Vendas em farmácias brasileiras crescem mais de 10% em valor até abril, mas recuam em volume

Coluna do Broad

23 Junho 2017 | 07h12

As vendas nas farmácias brasileiras cresceram 10,8% em valor nos últimos doze meses até abril em relação ao intervalo anterior, segundo levantamento realizado pela QuintilesIMS. No entanto, se for considerado o volume de medicamentos vendidos houve retração de 1,5% no mesmo período. Uma das razões para essa resultado foi o aumento dos preços dos medicamentos, conforme a Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar).

Anvisa pode liberar vacinação em farmácias; entidades criticam proposta

25/06/2017 20h04 Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está elaborando regulamentação que trata sobre os requisitos mínimos para o funcionamento dos serviços de vacinação no país. A norma já passou por consulta pública e, se aprovada, permitirá que farmácias apliquem vacinas. Entretanto, entidades médicas temem que a resolução possa precarizar o serviço de vacinação e colocar em risco a população.

Segundo a Anvisa, a permissão para farmácias disporem de vacinas está prevista na Lei nº 13.021/2014, que trata sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas, e, com ela, a regulamentação vigente sobre o controle sanitário para estabelecimentos privados de vacinação, se tornou insuficiente para farmácias e drogarias.

“A fim de diminuir o risco da população brasileira frente ao possível uso e administração inadequados de um medicamento tão peculiar quanto a vacina, principalmente em estabelecimentos que não têm um histórico antigo na prática da vacinação, a Anvisa propõe norma sanitária com requisitos mínimos para a prestação dos serviços de vacinação”, diz a Anvisa, na justificativa da proposta.

Atualmente, além da rede pública, somente clínicas de vacinação podem oferecer o serviço, regulamentadas pela Portaria Conjunta Anvisa/Funasa nº 01/2000.

Entre outras exigências, pela norma atual, a clínica deve ter um médico como responsável técnico pelo estabelecimento. Segundo a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Ballalai, essa exigência é muito importante e está sendo retirada da nova proposta. “Ela tira a obrigatoriedade de maca, consultório e médico para atender evento adverso, desde o desmaio até anafilaxia. Isso não é serviço de vacinação, é aplicação de injeção”, disse ela, explicando que o médico especialista em vacinação é importante desde a triagem até o diagnóstico de reação à vacina.

A proposta de regulamentação em análise na Anvisa diz que o estabelecimento deve ter um profissional habilitado e capacitado para o serviço de vacinação. Também prevê que, em caso de intercorrências, ele deve garantir o encaminhamento do paciente ao serviço médico. E as vacinas que não fazem parte do calendário oficial do Programa Nacional de Imunizações deverão ser feitas mediantes prescrição médica.

Riscos à população

Para Isabella, esses requisitos não são suficientes e, acabar com as regras atuais pode ser prejudicial para a cobertura vacinal, pois um serviço precário de vacinação pode levar medo às pessoas. “A SBIm não discute onde a vacina é aplicada, na clínica médica ou farmácia, o que defendemos é a qualidade e manutenção das normas para que a vacinação não seja banalizada e a população não corra risco de erros. As normas deveriam ser mais exigentes e não menos”, disse a médica.

“Estamos falando de movimentos de antivacinismos, mitos, medos, famílias que circulam informações erradas em redes sociais. Um erro pontual pode fazer a população perder a confiança na imunização. Que sejam bem-vindas as farmácias, desde que o rigor nas exigências seja mantido”.

O presidente da Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC), Geraldo Barbosa, concorda que os requisitos mínimos propostos podem prejudicar os serviços. “Não somos contra vacina estar em farmácias. Mas temos um nível de exigências que se provou muito eficaz para conseguir os resultados de imunização. Então, se vai entrar farmácia nesse mercado, porque flexibilizar a lei?”, disse, informando que os laboratórios de análise clínica passaram a oferecer vacinas porque se enquadraram na legislação atual.

Segundo a presidente da SBIm, também é errado falar em maior acesso da população às vacinas, pois as farmácias devem priorizar grandes mercados. Além disso, ela explica que a indústria de vacina não foi levada em conta para a edição da proposta de regulamentação. “A falta de vacinas que vivemos na rede privada é absurda, e isso deve ser colocado em discussão. E com o aumento dessa rede pode ser que se tenha menos vacinas ainda porque os fabricantes não conseguem atender o mercado”, argumentou Isabella.

Barbosa complementa dizendo que a previsão para a demanda atual de vacinas ser normalizada é entre 2020 e 2022, porque os laboratórios já estão no limite de produção e novas fábricas estão sendo construídas.

