E-commerce para supermercado: um retrato do consumidor

São Paulo, SP 01/06/2017 – Para o supermercadista esta informação é valiosa, pois conhecer o seu principal público consumidor representa uma oportunidade para estabelecer estratégias de vendas e fidelização dos clientes.

A demanda de consumo por compras online em supermercados vem aumentando consideravelmente e o consumidor, de maneira geral, procura por conforto e comodidade.

Com números de sua base de dados, o SiteMercado, empresa especializada em e-commerce para supermercados, destaca alguns números relevantes neste segmento.

O maior público consumidor de compras online em supermercados é composto por mulheres, elas representam 80% de todos os cadastros do SiteMercado.

A idade que mais consome é representada pela faixa de 35 a 44 anos com 38% das compras, seguida pela faixa dos 25 a 34 anos com 25% das compras.

Estes números por si retratam uma realidade bem conhecida há muito tempo: que as mulheres trabalham fora, mas continuam com as tarefas do lar sob sua responsabilidade e encontram no e-commerce de supermercados uma opção confortável para auxiliá-las a cumprir a tarefa de repor os alimentos em seus lares.

Para o supermercadista esta informação é valiosa, pois conhecer o seu principal público consumidor representa uma oportunidade para estabelecer estratégias de vendas e fidelização dos clientes.

Assim, o desafio para o SiteMercado é convencer os supermercadistas que a necessidade de consumo, independentemente do tamanho das cidades onde o e-commerce está inserido, existe e é comprovada por números.

Website: https://www.sitemercado.com.br

Walmart Brasil promove mais uma edição do Sábado Solidário

Fabiane Christaldo 01/06/2017

Neste sábado (03), as lojas BIG, Nacional e Sam’s de Porto Alegre sediam mais uma edição do Sábado Solidário, em parceria com o BARGS (Banco de Alimentos do Rio Grande do Sul).

Durante todo o sábado, um grupo de voluntários irá se mobilizar para arrecadar doações de alimentos não perecíveis junto aos clientes que passarem pelos supermercados da rede. Todo o material arrecadado será destinado para os núcleos do BARGS, e em sequência distribuídos para as instituições cadastradas.

Desde 2008, o Sábado Solidário acontece uma vez a cada mês. Só em 2016, foram arrecadadas mais de 22 mil toneladas de alimentos coletadas através dos Sábados Solidários, que contribuem em parte no atendimento para as 330 ONGs (casas lares, creches, asilos, clube de mães, escolas, entre outros) cadastradas no Banco de Alimentos do Rio Grande do Sul, que mensalmente distribui 150 toneladas de alimentos, atingindo mais de 30 mil famílias.

Confira a lista de lojas participantes:

BIG Cristal – Diário de Notícias, 500
BIG Sertório – Av. Sertório, Nº 6600
BIG Zona Sul – Av. Eduardo Prado, 330
Nacional Bela Vista – Rua Carazinho, 788
Nacional Cidade Baixa – Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 789
Nacional Gomes de Freitas – Rua Gomes de Freitas, 73
Nacional Lindóia – Av. Panamericana, 240
Nacional Lucas de Oliveira – Rua Lucas de Oliveira, 740
Nacional Menino Deus – Av. José de Alencar, 998
Nacional Santana – Rua Vicente da Fontoura, 1135
Nacional Teresópolis – Av. Teresópolis, 2893
Nacional Shopping Praia de Belas – Av. Praia de Belas, 1181
Nacional Jardim Leopoldina – Rua Dr. Romaguera da Cunha Correa, 60
Sam’s Club – Anexo A, Av. Sertório, 6600

Supermercados contam com festas juninas e Dia dos Namorados para alavancar vendas

Vendas de vinhos para o Dia dos Namorados deve ajudar a alavancar as vendas de supermercados

Em um cenário de readequação dos hábitos de consumo e de diminuição das margens para as empresas de varejo, o setor supermercadista gaúcho está apostando nas datas especiais de junho – as festas juninas e o Dia dos Namorados – para alavancar as vendas.

Em coletiva realizada nesta quinta-feira (1º), o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, destacou que, apesar de tradicionais no Nordeste do País, as festas juninas vêm se popularizando também no Rio Grande do Sul e devem responder por uma alta de 6% nas vendas de itens típicos em relação às comemorações do período no ano passado. Também em junho, o setor prepara os estoques de vinhos, caixas de bombons e de flores para a chegada do Dia dos Namorados, a ser comemorado dia 12.

