Hemobrás investiu R$ 820 milhões em estabelecimento

Proposta do ministro da Saúde para criação de consórcio responsável pela produção de hemoderivados no Brasil implicaria numa mudança no mercado de sangue do País

Lígia Formenti, O Estado de S. Paulo

12 Junho 2017 | 03h00

A proposta do ministro da Saúde, Ricardo Barros, para a criação de um consórcio responsável pela produção de hemoderivados no Brasil implicaria numa mudança radical do conturbado – e milionário – mercado de sangue do País. A Hemobrás, estatal criada pelo governo em 2004 para explorar a atividade, iniciou em 2010 a construção de uma fábrica em Goiana (PE). Desde então, R$ 820 milhões foram desembolsados, duas inaugurações realizadas e nenhum hemoderivado produzido. Nesses anos, foram várias as denúncias de corrupção, superfaturamento e erros envolvendo os projetos de construção do complexo.

Inicialmente, o projeto previa apenas a produção de hemoderivados com base no fracionamento do plasma. Um acordo foi firmado com a empresa francesa LFB para transferência de tecnologia de produção. Pelo trato, o plasma brasileiro era enviado para a empresa francesa, que se encarregava de processá-lo e enviá-lo para o País. Problemas na qualidade dos serviços da empresa estrangeira interromperam a estratégia. O processamento foi suspenso e uma alternativa para a transferência de tecnologia está em avaliação.

Há cinco anos, a Hemobrás firmou outra parceria, com a empresa Shire, desta vez para a produção do fator VIII recombinante. O prazo para a transferência de tecnologia era de dez anos. Antes da transferência, a Shire vendia o produto ao País.

Do acordo, porém, a única parte cumprida foi a compra do fator VIII. Só o projeto para a adaptação da fábrica foi concluído. A obra mal começou. “Os investimentos não foram feitos. Além disso, a Hemobrás reduziu as compras de hemoderivados da Shire por orientação do ministério, descumprindo o acordo”, informou o procurador do MP junto ao TCU, Marinus Marsico. Para completar, o contrato de compra de hemoderivados recombinantes da Shire não previa variação cambial. “Com aumento do dólar, o valor da unidade do fator VIII em reais subiu. O ministério não reajustou o repasse e a Hemobrás arcou com o prejuízo”, disse o presidente da estatal, Oswaldo Castilho.

Pelos cálculos do MP junto ao TCU, o valor necessário para completar a obra de readaptação da Hemobrás, com a Shire, equivale a quatro meses de importação de medicamentos recombinantes. “Será que vale a pena desperdiçar todo esse trabalho?”, questiona Marsico. Barros afirma não haver verba.

A Secretaria de Saúde de São Paulo também tem reservas sobre a estratégia do ministério. “Temos uma fábrica de hemoderivados pronta, equipada, magnífica, aguardando apenas um parceiro para iniciarmos a produção”, afirma o secretário David Uip, que diz ser delicado formar um consórcio com base em três estruturas com estágios de produção tão distintos.

Sindusfarma visita Agência Reguladora do México para conhecer modelo de Terceiro Autorizado

Em visita à agência reguladora mexicana Cofepris, nos dias 1º e 2 de junho, uma delegação do Sindusfarma conheceu o modelo de Terceiros Autorizados, profissionais e empresas que assessoram as autoridades sanitárias daquele país nas análises de bioequivalência, registro e pós-registro de medicamentos e produtos para a saúde. O modelo melhorou e agilizou os processos da agência reguladora local.

Profissionais das empresas Farmoquímica, Novartis, Roche e Sanofi fizeram parte da missão, liderada pela Diretora de Assuntos Regulatórios do Sindusfarma, Rosana Mastellaro. O presidente da Academia Nacional de Farmácia, Lauro Moretto, acompanhou o grupo.

A diretora executiva da Comissión Federal para la Protección contra Riesgos Sanitarios (Cofepris), Adriana Hernández Trejo, e a diretora de Autorização de Podutos, Maria de La Luz Lara Méndez, receberam a delegação brasileira.

Segundo Rosana, o Terceiro Autorizado “age como um facilitador, ajustando a documentação de acordo com as exigências do órgão regulador”.

Veja abaixo a entrevista da Diretora de Assuntos Regulatórios:

1 – Qual o objetivo da visita ao México?

