Ufopa debate uso e descarte de medicamentos em Fórum Farmacêutico

7 de junho de 2017 joroimpacto

Evento acontece de 12 a 14 de junho, na sede do MPE, na Av. Mendonça Furtado.

O Instituto de Saúde Coletiva (Isco) promove, de 12 a 14 de junho, o I Fórum e Workshop Farmacêutico do Oeste do Pará (Fofopa). Em parceria com o Ministério Público do Estado do Pará (MP-PA) e com o Conselho Regional de Farmácia do Pará (CRF-PA), o evento conta com a participação das Faculdades Integradas do Tapajós (FIT), do Instituto Esperança de Ensino Superior (Iespes) e da Pastoral Social Cáritas do Brasil. O Fofopa será realizado na sede do MP-PA (Av. Mendonça Furtado, 3837, bairro Liberdade).

O evento tem objetivo de instigar a discussão acerca do descarte e do uso adequado de medicamentos, já que não há em Santarém uma política para coleta e destinação adequada desses produtos. A ideia inicial surgiu quando, a partir da realização de duas edições do Farmacêutico Pai D’Égua, promovidos pelo CRF-PA em 2015 e 2016, foram arrecadados em Santarém cerca de 1.200 quilos de medicamentos vencidos e/ou inutilizados. Diante da alta quantidade coletada, surgiu a necessidade de se pensar coletivamente uma solução para o descarte adequado de medicamentos vencidos na cidade.

As mesas de debates no Fórum devem contar, dentre outras autoridades, com a participação de representantes da Ufopa, do MP-PA, CRF-PA, Ministério da Saúde, Prefeitura Municipal de Santarém, Secretaria de Saúde Pública do Estado do Pará e Vigilância Sanitária.

Uma das intenções da organização do fórum é, ao final do evento, reunir contribuições para os seguintes direcionamentos: descarte correto dos medicamentos; ações e/ou políticas intersetoriais que se traduzam no melhor uso dos fármacos pela população; proposição ao Ministério Público, no âmbito da saúde e meio ambiente; e, também, redirecionamento do ensino dos futuros egressos da Saúde, levando em consideração os resultados obtidos no evento.

Outro objetivo é, em parceria com Ministério Público, elaborar a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais. O vice-diretor do Isco, professor Dr. Wilson Sabino explica que os medicamentos prescritos no serviço público devem seguir a Denominação Comum Brasileira, indicando o princípio ativo do medicamento, em sintonia com a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). A listagem nacional pode sofrer variações de acordo com a região, mas, segundo Sabino, até o momento, os municípios do Oeste do Pará não têm sua relação própria.

A programação completa do evento pode ser conferida em: www.ufopa.edu.br

Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/Ufopa

Falta de medicamentos cancela quimioterapia de 31 pacientes

07/06/17 | Ana Cláudia Martins – ana.martins@jcruzeiro.com.br

Pelo menos 31 pacientes que fazem sessões de quimioterapia na Santa Casa de Sorocaba tiveram os procedimentos cancelados na semana passada por falta de medicamentos. Com isso, as sessões foram adiadas em uma semana e a Prefeitura afirma que os procedimentos serão retomados hoje. A Comissão Gestora Especial da Santa Casa informou ainda que o problema foi causado porque o fornecedor dos medicamentos para a quimioterapia não fez a entrega dos produtos no prazo estipulado. Enquanto isso, os pacientes esperam e reclamam. É o caso de João Fernandes Zagues, de 67 anos, que faz as sessões no hospital desde e fevereiro e teve os procedimentos cancelados pela falta do medicamento necessário. Em abril, a Santa Casa foi requisitada pelo prefeito José Crespo (DEM), por um ano.

Segundo a Comissão Gestora da Santa Casa, 31 pessoas tinham sessões de quimioterapia previstas para a semana passada e segunda-feira (5). Mas, como o fornecedor não entregou os medicamentos no prazo estipulado, as sessões foram adiados. Questionada, a Secretaria de Comunicação e Eventos (Secom), por meio de nota, informou que a entrega dos medicamentos estava prevista para ontem e as aplicações serão retomadas nesta quarta.

Não pode esperar

O paciente João Fernandes é uma das pessoas que tiveram o tratamento adiado. Ele conta que tinha sessões marcadas para os dias 30 e 31 de maio. "Desde fevereiro eu faço quimioterapia no hospital, mas agora ocorreu esse problema. Eu faço tratamento contra um câncer no intestino e segundo o médico as sessões são fundamentais para a minha total recuperação", reclama.

Segundo o paciente, as sessões dele foram remarcadas para ontem e hoje, mas até o início da tarde ele ainda não havia recebido a confirmação, por telefone. "Estou esperando o funcionário da Santa Casa ligar e confirmar a minha quimioterapia. O tratamento já estava apresentando bons resultados e preciso continuar. Não tem como ficar esperando", lamenta. João disse ainda que a quimioterapia é fundamental para evitar que a doença atinja outros órgãos como o fígado e o pulmão. "Espero que os medicamentos realmente tenham chegado e eu volte a fazer as sessões normalmente".

