Carrefour levanta R$ 5,125 bilhões na abertura de capital

Arrecadação é a soma da emissão de novas ações na B3 e da venda de papéis que pertenciam a acionistas como a Península, da família Diniz

O Estado de S.Paulo

18 Julho 2017 | 20h37

O Carrefour levantou nesta terça-feira, 18, R$ 5,125 bilhões em sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) no Brasil. Apesar de ter sido o maior IPO realizado no País neste ano – até então, o recorde era da companhia aérea Azul, com R$ 2 bilhões –, o valor movimentado ficou abaixo dos R$ 5,6 bilhões esperados pelos acionistas da varejista francesa. Os papéis da companhia saíram por R$ 15, o piso da faixa indicativa – o teto era R$ 19.

Do valor total captado, R$ 3,1 bilhões são da oferta primária, ou seja, das novas ações emitidas, o que significa dinheiro novo no caixa da empresa. Já R$ 2 bilhões são da oferta secundária, da venda de ações dos atuais acionistas – a Península, braço de investimentos de Abilio Diniz, e o grupo Carrefour. Terceiro maior acionista da rede, Abilio chegou ao Carrefour no fim de 2014 tendo como uma de suas metas contribuir para promover a abertura de capital da subsidiária brasileira da rede.

O resultado da precificação das ações do Carrefour reflete preocupações do mercado com a maior rede de varejo de alimentos do País, segundo fontes ouvidas pela Reuters. Gestores de fundos disseram que o preço na metade superior da faixa indicativa garantiria ao Carrefour um grande prêmio sobre seu maior concorrente, o Grupo Pão de Açúcar (GPA), apesar da falta de vantagens competitivas significativas.

O Carrefour assumiu a liderança no varejo de alimentos brasileiro em 2014, em meio a uma piora das vendas dos hipermercados Extra, do GPA, controlado pela companhia francesa Casino. A diferença no desempenho dos dois rivais foi encolhendo gradualmente a partir do segundo semestre de 2016, até ser zerada nos primeiros meses deste ano.

De acordo com um relatório do banco Brasil Plural, o Carrefour tem entre suas vantagens um modelo de atacarejo mais maduro e lucrativo, mas que vem perdendo força à medida em que o Assaí, também do Pão de Açúcar, avança.

O IPO, porém, deverá ajudar o Carrefour Brasil a ganhar força financeira para enfrentar o GPA, que se beneficia do fato de possuir uma rede de lojas com diferentes perfis, como o Pão de Açúcar (voltado para classes mais alta) e o atacarejo Assaí.

O Carrefour estreia na B3 na quinta-feira (20) e será listado no Novo Mercado, segmento de exigências de governança corporativa mais elevado da Bolsa.

Movimento. Na próxima sexta-feira, será precificada a oferta da companhia do setor farmacêutico Biotoscana, que, após questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), postergou a precificação de sua oferta, para ter tempo de reapresentar demonstrativos financeiros.

Na próxima semana estão previstas ainda as definições de valor das ofertas da resseguradora IRB Brasil Re e da companhia do setor de energia renovável Ômega Geração.

A despeito da crise política criada após a delação do empresário Joesley Batista, as companhias preferiram seguir com seus planejamentos e garantir a captação o mais cedo possível. Segundo fontes, a percepção é que o ambiente econômico corre o risco de ficar ainda mais obscuro à medida que a eleição de 2018 se aproximar.

Além disso, tem contado a favor o excesso de liquidez global e investidores com baixa exposição em emergentes, o que contribui para a chegada de fluxo de capital ao País. /FERNANDA GUIMARÃES, FERNANDO SCHELLER, MONICA SCARAMUZZO, COM REUTERS

Projeto compensa consumidor que identificar produto vencido

Publicação: 2017-07-19

O Governo do Estado lançou, ontem, a campanha “De Olho na Validade”. O projeto, fruto de parceria entre o Procon e a Associação dos Supermercados do RN (Assurn), estimula o consumidor a ficar mais atento às datas nos rótulos e penaliza o comércio que mantiver produtos vencidos em suas prateleiras.

