Empresa de distribuição de alimentos entra em recuperação por dívidas de R$ 6 milhões

Da Redação – Arthur Santos da Silva

24 Jul 2017 – 17:25

A magistrada Anglizey Solivan de Oliveira, da 4ª Vara Cível de Várzea Grande, autorizou o processamento da recuperação judicial requerida pela empresa Forte Comercial LTDA, endividada em cerca de R$ 6, milhões.

A empresa atua no segmento de distribuição por atacado de produtos alimentícios, higiene e limpeza doméstica, com foco no abastecimento de mercados, supermercados e armazéns do Estado de Mato Grosso. Distribuidora pertence ao presidente do Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Estado de Mato Grosso (Sincad-MT), Sérgio José Gomes.

A Forte Comercial salientou que teve seu crescimento atuando em revendas com representantes comerciais e atendendo clientes varejistas em quase todos os municípios do Estado, conquistando clientes como as redes de supermercado “Modelo” e “Compre Mais”, que se tornaram primordiais para o seu desenvolvimento.

No entanto, afirmou que inesperadamente o faturamento ficou amplamente comprometido, seus dois maiores clientes (Supermercado Modelo e Supermercado Compre Mais) pleitearam recuperação judicial, sendo que o débito dos dois clientes no ano de 2013 perfazia a quantia de R$ 558.054,35, o qual até hoje não foi pago.

Ao deferir o processamento da recuperação, foi nomeada como administradora Judicial a empresa Hammoud Advogados Associados, com uma remuneração de R$ 231.813,77.

Setor de Alimentação no Brasil cresce 9,3% com faturamento de R$ 614,3 bilhões em 2016

— por Redação

O setor de Alimentação cresceu 9,3% em 2016 no Brasil, resultando em um faturamento de R$ 614,3 bilhões. Para a hotelaria, que se divide entre os que creem no setor de Alimentos e Bebidas como um aliado para o fomento das receitas de um hotel e àqueles que preferem deixar a critério do hóspede (as vezes com a ajuda de um concièrge) a escolha pelo local para o momento das refeições, o cenário pode motivar investimentos na criação ou inovação das suas próprias ofertas gastronômicas.

Os dados de crescimento foram apurados pela Abia – Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação e, segundo outro levantamento feito pelo Euromonitor Internacional em fevereiro deste ano, o mercado de alimentação deve crescer ainda 4,41% ao ano até 2021.

Um dos alimentos mais consumidos pelos brasileiros, a pizza, para citar um exemplo, tem conquistado mais espaço entre as redes hoteleiras que buscam a inovação de seus serviços de Alimentos e Bebidas, como é o caso da francesa AccorHotels, cujas marcas Novotel e Mercure, passaram a oferecer a redonda em quatro sabores diferentes por meio do room service das unidades.

Outro case recentemente noticiado pelo Hôtelier News, é o do hotel Ramada Encore Minascasa, em Belo Horizonte, que inaugurou no início do mês, a sua própria pizzaria, no interior do empreendimento.

O bom momento do setor também é atestado pelas franquias, como a Leve Pizza, iniciada em 2010 com uma unidade piloto em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo e atualmente com mais de 130 unidades em funcionamento. Somente em 2016, a rede comercializou cerca de cinco milhões de pizzas com um faturamento aproximado de R$ 100 milhões. A expectativa para 2017 é de encerrar o ano com faturamento de R$ 150 milhões. "Estamos confiantes e seguros o suficiente quando o assunto é expansão. Temos foco, objetivo e muita capacidade para atingir nossas metas", afirma Tiago Azem, diretor executivo da rede.

Segundo o Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, por meio de estudo realizado com embasamento no perfil de novas empresas e seus comportamentos na economia em anos anteriores, o ramo de alimentação está entre os mais promissores de 2017. "A população não para de crescer e consequentemente não deixam de consumir produtos e serviços oferecidos por esse mercado", diz um trecho da pesquisa.

