Vacina da dengue em teste estima 85% de eficácia

Resultados preliminares indicam, ainda, baixos efeitos colaterais à imunização. Testes acontecem há um ano

01:00 · 26.07.2017 por Renato Bezerra – Repórter

Um ano após o início da terceira e última etapa dos testes para a viabilização da vacina contra a dengue, mais de 700 pessoas foram imunizadas no Ceará, de um total de 1.200 que participarão dos ensaios clínicos. Apesar de dados ainda preliminares, os resultados até o momento indicam uma eficácia de 85% na proteção aos quatro sorotipos da doença. No Estado, os testes são realizados pelo Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Ceará (UFC), um dos 14 centros de estudos credenciados pelo Instituto Butantan para o desenvolvimento do projeto da vacina.

Os voluntários imunizados no início dessa etapa, no entanto, serão monitorados por mais quatro anos, somando os cinco necessários para o monitoramento até que a vacina seja liberada para produção e distribuição ao Sistema Único de Saúde (SUS). Para o infectologista Ivo Castelo Branco, pesquisador responsável pelos testes no Estado, as perspectivas de aprovação da vacina são boas, com baixo registro de efeitos colaterais. "São pouquíssimas reações e praticamente efeitos de qualquer tipo de vacina. As vezes a pessoa pode ter uma dor de cabeça, vermelhidão no corpo, febre baixa e sequer precisa de medicação", explica o pesquisador.

Todos os voluntários já imunizados no Ceará fazem parte do grupo de adultos entre 18 e 59 anos de idade. Atualmente, segue em andamento a vacinação do grupo entre 2 e 17 anos. Segundo o infectologista, não está descartado a possibilidade da vacina, que é do tipo subcutânea, ser liberada parcialmente para uma determinada faixa da população, a depender de resultados futuros. "Há princípio, são cinco anos de monitoramento, mas se por exemplo os adultos mostrarem uma eficácia muito grande é possível que em três anos a faixa acima de 18 anos a gente consiga liberar. Essa perspectiva existe, mas isso ainda não está definido", explica.

O médico também destaca como vantagem da vacina em teste, em comparação a já existente, o fato de ser dose única e igualmente eficaz para os quatro tipos da doença. "A outra vacina são três doses e a proteção fica em torno de 30% para a dengue do tipo dois. Juntando os quatro sorotipos a proteção fica em 60%. Você perceber nas vacinas que têm muitas doses, como o HPV, por exemplo, as pessoas tomam, mas um percentual de mais da metade não retorna para a segunda dose, então fica o risco de perder uma vacina caríssima. O fato de ser dose única é uma boa estratégia", comenta.

Encontro

Os representantes dos 14 Centros de estudo da vacina se reunirão no Instituto Butantan, em São Paulo, na próxima segunda-feira (31), para uma avaliação mais detalhada dos resultados. Os testes da fase três, a nível nacional, envolvem 17 mil voluntários em 13 cidades das cinco regiões do País. Com o resultado desse estudo é que a Anvisa pode autorizar o uso da vacina para todo o Brasil.

Em 2017, segundo o mais recente boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), foram confirmados 16.067 casos de dengue no Ceará, atingindo 143 municípios. A maior incidência ocorreu em Acopiara, Alto Santo, Brejo Santo, Farias Brito, Iracema, Quixeramobim, Tabuleiro do Norte, Milagres, Fortaleza e Jaguaribara.

Anvisa aprova registro de novo medicamento para controle de diabetes

O endocrinologista Dr. Walmir Coutinho fala ao Revista Brasil sobre os medicamentos disponíveis e as formas de tratamento e controle da doença

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de mais um medicamento para controle do diabetes tipo 2. O Soliqua será fornecido com uma caneta aplicadora e é composto por duas moléculas na formulação: a insulina glargina e a lixisenatida. O medicamento deverá ser usado em adultos para melhorar o controle glicêmico quando outras opções de tratamento não estejam mais funcionando. Para falar sobre o tema o Revista Brasil conversou com o Doutor Walmir Coutinho, endocrinologista e diretor do Departamento de Medicina da PUC-Rio.