Segundo Longo, a procura dos clientes por canjiquinha, rapaduras e amendoim chega a aumentar 500% em relação aos demais meses do ano durante o período de Festas Juninas. Mais popular em outros períodos do ano, a pipoca para micro-ondas tem as vendas elevadas em cerca de 200%, enquanto a pipoca para panela, em 150%. "As festividades também beneficiam fabricantes gaúchas de doces derivados da cana-de-açúcar, que chegam a dobrar sua produção no período e mantêm este volume de vendas até o final do inverno", destaca Longo, lembrando que o rigor do inverno gaúcho oportuniza que empresas de pequeno e médio portes também aproveitem o momento para vender vinhos e pipocas.

De acordo com os dados apurados pela Associação, a chegada do frio também é comemorada pelos empresários do ramo supermercadista. “Precisamos de estações bem definidas para que os itens sazonais tenham sua expectativa de procura atingida. Para o comércio, o ideal é que o verão seja bem quente e o inverno bem frio”, destaca Longo.

De olho na previsão de baixas temperaturas, os supermercados também projetam um crescimento de 7% nas vendas de vinhos para o Dia dos Namorados deste ano, na comparação com a data de 2016. O setor prepara ainda a comercialização de 1,4 milhão de caixas de bombons para a data, número 5% superior ao ano passado.

“Para o Dia dos Namorados, também são um público-alvo os ‘eternos namorados’, casais com mais de 40 anos que apostam em um jantar romântico em casa para agradar o parceiro. Além dos vinhos, este nicho de mercado buscará massas, chocolates e sobremesas nas lojas do segmento”, prevê Longo.

Com relação às flores, cada vez mais empresas de pequeno e médio portes incorporam esta opção de presente em seu mix. “Hoje, os supermercados já contemplam flores para todos os bolsos, com preços entre R$ 5 e R$ 100. Este é um grande diferencial”, observa Longo.

No quesito preços, o estudo da Associação mostra ainda que o vinho (+15%), o refrigerante (+11,7%) e o milho (+11,2%) foram os itens que mais subiram na comparação com o mesmo período de 2016. Enquanto isso, as frutas (-11,2%) e a cerveja (-2,3%) apresentaram retração nos valores.

Heineken vai usar sistema de distribuição da Brasil Kirin

A fabricante concluiu a compra da Brasil Kirin, que havia sido anunciada em fevereiro, por R$ 2,2 bilhões; produtos deixarão de ser distribuídos pelos engarrafadores da Coca Cola

Dayanne Souza, O Estado de S.Paulo

02 Junho 2017 | 05h00

A fabricante de bebidas Heineken, que concluiu na quinta-feira, 1º, a compra da Brasil Kirin – transação que havia sido anunciada em fevereiro, por R$ 2,2 bilhões –, afirmou que pretende usar o sistema de distribuição da Brasil Kirin, dona da marca Schin, para comercializar o portfólio da companhia. Hoje, os produtos da empresa no Brasil são distribuídos pelos engarrafadores da Coca Cola no País.

A aquisição da Kirin, que passava por dificuldades no mercado interno e, em 2015, foi responsável pelo primeiro resultado negativo do grupo japonês em sua história, é considerada estratégica pela Heineken, uma vez que o portfólio de marcas da Kirin é complementar e permitirá a atuação da holandesa em várias regiões brasileiras.

O negócio entre a Heineken e a Kirin obteve aprovação sem restrições do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), no último dia 24.

A aquisição dos ativos da Kirin fará do Brasil a maior operação individual global da holandesa, passando o México, que ocupava o posto desde a compra dos ativos de cerveja da Femsa, em 2010.

Musculatura. Após sete anos no País, a Heineken vai dobrar sua participação de mercado nacional de cervejas. Em termos industriais, porém, o salto será maior: serão 12 novas fábricas (contra as 5 anteriores) e mais 10 mil funcionários (além dos 2 mil que a companhia já tinha).