Aumento nos combustíveis deve ter impacto no preço de frutas, verduras e legumes

G1-MT

O aumento dos combustíveis autorizado pelo governo federal deverá ter reflexo direto nos preços de diversos alimentos. E o impacto para os mato-grossenses poderá ser ainda maior, já que grande parte dos produtos hortifrutigranjeiros consumidos é produzida em estados das regiões Sul e Sudeste e, assim, chegam ao estado por rodovias.

Na banca do comerciante Caio Marcelo de Assis, no Mercado do Porto, em Cuiabá, a maioria das frutas vem de outros estados. Ele diz que, com o aumento do combustível, não vai conseguir manter o preço.

“A gente, infelizmente, tem que repassar para o consumidor. O esperado é um aumento entre 10%, 15%, talvez até 20% sobre tudo. Porque tem a cadeia, né, da lavoura. Da Ceasa [Central de Abastecimento] para Cuiabá tem descarregamento. Tem muito custo”, disse.

O presidente da Organização do Mercado do Porto, José Ismar Azevedo Filho, cita alguns itens que vêm de outros estados e poderão sofrer aumento. "Nós temos alimentos como, por exemplo, a banana, o tomate, o repolho, a cenoura, cebola, que vêm de São Paulo, Belo Horizonte, regiões que têm uma produção maior desses alimentos”, disse.

O açougueiro Adílson Couto Pereira, que também tem banca no Mercado do Porto, diz que vai tentar reduzir o impacto ao consumidor final. “Tem que somar, fazer conta, porque não pode repassar tudo para o cliente, jogar tudo para o cliente. Então tem que fazer uma margem ali, tentar segurar o máximo que pode e repassar isso da melhor forma possível. A gente precisa do cliente para sobreviver”, disse.

O economista Ernani Pinto de Souza explica o impacto no bolso da população. “Toda vez que se tem um aumento na alíquota em determinado produto, é certo que há tendência da redução do consumo. Agora, como é um bem de primeira necessidade, nem sempre as pessoas têm um substituto imediato, mas no caso da gasolina há o etanol, isso pode gerar uma possibilidade de relativo consumo”.

Com a alta do imposto sobre o combustível, o frete do caminhoneiro também deve ficar mais caro. De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores de Carga, o frete deve subir em até 4%.

Chocolate movimenta turismo gastronômico e histórico em Ilhéus

Realização do 9º Festival Internacional do Chocolate e Cacau traz atrativos feitos com a iguaria e coloca a Bahia no ranking das maiores exportadoras de cacau no Brasil

Ilhéus, no sul da Bahia, é um destino turístico que agrada pela diversidade de atrativos. Além da praia e sol; tem a cultura de Jorge Amado – autor da obra Gabriela Cravo e Canela – e tem uma riqueza histórica contada pela tradição da produção de cacau. Para celebrar e fomentar ainda mais o fruto e a iguaria, a cidade recebe, entre os dias 20 e 23 de julho, o 9º Festival Internacional do Chocolate e Cacau.

Este ano são esperadas 60 mil pessoas durante os quatro dias de evento, superando os 50 mil registrados em 2016. A feira é aberta ao público e conta com mais de 80 expositores, que trazem produtos derivados do fruto e chocolates de diferentes sabores e aromas. Na feira, passarão 30 marcas de chocolate de origem do Sul da Bahia e da Amazônia.

Além da degustação da delícia, o evento traz à população e aos investidores cursos de capacitação, debates, rodadas de negócios e palestras ministradas por especialistas internacionais. A programação do Chocolat Bahia inclui ainda workshops gratuitos de receitas com renomados chefs do país, visitas a fazendas produtoras de cacau e exposição de esculturas de chocolate.

O Festival em Ilhéus é uma forma de promover a cidade como polo chocolateiro e difundir a cadeia produtiva do cacau. O município tem, na produção do fruto, parte importante de história e remete à década de 1940, quando as fazendas começaram a investir no cultivo. Nos anos 90 uma praga assolou as lavouras e fez a produção na Bahia entrar em declínio. Desde então, as vendas do produto caíram, mas não tiraram de Ilhéus o título de uma das maiores produtoras do Brasil.