Atualmente, são 14 milhões de pessoas com diabetes no Brasil – cerca de 9% da população. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, metade delas ainda não foi diagnosticada. Diabetes mellitus do tipo 2 é a mais comum e representa 90% dos casos. "O tratamento mais eficaz para controle da glicose é uso da insulina. mas a insulina usada isoladamente pode levar ao ganho de peso", explica o médico. "O que se mostrou com a combinação da insulina com essa nova molécula é que você pode com uma simples injeção diária você pode controlar a glicose sem ganhar peso".

O especialista alerta, por outro lado, que aliado aos medicamentos os portadores de diabetes nunca podem esquecer os benefício advindos de um estilo de vida adequado. "Está provado que o diabético com simples exercícios de leve intensidade pode inclusive diminuir o risco de morrer em decorrência da doença", esclarece.

Farmacêutica Lilly disputa espaço em setor de medicamentos para diabetes

Coluna do Broad

25 Julho 2017 | 05h00

A farmacêutica norte-americana Lilly quer maior fatia do mercado brasileiro de tratamento de diabetes, que movimenta mais de R$ 2 bilhões ao ano, segundo a Quintiles IMS. Por ora, possui 17%, market share conquistado após lançar, há nove meses, o medicamento Trulicity, que diminui o nível de glicose no sangue e o único no País com administração semanal. A líder do setor de terapias injetáveis atualmente é a dinamarquesa Novo Nordisk.

Expansão de empresas transforma Pouso Alegre em polo farmacêutico

Nova empresa deve gerar cerca de 600 empregos diretos no município.

Por Jornal da EPTV 2ª Edição, Pouso Alegre, MG

25/07/2017 19h36

O anúncio de uma nova empresa farmacêutica em Pouso Alegre (MG) tem colocado o município em posição de destaque nesse ramo. A expectativa é de que a instalação da nova empresa possa gerar cerca de 600 empregos diretos. A cidade já tem outros três grupos que atuam nessa área.

"Indústria que tem um interesse muito grande por três motivos básicos. O primeiro é [que é] uma indústria que raramente tem crise. O segundo é uma indústria que gera empregos de alto nível e, nisso, a massa salarial que é injetada na cidade todo mês é vultosa. E o terceiro é um produto de alto valor agregado e você tem um recolhimento de ICMS muito alto”, afirma o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Dino Francescato.

Só a Cimed, um dos maiores grupos do setor no país, está presente na cidade há 19 anos e tem 1,8 mil funcionários. A indústria tem capacidade de produção de 30 milhões de unidades de medicamentos por mês. Número que deve dobrar até 2020, com a ampliação da fábrica e a construção de um centro técnico para o lançamento de produtos. Um investimento de R$ 200 milhões, que segundo o diretor de operações industriais, se justifica pela localização da cidade.

"Geograficamente está muito bem localizado, facilita muito essa distribuição. Hoje além de um centro principal de distribuição que nós temos aqui em Boavista, há 20 km daqui, 100% da nossa distribuição segue para esse centro de distribuição, nós temos mais 25 centros de distribuição, praticamente um em cada estado do país. Então daqui segue para esses 25, que por sua vez, atendem 52 mil postos de venda”, explica Charles Mafra.

As obras da nova fábrica que foram anunciadas começam em breve e as atividades devem ser iniciadas no 2º semestre de 2019. Segundo um dos sócios do Grupo Biolab, serão R$ 450 milhões em investimentos para a construção da fábrica, que, a princípio, deve empregar cerca de 600 pessoas. Quando estiver totalmente instalada, a nova fábrica deverá produzir cerca de 200 milhões de unidades de medicamentos por ano.

"Temos uma região com inúmeras faculdades e universidades na área de farmácia, na área de saúde de uma maneira geral. O que disponibiliza no mercado profissionais novos, bem formados. São boas universidades, o que para a indústria farmacêutica, principalmente para uma indústria com o perfil da nossa, é muito importante”, diz Paulo de Castro Marques.

