Tribunal avalia compra de remédio para tratamento de câncer infantil

TCU manteve a regularidade da aquisição, em caráter emergencial, do medicamento L-Asparaginase – 10.000 UI, fabricado na China. Porém, auditoria constatou que Ministério da Saúde não realiza atividades sistematizadas de gestão de riscos

O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu, durante sessão plenária realizada na quarta-feira (7), não conceder medida cautelar e não anular o termo de contrato referente à aquisição de 36.660 frascos-ampola do medicamento L-Asparaginase – 10.000 UI. Utilizado no tratamento do câncer infantil, o remédio é fabricado na China e foi adquirido pelo Ministério da Saúde (MS) de uma empresa de comercialização uruguaia.

A decisão do tribunal foi tomada a partir do exame de representação formulada por uma empresa que alegou ter sido ignorada pelo MS no processo de compra do medicamento. Ainda de acordo com a recorrente, a contratada estaria em situação fiscal irregular no país de origem. Conforme apurou o TCU, a aquisição dos fármacos foi feita pelo Ministério em caráter emergencial, com dispensa de licitação. Portanto, a pasta não teria a obrigação de realizar negociação individual com a empresa representanteAlém disso, o valor unitário apresentado pela interessada, US$ 123, foi superior à proposta da contratada, US$ 38.

Com relação à denúncia de irregularidade fiscal, a empresa contratada e o Ministério da Saúde apresentaram documento de regularidade válido na data do extrato de dispensa de licitação, bem como na data de assinatura do contrato. A informação está na página eletrônica da Dirección General Impositiva (DGI), órgão uruguaio equivalente à Receita Federal do Brasil.

O tribunal também avaliou que a emissão da medida cautelar poderia causar dano irreparável à população, pois o desabastecimento desse medicamento comprometeria o tratamento dos pacientes.

Qualidade dos remédios

A utilização do L-Asparaginas tem sido contestada há meses em reportagens da grande mídia, pois o medicamento não é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além disso, sua eficácia é questionada por uma instituição especializada em tratamento do câncer e doenças do sangue. O Ministério da Saúde afirmou ter consultado autoridades sanitárias de outros países onde o medicamento é utilizado, e a empresa contratada autorizou o amplo acesso da pasta às instalações da fábrica.

Conforme consta no relatório da auditoria e reproduzido no voto do relator, ministro Augusto Nardes, “é de se lamentar que desde o exercício de 2013, um medicamento vital para diversos pacientes, em especial crianças, não possua registro na Anvisa, de modo a garantir padrões aceitáveis de qualidade e eficiência exigidos pela autoridade sanitária brasileira, e tenha suas aquisições dependentes de autorizações especiais”.

De acordo com documentos enviados ao TCU pelo Ministério da Saúde, os controles em relação ao L-Asparaginase foram focados na manutenção de estoque estratégico. Porém, não existem indícios de que o MS tenha realizado nos últimos anos atividades sistematizadas de gestão de riscos em relação à comercialização do remédio, como por exemplo, mapear o desabastecimento ou a garantia da qualidade, mesmo em hipótese de mudança do distribuidor.

O Tribunal determinou ao Ministério da Saúde que apresente, no prazo de 60 dias, os resultados das análises sobre a qualidade do L-Asparaginase, adquirido do laboratório chinês e importado pela empresa uruguaia, bem como eventuais medidas adotadas em decorrência dos resultados obtidos.

O TCU também recomendou que o Ministério implemente uma política de gestão de riscos em relação à aquisição de medicamentos sujeitos à vigilância sanitária e que seja estabelecida, contratualmente, obrigação de o medicamento atender aos níveis mínimos de pureza e outros padrões de qualidade. O objetivo é que uma amostra de cada lote do fármaco possa ser submetida a análise laboratorial, com o intuito de confirmar a aderência a esses padrões, cujo desatendimento resultará em descumprimento contratual.

