Amazon adquiriu cadeia de supermercados orgânicos por US $ 13,7 bilhões

A Amazon anunciou uma aquisição de bola curvada, já que o gigante da Internet revelou planos para aumentar a cadeia de supermercados saudável Whole Foods Market em um acordo de caixa total que vale cerca de US $ 14 bilhões.

Fundada em Austin, Texas, em 1980, Whole Foods Market é especializado em alimentos orgânicos que não possuem conservantes artificiais, cores, sabores e edulcorantes.

"Milhões de pessoas adoram o Whole Foods Market, porque eles oferecem os melhores alimentos naturais e orgânicos, e eles são divertidos para comer saudáveis", disse o fundador da Amazon, Jeff Bezos, em um comunicado de imprensa . "Whole Foods Market tem sido satisfatório, deliciando e alimentando os clientes por quase quatro décadas – eles estão fazendo um trabalho incrível e queremos que isso continue".

O Whole Foods Market tem sido uma empresa pública desde 1992, com suas ações atingindo um máximo histórico de cerca de US $ 65 em 2013. Suas ações estão pairando em torno da marca de US $ 33 nos últimos anos, fechando as ações da empresa em US $ 33,06 ontem. A Amazon oferece US $ 42 por ação para a empresa, um prêmio de cerca de 27% no preço de fechamento de ontem, representando um valor total de US $ 13,7 bilhões.

"Esta parceria oferece uma oportunidade para maximizar o valor dos acionistas da Whole Foods Market, ao mesmo tempo que amplia nossa missão e traz a mais alta qualidade, experiência, conveniência e inovação aos nossos clientes", acrescentou o cofundador e CEO da Whole Foods Market, John Mackey.

O acordo ainda tem que obter a aprovação dos acionistas, é claro, bem como as condições habituais de fechamento regulatório e costumeiro, que a dupla espera acontecer no segundo semestre de 2017. Supondo que o acordo seja concluído, o Whole Foods Market continuará Como está sob sua própria marca, com Mackey permanecendo no CEO hotseat.

A Amazon há muito transcende suas raízes como livraria on-line e hoje oferece tudo, desde serviços de transmissão de vídeo até a entrega de restaurantes sob demanda . Embora sua decisão de se fundir efetivamente com o Whole Foods Market pode parecer uma estranheza na superfície, não está inteiramente fora de linha com suas recentes iniciativas no domínio da mercearia.

A Amazon ofereceu um serviço de entrega de supermercados há uma década – lançado pela primeira vez em 2007 em Mercer Island, Washington, AmazonFresh expandiu-se mais tarde nos EUA para Seattle, São Francisco, Los Angeles, San Diego, Nova York, Filadélfia e Londres , O último dos quais representou seu primeiro lançamento internacional no ano passado.

A AmazonFresh oferece uma gama de produtos domésticos, incluindo frutas e vegetais, como frutas, vegetais e carne – no mesmo dia ou no dia seguinte, dependendo do momento em que são encomendados. O serviço está disponível para US $ 99 / ano Prime membros, que devem pagar US $ 15 por mês para acessar o AmazonFresh.

A Amazon também buscou lojas de tijolos e argamassa de marca própria , incluindo livrarias , a mais recente inaugurada em Nova York . A Amazon também estreou sua própria mercearia em Seattle no ano passado , já que a empresa buscava iluminar uma nova experiência de compra "sem pagamento".

Então, por que a Amazon está comprando Whole Foods Market? Bem, o gigante da internet é uma empresa de entrega e logística, uma vez que é um mercado on-line para comprar memory stick USB, livros e telefones celulares baratos. Como resultado desta aquisição, a Amazon está entrando na briga de supermercado de uma maneira importante – enquanto as coisas acontecem , o Whole Foods Market oferece entregas de uma hora via Instacart , mas, uma vez que esta aquisição está completa, você pode apostar em seus bootlaces que a Amazon colocará Mantimentos de frente e a centro dentro de sua rede de pedidos e entrega on-line.