Segundo economistas, a chegada das novas fábricas trará uma grande vantagem para a região, principalmente por causa dos salários.

"Quanto mais dinheiro tem a pessoa, mais ela gasta, mais ela usa serviços, mais ela usa serviços, mais ela tem os seus filhos aprendendo outras línguas, em escola de línguas, escola de balés, ginásticas e tal, o que traz um perfil multiplicador dentro da economia”, afirma Linneu Pedroso de Faria.

Publicado o Anuário Estatístico do mercado farmacêutico

Essa é a primeira edição do Anuário e refere-se ao ano de 2015. Publicação traz informações sobre o mercado de medicamentos no país.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 25/07/2017 10:14
Última Modificação: 25/07/2017 11:36

Com o objetivo de dar transparência às ações da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no exercício da Secretaria-Executiva, publica a primeira edição do Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico.

O Anuário refere-se ao ano de 2015 e permite que se conheça um dos maiores mercados de medicamentos do mundo, que movimentou, naquele ano, R$ 53,9 bilhões no setor industrial. É possível saber, por exemplo, quais empresas atuaram no mercado nacional, o grau de competitividade no setor, que tipos de medicamentos foram consumidos pelos brasileiros e o volume de recursos movimentados.

Ainda, as 20 empresas/grupos de medicamentos com maior faturamento em 2015, o número de produtos comercializados por empresas e as 20 empresas/grupos de medicamentos genéricos com maior faturamento em 2015, entre outros dados.

O documento traz uma grande quantidade de informações antes restritas ao âmbito interno da CMED ou divulgadas apenas parcialmente.

Com a disponibilização dos dados, espera-se estimular a pesquisa acadêmica e a participação social, nos processos regulatórios e na formulação de políticas públicas, além de promover um ambiente regulatório transparente e propício ao investimento.

As informações foram extraídas do Sistema de Acompanhamento do Mercado de Medicamentos (Sammed), que é a base de dados oficial do mercado farmacêutico brasileiro, mantido técnica e operacionalmente pela Anvisa sob a gestão da CMED.

A CMED é composta pelo Ministério da Saúde (que preside a Câmara), Ministério da Casa Civil, Ministério da Fazenda, Ministério da Justiça e Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Sua Secretaria Executiva (SCMED) é exercida pela Anvisa.
Boletim informativo

Está disponível também o Boletim informativo da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED) com os destaques das atividades desenvolvidas pela Secretaria no 1º trimestre de 2017.

Norma Regulamentadora 12 (NR12) é tema de palestra no Sevar da Zona da Mata

– 24/07/2017

Nos dias 16 e 17 de agosto, será realizado no Capitólio Eventos (Av. Deusdedith Salgado, 4.088 – Teixeiras), em Juiz de Fora, o 16º Super Encontro Varejista (Sevar) da região da Zona da Mata. O evento é o organizado pela Associação Mineira de Supermercados (AMIS) com o propósito de contribuir com o desenvolvimento e atualização profissional do varejo no interior. Outro objetivo é promover negócios e relacionamento entre a indústria e o comércio da região.

Na ocasião, entre os diversos temas que serão abordados, estará as alterações recentes da Norma Regulamentadora 12 (NR12) em supermercados, açougues e padarias. Este será o tema da palestra que será ministrada pela auditora-fiscal do Ministério do Trabalho, Julie Santos Teixeira.

A palestra que acontece no dia 17, às 10h, vai abordar a implantação da NR12 que estabelece normas de segurança no uso de máquinas e equipamentos que apresentem riscos ao trabalhador e determina que as empresas adotem medidas de proteção coletiva, administrativas, ou de organização do trabalho e de proteção individual. Quando também enfatizada, a alteração ocorrida em 2016, quanto à proteção de máquinas em supermercados, açougues e padarias.

