Curso de cogumelos da Embrapa chega à 50ª edição!

Evento acontece no período de 26 a 30 de setembro de 2017
Imagem créditos: Claudio Bezerra
Por: Embrapa
Publicado em 18/07/2017 às 12:12h.

O curso de cultivo de cogumelos comestíveis e medicinais da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) chega este ano à sua 50ª edição com um saldo pra lá de positivo: mais de 2.000 produtores de várias regiões brasileiras e até de outros países já foram capacitados na técnica chinesa de cultivo denominada JunCao, adaptada pela Embrapa para o Brasil.

Essa técnica oferece aos produtores de cogumelos um diferencial para enfrentar o mercado: além de baratear os custos de produção por utilizar gramíneas ao invés de troncos de madeira ou serragem, como nos meios de cultivo tradicionais, é ambientalmente correta. As inscrições para a 50ª edição, que acontece entre os dias 26 e 30 de setembro na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, DF, estão abertas até o dia 30 de agosto próximo. Garanta logo a sua aqui porque há apenas 43 vagas e a procura é grande. Quem se inscrever até 15 de agosto, pode parcelar o valor do curso.

A produção de cogumelos está em fase de expansão no Brasil. O consumo “per capita” atualmente é de 288g/ano, com perspectivas de aumento, já que existe um vácuo entre oferta e consumo – 57.600 toneladas (consumo) para cerca de 17 mil toneladas (produção/ano) – que é coberto pelos produtos importados.

A capacitação oferecida pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia representa um diferencial para os produtores que querem entrar de forma competitiva no mercado de cogumelos no país. Podem participar produtores rurais, extensionistas, estudantes de graduação e pós-graduação, entre outros interessados em empreender ou diversificar a renda.

O curso será ministrado a partir de aulas práticas e teóricas. Além do cultivo, os participantes terão acesso também a conteúdos relacionados a esses fungos, como: morfologia, fisiologia, reprodução, classificação, caracterização química e biocontrole, entre outros. Serão proferidas ainda palestras sobre a utilização de cogumelos medicinais na saúde humana.

Por que cultivar cogumelos?

Trata-se de um alimento funcional de alto valor nutricional, rico em proteínas, vitaminas, fibras, carboidratos, minerais e com baixo teor de gordura. Desde que trouxe a técnica chinesa para o Brasil, a pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Arailde Urben tem se esforçado para divulgá-la junto aos produtores brasileiros, especialmente a partir de cursos. A ideia é tornar o cultivo de cogumelos mais popular no país, já que a produção – apesar de crescente – ainda é pouco expressiva quando comparada a outros países, como a França e Alemanha, por exemplo, onde o consumo de cogumelos per capita é de 2 a 4 kg/ano.

A Unidade mantém um banco genético de cogumelos para uso humano com cerca de 400 espécies de cogumelos de interesse alimentar e medicinal. Mas, para a pesquisadora, ainda há muito a ser feito para a divulgação dos cogumelos no Brasil. “Os cogumelos são importantes para a nutrição humana, porém ainda pouco conhecidos pela população brasileira. O curso ensina as técnicas de cultivo de cogumelos comestíveis, ao mesmo tempo que incentiva o consumo desses alimentos”, afirma.

Conteúdo programático do curso:

Aulas teóricas: noções gerais de cogumelos; cultivo de cogumelos pela técnica Juncao; cultivo de Ganoderma lucidum (cogumelo Rei) pela técnica Juncao; cultivo de Agaricus blazei (cogumelo Piedade); Cultivo de Pleurotus spp. (Shimeji); cultivo de Lentinula edodes (Shiitake); preparo de ''sementes" e Inoculação de Fungos; matéria-prima utilizada como substrato; doenças e pragas e seu controle; formulação e preparo de meios para “sementes”; empreendedorismo na área de cultivo de cogumelos: aplicabilidade para agricultura familiar; aspectos econômicos da fungicultura: processamento e mercado; cogumelos: uma importante fonte de metabólitos para saúde humana; e controle Biológico de pragas em cultivo de cogumelo

Aulas práticas: formulação, preparo de meios de cultura e isolamento de fungos; inoculação do fungo em grãos de cereais para produção de “sementes”; formulação em preparo de substratos com gramínea; inoculação de “sementes” em substrato de cultivo para produção de cogumelos.