Venture Beat

Supermercados de SC projetam alta de apenas 1%, mas abertura de unidades está mantida em 2017

19/06/2017- 03h00min  –  Atualizada em 19/06/2017- 03h00min

Por
Larissa Neumann

Abertura do principal encontro do segmento, a Exposuper, ocorre segunda-feira à noite em Jonville

Com expectativa de retomada das vendas neste ano, as redes de supermercados catarinenses preparam planos de expansão no segundo semestre. Estão previstas pelo menos sete novas lojas até o fim de 2017. Para o presidente da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Paulo Cesar Lopes, o crescimento será discreto em 2017, entre 1% e 2%. Porém, termômetros do setor dão indicativos positivos: em abril, o índice da entidade fechou com alta pelo segundo mês consecutivo, em 0,21%. Na comparação com o ano passado, o avanço mensal foi de 5,71%.

O resultado da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgado na semana passada pelo IBGE, também reforça a projeção positiva. De janeiro a abril, na comparação com 2016, a alta para os supermercadistas foi de 14,5%. Na avaliação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-SC), a deflação dos alimentos ajudou no resultado.

— Santa Catarina tem um cenário diferente do restante do país. Aqui, a maioria das empresas familiares mantém planos de expansão. Obviamente, não no ritmo de antes da crise, mas percebo que os investimentos no setor crescem — afirma o vice-presidente de Supermercados da Fecomércio-SC, Adriano Santos.

Sete novos pontos serão inaugurados

A rede Fort Atacadista, atacarejo do Grupo Pereira, é uma das que mantém plano de crescimento. Apenas em Santa Catarina, há previsão de quatro novas lojas no segundo semestre. Içara, Porto Belo, o bairro do Campeche, em Florianópolis, e Joinville estão na mira da empresa catarinense.

A nova loja de Içara, no Sul do Estado, tem previsão de abrir as portas no começo de agosto. Este ano, além das 15 lojas que a rede já opera em território catarinense e das outras nove no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal, foram inauguradas unidades em Cuiabá (MT) e em Taguatinga (DF).

A rede Giassi, com sede no Sul catarinense, também investe para crescer. Conforme o fundador da empresa e presidente, Zefiro Giassi, uma nova unidade será aberta, provavelmente em meados de setembro, em Jaraguá do Sul. Atualmente, a empresa tem lojas em Araranguá, Criciúma, Joinville, São José, Tubarão, Blumenau, Içara, Palhoça e Sombrio.

— Torcemos para que a economia melhore. Em Jaraguá do Sul, vamos erguer um complexo, com várias lojas, mas só na parte do supermercado deve gerar 350 novos empregos — diz o presidente.

Já em Blumenau, a expansão fica por conta da Cooper, que abre a 14ª loja na região. A nova filial, no bairro Vila Nova, está prevista para ser inaugurada em julho, com 2,5 mil metros quadrados de área de vendas. A Cooper tem outras cinco lojas em Blumenau, uma em Ibirama, duas em Indaial, quatro em Jaraguá do Sul e uma em Rodeio. Em Joinville, está prevista a abertura de mais uma loja da rede Condor Supermercados, no bairro América.

As possibilidades de crescimento e de inovação, entre outros assuntos, serão tratados na 30ª Exposuper, evento que tem abertura oficial marcada para a noite desta segunda-feira na Expoville, em Joinville. Considerada como um dos maiores eventos em geração de negócios no setor em Santa Catarina _ 35 mil pessoas passaram pelo evento ano passado _, a feira deste ano segue até quinta-feira. O evento não é aberto ao público em geral.

A previsão é de que pelo menos 200 empresas do ramo participem da programação que prevê 40 atividades na área técnica, entre palestras, cursos e clínica. Segundo a Acats, responsável pela organização da Exposuper, pelo menos metade dos participantes são catarinenses. O setor movimenta por ano cerca de R$ 18 bilhões em Santa Catarina. Nos últimos dez anos, cresceu a uma média anual de 4,9%.

— O setor supermercadista é responsável pelo abastecimento de cerca de 85% da população em produtos de alimentação, higiene e limpeza. Cerca de 1,2 milhão de catarinenses frequentam as nossas lojas a cada dia — ressalta Paulo Cesar Lopes, presidente da Acats.