Serviço:

Leia a íntegra da decisão: 1169/2017 – TCU – Plenário

Processos: 000.713/2017-1

Sessão: 07/06/2017

Secom – DL

Tel: (61) 3316-5060

E-mail: imprensa@tcu.gov.br

Mesmo com liminar, paciente com câncer ainda não recebeu do Estado a medicação necessária

As 72 ampolas são avaliadas em cerca de R$ 116.524,80 reais

Por Folha Web Em 12/06/2017 às 17:00

A paciente D.S (que pediu para não ser identificada), de 25 anos, portadora de câncer de cólon, estadiamento IV, corre contra o tempo para conseguir o remédio que pode aumentar as chances de sobrevida e melhora na qualidade de vida.

Após a impetração do MS (Mandado de Segurança) pela Defensoria Pública do Estado (DPE), a paciente conseguiu a liminar, no dia 29 de maio, determinando a Sesau (Secretaria Estadual de Saúde) disponibilizar o medicamento ou a quantia necessária a sua aquisição trimestral. No entanto, até o momento, mesmo com o deferimento dessa ordem judicial para conseguir o medicamento, a paciente está com dificuldade para receber, gratuitamente, do Estado o remédio para o devido tratamento.

Segundo informações do Tribunal do Pleno, o processo tramita no Ministério Público do Estado e posteriormente será devolvido à DPE, para novas providências.

A defensora pública, Teresinha Lopes, explicou os custos do tratamento da assistida. “O caso da assistida é delicado, porque o SUS (Sistema Único de Saúde) não fornece a medicação e a Sesau apresenta indisponibilidade do medicamento em estoque. O custo é muito alto, cada caixa varia em torno de R$ 1.618,40 reais. Portanto, as 72 ampolas são avaliadas em cerca de R$ 116.524,80 reais”, informou.

Segundo a defensora, diante da indisponibilidade apresentada pela Sesau, foi necessário protocolar um MS dia 26 de maio último, junto ao Tribunal de Justiça. Três dias depois, foi concedida a liminar por um dos desembargadores, determinando prazo de 72 horas para o fornecimento, sob pena de penhora online.

A saúde é um direito fundamental garantido na Constituição Federal, em seu art. 196. A saúde é reconhecida como um direito de todos sendo dever do Estado garantir de forma universal e igualitária o acesso às ações que promova.

Em Roraima, a DPE atua em favor da saúde de seus assistidos, por meio da Vara da Fazenda Pública, pelos defensores João Gutemberg e Teresinha Lopes. Nos cinco primeiros meses deste ano, só a defensora Teresinha já ingressou com mais de 30 atendimentos voltados à saúde, sendo que sete evoluíram para mandatos de segurança neste período.

CASO – A assistida foi diagnosticada em outubro de 2015, após ser encaminhada para cirurgia oncológica no Hospital Geral de Roraima (HGR) a doença se agravou ainda mais. Como o tratamento falhou e não bloqueou o avanço da doença, o médico atendente passou a tratá-la com a medicação que não consta na lista de medicamentos do SUS (Sistema Único de Saúde) e é muito caro para conseguir via particular.

Conforme disse a assistida, o médico receitou 72 ampolas para todo o tratamento. No caso seria uma dose por ciclo, que resulta em 24 ciclos a cada 15 dias, no HGR, e essa medicação não é disponibilizado pelo SUS.

Outro lado – A Sesau (Secretaria Estadual de Saúde) esclarece que foi depositada a quantia de R$ 9.710,40 no último dia 08 de junho para que a paciente faça a compra do medicamento Bevacizumabe. O restante do valor será repassado nesta terça-feira (13) para o banco determinado (Caixa Econômica Federal) e em até dois dias úteis deve estar na conta de D.L.S.

Sobre o medicamento, a Sesau ressalta que não houve êxito em quatro tentativas de compra, sendo que na maioria dos casos, nenhuma empresa se interessou em efetuar a venda.

A Sesau continua estudando alternativas para restabelecer o fornecimento deste medicamento e ressalta que trabalha para que todas as decisões judiciais sejam devidamente cumpridas.

