Refrigerante ou suco industrializado: qual é a melhor opção?

Quarta, 19 Julho 2017 17:12 Escrito por Flavia MArques

Excesso de açúcar e poucos benefícios nutricionais preocupam consumidor que quer uma opção saudável

Em busca de deter o avanço da obesidade, que já atinge 53% dos brasileiros, o Ministério da Saúde, no mês passado, fez um anúncio que levantou muitas discussões: um acordo vem sendo estudado para acabar com a oferta de refil de refrigerantes nas redes fast-food.

Mas não é apenas à obesidade que o consumo de refrigerante pode ser associado. Por ser rica em açúcar, a bebida também aumenta o risco de diabetes tipo 2. As versões light e zero, por sua vez, costumam trazer muito sódio em sua composição, o que prejudica a capacidade de retenção de líquidos pelo organismo. Esses motivos já seriam suficientes para pensar em interromper o consumo, mas ainda vale lembrar do excesso de ácidos, que provoca irritação das mucosas do estômago e pode causar feridas nas paredes estomacais.

A “perseguição” ao refrigerante ganhou mais força no ano passado, quando a OMS falou sobre a possibilidade de aumento de impostos sobre bebidas açucaradas. A recomendação, nesse caso, também se estendia aos sucos industrializados, já que a maioria dos oferecidos nos supermercados tem alto teor de corantes artificiais e conservantes químicos. Essas substâncias alergênicas causam um efeito cumulativo no organismo e, como consequência, o fígado e o pâncreas ficam sobrecarregados.

Diante dessas informações, a dúvida que fica é: ainda resta alguma alternativa quando se quer uma bebida prática, saborosa e que ofereça benefícios à saúde? No mercado, os chamados sucos saudáveis vêm ganhando espaço. O aumento da oferta é resultado de mais consumidores buscando atributos como qualidade e purificação do organismo.

“As pessoas estão cada vez mais preocupadas com o bem-estar e interessadas nas propriedades que as bebidas oferecem”, afirma Edson Mazeto, sócio-diretor da Juxx, empresa pioneira no ramo de sucos funcionais. “Os néctares e refrescos que infelizmente são maioria nas gôndolas têm pouca concentração de frutas e, portanto, não oferecem os benefícios nutricionais adequados”, acrescenta.

As bebidas feitas à base de frutas – as funcionais – ainda respondem por uma fatia pequena do mercado, algo em torno de 3%. Mas, segundo estudos da Euromonitor, estão cada vez mais presentes no cardápio dos brasileiros: até 2020, o nicho deve crescer 11,6%.

Por que o brasileiro está trocando vinho por cerveja premium

Em 2011, um litro de vinho era consumido no país para cada 2,7 litros de cerveja premium. Em 2016, a proporção passou de um para quatro, segundo Euromonitor

Por João Pedro Caleiro

19 jul 2017, 13h42 – Publicado em 19 jul 2017, 13h21

São Paulo – O que você prefere: uma caneca de cerveja de primeira linha ou uma taça de vinho?

O brasileiro está cada vez mais se inclinando para a primeira opção, de acordo com uma pesquisa de bebidas alcoólicas da consultoria Euromonitor International.

“No mundo, o consumo histórico da cerveja premium e do vinho foi sempre muito similar. No Brasil, a situação é bem diferente. A cerveja premium vem ganhando cada vez mais espaço entre os consumidores brasileiros e vem, aos poucos, substituindo o vinho”, diz um post recente no seu blog oficial.

Em 2011, um litro de vinho era consumido no país para cada 2,7 litros de cerveja premium. Em 2016, essa proporção passou de um litro de vinho para quatro litros de cerveja premium.

Foi um aumento de 49% em cinco anos, algo ligado a uma crise econômica que fez disparar o desemprego e afundou o PIB per capita em quase 10%.

“A população vem buscando uma alternativa com a mesma qualidade que possa ser consumida numa ocasião similar, porém com o custo mais acessível”, diz a Euromonitor.