Esse ano, entre os principais destaques da Exposuper está novamente a participação dos pequenos produtores da agricultura familiar no Estado. Conforme dados da Epagri, serão cerca de 30 expositores no evento. O fomento dos produtores foi implementado na feita em 2009 e, desde lá, a participação de pequenas empresas sediadas em SC têm crescido.

Assim como em outros anos, na edição 2017 da Exposuper haverá também, durante a solenidade de encerramento, marcada para quinta-feira à noite, a premiação das empresas vencedoras do prêmio Mérito Acats.

Dona Neném lança blends para o Brasil

Fazenda que tinha, até então, como principal comprador o mercado externo, volta a atenção para o País

Daniela Maciel

Inaugurada em 1904, na cidade de Presidente Olegário, no Noroeste de Minas Gerais, a Fazenda Dona Neném se especializou no cultivo de café arábica. A produção de 30 mil sacas anuais tem como principal destino o mercado externo, algumas das torrefações mais importantes do mundo como Starbucks e Nespresso. A novidade, no entanto, é o lançamento da marca “Mito Cafés Especiais” para o varejo nacional. São três blends:

“Benzedô”, com aroma floral, sabor pronunciado de frutas cítricas, acidez leve com toque de capim-limão;

“Dona Neném”, aroma marcante com notas de amêndoas, sabor doce de avelã e caramelo, corpo equilibrado com toque de chocolate e acidez delicada;

“Cantagalo”, aroma com notas de mel, sabor de frutas amarelas, corpo denso e cremoso, acidez equilibrada e doçura acentuada.

De acordo com a diretora executiva da Mito Cafés Especiais, Isabela Bertol Campos, depois de ganhar o mercado internacional e acompanhar o crescimento do interesse pelos cafés especiais no Brasil, é chegada a hora de compartilhar também com os brasileiros a qualidade do café que os estrangeiros já conhecem.

Atualmente, com uma área total de 1,4 mil hectares, a fazenda gera 150 empregos diretos e 300 indiretos. “A Dona Neném está na família do meu marido há muitas gerações. Há cerca de 15 anos, meu sogro, Eduardo Campos, começou uma série de melhoramentos para atender as determinações da marca italiana Illy Café. A partir disso, começamos a ser referência na região. A fazenda foi pioneira nesse trabalho na região do Cerrado Mineiro. Conquistamos alguns dos prêmios mais importantes do setor no Brasil e no mundo e queremos dividir isso com o brasileiro. Não é justo que o que fazemos de especial seja voltado para fora”, defende Isabela Campos.

Para completar os investimentos da Mito, foi inaugurada a primeira cafeteria da marca em Belo Horizonte. A casa fica no espaço do Guaja Café-Coworking, no Funcionários, na região Centro-Sul. Os frequentadores vão poder desfrutar uma vasta carta de cafés que inclui opções como espressos diversos, mocha, machiatto, afogatto, capuccino, irish coffe e também chocolate quente. As bebidas poderão ser acompanhadas pelos quitutes do chef Pedro Mendes e pela confeiteira Júlia Pertence.

Parceria – “A fazenda é um laboratório, um espaço de experiência. Muita gente vai lá aprender, conhecer. Achamos que compartilhar conhecimento faz o segmento se desenvolver. A parceria com o Guaja vem também nesse sentido. Queríamos um parceiro que acreditasse nas mesmas coisas. O Guaja é um espaço que valoriza o local, acredita na economia criativa. Isso tem a ver conosco”, explica a diretora executiva da Mito Cafés Especiais.

Segundo o fundador do Guaja, Lucas Durães, a parceria sela uma união de empresas que, apesar de atuarem em setores distintos, comungam de conceitos e visões de mundo muito parecidas. “Somos marcas que valorizam a história, os saberes e a produção local. Quem nos aproximou foi o design Gustavo Grecco, que idealizou as duas marcas. Ele criou a fruta imaginária ‘Guaja’ que é do cerrado assim como o café Mito”, explica Durães.

