Frooty aumenta seu portfólio e apresenta Smoothies e Sucos de açaí

Desenvolvida em parceria com a Blíssimo, a nova linha de produtos traz mais praticidade ao dia a dia dos consumidores

A Frooty se juntou à Blíssimo, empresa brasileira de inovação de alimentos e bebidas, para incluir uma linha de bebidas ao portfólio. Os smoothies terão dois sabores diferentes, açaí com banana e açaí com blueberry em embalagens de 300ml, enquanto os sucos estarão disponíveis em garrafas de 1 litro, nos sabores açaí com laranja e açaí com morango, todos sem açúcar. A nova linha traz praticidade ao dia a dia dos consumidores ao trazer o açaí pronto para beber e explora a variedade do mercado de alimentos funcionais.

Em um estudo de mercado, a Frooty detectou que o consumo de açaí é tendência e teve um crescimento de 40% entre 2015 e 2016 – A pesquisa ainda mostrou que o açaí é lembrado pelos consumidores por ter um sabor gostoso, ser saudável e refrescante.

Marcelo Cesana, CEO da Frooty, está animado em relação ao lançamento. “A partir desse conceito e do crescimento no consumo de açaí, a Frooty apresenta para o mercado um formato novo para o produto. Com o lançamento do creme de pitaya, no ano passado, alcançamos um novo patamar no consumo de cremes de frutas. Agora, com os smoothies e sucos, queremos trazer ainda mais praticidade ao dia a dia dos consumidores que, assim como a Frooty, também são apaixonados por frutas”, completou Cesana.

Os smoothies e sucos poderão ser encontrados, a partir da primeira semana de julho, nas principais redes de varejo do paíss

Governo pretende sinalizar concentração de açúcar em produtos processados

Estadão Conteúdo
27.06.17 – 19h28

São Paulo, 27 – O Ministério da Saúde está preparando uma regulamentação que prevê incluir nos rótulos dos alimentos industrializados uma sinalização sobre os níveis de açúcar na composição, disse o ministro da Saúde, Ricardo Barros. “A regulamentação tem um paralelo com o semáforo de trânsito: verde para níveis recomendados de açúcar; amarelo para níveis um pouco mais altos; e vermelho para concentração elevada de açúcar”, disse o ministro. As cores também sinalizarão os níveis de sal e gorduras trans. “É uma leitura muito fácil que ajudará o consumidor a saber o que está ingerindo.”

A medida faz parte de um esforço do Ministério da Saúde para controlar a obesidade, que está crescendo no mundo, explicou Barros. “Os alimentos processados correspondem a cerca de 20% do consumo total. Também queremos mudar o hábito dos brasileiros em relação ao saleiro e açucareiro”, disse Barros, explicando que, no Brasil, o consumo de açúcar corresponde em média a 16% das calorias diárias, quando o recomendado é que esta taxa chegue a 10%.

Outro ponto que será abordado pelo Ministério da Saúde é a venda de refrigerantes com refil em restaurantes e redes de fast food, explicou o ministro. “A Associação Brasileira de Indústria de Alimentação está intermediando as conversas com as empresas do setor para que seja interrompido este tipo de venda (com refil), que aumenta em cerca de 30% o consumo de bebidas açucaradas”, comentou Barros. Ele ainda sinalizou que, se necessária, será elaborada uma legislação para proibir a prática, considerada pelo ministro uma questão de mercado em que “se uma empresa oferece, a outra acompanha para não perder mercado”.

Brasil tem primeira produção de azeitonas em conserva

Explorando um novo nicho da cultura de oliveiras no País, a marca Olibi será pioneira em produzir e comercializar azeitonas em conserva originalmente brasileiras.

Até hoje era praticamente impossível encontrar azeitonas em conserva produzidas no Brasil nas prateleiras dos supermercados. Isso porque o cultivo de oliveiras é recente no País e a maioria dos produtores acaba se dedicando exclusivamente ao azeite de oliva. A marca Olibi, recém-chegada ao mercado, veio para mudar este cenário, já que, além da produção de azeite de oliva extravirgem com 0,09% de acidez, também aposta na comercialização de azeitonas em conserva, as primeiras originalmente brasileiras no mercado interno.