Palestras no sábado (30/09) são abertas ao público

O último dia de realização do curso (sábado, 30 de setembro) será dedicado à realização de palestras abertas ao público (8 às 17 horas). A primeira, de 8 às 9 h30, será apresentada pelo biólogo Edison de Souza sobre a visão geral da Câmara Setorial do estado de São Paulo acerca da fungicultura.

A segunda, de 10 às 12 horas, intitulada “Mercado potencial de cogumelos no Brasil”, será proferida pelo representante do gestor da Regional do Sebrae no entorno do DF, Massashi Hiroshima.

À tarde, de 14 às 15 horas, a chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Isabela Barbirato, fala sobre “Instrumentos contratuais utilizados em parcerias com a Embrapa”.

Essas palestras acontecem no auditório Assis Roberto De Bem da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Parque Estação Biológica – PqEB, final da Av. W5 Norte, atrás da 2ª DP, Asa Norte, Brasília, DF) e a entrada é franca.

O edital e a ficha de inscrição para o 50º Curso de Cultivo de Cogumelos Comestíveis e Medicinais estão disponíveis aqui. Mais informações pelo e-mail: cenargen.cursos@embrapa.br e pelo telefone: (61) 3448-4922.

Conab: clima adverso no Paraná puxa preço da alface em junho

O maior aumento da cotação da alface ocorreu na Ceasa/PR, na Grande Curitiba

Por Estadão Conteúdo

O preço da cenoura, do tomate, da batata e da cebola registraram queda nas Centrais de Abastecimento do País em junho, em relação ao mês anterior, enquanto alface teve movimento de alta. A análise faz parte do 7º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas, divulgado nesta terça-feira (18) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Essas cinco hortaliças (alface, tomate, cebola, batata e cenoura) são as com maior representatividade na comercialização nas Centrais de Abastecimento e que registram maior destaque no cálculo do índice de inflação oficial (o IPCA).

Segundo a pesquisa da Conab, a alface foi o único item dos analisados que teve aumento em cinco mercados dos nove que constam do boletim mensal. O maior aumento da cotação da alface ocorreu na Ceasa/PR, na Grande Curitiba (92,91%). "É importante ressaltar que o expressivo aumento de preço na praça paranaense foi consequência das baixas temperaturas e de geadas ocorridas nas zonas produtoras em meados de junho", informa a Conab, no boletim. Em contrapartida, em outros entrepostos, os preços da alface desceram entre 7% e 18%. A Conab destacou também a queda de preço da batata em junho.

O decréscimo de preço foi mais expressivo Ceasa/RJ – Unidade Grande Rio (23,99%) e a menor, que pode ser considerado até estabilidade de preço, foi registrada na Ceasa/CE – Fortaleza (negativo de 0,54%). Os menores preços em junho "expressam a maior oferta de batata nos mercados atacadistas, com início da safra de inverno em municípios paulistas, bem como em vários Estados brasileiros no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste também ofertantes do tubérculo", diz a Conab.

A cebola também apresentou queda de preço, exceto nos Estados da Região Nordeste. Conforme a Conab, a pequena alta registrada nos mercados nordestinos foi provocada pela necessidade de maiores quantidades do produto de outras regiões para o complemento do abastecimento do mercado, pois a oferta da produção da própria região neste período teve diminuição. Em relação aos preços da cenoura nos mercados analisados, somente na Ceasa/GO – Goiânia a cotação teve alta (12,58%).