Hans Schaeppi, 89 anos, é um dos pioneiros dessa indústria no município. O pai de Hans era suíço e veio ao Brasil trabalhar na inspeção do cacau. O filho aprendeu os segredos da produção do fruto e, com o tempo, sentiu a necessidade de fazer, ele mesmo, chocolates para vender.

“As pessoas que visitavam a cidade me falavam: como pode Ilhéus ser grande produtora de cacau e não ter nenhuma fábrica de chocolate? Foi então que decidi iniciar o negócio”, explica Hans, que há 50 anos realiza o cultivo e há 35 produz as guloseimas. Hans é dono da fábrica Chocolate Caseiro Ilhéus e vende três toneladas do produto por ano.

Atualmente, mais de 40 marcas baianas de chocolate de origem estão presentes no mercado. Todos são 100% produzidos na Bahia, desde a extração do fruto até a produção e venda, sendo que a maior parte produzida na Bahia é feita com alto teor de cacau, a partir de amêndoas livre de conservantes.

Fonte: MTur

Setor lácteos sofre efeitos da crise e empresas viram alvo de estrangeiros

Empresas brasileiras buscam grupos internacionais para se capitalizar à espera da retomada da demanda por produtos à base de leite; consumidor este ano ainda busca por itens mais baratos

São Paulo – Diante da lenta recuperação da economia doméstica, um movimento de fusões e aquisições pode agitar o mercado lácteos. Grupos estrangeiros estão de olho em fatias de empresas brasileiras, que neste ano ainda vão sofrer os efeitos da crise, dizem executivos.

"As grandes multinacionais enxergam no Brasil um mercado pujante, com quase 200 milhões de consumidores. Apesar do momento econômico ruim, as expectativas para o futuro são positivas", diz o presidente da Associação Brasileira das Industrias de Queijo (Abiq), Fabio Scarcelli. Segundo ele, porém, algumas particularidades são seguidas no mercado brasileiro, diferente do que ocorre no mundo. "As empresas preferem comprar fatias, até minoritárias das empresas, para manter os antigos controladores. Assim podem aprender a trabalhar no mercado local", acrescentou.

Envolta nos problemas da controladora – a holding de investimentos J&F, de propriedade dos irmãos Batista – a bola da vez é a Vigor. Entre os principais interessados está a mexicana Lala, que há anos tenta ingressar no mercado brasileiro, numa operação que poderá movimentar até R$ 6 bilhões. Dentro do negócio, estará inclusa uma participação de 50% da Itambé. A outra metade permanecerá com os antigos donos, a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR). Outro caso de empresa que recebeu aporte estrangeiro, mas seguiu nas mãos de brasileiros foi a CBL Alimentos, de Fortaleza (MG), controladora da marca Betânia, que vendeu 20% de seu capital para o fundo de private equity Arlon, que planeja investir R$ 100 milhões nos próximos anos. Outros negócios envolvendo estrangeiros foram a alienação de 49% da PICNIC Queijos e Produtos Lácteos, de Tapejara (PR), para a Leprino Foods (EUA); e a compra pela italiana Granarolo da Yema.

"Ao invés de se alavancar, as empresas estão se associando para poder crescer", ressalta Scarcelli, acrescentando que as empresas estão descapitalizadas como consequência da retração do consumo interno.

Apenas no segmento de queijos e seus derivados, a projeção da Abiq é de que, em termos de volume, ocorra um crescimento de apenas 1% este ano sobre 2016 – revertendo, porém, uma queda de 3% observada um ano antes. Como comparação, entre os anos de 2010 e 2014, o volume comercializado teve avanço, médio, acima dos 10%.

Projeções

De forma consolidada, o mercado de lácteos vai crescer em faturamento, mas num ritmo lento. Segundo dados da Eurominitor, o setor deverá movimentar R$ 85,642 bilhões este ano, representando uma expansão nominal de 2,6%. Por categorias, as vendas da indústria ao varejo de leites podem atingir este ano R$ 33,412 bilhões (alta de 2,5% sobre 2016); de queijos, R$ 22,252 bilhões (+3,9%); de iogurtes, R$ 16,195 bilhões (+1,6%); de outros derivados, principalmente leite condensado e creme de leite, R$ 7,382 bilhões (+2,6%); e de R$ 6,400 bilhões de margarina e manteiga (+1,4%).

