Irmãos Roca vão abrir fábrica de chocolate em Girona

Novo empreendimento dos chefs do El Celler de Can Roca deve começar a funcionar no ano que vem

24 julho 2017 | 18:59 por Leonardo Ribeiro

Especial para o Estado

Para uma das sobremesas do El Celer de Can Roca, considerado o terceiro melhor restaurante do mundo, o chef pâtissier Jordi Roca faz chocolates com cacau de Piura, no Peru. Também experimenta sabores com diferentes chocolates na gelateria Rocambolesc. E, em breve, poderá tocar sua própria produção.

Em um discurso na cerimônia de comemoração dos 15 anos do prêmio The World’s 50 Best Restaurants, o primogênito Joan Roca disse que o próximo investimento da família é abrir uma fábrica de chocolates em Girona, na Espanha. O projeto está no início, mas a ideia é que comece a funcionar no ano que vem.

Da esquerda para direita, Jordi, Joan e Josep Roca.

Josep Roca, o irmão sommelier, vai investir ainda mais na criação de bebidas fermentadas e destiladas, feitas com ervas, frutas e plantas do entorno do restaurante. Para isso, usará uma mistura de técnicas antigas e modernas, da enfleurage à destilação a baixas temperaturas.

Na mesma cerimônia, Joan aproveitou a oportunidade para falar dos desafios de ter um ambiente de trabalho saudável para a equipe, que permita um balanço entre vida pessoal e profissional. “Nós precisamos fazer com que esta nova geração de chefs se sinta confortável na cozinha e que entenda que não é preciso sacrificar as próprias vidas”, disse o chef. O restaurante recorre à terapia para que todos os funcionários aprendam a lidar com as emoções e pressões do dia a dia.

Repensar o trabalho é também a forma que os irmãos encontram para focar em novos projetos, e assim “deixar a mágica viva”, diz Joan, já que são trinta anos trabalhando juntos. Confira o discurso completo, em espanhol, com legendas em inglês, abaixo:

Heineken encerra contrato com engarrafadora da Coca-Cola

Coca-Cola Femsa informou o fim do acordo na divulgação de seu balanço financeiro; cervejaria concluiu no mês passado a aquisição da Brasil Kirin

Dayanne Sousa, O Estado de S.Paulo

24 Julho 2017 | 15h10

A engarrafadora Coca-Cola Femsa informou que a cervejaria Heineken decidiu encerrar o acordo de distribuição que tinha no Brasil com o sistema Coca-Cola. A informação foi publicada em conjunto com a divulgação de resultados do segundo trimestre de 2017 da Femsa.

A Heineken concluiu no mês passado a compra da Brasil Kirin e afirmou que pretendia usar o sistema de distribuição da Brasil Kirin, dona da marca Schin, para comercializar o portfólio da companhia.

A transação, que havia sido anunciada em fevereiro, foi realizada por R$ 2,2 bilhões e tornou a Heineken a segunda maior cervejaria do País, atrás apenas da Ambev. Em maio o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a compra sem restrições.

Até então, os produtos da empresa no Brasil vinham sendo distribuídos pelos engarrafadores da Coca-Cola no País.

A Femsa afirmou que recebeu uma carta da Heineken no último dia 3 de julho a respeito da decisão de terminar o acordo comercial.

"Estamos atualmente estudando a implementação de possíveis ações", disse a empresa mexicana que é a maior engarrafadora de Coca-Cola do mundo. "Enquanto isso, buscamos um diálogo construtivo com a Heineken", conclui a companhia.

PepsiCo lança 10 produtos em marcas de biscoitos

A PepsiCo, maior fabricante de biscoitos da América Latina, lança a partir desse mês mais de 10 produtos de suas principais marcas da categoria, apostando no segmento em que registrou crescimento de dois dígitos em 2016 em relação ao ano anterior no Brasil – seu principal mercado nesta categoria no continente. O volume de lançamentos é inédito no mercado nacional e as inovações contemplam novos sabores, fórmulas, ingredientes e embalagens, trazendo tendências do mercado para atender às demandas dos seus consumidores, sempre com o intuito de continuar crescendo e contribuir com o desenvolvimento da indústria de biscoitos e do varejo no país.