Medicamento diminui tempo de tratamento da malária de 7 para 1 dia

Tratamento novo foi apresentado durante conferência em Manaus. Se aprovado, medicamento deve ser comercializado em dois ou três anos.

Por G1 AM

12/06/2017 17h25

Um novo medicamento pode reduzir de sete para um dia o período de tratamento da malária. Resultados de um estudo realizado de 2014 a 2016 foram apresentados durante uma conferência em Manaus nesta segunda-feira (12). Segundo pesquisadores, a tafenoquina será usada em um único comprimido.

Na 6ª Conferência Internacional sobre Pesquisa de Plasmodium vivax, mais de 400 cientistas discutem os desafios e estratégias para o controle e eliminação do Plasmodium vivax, parasita transmissor do tipo mais incidente de malária no mundo. Segundo um levantamento apresentado por pesquisadores brasileiros, 90% dos casos registrados no Brasil são causados pelo Plasmodium vivax. Os primeiros meses de 2017 em Manaus finalizaram com registro de 1.631 casos da doença.

Medicamento

Wuelton Monteiro, pesquisador da Fundação de Medicina Tropical Doutora Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) explica que, atualmente, o tratamento da malária é com a combinação de duas drogas, a cloroquina e a primaquina, e dura sete dias. Com o novo medicamento, chamado tafenoquina, o tempo de tratamento pode passar de sete dias para um dia.

"A tafenoquina – se for introduzida -, será utilizada em um único dia após o diagnóstico. Essas são as duas únicas drogas conhecidas para uso em humanos que causam a chamada 'cura radical', que é a eliminação completa dos parasitas no organismo. Eliminam, inclusive, as formas latentes que ficam no fígado e são responsáveis pelas recaídas", afirma o pesquisador.

Monteiro diz que o estudo reuniu profissionais de vários países como Brasil, Peru, Índia e Tailândia e a maior parte dos 100 pacientes testados foram brasileiros, por meio da Fundação de Medicina Tropical, em Manaus.

"Mais uma vez Manaus está se destacando na área de pesquisa clínica e mostrando capacidade fazer pesquisas de ponta e drogas que vão revolucionar o tratamento da malária, o controle, e, quem sabe, a eliminação dessa doença", almeja.

A estimativa é que o medicamento esteja disponível para o uso em dois ou três anos, pois ele será registrado e o processo passa por várias fases até ser liberado para comercialização. O medicamento já completou as três fases requeridas de testes, e o próximo passo é o registro do produto.

Doença atinge milhares

Dados do Boletim Epidemiológico Anual de Malária, referentes a 2016, apontam que Manaus registrou 8.455 casos da doença no ano passado.A quantidade de pessoas contaminadas teve uma pequena queda em relação a 2015, quando foram 8.501 caso notificados.

O documento aponta que das 1.017 localidades ativas (áreas urbanas, assentamentos e áreas rurais) de Manaus, 450 apresentaram casos de malária. Destas, 68 concentraram até 80% dos casos e 24 foram responsáveis por 50% dos casos positivos da doença entre janeiro e dezembro do ano passado.

Somente em janeiro de 2017, 2,1 mil casos já tinham sido registrados no Amazonas, conforme levantamento da Fundação de Vingilância Sanitária. A pesquisa não mostrou quais cidades tinham o maior número dos casos registrados.

Roche anuncia resultados positivos de medicamento para câncer de pulmão

Postado Em 12/06/2017 por Redação do Paranashop

A Roche, líder em inovação em oncologia, acaba de apresentar, no encontro anual da ASCO (American Society Of Clinical Oncology), os resultados do estudo ALEX de fase III sobre o uso do Alecensa® (alectinibe) como tratamento inicial em pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células avançado (CPNPC) – e positivo para a alteração do gene ALK. Os dados demonstram redução significativa do risco de progressão da doença ou morte em 53%, quando comparado ao tratamento de referência, hoje com crizotinibe. Este tipo de câncer geralmente acomete pessoas mais jovens, com baixo ou nenhum histórico de tabagismo.