Será a oportunidade de o supermercadista se manter mais informado sobre as adequações trabalhistas e se prevenir das notificações recomendatórias do Ministério do Trabalho, além de criar novas oportunidades de negócios.

Dia 16

A palestra sobre NR 12 está programada para o segundo dia do Sevar da Zona da Mata, mas o primeiro dia também conta com excelentes oportunidades de conhecimento para os supermercadistas. Por exemplo a palestra “Liderança Prática: Como transmitir o DNA da empresa para os colaboradores”, ministrada pelo administrador de empresas, Rafael Medeiros Filho. Quando também acontece a solenidade oficial de abertura com a participação de diretores da AMIS, representantes das entidades que apoiam o evento e de autoridades locais.

Mais concorrência para encher o carrinho

Varejo sente os efeitos da abertura de grande rede de supermercado em Rolândia

Marcos Zanutto

Mercado de Margareth Pinguelli está há 40 anos na ativa, mas ela já teme pela sobrevivência do negócio: "Não tem como competir"

A chegada de uma grande rede de supermercados em Rolândia (Região Metropolitana de Londrina) impactou os supermercados locais. Em alguns estabelecimentos, a queda no movimento aos domingos caiu mais de 30% depois que a loja do Cidade Canção abriu. Os varejistas estão repensando as estratégias de marketing e, quem tem condições, procura fazer promoções para enfrentar a concorrência.

Os mercados viram a clientela se diluir. "Durante a semana o cliente mantém o hábito de compras, mas o domingo ficou prejudicado. Vi meu faturamento reduzir entre 35% a 40%", comenta Hélio Rufino, sócio-proprietário do Supermercado Ouro Verde. Como não consegue concorrer em questão de preço, Rufino afirma que vem investindo em propaganda e carro de som para atrair a clientela. "É difícil bater de frente com eles. Não tem como competir em preço", diz.

O Supermercado Pinguelli já tentava sobreviver à crise econômica e agora tem que superar a concorrência. O comércio com cerca de 10 funcionários tem quase quatro décadas. "A situação já estava complicada por causa da crise. Agora, a gente tenta sobreviver. Tem que levar tudo bem controlado para não ter prejuízo", afirma a proprietária, Margareth Pinguelli. "Eles chegaram preparados, com preços baixos. Não tem como eu colocar o preço lá embaixo com produtos em estoque. Não tem como competir". Margareth acredita que a cidade é pequena para comportar as grandes redes de supermercado. "Os supermercados tracionais de família vão sofrer."

MÉDIO PORTE
Os supermercados de médio porte também sentiram os efeitos da abertura da nova loja. A rede Boa Compra tem seis lojas em Rolândia sob três nomes fantasias (Super Vip, Boa Compra e Santa Lúcia). As vendas da rede tiveram uma retração entre 10% e 12% com a chegada do novo supermercado. "Nas primeiras semanas sentimos uma queda no movimento, mas acredito que com o tempo vai se readequando. Sabíamos que de início haveria essa fuga de clientes, pois eles chegaram bem agressivos", afirma Fernando César Pereira, gerente do Boa Compra 2.

A empresa está investindo em publicidade e panfletagem. Para garantir preços mais competitivos, a rede está associada à Ales (Associação Londrinense de Empresários Supermercadistas), que faz as compras no atacado de forma associativa com outros estabelecimentos. "Assim conseguimos preços diferenciados", diz Pereira.

AVALIAÇÃO
Segundo o superintendente da Apras (Associação Paranaense de Supermercados), Valmor Rovaris, é normal o varejo local sentir o reflexo da concorrência, e a queda no faturamento é momentânea. "O consumidor não muda os hábitos de consumo. Ele vai continuar fazendo a compra do dia a dia no mercado de costume, porque é mais conveniente comprar perto de casa e a diferença de preço às vezes não é tão significativa", avalia.
A chegada de grandes redes em municípios de pequeno porte é positiva para a economia local, mesmo que inicialmente provoque incertezas no varejo. "É um bom sinal para a cidade, pois o varejo passa a oferecer um atendimento de maior qualidade. Quem ganha com isso é o consumidor", afirma Rovaris.