A categoria de biscoitos é duas vezes maior que a de salgados, tendo uma das maiores penetrações em toda a cesta de produtos e um volume médio anual de 19 kg por pessoa. Segundo pesquisa encomendada pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI) para Kantar WorldPanel, a categoria está presente em 99,7% dos lares brasileiros e não há uma escolha específica por parte dos consumidores, mas sim a combinação no carrinho de compras.

“Cerca de 200 mil biscoitos PepsiCo são consumidos por minuto na América Latina. Isso demonstra que nossa estratégia de construir um portfólio cada vez mais completo para oferecer o melhor sortimento aos supermercadistas é certeira”, afirma Mariano Mendez, vice-presidente de Vendas da PepsiCo no Brasil. A ampliação e o aperfeiçoamento do portfólio de biscoitos da PepsiCo fazem parte da visão de Performance com Propósito, que norteia as ações da companhia de acordo com uma série de objetivos estratégicos de crescimento sustentável.

Entre as novidades da PepsiCo para esse ano estão lançamentos nas marcas EQLIBRITM, TODDY® , MABEL® , QUAKER® e DOCE VIDATM. MABEL® , a marca líder nacional do segmento de roscas, relançará sua linha tradicional com novas embalagens, além de duas novas linhas inspiradas em sabores caseiros. Já DOCE VIDATM, marca de biscoitos com zero açúcar, será repaginada para mostrar seus benefícios – 100% sabor, 0% açúcar.

Para Tarik Mohallem, diretor de marketing de Biscoitos da PepsiCo Brasil, essas evoluções são fruto dos esforços da companhia para ouvir e entender as necessidades dos consumidores. “O resultado é um portfólio amplo e repleto de opções para todos os momentos de consumo. Trata-se de um pacote de inovações que visam aumentar o valor agregado da categoria e o ticket médio do varejo. É dessa forma que temos conquistado o mercado e mostrado que somos, cada vez mais, um fornecedor parceiro e capaz de contribuir para o seu crescimento”, acredita.

“Nosso objetivo é desenvolver a categoria sempre em parceria com o varejo. Por isso atuamos junto aos nossos clientes com consultoria, para ajudar a definir melhor sortimento, preço e exposição corretos, posicionamento dos produtos nas gôndolas e até oferta de inovação”, ressalta Mendez. “Alinhada a isso está a grande eficiência da companhia com seus canais de distribuição. A PepsiCo é reconhecida pela excelência na execução.”

Com essa premissa, as novidades acompanham ativações estratégicas nos pontos de venda, visando melhorar ainda mais o desempenho da categoria. Além de novas embalagens – desenvolvidas para agregar valor aos pontos de venda e para oferecer mais praticidade ao consumidor final –, a PepsiCo está investindo fortemente em MPDV com gôndolas, displays, bandejas e outras ferramentas, com amplo suporte em mídia.Para Tarik Mohallem, diretor de marketing de Biscoitos da PepsiCo Brasil, essas evoluções são fruto dos esforços da companhia para ouvir e entender as necessidades dos consumidores. “O resultado é um portfólio amplo e repleto de opções para todos os momentos de consumo. Trata-se de um pacote de inovações que visam aumentar o valor agregado da categoria e o ticket médio do varejo. É dessa forma que temos conquistado o mercado e mostrado que somos, cada vez mais, um fornecedor parceiro e capaz de contribuir para o seu crescimento”, acredita.

“Nosso objetivo é desenvolver a categoria sempre em parceria com o varejo. Por isso atuamos junto aos nossos clientes com consultoria, para ajudar a definir melhor sortimento, preço e exposição corretos, posicionamento dos produtos nas gôndolas e até oferta de inovação”, ressalta Mendez. “Alinhada a isso está a grande eficiência da companhia com seus canais de distribuição. A PepsiCo é reconhecida pela excelência na execução.”

Com essa premissa, as novidades acompanham ativações estratégicas nos pontos de venda, visando melhorar ainda mais o desempenho da categoria. Além de novas embalagens – desenvolvidas para agregar valor aos pontos de venda e para oferecer mais praticidade ao consumidor final –, a PepsiCo está investindo fortemente em MPDV com gôndolas, displays, bandejas e outras ferramentas, com amplo suporte em mídia.

