Feira de orgânicos gerou negócios de R$ 1,8 milhão a pequenos produtores

Estimativa é da organização do evento. Vendas diretas por produtores somaram R$ 56 mil

A Bio Brazil Fair, maior feira de orgânicos do país, realizada na última semana, em São Paulo, deve resultar em negócios de quase R$ 2 milhões para a agricultura familiar ao longo dos próximos meses. O balanço foi divulgado esta semana pela organização do evento. Somente os 10 empreendimentos selecionados por meio de chamada pública e atenderam aos critérios de Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) jurídica e produtos com certificação orgânica reconhecida pela legislação venderam 100% dos produtos e fecharam negócios na ordem de R$ 400 mil. Em vendas diretas, os produtores somaram R$ 56 mil.

De acordo com o Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), que já foi Ministério, mas hoje é subordinada à Casa Civil, os meses seguintes à feira são importantes para os agricultores expositores. Como não é possível e viável levar quantidades muito grandes para o evento, muitos negócios devem ser fechados posteriormente. No último dia da Bio Brazil Fair, os expositores tiveram mais de 400 contatos feitos com redes de supermercados, restaurantes, casas de produtos naturais especializadas, lojas de orgânicos, empórios, indústrias e fornecedores de insumos, e casas de artesanato.

Parceria

A Bio Brazil Fair faz parte das estratégias de promoção comercial da Sead em parceria com a GIZ – Cooperação Técnica Alemã, dentro do projeto Mercados Verdes e Consumo Sustentável. O projeto tem o objetivo de ampliar o acesso ao mercado para produtos da sociobiodiversidade e agroecologia produzidos por cooperativas e associações de agricultores familiares, além dos povos e comunidades tradicionais da Amazônia.

“O que foi investido aqui foi compensado com os resultados das negociações e dos contatos feitos pelos agricultores. A participação na feira traz bons resultados e demonstra o potencial dos produtores e o ganho de espaço no segmento de orgânicos”, diz a consultora de Promoção Comercial da Sead, Mônica Batista.

Alimentos preferidos em festas juninas têm alta de 2,70%, aponta FGV

19/06/2017 17h01 Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil

O preço médio das comidas preferidas pelos brasileiros nessa época de festas juninas subiu 2,70%, abaixo da inflação acumulada em 12 meses, compreendidos entre junho de 2016 e maio deste ano, que atingiu 4,05% pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

O item que mais contribuiu para puxar a inflação para baixo foi a batata-inglesa, com queda de 45,63%. Os dados foram divulgados hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV.

O economista André Braz, responsável pela pesquisa de preços e coordenador do IPC da FGV, lembrou que no ano passado a batata-inglesa teve alta muito forte (85,52%). ”Boa parte dos itens selecionados estava com aumento de dois dígitos”, disse. Os ingredientes juninos no ano passado mostravam média de alta de 18,5%. “Este ano (2017), foi muito mais baixo”, disse Braz.

“Como a cesta é basicamente composta por alimentos que se valeram da safra positiva que nós tivemos agora para vários itens, houve espaço então para esse aumento menor, que ficou abaixo da inflação média. Em termos reais, esses itens nem caros ficaram”. No ano passado, a inflação média estava em 9,15% e a cesta junina correspondia ao dobro da inflação, disse o economista. Já este ano, a cesta se situa pouco menos da metade da inflação acumulada em 12 meses.

Condições

André Braz observou que apesar de os alimentos não terem subido tanto, as condições do mercado de trabalho são ainda desfavoráveis ao consumo. “Tem muita gente aí sem emprego”. Por isso, recomendou que “mesmo que alguns alimentos não tenham aumentado os custos da compra no supermercado, a dificuldade em comprá-los cresce devido ao desemprego”. Usar a criatividade é sempre bem-vinda nesses momentos, sugeriu.

Segundo o economista, os consumidores devem fazer pesquisa de preços, substituindo produtos de marcas mais conhecidas, mais caros, por marcas menos conhecidas, mas que mantenham boa qualidade e podem ser consumidos com tranquilidade. “Pesquisar muito antes de comprar e evitar gastos desnecessários fora de casa”, recomendou.