Com a aquisição, a Heineken passará a ter 20% do mercado brasileiro de cerveja, ficando atrás somente da Ambev, dona de marcas como Antarctica, Skol e Brahma, que domina dois terços do setor, mas à frente da Petrópolis, do rótulo Itaipava, que vinha crescendo fortemente nos últimos anos. Outro desafio do grupo será avançar em um mercado que recuou em 2015 e 2016.

Marcelo Miranda sela parceria para incentivar a produção de alimentos voltados para os países árabes

01/06/2017 – 15:57 / Atualizado em: 01/06/2017 · 15:57 Por: Jarbas Coutinho

O Tocantins deve se tornar um grande centro de produção de alimentos voltados para exportação aos países do mundo árabe. Protocolo de Intenções nesse sentido foi assinado na manhã desta quinta-feira, 1º de junho, pelo governador Marcelo Miranda e pelo presidente das Associações Muçulmanas do Brasil (Fambras) e também diretor executivo da Central Islâmica Brasileira de alimentos Halal (Cibal), Mohamed Hussein El Zoghbi. O empresário veio ao Palácio Araguaia, acompanhado do deputado federal e presidente Grupo Parlamentar Brasil Países Árabes, César Halum.

Segundo o governador, o Tocantins pode ajudar não só no aspecto da segurança alimentar, mas também em outros setores. “O que precisamos é de projetos sustentáveis para montarmos uma agenda positiva. O Tocantins tem potencial para atender a diversos segmentos”, pontuou Marcelo Miranda, citando a logística rodoviária, ferroviária, hidroviária e o potencial hídrico, que colocam o Tocantins e a região amazônica em condições favoráveis para abastecer o mundo de alimentos.

Mohamed Hussein disse ver com bons olhos essa aproximação com produtores e empresários tocantinenses, uma vez que o Estado tem um grande potencial no que diz respeito à segurança alimentar. “A partir da assinatura desse Protocolo de Intenções, vamos trabalhar em um programa para apresentarmos o Tocantins no exterior, visando grandes oportunidades de negócios existentes no Estado”. Mohamed adiantou que os municípios serão envolvidos em um trabalho de prospecção, para identificação das vocações de cada localidade e, posterior, elaboração de um macroprojeto de apresentação do Estado e de suas oportunidades.

César Halum adiantou que o Grupo Parlamentar Brasil Países Árabes despertou para a importância desse segmento do mercado Halal, voltado peara os consumidores muçulmanos, que representam mais de um trilhão de pessoas no mundo. Na visão dele, o Tocantins pode ser um dos grandes fornecedores desse mercado. “O Tocantins pode ser, inclusive, um modelo brasileiro a ser seguido”, ressaltou, adiantando ainda que o projeto da Zona Especial de Negócios de Exportação do Tocantins pode facilitar bastante esse processo.

O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura, Alexandro de Castro, disse que vai realizar reuniões com a equipe de governo para enumerar ações voltadas para a sanidade, de preservação do meio ambiente, qualidade de produção para atender esse segmento de mercado. “Entendemos que temos todas as condições de atender as exigências desse mercado, mesmo porque, na maioria das nossas indústrias, já temos esse cuidado”.

Protocolo de Intenções

Pelo documento assinado, fica instituída a cooperação institucional entre as partes, visualizando o incentivo e a instalação de indústrias no Tocantins, interessadas na produção, no preparo e no processamento de alimentos e produtos destinados ao cumprimento das exigências do Halal. Prevê, ainda, intercâmbio de conhecimento, experiências e informações técnicas, além do desenvolvimento de ações que visem o desenvolvimento conjunto de projetos e programas para incentivar a implantação, no Estado do Tocantins, de indústrias interessadas na produção, no preparo e processamento de produtos destinados ao cumprimento das exigências do Halal.

Certificação Halal

Toda exportação brasileira para qualquer país islâmico tem que ter o Certificado Halal. É um processo pelo qual uma agência controlada pelo governo e/ou uma organização islâmica reconhecida, certifica a aptidão das indústrias em praticar os procedimentos Halal, na produção, na armazenagem e na comercialização de produtos destinados aos consumidores muçulmanos.

O secretário executivo do Grupo Parlamentar Brasil Países Árabes, Khalil Karam; o presidente da Associação dos condomínios da Zona Especial de Negócios, Pedro Vilaça; o prefeito de Porto Nacional, Joaquim Maia, e secretários de Estado participaram da reunião.