Para receber a cafeteria, o espaço precisou de poucas adaptações que permitissem a instalação dos equipamentos e a venda de acessórios como filtros, moedores e prensas. A cafeteria será aberta ao público no horário de funcionamento do coworking. “Queríamos oferecer uma experiência mais profunda com o café, mas ainda não tínhamos encontrado uma maneira. Essa união vai permitir ter um barista, cafés especiais com um parceiro que também é mineiro”, comemora o fundador do Guaja Café-Coworking.

A expectativa é de que a Mito passe a distribuir cafés nas principais capitais por meio de cafeterias próprias e de outros distribuidores como delicatessens e mercados gourmets. “Começar por Belo Horizonte e pelo Guaja faz todo sentido pra nós. O nosso objetivo é ter outros parceiros com o mesmo perfil. Nosso foco está em mercados como Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Brasília, mas isso não impede que outras oportunidades sejam estudadas”, completa Isabela Campos.

Sabor artesanal

Público cervejeiro escolhe a produção caseira e artesanal como alternativa para experimentar novos sabores. Mercado especializado segue crescendo em Fortaleza

A paixão pela cerveja artesanal começou com um encontro informal entre amigos. O publicitário Bruno Biú, 32, tornou hobby a experiência de degustar um produto que passava longe do processo de industrialização da bebida, até que ele e os amigos se interessaram pelo processo de fazer cerveja em casa.

"Isso já tem um pouco mais de dois anos. Começamos, entre a gente, a cozinhar e beber, e passamos a colher opiniões com amigos, arriscar nas receitas, e o feedback foi positivo", lembra.

Foi o que motivou Bruno e os amigos a encararem a cerveja também como um negócio e assim a cervejaria Luzterr (@luzterr) está em fase de implementação. "De uns seis meses para cá, a gente criou a marca, estabelecendo não mais só como hobby. Temos participado de eventos com a nossa cerveja e parcerias com restaurantes locais", conta.

Em estados como São Paulo e Rio Grande do Sul, o mercado cervejeiro já está estabelecido há mais tempo, mas no Ceará ainda é preciso enfrentar burocracia para elevar a marca a uma microcervejaria. "Toda a legislação é complicada para o microcervejeiro, mas estamos tentando oficializar a luzterr como cervejaria mesmo, dentro dos requisitos. Enquanto isso, estamos trabalhando a marca. Queremos abrir a cervejaria e aumentar a produção", afirma Bruno.

O espaço que a cerveja caseira ou artesanal recebeu nos últimos anos vem muito da paixão que configura a "cultura cervejeira", que enxerga a bebida não apenas como um elemento de socialização e divertimento, mas também como uma experiência mais ampla. "Vem muito da paixão, está muito ligada a isso, à questão sensorial, do paladar, olfato, provar um sabor novo. Acaba que a gente sempre se diverte fazendo. Não deixamos de fazer reuniões de amigos, mas passou a ter uma projeção maior", reflete Bruno.

O empresário faz uma comparação do "boom" da cerveja com o que aconteceu com o vinho. O sabor muda por ter um processo de produção mais refinado, com ingredientes que a bebida industrializada não comporta. "Por isso o processo é interessante para quem cria, porque se aproxima da gastronomia, como para quem prova. A experiência de beber é mais rica, tanto que as pessoas que se interessam tendem a guardar rótulos, igual ao vinho".

A empresária Carol Zilles aposta na variedade de sabores artesanais no cardápio oferecido pelo Bru – Cerveja & Café

Mercado

A empresária Carol Zilles, 37, faz a diferenciação fundamental entre as nomenclaturas que se usa para a produção da bebida. "A cerveja caseira é a que a gente faz como hobby, não precisa de registro nem pode ser comercializada. Já a artesanal, as microcervejarias produzem e têm registro para a comercialização", define.

Carol bebeu sua primeira cerveja artesanal em 2012, ainda quando morava no Rio de Janeiro, por influência de um amigo, que se tornou seu marido. Ele começou a fazer cerveja caseira e a paixão dos dois aumentou. Em 2013, Carol fez um curso de sommelier no Science of Beer, em Ribeirão Preto, São Paulo. O casal veio para Fortaleza "para viver de cerveja" e abriu o Bru – Cerveja & Café, localizado na Varjota.