Nas demais Centrais de Abastecimento a queda de preços ficou entre 25,01% na CeasaMinas – Grande BH – e 7,49% em Vitória/ES, com porcentuais também significativos nos outros entrepostos. Já os preços do tomate, pelo segundo mês consecutivo, tiveram variação negativa, desta vez em todos os mercados. As quedas de preços registradas foram entre 38,53% em Goiânia/GO, a mais expressiva, e 15,35% no Rio de Janeiro/RJ. Nas demais praças todas as reduções também foram significativas, da ordem de dois dígitos.

Frutas
No segmento de frutas, o estudo também considerou os alimentos com maior participação na comercialização e no cálculo da inflação (banana, laranja, maçã, mamão e melancia). De acordo com a Conab, o mês de junho foi marcado pela queda de preços generalizada para banana, laranja e maçã, variações pequenas para cima ou para baixo da melancia e alta do mamão. A banana apresentou queda de preços em todos os mercados por causa de uma demanda interna que não absorveu toda produção. Isso levou vários bananicultores a procurarem o mercado externo. Segundo a Conab, a melancia mostrou queda da oferta em todos os entrepostos – à exceção da alta na Ceasa/GO, em virtude da entressafra em vários polos produtores.

Já a laranja apresentou queda de preços em todos os mercados em meio à combinação de bom abastecimento e demanda fraca no varejo. O mamão apresentou alta de preços em todos os mercados, à exceção da Ceasa/DF, e queda nas quantidades comercializadas, com a redução da produção.

A maçã continua com boa oferta nos mercados, conforme a Conab, mas apresentando leve redução no cômputo geral, após o escoamento da grande safra da maçã fuji e o armazenamento da variante gala. A estatal informou, ainda, que o volume de exportação de frutas acumulado no Brasil em 2017 até o mês de junho foi 5,81% maior em relação ao mesmo período de 2016, e o valor em dólar aumentou 9,85%. Mamão, melancia e maçã apresentaram aumento dos embarques em relação ao ano anterior, e a banana e a laranja registraram queda no volume embarcado.

Arlon Group Investe na CBL Alimentos SA

Por PRNewswire
18 jul 2017, 15h27

SÃO PAULO, Julho 18, 2017 /PRNewswire/ — Arlon Group (Arlon), empresa de investimentos em alimentos e agronegócio, anunciou a aquisição de uma participação minoritária na CBL Alimentos SA (Betânia), com sede em Fortaleza, Ceará, Brasil. A Betânia é o maior laticínio do Nordeste, produzindo leite UHT, bebidas lácteas e iogurtes, entre outros produtos lácteos. Como parte do investimento, Bruno Martins Silva ingressou no Conselho de Administração da Companhia como representante da Arlon.

Bruno Girão, CEO da Betânia e acionista majoritário, vai continuar na liderança do negócio. Comentando sobre a Arlon ele disse, “A Arlon se distingue de outras empresas de private equity. Estou animado por ter uma parceria de confiança com Bruno Silva e a equipe da Arlon e sinto que adquiri grandes parceiros que partilham dos mesmos valores e que irão ajudar fortemente a Betânia nessa nova fase”. Ele acrescentou: “Eu aprecio a magnitude da rede de relacionamentos da Arlon no setor, tanto no Brasil quanto globalmente. Suas relações em varejo, distribuição e produção de leite irão consolidar a atuação da Betânia como marca líder no Nordeste.

Falando em nome da Arlon, Bruno Silva disse: “A Betânia está muito bem posicionada no setor como a principal empresa de lácteos do Nordeste. Estamos muito entusiasmados em firmar uma parceria com o Bruno Girão, que construiu e liderou o rápido crescimento e profissionalização da empresa. A Betânia desenvolveu um portfólio de produtos de valor agregado, uma marca reconhecida e uma forte cadeia de suprimentos. Bruno é um CEO talentoso e experiente na indústria, além de ser um grande sócio. Estamos ansiosos para apoiar Bruno e a Betânia no seu processo de crescimento”.