Também comentou que "são mais postos de trabalho para mão de obra local e o comércio terá mais vendas. Os pequenos (supermercados) terão que se adaptar, senão o grande vai engoli-los".

Ele enfatiza que as grandes redes têm uma percepção clara do posicionamento dos supermercados locais. "Se o varejo local estiver bem instalado e competitivo, é mais difícil para a concorrência entrar", pontua.

O Grupo Muffato aposta no potencial de cidades com até 120 mil habitantes. Na Região Metropolitana de Londrina, há lojas em Cambé e Ibiporã. O grupo investiu também em Apucarana (Norte), Campo Mourão (Noroeste), Paranavaí (Noroeste) e Toledo (Oeste). A empresa afirma que o desempenho das lojas nestes locais tem correspondido ao investimento. Está prevista para este ano a inauguração de um hipermercado em Birigui, no interior de São Paulo, cidade com 106 mil habitantes. A FOLHA procurou a rede Cidade Canção em Rolândia para falar dos planos de expansão, mas não obteve retorno.

Aline Machado Parodi
Reportagem Local

Supermercado Now lança aplicativo para melhorar experiência de compra dos clientes

São Paulo – O Supemercado Now, plataforma de supermercado online, anuncia o lançamento de seu aplicativo, que tem o objetivo de melhorar a experiência de compra dos usuários. Disponível em Android e iOS, o app permite que os consumidores realizem suas compras com apenas alguns cliques e recebam seus produtos de forma rápida e prática, com dia e hora marcada, ou dentro de duas horas.

Com uma interface fácil e dinâmica, o aplicativo da Supermercado Now proporciona aos usuários uma nova experiência e praticidade ao permitir que eles tenham acesso, de acordo com a sua geolocalização, aos produtos em destaque, promoções e lançamentos de todos os supermercados parceiros.

“Buscamos sempre inovar e atender da melhor forma possível nossos clientes. Acredito que por meio do aplicativo, os usuários terão mais comodidade e facilidade para efetuar suas compras, além de se comunicar melhor com o personal shopper. Queremos concentrar todas as informações necessárias na palma da mão dos nossos usuários e proporcionar uma nova forma de acesso aos produtos”, explica Marco Zolet, CEO e sócio-fundador da Supermercado Now.

Para a criação do app, a Supermercado Now buscou entender o perfil dos compradores para desenvolver um layout que pudesse contemplar todas as necessidades de seus usuários, como acesso rápido as categorias, forma de pagamento, entre outros, com uma navegação mais fácil e intuitiva.

“Alguns estudos nos mostraram que, em compras de alta recorrência como as de supermercado, o aplicativo facilita ainda mais o acesso a recompra, aumenta o engajamento do cliente com a solução e traz um novo canal de comunicação operacional e comercial. Com esse lançamento, nossa expectativa é alcançar um crescimento de 35% na frequência de compras e 70% nas compras por dispositivos móveis nos próximos quatro meses”, finaliza Zolet.

Após tarifaço em combustíveis, supermercados anunciam aumento no preço de alimentos

De acordo com estimativa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), o frete deve subir entre 2,5% a 4% em média; já a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), afirmou, que "esse acréscimo no valor dos combustíveis terá reflexo em toda a cadeia de abastecimento e irá penalizar todos os setores da sociedade"

24 de Julho de 2017 às 17:58 // //

247 – Com o aumento dos tributos sobre os combustíveis com acréscimos de R$ 0,41 por litro de gasolina e R$ 0,21 por litro de diesel anunciado pelo governo na última quinta-feira (20), os preços dos alimentos devem subir nas gôndolas dos supermercados. O supermercados deverão repassar os custos do aumento do frete rodoviário. 