Rosana Mastellaro: O objetivo da ida ao México foi conhecer o Projeto de Terceiros Autorizados e a avaliação por diferentes agentes. Visitamos uma empresa habilitada como Terceiro Autorizado; uma indústria farmacêutica; uma organização representante do setor farmacêutico e a agência reguladora do México, a Cofepris.

2 – O que são os Terceiros Autorizados?

Rosana Mastellaro: Os Terceiros Autorizados ou são pessoas ou empresas autorizadas pela Cofepris para apoiar a autoridade no controle e vigilância sanitária ampliando a capacidade da Agência nas análises de bioequivalência, registro e pós-registro de medicamentos e produtos para saúde, entre outros.

Os Terceiros Autorizados são considerados legalmente uma extensão da autoridade regulatória e assumem civil e criminalmente a responsabilidade do ato.

3 – Como funciona a protocolação junto a Cofepris?

Rosana Mastellaro: São estabelecidas duas vias regulatórias para aprovação de uma petição. A empresa pode protocolar diretamente na Cofepris ou escolher um Terceiro Autorizado que vai avaliar, adequar e elaborar o dossiê, alinhado as exigências da Agência Reguladora.

4 – Qual o benefício de se utilizar o Terceiro Autorizado?

Rosana Mastellaro: Vimos que a adoção do Terceiro Autorizado beneficiou tanto as empresas que utilizaram este expediente como as que não utilizaram, pois o prazo da fila melhorou para ambos. Antes da adoção dos Terceiros Autorizados, a média para o registro de medicamentos era de três anos. Atualmente o prazo da via Cofepris, sem o Terceiro Autorizado foi reduzido para sete/oito meses.

Além do prazo, houve um aumento no volume de petições em razão da previsibilidade por parte das empresas.

5 – Esse modelo pode ser aplicado no Brasil?

Rosana Mastellaro: Sim, pois a decisão final de aprovar ou reprovar o processo continua sendo exclusiva da Agência Reguladora. O Terceiro Autorizado age como um facilitador ajustando a documentação de acordo com as exigências do órgão regulador.

Carrefour promove feira de vinhos no Sul

Evento, com apoio do Ibravin, será realizado em 10 lojas da rede localizados no Paraná e no Rio Grande do Sul
Por Marcos Graciani

graciani@amanha.com.br

O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) apoia a 1ª Feira de Vinhos Carrefour (foto), promovida em 10 hipermercados da rede na região Sul. A ação será realizada até o dia 30 de junho, em quatro no Paraná, nos municípios de Curitiba, Pinhais e Londrina e seis no Rio Grande do Sul, nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Gravataí, Santa Maria e Caxias do Sul. São mais de 100 rótulos, a preços promocionais, das vinícolas Aurora, Campo Largo, Casa Perini, Miolo, Mioranza, Nova Aliança e Salton. 

No início de maio, representantes do Carrefour se reuniram com dirigentes das empresas brasileiras na sede do Ibravin, em Bento Gonçalves (RS), com o objetivo de inserir novos produtos nas adegas do grupo. “Queremos ampliar o sortimento de vinhos nacionais numa das maiores redes do país, dar visibilidade aos nossos produtos e incrementar as comercializações no inverno, período que costuma ser de bons resultados para o setor”, antecipa Diego Bertolini, gerente de promoção do Ibravin. 

Empresa fabrica carrinhos de supermercado com aditivo antimicrobiano

Tecnologia / Pare e reflita sobre as coisas que mais transmitem bactérias no dia a dia. Agora, você já se deu conta que, alguns deles não são nem percebidos? Um caso bem comum é no mercado e com o seu principal amigo, os carrinhos de supermercado.

De acordo com um estudo da Universidade do Arizona, os carrinhos acumulam bactérias, saliva e demais micróbios, ou seja, ao lado do celular, cédulas de dinheiro, maçaneta e teclado, são os grandes transmissores que temos o contato diariamente.

No entanto existem alguns municípios que estão criando leis para beneficiar os consumidores. Em São Paulo, o ex-prefeito Fernando Haddad, sancionou a lei que obriga aos supermercados manter carrinhos de compra e cestinhas sempre limpos. Quem não cumprir essa regra, pode sofrer multa de até R$ 500 mil.