De acordo com a pesquisa de preços do Ibre-FGV, pressionaram a inflação nesse período de festas juninas para baixo, além da batata-inglesa, a couve (-7,52%), a mandioca (-5,90%) e a farinha de trigo (-4,47%). Já o fubá de milho e a farinha de mandioca apresentaram os maiores aumentos no período, da ordem de 17,83% e 16,81%, respectivamente.

Edição: Fernando Fraga

Proteste encontra conservantes proibidos em carnes da Friboi, Montana e Frialto

Em cinco de 26 amostras de diversas marcas analisadas, foram
encontrados um aditivo proibido ou alguns sinais de deterioração

19/06/2017 – 16h00 – Atualizada às 18h29 – POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE

A Proteste, entidade de defesa ao consumidor, realizou neste mês um estudo com carnes bovinas, embutidos e cortes de frango para descobrir se os produtos ainda apresentavam as irregularidades citadas na Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. E, de acordo com a pequisa, o resultado foi positivo em diversas amostras.

Segundo comunicado da associação, foram coletados, em supermercados paulistas, 26 amostras dos seguintes produtos: carne bovina (contrafilé, fraldinha e picanha); linguiça suína; salsicha; mortadela; e filé de peito de frango. Em cinco das 26 amostras, foram encontrados um aditivo proibido ou sinais de deterioração.

A Proteste diz ter identificado a presença de nitrato em cortes de contrafilé Friboi (marca que pertence à JBS) e nas picanhas Montana (da Marfrig) e Frialto. O aditivo é usado para melhorar o aspecto da carne, prevenir o crescimento microbiológico e aumentar o tempo de conservação.

A Anvisa e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) só autorizam o uso do nitrato em carnes processadas e embutidas. Nas carnes frescas e congeladas, a utilização não é permitida. A adição nas carnes testadas, no entanto, deu-se dentro de valores considerados seguros para o consumo humano.

"Essas carnes resfriadas trazem um aditivo não autorizado pela Anvisa e pelo Mapa, e que pode estar sendo empregado pelas empresas Friboi JBS, Frialto e Montana para encobrir falhas no processamento do alimento ou alterar a qualidade do produto", diz o comunicado da entidade.

Por sua vez, também foi constatada a presença de peróxidos acima do esperado em amostras de mortadela Cerrati e Confiança. Tratam-se dos primeiros compostos que aparecem quando uma gordura se deteriora. "Esse resultado demonstra que os produtos não estavam bem conservados e apresentavam algum tipo de deterioração, estando, por exemplo, rançosas."

A Proteste diz que enviará os resultados ao Ministério da Agricultura e à Anvisa. Segundo a entidade, caso o consumidor tenha um dos produtos do teste em casa, pode contatar o SAC do fabricante e exigir a substituição ou a restituição do valor pago.

Época NEGÓCIOS procurou as cinco empresas mencionadas e aguarda posicionamento:

Friboi
Em comunicado, a Friboi afirma que as suas carnes in natura são comercializadas "livres de quaisquer conservantes e que não utiliza nitrato em nenhum momento do processo".  A empresa diz colocar-se à disposição para enviar a lista oficial de compras da unidade citada, bem como de todas as outras plantas que fabricam produtos in-natura, para comprovar que a substância não é adquirida por essas plantas.

A JBS questiona ainda o teste feito pela Proteste: "não foi encontrado nitrito na amostra avaliada, o que descredencia a própria análise divulgada pela Proteste, já que a substância de nitrato é transformada naturalmente em nitrito. Além disso, mais uma vez a Proteste não informou o laboratório que realizou a análise e o laudo apresentado não atende ao padrão estabelecido pela norma técnica da ABNT ISO/IEC 17025/2005 para emissão de resultados".

A Fribou diz que, diferente do que foi divulgado pela Proteste, não foi alvo da Carne Fraca e não teve nenhum produto ou funcionário citado na operação.

Marfrig
A Marfrig negou usar nitrato em carnes in natura. A empresa diz contar "com um rigoroso processo de garantia da qualidade e de segurança alimentar, mantendo toda a documentação pertinente aos testes realizados em amostras coletadas de cada lote. O produto só é liberado para o mercado após a validação da área de garantia de qualidade. As unidades de produção passam ainda por auditorias periódicas realizadas por empresas independentes".