Afinal, o preço por litro de uma premium lager no varejo flutua por volta de 12 reais e o de uma cerveja escura premium não passa dos 23 reais, enquanto o preço médio do litro de um vinho chega aos 32 reais.

Tendências de consumo

E há outras dinâmicas atuando. Um levantamento recente no Brasil da consultoria global Kantar Worldpanel mostra que a crise não causa uma simples corte do “supérfluo” para focar no “essencial”.

O consumidor que teve acesso a outras categorias no boom não quer abrir mão, e para isso precisa racionalizar e fazer escolhas inteligentes.

Quem já está cortando o restaurante pode se dar ao luxo de comprar um produto melhor para cozinhar no final de semana, por exemplo. No setor alimentício, isso alimenta o crescimento nos extremos das categorias.

No caso das cervejas, isso se soma com uma tendência mundial de “beber menos, mas beber melhor” e uma disposição do consumidor brasileiro em experimentar, segundo a Euromonitor.

No volume total de cerveja, a participação do segmento premium no país subiu de 7% em 2007 para 11% em 2016.

A projeção é que as cervejas premium devem crescer 16% por aqui até 2021, adicionando 1,6 bilhões de litros no mercado de alcoólicos – quatro vezes mais do que o vinho adicionará no mesmo período.

Especialistas defendem mudança na legislação da água mineral

Por Marcelo Villela, julho 19th, 2017, 0:05 –

Enquanto o cenário político segue dando provas de que o meio ambiente não é uma prioridade no Congresso, no sul de Minas, população, ONGs, especialistas e integrantes do Ministério Público continuam debatendo alternativas à gestão da água mineral na região. ((o))eco publicou em março uma matéria que mostrou o panorama de protestos que vêm acontecendo desde o final de 2016 nos municípios de Caxambu, Cambuquira e Lambari, por conta da publicação de edital para consulta pela empresa Codemig, que prevê a exploração público-privada do Parque das Águas de Caxambu.

O edital encontra-se suspenso graças a uma recomendação apresentada em maio pelo Ministério Público de Minas e de protestos feitos por ONGs como Ampara e Nova Cambuquira. Em junho, realizou-se mais uma audiência pública, desta vez na Assembléia Legislativa de Belo Horizonte, para discutir uma possível gestão compartilhada do Parque das Águas de Caxambu, e a proposta está em trâmite.

As principais críticas da população têm foco na gestão do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) – órgão do estado ligado ao Ministério de Minas e Energia, por conta da alegada falta de rigidez na cobrança de EIA-Rimas para empreendimentos em curso, da pouca preocupação com o valor cultural e terapêutico das águas minerais e da gestão duvidosa de royalties de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) – assunto que foi alvo de um escândalo de corrupção envolvendo um ex-diretor do órgão, no final de 2016.

Apesar das queixas gerais quanto aos serviços do órgão, o principal (e mais complexo) objetivo das manifestações é para que a água mineral deixe de ser legislada como bem mineral, segundo instituído em 1967 pelo Código de Mineração, o que facilita que esta seja explorada “à exaustão”, conforme feito em minas e aluviões de minérios e metais preciosos e subentendido no Código de Águas Minerais.

Para mudar esse quadro de insatisfação e garantir uma gestão mais cuidadosa, a solução legal defendida pelo promotor de justiça Bergson Cardoso Guimarães, da comarca de Lavras, no sul de Minas Gerais, atesta para que a água mineral sofra uma reclassificação votada em Congresso Nacional e seja integrada à gestão de recursos hídricos pelo Ministério do Meio Ambiente, dentro da Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), criada em 2007. O objetivo é que o recurso seja gerido pela Agência Nacional de Águas (ANA) sob princípios de uso racional, sustentabilidade ambiental e inclusão social, já contemplados na jurisdição da PNRH, muito mais atual que o antiquado Código de Mineração.

“Apesar de toda a evolução do arcabouço de tutela ambiental e gestão de águas, a água mineral continua sob o enquadramento das leis minerais.  E os conflitos são visíveis não só no campo doutrinário. Os casos que envolvem as Estâncias Hidrominerais revelam-se sintomáticos dessa situação desordenada”, diz o promotor.