Uma solução apresentada e bastante promissora aos donos de mercado, é o aditivo antimicrobiano que uma empresa de carrinho está fabricando, é o caso da Oppacart.

Mario Schioppa, sócio-diretor da empresa, conta quais são os benefícios que a tecnologia traz. "Os carrinhos que fabricamos com o aditivo antimicrobiano, inibem a proliferação de bactérias, fungos e odores. Os testes de laboratório apresentam ação bacteriostática com redução logarítmica de mais de 99% de Staphylococcus aureus e 99.5% de Escherichia coli. O aditivo é aplicado à pintura do carrinho, facilita a higienização, mantém os carrinhos com aspecto de novos por mais tempo e aumenta a durabilidade da pintura.", explica.

O diretor ressalta ainda que o aditivo é próprio para contato com alimentos. "A tecnologia é da Life Materials, autorizada pelo FDA e Comunidade Europeia para contato com alimentos. Além disso, não sai com produtos químicos, tem proteção quando faz contato alimentos e age durante 24 horas no combate às bactérias."

Então, atenção, supermercadistas. Na hora de solicitar novos carrinhos, sigam a lei e pensem na praticidade e higienização para o melhor conforto dos clientes.

Sobre a Oppacart
Fundada em 2015, a Oppacart é uma empresa do Grupo Schioppa, focada na fabricação de carrinhos de compras e equipamentos voltados ao varejo, comércio e indústria.

Sobre a Life
Life Materials teve o início de suas operações na Ásia em 1999, e possui um amplo portfólio de soluções técnicas e aplicações para proteção antimicrobiana.

Instalação de nova unidade de rede de supermercado vai aquecer economia da Capital e gerar mais de 250 empregos

08/06/2017 – 19:37 / Atualizado em: 08/06/2017 · 19:37 Por: Jesuino Santana Jr

Ao contrário da realidade vivenciada por vários estados brasileiros, nos quais o cenário de crise financeira traz uma onda de desemprego e fechamento de empresas, o Tocantins vem, a cada dia, mostrando o seu potencial de crescimento econômico e geração de emprego e renda para a população. A exemplo disso, o titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden), Alexandro de Castro, divulgou nesta quarta-feira, 7, que a Rede Big de Supermercados deve inaugurar, no prazo de 90 dias, sua 6ª unidade em Palmas. A nova instalação vai ocupar o lugar onde antes ficava o Supermercado Mateus, no Shopping Capim Dourado.

“Quando o Supermercado Mateus resolveu encerrar suas atividades no Estado, eu tive a oportunidade de declarar que a demanda da população para aquisição dos produtos iria continuar existindo. Na economia, consideramos preocupante quando há recuo da demanda. Mas, no caso específico, o que houve foi que a empresa entendeu que não era prioritário manter aquela operação aqui. Tínhamos total confiança que outra empresa ocuparia esse espaço, e foi o que aconteceu. Uma empresa local se habilitou e já nos comunicou que, no prazo máximo de 90 dias, estará com suas operações em pleno funcionamento, gerando em torno de 250 a 300 empregos, que é um número equivalente ao gerado pelo supermercado que ocupava anteriormente o local”, explicou Alexandro de Castro.
Crédito: Luciano Ribeiro

De acordo com o titular da Seden, as redes locais estão se expandindo em razão de diferenciais de competitividade que elas possuem em relação às empresas que vêm de fora. “Por natureza, as redes locais têm a tendência de ocupar os espaços na cidade. Elas têm uma facilidade de entender melhor as necessidades da sua população e não possuem a obrigação de ter grandes estoques ou variedades de marcas e produtos, porque existe uma proximidade maior com seus clientes, conseguindo assim identificar os produtos que são mais comercializados. Isso possibilita que esses comerciantes trabalhem com menor estoque e maior margem de rotatividade, diminuindo seus custos operacionais”, destacou Alexandro de Castro.

Para Cristiano de Mello, um dos proprietários da Rede Big de Supermercados, o ramo está em plena expansão, e o que tem contribuído para o crescimento das empresas no Tocantins são os incentivos fiscais concedidos pelo Governo do Estado. “Nós acreditamos no Governo do Estado, acreditamos que Palmas está começando agora e o Tocantins está se expandindo a cada dia. Nessa nova loja, que abriremos dentro dos próximos 90 dias no Shopping Capim Dourado, a previsão é de gerarmos 250 empregos diretos. Hoje, nós temos 800 colaboradores. Dentro de dois anos, a nossa intenção é de abrir mais três supermercados na Capital”, acrescentou.