A empresa afirmou ainda que não teve "acesso aos critérios utilizados pelo Instituto Proteste para análise das amostras de produtos”.
Proteste testou amostras de carnes (Foto: Divulgação)

Produto francês de leite conquista prêmio de inovação

19 de junho de 2017

O produtor francês de lácteos En Direct Des Éleveurs conquistou dois prêmios de prestígio no World Dairy Innovation Awards 2017, em Dublin, como melhor nova marca e melhor design de embalagem de lácteos, com a Ecolean® Air Aseptic 1000 ml.

“Estamos felizes por ter sido reconhecido como o melhor design de embalagens de produtos lácteos e melhores novidades ou negócios nos prêmios mundiais de inovação em produtos lácteos. Isto é, penso eu, devido ao nosso modelo diferente de agricultura, ao nosso modelo de produção diferente e à embalagem exclusiva e inovadora da Ecolean. A diferenciação é sempre importante”, diz Fabrice Hégron, fundador da En Direct Des Éleveurs.

“Estes prêmios são mais uma prova do amplo apelo das nossas soluções de embalagem. Temos a sorte de trabalhar com alguns dos melhores produtores de leite no mundo. Os produtores que estão dispostos e capazes de ir além na busca de soluções inovadoras para levar seus produtos aos consumidores “, diz Anna Annerås, diretora de marketing do Grupo Ecolean.

Ecolean® Air Aseptic 1000ml não só fornece uma embalagem flexível e leve para consumidores franceses, com um código QR exclusivo, no qual a En Direct Des Éleveurs, também permite rastrear a origem do leite, ou seja, de qual fazenda. O leite de alta qualidade da En Direct Des Éleveurs – rico em Omega-3 e livre de óleo de palma e OGM – atualmente é vendido individualmente ou em uma multipack de seis unidades, em mais de 260 supermercados e hipermercados em todo o oeste da França.

Em 2016, o leite da En Direct Des Éleveurs na Ecolean® Air Aseptic foi premiado com o Innovation Award of Dairy Products no SIAL Paris – a maior feira de inovação alimentar do mundo.

Fonte: Ecolean Group

Empresas preparam novidades tecnológicas para apresentar ao mercado na 13ª Tecnocarne

19 de junho de 2017 Ray Santos

Inovações como robôs de abate e embalagens que retém líquido excelente são alguns dos lançamentos que estarão em destaque no evento

São Paulo, junho de 2017 – Empresas nacionais e internacionais se reúnem, entre os dias 08 e 10 de agosto, na 13ª edição da Tecnocarne – Feira Internacional de Tecnologia para a Indústria de Proteína Animal, no São Paulo Expo. Consolidada como o principal palco para a apresentação de tendências e lançamentos, a feira reunirá em um só espaço diferentes representantes do setor, que apresentarão as novidades para a indústria de processamento de carne bovina, suína, aves e de peixes.

Referência no mercado por atrair um público focado e tomador de decisão, a Tecnocarne reúne expositores que escolhem o evento como vitrine para a divulgação de seus lançamentos ao mercado. É caso da HP Embalagens, que na edição deste ano apresenta suas novas embalagens, com alta barreira para carnes frescas em atmosfera modificada ou controlada, uma forma de preservar por mais tempo os alimentos frescos. As bandejas possuem design moderno e exclusivo sistema que retém o líquido excedente, dispensando a necessidade de absorventes. “Escolhemos a TecnoCarne por entendermos ser em evento com foco direcionado aos setores de proteínas e, com o lançamento de nossas novas embalagens na feira esperamos prospectar novos clientes e com isso iniciar futuros negócios para a empresa”, destaca o Diretor Comercial da empresa, Gilmar Fernandes.

A Marel, uma das principais fornecedoras mundiais de equipamentos, sistemas e serviços avançados para as indústrias de processamento de aves, pescados, carnes e alimentos industrializados, levará para a Tecnocarne novidades, como os robôs de abate M-line para suínos, uma nova linha de máquinas que cumpre os mais recentes requisitos de higiene e segurança com uma alta disponibilidade. A combinação de um scanner de carcaça 3D, um robô industrial e as TwinTools estabelecem um novo padrão na robotização de linhas de abate. A empresa leva ainda para a Tecnocarne a serra de carcaça Durand que corta a espinha dorsal (vértebra) do suíno em duas metades iguais sem danificar qualquer parte do lombo ou espinha.