“Alecensa reduziu em mais da metade o risco de progressão da doença, além de diminuir o risco de disseminação do câncer no cérebro. Tivemos um desfecho significativamente melhor comparado ao tratamento convencional para a doença, estendendo o tempo médio que os pacientes viveram sem o agravamento do câncer de menos de um ano para mais de dois anos. Apresentaremos estes dados às autoridades regulatórias em todo o mundo, para termos este medicamento registrado e disponível aos pacientes com esta doença”, afirma Lenio Alvarenga, diretor médico da Roche Farma Brasil.

A pesquisa também aponta que alectinibe reduziu o risco de progressão da doença no sistema nervoso central em 84%¹. O perfil de segurança de alectinibe foi consistente com o já observado em estudos anteriores¹.

Sobre Alecensa

Alecensa® é um medicamento oral criado pela Chugai, centro de desenvolvimento do Grupo Roche no  Japão, para o tratamento de pacientes com Câncer de Pulmão de Não Pequenas Células (CPNPC) cujos tumores são identificados como positivos para alteração do gene  ALK. Este tipo de câncer geralmente é constatado em pessoas mais jovens que apresentam um histórico de pouco ou nenhum tabagismo². Alecensa está atualmente aprovado nos Estados Unidos, Europa, Kwait, Israel, Hong Kong, Canadá, Coreia do Sul, Suíça, Índia, Austrália, Singapura e Taiwan para o tratamento de CPNPC avançado (metastático) positivo para ALK, cuja doença se agravou após outro tratamento ou para aqueles que não puderam tolerar o tratamento com crizotinibe; e no Japão já está disponível para pessoas com CPNPC positivo para ALK.

O estudo global de fase III ALEX, de Alecensa® , inclui um teste de acompanhamento desenvolvido pela Ventana. Alecensa é comercializado no Japão pela Chugai Pharmaceutical, membro do Grupo Roche.

Sobre a Roche em câncer de pulmão

O câncer de pulmão é uma importante área de foco e investimento da Roche e estamos comprometidos em desenvolver novas abordagens, medicamentos e testes que possam auxiliar as pessoas com esta doença fatal. Nosso objetivo é fornecer uma opção de tratamento eficaz para todas as pessoas diagnosticadas com câncer de pulmão. Atualmente, temos quatro medicamentos aprovados para tratar determinados tipos de tumores e mais de dez novas moléculas em  desenvolvimento em  nossa linha de pesquisa para atingir os impulsionadores genéticos – ou mutações – mais comuns no câncer de pulmão ou que estimulam o sistema imunológico a combater a doença.

Sobre a Roche

A Roche é uma empresa global, pioneira em produtos farmacêuticos e de diagnóstico, dedicada a desenvolver avanços da ciência que melhorem a vida das pessoas. Combinando as forças das divisões Farmacêutica e Diagnóstica, a Roche se tornou líder em medicina personalizada – estratégia que visa encontrar o tratamento certo para cada paciente, da melhor forma possível.

É considerada a maior empresa de biotecnologia do mundo, com medicamentos verdadeiramente diferenciados nas áreas de oncologia, imunologia, infectologia, oftalmologia e doenças do sistema nervoso central. É também líder mundial em diagnóstico in vitro e tecidual do câncer, além de ocupar posição de destaque no gerenciamento do diabetes. Fundada em 1896, a Roche busca constantemente meios mais eficazes para prevenir, diagnosticar e tratar doenças, contribuindo de modo sustentável para a sociedade. A empresa também visa melhorar o acesso dos pacientes às inovações médicas trabalhando em parceria com todos os públicos envolvidos. Vinte e nove medicamentos desenvolvidos pela Roche fazem parte da Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde, entre eles, antibióticos que podem salvar vidas, antimaláricos e terapias contra o câncer. Pelo oitavo ano consecutivo, a Roche foi reconhecida como a empresa mais sustentável do grupo Indústria Farmacêutica, Biotecnologia e Ciências da Vida pelos Índices Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI).