O procedimento para produção das azeitonas em conserva da marca é artesanal e utiliza apenas salmoura, uma mistura de água e sal marinho, que contém menos iodo. Esse líquido é trocado várias vezes durante os 120 dias necessários para a azeitona em conserva ficar no ponto mais saboroso para o consumo, e depois o produto, devidamente armazenado em vidros, vai direto para a comercialização no e-commerce da marca.

Essa é mais uma área de inovação da Olibi, que também está atrelada a um importante projeto de preservação ambiental na Serra da Mantiqueira, que consiste no reflorestamento de árvores nativas da Mata Atlântica e soltura de aves resgatadas do tráfico ou de maus-tratos, em parceria com o Ibama e a Polícia Florestal. Até hoje, foram mais de 15 mil árvores plantadas na região e 3 mil pássaros soltos na natureza. A oliveira é o equilíbrio desse ciclo, que possibilita o viés comercial do projeto de recuperação do meio ambiente, garantindo sua sustentabilidade.

A primeira colheita da marca, realizada em março após cinco anos da plantação das oliveiras na Fazenda Caminho do Meio, superou as expectativas, com um rendimento acima do esperado, de 13%, enquanto a médica nacional é de 10%, e 3.300 quilos de azeitonas colhidas.

“Não encontramos no Brasil azeitonas em conserva produzidas aqui e acredito que temos que explorar melhor esse nicho, já que temos qualidade e variedade, por isso seremos os primeiros brasileiros a produzir azeitona em conserva em maior volume”, comenta o produtor e criador da Olibi, Nélio Weiss, que também vai comercializar uma invenção dele, a azeitona passa, um produto proveniente de um processo de desidratação e condimentação natural, sem qualquer conservante, que é petisco interessante para os adoradores da fruto com tanto sabor e utilidades na gastronomia.

As vendas da linha de produtos Olibi são realizadas através de venda direta pelo site da marca.

. Azeite de Oliva Olibi — 250 ml: R$ 50,00 | Azeitonas Verdes e Pretas em Conserva OLIBI — 200gr: R$ 20,00 |Azeitonas Passa Olibi — 220gr: R$ 30,00 | Azeite de Oliva Olibi — 250 ml: R$ 50,00 |. Venda pelo site: www.olibi.com.br

A Olibi — Desenvolvida em torno de um projeto de preservação ambiental na cidade de Aiuruoca, na Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais, a marca Olibi comercializa azeite de oliva extravirgem, de qualidade premium, além de azeitonas passas e em conserva, e folhas e mudas de oliveira. A marca segue a filosofia da ‘fazenda à mesa’, destinando toda a produção para o consumidor e garantindo a entrega de produtos saborosos e 100% brasileiros. | www.olibi.com.br

Mudança nos hábitos obriga alimentícias a adaptar atividade

São Paulo – A indústria alimentícia está ampliando o portfólio em meio à crescente exigência dos consumidores por produtos mais saudáveis, disseram ontem executivos em evento do setor em São Paulo.

"O que tem acontecido nos últimos anos e que vem se acelerando de forma exponencial é a mudança de hábito do consumidor e a maneira como ele tem pedido para desenvolvermos [novos] produtos. Mas os nossos equipamentos e a nossa estrutura [fabril] não está totalmente preparada para isso", afirmou o diretor sênior de ingredientes alimentícios América Latina da Cargill, Laerte Moraes.

Segundo ele, toda a cadeia de alimentos precisa se adaptar às mudanças, desde o fornecimento de insumos até o produto final, áreas nas quais a companhia atua. "Há alguns anos, fazíamos gordura a partir do óleo de soja para os recheios de biscoito. Mas o consumidor quis coisas diferentes e começamos a trabalhar com outros tipos de óleo. Isso seria simples se houvesse só um tipo de consumidor. Mas como não é, continuo produzindo todos os tipos de gordura que fazia antes e as novas", explica.

A diretora de categorias da Coca-Cola Brasil, Andréa Mota, também defende a ampliação da oferta de produtos. "Estamos revisando nossas receitas, reduzimos açúcar, mas também oferecemos opções com 100% açúcar. Também ampliamos o nosso portfólio com cafés, lácteos e chás", conta a executiva.