Outra empresa que estará presente no evento é a Mill, que apresenta sua linha completa de lâminas de serras fitas para cortes de carne, desde os frigoríficos e abatedouros, até as redes de açougues e supermercados. Em seu estande, a empresa destaca diversas soluções para os processos de corte, como lâminas para corte de carcaça suína, bovina e bubalinos e lâminas para cortes congelados. “O cenário atual da nossa economia nos traz a necessidade de buscarmos soluções e tecnologias. Esperamos apresentar aos visitantes da feira nossos produtos e seus benefícios a fim de mostrar-lhes como podemos auxilia-los no dia a dia”, afirma o representante do Marketing da Mill, Euclides Garbin.

Com cerca de 450 marcas nacionais e internacionais, a TecnoCarne 2017 terá em exposição de segmentos que abrangem toda a cadeia produtiva de proteína animal: Ingredientes e Aditivos, Embalagens e Tripas, Refrigeração, Logística, Produtos e Serviços, Rastreabilidade, Softwares, Paletes, Transporte e Armazenagem, Tratamento de Efluentes e Higienização, Máquinas, Equipamentos e Acessórios, Automação Industrial e Comercial, e Reciclagem de subprodutos de origem animal.

A feira terá ainda um Ciclo de Palestras com temas demandados pelo mercado, como perspectivas, inovações e tendências, fortalecendo o evento como fórum de discussão e difusão de conhecimentos sobre o setor.

O credenciamento já está aberto e pode ser feito online no endereço https://www.tecnocarne.com.br/pt/visit/credenciamento-tecnocarne.html

Organizada pela Informa, a TecnoCarne tem o apoio da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Associação Brasileira da Indústria de Armazenagem Frigorificada (ABIAF), Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação dos Frigoríficos de Minas Gerais, Espírito Santo e Distrito Federal (AFRIG), Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Associação Brasileira de Reciclagem Animal (ABRA), Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA), Associação Brasileira de Embalagem (ABRE), (Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES), Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES), (Centro de Tecnologias de Carnes), Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Estado do Paraná (SINDICARNE) e Sindicarnes. 

Sobre a Informa Exhibitions

A Informa Exhibitions é uma unidade negócios do Grupo Informa, maior organizador de eventos, conferências e treinamentos do mundo, com capital aberto e papéis negociados na bolsa de Londres. O grupo possui 100 escritórios espalhados por 40 países, empregando cerca de 9000 funcionários em todo o mundo. Nos últimos quatro anos, a Informa Exhibitions investiu cerca de R$ 400 milhões no Brasil em aquisições de eventos, marcas e títulos no segmento de exposições e feiras de negócios. Com escritórios em São Paulo (sede) e Curitiba e cerca de 230 profissionais, a empresa possui em seu portfólio eventos como Agrishow, Fispal Tecnologia, Fispal Food Service, ForMóbile, FutureCom, ABF Franchising Expo, SerigrafiaSign, Feimec, ExpoMafe, Plástico Brasil, High Design, entre outros, perfazendo um total de 23 feiras setoriais.

Fonte: Attuale Comunicação

Empresa demora quase dois meses para publicar comunicado de recall de páprica

Anvisa havia proibido venda e retirada do produto do mercado no início de maio

por O Globo

19/06/2017 18:59 / Atualizado 19/06/2017 19:03

RIO — A General Mills do Brasil Alimentos Ltda publicou, nesta segunda-feira, em jornais de grande circulação comunicado ao consumidor anunciando um recall voluntário da Páprica Kitano, comercializada no Brasil, com vencimento de 08 de dezembro de 2016 a 26 de novembro de 2017 — segunda a empresa, a identificação do prazo de validade pode ser encotrada no verso da embalagem.