Com sede em Basileia, na Suíça, o Grupo Roche atua em mais de 100 países e, em 2016, empregou mais de 94.000 pessoas em todo o mundo. No mesmo ano, a Roche investiu 9,9 bilhões de francos suíços em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e suas vendas alcançaram 50,6 bilhões de francos suíços. A Genentech, nos Estados Unidos, é um membro integral do Grupo Roche. A Roche é acionista majoritária da Chugai Pharmaceutical, no Japão. Para mais informações, visite www.roche.com.br.

Referências

1. Shaw AT, et al. Alectinib versus crizotinib in treatment-naïve advanced ALK-positive non-small cell lung cancer (NSCLC): Primary results of the global phase III ALEX study. Presented at: ASCO Annual Meeting; 2017 Jun 2-6; Chicago, IL, USA. Abstract #LBA9008.

2. Gridelli C, et al. ALK inhibitors in the treatment of advanced NSCLC. Cancer Treatment Reviews. 2014;40:300-306.

3. FDA. FDA approves new oral therapy to treat ALK-positive lung cancer. [Internet; cited 2017 May 22]. Available from:https://www.fda.gov/NewsEvents/Newsroom/PressAnnouncements/ucm476926.htm.

<giuliana.gregori@comuniquese2.com.br>

Janssen Brasil anuncia novas lideranças

A Janssen, empresa farmacêutica da família de Companhias Johnson & Johnson, acaba de realizar três contratações para o board da companhia no Brasil. Cynthia Diaferia assume a posição de diretora Comercial e terá como desafio identificar potenciais oportunidades nas áreas de Imunologia e Neurociência. Tatiana Ianhez, à frente da recém-criada diretoria de Excelência Comercial, irá atuar na eficiência organizacional por meio da sinergia entre todas as células de operação da Empresa. Thatiana Levorato chega para ocupar o cargo de diretora de Recursos Humanos (RH) e terá como foco o desenvolvimento e a retenção de talentos, além da consolidação de uma cultura de diversidade e de alta performance.

As novas contratações acontecem após algumas movimentações internas. Betina Lacker, que era a diretora de Recursos Humanos da Janssen Brasil, assumiu o cargo de head de RH do segmento de Consumo da Johnson & Johnson na América Latina. Maria Fernanda Prado deixou a diretoria Comercial no Brasil para ser Managing Director da Janssen na Turquia.

Sobre a Janssen
Na Janssen, trabalhamos para criar um mundo sem doenças. Transformar vidas buscando maneiras novas e melhores de prevenir, interceptar, tratar e curar doenças nos inspira. Nós reunimos as melhores mentes e buscamos as mais promissoras inovações científicas. Somos a Janssen. Colaboramos com o mundo para a saúde de todos. Para saber mais acesse: www.janssen.com. Siga a Janssen no Facebook e LinkedIn, e a J&J Carreiras no Facebook.

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Leucemia linfoblástica aguda ganha novo tratamento

Registro do produto biológico Oncaspar foi publicado nesta semana.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 12/06/2017 14:58
Última Modificação: 12/06/2017 17:38

O novo medicamento Oncaspar (pegaspargase) será mais uma opção para o tratamento de pacientes diagnosticados com leucemia linfoblástica aguda (LLA). O medicamento foi registrado como produto biológico novo, de acordo com a resolução RDC 55, de 16 de dezembro de 2010. A publicação do registro foi feita nesta segunda-feira (12/6).

Como Oncaspar atua?

Oncaspar contém pegaspargase, que é uma enzima que decompõe a L-asparagina, um componente importante das proteínas, sem o qual as células não podem sobreviver. As células normais podem fabricar asparagina para si próprias, ao passo que algumas células cancerígenas não o fazem. Oncaspar reduz o nível de asparagina nas células cancerígenas do sangue e impede as células cancerígenas de crescer.

Qual é a indicação do Oncaspar?

O produto Oncaspar (pegaspargase) foi aprovado para as seguintes indicações terapêuticas: “Oncaspar é indicado como um componente da terapia antineoplásica combinada de pacientes com leucemia linfoblástica aguda (LLA)”.