"Só temos cervejas artesanais, quatro torneiras de chope, 75 rótulos de cervejas diferentes. A única cerveja de marca que eu tenho é a Heineken. Vindo para Fortaleza ano passado, eu me tornei diretora da Associação dos Cervejeiros Artesanais do Ceará (Acerva) e me tornei professora de beer sommelier do Senac", conta.

Com mais adeptos, o mercado da bebida artesanal se desenvolve de forma mais substancial não só no Brasil, mas na América do Sul.

"Nos Estados Unidos, há mais de 30 anos isso vem crescendo. É uma questão de qualidade e variedade. A artesanal é feita para ser boa, os insumos usados são de qualidade, os processos de produção são artesanais, normalmente não tem aditivo químico. Uma cerveja artesanal te abre para uma experiência sensorial, gastronômica, não tem igual. As cervejas de marcas não-artesanais têm seu valor, elas são refrescantes e baratas, mas existe um universo atrás das cervejas", diz.

Carol conta que, em Fortaleza, é um momento promissor para a produção artesanal porque "todos estão unidos para fazer esse mercado crescer e divulgar a cultura cervejeira". Mesmo dentro de um processo de produção mais demorado, específico e, claro, mais caro para o consumidor, a ideia das cervejarias e bares é que o cliente possa beber menos, mas com mais qualidade.

O espaço foi conquistado também pela preocupação com a alimentação, que tem sido tópico relevante em tempos de vida saudável. "Prestar atenção na alimentação, buscar produtores regionais e qualidade dos alimentos. A cerveja está na mesma pegada. Quem começa a tomar cerveja artesanal e pega gosto, quer provar mais, harmonizar, e perceber que existem variedades", conta Carol.

Mulheres

O Bru também realiza eventos para promover a cultura cervejeira, entre eles a Brassagem Feminina, agendada para o dia 1º de julho, das 10h às 18h, grátis. "É uma maneira de chamar mulheres para esse universo, ampliar as possibilidades em um universo normalmente masculino. A gente só comercializa microcervejarias com registro, mas faz cerveja por hobby", afirma a empresária.

Carol também lembra do grupo Confradelas (@confradelas), confraria feminina para beber e estudar cerveja. "É um grupo consolidado, não só meu, estamos como 35 mulheres. Elas podem se inscrever para entrar no grupo, tem uma semestralidade a pagar e uma vez por mês existe um encontro que a gente estuda e bebe cerveja juntas", finaliza.

Onde beber – Cervejarias

Bru – Cerveja & Café

Av. Julio Abreu 160, loja 18, Varjota. (3067.1384)

5Elementos Cervejaria Artesanal

Av. Cel. José Philomeno Gomes, 1152, Luciano Cavalcante (3085.5070)

Hey Ho Beer Pub

Rua Nunes Valente, 1247, Aldeota (3393.8760)

Owl Beer Pub

Rua Ieda Pereira, 534, Parque Manibura (3120.0707)

JBS apaga associação com a marca Friboi nas embalagens de seus produtos

Marcelo Warth Neto 17/06/201717/06/2017

Depois de investir milhões em propagandas com celebridades como Tony Ramos e Roberto Carlos para promover a Friboi, o grupo JBS mudou de estratégia e deixou de imprimir o nome da marca na etiqueta de seus produtos. A linha de itens Do Chef Friboi, que também é fabricada pela JBS, foi distribuída aos supermercados com uma logomarca diferente da original.

A etiqueta das bandejas de carnes com data de fabricação a partir da primeira semana deste mês trazem apenas a marca Do Chef, sem a palavra Friboi, que a acompanha. Estratégia semelhante deve ser aplicada pela JBS na marca Maturatta Friboi. Grandes redes de supermercados já começam a receber novas imagens do produto para divulgação em folhetos de preços, em uma nova versão sem a palavra Friboi.

Procurada, a JBS não confirma se a estratégia de apagar o Friboi das etiquetas é uma tentativa de reagir à crise de imagem que a marca vem sofrendo desde que a notícia da delação dos executivos da empresa na Operação Lava-Jato, em maio, desencadeou uma série de campanhas de boicote e reclamações de consumidores nas redes sociais indignados com as revelações de corrupção.