Na avaliação dela, como a indústria de alimentos já tem ocupado um lugar de vilão em relação à obesidade, a postura da gigante de bebidas tem sido tentar entender cada vez mais os problemas que levam ao aumento de peso e ao mesmo tempo estimular um "consumo mais equilibrado".

"No caso da Coca, oferecemos embalagens menores, de 200 ml, que é uma dose, como uma opção para quem quer consumir, mas em menor quantidade", cita Andréa.

Jéssica Kruckenfellner

UberEATS entrega produtos Nestlé em casa

27/06/2017

A partir desta sexta-feira (23/06), consumidores da cidade de São Paulo poderão pedir, em casa, itens do portfólio de Nutrição Infantil da Nestlé.

Por meio do aplicativo UberEATS que conecta restaurantes, entregadores e usuários, a marca passa a oferecer um formato inédito de delivery que permitirá aos clientes receberem diversos produtos, entre eles papinhas e compostos lácteos, sem sair de casa. Nestlé e UberEATS se juntaram para que pais e filhos possam passar mais tempo juntinhos.

A iniciativa foi pensada para facilitar a vida das mães e pais que, em meio à correria, notam a necessidade de repor ou adquirir determinado produto para seus filhos, oferecendo uma alternativa para não precisarem sair de suas casas para comprá-lo.

O serviço otimiza o tempo em família, criando a oportunidade de passar mais tempo estreitando laços e vivendo momentos para recordar. Os produtos adquiridos chegam ao destino em até 1 hora e é possível acompanhar o trajeto da compra pelo aplicativo, tornando todo o processo rápido e seguro.

Fonte:: Redação

Nestlé planeja recomprar US$ 20,8 bilhões em ações nos próximos 3 anos

Fabricante de alimentos vai focar investimentos nos setores de café e água engarrafada.

Por Estadao conteudo

27/06/2017 14h59

A Nestlé anunciou nesta terça-feira (27) que vai recomprar até 20 bilhões de francos suíços (US$ 20,8 bilhões) de suas ações até junho de 2020 e focar seus investimentos no setor de café, água engarrafada e outros segmentos de grande potencial de crescimento.

O anúncio vem em um momento em que a gigante do setor de alimentos enfrenta grande pressão por parte de seus acionistas para elevar seus lucros.

O início da recompra, segundo a empresa, vai começar no dia 4 de julho. O volume mensal de recompra vai depender das condições do mercado, "mas deve ser concentrado em 2019 e 2020", apontou a nota.

Após uma avaliação interna do conselho, "a Nestlé determinou que os investimentos vão focar principalmente no avanço de categorias de bebidas e alimentos de grande potencial de crescimento, como café, cuidados pet, nutrição infantil e água engarrafada", disse. Está no foco também a ampliação de sua presença geográfica nesses mercados.

O investidor ativista Daniel Loeb, do fundo de hedge Third Point, acumulou uma participação de US$ 3,5 bilhões na Nestlé, aumentando a pressão sobre a maior empresa de alimentos embalados do mundo.

Apesar de ter provavelmente o portfólio mais bem posicionado no setor de alimentos embalados, as ações da Nestlé tiveram um desempenho inferior ao da maioria de seus concorrentes nos EUA e na Europa em termos de retorno total ao acionista, informou o fundo, em comunicado.

Leão lança linha premium de chás no Brasil

Anunciantes 27 de junho de 2017

Aproveitando a chegada do inverno, a marca Leão apresenta ao mercado nacional “Leão Fuze Senses”, que inaugura o segmento super premium da categoria no país. Com sachê transparente e biodegradável, a nova linha traz os sabores amora, mirtilo e baunilha; mate, cereja e hibisco; e maracujá, laranja e gengibre.

“Observamos que os apaixonados por chá são extremamente conectados ao mundo das infusões e suas novidades. Estão sempre buscando novas experiências, misturas, sabores e rituais diferenciados. São consumidores que apreciam produtos exclusivos e de alta qualidade”, diz Renato Fukuhara, diretor de Marketing de Novos Negócios da Coca-Cola Brasil.

“Cada detalhe desse projeto foi pensado para entregar uma experiência superior e melhor das infusões para esse consumidor que já gosta muito da categoria. Com a nova linha Senses, vamos elevar a experiência do chá para outro patamar”, aponta Renato Fukuhara.

