sujeitos ao novo reajuste.

Já os insumos para os manipulados não sofreram alterações.

Dados da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), apontam que o setor de farmácias de manipulação movimentou no Brasil cerca de R$ 5 bilhões em 2016 e 73% dos empresários do segmento afirmaram crescimento diante da crise econômica.

O administrador de empresas Thiago Colósio, um dos criadores do Manipulaê, plataforma que conecta os consumidores com farmácias de manipulação, diz que “os manipulados podem ser mais baratos que os remédios industrializados porque são individuais. O paciente compra exatamente a quantidade de cápsulas ou dosagem que vai consumir, conforme recomendação médica. Não há desperdícios. Além disso, a individualização garante um resultado mais eficiente no tratamento.”

A Anfarmag também enfatiza que o manipulado tem a vantagem da adaptação. Para a associação, cada organismo absorve de uma forma e o medicamento manipulado leva isso em conta.

Uma pesquisa feita no ano passado apontou que a especialidade que mais prescreve manipulados no país é a dermatológica. Em seguida estão: ortopedia, endocrinologia e nutrição.

Thiago Colósio diz que o tratamento dermatológico, de fato, é o mais procurado. “Além disso, o mercado fitness, de saúde e bem estar, também vem ganhando muito espaço na farmácia de manipulação pela possibilidade do tratamento especializado para uma atividade específica”, completa.

Sobre Startup Manipulaê:

Conectar os consumidores com as melhores farmácias de manipulação e facilitar o processo de pesquisa e compra. Foi pensando nisso que o administrador de empresas Thiago Colósio e o engenheiro Rafael Diego de Angelo criaram a startup Manipulaê. "O Manipulaê vem para ajudar e representar os interesses dos consumidores deste mercado. Somos uma plataforma online gratuita para que as pessoas façam a cotação e comprem seus produtos manipulados. Mas além da tecnologia e facilidade, o Manipulaê se preocupa muito com o nível de qualidade e serviço das farmácias parceiras. Fazemos uma qualificação para definir as farmácias parceiras, e, além disso, exigimos que todas assinem um termo de compromisso com o consumidor – o que chamamos de Selo Manipulaê.”, explica Thiago Colósio.

Para utilizar este serviço, o consumidor acessa o site do Manipulaê – manipulae.com.br – envia imagem da sua receita médica ou indica o produto que precisa cotar, e preenche alguns dados como nome, e-mail e endereço para entrega. Esse processo pode ser feito pelo celular, tablet ou computador. O sistema envia automaticamente as informações para as melhores farmácias parceiras e o consumidor recebe cotações dos produtos em até cinco horas. Todo processo desde a cotação até o pagamento é feito no site do Manipulaê. “Além da facilidade e rapidez para fazer a cotação com as farmácias, o consumidor também economiza. Ele consegue comprar cada item separadamente, com mais de uma farmácia, otimizando assim o preço total da compra. Alguns clientes já relataram economia de até 40%.”, acrescenta Thiago.

Atualmente são 11 farmácias ativas na plataforma do Manipulaê que atendem qualquer categoria de produtos manipulados. As farmácias estão localizadas estrategicamente para atender todo o país.