Farmácia Cidadã traz mais comodidade para pacientes do SUS em Maceió

Mais de 600 pessoas são atendidas pela iniciativa do programa do Governo Estadual
Assessoria

Facilitar o acesso aos medicamentos de alto custo para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) acamados, cadeirantes ou que possuem alguma dificuldades de locomoção. Esse é o intuito do Programa Farmácia Cidadã, criado em 2013 pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e ligado ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf).

Todos os meses são atendidos 610 pacientes que residem na capital alagoana. Para isso, o programa conta com uma assistente social, um farmacêutico e um motoboy, que realiza a entrega dos medicamentos nos 50 bairros de Maceió.

Entre os pacientes assistidos pelo Farmácia Cidadã, está a aposentada Quitéria dos Santos, moradora do bairro Barro Duro. Ela recebe dois medicamentos para controlar crises de asma e da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).

“Desde 2009 pego as minhas medicações no Ceaf, mas em 2013 comecei a receber em casa, porque com o passar do tempo fui ficando fraca e cada vez mais cansada. Isso dificultava bastante para me deslocar da minha residência até o Ceaf”, contou a aposentada, que mesmo tendo recomendações medicas para ficar de repousar, não deixa de fazer as atividades domésticas.

“Além das medicações e da nebulização que tomo todos os dias, a casa precisa estar limpa, sem objetos que acumulem muita poeira, e preciso ficar em repouso para evitar as crises respiratórias. No entanto, não consigo ficar parada e estou sempre varrendo e passando pano na casa”, explicou a senhora de 59 anos, mostrando todas as anotações feitas nas caixas dos medicamentos destinados ao tratamento da asma, arritmia cardíaca e hipertensão.

Acesso – Para ter acesso ao programa, os interessados devem ir até ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica. Na unidade, será realizada uma triagem pela equipe multiprofissional do programa, para analisar a dificuldade do paciente em ter acesso ao prédio do Ceaf.

“O paciente ou um familiar deve comparecer no Ceaf com os exames e as indicações médicas para dar entrada na solicitação. Iremos avaliar a dificuldade de locomoção dos usuários ou verificar se há algum problema, como a esquizofrenia e se ele não pode ficar sozinho em casa”, explicou Bianca Paes, assistente social da Farmácia Cidadã.

Esse é o caso de Pollyanna Leite, 39 anos, servidora pública, que mora no bairro Serraria. Ela é mãe da Maria Clara Leite, 9 anos, que tem hidrocefalia e recebe medicamentos da Farmácia Cidadã para controlar as crises epiléticas da menina.

“Nós entramos no programa em 2016, o que acabou facilitando a nossa vida, já que trabalho e, devido à correria do cotidiano, não tenho como de deslocar até o Ceaf. Antes eu tinha que ir todos os meses buscar essa medicação e ainda levava a Clara para fazer sessões com fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo”, relata a mãe.

Visitas Domiciliares – Os medicamentos são entregues todos os meses até o dia 20, onde também são feitas visitas domiciliares para fazer a renovação a cada três meses, com a solicitação de exames e se estão realizando as consultas periódicas com os médicos.

“Quando vamos até a residência de algum paciente, perguntamos se estão tomando as medicações de maneira correta, na dosagem certa e no horário determinado pelo médico. Também procuramos saber se eles precisam de alguma orientação ou se estão com alguma dificuldade”, explicou Sibelly Lima, assessora técnica da Assistência Farmacêutica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

Ao todo, o Ceaf possui um total de 142 medicamentos para o tratamento de doenças crônicas e autoimunes. As principais patologias atendidas são a asma, doença pulmonar crônica obstrutiva, Parkinson, esquizofrenia, pacientes transplantados, epilepsia e lúpus.

Medicamentos da Farmácia Popular serão disponibilizados em Postos e Unidades de Saúde

Remédios para diabetes e hipertensão devem ser retirados nas farmácias particulares, mas de graça

A Secretaria de Saúde manterá o fornecimento dos 112 medicamentos ofertados pelo Programa Farmácia Popular, do governo federal, no município. O governo federal está encerrando o programa em todo o país, mas em Petrópolis, por determinação do prefeito Bernardo Rossi, a distribuição vai continuar sendo feita, porém de outra forma: nos PSFs e UBS. A distribuição de antibióticos, antiflamatórios, vermífugos, entre outros remédios ocorrerá nas 8 Unidades Básicas de Saúde e nos 31Postos de Saúde da Família a partir de 1º de agosto.