De acordo com a General Mills, o recall é preventivo devido a possível presença de Ocratoxina A (causada por bolor), que pode apresentar risco à saúde e não está adequada à regulamentação vigente no país. O consumo em demasia da substância pode causar desconforto intestinal e alterações na função renal, esclarece o comunicado da empresa, que diz que todas as medidas foram tomadas para a retirada dos produtos do mercado.

Embora o comunicado tenha sido publicado somente nesta segunda-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) havia proibido, no início do mês passado, a distribuição e comercialização de dois lotes de temperos das marcas Kitano por apresentarem alto teor de micotoxina ocratoxina, formada por espécies de fungos prejudiciais à saúde (Aspergillus e Penicillium). Em análise, tiveram resultado insatisfatório a páprica de 50g da Kitano (H2L-H6EJ, validade 14/05/17) e a páprica doce de 15g da Mestre Cuca (160815, validade 25/08/17). Em seu comunicado, a Anvisa determinou que a General Mills Brasil Alimentos Ltda, responsável pelo produto, recolhesse o estoque dos lotes indicados que estivessem no mercado, sem estipular um prazo para que a determinação fosse seguida. A medida da agência sanitária valia para todo o território nacional.

No entendimento do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), no caso de produtos alimentícios, o recall deve ser feito imediatamente, sob pena da empresa ser responsabilizada pelos danos causados aos consumidores:

— Um recall divulgado meses depois de determinado pela Anvisa é abusivo e perde totalmente o sentido, já que as consumidores provavelmente ingeriram o produto lesivo e o mesmo pode já ter atingido sua data de validade — afirma Flavio Siqueira, advogado do instituto, acrescentando que o recall é uma ferramenta de defesa do consumidor para proteção da sua segurança e saúde.

Sendo assim, para o Idec, esse tempo que a empresa demorou é ilegal, mesmo que a Anvisa não tenha determinado um prazo para a divulgação do recall e retirada dos produtos de circulação.

Os lotes em questão

Estão contempladas no recall as embalagens de invólucro plático lacrado de páprica doce Kitano de 12g, 50g e 58g, dos lotes F2L-B5LE, F2L-B6B5, F2L-B6CS, F2L-B6CT, F2L-B6DS, F2L-B6DT, F2L-B6FE, F2L-B6FF, F4L-B6HT, F4L-B6IR, F5L-B6JE, F5L-B6KM, F5L-B6KN, F7L-B6AE, F7L-B6CE, F7L-B6DE, F7L-B6EA, F7L-B6FE, F7L-B6H3, F2L-B5LF, F3L-B5LT, F2L-B6Ap, H2LH6C7, H2LH6C8, H2LH6G7, H1LLH6IA, H2LH6IC, H1LH6K2, H1LH6K3, H2LH6KU e H2LH6L1 e de Páprica com pimenta calabresa Kitano (12g e 50g), lotes H2LH6Ej, H2LH6EV, H1LH6GP, H2LH6IA, F2L-B6AI e F2L-B6AJ.

A Kitano orienta os consumidores a não utilizarem o tempero, guardar a embalagem e entrar em contato com o SAC da empresa pelo telefone 0800 770 1629 ou pelo e-mail sac.kitano@genmills.com. A empresa se compromete a realizar a troca ou reembolso do produto sem qualquer custo.

Carf considera irregular modelo de negócios da Bauducco

Empresa era acusada de segregar atividades em duas empresas para pagar menos tributos

Bárbara Mengardo

19 de Junho de 2017" 19 de Junho de 2017 – 07h38

Em julgamento realizado no último dia 6, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) manteve uma autuação de R$ 126 milhões contra a Pandurata Alimentos (Bauducco). A decisão é da Câmara Superior do tribunal, que por unanimidade considerou que a companhia segregou suas atividades com o objetivo de pagar menos Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e CSLL.

O entendimento é da instância máxima do conselho, porém o valor da cobrança fiscal ainda pode ser reduzido. Isso porque os conselheiros determinaram que o caso volte à segunda instância do tribunal para análise, dentre outros pontos, de uma multa de 150% aplicada contra a Bauducco.

O processo administrativo trata de uma cobrança fiscal lavrada em 2010 contra a Bauducco. A companhia, do setor alimentício, optou por segregar em duas empresas distintas as atividades comercial e de produção. Foi criada a Pandurata Alimentos, responsável pela produção de alimentos, e a Pandurata Assessoria, que cuidava da área comercial e de vendas.