De acordo com a campanha, o consumidor que encontrar um produto vencido nas prateleiras do supermercado participante levará, gratuitamente, um produto igual, próprio para consumo. A iniciativa entrará em vigor em agosto. A solenidade de lançamento ocorreu no auditório da Federação do Comércio (Fecomércio), no Alecrim. “Os direitos do consumidor estão sendo fortalecidos em nossa gestão. Esta é uma parceria de modernidade, na qual o público e o privado se encontram para defender a população”, disse o governador após assinar o termo de cooperação que subsidia o programa.

Para Cyrus Benavides, diretor do Procon estadual, a medida vai propiciar o fortalecimento de uma postura correta dos supermercados e de mais atenção dos consumidores. “A advertência, a educação e a prevenção são muito mais eficazes que a multa. Por isso, hoje cerca de 80% de nossas visitas são de advertência”, afirmou o diretor do Procon.

“Hoje, com a assinatura deste convênio, estamos atendendo dois grandes objetivos: aproximarmo-nos dos órgãos fiscalizadores e fazer um trabalho preventivo nos supermercados”, assinalou o diretor presidente da Assurn, Luiz Moura. O presidente da Fecomércio, Marcelo Queiroz, lembrou que os consumidores estão para os supermercados, assim como os empregados para os empregadores. “Um não existe sem o outro e este projeto só reforça essa máxima”.

Regras
A medida só vale antes de o consumidor passar pelo caixa. Caso já tenha efetuado a compra, passa a vigorar o Código de Defesa do Consumidor, que garante a troca por outro ou o ressarcimento do valor perante a apresentação da nota fiscal.

Se o supermercado não tiver o produto idêntico, o consumidor receberá outro, similar e de igual valor ou, ainda, um produto da mesma seção. Se o produto substituto tiver preço superior ao vencido, o consumidor deverá completar a diferença.

Supermercados terão maior produtividade com reforma trabalhista

A nova lei permitirá a cada empresa fazer a gestão do trabalho conforme suas necessidades, aumentando a eficiência do negócio. Veja as mudanças que mais poderão impactar na sua loja

Boa parte das empresas do varejo alimentar ainda não se debruçou sobre as mudanças da reforma trabalhista. O que é compreensível: faz apenas uma semana que a nova lei foi aprovada. Dois dias depois, em 13 de julho, o presidente Michel Temer sancionou a reforma, o que significa que as novas regras entrarão em vigor em 120 dias a partir dessa data. Cerca de 100 pontos da CLT sofreram alterações e alguns deles poderão ter maior impacto sobre as empresas do setor, contribuindo para uma maior produtividade e eficiência. É o caso da criação de novos modelos de jornada de trabalho, o que também irá tornar mais flexível a contratação de mão de obra.

Como as mudanças ainda são recentes, os especialistas em direito trabalhista acreditam que muitos pontos ainda terão de ser melhor esclarecidos. “Haverá um período de aprendizado para as empresas e trabalhadores”, afirma Paulo Sergio João, advogado trabalhista e professor da PUC-SP e da FGV-SP. “Será preciso ter calma para digerir as mudanças e evitar atitudes apressadas. Com a reforma, entraremos em um novo momento nas relações de trabalho”, avalia.

Segundo João, é difícil agradar a todos quando se trata de mudanças nas leis trabalhistas. “Para as empresas, a reforma traz maior segurança jurídica, pois define as regras mais claramente, o que tornará as relações mais transparentes”, diz. Já para o empregado, ele acredita que é natural haver um choque inicial devido a uma sensação de perda. De acordo com o advogado, antes, a legislação não dava autonomia para o funcionário decidir o que era melhor para ele. Um ganho, segundo João, diz respeito à contribuição sindical. “Isso é uma conquista. Os sindicatos, agora, terão de buscar maneiras diferenciadas de atender o trabalhador”, afirma.