Já as 2 unidades do Farmácia Popular que funcionavam ao lado dos Correios, no Centro, e em Corrêas, serão encerradas pelo governo federal no dia 31 de julho. E estes imóveis também serão assumidos pela prefeitura. Eles ficarão fechados até que a prefeitura reestruture os prédios que vão ser reutilizados.

“Então, para que a população não seja penalizada, a prefeitura vai arcar com os medicamentos e já colocará a partir do dia 1º de agosto nos postos e UBS. O atendimento nas farmácias populares do centro e de Corrêas era uma média de 200 pessoas por dia, então nossa rede consegue absorver a demanda sem filas, sem prejuízos à população”, explica o secretário de Saúde, Silmar Fortes.

Remédios para diabetes e hipertensão estarão na rede particular, mas de graça

A retirada de remédios para diabetes e hipertensão deve ser feita nas 23 farmácias particulares que são conveniadas com o governo federal. São as farmácias que fazem parte do programa ‘Aqui tem Farmácia Popular’ . Essas farmácias têm à disposição da população 25 medicamentos, com ênfase para os que tratam diabetes e hipertensão. Em Petrópolis são 23 unidades distribuídas nos bairros – Centro, Retiro, Itaipava, Corrêas, Alto da Serra, Quissamã, Bingen, Duarte da Silveira e Castrioto.

A coordenadora do Núcleo de Assistência Farmacêutica, Roseane Borsato Costa anuncia que durante o período de transição, a retirada dos medicamentos de hipertensão e diabetes deverá ser realizada nas farmácias conveniadas no programa ‘Aqui tem Farmácia Popular’.

“Esses medicamentos em especial deverão ser retirados nas farmácias conveniadas porque para a entrega é preciso de um cadastro, o que não poderemos disponibilizar de imediato nos Postos de Saúde e Unidades Básicas de Saúde”, disse Roseane Borsato Costa.

Rede de farmácias inaugura nova loja em Três Lagoas

24 de julho de 2017 Ray Santos

Essa já e a sexta unidade Forte Farma no município

A rede de farmácias Forte Farma inaugurou, no último sábado, 22, a sua sexta unidade em Três Lagoas. Essa é a maior unidade da franquia na cidade.

Para o farmacêutico e empreendedor, Douglas Vidal, o momento foi oportuno. “Estamos em um local estratégico agora, bem no centro da cidade, queremos fazer de tudo para continuar atendendo bem a população, com um serviço de qualidade”, finalizou.

A nova unidade da Forte Farma fica localizada na Avenida Rosário Congro, 717 – Centro.  O atendimento acontece de segunda a sábado das 07h às 22h e aos domingos das 08h às 17h.

Última semana para o recadastramento no Aqui Tem Farmácia Popular

Segunda, 24 Julho 2017 14:25 Escrito por Paulo Ucelli

Todas as farmácias credenciadas no Programa Farmácia Popular do Brasil – Aqui Tem Farmácia Popular precisam fazer a renovação do credenciamento para o ano de 2017, no período para esse ajuste vai até o próximo dia 31 de julho, segundo informa o Ministério da Saúde, por meio de sua assessoria.

“Essa informação é muito importante, pois, em função de notícias sobre o fim do Farmácia Popular, estava ocorrendo uma série de questionamentos relacionadas às drogarias participantes do programa Aqui Tem Farmácia Popular. Esse posicionamento do Ministério da Saúde mostra a continuidade desse braço do programa. Mas, é importante que as lojas se apressem a realizar o recadastramento, o prazo é de dois meses”, conta Edison Tamascia, presidente da Federação Brasileira das Redes Associativistas de Farmácias (Febrafar).

Para o recadastramento, o responsável legal da farmácia ou usuários autorizados deverão acessar o portal no endereço www.caixa.gov.br/farmaciapopular e acessar o Sistema Farmácia Popular – SIFAP com o Número de Identificação Social – NIS e senha do Cartão do Cidadão cadastrada na agência Caixa, e providenciar a atualização do cadastro no referido portal, tanto da matriz quanto da filial, se for o caso, utilizando na opção Credenciamento, Renovar Cadastro.