De acordo com a defesa, a companhia da área de produção pagava as comissões destinadas a vendedores da área comercial, por considerar que a Pandurata Assessoria prestava serviços à Pandurata Alimentos. A companhia computava os valores pagos como despesas, deduzindo-os da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da CSLL.

A movimentação foi considerada irregular pela fiscalização, que entendeu que a estrutura era artificial e tinha como único objetivo reduzir a carga tributária do grupo econômico.

A Bauducco não retornou o contato do JOTA para esclarecer se a estrutura ainda é utilizada. Atualmente, de acordo com o site da Receita Federal, o CNPJ da Pandurata Alimentos está ativo, mas o registro da Pandurata Assessoria foi baixado por motivo de incorporação.

Planejamento tributário

O relator do processo, conselheiro Rafael Vidal de Araújo, manteve a autuação por considerar que houve planejamento tributário abusivo pela Bauducco. Dentre os elementos elencados para o resultado está o fato de, apesar de terem mudado de empresa, os funcionários das duas companhias não tiveram suas funções alteradas.

Segundo Araújo, não houve rescisão do contrato de trabalho, e os trabalhadores continuaram atuando como antes.

No dia 6 o julgamento foi iniciado com o voto-vista do conselheiro Luis Flávio Neto, que afirmou que considera regular que empresas segreguem suas atividades. No caso concreto, porém, haveria indícios de que as companhias criadas pela Bauducco não existiam na prática.

A análise do caso, entretanto, não foi finalizada pelo Carf. Os conselheiros determinaram que o processo volte para a câmara ordinária para análise de pontos como a compensação do débito com tributos já pagos pela empresa e a eventual manutenção da multa de 150%, aplicada quando há fraude ou dolo.

A determinação foi feita porque a 2ª instância havia derrubado a cobrança fiscal. Em 2014 a 3ª Turma da 2ª Câmara da 1ª Seção considerou que “o planejamento tributário que é feito segundo as normas legais e que não configura as chamadas operações sem propósito negocial não pode ser consideradas simulação se não há elementos suficientes para caracterizá-la”.

Processo tratado na matéria:

16095.000723/2010-17
Fazenda Nacional X Pandurata Alimentos

Bárbara Mengardo – Brasília

Saborama mantém viva a nostalgia da marca Grapette

19/06/2017 Novidades no Mercado

Sócia-detentora da marca Grapette, no Brasil, a Saborama Sabores e Concentrados para Bebidas Ltda. preserva um dos maiores sucessos da indústria de refrigerantes, em todo o mundo. Imortalizado pelo slogan “Quem bebe Grapette repete” e por seu sabor diferenciado, o refrigerante Grapette conta com uma legião de fãs, grandes incentivadores da experimentação do produto pelo público mais jovem.

O refrigerante, sucesso desde os anos 50, resgata a memória afetiva de muitos consumidores que lembram – com saudade e um sorriso no rosto – das suas infâncias, dos bons momentos vividos, associados ao consumo da bebida. “O posicionamento nostálgico da marca Grapette valoriza a sua história; evoca sentimentos de felicidade e regresso a uma época em que a vida era mais simples”- destaca, Maria Magdalena Bonilla y Diaz da Silveira, diretora da Saborama.

Grapette em três sabores

Grapette foi o primeiro refrigerante de uva lançado no Brasil. Fabricado até hoje pela rede franqueada da marca, com engarrafadores espalhados em vários estados do País, a bebida mantém a sua formulação original e vem ganhando notoriedade no mercado, que vive uma onda retro.

Além da formulação original, no sabor Uva, Grapette está disponível em outros dois sabores: Framboesa, que contém suco de uva e framboesa na sua composição; e o novo Uva Verde, sucesso de vendas em Rondônia e São Paulo, onde foram lançados inicialmente.

Sócia-detentora da marca Grapette, a Saborama Sabores e Concentrados para Bebidas Ltda é fornecedora exclusiva do concentrado; insumo básico para a fabricação do queridinho dos refrigerantes. Como franqueadora, sua estratégia é buscar indústrias de bebidas para produzirem Grapette localmente, ampliando assim à rede de distribuição do produto.