Interesse comercial

Para ele, o interesse comercial das farmácias é apenas na vacina contra gripe. “Não estão preocupados com o esquema vacinal completo”, disse. Segundo Barbosa, a vacina contra gripe é o que ajuda a manter o custo operacional das clínicas de vacinação, já que a operação de outras vacinas é quase negativo. Então, para ele, a nova regulamentação pode prejudicar a qualidade e acesso ao serviço quando as clínicas começarem a cortar custos com outras vacinas para pode competir no mercado.

A norma ainda está em elaboração e recebeu centenas de contribuições durante a consulta pública, que ocorreu no mês de maio. Não há prazo para a votação no colegiado da Anvisa.

Para o presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Walter da Silva Jorge João, a possibilidade das farmácias aplicarem vacina é uma ação social e as farmácias irão se adequar à regulamentação da Anvisa para garantir a qualidade do serviço e as condições impostas.

“Temos que ver as farmácias como unidades prestadoras de atenção à saúde e assistência farmacêutica, que têm sua contribuição com as políticas de saúde do país. É um avanço social. E vacina é medicamento e, sendo medicamento, o farmacêutico tem propriedade para fazer a aplicação”, disse.

Segundo João, a indústria precisa ter um olhar positivo para a situação dos estoques, pois vai aumentar o número de postos que passarão a oferecer as vacinas. O presidente do conselho ressalta ainda que o Brasil possui 80 mil farmácias e a concorrência com as clínicas de imunização vai ajudar na queda dos preços de vacina para a população.

A proposta de regulamentação sobre os requisitos mínimos para o funcionamento dos serviços de vacinação no país está disponível na página da Anvisa.
Edição: Maria Claudia

Profarma estuda nova captação

A Profarma informou, na quarta-feira 21, que está estudando captar recursos para financiar seu crescimento orgânico. Em comunicado, a rede de drogarias informou que avalia uma operação no mercado de capitais, inclusive por meio de oferta pública subsequente de ações. No ano, as ações da empresa, que abriu capital em 2006, sobem 6,7%.

Ministério da Saúde torna obrigatório registro de compras de medicamentos adquiridos para SUS

Medida visa dar maior transparência no processo, além de ter potencial de aumentar a concorrência, já que todos poderão conhecer preços praticados em todo o país

Todas as compras de medicamentos realizadas no país para o abastecimento do SUS terão seus preços registrados em sistema online. A resolução, publicada no Diário Oficial da União, vale para o Ministério da Saúde, estados, municípios e Distrito Federal que, agora, passam a alimentar de forma obrigatória o Banco de Preços em Saúde (BPS): ferramenta online, gratuita e de acesso aberto ao público desenvolvida pelo governo federal. Ao dar transparência ao uso dos recursos públicos e conhecimento dos preços praticados em todo território nacional, o banco vai proporcionar o aumento da concorrência e maior condições para a negociação de preços junto aos fornecedores e fabricantes, gerando economia para o sistema de saúde.

“É uma ferramenta que possibilita ampliar o nível de negociação entre os gestores e fornecedores na compra de medicamentos, isso significa expandir o acesso, reduzir custos e otimizar os gastos com saúde, dando possibilidade ao gestor de até cancelar uma concorrência, quando se perceber que não está sendo feita a melhor compra”, afirma o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

O cadastramento e atualização do Banco de Preços em Saúde deve ser feito no período entre primeiro de setembro a 30 de novembro de 2017. Já o inicio do envio das informações de compras homologadas, referente ao exercício 2017, deverá ser iniciada a partir de primeiro de dezembro deste ano. Para realizar consultas ao sistema e registros de compras é necessário fazer o cadastro de usuário pelo link http://aplicacao.saude.gov.br/bps/login.jsf.

O sistema é destinado ao registro e a consulta de informações de compras de medicamentos e produtos para a saúde adquiridos no âmbito do SUS. Gradualmente, outros produtos, além dos medicamentos, também terão seu registro obrigatório no BPS. A medida foi pactuada na Comissão Intergestores Tripartite, que reúne gestores de saúde dos estados, municípios e União.

O Banco de Preços em Saúde vai oferecer informações qualificadas de preços praticados nas aquisições de medicamentos e produtos para a saúde. Esses dados vão poder ser consultados de forma regionalizada, por modalidade de compra, tipo de compra, faixa de quantidades adquiridas, por fabricantes e fornecedores, dentre outras possibilidades de pesquisa.