Segundo Claudiomar Otoni, outro proprietário da rede Big, dentro de 20 dias, começa a montagem da nova loja. “Uma das novidades que estaremos oferecendo, à população, é um restaurante dentro do supermercado para que as pessoas tenham mais uma opção na Capital. A nova loja estará aberta, aos clientes, das 7 às 23 horas. Estamos percebendo que o mercado está voltando a crescer”, enfatizou. 

O governador Marcelo Miranda analisou a expansão da rede de supermercado como um reflexo da força da economia tocantinense e de como ela está se reestabelecendo. “Recebemos a notícia da expansão da rede Big de Supermercados com uma grata satisfação para o Governo, pois esse crescimento mostra que temos uma economia aquecida e empresários que acreditam e confiam no nosso Estado. Acredito que todos ganhamos com isso. O Governo, com o aumento da arrecadação; a população, com mais opções de locais para compra; e os trabalhadores que encontram uma oportunidade de emprego e renda. É preciso ressaltar também que há toda uma cadeia indireta que também se fortalece com essa expansão”, concluiu.

Economia em alta

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Tocantins fechou os meses de fevereiro, março e abril deste ano registrando saldo positivo de empregos. No mês de abril, foram admitidos 4.836 trabalhadores e desligados 4.726, o que resulta em 110 novas vagas.

O secretário Alexandro de Castro atribuiu esse resultado, principalmente, às pequenas e às médias empresas instaladas no Estado. “Os números mostram que a economia do Tocantins cresceu no número de novos postos de trabalho e no número de empresas também. É verdade que a maioria desse crescimento foi na categoria de pequenas e médias empresas, mas, para um Estado que possui uma população relativamente pequena, estas empresas são extremamente essenciais para manter esse tipo de comércio, fazendo com que a economia se mantenha estável, apesar das dificuldades macros que o país e o mundo enfrentam”, explicou.

Conforme Alexandro de Castro, as políticas de incentivos fiscais adotadas pelo Governo estão consolidadas há mais de dez anos e têm contribuído para a atração de grandes negócios. “Quanto aos investimentos de grande porte, a gente já assiste o interesse por parte de empresários em desenvolver seus projetos e instalações no Tocantins. Isso é uma realidade, recebemos, aqui, diversas empresas que estão prospectando e preparando a sua mudança de negócio e, dentre elas, nós já podemos citar a própria Itafós Mineração, que é uma empresa que operou na cidade de Arraias até 2014, e que agora retomará suas atividades no Estado com a exploração de uma usina de produção de fosfato de grande porte”, completou.

Emprego

Trabalhadores que estão procurando emprego devem ficar atentos às oportunidades que estão surgindo no mercado. Recentemente, foi lançado o aplicativo Sine Fácil que permite ao usuário encontrar, de forma prática e rápida, vagas adequadas ao seu perfil.

Por meio do aplicativo, é possível verificar as vagas de emprego de acordo com o local de residência e o perfil profissional do trabalhador, além de fazer o próprio agendamento. O usuário pode também pesquisar serviços como o seguro desemprego, vínculos empregatícios e informações sobre o abono salarial.

Para utilizar o Sine Fácil, o trabalhador deverá ter um código de acesso (QR Code) que pode ser obtido no portal Emprega Brasil [www.empregabrasil.mte.gov.br], nas unidades de atendimento do Sine, no termo de homologação, que ele recebe no ato da rescisão de contrato, ou na solicitação do Seguro Desemprego.

O gerente do Posto do Sine Tocantins em Palmas, Kleber Wessel, disse que uma das atribuições do órgão é realizar processos seletivos para contratação de funcionários de pequenas, médias e grandes empresas instaladas no Estado. Ele orientou que os usuários devem ficar atentos quanto à atualização do seu cadastro no Sine, para que possam participar das seleções. (Colaborou Márcia Rythowem)

Hiper e supermercados, seguido por bebidas, é o segmento que ganha com festa junina

Conjuntura / 8 junho 2017

Tradicionais no calendário do brasileiro, as comemorações típicas das festas juninas têm se tornado uma data importante para o comércio varejista, aquecendo os negócios em diversos segmentos. O destaque são as empresas de gêneros alimentícios, uma vez que mais da metade (51,1%) delas tem um impacto positivo nesse período, de acordo com pesquisa realizada pela área de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG).