“A Friboi tem um grande portfólio de marcas, que seguem uma estratégia de canais de distribuição e mercados preferenciais. Todas seguem operando normalmente, conforme seus planejamento de longo prazo”, disse a JBS em nota.

As marcas Do Chef e Maturatta fazem parte de um projeto antigo da companhia, que foi lançado em março deste ano, com o objetivo de segmentar o produto para diferentes públicos e dar um toque gourmet, o que viabiliza a elevação das faixas de preço.

Ao ser lançada, a marca Do Chef Friboi foi apresentada como uma linha de produtos especiais voltados para o mercado de restaurantes. Hoje, no entanto, é levada às prateleiras de supermercados para embalar itens como carne moída de acém, bifes de patinho ou tiras de coxão mole.

A nova discrição para tratar a marca Friboi acontece em um momento de mudanças na comunicação da empresa. Além da suspensão das propagandas de televisão que ostentavam celebridades de altos cachês, após a delação da JBS, a equipe de marketing da empresa perdeu duas executivas que pediram demissão após liderarem o processo de reposicionamento das novas linhas da Friboi. Apesar das ameaças de boicote nas redes sociais, os grandes varejistas ainda não registram evidências de rejeição do consumidor.

O diretor da consultoria especializada Inteligência de Varejo, Olegário Araújo, afirma que o movimento de desembarque ou introdução de uma marca é lento. “Primeiro, a empresa reduz preços para acabar com o estoque. Depois, direciona a verba da propaganda para as ações no ponto de venda, como promoções”, diz Araújo. (Folhapress)

Cappucino com leite condensado

Bebidas

A Nestlé Professional, divisão de foodservice da Nestlé, lança neste mês o Cappuccino Moça® , novo sabor para a máquina de bebidas quentes Nescafé® Alegria. O novo sabor une duas consagradas marcas: Nescafé® , e leite condensado Moça® Para auxiliar que os estabelecimentos atraiam mais consumidores para a novidade, a empresa desenvolveu materiais para o ponto-de-venda, como cartazes e camisetas, além de uma promoção na qual a cada Cappuccino Moça® comprado o consumidor ganha um selo para inserir em uma cartela. Ao completar cinco selos, a sexta bebida fica por conta de Nestlé Professional. Cappuccino Moça® é mais um diferencial da máquina Nescafé® Alegria. O novo modelo da máquina terá design moderno e arrojado e capta a essência da marca ao enriquecer momentos simples do dia a dia de seus consumidores com uma bebida quente e cremosa.

www.nescafealegria.com – 0800 770 1176

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Leite Arenito impulsiona produção e transforma vida de agricultores

— 16 de junho de 2017

A produção de leite no Paraná cresceu 72% nos últimos 10 anos. De acordo com dados do último levantamento feito pelo IBGE, de 2006 a 2015 a produção leiteira do Estado passou de 2,7 para 4,6 bilhões de litros/ano. O Paraná lidera a produção leiteira entre os estados do Sul e a perspectiva é crescer ainda mais.

Na região do Arenito, Noroeste do Paraná, a atividade se tornou alternativa de renda nas pequenas e médias propriedades, que antes tinham pastagens degradadas. Ali, o Governo do Estado investiu mais de R$ 4 milhões no programa Leite Mais Arenito, que envolve 21 municípios, ajudando assim a qualidade de vida dos agricultores da região.

RENDA GARANTIDA – Marcos Antônio Gea Paulino, de 29 anos, morador de Iporã, no Noroeste, sempre ajudou o pai, que trabalhava com avicultura. Há dez anos, ele ganhou quatro alqueires de terra e decidiu mudar e trabalhar com bovinocultura de leite. Em 2012, o agricultor começou então a participar do programa do Governo de Estado, Leite Mais Arenito, uma parceria entre o Estado, iniciativa privada e o produtor.

Desde então, Paulino recebe visitas semanais de técnicos da Emater para melhorar a estrutura da fazenda, aumentar a produção e a qualidade do leite. Ele diz que começou com dois animais e atualmente ele já tem quarenta e dois, contando com as novilhas.