Além disso, o paciente também reclama que todo mês retira uma caixa de bolsa drenável para estomas intestinais, no setor de oncologia do Hospital Regional, mas que no mês de maio não fez a retirada porque o produto estava em falta. "Eu uso uma bolsa a cada cinco dias e as minhas já estão acabando", comentou João.

A Secretaria de Estado da Saúde informou por nota ao jornal que a caixa já está disponível, e que o paciente será notificado para fazer a retirada.

Unicamp seleciona voluntárias para estudo de novo anticoncepcional

Podem participar da pesquisa mulheres que tenham entre 18 e 40 anos, que tenham laqueadura ou que sejam usuárias de DIU de cobre.

Por G1 Campinas e região

07/06/2017 16h43

O Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), da Unicamp, em Campinas (SP), está selecionando voluntárias para o estudo de um novo medicamento anticoncepcional. Podem participar da pesquisa mulheres de 18 a 40 anos, que tenham laqueadura – cirurgia de esterilização definitiva – ou que sejam usuárias de Dispositivo Intra-Uterino (DIU) de cobre.

O projeto "Estudo para avaliar a supressão da ovulação pós-administração única subcutânea de várias doses de depo-provera" é desenvolvido pelo pesquisador Luis Guillermo Bahamondes e pretende selecionar 20 mulheres.

Segundo a Unicamp, o depo-provera é um dos anticoncepcionais injetáveis mais populares do mundo e têm duração de 3 meses, no entanto, traz diversos efeitos colaterais. Por isso, uma maior redução da dose contraceptiva continua a ser um objetivo para reduzir isso e aumentar a sua aceitabilidade.

As interessadas em participar de forma voluntária do estudo devem entrar em contato pelos telefones (19) 3289-2856 ou 3521-7087 das 8h às 16h30, a partir da próxima semana.

Vacina contra o vírus zika deverá ser testada no Brasil

A equipe brasileira pretende refazer os testes da fase 1 para verificar a segurança da vacina em pessoas que já contraíram dengue e participar da segunda etapa de avaliações ao lado de equipes dos Estados Unidos, Porto Rico, Peru, Costa, Panamá e México

Por meio de um acordo estabelecido com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (Niaid), dos Estados Unidos, no início deste ano, o Brasil deverá participar dos testes de avaliação da eficácia (fase 2) de uma vacina contra o vírus zika.

Formulada pelas equipes do Niaid e identificada pelo código VRC-ZKADNA085-00-VP, a vacina mostrou-se segura e capaz de ativar a produção de anticorpos contra o vírus em modelos animais e nos testes iniciais (fase 1) em pessoas saudáveis, não infectadas.

Os testes no País serão coordenados pelos médicos Jorge Kalil e Esper Kallas, professores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP). “Começamos a discutir a participação brasileira há um ano, quando Barney Graham, do Niaid, o inventor dessa vacina, esteve no Brasil”, diz Kalil.

“É uma vacina bastante promissora e segura, que pode ser produzida rapidamente.” Segundo ele, o plano dos testes encontra-se em análise na Comissão de Ética e Pesquisa da FM-USP e, se aprovado, deverá seguir para a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Kalil espera começar os testes no segundo semestre deste ano em um grupo previsto de 120 pessoas. A equipe brasileira pretende refazer os testes da fase 1 para verificar a segurança da vacina em pessoas que já contraíram dengue e participar da segunda etapa de avaliações ao lado de equipes dos Estados Unidos, Porto Rico, Peru, Costa, Panamá e México.

Revista Pesquisa Fapesp

Workshop sobre Indústria 4.0 debate integração informatizada de fábricas e processos

Em um mundo conectado pela informática e pela internet, o grande desafio das indústrias é fazer com que equipamentos, processos produtivos e fábricas “conversem” entre si, com o objetivo de ser mais eficientes e seguros. Esta questão permeou as palestras do workshop “A Indústria Farmacêutica e a Era das Tecnologias Exponenciais – Indústria 4.0”, realizado pelo Sindusfarma nos dias 5 e 6, no auditório da entidade.
Élcio Brito e Jair Calixto durante a abertura do evento
O encontro foi organizado pelo gerente de Boas Práticas e Inovação do Sindusfarma, Jair Calixto; e por Élcio Brito, da SPI Integradora e pesquisador do Grupo de Gestão em Automação e Gestão de Tecnologia da Informação (GAESI), da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Internet das Coisas

O advento da Internet das Coisas (IoT) está criando sistemas físico-cibernéticos que vão conectar toda a cadeia produtiva e permitir a otimização de recursos, tempo, profissionais e economia de custos, disse Celso Placeres, da Volkswagen (VW). Para ele, digitalização significa produtividade e será obrigatória para a sobrevivência das empresas.
Celso Placeres, da Volkswagen, apresentou o projeto “Fábrica Digital” da montadora
Segundo Celso, há oportunidades “infinitas” de adotar a Indústria 4.0 na indústria farmacêutica, especialmente na cadeia de suprimentos. Ricardo Miranda, da Pfizer, concordou: “A logística é uma das maiores fragilidades da indústria farmacêutica no Brasil”. Jair Calixto, do Sindusfarma, acrescentou que o potencial de melhoria nesta área é muito grande.