Para Ivo Dall’Acqua Jr., vice-presidente da FecomercioSP, o aspecto mais importante para o varejo é a criação de diversos mecanismos para realizar a jornada, como trabalho intermitente ou o 12 x 36 (veja abaixo). “Isso vai permitir aos diferentes segmentos do comércio atender seu mercado da forma mais adequada”, diz. De acordo com Dall’Acqua Jr., um dos maiores méritos da reforma é a flexibilização. “A legislação anterior engessava muito as relações”, acrescenta. A partir da reforma, é possível que cada companhia realize a gestão do trabalho da forma mais adequada às suas necessidades – sempre, claro, respeitando os limites estabelecidos na lei. “Isso vai contribuir para uma maior produtividade, o que, por sua vez, permitirá uma política de preços melhor, que irá beneficiar o consumidor”, avalia.

Paulo Cesar Lopes, presidente da Acats (Associação Catarinense de Supermercados) também aponta a flexibilidade e maior segurança jurídica como os principais benefícios da nova legislação. Ele enxerga ainda vantagens para os funcionários. “Muitos colaboradores gostariam de alterar algumas coisas do seu dia a dia, como o horário de almoço, mas a legislação não permitia. Agora, é possível negociar pontos como esse diretamente com as empresas”, afirma.

Confira abaixo os aspectos da reforma trabalhista que poderão ter maior impacto no varejo. Eles foram apontados por especialistas e entidades. Mas, atenção: como a lei ainda é nova, convém fazer uma análise mais detalhada para entender como será o impacto sobre o negócio.

Trabalho intermitente
Essa nova modalidade de jornada permitirá às empresas contratar colaboradores para trabalhar apenas algumas horas, dias, semanas ou até alguns meses. Será possível ter na loja pessoas que trabalham apenas nos horários de pico (por exemplo, das 16h00 às 20h00) ou apenas nos fins de semana, quando há maior movimento. “Com isso, as empresas poderão criar mais postos de trabalho, sem onerar muito o negócio. Esse modelo também poderá ajudar aquelas pessoas que têm um tempo disponível e querem complementar a renda”, explica Paulo Cesar Lopes, da Acats.

Horário de trabalho
Com as novas regras, é possível às empresas negociar com os funcionários jornadas que atendam melhor suas necessidades, considerando movimento das lojas e as atividades diárias a serem desempenhadas (reposição, limpeza etc).

Jornada de 12 x 36
Comum nas áreas de saúde e segurança, nesse modelo, é possível ter funcionários que trabalhem 12 horas seguidas descansando as 36 horas seguintes. “É preciso respeitar sempre os princípios de saúde e segurança do trabalho, além do limite de 44 horas semanais ou 220 mensais”, afirma Dall’Acqua Jr., da FecomercioSP. Segundo ele, esse tipo de jornada é interessante para empresas que trabalham com e-commerce e precisam manter, durante 24 horas, funcionários para dar assistência técnica ou informações aos usuários do site.

Jornada parcial
Antes da reforma, os profissionais que atuavam nesse regime (como operadores de checkout, por exemplo) eram contratados para trabalhar até 25 horas semanais. Agora, a jornada parcial foi ampliada para até 30 horas semanais. Nesse caso, não há possibilidade de horas extra. Outra alternativa é contratar por 26 horas/semana, com acréscimo de até seis horas extras semanais. Nesse regime, os direitos dos trabalhadores são os mesmos dos demais.

Acordado sobre legislado
O que for decidido nos acordos entre o sindicato e as empresas prevalecerá sobre a legislação. “É comum a justiça não reconhecer pontos específicos que são definidos nas convenções coletivas”, explica Paulo Cesar Lopes, da Acats. Para ele, como traz maior segurança do ponto de vista legal, essa medida contribuirá para reduzir o número de processos trabalhistas.