Levantamento preliminar feito pelo Ministério da Saúde junto aos gestores que já utilizavam voluntariamente o Banco de Preços em Saúde, em novembro de 2016, apontou que 73% dos participantes conseguiram reduzir os preços junto a fornecedores nas licitações ou compras diretas. Os dados até o momento apontam ainda que, com a utilização do banco, anualmente é possível reduzir o valor total estimado nos contratos ou mesmo a substituição gradual da pesquisa de preços feita diretamente junto a fornecedores e fabricantes. O estudo segue até dezembro.

“Essas ações de transparência têm nos permitido avançar na economia, eficiência e na reaplicação desses recursos e mais aplicações na saúde.”, enfatiza o ministro da Saúde, Ricardo Barros. 

SOBRE A PLATAFORMA – A plataforma BPS está disponível gratuitamente no formato web, tanto para consulta quanto para alimentação. O banco possui atualmente 4.808 itens de medicamentos disponíveis para cadastro de compras e consultas. O BPS é alimentado atualmente por 24 estados, por meio das secretarias estaduais de saúde e por 580 municípios brasileiros, além da União.

Além de disponibilizar informações sobre o processo de compras dos medicamentos e produtos de saúde, a plataforma ainda oferece de forma gratuita amplo material de apoio ao usuário no formato de vídeo-aulas, manuais de utilização da ferramenta, preguntas e respostas e treinamentos.

GESTÃO EFICIENTE – Com a adoção de medidas para tornar a administração mais eficiente, foi possível realocar R$ 3,2 bilhões para o custeio de mais serviços do SUS no primeiro ano de gestão do ministro da Saúde, Ricardo Barros. Isso representou para o cidadão a ampliação do atendimento nos hospitais, do acesso a equipamentos, medicamentos, vacinas e renovação da frota de ambulâncias. 

Entre as renegociações de maior destaque está à compra do medicamento Sofosbuvir, usado no tratamento de Hepatite C, o Ministério da Saúde conseguiu comprar cada unidade por um valor 31% menor do praticado anteriormente. Isso representa uma economia de R$ 298 milhões. Agora, com o mesmo valor gasto em 2015 para tratar 24 mil pacientes, será possível atender 35 mil pacientes.

SERVIÇO

Acesse o passo a passo com orientações sobre procedimentos operacionais do BPS

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/banco-de-precos-em-saude?layout=edit&id=8740

Conheça o manual de consulta BPS  que traz informações sobre preços de medicamentos e produtos de saúde no BPS

https://drive.google.com/file/d/0Bw1QbCDRaWMIOUZCU2hEZ0FOalE/view?pref=2&pli=1

Por Alexandre Penido, da Agência Saúde
Atendimento à Imprensa
(61) 3315-2898/3580

Liberação de inibidores de apetite divide opiniões de médicos; entenda

Quem é contra diz que substâncias causam efeitos colaterais como arritmia cardíaca, agravamento de transtornos psiquiátricos, irritabilidade e insônia.

O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sancionou na sexta-feira (23) a lei que libera a prescrição, manipulação e venda de anfepramona, femproporex e mazindol, substâncias usadas para inibir o apetite. O uso desses remédios para emagrecer divide os médicos ouvidos pela Fantástico.

Para quem é a favor, os medicamentos ajudam em casos em que a obesidade não pode ser combatida só com dieta e exercícios. Quem é contra ressalta que não há estudos definitivos que comprovem a eficácia deles.

Quem defende o uso ainda diz que os remédios ajudam a emagrecer em casos em que a obesidade não pode ser combatida só com dieta e exercícios. Mas quem é contra a venda afirma que as substâncias podem fazer mais mal do que bem, porque, além de não terem evidências de que ajudam na perda de peso, causam efeitos colaterais, como arritmia cardíaca, agravamento de transtornos psiquiátricos, irritabilidade e insônia.

Os médicos que defendem o uso dos remédios reconhecem que eles podem agravar esses problemas, se o paciente já tiver predisposição para eles, mas que os medicamentos não podem causar essas condições. Veja mais detalhes na reportagem do Fantástico.

Delegacia prende quadrilha que vendia o remédio Cytotec na internet

por Fernanda Pontes
26/06/2017 07:45

Vende-se de tudo na internet, e a delegada Daniela Terra descobriu que as redes sociais têm sido usadas para vender, no Rio, o abortivo Cytotec, proibido no país. Através de um perfil falso, policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática chegaram aos chefes da quadrilha. Da mesma família (tio e sobrinho), eles negociavam online e entregavam o Cytotec e outros medicamentos proibidos na farmácia de um deles, a “Melhor preço”, em Realengo. Cada comprimido saía por R$ 500.

No final…

A dupla foi presa. Os remédios, apreendidos, e a farmácia, interditada pela Anvisa. 