O levantamento indica que 76,8% dos empresários desse ramo estimam um volume de vendas igual ou superior ao do ano passado. O movimento maior é esperado para a segunda quinzena de junho, devido aos dias de São João (24/6) e São Pedro (29/6). Para atrair os clientes, a maioria (63,2%) investiu ou investirá em produtos específicos para o período ao longo do mês e na primeira quinzena de julho, já que as celebrações costumam se estender até lá. Os principais artigos serão canjica (73,8%), amendoim (66,7%) e doces (46,4%).

Além disso, 45,2% pretendem oferecer promoções e liquidações, e 19,3% apostarão na diversificação do mix de produtos para alavancar as vendas, o que é um diferencial em relação às outras épocas do ano.

Enquanto 32,3% das lojas projetavam crescimento no faturamento com as festas juninas em 2016, 43,8% esperam expandir suas vendas neste ano. Os hipermercados e supermercados (85%), seguidos pelo setor de bebidas (56,3%), são as atividades mais impactadas com as festividades. Mesmo que em menor escala, a data também gera um movimento extra para açougues e peixarias, padarias, estabelecimentos de laticínios, segmentos de doces, balas e semelhantes, hortifrutigranjeiros, minimercados, mercearias e armazéns.

Aqua Capital torna-se sócio principal da distribuidora Agro100

Estadão Conteúdo
08.06.17 – 14h18

São Paulo, 08 – A Aqua Capital, companhia de investimentos especializada em agronegócio, alimentos e logística no Brasil e América do Sul, é o novo sócio principal da Agro100, empresa distribuidora de insumos agrícolas (fertilizantes, sementes e defensivos). Com o aporte de capital realizado pelo Aqua, o plano é acelerar a expansão da Agro100, que acaba de alcançar a marca de R$ 1 bilhão em faturamento anual. A empresa reúne 24 lojas de insumos, 13 unidades de recebimento de grãos e 512 funcionários.

O plano de investimentos contempla a abertura de novas lojas e silos, além da maior oferta de produtos e serviços aos mais de 4 mil clientes atendidos pela Agro100 em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, onde mantém sua sede, em Londrina. “Nossa perspectiva agora é triplicar receitas e chegar à marca de R$ 3 bilhões de faturamento anual em cinco a seis anos”, diz o sócio fundador da empresa, Walter Bussadori, em comunicado.

Bussadori e os demais sócios da Agro100 – Antônio Giuliangeli, João Fernando Garcia, Roger Bolsoni e Carlos Garcia – vão continuar na empresa. Ao lado de Sebastian Popik, sócio do Aqua Capital, Bussadori liderará o Conselho de Administração da empresa.

Em 2016, o Aqua adquiriu controle de outra revenda líder de insumos agrícolas no País, a Rural Brasil, em Goiás, e com operações também em Mato Grosso e no Pará. No mês passado, a Aqua anunciou que adquiriu participação majoritária na Casa da Vaca, distribuidora de produtos para saúde animal que atua há 42 anos no mercado, com atendimento predominante em Minas Gerais, e negócios no Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Capacidade de armazenagem de alimentos cresce 0,9%, diz IBGE

Agência Brasil
08.06.17 – 09h52

O Brasil fechou o segundo semestre de 2016 com uma capacidade de armazenagem agrícola de 168 milhões de toneladas. Com isso, a capacidade de guardar esses alimentos cresceu 0,9% em relação ao primeiro semestre do ano, segundo dados divulgados hoje (8), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os principais locais de estocagem de itens agrícolas foram os silos, que alcançaram a capacidade de armazenamento de 77,3 milhões de toneladas, 3,2% a mais do que no primeiro semestre. Já os armazéns graneleiros atingiram 64,3 milhões de toneladas, 0,2% a mais do que no semestre anterior.

Os armazéns convencionais, estruturais e infláveis somaram 26,5 milhões de toneladas, o que representou queda de 3,6% em relação ao primeiro semestre de 2016.