Para a Nielsen, que considera o volume vendido pela indústria ao varejo, o quadro é mais preocupante. No ano passado, itens de mais peso no faturamento do setor registraram queda, puxados por leite asséptico (-0,5%) e iogurte (-6,8%). "As campanhas promocionais desempenham um papel importante na manutenção das vendas", comenta, em nota, o gerente de pesquisa da Euromonitor, Alexis Frick.

Segundo ele, muitas categorias de produtos, como iogurte, foram as que mais cresceram nos tempos prósperos econômicos, mas acabaram sendo os primeiros a ser substituídos por lácteos mais baratos.

De acordo com o diretor de novos negócios e relações institucionais da Itambé, Ricardo Cotta, a previsão de queda da demanda do mercado lácteo é de algo como 9% a 10% este ano. Apenas no segmento de iogurtes a retração acumulada até meados de 2017 é de 15%, com destaque para retração de 23% do grego, enquanto os produtos de bandeja, mais populares, a queda chega a 10%.

"Sabendo desse cenário de retração, apostamos em linhas sem lactose e na reestruturação dos nossos canais de venda, com uma área própria", diz. Sobre o processo de venda da Itambé, Cotta evitou falar.

Rodrigo Petry

Produtor inaugura frigorífico para abate de frango semi-caipira

Com investimento na ordem de R$ 225 mil do Pronaf, a atividade tem o Serviço de Inspeção Municipal (SIM)

24/07/2017 14h31 | Atualizada em 24/07/2017 14h42

O produtor rural Anselmo Perin, proprietário da Chácara São Miguel Ancanjo, localizada no Projeto 30 de Novembro, no município de Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte de Cuiabá), montou o primeiro frigorífico para abater frango semicaipira da região. O produtor superou todas as exigências burocráticas e a estrutura está em funcionamento há apenas 15 dias, com fornecimento de aves abatidas, limpas, congeladas e embaladas para os supermercados. Na primeira semana, ele já vendeu 250 quilos de frango.

Com investimento na ordem de R$ 225 mil do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), a atividade tem o Serviço de Inspeção Municipal (SIM). O produtor Anselmo cria os frangos caipiras em sua propriedade de forma legalizada e possui também Licença Ambiental expedida pela Prefeitura, com suporte direto da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente.

Ele possui atualmente um plantel de três mil frangos semicaipiras, que levam de 90 a 110 dias para o abate. “O frango caipira exige cuidados e atenção do criador e é isso que temos com a nossa criação, o maior capricho, e oferecemos um produto diferenciado com excelente qualidade na textura da carne e, principalmente, no sabor”, enfatiza.

O frigorífico tem capacidade para abater 17 mil frangos por ano. O produtor pretende vender o frango que é aceito pelo consumidor, ou seja, com o peso máximo de 2,5 quilos por embalagem. Ele esclarece que durante três anos lutou para montar um local para abater os frangos e conseguiu instalar um frigorífico que fica em sua propriedade. “Daqui para frente, estamos fazendo uns ajustes para melhorar e ampliar a produção, no mês de agosto vamos atender a merenda escolar também”, declara.

A criação de frango semicaipira foi uma alternativa de renda que o produtor adotou. Segundo Perin, hoje o frango é comercializado por R$ 13,80 o quilo. A expectativa é mais de mil quilos do produto no primeiro mês de funcionamento do frigorífico. “Tivemos muitas dificuldades para chegar até esse ponto de abate e quero conquistar outros mercados. Estou muito feliz com a atividade que escolhi e pretendo garantir lucro e renda para minha família”.

O técnico agropecuário da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Esmeraldo Almeida, conta que presta assistência técnica para a família há mais de 10 anos. Ele acompanhou toda a evolução e afirma que agora a unidade de produção atende aos requisitos exigidos pelos órgãos responsáveis pela fiscalização, e a cada dia, vem superando a expectativa, com aumento na criação, abate e comercialização de frangos.