Segunda edição da innovapack está confirmada para 2017

Encontro com foco em design, tendências e inovação para embalagens da indústria alimentícia acontecerá no Transamerica Expo Center, em agosto

Após o sucesso de sua primeira edição, a innovapack, única feira da América Latina focada em design, tendências e inovação para a embalagem final de alimentos e bebidas, será realizada paralelamente ao evento Food ingredients South America (FiSA), o mais completo para a indústria de ingredientes alimentícios da América Latina. A expectativa é que cerca de 11 mil visitantes se reúnam no Transamerica Expo Center, de 22 a 24 de agosto.

Entre as atrações já confirmadas, estão o Packaging Innovations Gallery, área que destaca as principais inovações em embalagens da indústria alimentícia no Brasil e no mundo, e a Conferência innovapack, com a participação dos principais pesquisadores e companhias de inteligência de mercado. No pavilhão acontecem também as Seminar Sessions, sessões de 30 minutos sobre os lançamentos e novas tecnologias das empresas, ministradas por líderes de mercado.

“Temos a convicção de que a innovapack e a FiSA oferecem ao mercado uma experiência completa. Em 2017, as feiras trarão um número ainda maior de lançamentos e tecnologias, reunindo um público qualificado e focado em realizar negócios”, acredita o gerente dos dois eventos, Fernando Alonso.

A innovapack reúne segmentos como Concepção & Design, Embalagens & Afins e Eco Packaging & Soluções Sustentáveis, levando a seu espaço expositores e visitantes de agências de design de embalagem, impressão, tampas e fechamentos, rotulagem, materiais de embalagem, recicladores, entre outros.

Serviço:
innovapack 2017
De 22 a 24 de agosto de 2017, das 13h às 20h
Local: Transamerica Expo Center
Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo (SP)

Fonte: Assessoria de Imprensa – innovapack

Produção de leite destinado a pessoas com alergia é tendência de mercado

1 de junho de 20171 de junho de 2017 Ray Santos
O Rio Grande do Sul estuda dar início à produção de leite do tipo A2A2, destinado a consumidores que têm alergia ao alimento. O assunto, tratado durante o 4° Fórum Itinerante do Leite, realizado nesta quinta-feira (1/6), em Palmeira das Missões, será tema de reunião do Sindilat nesta sexta-feira (2/6). Segundo a médica veterinária e consultora da Ceres Qualidade, Roberta Züge, que participou do painel Mercado, Consumo e Inovação, produtores do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo já estão fazendo testes genéticos para identificar e segregar os aninais que produzem leite sem a proteína que causa a reação alérgica.

A novidade, que já é realidade em países como Austrália e Nova Zelândia, deve chegar ao país em um ano, estima Roberta. Na avaliação da técnica, esta é uma oportunidade para produtores e indústria. No Brasil, há pelo menos três laboratórios que já realizam o teste de genoma das vacas para verificar os animais capazes de produzir o leite A2A2. Com isso, explica Roberta, os produtores podem direcionar acasalamentos para obter rebanhos capazes de produzir esse leite em escala. Com público recorde de mais de 2,2 mil pessoas, o evento reuniu no Dia Mundial do Leite (1/6), produtores, representantes da indústria, comunidade acadêmica e público em geral. O 4º Fórum Itinerante do Leite foi realizado na Escola Técnica Estadual Celeste Gobbato por iniciativa do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) com apoio do Fundesa, Farsul, UFSM, Seapi e Canal Rural.

Roberta frisou que oferecer o leite A2A2 implica em ter alto controle sobre a segregação da produção uma vez que ele se destina a pessoas com limitações alimentares. A inovação também foi salientada pelo secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. De acordo com ele, produzir lácteos diferenciados é o caminho para ampliar mercado e unir as pontas da cadeia pela expansão do setor.

A valorização das marcas na gôndola do supermercado é vista pelo executivo como essencial para a expansão da produção e valorização dos produtos lácteos. “É importante passar aos produtores que há um foco na produção de leite. Precisamos mostrar a força que significa reunir aqui mais de 2,2 mil pessoas. As inovações de produtos são essenciais para nosso setor”, concluiu Palharini.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, abriu o evento destacando que o desafio do setor é fazer com que o Brasil deixe de ser um importador de lácteos para se transformar em exportador. Para isso, pontua ele, é preciso expandir o mix de produtos e lucratividade a toda a cadeia produtiva, que gera renda a mais de 100 mil famílias em 95% do território do Estado. “A expectativa desse fórum é gerar conhecimento prático para que seja utilizado nas propriedades pare atingir nossos objetivos”, frisou.  Segundo Guerra, as importações aumentaram 20% de janeiro a abril deste ano. Contudo, a redução dos custos do leite no campo abre espaço para retomada do aumento de produção, hoje na casa dos 12 milhões de litros por dia.