Dicol discute fabricação e armazenagem de medicamentos

Diretores analisarão proposta de norma para atualizar procedimentos para concessão de CBPF e CBPDA. Reunião pública desta terça (13/6) começa às 10h.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 12/06/2017 17:32
Última Modificação: 12/06/2017 17:44

A Diretoria Colegiada da Anvisa irá realizar, nesta terça-feira (13/6), a partir das 10 horas, a 15ª Reunião Ordinária Pública deste ano. Confira a pauta completa da reunião.

Está prevista discussão sobre proposta de Consulta Pública para atualização da RDC n°39/2013. A norma trata dos procedimentos administrativos para concessão da Certificação de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) e da Certificação de Boas Práticas de Distribuição e Armazenagem (CBPDA).

A plenária também irá deliberar sobre Proposta de Iniciativa para regulamentar a priorização de agendamento de inspeção internacional de Certificação de Boas Práticas de Medicamentos e Insumos.

Durante o encontro, serão analisadas propostas de Consulta Pública que regulamentam ingredientes ativos de agrotóxicos. A Diretoria também irá julgar recursos administrativos interpostos pelo setor regulado.
Transmissão

Acompanhe a 15ª Reunião Pública, ao vivo, por um dos links abaixo.

Via Skype – https://join-noam.broadcast.skype.com/anvisa.gov.br/bb5409fb403240eca0b745eff6269676 (você também pode rever o vídeo após a reunião).

Via DataSUS – http://datasus.saude.gov.br/emtemporeal (somente pelo Internet Explorer).

Laboratórios ampliam investimento em medicamentos sem prescrição

Empresas como Aché e EMS têm intenção de aumentar portfólio de produtos com publicidade liberada

por SUZI CAVALARI
publicado em 12 de junho, 2017 – 07:00

Com a possível ampliação, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), da lista de medicamentos isentos de prescrição (MIP) pode haver incremento significativo na publicidade já em 2018, uma vez que é permitida a propaganda desses produtos. Laboratórios como Aché e EMS devem focar suas estratégias de crescimento na categoria.

Hoje o mercado de MIP representa 22% do faturamento da indústria farmacêutica brasileira, com quase R$ 17 bilhões movimentados no ano passado, de acordo com a Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa). Um exemplo da força do segmento é o mexicano Genomma, maior anunciante do Brasil, com quase R$ 4 bilhões (tabela cheia, sem descontos) aportados em mídia em 2016, segundo a Kantar Ibope Media.

Paulo Nigro, presidente do Aché, uma das maiores farmacêuticas do país, assumiu o cargo em 2014 com o objetivo de, até 2020, dobrar o faturamento da companhia, que gira em torno de R$ 6 bilhões, com meta de manter esse ritmo a cada cinco anos até 2030. Para tanto, um de seus focos são os MIPs, que representam somente 5% da receita atual da fabricante, detentora de marcas como Sorine, Biofenac e Flogoral.

A expectativa da indústria é de que, no próximo ano, a nova regulamentação libere mais 30 categorias de medicamentos para comercialização sem receita médica. Carlos Sanchez, presidente do Conselho de Administração do Grupo NC, detentor da EMS, crê na medida para desenvolver o segmento dentro de sua companhia, que, segundo ele, está bem aquém do potencial, com apenas 3% da receita. A projeção é de chegar a 15% já em 2018.

“Nosso foco de crescimento acelerado está no MIP, estamos investindo na complementação do nosso portfólio porque não atuamos em todas as classes terapêuticas. Além disso, vamos fortalecer a área de nutracêuticos (nutrientes que agem como remédio), cosmecêuticos, alimentos funcionais, probióticos, mais ligados à prevenção”, afirmou Nigro, em entrevista ao PROPMARK durante o Fórum da Saúde e Bem-estar, promovido pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), na semana passada, em São Paulo.