Conforme Esmeraldo, atualmente o produtor Anselmo Perin fornece um produto de qualidade, com abate e comercialização para rede de supermercados, e prestará atendimento direto para a merenda escolar do município no próximo mês. Almeida lembra que o agricultor tentou outras atividades, como a exploração de hortaliças, cultivos com sorgo vassoura e beneficiamento da produção, banana, criação de suínos, e realizou bons investimentos no setor. Hoje, com a atividade de criação de frangos semicaipiras, tornou-se referência na região.

O produtor Anselmo é beneficiário do Programa Nacional de Crédito Fundiário (FNCF) desde 2007 e adquiriu recursos na ordem de R$ 473.500,00. Esmeraldo comenta que o financiamento possibilitou ao produtor comprar uma área de cinco hectares para desenvolver as atividades, com prazo de 20 anos para quitação do financiamento. “O PNFC é um programa do Governo Federal que financia a aquisição de terras de forma complementar aos programas de Reforma Agrária. O objetivo é contribuir para a redução da pobreza rural e melhoria da qualidade de vida das famílias, mediante o acesso a terra e o aumento de renda”, conclui.

FONTE: Assessoria

Chocolate quente Swiss Miss chega ao Brasil

A marca mais vendida nos Estados Unidos agora à disposição dos consumidores brasileiros

O inverno chegou, e nada melhor que um saboroso chocolate quente para ajudar a aquecer, não é mesmo? Melhor ainda, se unirmos a este chocolate quente a marca Swiss Miss, líder do mercado de achocolatados em pó nos Estados Unidos, que agora está disponível no mercado brasileiro.

Direcionada aos consumidores adultos, a linha de chocolates quentes Swiss Miss foi feita para agradar os paladares mais exigentes. Produzidos a base do verdadeiro cacau e leite, os produtos estão disponíveis em quatro sabores: Chocolate ao leite, Marshmallow, Chocolate Amargo e Sem adição de Açúcar.

Os quatro sabores de achocolatados Swiss Miss podem ser encontrados em caixas com 8 ou 10 sachês. A porção individual facilita o preparo, garantindo a porção correta mantendo o melhor sabor do chocolate. No Brasil, a marca é representada pela Latinex, distribuidora de alimentos Premium.

Os produtos Swiss Miss estão disponíveis nas principais redes de varejo e empórios do Brasil. Para mais informações acesse os sites www.latinex.com.br e www.swissmiss.com.

Agricultores da região de Sousa comemoram safra recorde de arroz vermelho

A região de Sousa, no Sertão, que já é conhecida pela produção de coco verde, também desponta como grande produtora de arroz vermelho, comercializado por grandes redes de supermercados na Paraíba e outros Estados, num trabalho acompanhado há mais de três décadas pela Emater. O arroz vermelho produzido na Paraíba tem atraído a atenção do mercado nacional.

No município de Sousa, o agricultor Paulo Sérgio da Silva colheu neste ano uma safra de 132 toneladas de arroz vermelho em casca, e somando toda a produção das 15 famílias residentes na Comunidade Abreu, onde ele também reside, totaliza 246 toneladas colhidas.  De acordo com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado (Emater), integrante da Gestão Unificada vinculada à Sedap, o número representa o dobro da safra de 2016.
O agricultor Paulo Sérgio disse que sua família sempre cultivou arroz vermelho, além de outros produtos cuja comercialização reforçam sua renda. Os benefícios apontados por ele são a garantia de mercado e preço compatível, além dos solos apropriados e as águas abundantes do Rio do Peixe.

O coordenador regional da Emater em Sousa, Francisco de Assis Bernardino, disse que a assistência técnica levada aos produtores de arroz em garantido boa safra. Lembrou que a região tem um grande potencial para o cultivo desse grão.

Assim como acontece com outros agricultores, Paulo Sérgio trabalha com diversificação de culturas de círculo curto, como feijão vigna, milho e sorgo. Na sua propriedade mantém uma pecuária de corte, outra atividade que garante renda familiar.