Já na tese de doutorado de 2016, intitulada “A controvérsia sobre as águas : uma proposta de integração institucional e políticas públicas para o segmento de águas minerais no âmbito da gestão de recursos hídricos”, o Professor Doutor do Centro Universitário do Sul de Minas, Pedro dos Santos Portugal Júnior, destaca como benefício da inclusão das águas minerais na PNRH, a  aplicação de ferramentas de políticas públicas para a distribuição mais consciente dos recursos arrecadados pela cobrança por uso da água, a CFEM.

Atualmente esses royalties são repartidos em um percentual de 12% para a União (DNPM e Ibama), 23% para o Estado onde for extraído o bem mineral e 65% para o município produtor. A ideia, segundo o artigo 22 da PNRH, seria reverter os royalties prioritariamente para a bacia hidrográfica em exploração, e fortalecer o papel dos Comitês de Bacia Hidrográfica em processos de tomada de decisão. A proposta também contribuiria para evitar novos crimes de desvio, como o que envolveu o DNPM, o próprio fiscalizador do processo.

Segundo o professor, “os comitês de bacia são os órgãos que permitem a participação social de forma ampla e efetiva. No entanto, tais órgãos precisam ser fortalecidos e a sociedade devidamente envolvida, e nesse caso a educação ambiental tem papel preponderante nesse processo, (…) fato que vemos hoje em dia ocorrer apenas por meio de ONGs que lutam para proteger esses recursos da superexploração e da privatização”.

Ele também descreve na tese que realizou uma pesquisa sobre os parâmetros de gestão adotados em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Argentina, Colômbia e

Uma alternativa bastante interessante ao “gargalo” da água mineral foi descrita em artigo científico publicado em 2008, com o título “ Áreas (des) protegidas do Brasil: as estâncias hidrominerais”. Nele, os pesquisadores do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília, José Augusto Drummond e Alessandra Ninis, indicam que as estâncias sejam enquadradas na lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), como uma categoria das unidades de uso sustentável – já que frequentemente possuem um parque de águas com foco turístico e áreas verdes destinadas à proteção dos mananciais.

O artigo enfatiza o caráter multifuncional da exploração hídrica mineral e seus efeitos sobre a identidade das comunidades locais, a geração de empregos, a difusão de tecnologias e a defesa do meio ambiente. A inclusão desses espaços no SNUC, segundo o artigo, resultaria em uma “maior proteção dos mananciais, na adoção de planos de uso e na formação de conselhos gestores”.

O texto pontua também desafios burocráticos da proposta: “Mudanças de leis têm que passar pelo Congresso Nacional e isso pode abrir um flanco para outras modificações, indesejadas pelos conservacionistas. Uma dificuldade institucional potencial para a transformação das estâncias hidrominerais em UCs seria a questão da posse e da propriedade da terra, muito embora as UCs de uso sustentável não exijam, necessariamente, a dominialidade pública integral.”

Congresso Nacional na contramão

Desde 2009 paira sobre o Congresso projetos de lei que visam a reforma do Código de Mineração. O tema da reforma não prevê alteração alguma no tópico da água mineral, mas representa a chance de algum representante inseri-la na ordem do dia, conforme conta o professor Júnior:

“Houve uma proposta de lei de autoria do deputado Carlos Bezerra (MT) que usou minha dissertação como base e pedia a mudança desse enquadramento. Porém, a mesma foi arquivada. Órgãos como Abinam (Associação Brasileira de Indústria de Água Mineral), CNI (Confederação Nacional da Indústria) e o próprio DNPM, com exceção de alguns técnicos, são contra essa mudança e trabalham arduamente para que ela não ocorra, mantendo o atual enquadramento como minério.”

Em março deste ano o Ministério de Minas e Energia anunciou uma saída à discussão do novo código, pois esta vinha gerando atrasos na liberação de licenças ambientais. O ministro Fernando Coelho Filho anunciou que a reforma seria fatiada e uma das frentes seria um pacote de medidas chamado “Programa de Revitalização da Indústria Mineral”.