O diretor da Farsul, Jorge Rodrigues, frisou a importância desse crescimento vir acompanhado de renda ao produtor e que se evite a redução de preços que sempre acompanha a elevação da captação.

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, pontuou que crescer passa por olhar ao mercado internacional. “Nesse cenário, dois pilares são fundamentais: qualidade e competitividade”. Além disso, frisou ele, é essencial dar atenção à questão saúde animal, um aspecto que vem sendo trabalhado com força pelo Rio Grande do Sul, onde o setor agroindustrial vem dando foco à assistência aos produtores além do apoio do serviço veterinário oficial.

Acompanhando a abertura do evento, o secretário da Agricultura, Ernani Polo, reformou a importância social do leite no Rio Grande do Sul. Segundo ele, os avanços obtidos com a Lei do Leite são essenciais para alinhar esse futuro do setor lácteo, principalmente na profissionalização do transporte do produto.

Aspectos Nutricionais 

Focado no debate sobre os mitos e verdades sobre o consumo do leite, o 4º Fórum Itinerante do Leite ainda destacou os benefícios do produto. “Precisamos nos alimentar. E nos alimentar bem passa pelo leite”, pontuou a professora de Tecnologia de Leite e Derivados da UFSM, Neila Richards. Segundo ela, que também é presidente da AGL, até os 20 anos é essencial consumir leite para garantir formação dos ossos e dos dentes. Conforme a engenheira de alimentos da Emater, Bruna Bresolin Roldan, no âmbito da agricultura familiar, o desafio é manter a tradição que caracteriza os produtos da agricultura familiar e, ao mesmo, inovar.

OFICINAS – Depois de uma manhã de debates em Palmeira das Missões, à tarde a programação do 4º Fórum Itinerante do Leite contou com seis oficinas temáticas. Os visitantes se dividiram em grupos para aprofundar conhecimentos sobre temas específicos. A maior das oficinas debateu a “Produção de Leite e Gestão da Propriedade”, e reuniu cerca de 1.000 produtores. As demais oficinas trataram de “Nutrição e Reprodução de Vacas em Lactação”, “Compost Barn na Integração Lavoura-Pecuária”, “Ferramentas de informática aplicadas na gestão”, “Sucessão Familiar na Atividade Leiteira” e “Formas de Agregar Valor ao Leite”.

Fotos: Bruna Karpinski
Fonte: Jardine Agência Comunicação

Mais de seis toneladas de queijo são apreendidas no Porto do Ceasa, na Zona Sul

01/06/2017 às 23:40

Rafael Seixas Manaus (AM)

Mercadoria que seria vendida em supermercados e nas feiras de Manaus foi considerada irregular pela Adaf; carga está avaliada em R$ 95 mil

Aproximadamente 6,6 toneladas de queijo, entre eles coalho, manteiga e muçarela, foram apreendidas na tarde desta quinta-feira (1°) no Porto da Ceasa, na Zona Sul de Manaus, durante uma ação da Polícia Rodoviária Federal e da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf). A carga estava avaliada em R$ 95 mil, segundo o presidente da Associação dos Produtores Rurais do Feirão da Sepror, Antonivaldo de Sousa (Asprofe), 41.

A alegação da Adaf é que o produto não está de acordo com as normas de procedência estipuladas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária que, entre outras exigências, preconiza o manuseio do leite para a confecção do queijo em local próprio e inspecionado pelos órgãos de vigilância sanitária.

O presidente da Asprofe informou que o queijo estava vindo dos municípios de Careiro da Várzea e Autazes, que se destacam na produção de laticínios no Estado, e seria distribuído para alguns produtores do mercado interno da capital e na Feira da Manaus Moderna.

Segundo os produtores, todos foram pegos de surpresa, já que é tradição o queijo desses municípios serem comercializado nas feiras e supermercados da capital, movimentando por semana mais de R$ 1 milhão só com a venda do tipo coalho.