Saborama – Expertise para o sucesso

A Saborama Sabores e Concentrados para Bebidas Ltda. atende ao mercado nacional desde 1973, oferecendo as melhores soluções em concentrados para refrigerantes, energéticos, isotônicos, refrescos, sucos e outros , além de ser sócia-detentora da marca Grapette, tradicionalmente conhecida por ser o primeiro refrigerante de uva lançado no Brasil e que permanece na preferência do público há mais de 40 anos. A empresa disponibiliza seus produtos também para franqueados e engarrafadores, atendendo a todo o território nacional. Para seus clientes, o diferencial da Saborama está nos serviços prestados, onde se destacam o Desenvolvimento de Novos Produtos, Consultoria em Marketing e Industrialização por Encomenda.

Mais informações: http://www.saborama.com.br/grapette/

www.facebook.com.br/saborama

Coca-Cola volta a comercializar garrafas retornáveis em Santa Catarina

Publicado em 19/06/2017 às 17:42:20

A novidade já estava sendo comercializada em outras regiões do País e agora chega ao Estado. A nova opção já está à disposição dos catarinenses em diversos pontos de venda em todo o estado.  

FEMSA

A Coca-Cola FEMSA Brasil amplia seus investimentos no consumo sustentável e traz para Santa Catarina o projeto Refpet, embalagens PET de 2 litros retornáveis que reduzem o impacto ambiental e ainda geram economia para os consumidores adquirirem a sua Coca-Cola.

As novas embalagens resgatam um hábito de compra em que o consumidor leva a sua garrafa vazia e troca por uma cheia pagando apenas pelo líquido. A iniciativa reduz o consumo de embalagens e oferece opções mais rentáveis, acessíveis e ecológicas, uma vez que cada garrafa é reutilizada até 25 vezes. Como resultado, 70 milhões de novas garrafas PET deixam de ser comercializadas no mercado brasileiro a cada ano. Ao reutilizar a Refpet 2 litros retornável, o cliente paga apenas R$ 3,99 para levar outra cheia pra casa.

Para garantir o reaproveitamento das embalagens, elas passam por um rigoroso sistema de higienização e seleção, com a finalidade de manter o alto nível de qualidade dos requisitos da Coca-Cola Brasil. Mais resistente do que as garrafas convencionais e de fácil manuseio, a Refpet exige alguns cuidados especiais por parte da indústria, consumidores e pontos de venda. A indicação é não depositá-las no chão ou próximo a produtos químicos. Elas também não podem ser reutilizadas para armazenar outro produto e devem ser sempre guardadas em locais cobertos, longe da luz solar e do calor.

Cerveja terá latas decoradas que recriam Correio Elegante Junino no Nordeste

Feitas especialmente para ocasião, as latinhas servirão para levar mensagens juninas em uma das mais tradicionais brincadeiras do São João do Nordeste

Por Redação

Uma brincadeira tipicamente junina, o correio elegante, muito usado nos festejos de São João, foi criado para estimular uma troca de mensagens entre amigos e proporcionar uma aproximação entre os apaixonados. Pensando nisso a SKOL criou uma latinha especial para o São João do Nordeste. Além de temática, ela poderá ser escrita com uma caneta especial para troca de mensagens entre os consumidores. Comente no fim da matéria.

“A SKOL quer aproximar as pessoas. Por isso, aproveitamos as nossas latinhas para reeditar o correio elegante e fazer com que as pessoas entrem no clima do São João. Vamos fazer isso com os artistas, influenciadores e personalidades de cada uma das cidades; e o consumidor também poderá participar da ação, enviando recadinhos para quem quiser”, ressalta Felipe Bratfisch, gerente regional de comunicação da Ambev.

A latinha é uma homenagem da cerveja à festa, “a SKOL respeita as tradições juninas, então vamos aproveitar e promover ações como essas, de uma forma que só a SKOL proporciona, fora do quadrado”, revela.

As latinhas poderão ser encontradas no bares proprietários SKOL nas cidades de Campina Grande, na Paraíba, Caruaru, em Pernambuco, Santo Antônio de Jesus, na Bahia e Crato, no Ceará.