Prêmios e gratificações extras
Na lei anterior, prêmios e gratificações extras (ajudas de custo, diárias de viagem, abonos, entre outros) pagas ao colaborador de maneira contínua eram consideradas de origem salarial. “Isso significa que esses valores eram incorporados ao salário, incidindo sobre eles encargos trabalhistas, como como 13º, férias, FGTS, INSS etc.”, explica Gilberto Bento Jr., advogado e especialista do trabalho. Com a reforma, esses valores passam a ser considerados de natureza indenizatória. Ou seja, não há incidência de encargos. Para o especialista, com menos custos, as empresas poderão investir mais em programas de incentivo para os funcionários, o que pode melhorar o engajamento deles com a companhia.

Férias em três períodos
Se o funcionário estiver de acordo, a empresa poderá conceder férias em três períodos. Um deles não pode ser inferior a 14 dias e os demais, a cinco dias corridos. Até então, só eram permitidos dois períodos. Para Paulo Sergio João, da PUC-SP, essa mudança poderá ser benéfica para o varejo devido à sua dinâmica. Para manter o mesmo nível de agilidade e qualidade nas tarefas diárias, as empresas precisavam, muitas vezes, contratar temporários.

Intervalo de almoço
A partir da entrada em vigor da nova lei, poderá ser negociado entre funcionário e empresa o intervalo de 30 minutos para o almoço, permitindo que o colaborador termine o expediente meia hora mais cedo. “Isso já acontecia informalmente nas empresas, mas o risco de uma ação era grande”, esclarece João, da PUC-SP.

SUPERBAHIA: Maior feira de supermercados do Nordeste reúne mais de 50 expositores e 12 mil visitantes

Da Redação
Atualizado em 18/07/2017 às 13:37

Mais de 12 mil visitantes são esperados na SuperBahia, a maior feira do setor supermercadista do Norte-Nordeste do Brasil, de hoje até quinta (20), na Arena Fonte Nova, em Salvador. A convenção baiana de supermercados, atacados e distribuidores contará com 57 expositores da área de alimentos, bebidas, higiene, equipamentos, beleza, e outras categorias de produtos que integram as prateleiras dos supermercados.

A intenção da feira é reunir as mais novas tecnologias, produtos, equipamentos e serviços do setor varejista, além de promover palestras, forúm, e workshops para troca de técnicas e conhecimentos entre as empresas do setor.

A organização fica por conta da Associação Bahiana de Supermercados (Abase), em parceria com o Sindicato dos Supermercados e Atacados de Auto Serviço do Estado da Bahia (Sindsuper) que reúne fornecedores e empresas do comércio varejista de autosserviço de todo o Brasil, e tem apoio do Grupo Aratu.

O presidente da Abase, Joel Feldman, um ex-vendedor de cachorro quente que se tornou empresário e executivo do setor, explicou o evento em live exclusiva do Aratu Online. Clique abaixo para acessar o programa:

Reunião de Pauta: Empregos gerados pelo Setor de Supermercados

Reunião de Pauta: Empregos gerados pelo Setor de Supermercados

Posted by Aratu Online on Monday, July 17, 2017

Segundo Joel Feldman, a Superbahia se tornou uma referência para o setor, sendo vantajosa para visitantes e expositores. “O setor de alimentos da Bahia quer e precisa estar na Superbahia. A feira se tornou uma vitrine para quem quer vender, por isso, o expositor traz lançamentos e boas condições de preço e pagamento. Já o supermercadista tem a chance de sair na frente do concorrente ofertando produtos novos, além de se capacitar com palestras e um fórum”, explicou.

LEIA MAIS: TENDÊNCIA: Novas em Salvador, escolas investem em programação como ‘idioma’ entre jovens

LEIA MAIS: BEM NA FITA: Com inovação e consciência social, Startups baianas se preparam para Campus Party

Durante três dias, o supermercadista baiano fará bons negócios e também terá acesso a 16 eventos técnicos gratuitos. Ocupando uma área de, aproximadamente, 3.600 m2, a Superbahia recebeu, em 2016, 12 mil visitantes que movimentaram R$ 250 milhões em negócios. A expectativa dos organizadores é de que esta marca se mantenha na edição de 2017.