O pacote prometia aumentar a contribuição do setor na economia brasileira através da maior eficiência quanto às licenças, da transformação do DNPM em uma agência reguladora e do aumento da fiscalização para evitar desastres como o de Mariana – porém não inclui ações a favor da reclassificação hídrica. Desde então não houve mais divulgações oficiais sobre o assunto.

Por outro lado, no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, o Diretor de Recursos Hídricos da Secretaria de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do MMA, Sérgio Antônio Gonçalves, forneceu depoimento para essa matéria dizendo que a discussão sobre a água mineral deverá tornar-se pauta no ministério no ano que vem: “A partir de 2018 deveremos iniciar os trabalhos para a revisão do Plano Nacional de Recursos Hídricos e, claro, que esse tema deve ser abordado”, afirmou.

A assessoria de comunicação do Ministério de Minas e Energia também foi contatada e afirma que, mesmo possuindo representação na Câmara Técnica de Águas Subterrâneas por meio do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e tendo assento no Conselho Nacional de Recursos Hídricos por meio de sua Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, não possui perspectiva alguma de discussão interna sobre o assunto.

“No âmbito deste Ministério de Minas e Energia (MME) não houve discussões a respeito de mudanças na legislação que trata de águas minerais. Quanto à transferência de responsabilidades relativas a águas minerais que estão sob a competência do MME e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), tal tema não foi objeto de discussão, visto que não se vislumbra modificar a sistemática já estabelecida e consolidada. Permanecem vigentes, portanto, as determinações do Código de Água Minerais (Decreto-Lei n° 7.841/1945) e legislações correlatas.”

Em resposta  sobre o aumento dos conflitos que vem acontecendo no sul de Minas,  a assessoria alegou que o DNPM apenas cumpre a legislação e não entrou em detalhes sobre a recomendação que paralisou o edital da Codemig:

“Importante salientar que compete ao MME a outorga de concessão de lavra para fins de explotação de águas minerais, cabendo ao DNPM fiscalizar se as atividades ocorrem em conformidade com o que determina a legislação. Nesse sentido, não cabe a este Ministério intervir em eventuais parcerias firmadas pelos concessionários. Em relação à explotação de águas minerais na região citada, o DNPM realiza vistorias periódicas nessas localidades, não tendo sido verificadas irregularidades ou explotação excessiva. Ademais, relatórios de fiscalização são enviados regularmente ao Ministério Público e à Advocacia-Geral da União. As águas minerais são patrimônio da União e, como tal, o Poder Público tem atuado ativamente no sentido de evitar ou coibir práticas indesejáveis.”

Fonte: Eco

Menos empolgação: ‘Nem todo rótulo artesanal é bom’, diz sommelier de cervejas

por Adalberto Neto
19/07/2017 18:05

Gustavo Renha | Paula Giolito

O sommelier de cervejas Gustavo Renha fala diariamente sobre a bebida, no programa Confraria da Cerveja, na Rádio Globo. Em um bate-papo com o repórter Adalberto Neto, ele defende as marcas que estão há anos no mercado e rebate a ideia de que só as artesanais é que prestam. Leia a seguir.

Você concorda com a máxima de que “cerveja artesanal é que é cerveja boa”?

Com certeza, não. Mas a gente foi criado numa indústria que só apresentava um tipo de bebida. E no mundo, sempre houve vários outros. Aí, chegou a cerveja artesanal reproduzindo outros estilos. Isso trouxe variedade para o paladar. A qualidade depende da fábrica em que ela é produzida, que, na maioria das vezes, é boa. Mas existem umas que deixam a desejar.

Os cursos de cervejeiro andam lotados. Todo mundo é capaz de fazer uma boa cerveja?

Sim, porque a cerveja é um alimento como outro qualquer, tem uma receita, um método. No Rio, tem cursos muito bons, com duração curta, de onde você sai podendo fazer cervejas de extrema qualidade na sua cobertura ou na sua quitinete.