“O bônus demográfico brasileiro nos fez rever nossos negócios”, afirma. No ano passado, o Aché comprou a Nortis (PR), empresa de antibióticos, além de uma linha de isentos de prescrição e nutracêuticos. Adquiriu, ainda, o gaúcho Tiaraju, voltado à produção de fitoterápicos. O Aché tem 326 marcas em 804 apresentações de medicamentos, produzidos nos três complexos industriais: Guarulhos (SP), São Paulo (SP) e Londrina (PR) e participação na Melcon e na Bionovis, joint-venture dedicada ao desenvolvimento de biotecnológicos.

Em dezembro último, a empresa anunciou aporte de R$ 500 milhões para construção de uma fábrica e um CD na região metropolitana de Recife (PE). De acordo com Nigro, a marca ganhou 0,7% de share em medicamento sob prescrição e cresceu 20% em 2016. Ainda segundo o executivo, no acumulado até maio deste ano, a empresa cresceu 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em janeiro, lançou o e-commerce de dermocosméticos e funcionais. O Aché é atendido pelas agências Babel/Azza, RaeMP e TV1, entre outras.

Antibiótico e sedativo ganham versões genéricas

Com as novas opções de genéricos, o custo para adquirir os medicamentos será mais acessível.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 12/06/2017 15:44
Última Modificação: 12/06/2017 17:29

A Anvisa publicou, nesta última segunda-feira (12/6), o registro de dois medicamentos genéricos inéditos: o genérico maleato de levomepromazina e o genérico limeciclina. De acordo com a lei dos genéricos, esses remédios devem entrar no mercado com um valor pelo menos 35% menor que o valor do produto de referência.

Para que serve o maleato de levomepromazina?

O novo genérico age no Sistema Nervoso Central (SNC) através de sua propriedade antidopaminérgica (que inibem a estimulação excessiva do SNC). O maleato de levomepromazina é um medicamento cuja ação esperada é a sedação e a melhora de quadros mentais, como por exemplo, a ansiedade em pacientes psicóticos.

O genérico maleato de levomepromazina comprimidos revestidos de 100 mg, cujo medicamento de referência é o Neozine, foi registrado pela empresa Hipolabor Farmacêutica Ltda.
Para que serve o limeciclina?

A indicação do limeciclina se dá para o tratamento de infecções sensíveis às tetraciclinas. Na dermatologia, o produto é indicado para o tratamento da acne vulgar e da rosácea. É inclusive um antibiótico eficaz contra micro-organismos sensíveis.

O genérico limeciclina cápsulas duras de 150 e 300 mg, cujo medicamento de referência é o Tetralysal, foi registrado pela empresa EMS S/A.

Confira a publicação do registro de ambos os genéricos no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (12/6).

No Sindusfarma, workshop sobre Indústria 4.0 debate integração informatizada de fábricas e processos

Em um mundo conectado pela informática e pela internet, o grande desafio das indústrias é fazer com que equipamentos, processos produtivos e fábricas “conversem&rdquo; entre si, com o objetivo de ser mais eficientes e seguros. Esta questão permeou as palestras do workshop “A Indústria Farmacêutica e a Era das Tecnologias Exponenciais &ndash; Indústria 4.0&rdquo;, realizado pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) nos dias 5 e 6 de junho, no auditório da entidade.

O advento da Internet das Coisas (IoT) está criando sistemas físico-cibernéticos que vão conectar toda a cadeia produtiva e permitir a otimização de recursos, tempo, profissionais e economia de custos, disse Celso Placeres, diretor de Engenharia de Manufatura da Volkswagen (VW). Para ele, digitalização significa produtividade e será obrigatória para a sobrevivência das empresas.

Segundo Celso, há oportunidades “infinitas&rdquo; de adotar a Indústria 4.0 na indústria farmacêutica, especialmente na cadeia de suprimentos. Ricardo Miranda, diretor de Tecnologia Farmacêutica da Pfizer, concordou: “A logística é uma das maiores fragilidades da indústria farmacêutica no Brasil&rdquo;. Jair Calixto, do Sindusfarma, acrescentou que o potencial de melhoria nesta área é muito grande.