O diretor da VW apresentou o projeto de “Fábrica Digital” da montadora, por meio do qual equipamentos e softwares das fábricas conversam e trabalham em coordenação num ambiente digital em nuvem (cloud computing).

Para Rodrigo Aoki, da Bayer, a arquitetura [de TI] das fábricas tem que ser repensada, diante da necessidade de conviver com os “legados” (diferentes equipamentos de diferentes épocas) que precisam estar conectados.

Computação Cognitiva

A experiência da Embraer em gestão digital de manufaturas complexas, como a aeronáutica, foi o tema da palestra de João Carlos Zerbini, gerente de Tecnologias de Manufatura e Automação Industrial na empresa. Zerbini mostrou como a Embraer está integrando em ambientes virtuais processos de desenvolvimento de projetos, simulação e automação de montagens, com o uso de Robótica, Computação Cognitiva (Inteligência Artificial) e Realidade Aumentada. “O alto índice de aproveitamento de ferramentas digitais levou à redução do tempo de desenvolvimento de projetos”, afirmou.
João Carlos Zerbini comentou experiência da Embraer em gestão digital de manufaturas complexas
O desenvolvimento do software Watson, exemplo mais famoso de Computação Cognitiva no mundo, foi descrito por Luís von Glehn, da IBM. Ele falou da experiência pioneira do supercomputador Deep Blue, nos anos 1990, até as aplicações atuais do Watson na análise de pesquisas clínicas, dossiês médicos e automatização de processos de atendimento ao consumidor por meio do processamento de dados não estruturados e da linguagem natural.

Segurança

A segurança das informações e dos sistemas de produção é um tema cada vez mais sensível. O recente ataque do vírus WannaCry, que infectou 350 mil computadores de empresas em todo o mundo, evidenciou a necessidade de reforçar e integrar os sistemas de segurança digital (cyber security). Segundo Bruno Zani, da Intel, a área de saúde é o segundo mercado mais atacado por hackers, ficando atrás somente do financeiro.

Participaram do encontro:
Bruno Zani – Gerente Engenharia de Vendas e Sistemas na IntelCelso Placeres – Diretor de Engenharia de Manufatura na VWDenis Pineda – Gerente de Desenvolvimento de Vendas na Universal RobotsÉlcio Brito – PHD – Sócio Diretor da SPI e Pesquisador do GAESI/USPFabio Scopeta Rodrigues – Diretor de Transformação Digital e Inteligência Artificial na MicrosoftGabriel Salvate – Gerente de Vendas – Latin America na Telit Wireless SolutionsHenrique Padial Ferri Holzhausen – CIO da Libbs FarmacêuticaJoão Emilio Gonçalves– CNI – Gerente ExecutivoJoão Roncati – People & StrategyJoão Zerbini – Embraer – Industrial Automation Senior ManagerJosé Borges Frias – Diretor de Estratégia na SiemensJosé Luis Gordon – Diretor de Planejamento e Gestão na Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial – EmbrapiiMaurício Casotti – Gerência de Marketing de Produto – CPqDLeandro Roldão Mauro de Oliveira – Gerente de Sistemas da Informação no Aché LaboratóriosLuis von Glehn – Arquiteto de Soluções para Indústria da IBM Brasil Ltda.Octávio de Barros – Sócio Diretor da B3A InovaçãoRicardo Miranda – Diretor de Tecnologia Farmacêutica na PfizerRodrigo Aoki – responsável pela área de IT Enterprise Architecture na Bayer

Tributação de benefícios indiretos no eSocial é abordada em workhsop no Sindusfarma

A convite do Sindusfarma o sócio das áreas trabalhista e previdenciárias da KPMG, Valter Shimidu, fez uma palestra para apresentar a visão da consultoria sobre a necessidade de se tributar no eSocial os benefícios indiretos (plano de saúde, ticket refeição, carro etc.), concedido pelas empresas aos funcionários.