Coca-Cola reduzirá açúcar das bebidas em 12% até 2020

Empresa aposta em produtos com baixo teor de açúcar, que já respondem por 40% das vendas

Hugo Gutiérrez

Madri 27 JUN 2017 – 14:18BRT

A Coca-Cola Iberia, unidade da empresa norte-americana para Portugal e Espanha, apresentou nesta terça-feira sua estratégia para o futuro, que inclui a redução de 12% do açúcar em suas bebidas até 2020. Esta é a resposta da Coca-Cola às pressões em todo o mundo devido ao alto teor de açúcar de seus produtos, embora os representantes da empresa digam que a medida atenda à demanda dos consumidores. “Esta é uma estratégia global que depende dos gostos dos consumidores”, disse Pelayo Bezanilla, diretor de comunicação da Coca-Cola Iberia, em Madri.

A redução de açúcar por litro de bebida, segundo a companhia, foi de 38% desde 2000 em todos seus produtos açucarados. Além disso, a empresa destacou que todas as variedades têm uma alternativa sem açúcar. “Dispomos de 102 referências de produtos sem adição de açúcar, light ou zero”, afirmou Rafael Urrialde, diretor de nutrição e saúde da Coca-Cola Iberia. No entanto, ações contra esses produtos têm se multiplicado em vários países devido aos seus possíveis efeitos nocivos para a saúde. Na Espanha, por exemplo, existe o imposto contra bebidas açucaradas na Catalunha, o qual a empresa descreve como discriminatório.

Por tudo isso, a Coca-Cola diz que sua intenção é se tornar uma empresa completa de bebidas, ainda que isso tire o peso de seus produtos originais. “Continuaremos ampliando e diversificando nossa oferta de bebidas”, disse Bezanilla. Os novos hábitos de consumo aumentam cada vez mais a demanda por bebidas com baixo teor de açúcar. “O importante é que nos adaptemos aos gostos dos consumidores”, avalia Juan José Litrán, diretor de relações corporativas da Coca-Cola Iberia.

Em 2016, a Coca-Cola aumentou a oferta de produtos sem adição de açúcar em 4%, segundo dados da empresa. No caso da Coca-Cola Zero, por exemplo, as vendas subiram 12%. Além disso, segundo Urrialde, mais de 40% das vendas da Coca-Cola na Espanha correspondem a produtos light, zero e descafeinados.

Mudanças no design e latas menores

A Coca-Cola também anunciou mudanças no design de suas embalagens e rótulos. Com isso, a empresa quer que as informações de seus produtos sejam mais claras. “Vamos implementar novos esquemas gráficos que permitam que os consumidores identifiquem mais facilmente o número de porções em uma embalagem”, disse Litrán. Nesse sentido, a empresa defende rótulos mais claros em todo o setor alimentar, com códigos de cores para informar sobre o valor nutricional.

Também com o objetivo de reduzir a adição de açúcares, neste caso no consumo dos consumidores, a Coca-Cola planeja o lançamento de embalagens menores para seus produtos. A companhia já começou a vender latas de 250 mililitros, menores do que as latas-padrão, de 330 ml. A Coca-Cola planeja distribuir 36 milhões de latas no mercado, a mesma quantidade atual de garrafas de plástico de meio litro, de modo que os consumidores possam ter acesso a essas embalagens de forma mais fácil.

Lei da água mineral será votada no Legislativo

Passa hoje pela Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) a proposta de emenda à Lei Estadual nº 8.461/2017, sancionada em abril deste ano, que determina às empresas do ramo de águas que os garrafões azuis sejam de uso exclusivo de água mineral, e que as águas adicionadas de sais utilizem garrafões vermelhos. As empresas tiveram um prazo legal de adequação de 90 dias, que expirou no último dia 9 de abril. Embora a legislação aprovada tenha apoio dos órgãos de defesa do consumidor, algumas empresas estão tentando derrubar a Lei.