“A decisão de trabalhar com a atividade foi a renda. Como a área é pequena, conseguimos aproveitá-la melhor com a produção de leite. Em 2012, com ajuda técnica a gente começou a direcionar a atividade para se tornar mais rentável”, afirma.

Ao longo desses anos e graças à consultoria da Emater, Paulino – que estudou até o sétimo ano do ensino fundamental mm – foi se profissionalizando. Ele fez os cursos oferecidos pelo Estado de inseminação artificial, melhoramento genético, manejo de ordenha, casqueamento, criação de bezerra, higiene e manutenção de ordenha, entre outros. Dessa maneira, além de conseguir financiamentos e participar de projetos governamentais para conseguir recursos e incentivos, ele mesmo faz a inseminação artificial dos animais da propriedade. Desta forma, ele consegue produzir animais de alta performance para melhorar cada vez mais o rebanho e a produção de leite.

PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL – A propriedade também mudou. Com o auxílio dos técnicos, antes o que era feito de maneira manual, hoje é feito com o auxílio de máquinas. Tudo é realizado de forma mais estruturada para manter o ambiente agradável para os animais, otimizar o trabalho e tornar a produção mais sustentável. Os técnicos da Emater ajudam no planejamento da alimentação animal, pasto, maquinário e estrutura. Cabe ao agricultor executar todos os processos.

Atualmente são produzidos na propriedade de Paulino cerca de 10 mil litros de leite por mês, com 20 animais adultos em produção. O leite tem destino certo: a cooperativa da região. Além disso, o produtor explica que o produto de sua fazenda já se tornou referência na região, pela qualidade do leite que comercializa.

“Hoje nosso leite é referência em qualidade. Eu recebo o mesmo valor de quem tem quantidade. E toda essa parte de acompanhamento dos técnicos e assistência contribui muito para que eu consiga ter um leite de qualidade e ser modelo nessa área”, comemora.

De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater, Rafael Meier de Matos, a vantagem para o produtor participar do projeto Leite Mais Arenito é que ele passa a usar a propriedade de maneira mais eficiente, melhorando a qualidade do leite e fidelizando o agricultor junto à indústria. Segundo ele, esse trabalho vê a produção leiteira como um todo. Os técnicos orientam o produtor desde a parte de pastagem, produção de alimentos, sanidade, alimentação, estrutura, e também, orientação para crédito rural e programas de incentivo.

Ambev expõe bastidores do processo de fabricação da cerveja

A fábrica de Lages tem capacidade para fazer até 600 milhões de litros de cerveja por ano. A empresa é uma das maiores pagadoras de impostos

Você que gosta de tomar uma gelada com os amigos em um bar no fim da tarde, já imaginou como é o processo de fabricação da cerveja? A Ambev, em Lages, convidou o CL, além de outros órgãos de imprensa, para uma inédita expedição. Na ocasião, foi mostrado um pouco de como é feita a cerveja.

Logo na chegada do parque fabril, é possível perceber uma grande movimentação de caminhões no pátio da fábrica à espera dos engradados de cerveja para abastecer o comércio. Estima-se que mais de 100 cargas saem da unidade por dia.

Depois de passarem por um treinamento de segurança e receberem o EPI, os convidados iniciaram a visitação. Todos puderam conhecer os setores de processo de cerveja, packaging, laboratório de qualidade e degustação. “Tem de usar o auricular [proteção para os ouvidos], o barulho dentro da fábrica é intenso”, alertou um dos funcionários da empresa, antes um pouco de entrar com o grupo de jornalistas em um grande barracão da unidade.

Na entrada da fábrica, um mural apresentava a marcas que a empresa produz. Lá, estavam as variedades Brahma Chopp, Brahma Malzbier, Bohemia, Antarctica, Stella Artois, entre outras. Toda a produção da unidade lageana é distribuída em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e região Nordeste do País.

Produção da bebida é realizada em cinco etapas

O processo de fabricação da cerveja divide-se em cinco etapas: seleção dos ingredientes, moagem, fermentação, maturação e filtração. Os principais ingredientes são o lúpulo e a cevada. A criatividade dos mestres cervejeiros, que trabalham na combinação e na proporção exata dos diferentes ingredientes até chegarem nos sabores mais especiais, é o diferencial do processo de produção da cerveja, que dura 10 dias.