A comercialização da produção de arroz é feita em parceria com um empresário de Riacho dos Cavalos, na região de Catolé do Rocha, cidade onde o produto é beneficiado e vendido.  Uma parte vai para rede de supermercado do Carrefour, sendo que o restante destina-se ao mercado de São Paulo, ficando uma boa quantidade para abastecer cidades paraibanas e do Rio Grande do Norte.

Este agricultor se tornou o maior produtor de arroz vermelho em Sousa. Sua plantação fica às margens do Rio do Peixe, local que facilita a irrigação em período de chuvas irregulares. “Eu comecei a plantar, fiz a primeira colheita de arroz e deu certo. Plantei a segunda e fui fazendo por etapa. Plantamos neste ano cerca de 25 hectares, mas somando a família, são 50 hectares”, comentou o agricultor. Para o próximo ano, a meta dele é dobrar a produção, com investimento em máquinas agrícolas.

De acordo com o técnico José Marques, da Emater, a produção na propriedade pode aumentar. “Recebendo as águas da época do inverno, com a precipitação que caiu, e com a irregularidade das chuvas neste ano, ele aproveitou a água do rio, colocando as bombas e fazendo a irrigação. Ele está tirando em torno de 5 mil quilos de arroz por hectare. Com um trabalho feito dentro do controle normal de irrigação, pode tirar até 7 mil quilos, porque ele tem um solo de qualidade”, explicou. O trabalho é monitorado pelo extensionista Gervásio Francisco Vieira.

5 tendências em alimentação que devem chegar logo ao Brasil

Consultora do Sebrae-SP foi a Summer Fancy Food, uma das mais importantes feiras de alimentos e bebidas do mundo e conta as novidades

25.07.2017|Por Fernanda Maranha

Além de produtos saudáveis, as pessoas estão buscando cada vez mais praticidade na alimentação. Essas foram algumas das tendências apresentadas na Feira Summer Fancy Food, uma das mais importantes feiras de alimentação do mundo. A edição de 2017 aconteceu entre os dias 25 e 27 de junho, em Nova York (EUA), e contou com mais de 2,6 mil expositores.

Karyna Muniz, consultora do Sebrae-SP, foi até lá e contou sobre as tendências do setor.

Ela apresenta produtos que podem estar nas prateleiras dos supermercados e na mesa dos restaurantes brasileiros nos próximos meses.

Personalização
Karyna conta que, na feira, foi apresentado um mercado do futuro. A partir de um questionário respondido pelo consumidor, a ferramenta de identifica seu perfil alimentar. Com essa informação, o mercado do futuro faz um infográfico do paladar, e sugere receitas e uma lista de compras. Karyna acredita que a inteligência artificial pode fazer parte do setor em pouco tempo.

Neste mercado, os produtos não estavam expostos. Como os alimentos eram industrializados, podiam ser escolhidos em um painel, e depois serem entregues ao consumidor.

Praticidade
Sopas frias são uma das tendências que aliam saludabilidade e praticidade

No ano anterior, os alimentos saudáveis foram o grande destaque. A tendência de procurar por se alimentar de forma saudável continua, mas o produto também precisa ser prático.

Na onda da praticidade, uma novidade que chamou a atenção de Karyna foi a sopa fria. “Elas são mais nutritivas e menos calóricas do que um suco”, diz a consultora. Orgânicas e sem aditivos, elas são vendidas em belas embalagens, como sucos. De acordo com Karyna, elas são salgadas, feitas de vegetais e leguminosas em geral, mas sempre com um toque de acidez, picância e frescor.

Superfoods
Matcha, um tipo de chá verde, é a grande estrela entre as superfoods

As superfoods também são chamadas de alimentos funcionais. São produtos saudáveis e ricos em nutrientes que fazem o maior sucesso. Moringa, sorgo, maca, mirtilo, quinoa, salmão, couve, kefir, coco e o brasileiro açaí, são alguns dos listados por Karyna. Foram apresentados também produtos industrializados feitos a partir destas superfoods, como pasta de quinoa.

A grande estrela desse tipo de alimento é o matcha, feito a base de chá verde em pó. Por ser mais concentrado, as qualidades do chá verde são otimizadas.