O diretor da VW apresentou o projeto de “Fábrica Digital&rdquo; da montadora, por meio do qual equipamentos e softwares das fábricas conversam e trabalham em coordenação num ambiente digital em nuvem (cloud computing).

Para Rodrigo Aoki, responsável pela área de IT Enterprise Architecture da Bayer, a arquitetura [de TI] das fábricas tem que ser repensada, diante da necessidade de conviver com os “legados&rdquo; (diferentes equipamentos de diferentes épocas) que precisam estar conectados.

Computação Cognitiva

A experiência da Embraer em gestão digital de manufaturas complexas, como a aeronáutica, foi o tema da palestra de João Carlos Zerbini, gerente de Tecnologias de Manufatura e Automação Industrial na empresa. Zerbini mostrou como a Embraer está integrando em ambientes virtuais processos de desenvolvimento de projetos, simulação e automação de montagens, com o uso de Robótica, Computação Cognitiva (Inteligência Artificial) e Realidade Aumentada. “O alto índice de aproveitamento de ferramentas digitais levou à redução do tempo de desenvolvimento de projetos&rdquo;, afirmou.

O desenvolvimento do software Watson, exemplo mais famoso de Computação Cognitiva no mundo, foi descrito por Luís von Glehn, arquiteto de Soluções para Indústria da IBM. Ele falou da experiência pioneira do supercomputador Deep Blue, nos anos 1990, até as aplicações atuais do Watson na análise de pesquisas clínicas, dossiês médicos e automatização de processos de atendimento ao consumidor por meio do processamento de dados não estruturados e da linguagem natural.

Segurança

A segurança das informações e dos sistemas de produção é um tema cada vez mais sensível. O recente ataque do vírus WannaCry, que infectou 350 mil computadores de empresas em todo o mundo, evidenciou a necessidade de reforçar e integrar os sistemas de segurança digital (cyber security). Segundo Bruno Zani, gerente Engenharia de Vendas e Sistemas da Intel, a área de saúde é o segundo mercado mais atacado por hackers, ficando atrás somente do financeiro.

O workshop foi organizado pelo gerente de Boas Práticas e Inovação do Sindusfarma, Jair Calixto; e por Élcio Brito, da SPI Integradora e pesquisador do Grupo de Gestão em Automação e Gestão de Tecnologia da Informação (GAESI), da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Participaram do workshop “A Indústria Farmacêutica e a Era das Tecnologias Exponenciais &ndash; Indústria 4.0&rdquo;:

Bruno Zani  –  Gerente Engenharia de Vendas e Sistemas na Intel
Celso Placeres &ndash; Diretor de Engenharia de Manufatura na VW
Denis Pineda &ndash; Gerente de Desenvolvimento de Vendas na Universal Robots
Élcio Brito &ndash; PHD &ndash; Sócio Diretor da SPI e Pesquisador do GAESI/USP
Fabio Scopeta Rodrigues – Diretor de Transformação Digital e Inteligência Artificial na Microsoft
Gabriel Salvate &ndash; Gerente de Vendas – Latin America na Telit Wireless Solutions
Henrique Padial Ferri Holzhausen – CIO da Libbs Farmacêutica
João Emilio Gonçalves&ndash; CNI &ndash; Gerente Executivo
João Roncati  – People & Strategy
João Zerbini &ndash; Embraer &ndash; Industrial Automation Senior Manager
José Borges Frias &ndash; Diretor de Estratégia na Siemens
José Luis Gordon &ndash; Diretor de Planejamento e Gestão na Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial – Embrapii
Maurício Casotti &ndash; Gerência de Marketing de Produto – CPqD
Leandro Roldão Mauro de Oliveira -­ Gerente de Sistemas da Informação no Aché Laboratórios
Luis von Glehn &ndash; Arquiteto de Soluções para Indústria da IBM Brasil Ltda.
Octávio de Barros &ndash; Sócio Diretor da B3A Inovação
Ricardo Miranda – Diretor de Tecnologia Farmacêutica na Pfizer
Rodrigo Aoki  – responsável pela área de IT Enterprise Architecture na Bayer