“Os produtores alegaram que o queijo foi jogado todo no chão. Eles deram uma notificação e levaram 3 carros e um caminhão onde os queijos estavam sendo transportados”, disse Antonivaldo, acrescentando que todo o produto apreendido é de aproximadamente 20 criadouros.

“Já estamos há muito tempo pedindo a legalização de pequenas indústrias de queijo no Estado. Isso não está acontecendo, não passam um padrão para os criadouros seguirem, então não podem fazer isso. Não há no Estado queijo nenhum legalizado. Ou a gente senta para legalizar ou assim fica difícil. Vamos pedir para o pecuarista vim até Manaus discutir o setor. Uma crise dessa e fazem isso. O setor não tem incentivo”, complementou.

Durante a apreensão, alguns produtores donos do queijo embargado, registraram o produto que ficou na barreira da PRF.

Itaipava Premium reformula lata e apresenta nova identidade visual

Marcas Malzbier, Chopp e Zero Álcool também passam por mudanças

por PROPMARK

publicado em 01 de junho, 2017 – 08:52

A Itaipava Premium adotou uma nova identidade visual mudando não só a roupagem da lata, como também o logo. O objetivo é defender a ideia de clube para quem aprecia cerveja e reforçar a qualidade e modernidade do produto. A mudança é assinada pela agência FutureBrand. Com a mudança, a cerveja vai se diferenciar, de forma mais eficaz, da linha Pilsen.

“Depois de várias pesquisas, optamos por uma paleta de cores nobres, com composição autêntica e única na categoria: o cobre, que nos remete à valor de nobreza, acompanhado do creme e a cor azul em tom mais fechado” explica Arnaldo Bastos, project leader da FutureBrand.

“As duas versões da Itaipava eram muito próximas, visualmente falando. Agora, a Premium tem seus próprios elementos, que enfatizam os ingredientes de qualidade e proporcionam uma ideia de ‘recompensa’: ela é feita especialmente para aqueles que apreciam uma boa cerveja”, reforça a Gerente de Propaganda da marca, Eliana Cassandre.

A reformulação de embalagem também acontece em outros produtos da família Itaipava: a Malzbier, Chopp e Zero Álcool. A distribuição da Itaipava Premium com nova identidade visual já foi iniciada nos principais pontos de venda do país. O portfólio inclui as latas 269 mL, de 350 mL, long necks e as garrafas de 600 mL.

Heineken confirma fechamento de fábrica em Gravataí

Conforme a cervejaria, quase todos os funcionários serão demitidos
01/06/2017 – 18h18min | Atualizada em 01/06/2017 – 19h05min

No dia em que anunciou a conclusão das negociações de compra da Brasil Kirin, a Heineken confirmou, nesta quinta-feira (1), em nota enviada à coluna, o encerramento das operações da unidade em Gravataí. No total, 145 empregados diretos e 37 terceirizados trabalhavam na cidade.

Conforme a Heineken, quase todos os funcionários serão demitidos, 15 ficarão até dezembro — quando a cervejaria planeja finalizar todas as atividades na Região Metropolitana — e oito serão transferidos.

A companhia afirma que negociou com sindicato "pacote adicional de benefícios" a ser concedido aos empregados que deixarão a empresa em razão do fechamento. "Entre outras coisas, a Heineken Brasil oferecerá apoio para a recolocação profissional por meio da contratação de empresa especializada", diz o texto.

Inicialmente, a unidade de Ponta Grossa (PR) passará a abastecer as regiões que eram atendidas pela fábrica de Gravataí. Com a compra da Brasil Kirin, a companhia aumenta o número de operações no país de cinco para 16, incluindo a de Igrejinha.

"A decisão foi tomada com base nos constantes estudos de viabilidade do negócio e na necessidade de levar a operação da companhia a outro patamar de excelência", aponta a Heineken.

A compra da Brasil Kirin havia sido anunciada em fevereiro deste ano. Presente em cerca de 190 países, a gigante holandesa abocanhou a fabricante das marcas Schin, Eisenbahn e Devassa por aproximadamente R$ 2,2 bilhões. O negócio a coloca como a segunda maior cervejeira no país, atrás da Ambev, dona de Brahma, Skol e Antarctica.