Quem não possuir o número de identificação necessário ou não está conseguindo acessar o SIFAP, favor se dirigir até a Agência Caixa onde se encontra o cadastro da empresa e rever os procedimentos para acesso.

"É importante atentar para atualização dos dados do cadastro da farmácia, caso contrário a loja poderá ter problema. Isso ocorre principalmente em relação à validade da Certidão Negativa de Débito – CND, somente da matriz, do Alvará/Licença Sanitária (SES/SMS) e do Certificado de Regularidade Técnica do Farmacêutico responsável, tanto matriz como filiais", explica Tamascia.

Posteriormente, a farmácia receberá mensagem eletrônica informando a documentação que deverá ser apresentada na Agência Caixa onde se encontram os documentos apresentados anteriormente, quando do primeiro credenciamento e/ou renovações.

Em caso de dúvidas, o contato deverá ser feito pelos telefones 3004-1104, opções 9-2 (capitais) e 0800-7260104, opções 9-2 (demais localidades) ou por intermédio da Agência de relacionamento da empresa.

Drogarias e cosméticos têm expansão em BH

Maior expectativa de vida, necessidade de remédios e tíquete médio menor impulsionam segmento

Ana Amélia Hamdan

Mesmo num cenário de crise econômica e instabilidade política, o segmento de drogarias e cosméticos vem atingindo bons resultados em Belo Horizonte. O setor foi o único do comércio varejista da Capital a apresentar indicadores positivos no mês de maio, em todas as bases comparativas, segundo o termômetro de vendas da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). Envelhecimento da população, caráter essencial dos medicamentos, diversidade cada vez maior de produtos oferecidos e tíquete médio de menor valor de algumas mercadorias são citados como responsáveis pelo bom desempenho.

Segundo a pesquisa da CDL-BH, na comparação de maio de 2017 com igual mês do ano passado, houve crescimento de 1,97% nas vendas do segmento de drogarias e cosméticos. Na relação maio/abril, o aumento foi de 0,47%. Já no acumulado de janeiro a maio de 2017, no comparativo com igual período de 2016, houve avanço de 1,25%. No acumulado de 12 meses, o acréscimo foi de 1,33%.

Em maio, no geral, os resultados do comércio de BH foram os seguintes: no comparativo de maio de 2017/maio de 2016, houve crescimento de 0,68% nas vendas, enquanto em relação a abril o aumento foi de 0,59%. Houve queda nas vendas de 0,05% no acumulado de janeiro a maio em relação a igual período de 2016. Nos últimos 12 meses houve redução de 1,29%.

O economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), Guilherme Almeida, explica que, como as drogarias comercializam itens de primeira necessidade, mesmo num cenário de crise as vendas tendem a ficar estáveis ou até melhores. “No caso dos medicamentos, é um setor com pouca sensibilidade a aspectos conjunturais”, disse.

– No caso dos cosméticos, ele cita dois fatores que podem tem contribuído para o bom desempenho. Um deles, sazonal, é o Dia das Mães, comemorado em maio. O outro é comportamental. Segundo ele, há pesquisas que apontam que o brasileiro é muito preocupado com a imagem que passa aos demais, alavancando o setor de cuidados pessoais.

Na divulgação do termômetro de vendas, a economista da CDL-BH, Ana Paula Bastos, disse que o bom desempenho do segmento drogarias e cosméticos pode estar ligado ao fato de o setor oferecer produtos com tíquete médio mais baixo. “Nossas pesquisas apontam que o consumidor está preferindo pagar à vista, evitando crédito por temer o desemprego. Há ainda aqueles que estão inadimplentes”, explica.

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) informa que, nos cinco primeiros meses deste ano, o faturamento com a venda de produtos (medicamentos e não medicamentos) nas 27 redes de farmácias afiliadas chegou a R$ 17,06 bilhões. No comparativo com igual período de 2016, houve aumento de 7,88%.

De acordo com a Abrafarma, o avanço maior foi registrado no faturamento com a venda de medicamentos, que passou de R$ 10,5 bilhões, de janeiro a maio de 2016, para R$ 11,6 bilhões em igual período deste ano, crescimento de cerca de 10%. Já o faturamento com as vendas de não medicamentos passou de R$ 5,3 bilhões em 2016 para 5,5 bilhões este ano, avanço de cerca de 4%.