Você acha que tem mercado para todos esses novos cervejeiros?

Sim, desde que o cara entenda que se trata de um negócio, que como qualquer outro, precisa de gestão empresarial. Muita gente tá abrindo e, em seguida, fechando cervejarias pequenas, porque enxergam a cerveja como lazer. Mas as pessoas não podem nunca esquecer que aquilo é uma empresa, que tem de ter setor de marketing, planejamento…

Campanha escolar facilita a aceitação da vacina contra o HPV

O resultado foi consequência do trabalho de conscientização que a professora Janaína de Barros, de Campina Grande do Sul, realizou com a comunidade escolar

Campina Grande do Sul Instituto GRPCOM [19/07/2017] [14h02]

Os alunos foram à Unidade Básica de Saúde para aprender mais sobre o HPV

A prática desta semana nos foi enviada pela professora Janaína de Barros, da Escola Rural Municipal João Assunção, localizada em Campina Grande do Sul. Ao identificar um problema na comunidade escolar em que trabalha a docente buscou reportagens da Gazeta do Povo para contextualizar e, posteriormente, conscientizar a população sobre a vacinação de crianças e adolescentes contra o HPV (vírus do papiloma humano) , uma questão considerada polêmica para pais e responsáveis dos alunos de sua escola.

A preocupação de Janaína surgiu ao assistir uma matéria do Paraná TV abordando o assunto. “Assisti no dia 22 de junho uma reportagem sobre a campanha de imunização contra o HPV ter sido ampliada para os meninos, e que a procura pela vacina era pequena, considerando a resistência dos pais em vacinar seus filhos contra uma doença sexualmente transmissível”, contou a professora.

Ao tomar conhecimento do problema, a docente resolveu ouvir de seus alunos do 5º ano – entre 10 e 11 anos de idade – se já haviam visto algo a respeito. A resposta da turma confirmou sua preocupação: nenhum dos seus alunos havia tomado a vacina e a maioria deles nunca ouviu falar da campanha. Foi aí que a professora reuniu o máximo de material informativo, como cartilhas do Ministério da Saúde, cartazes disponíveis na internet, panfletos e vídeos da campanha lançada pelo Governo Federal, além de uma reportagem veiculada no dia 21 de junho na Gazeta do Povo intitulada Vacinação contra HPV tem faixa etária ampliada para meninos.

Educação como prevenção

Após a exposição desses materiais em sala de aula, Janaína respondeu todas as dúvidas dos estudantes que surgiram e os convocou para trabalharem juntos na disseminação das informações para toda a comunidade escolar, incluindo pais e demais familiares dos alunos. A escola enviou, a pedido da docente, um comunicado às casas dos jovens para que os pais se dirigissem com os filhos ao posto de saúde mais próximo da escola e uma enfermeira foi designada para uma conversa com os alunos sobre o HPV.

Os resultados estão expressos no orgulho da professora ao nos contar sobre o desfecho da prática. “É fato que nossos jovens atualmente têm o primeiro contato sexual muito cedo, isso acarreta em uma série de problemas sociais, a gravidez precoce, casamento infantil, abandono, violência, falta de planejamento familiar, etc. Cabe à família, escola, governo e toda a sociedade cuidar dessas crianças e adolescentes e dar a assistência necessária. Cabe a mim, enquanto professora desempenhar o papel de mediadora das informações trazendo-as para a realidade dos meus alunos, a fim de desmistificar, mudar conceitos e formar opiniões. Educação como prevenção é transformar a vida das novas gerações”, enfatizou Janaína.

Pindamonhangaba recebe 500 doses da vacina pentavalente

A Prefeitura de Pindamonhangaba recebeu do Ministério da Saúde um lote com 500 doses da vacina pentavalente e vai reiniciar a aplicação no dia 20 de julho.

O medicamento que imuniza bebês contra difteria, tétano, coqueluche, meningite, hepatite B e infecções causadas pelo haemophilus e influenza tipo B estava em falta em todo o país nos últimos dois meses.