“Somos apaixonados por cerveja e cuidamos da qualidade dos nossos rótulos do campo ao copo. Nos preocupamos com todos os processos. Hoje temos cerca de 1.300 pontos de controle de qualidade e 376 análises ao longo do processo de produção de cada receita.”, informou Thiago Otoni de Castro, mestre cervejeiro da empresa.

Fábrica_Fundada em 1994, a Ambev em Lages possui 570 funcionários. Desde a sua fundação, teve três ampliações, com investimentos, que ultrapassaram R$ 250 milhões nas duas últimas (2006 e 2013). Com capacidade de produzir até 600 milhões de litros por ano, a companhia é uma das maiores pagadoras de impostos para a Prefeitura de Lages.

Suspensas propagandas sobre propriedade terapêutica de alimentos

Publicidades veiculadas no site www.mundoverde.com.br alegavam que alimentos possuíam propriedades funcionais, o que não é autorizado pela legislação. Por: Ascom/Anvisa

Publicado: 16/06/2017 11:21

A Anvisa determinou a suspensão de todas as propagandas e publicidades que atribuam propriedades terapêuticas, de saúde ou funcionais não autorizadas aos alimentos fabricados, distribuídos ou comercializados pelo site http://mundoverde.com.br/, da empresa Rede Brasileira de Bem-Estar Franquia de Estabelecimentos Comerciais Ltda.

De acordo com a Resolução RE 1.591/2017, publicada nesta sexta-feira (16/6) no Diário Oficial da União, foram identificadas diversas propagandas irregulares no site, como: "prevenção de câncer e doenças do coração"; "prevenir o Alzheimer"; "auxilia no emagrecimento"; "prevenir e tratar a osteoporose"; "ação diurética"; "com propriedades antibacterianas e antifúngicas"; "diminui dor crônica em ossos e músculos"; "vasodilatador"; entre outras.

A decisão baseia-se em normas e regulamentos que não permitem o uso de alegações terapêuticas em propagandas de alimentos. Alegações de propriedades funcionais ou de saúde somente podem ser realizadas em alimentos registrados para este fim quando forem atendidas as diretrizes básicas para comprovação de propriedades funcionais ou de saúde estabelecidas na legislação.

Cadeia leiteira sofre queda de 14% por causa da chuva no Rio Grande do Sul

Emater estima que mais de mil produtores, em diversos setores, foram afetados pela chuva em 326 cidades. Mau tempo provocou causou danos nos solos, em estradas e na produção animal.

Por G1 RS

16/06/2017 21h26

A chuva que atingiu o Rio Grande do Sul na última semana causou prejuízos no setor agropecuário. Conforme dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), a cadeia leiteira foi uma das mais afetadas, com queda de 14% da produtividade no estado.

A cadeia leiteira foi impactada diretamente pelo excesso de chuva, que causou danos nos solos, em estradas e na produção animal do leite, devido à variação térmica e à falta de alimentos para os animais. A estimativa, segundo a Emater, é a de que mais de mil pecuaristas de vários setores tenham sido afetados pela chuva em 326 cidades.

Com a chuva, mudança climática, pasto danificado e problemas de armazenamento afetaram a produção de leite no RS.

Em Erechim, no Norte do estado, um riacho próximo a uma propriedade rural transbordou, deixando o local interditado, o que impediu a chegada de auxílio. Os produtores precisaram improvisar com um trator, mas cerca de 500 litros de leite foram perdidos.

"A gente puxava de trator nas costas. A maioria de trator até a ponta e depois baixava tudo [leite], nas costas, até o outro lado do rio", explicou o produtor rural Miguel Oniszko.

Na região de Cruz Alta, além do problema das estradas com trechos interrompidos, as pastagens foram danificadas pelos temporais.

"Faz três meses que estou botando leite fora", disse o produtor rural Vilmar Massuquini, que teve de dispensar 600 litros de leite.

De acordo com a Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS), mesmo com a queda na produção, o aumento dos preços do leite não deve ser repassado para os consumidores.