“Estou muito satisfeito que a Arlon está se tornando parceira do Bruno Girão e da Betânia. A Betânia, com seu crescimento e sucesso, promove a pecuária leiteira na região Nordeste, que é fundamental para o desenvolvimento social e econômico da região”, disse Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura no Brasil e membro do Conselho Consultivo da Arlon América Latina.

Sobre Arlon Group

A Arlon é uma empresa de investimentos voltada para a cadeia de valor de alimentos e agronegócio com uma rede global focada em empresas de médio porte no continente Americano. A equipe da Arlon traz bastante experiência em investimentos e uma vasta rede de contatos na indústria. Os profissionais de investimento da Arlon trabalham de forma colaborativa e integrada em todas as suas geografias de atuação, e as empresas investidas da Arlon se beneficiam do conhecimento compartilhado da equipe e das tendências regionais e globais no setor. O foco de investimento da Arlon vem de seu investidor fundador, Continental Grain Company, um líder no espaço de alimentos e agronegócio com 200 anos de história. O Rabobank, um banco líder nos setores de alimentos e agronegócio globalmente, é também um dos principais investidores da Arlon. Na América Latina, a Arlon também trabalha em parceria com a VR Investimentos, uma empresa de investimentos brasileira de propriedade familiar que possui ampla experiência em investimentos em diversos setores. A Arlon tem aproximadamente US$ 1,5 bilhão em ativos sob gestão e está sediada em Nova York com um escritório em São Paulo, Brasil. Para mais informações, visite www.arlongroup.com.

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FONTE Arlon Group

A PureCircle revela intensificadores dos sabores cacau e baunilha a partir da estévia

KUALA LUMPUR, Malásia, 18 de julho de 2017 /PRNewswire/ — A PureCircle (PURE.LSE), produtora líder mundial e inovadora de ingredientes de estévia de excelente sabor para a indústria de alimentos e bebidas em geral, anunciou hoje o lançamento de novos intensificadores de sabor baseados na folha de estévia. Esses intensificadores de sabor aumentam significativamente os sabores de baunilha e cacau, permitindo que as empresas fabriquem produtos a preços administráveis.

PureCircle | 18/07/2017 04:00

KUALA LUMPUR, Malásia, 18 de julho de 2017 /PRNewswire/ — A PureCircle (PURE.LSE), produtora líder mundial e inovadora de ingredientes de estévia de excelente sabor para a indústria de alimentos e bebidas em geral, anunciou hoje o lançamento de novos intensificadores de sabor baseados na folha de estévia. Esses intensificadores de sabor aumentam significativamente os sabores de baunilha e cacau, permitindo que as empresas fabriquem produtos a preços administráveis.

Foto – https://mma.prnewswire.com/media/536275/PureCircle_Logo.jpg

Os novos produtos poderão ser identificados como sabores naturais nos rótulos de ingredientes dos produtos. Esses avanços derivam de uma extensa gama de sabores da PureCircle, que lhes permite melhorar os principais benefícios, como a sensação na boca, a qualidade do sabor doce e diferentes nuances em uma ampla variedade de aplicações.

A demanda dos consumidores por ingredientes naturais de cacau e baunilha nunca foi tão forte. Conforme evidenciado por lançamentos globais de novos produtos da Mintel*, novos produtos contendo cacau cresceram 16% nos últimos 5 anos, e a baunilha aumentou 31% em relação ao mesmo período de tempo (2011-2016).

Os novos intensificadores de sabor da PureCircle apoiam o fornecimento da empresa de ingredientes limitados de cacau e baunilha e, assim, diversificam estratégias de risco por meio da introdução de uma solução à base de plantas. Esses novos produtos permitirão que os desenvolvedores reduzam as quantidades de cacau e baunilha, assim como de açúcar, sem comprometer o sabor.

Os mercados de commodities de cacau e baunilha são altamente voláteis. Em 2016, o preço do cacau oscilou entre US$ 2.000 e US$ 3.000 por tonelada métrica. Após inundações muito divulgadas e outras questões, os especialistas estimam que a baunilha ultrapassará US$ 500 o quilo.