Produtos Free
Surgem produtos industrializados específicos para cada dieta e restrição alimentar

Os produtos livres de glúten, lactose ou outros alergênicos foram muito presentes na feira.

Apesar de serem voltados para quem tem alergia ou intolerância a certos alimentos, eles ganham os consumidores comuns, que querem se alimentar de forma mais saudável. Entre os produtos há ainda os com menos carboidratos ou gorduras.

As dietas restritivas também ganham seus produtos específicos. A intenção é que seja cada vez mais fácil encontrar produtos industrializados para vegetarianos, veganos e até para os adeptos de dietas menos conhecidas como a raw food. Os alimentos, para essa dieta, só podem ser cozidos até no máximo 42º C, conta Karyna.

Embalagens verdadeiras
Certificações e informações sobre o produto estão cada vez mais visíveis nas embalagens

Para unir as tendências de alimentos saudáveis e práticos, as embalagens precisam ser atualizadas.

Estão em alta os produtos em que os ingredientes da composição são naturais e compreensíveis pelo consumidor. O design das embalagens também mudou. “Antigamente as certificações vinham no verso, hoje, elas vêm à vista do cliente”, diz a consultora sobre informações como ser geneticamente modificado, orgânico ou ter gordura trans, por exemplo.

Sebrae participa da maior feira de panificação da América Latina

Evento acontece em São Paulo e deve reunir mais de 300 expositores

A indústria de panificação é um dos segmentos mais tradicionais da indústria de alimentos no Brasil. O setor reúne cerca de 64 mil empresas e alcançou um faturamento de R$ 87,24 bilhões em 2016. Esses números da Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip) indicam o início de uma recuperação para a crise que vinha sendo registrada desde 2010. Nesse contexto, atento às necessidades dos pequenos negócios, que são a grande maioria das panificadoras, o Sebrae participa da Fipan 2017, considerado o mais importante evento dessa indústria no Brasil.

Realizada anualmente em São Paulo, no mês de julho, a Fipan deve reunir esse ano mais de 300 expositores e atrair um público aproximado de 60 mil visitantes, entre os dias 25 e 28 desse mês. Durante quatro dias, as pessoas que forem à Feira vão poderão, por exemplo, conhecer fornecedores do ramo de foodservice, conferir palestras de especialistas, e participar de demonstrações de produtos.

As empresas deste segmento têm acompanhado uma mudança de perfil dos consumidores, que demanda cada vez mais por alimentos frescos, com qualidade e diversidade, “nos últimos anos as padarias agregaram valor com qualidade e diversidade. As chamadas “padaria conceito” ganharam mercado com produção própria, além de ampliar a oferta de produtos e serviços. Para ser competitivo, empresário precisa inserir elementos que agreguem valor, como embalagens especiais; iluminação diferenciada; formato inovador em layout; tudo isso faz a diferença, explica o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

O Sebrae participa do evento com um estande de ativação de marca onde os empreendedores e potenciais empresários poderão interagir e conhecer conteúdos desenvolvidos pela instituição para esse segmento. Em parceria com a Abip e com o Instituto Tecnológico da Panificação e Confeitaria (ITPC), o Sebrae desenvolve projeto com o objetivo de tornar as padarias artesanais mais competitivas, por meio da implementação de ações de qualidade, produtividade e sustentabilidade. Na Fipan, a ênfase da ação do Sebrae será na disseminação do Guia de Implementação da norma ABNT NBR 16170:2013, elaborado no âmbito do Convênio entre Sebrae, Abip e ITPC, em conjunto com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O material traz as diretrizes para avaliação da qualidade e classificação do pão tipo francês.

Entre os diferentes conteúdos disponibilizados aos empreendedores pelo Convênio entre Sebrae, Abip e ITPC, estão publicações sobre tendências de mercado, tributação, padaria conceito, clipping semanal e artigos técnicos que oferecem orientações sobre como manter as panificadoras competitivas. Para conhecer as iniciativas, os interessados podem acessar o site http://www.sebrae.com.br/padaria

Fonte: Sebrae-SP