Acesso a medicamentos patenteados é tema de livro

Obra retoma a experiência brasileira da década de 90
Redação JOTA

24 de Junho de 2017" 24 de Junho de 2017 – 12h17

Na próxima terça-feira (27/06), acontece o lançamento do livro “Líderes improváveis: a batalha dos países em desenvolvimento pelo acesso a medicamentos patenteados”, pela Editora FGV. Os autores são Bruno Meyerhof Salama, professor da FGV Direito SP, e Daniel Benoliel, professor e membro do Centro de Direito e Tecnologia da Faculdade de Direito de Haifa (Israel).

A obra tem prefacio de Sérgio Lazzarini, professor do Insper, e  Ronaldo Lemos, advogado e diretor do Instituto de Tecnologia Social. O lançamento será na Livraria da Vila dos Jardins (Alameda Lorena, 1731) a partir das 18h30.

O livro trata sobre as negociações de grandes laboratórios com os governos das grandes economias não inovadoras como Brasil e Tailândia, que possuem maior poder de barganha do que os governos dos países maiores em vias de tornar sua indústria crescentemente inovadora, como China e Índia.

O argumento é de que a falta de propensão a inovar reduz a pressão doméstica para a manutenção de um regime rigoroso de proteção patentária, e o tamanho da economia minimiza os riscos de sanções pelos governos dos países desenvolvidos e pela própria indústria farmacêutica multinacional. Desse modo, os governos dos grandes países não inovadores vão então empregar estratégias para “driblar” a proteção patentária de fármacos prevista no acordo TRIPS da Organização Mundial do Comércio.

Redação JOTA – São Paulo

Presidente em exercício sanciona lei que libera inibidores de apetite

Projeto aprovado na Câmara suspende resolução da Anvisa de 2011, que proibia comercialização de produto; agência vê perigo

Carla Araújo, O Estado de S.Paulo

23 Junho 2017 | 13h25

BRASÍLIA – Como presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ) sancionou, sem vetos, na manhã desta sexta-feira, 23, a lei que libera a venda de emagrecedores e inibidores de apetite no País. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do presidente da Câmara. Maia, que passou esta semana no Palácio do Planalto, fez nesta quinta-feira, 22, consultas a entidades médicas para assinar a medida.

O projeto aprovado no último dia 20 pela Câmara susta de imediato os efeitos de uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de 2011, que proibiu a comercialização de alguns medicamentos desse tipo. A Anvisa já criticou a medida e vê perigo à saúde da população.

Polêmica

A retirada de emagrecedores à base de anfetamina, como o femproporex, mazindol e anfepramona, tinha como justificativa o fato de que não havia estudos que comprovassem a eficácia das substâncias e os riscos do uso desses medicamentos eram superiores a eventuais benefícios.

A decisão na época provocou uma comoção entre associações de médicos e pacientes, que defendiam a permanência do produto no Brasil.

Conselho Federal de Medicina elogia sanção de lei que libera inibidores de apetite

Projeto que autoriza venda no país de remédios com as substâncias sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol foi aprovado na terça na Câmara

por Cesar Baima
23/06/2017 19:05 / Atualizado 23/06/2017 19:27

RIO – O Conselho Federal de Medicina (CFM) elogiou a sanção pelo presidente interino Rodrigo Maia, nesta sexta-feira, do projeto de lei que libera a venda no país de remédios com as substâncias inibidoras de apetite sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol, aprovado na última terça-feira na Câmara.

A comercialização destes medicamentos, também conhecidos como anorexígenos, era alvo de polêmica desde 2011, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu resolução proibindo seu uso sob a suspeita de que ele podem causar problemas cardíacos nos pacientes. A proibição já havia sido suspensa por decreto legislativo em 2014, mas agora, com a nova lei, a Anvisa não pode mais tomar nenhuma medida que impeça sua venda.

Terceiro vice-presidente do CFM, o psiquiatra Emannuel Fontes lembra que a entidade era contra a proibição destas substâncias desde o início, tendo inclusive entrado com ação na Justiça contra a resolução da Anvisa.

– O CFM vinha apelando para que esta liberação acontecesse desde a primeira resolução da Anvisa – conta. – Não que estas substâncias devam estar à disposição sem critério. É preciso um controle rigoroso. O que não se pode concordar, porém, é que estejam fora do arsenal farmacêutico substâncias ainda prescritas pelos médicos.

Fontes destaca também que a proibição das substâncias prejudicava o bem-estar da população e tolhia a liberdade de prescrição dos médicos, já que estes remédios têm uso bem específico em casos de obesidade grave.

– Agora o CFM vai reescrever resolução de 1997 atualizando-a diante da nova lei e dando critérios rigorosos para a prescrição médicas destas substâncias – conclui.