O preenchimento do eSocial, segundo o governo Federal, será obrigatório a partir de janeiro de 2018 e os benefícios indiretos passarão a ter taxas de impostos em que as empresa deverão arcar com os custos.

eSocial

eSocial é o nome dado pela Receita Federal para o Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, por meio do qual as empresas precisam oferecer a órgãos do governo federal informações detalhadas, e praticamente em tempo real, sobre folha de salários, impostos, previdência e informações relacionadas aos trabalhadores, que vão desde a admissão até a exposição deles a agentes nocivos.

A palestra foi organizada pelo gerente de Relações Sindicais Trabalhistas, Arnaldo Pedace.

Anvisa vai agilizar registros de medicamentos para doenças raras

por Clarissa Stycer
07/06/2017 08:25

A Anvisa vai criar um fast track — registro rápido de medicamentos — para aumentar a quantidade de produtos oferecidos para pessoas que sofrem de doenças raras. O primeiro passo foi tomado ontem, quando foi aprovada uma consulta pública para regulamentar o procedimento.

A aprovação pela Anvisa dos registros de remédios para doenças raras é difícil. O número limitado de pacientes faz o mercado ser menor, além de dificultar os testes feitos pela agência.

Anvisa interdita anti-hipertensivo e anti-inflamatório

Resultados laboratoriais insatisfatórios motivaram interdição dos medicamentos.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 07/06/2017 11:50
Última Modificação: 07/06/2017 17:16

A Anvisa interditou o lote 6562015 do medicamento Hidroclorotiazida fabricado pela empresa Laboratório Teuto Brasileiro S/A. O lote do medicamento destinado ao tratamento de pressão alta foi interditado por conta de resultados laboratoriais insatisfatórios.

Segundo o laudo de análise fiscal emitido pelo Laboratório de Saúde Pública do Goiás (LACEN-GO), o lote 6562015 apresentou resultado não suficiente para o ensaio de dissolução. As unidades do lote da Hidroclorotiazida (validade 11/2018) comprimido, 50mg, foram, portanto, interditadas pela Agência.

A Resolução RE 1.501 de 6 de junho de 2017 que determina a interdição do lote do medicamento foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (7/6).

Anti-inflamatório

A Anvisa interditou, nesta terça-feira (6/6), o lote B16J2232 do medicamento Floxicam . O anti-inflamatório não esteroide Floxican (piroxicam) é fabricado pela Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A e foi interditado após a apresentação de resultados laboratoriais insatisfatórios.

Segundo o laudo de análise fiscal emitido pelo Laboratório de Saúde Pública de Goiás (Lacen-GO), o lote B16J2232 apresentou falhas no ensaio de teor, o que motivou tal ação da Agência.

Assim, a resolução RE 1.460 de 2 junho de 2017 publicada no Diário Oficial da União (DOU) determinou a interdição cautelar do lote em questão do medicamento Floxicam cápsula gelatinosa dura 20mg (validade 10/18).

Anvisa interdita medicamento para pressão

Lote de Hidroclorotiazida apresentou problema de dissolução em análise

por O Globo
07/06/2017 16:39 / Atualizado 07/06/2017 16:46

RIO – A Anvisa interditou o lote 6562015 do medicamento Hidroclorotiazida fabricado pela empresa Laboratório Teuto Brasileiro S/A. O produto, indicado para tratamento de pressão alta, foi interditado por conta de resultados laboratoriais insatisfatórios.

Segundo o laudo de análise fiscal emitido pelo Laboratório de Saúde Pública do Goiás (LACEN-GO), o lote 6562015 apresentou resultado não suficiente para o ensaio de dissolução. A suspensão vale para o lote da Hidroclorotiazida (validade 11/2018) comprimido, 50mg, foram, portanto, interditadas pela Agência.

A agência lembra que em caso de interdição de medicamento, a orientação ao consumidor é que suspensa o uso de produto que tenha em casa do lote suspenso.

Rede de supermercados Mais Atacadista tem falência decretada

por SS — publicado em 06/06/2017 17:07

O juiz substituto da Vara de Falências, Recuperações Judiciais, Insolvência Civil e Litígios Empresariais do DF decretou a falência da empresa Mais Comércio de Produtos Alimentício Ltda. Assim, foi determinada também a suspensão de todas as ações ou execuções contra a referida empresa até o encerramento da falência, salvo as exceções previstas na Lei 11.101/2005.

A empresa estava em recuperação judicial, com plano de recuperação aprovado e negociado com os credores. No entanto, não alcançou o resultado econômico projetado. “Assim, diante da impossibilidade material de superação da crise econômico-financeira em que se insere, a convolação da recuperação judicial em falência é medida que se impõe”, confirmou o juiz.

Diante da complexidade da empresa, que funciona como supermercado, e também da dificuldade na continuação de suas atividades, o magistrado determinou, dentre outras medidas, a lacração do estabelecimento da falida para salvaguardar a etapa de arrecadação de bens e, por consequência, preservar os bens da massa falida.

Processo: 2014.01.1.118356-3