De acordo com o Departamento municipal de Proteção aos Ricos e Agravos à Saúde, as doses serão aplicadas no CIAF – Centro Integrado de Assistência à Família (rua João Gama, 115), em bebês de 2, 4 e 6 meses.

*Fonte: Prefeitura de Pindamonhangaba

A Secretaria de Saúde informa que estão disponíveis novas doses da vacina Pentavalente nas UBS

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By Comunicação on julho 19, 2017

A Secretaria de Saúde informa que nesta quarta-feira (19) recebeu 300 doses da vacina Pentavalente e que serão distribuídas, amanhã (20), em todas as Unidades Básicas de Saúde, com exceção do Ambulatório de Especialidades II ( antigo INAMPS) e estarão disponíveis  nesta sexta-feira (21) para atendimento do público alvo.

Pais de crianças da faixa etária, apta a ser imunizada, ou seja, bebês de 2 a 6 meses, devem procurar, a partir de sexta-feira (21)  uma UBS – Unidade Básica de Saúde  próxima a sua casa, em especial daqueles que ainda não tomaram a primeira dose aos dois meses de idade, levem seus filhos às salas de vacina.

A vacina Pentavalente é uma vacina combinada do tipo injetável. Ela é uma união da vacina Tetravalente com a vacina Hepatite B, ou seja, é necessário apenas uma injeção para que se imunize a criança contra as cinco doenças cobertas pela vacina.

A prefeitura aguarda novos abastecimentos ainda neste segundo semestre. Segundo o Ministério de Saúde 6 milhões de dose estão disponíveis no país. Desse total, cerca de 62 mil foram distribuídas no estado de São Paulo e que, novas liberações devem ocorrer nos próximos dias. Lorena aguarda que a situação seja regularizada para atender a toda a demanda.

A vacina Pentavalente é uma das mais importantes no primeiro ano de vida do bebê, pois protege contra a difteria, tétano, coqueluche, meningite, hepatite B e infecções causadas pelo haemophilus e influenza tipo B.

Governo barra projeto que previa vacina contra gripe H1N1 para feirantes

Justificativa apresentada é que medidas nesta área são exclusivas do Estado
Mayara Bueno

O Governo de Mato Grosso do Sul vetou totalmente o projeto de lei que colocava feirantes e profissionais que atuam em centros comercias como público-alvo para receber a vacina contra H1N1. A proibição foi divulgada no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira, 19.

A justificativa apresentada é que as medidas de saúde são de competência da secretaria de Estado de Saúde. “E de acordo com informações desta secretaria, a estratégia de vacinação contra a influenza foi incorporada no Programa de Imunizações do Ministério da Saúde, no ano de 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e mortes na população alvo para a vacinação no Brasil”.

Complementa afirmando que a criação de novos grupos prioritários – a exemplo do que previa a lei – também só pode partir da administração estadual.

O veto ainda será encaminhado para análise dos deputados estaduais, que poderão mantê-lo, arquivando a proposta de uma vez, ou, derrubando-o. Desta forma, o projeto se torna lei.

Este é o segundo projeto do deputado Paulo Siufi, PMDB, vetado em dois dias. Ontem, o governo barrou a proposta que regulamentava a profissão de esteticista. O argumento foi de que existe projeto de lei semelhante tramitando no Senado. A reportagem tentou falar com o parlamentar, mas a ligação seguiu direto para caixa. 

Estudo levanta dúvidas sobre segurança de pílulas anticoncepcionais

Com informações da Umich
A principal preocupação é com o aumento do risco de câncer de mama induzido pela exposição aos hormônios.

Benefícios e preocupações

As pílulas anticoncepcionais afetam o nível de hormônios das mulheres em níveis muito mais elevados do que se pressupunha até agora.

Pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA) decidiram estudar o assunto motivados pelas evidências de que o risco de câncer de mama aumenta com a exposição hormonal.

A equipe da Dra Beverly Strassmann examinou sete pílulas anticoncepcionais comumente prescritas e descobriram que quatro delas mais do que quadruplicam os níveis de progestina, uma versão sintética do hormônio progesterona.