A Droga Raia, rede nacional que tem 27 lojas em Belo Horizonte, atribui os bons resultados do varejo farmacêutico ao aumento da expectativa de vida do brasileiro e à busca por mais qualidade de vida, segundo a assessoria de imprensa do grupo. Além disso, é citada a ampla gama de produtos ofertados pela rede.

A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) não tem dados deste ano. O faturamento do setor em 2016, no País, foi de R$ 45 bilhões, apresentando queda real de 6% no comparativo com o ano anterior.

Empresário do setor de cosméticos, Alcino Bicalho Neto disse que ainda está sentindo os efeitos da crise e que no acumulado deste ano já amarga queda de 12% no faturamento no comparativo com 2016. Ele é proprietário da Celle Perfumaria, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, e da RAF Distribuidora de Cosméticos. “Em alguns meses sentimos melhora, mas ainda é muito instável”, pondera. Experiente no mercado, ele mantém equipe de vendas e comercializa principalmente para profissionais de salão de beleza. “Os salões estão comprando exatamente o necessário”, ressalta

Farmácias nada cidadãs são teste de paciência para usuários no Estado

Usuários sofrem com a demora e com a falta de medicamentos

Conseguir remédios de alta complexidade é um desafio na vida de muitos capixabas. Principalmente os que dependem dos medicamentos distribuídos pelas Farmácias Cidadãs do Espírito Santo. Em algumas unidades, a espera por um medicamento – quando ele está disponível – chega perto de 4 horas de fila.

Aos 62 anos e com dificuldades de locomoção por conta de um problema no joelho esquerdo, Neuza Tesch Gomes enfrenta uma fila sem atendimento prioritário na unidade de Cariacica, que fica no Centro Regional de Especialidades (CRE) Metropolitano. Moradora do bairro São Francisco, no mesmo município, todo mês vai ao local para buscar os remédios para o marido, contra a asma, e para o filho, que realizou um transplante de rim.

“Todo mês é essa pendência. Mês passado voltei para casa às 14h sem almoço e sem nada. Há 12 anos venho buscar remédios aqui e é essa encrenca. Fico preocupada porque vai chegar um dia que não poderei voltar”, lamenta.

Os problemas relatados por Neuza são recorrentes. A GAZETA foi duas vezes à Farmácia Cidadã de Cariacica e a situação se repetia. A demanda é grande e o atendimento é demorado. A espera é, em média, de 3 horas e 30 minutos por usuário.

José Costa, 48 anos, acumula vários problemas de saúde por conta de anos de trabalho pesado. Os remédios de que precisa são caros e a família não tem condições de comprar. O eletricista aguardava com dores no corpo para ser atendido na unidade.

“Trabalhei por quatro anos à base de remédios, mas teve um dia que não consegui levantar da cama. A partir daí, descobri as doenças. É sofrido, porque não tenho dinheiro para comprar”, lamenta, recordando seu esforço para não passar por dificuldades financeiras.

Outros locais

As reclamações são as mesmas nas unidades de Vila Velha, Vitória e Serra. Em Vitória e Vila Velha, o espaço físico não comporta o público que recebe. Em horários de grande movimento, os usuários se espremem nos corredores e a espera também é grande.

O mecânico Gilson Luiz Cipriano, morador do bairro Nova Almeida, na Serra, trocou um dia de trabalho para poder ir à Farmácia Cidadã buscar seus remédios contra a depressão. Cipriano chegou às 8 horas da manhã na unidade da Serra e às 11h30 ainda não tinha sido atendido.

Em Vila Velha, um erro no laudo médico fez com que a professora Roseane Perim voltasse pela segunda vez para tentar dar entrada no processo dos medicamentos para a filha. “Reconheço que é um processo que deve ser feito para que os remédios sejam repassados para quem realmente precisa, mas esperei 10 dias para saber se o medicamento estava liberado e agora vou esperar mais”, critica.