Essas novas descobertas da folha de estévia permitem que a PureCircle se envolva ativamente com os clientes no mercado de cacau de US$ 12 bilhões e no mercado de baunilha de US$ 1 bilhão (com base nos preços atuais).

Ao lado dessas descobertas de intensificadores de sabor, os inovadores adoçantes de estévia da PureCircle continuam a ser massivamente adotados, uma vez que permitem formulações de alimentos e bebidas de baixa e zero caloria. A PureCircle mantém sua liderança nas pesquisas, no desenvolvimento e na inovação, para produzir uma oferta crescente de múltiplas variedades de adoçantes de estévia.

Em comentários, Faith Son, Diretor de marketing e inovação, afirmou:

"Estamos muito animados com esta oportunidade de atender a novas demandas dos clientes por meio do lançamento dos intensificadores de sabor, especificamente de cacau e baunilha. Nós nos esforçamos para descobrir novas propriedades na folha de estévia, e esse avanço nos permitirá atender a novos mercados e clientes de uma forma significativa. A PureCircle está empenhada em maximizar o potencial de extração de cada folha, e acreditamos que a nossa capacidade de reduzir o açúcar e melhorar as nuances do sabor principal naturalmente será uma combinação vitoriosa".

*Dados fornecidos pela Mintel GNPD 2011-2017

Notas aos editores

Sobre a PureCircle
A PureCircle é a única empresa que combina P&D avançados com a integração vertical completa, das plantações aos adoçantes de estévia inovadores e de alta qualidade. A empresa colabora com os agricultores que produzem as plantas de estévia e com empresas de alimentos e bebidas que procuram melhorar suas formulações de baixa ou nenhuma caloria, utilizando adoçantes à base de plantas. Para obter mais informações, visite: www.purecircle.com.
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FONTE PureCircle

Com lucro de até R$ 25 mil por mês, produção de orgânicos deve dobrar na região

Meta é chegar a 100 famílias produzindo hortaliças no sistema orgânico; nicho de mercado garante mais renda aos produtores

Considerada um nicho de mercado com grande potencial de crescimento, a agricultura orgânica tem ajudado a melhorar a qualidade de vida de famílias produtoras de hortaliças no Norte Pioneiro do Paraná. E a perspectiva para 2018 é ambiciosa: mais do que dobrar o número de propriedades atuando no sistema – passando de 45 para 100 – e, consequentemente, aumentar a produção mensal de 40 para 100 toneladas.

O trabalho dos agricultores tem o apoio da Emater, que presta assistência técnica na região de Uraí desde 1999. A engenheira agrônoma Ernestina Izumi Muruoka, responsável pelo atendimento, explica que até aquele ano os cultivos predominantes eram de algodão e café no sistema convencional. “Havia apenas 35 plantadores de hortaliças explorando uma área de seis hectares, também no sistema convencional”, lembra.

Ela conta que a primeira medida para viabilizar a produção orgânica com certificação foi organizar os produtores em torno de uma associação informal que fazia reuniões mensais, sempre na casa de um agricultor membro do grupo, para tratar das técnicas de produção, de como fazer a transição do sistema convencional para o orgânico, além de saídas para conquistar a certificação. O projeto deslanchou, mesmo, a partir de 2004, quando a empresa Rio de Una Alimentos, de São José dos Pinhais, mostrou interesse na compra de toda a produção orgânica de hortaliças.

“A parceria entre produtores rurais e a indústria foi estabelecida através de reuniões com a participação da Emater. Durante os encontros foram realizados o planejamento do volume e do mix (baseado na produção de tomate) a ser entregue e as respectivas épocas”, explica Ernestina. Além disso, houve trabalhos de capacitação em boas práticas agrícolas, para aumentar a produtividade, e um cuidado especial com a certificação e até as embalagens, que se tornaram mais atrativas nas gôndolas dos supermercados.