O evento é exclusivo para fornecedores, distribuidores e empresários do setor de alimentos. As inscrições podem ser feitas através do e-mail www.abase-ba.org.br, pelo telefone (71) 3444-2888 ou diretamente na sede da Abase. Não será permitida a entrada de menores de 18 anos.

A Superbahia é organizada pela Abase em parceria com o Sindicato dos Supermercados e Atacados de Autosserviço do Estado da Bahia (Sindsuper). Tem o patrocínio do Banco do Nordeste, Brasfrut, Grupo Petrópolis, Nestlé, Purina, Perdigão, Sadia Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR) e Ypê. O evento também tem o apoio da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), TV Aratu e Aratu Online.

Acompanhe nossas transmissões ao vivo e conteúdos exclusivos no www.aratuonline.com.br/aovivo, na página facebook.com/aratuonline.

Way Beer tem novo distribuidor no Rio de Janeiro

Empresa paranaense pretende ampliar sua penetração em um dos estados mais importantes do país.

Curitiba (PR) — O segundo semestre começou com novidades na cervejaria paranaense Way Beer. A empresa, uma das grandes referências do mercado nacional, acaba de anunciar seu novo distribuidor no Estado do Rio de Janeiro: a Buena Beer Importadora, que conta com inúmeros rótulos de referência em seu portfólio, oferecendo sempre soluções inovadoras e integradas de abastecimento.

Com a nova parceria, a Way Beer pretende ampliar sua abrangência na região, contando com toda a experiência da Buena Beer no mercado e, também, no segmento cervejeiro, onde representa marcas como Delirium, Stone, Green Flash, St Feuillien, Carolus, Chimay, St Bernardus, Gulden Draak e Memminger.

“Há algum tempo estamos buscando a melhor forma para atuarmos no Estado do Rio de Janeiro, e encontramos na Buena Beer uma parceira importante para esse momento de expansão. O Rio de Janeiro tem um papel fundamental para o segmento, e nos últimos anos teve um aumento considerável no consumo de cervejas artesanais. Para a Way Beer, é muito importante estar presente e disponível para os cariocas”, comenta Alejandro Winocur, sócio proprietário da Way Beer.

Way Beer —Fundada no ano de 2011, a cervejaria paranaense Way Beer, instalada em Pinhais, cidade localizada na Região Metropolitana de Curitiba, se transformou rapidamente em uma das grandes referências do mercado cervejeiro brasileiro. Inovadora, ousada e precisa em suas criações, a cervejaria sempre buscou trazer novidades para o mercado nacional. Foi assim, por exemplo, ao criar a sua American Pale Ale e a linha Sour Me Not e Brett Ipa.

Toda essa dedicação e excelência elevou a Way Beer ao patamar das principais cervejas artesanais do Brasil. Além disso, a cervejaria paranaense acumula dezenas de prêmios, entre eles o de Melhor Cervejaria do Brasil 2014, entregue pelo Rate Beer (www.ratebeer.com), um dos sites de avaliação de cerveja mais respeitados e influentes do mundo. Hoje, as cervejas da Way Beer estão disponíveis em bares, supermercados, restaurantes e casas de cervejas especiais no Brasil e, também, nos Estados Unidos. | Sites: www.waybeer.com.br e www.buenabeer.com.br.

Grupo ID Logistics e Carrefour abrem novo armazém na França

Unidade de 20 mil m² conta com alta tecnologia e conceitos sustentáveis

O Grupo ID Logistics inaugurou um novo armazém dedicado a abastecer as lojas de conveniência da marca Carrefour em Paris. O site possui 20 mil m² e funciona à base de temperatura controlada. A plataforma irá abastecer diariamente com frutas, legumes, aves e alimentos pré-preparados as 461 lojas de conveniência parisienses da Carrefour Contact, Carrefour City e Carrefour Express. A unidade irá operar 24 horas por dia, seis dias por semana e empregará cerca de 200 colaboradores.