Em relação ao número de estabelecimentos ativos, houve um leve acréscimo de 0,1%, ao passar de 7.818 no primeiro semestre para 7.829 no segundo semestre.

Produtos

Em 31 de dezembro de 2016, o maior estoque nas unidades armazenadoras era de milho em grão (8,4 milhões de toneladas), o que, apesar disso, teve uma queda de 16,7% no volume estocado em comparação à mesma data no ano anterior, por conta da queda na produção da segunda safra do produto.

A estocagem de soja em grão cresceu 97,4% no período, chegando a 6,3 milhões de toneladas. O trigo em grão apresentou um acréscimo de 20,8% nos estoques, enquanto o café teve alta de 17%.

Jornal Extra: Cerveja produzida por professores e acadêmicos da Uniarp é finalista em concurso

08 Junho 2017 15:41:00

O estilo elaborado, Weiss, está entre as cinco cervejas finalistas do concurso; a equipe vencedora será divulgada na cerimônia de premiação que acontece nesta sexta-feira (9)

Texto Jornal Extra

O curso de Agronomia da Uniarp participou do 1º Concurso Engenheiro Cervejeiro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (CREA-SC). Os acadêmicos de Agronomia, Alex Sandro Cavalheiro Amaral e Cicero Jose Moreira De Oliveira participaram da elaboração da cerveja Weiss, juntamente com os professores do curso, Angela Cristina Paviani, que foi quem inscreveu a cerveja, Leandro Hahn e Anderson Wamser. O estilo elaborado, Weiss, está entre as cinco cervejas finalistas do concurso.

O objetivo do concurso é selecionar a melhor cerveja produzida pelos estudantes dos cursos de Engenharia Química, Engenharia de Alimentos e Agronomia das universidades catarinenses cadastradas no Conselho. Ao todo 30 equipes de diferentes cidades de Santa Catarina se inscreveram.

A avaliação aconteceu dia 3 de junho com análise dos relatórios técnicos e das amostras das cervejas concorrentes. Cinco equipes tiveram grande destaque nos trabalhos apresentados, tanto na cerveja quanto no relatório técnico, demonstrando conhecimento e aprendizado no processo de fabricação de cerveja. A equipe vencedora será divulgada na cerimônia de premiação que acontece dia 09 de junho às 17h, durante a reunião plenária do CREA-SC.

O coordenador do curso, prof. Leandro Hahn, parabeniza aos acadêmicos e professores que participaram da elaboração da cerveja e a professora Ângela que inscreveu a cerveja no concurso. "Este resultado mostra que os Engenheiros Agrônomos, além de serem os responsáveis pela produção da principal matéria-prima da cerveja, o malte de cevada, também são exímios cervejeiros", finaliza prof. Leandro. "A disposição de inovar demonstra talento e preparo para a vida intelectual. Portanto, os estudantes merecem aplausos", disse o reitor da Uniarp, Adelcio Machado.

A relação completa dos finalistas está no site.

Novo superintendente da Pif Paf é apresentado ao mercado

Belo Horizonte (MG) — O novo superintendente da Pif Paf Alimentos, Paulo Andrade, foi oficialmente apresentado ao mercado no dia 6 de junho (terça-feira), na sede do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de Minas Gerais (Ibef MG), em Belo Horizonte. Na ocasião, o presidente da entidade, Gilson de Oliveira Carvalho, e toda a diretoria, além de empresários e autoridades, tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais da história e dos projetos do profissional, que assumiu a companhia no dia 2 de maio.

A abertura do evento ficou a cargo do administrador Hegel Botinha, sócio-­diretor do Grupo Selpe Recursos Humanos e diretor da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), com a palestra “Liderança que transforma mudanças e obstáculos em sucesso”. Nada mais apropriado ao atual momento da Pif Paf. Até então, a empresa, que completa 50 anos em 2018, teve à frente de sua operação apenas o fundador Avelino Costa e seu primogênito Luiz Carlos Mendes Costa, que ocupa agora a presidência do Conselho de Administração.

A apresentação de Paulo Andrade ficou sob a responsabilidade da diretora de Controladoria e Finanças da Pif Paf, Dayse Guelman, que também é presidente do Conselho Mulher do Ibef Minas Gerais. O encontro contou ainda com um coquetel de confraternização.