Hoje, a renda líquida mensal obtida pelas famílias de produtores fica entre R$ 3,5 mil e R$ 25 mil. “Além dos ganhos econômicos, é importante destacar os benefícios sociais e ambientais do trabalho. Temos maior participação das mulheres na gestão dos negócios, oito entre o total, e a permanência dos jovens no campo. Treze deles, neste período, assumiram liderança na condução dos empreendimentos de seus pais”, ressalta a extensionista da Emater.

Com produção reconhecida, as famílias do Norte Pioneiro ampliam mercados. Além de Curitiba, as hortaliças orgânicas chegam a Cornélio Procópio, Londrina, São Sebastião da Amoreira e a Ceagesp, de São Paulo.

Indústria Bandeirante lança garrafa fitness feita com Eastman EastarTM EB062

O galão, disponível em quatro cores, é leve e comporta 1,89 litro de líquido

Hidratação constante é mandatório no mundo fitness. Mas ter de carregar uma garrafinha para lá e para cá durante os treinos incomoda muitos atletas, pois a maioria delas não é anatomicamente pensada para esse transporte e não comporta a quantidade de água necessária para beber na hora dos exercícios.

Para agradar a esse público tão exigente, a Indústria Bandeirante, empresa que produz embalagens plásticas, tanto para indústria alimentícia como para linha de utilidades domésticas, acaba de lançar um mini galão com capacidade para 1,89 litro, o tamanho ideal para quem treina e consome suplementos. Uma garrafinha esportiva, prática, com design diferenciado e atraente.

“Eastman Eastar TM EB62 permite que o produto tenha um formato fácil de segurar, com alça ergonômica e confortável, além de uma aparência refinada, com aplicação de textura nas extremidades da garrafa”, diz Alessandra Lancellotti Ribeiro, Market Development Manager – Specialty Plastics da Eastman.

“Eastman Eastar TM EB62 nos permitiu lançar uma garrafa com um formato com bastante aderência às necessidades desse público da geração saúde. Ela é prática, sem abrir mão de ter um design mais atraente e unissex”, comenta Heraldo Montagner – Diretor Comercial da Indústria Bandeirante.

Não quebra e não pega cheiro
O sucesso do produto no mundo fitness se deve ao fato de o plástico ser resistente às rachaduras causadas por quedas e por ser livre de BPA. Entre outras vantagens, esse galãozinho, feito com poliéster da família Glass Polymer da Eastman, é diferente de outros ofertados no mercado, é livre de bisfenol A e não pega cheiro nem acumula resíduo. Sua utilização em academias já conquistou os frequentadores, que não abrem mão do suplemento durante os treinos.

Leve e disponível em quatro cores, azul-claro, rosa, marrom e lilás, cada galão tem 25 cm e pesa em torno de 100g. Mas é importante ressaltar que é recomendado evitar o uso com líquidos quentes e lavar o acessório com água e detergente regularmente, para barrar bactérias, e guardar em lugar arejado.

Informações à imprensa:
Ketchum Brasil / Assessoria de Imprensa Eastman
Bruna Siqueira – Tel.: 11 5090-8900 ramal 6542 / bruna.siqueira@ketchum.com.br
Liliana Ciardi – Tel.: 11 5090-8956 / liliana@ketchum.com.br
Camilla Camargo – Tel.: 11 5090-8941/ camilla.camargo@ketchum.com.br

Região Metropolitana de BH será reconhecida como polo produtor de cerveja artesanal

Ato simboliza o reconhecimento, por parte do Estado, da importância do setor para a economia local

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria Extraordinária de Estado de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif), irá reconhecer no próximo sábado (22/7), o Arranjo Produtivo Local (APL) das Cervejarias Artesanais da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O APL é composto por um conjunto de empresas de um segmento produtivo, localizadas na mesma região, trabalhando de forma cooperada e sinérgica. O ato simboliza o reconhecimento, por parte do Estado, da importância do setor para a economia local.