A nova plataforma faz parte da simplificação e modernização da cadeia logística do Carrefour, ao mesmo tempo em que reduz os custos de transporte e o impacto ao meio ambiente. O local será responsável pela movimentação de cerca de 17 milhões de pacotes e 95 mil paletes por ano. O edifício está equipado com iluminação em LED para escritórios e cumpre todos os requisitos em termos de construção sustentável e desempenho ambiental, sendo certificado pela Breeam. A instalação para refrigeração usa tecnologia de ponta e o isolamento do prédio permite redução significativa de perda de energia.

“Estamos muito satisfeitos por ter aberto uma nova plataforma para o nosso cliente Carrefour”, destaca Eric Hémar, CEO e presidente da ID Logistics. “Graças à experiência dos nossos colaboradores, aliada à nossa flexibilidade e capacidade de inovação, podemos oferecer soluções dedicadas ao Carrefour tanto na França como no exterior, com o objetivo de apoiar a transformação da sua cadeia de suprimentos”. “O novo site corresponde plenamente às nossas necessidades operacionais e deve se tornar um importante recurso para apoiar a nossa expansão na região de Paris”, completa Florence Batchourine, diretor de Supply Chain do Carrefour.

Brasileiro é eleito para presidir Codex Alimentarius, entidade ligada à ONU e OMS

Atualizado em: 18 de Julho de 2017 às 17:52

Guilherme Costa, do Ministério da Agricultura, vai assumir entidade que trata de padrões e diretrizes de qualidade e comércio de alimentos

O brasileiro Guilherme Costa, servidor do Ministério da Agricultura, foi eleito para presidir o Codex Alimentarius, entidade vinculada à Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e à Organização Mundial de Saúde (OMA) que trata de padrões e diretrizes para a segurança, qualidade e comércio de alimentos de 188 países membros. 

Costa ocupava uma das vice-presidências do Codex Alimentarius, é médico veterinário e servidor do Ministério da Agricultura desde 1981. Ele trabalhou em procedimentos de inspeção e na elaboração de regulamentos para a carne, laticínios e pescado. Como ex-diretor de negociações sanitárias e fitossanitárias, foi responsável por negociações bilaterais e multilaterais em matéria de inocuidade alimentar.

Entre suas funções, como adido agrícola junto à Organização Mundial do Comércio (OMC), Costa participou de negociações sanitárias e comerciais. Por 15 anos, atuou também como consultor de projetos da FAO e da OMS relacionados ao controle mundial de alimentos. "A presidência do Codex é uma grande oportunidade para que o Brasil exerça seu papel de forma equilibrada, em sinergia com os países membros. É um ganho do país e essa presidência é muito bem vinda", informou o secretário-executivo e ministro interino da Agricultura, Eumar Novacki, em nota distribuída pela assessoria do ministério.

Ilhéus: Chocolat Bahia reúne 80 expositores e 30 marcas de chocolates

A ação marca o calendário turístico da cidade, firmando o sul da Bahia como principal região produtora de chocolate de origem do Brasil
Comunicação Governo da Bahia , Salvador | 18/07/2017 às 15:45

Chocolat Bahia

Será realizado de 20 a 23 deste mês, em Ilhéus, o Chocolat Bahia – 9ª edição do Festival Internacional do Chocolate e Cacau. O evento, que tem o apoio do Governo do Estado, por meio das secretarias de Cultura (Secult), do Turismo (Setur), de Desenvolvimento Rural (SDR), da Agricultura (Seagri) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), é voltado para consumidores e profissionais da área. A ação marca o calendário turístico da cidade, firmando o sul da Bahia como principal região produtora de chocolate de origem do Brasil.

Durante quatro dias, o festival reunirá mais de 30 marcas de chocolate e cerca de 80 expositores no pavilhão de feiras do Centro de Convenções de Ilhéus, além de promover cursos de capacitação, debates sobre temas do setor, rodadas de negócios e palestras ministradas por especialistas internacionais.