De acordo com estimativa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), o frete deve subir entre 2,5% a 4% em média. Essa é a maior alta já registrada pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística). Tal aumento deve maior impacto sobre itens que são transportados por grandes distâncias. Todos eles são produtos de cesta básica – arroz, feijão, farinha, água, ovos, frutas, verduras, entre outros.

Em nota, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), afirmou, que "esse acréscimo no valor dos combustíveis terá reflexo em toda a cadeia de abastecimento e irá penalizar todos os setores da sociedade". Já o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), o impacto do aumento do frete pode ser pequeno, pois os distribuidores poderão não repassar o aumento para não perder vendas.

Supermercados têm a menor inflação desde 2009

Por Brasil Econômico | 24/07/2017 16:07Queda persistente e expressiva no período de 12 meses possibilitou valores mais competitivos e novas ofertas aos consumidores dos supermercados

No mês de junho, o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela APAS/FIPE, apresentou queda de 0,89%. No primeiro semestre, os preços registram diminuição de 0,30%. Em um ano, a alta nos preços atingiu 0,06% e, se comparada a junho de 2016, a inflação em 12 meses foi de 13,76% naquele mês.

Dessa forma, a queda persistente e expressiva neste período possibilitou valores mais competitivos e ofertas aos clientes dos supermercados . Segundo Rodrigo Mariano, Gerente de Economia e Pesquisa da APAS, a inflação em 12 meses, em junho, é a menor desde dezembro de 2009, quando foi registrada queda de 0,16%.

A queda de 0,89% no mês de junho, segundo o economista, é a menor para o mesmo mês desde 2010 (-1,03%). Assim, como ocorrido em 2009, quando a inflação foi beneficiada pelo comportamento mais estável dos preços dos alimentos, o índice tem se mostrado estável e em tendência de queda, devido à contribuição dos preços dos mantimentos, que têm registrado estabilidade e, em alguns casos, redução nos valores.

“A crise econômica, ao afetar negativamente o emprego e a renda da população, contribuiu para uma demanda reprimida, que se refletiu na queda no consumo das famílias, colaborando para menor inflação. Aliado a isto, a maior disponibilidade de produtos, principalmente os agrícolas, tem contribuído para uma inflação mais comportada dos alimentos in natura”, afirma Rodrigo. Assim, a queda nos preços dos mercados, em junho, se deu, principalmente, pela diminuição dos valores destes itens e pela queda nos preços da carne e de seus derivados.
Produtos

No caso dos Produtos In Natura, houve redução de 7,34%, com destaque para os tubérculos, com retração de 10,87%, em relação aos preços da batata (-14,91%) e cebola (-13,18%). Em um ano houve queda de 21,61% nos preços destes itens e, no acumulado de janeiro a junho, queda de 4,19%.

Os produtos industrializados apresentaram ligeira diminuição, com variação de -0,62%, relacionada aos preços de Derivados do Leite (-1,53%) e da Carne (-1,48%). Os preços dos Semielaborados (Carnes e Leite) mantiveram a estabilidade (0,0%). Por outro lado, houve elevação nos preços dos Cereais (5,59%), diante do aumento do valor do feijão (22,79%), que foi contrabalanceado pela queda na valoração de Carnes Bovinas (-2,42%).

Já as bebidas alcoólicas apresentaram variação de 0,43%. As não alcoólicas registraram alta de 0,51%, relacionada, principalmente, aos preços de refrigerantes (0,39%). Os produtos de limpeza obtiveram alteração de 0,76% e os artigos de higiene e beleza apontaram relativa estabilidade, em -0,01%.
O que esperar?

De acordo com os dados do IPS, entre julho e agosto serão observadas elevações principalmente nos preços das frutas, legumes e verduras. O leite também tende a sofrer aumento nesta época do ano, diante da entressafra. O último trimestre de 2017, que compreende os meses de outubro, novembro e dezembro deve registrar alguma elevação nos preços.

“De qualquer forma, os valores se manterão mais comportados, se comparados a 2016, contribuindo para a retomada do poder de compra da população com reflexos positivos nas vendas do setor de supermercados”, finaliza Mariano.