A primeira a se preocupar com o prejuízo de usar a mesma embalagem para vender águas diferentes foi a promotora de justiça Joana Coutinho, da Promotoria de Defesa dos Direitos do Consumidor. Ela inclusive já procurou o presidente da Alepa, deputado Márcio Miranda, para tratar do tema. “O que nós queremos é proteger o consumidor, porque os argumentos para não se cumprir a legislação não têm fundamentação que justifiquem o prejuízo que a falta de informação clara causa ao consumidor, que é a parte mais vulnerável de toda essa questão”, afirma.

No último domingo (25), a Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) assinou nota, através de seu presidente, José Conrado, em conjunto com Juarez de Paula Simões, presidente do Sindicato das Indústrias de Bebidas do Estado do Pará, repudiando qualquer proposta de “alterar ou mudar a lei em prol de lucros individuais”, diz a nota conjunta. “O que queremos é garantir que as empresas cumpram as especificações técnicas e garantam que o consumidor seja respeitado em seu direito de saber o que está comprando. Acredito que o poder legislativo também está do lado do consumidor”, completou Juarez Simões.

COMISSÃO DE DEFESA

A Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da Alepa, presidida pelo deputado Raimundo Santos, é uma das mais importantes antes da matéria chegar ao plenário. Mesmo estando ainda nas comissões, o deputado Iran Lima (PMDB) afirma que é a favor de proteger os interesses e o bolso do consumidor. “O consumidor precisa ser claramente respeitado e informado do que está comprando”, disse o deputado.

André Gaertner, da União das Empresas de Água Mineral do Pará, também é um defensor da legislação. “Algumas empresas insistem em não mudar sua produção para atender a Lei Estadual, com isso continuam induzindo o consumidor ao erro. Queremos ser ouvidos em plenário pelos deputados que querem mudar a lei. Queremos que os órgãos fiscalizadores sejam ouvidos, porque ano passado, para a aprovação da lei, foram meses de reunião com todos os órgãos fiscalizadores e as empresas envolvidas. Agora para aprovar qualquer alteração os órgãos precisam e devem ser ouvidos novamente e também a sociedade”, afirma.

RECURSO

O pedido de alteração da lei já aprovada nasceu com uma ação da Associação de Fabricantes de Água do Estado Pará junto à 1ª Vara da Fazenda da Capital.

O recurso foi julgado como improcedente no último dia 11 de abril.

A associação recorreu da sentença, alegando ainda ao Procon e ao Ministério Público que não cumpriu o prazo por dificuldade em encontrar fornecedor para o produto.

A alegação é contestada tanto pelo Procon quanto pelo MP, sendo que este último já manifestou total apoio ao Procon na fiscalização.

Heineken enfrentará ação judicial por dizer que cerveja Desperados contém tequila

A Heineken enfrenta uma ameaça de processo no México por vender uma cerveja com sabor a tequila. O Conselho Regulador de Tequila do país entende que é publicidade enganosa.

27/06/2017 15:44

A cerveja Desperados pode sair das prateleiras mexicanas em breve. Em causa está uma ameaça feita pelo Conselho Regulador de Tequila do México (CRT) à Heineken. A entidade nacional agrupa os principais produtores de tequila mexicanos e promete avançar com um processo legal caso a marca de cervejas se recuse a alterar o rótulo das suas bebidas.

É que a cerveja Desperados – que também se vende em Portugal – não contém “traços suficientes” de tequila. A cerveja é feita em barris embebidos na bebida, e até inclui “aromas” de limão, mas o CRT entende que a maior exportação mexicana nem sequer deve ser consumida em shots, mas sim bebida aos poucos. Muito menos deve ser misturada com cerveja.

O grupo de produtores garante que a bebida viola as regulamentações oficiais “de origem”: usa o nome de tequila, mas não contém quantidades suficientes para ser chamada de tal. E não é difícil de perceber por que se sentem ofendidos: a cerveja vai contra a imagem da tequila que se tenta cultivar no México.

Há anos que os produtores e exportadores mexicanos de tequila tentam desassociar a bebida da imagem menos boa que adquiriu. Defendem que não é “uma bebida para ficar alcoolizado” mais depressa, mas sim uma bebida sofisticada. Desta forma, a Heineken tem até ao fim do mês para deixar de rotular a Desperados como contendo tequila. A marca garante ainda que a cerveja contém formatos genuínos da bebida, mas não especifica as quantidades.

Fonte: Observador.PT