Unidades vão mudar de local e ser expandidas

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reconhece os problemas enfrentados pelos usuários das farmácias cidadãs. De acordo com a Gerente da Assistência Farmacêutica, Gabrieli Fernandes Freitas, foram realizados estudos em todas as unidades para melhorar o atendimento. Ela afirma que algumas medidas já estão sendo implementadas. Uma delas é a mudança de local das farmácias de Vitória e Vila Velha para espaços maiores.

“Sabemos que tem que haver uma melhora na estrutura. A Secretaria de Saúde já achou novos locais para as farmácias de Vitória e Vila Velha. Até o final do ano, pretendemos concretizar isso. Foi estudada também a possibilidade de contratação de novos funcionários”, anunciou Gabrieli.

Fila

Para dar fim às filas na triagem, momento em que é feita a primeira análise de documentos para a distribuição das senhas de atendimento, a gerente ressalta que a comunicação tem que ser ampla e por diversos meios. Isso porque alguns usuários podem tirar dúvidas sobre processos, saber se o medicamento está disponível e a data para retirada por telefone e pelo site.

“No momento temos telefonistas suficientes para atender as linhas o dia inteiro. Também disponibilizamos no site se o medicamento está disponível ou não. Essa lista é atualizada duas vezes por semana. O paciente vai à farmácia muitas vezes sem precisar”, afirma Gabrieli.

Outras propostas de melhorias já estão vigentes: o agendamento para a busca de remédios e a distribuição da quantidade necessária para três meses nos casos que não precisam de acompanhamento médico mensal. “De 300 itens, 40% é distribuído por três meses. Estamos presos aos protocolos do Ministério da Saúde. Tem pacientes que precisam de um acompanhamento mensal”, disse a gerente.

Esses serviços foram implementados há um mês. Gabrieli ressalta que os problemas são reflexo do aumento da demanda nos últimos anos, e que a equipe está em constante adequação para atender a população.

Saiba mais

Problemas recorrentes

Falta de medicamentos

Em maio, a TV Gazeta mostrou que alguns clientes voltavam para casa sem os remédios. Na época, a Sesa disse que eram problemas pontuais com os fornecedores do governo do Estado, responsáveis por 50% das entregas.

Longas filas

Em junho, a TV Gazeta voltou e mais uma vez encontrou filas nas farmácias da Grande Vitória. A Sesa disse que há projetos para melhorar o serviço e os espaços.

Espera

Sobre a dificuldade no atendimento, a Sesa informou que é devido ao aumento no número de pessoas que precisam dos medicamentos de alta complexidade.

Estrutura precária

Em horários de grande movimento, usuários ficam amontoados esperando atendimento pelos corredores das farmácias de Vila Velha e de Vitória.

Soluções prometidas

Novos espaços

A secretaria ressaltou que prepara novos espaços para as farmácias de Vila velha e Vitória. A expectativa é de que as duas funcionem em novos locais até o final do ano.

Agendamento

Para evitar filas, o atendimento está sendo feito através de agendamento em datas definidas.

Telefone

Foram disponibilizados dois telefones para atendimento que funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h: (27) 3636-8417 e 3636-8418. Outras informações, como os medicamentos disponíveis, podem ser conferidos no site: www.farmaciacidada.es.gov.br. A lista dos medicamentos em falta são atualizadas frequentemente.

Melhoria na distribuição

Pacientes que não necessitam de acompanhamento médico mensal recebem os remédios necessários para três meses, evitando idas constantes às farmácias.

Fornecedores

Com planejamento e diálogo com os fornecedores, a Sesa elevou o índice de medicamentos disponíveis para 98%.

Drogaria São Paulo faz ação especial em Campos do Jordão

24 Julho, 2017 agitosp

Neste inverno a rede Drogaria São Paulo está destacando os cuidados com a pele com uma ação especial em Campos do Jordão, interior de São Paulo. A loja da rede – localizada na avenida Dr. Januário Miraglia, 828 – está com preços especiais em mais de 100 itens na seção de dermocosméticos, que auxiliam na saúde e beleza da pele em períodos de quedas nos termômetros. A ação ocorre neste mês de julho e também durante todo o período de agosto, meses de alta temporada em Campos do Jordão.

Serviço:

Loja Drogaria São Paulo em Campos do Jordão

Endereço: Avenida Dr. Januário Miraglia, 828

Horário de Funcionamento: Das 7h às 24h.