Uma outra pílula resultou em uma exposição 40% maior ao etinilestradiol, uma versão sintética do estrogênio.

Strassmann enfatiza os benefícios da pílula anticoncepcional, com o controle de natalidade melhorando consideravelmente a vida das mulheres. Mas, diz ela, também é importante projetar pílulas anticoncepcionais que não contribuam para o risco do câncer de mama.

"Nenhuma grande mudança aconteceu ao longo das últimas gerações dessas drogas, e dado o número de pessoas que se utilizam do controle de natalidade hormonal em todo o mundo – milhões – a indústria farmacêutica não deve descansar com suas conquistas," disse Strassmann.

Principais dúvidas das mulheres sobre o câncer de mama

Menstruação e hormônios

O progesterona e o estrogênio são hormônios produzidos pelos ovários e seus níveis variam naturalmente ao longo do ciclo menstrual. A pílula anticoncepcional substitui estes hormônios liberados naturalmente por versões sintéticas.

O objetivo do estudo foi testar se as versões sintéticas aumentam ou diminuem a exposição hormonal em comparação com o que as mulheres poderiam obter de seus próprios ovários. "É incrível que isso ainda não tenha sido respondido, considerando que já sabemos que existe uma correlação entre exposição hormonal e risco de câncer de mama," disse Strassmann.

O novo estudo acompanha a pesquisa anterior de Strassmann sobre menstruação e biologia reprodutiva no Mali, na África Ocidental. As mulheres Dogon raramente praticam controle de natalidade, têm uma média de nove gestações e, muitas vezes, amamentam suas crianças até 2 anos.

Como a gravidez e a amamentação suprimem a ovulação, as mulheres Dogon têm apenas cerca de 100 períodos menstruais durante a vida. Esse número é um contraste acentuado com os 400 períodos experimentados, em média, por mulheres ocidentalizadas, que têm cerca de dois filhos e raramente amamentam por mais de um ano.

"O aumento do número de menstruações está associado ao aumento da exposição hormonal e ao risco de câncer de mama", disse Strassmann. "É extremamente importante saber se a contracepção hormonal agrava ainda mais esse risco".

Anticoncepcionais e AVC: cuidado com outros fatores

NOTA PÚBLICA

Cremesp vê com preocupação consulta pública da Anvisa sobre aplicação de vacinas em farmácias e drogarias

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) vê com preocupação a nova regulamentação em estudo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que pretende liberar a venda e aplicação de vacinas em estabelecimentos farmacêuticos do país.

Tal medida pode trazer grandes riscos para a saúde da população, além de comprometer a cobertura vacinal no país, considerada a mais completa e abrangente do mundo. O Programa Nacional de Imunização do Brasil é referência como medida de saúde pública.

As vacinas necessitam de armazenamento específico, com aparelhos de alta sensibilidade e refrigeração contínua, como determinado pelo Manual do Ministério da Saúde para garantir a eficácia do produto. A ausência destes procedimentos representa grande risco de inviabilizar os estoques de centenas ou milhares de vacinas.

É necessário implicar a responsabilidade da Vigilância Sanitária na intensa fiscalização dos estabelecimentos, assegurando a adequação física dos espaços, garantindo a efetividade do produto e a segurança do paciente. Além disso, é imperioso que estes estabelecimentos tenham um fluxo ágil e eficiente para o encaminhamento de pacientes aos serviços médicos em casos de intercorrências.

O Cremesp destaca a importância da atuação médica na indicação de vacinas, especialmente nos casos em que os pacientes apresentem doenças subjacentes ou que estejam fazendo uso de medicamentos que alteram seu estado imunológico.

Diante disso, o Cremesp reitera que as mudanças em análise devem cumprir estritamente a legislação sanitária brasileira para assegurar a saúde da população e o êxito histórico da política de imunização nacional.

Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo

Homologada na 4788ª SESSÃO PLENÁRIA DE 18/07/2017