A programação do Chocolat Bahia inclui workshops gratuitos de receitas à base de chocolate com renomados chefs do país, visitas a fazendas produtoras de cacau, exposição de esculturas de chocolate e atrações culturais. Entre os eventos, estão o 1º Fórum Brasileiro do Cacau e Chocolate, ChocoDay, Cozinha Show, Cozinha Kids, Ateliê do Chocolate, Pavilhão de Economia Criativa e Espaço Cultura do Cacau.

Para Marco Lessa, idealizador do projeto e organizador do evento, o festival é também uma forma de promover Ilhéus como polo chocolateiro e difundir a cadeia produtiva do cacau. “Temos, durante quatro dias, o maior evento profissional dessa área, reunindo consumidores, especialistas e produtores. É uma oportunidade para discutir a industrialização, a verticalização da produção e, consequentemente, a melhoria da qualidade das amêndoas de cacau selecionado e produto final elaborado”, afirma.

Com o objetivo de promover a visibilidade do chocolate de origem e fomentar os negócios da cacauicultura no país, o Chocolat Bahia – 9º Festival Internacional do Chocolate e Cacau é uma iniciativa do Costa do Cacau Convention Bureau e da Associação de Turismo de Ilhéus. Também tem parceria da Prefeitura Municipal de Ilhéus, Banco do Nordeste, Sebrae, Caixa Econômica Federal, entre outras instituições, com realização da MVU Eventos.

Mercado de alternativas aos laticínios deve atingir US$ 14,36 bilhões até 2022

Um relatório prevê um crescimento maciço no mercado de produtos substitutos aos laticínios, que deve atingir US$ 14,36 bilhões até 2022

O estudo, da empresa de pesquisa Reportlinker, revela que esse mercado valia US$ 7,37 bilhões em 2016.

Ele atribui esse crescimento ao “aumento da conscientização sobre a saúde entre os consumidores, à intolerância à lactose crescente e à inclinação a uma dieta vegana”.

Os autores afirmam que o leite de coco será o segmento do mercado com crescimento mais rápido durante o período de previsão, segundo o Plant Based News.

“Um dos principais responsáveis pelo crescimento do segmento de leite de coco é atribuído ao seu aumento nas áreas de aplicação – desde confeitaria, petiscos e iogurte até sobremesas congeladas”, diz o documento.

“Comercialmente, novas variedades de leite de coco sob a forma de leite de coco em pó têm sido introduzidas, o que favorece ainda mais seu crescimento no mercado de alternativas aos laticínios. Além disso, é uma boa fonte de energia e oferece nutrientes como minerais, vitaminas e eletrólitos”, continua.

O relatório também afirma que a região com maior ritmo de crescimento quando se trata de substituições aos laticínios é a América do Norte.

“O mercado norte-americano de alternativas aos produtos com laticínios é liderado por amplas aplicações em alimentos e bebidas, juntamente com seus benefícios para a saúde”, destaca.

“A crescente conscientização sobre a saúde entre os consumidores e o aumento do número de casos de intolerância à lactose e alergias ao leite alimentam o mercado de alternativas aos laticínios nessa região. De acordo com o National Dairy Council, em 2011, aproximadamente 25% da população dos EUA e 75% da população mundial têm baixos níveis de lactase ou são não conseguem digeri-la bem”, observa.

Produtos com elementos cancerígenos podem ser obrigados a ter alerta ao consumidor

Informe CNC

Embalagens de cosméticos e de alimentos que contenham elementos cancerígenos devem ter um alerta ao consumidor nas embalagens. É o que determina o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 215/2017, em análise na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor. O projeto aguarda escolha de relator.

Conforme a proposta, caberá ao Ministério da Saúde regulamentar a matéria e manter atualizada uma lista de substâncias potencialmente cancerígenas para serem usadas como referência pela indústria.
Produtos com elementos cancerígenos podem ser obrigados a ter alerta ao consumidor

A proposta nasceu de uma sugestão feita por participantes do Programa Jovem Senador. A (SUG nº 03/2017) foi acolhida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e teve como relatora a senadora Regina Sousa (PT–PI), presidente do colegiado.

Fonte: Agência Senado