O secretário da Seedif, Wadson Ribeiro, explica que Minas Gerais possui cerca de 40 arranjos produtivos locais de outros setores como gemas e jóias, calçados, móveis e fruticultura reconhecidos em todo o estado.

No final de maio deste ano, a microrregião de Juiz de Fora foi a primeira a integrar a política pública do Governo do Estado em incentivo às atividades relacionadas à cadeia produtiva de cerveja.

“Minas Gerais é o segundo maior estado em volume de produção e em número de microcervejarias do Brasil. O Arranjo potencializa a produção, favorece o comércio e a capacitação, além de gerar emprego. Também é um instrumento para o turismo da cidade”, explica Ribeiro.

Segundo o secretário, o documento auxilia, por exemplo, na compra de matérias primas, maquinário e na transação comercial. “Quando se tem um ramo importante como esse se desenvolvendo, gerando emprego, auxiliando no crescimento do turismo local, há também geração de renda para cidade, que significa mais emprego e uma vida melhor”, ressalta.

Informações do Ministério da Agricultura apontam que Minas Gerais possui 61 microcervejarias registradas, 31 apenas na região da Grande BH. Dados do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de MG (SindBebidas) indicam que mensalmente são produzidos, em todo o estado, 1,5 milhão de litros de cervejas artesanais. A previsão de crescimento do setor em 2017 é de 14%.

Para o superintendente-executivo do SindBebidas, Cristiano Lamego, o reconhecimento do Governo do Estado do APL de cervejas artesanais deve fortalecer e impulsionar o setor.

“O reconhecimento é o verdadeiro fator de transformação do nosso setor em um polo organizado e forte, sendo assim capaz de efetivamente gerar valor e, com isso, aumentar a competitividade de nossas cervejarias. Também é importante para a definição de políticas públicas adequadas a nossa realidade”, diz Lamego.

Ainda segundo o SindBebidas, estudos mostram o grande potencial do turismo aliado à produção de cerveja na Grande Belo Horizonte. Belo Horizonte e região têm se notabilizado pela crescente oferta de bares e restaurantes especializados em cervejas artesanais, contribuindo com a difusão da cultura cervejeira e consequente aumento de mercado.

“A importância se deve pelo ato de, a partir de agora, estarmos inseridos num programa de Arranjos Produtivos Locais formal e, com isso, termos acesso a ações e políticas públicas que de fato atendam as demandas do nosso setor. Com a parceria formada a partir do reconhecimento abre-se um leque de oportunidades de ações que contribuirão para escrever a história do setor e assim cumprir nosso papel econômico e social”, ressalta Lamego.

Serviço

Evento: Solenidade de Reconhecimento do Arranjo Produtivo Local da Cerveja Artesanal da Região Metropolitana de Belo Horizonte

Data: 22 de julho (sábado)

Horário: 11h

Local: Museu Abílio Barreto – Av. Prudente de Morais, 202 – Cidade Jardim, Belo Horizonte – MG

Uma em cada 10 crianças não foi vacinada no último ano segundo a OMS

Pessoas recebem vacina para febre amarela em Caratinga, Minas Gerais, no dia 13 de janeiro de 2017 – AFP

AFP
18.07.17 – 17h22

Cerca de uma em cada 10 crianças não foi vacinada em 2016, perdendo a primeira imunização contra três doenças letais, segundo divulgação da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira.

Um total de 12,9 milhões de crianças não foram vacinadas no último ano, diz a OMS em um relatório conjunto com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Essas crianças perderam a primeira dose da vacina tríplice contra difteria, coqueluche e tétano (DTP).

Outras 6,6 milhões que receberam a primeira dose da DTP não completaram sua imunização ao longo do último ano.

Desde 1980, a agência da ONU para a saúde rastreia a porcentagem de crianças que recebem a vacina DTP.

“Desde 2010, a porcentagem de crianças que cumpriram o calendário de imunização rotineira está parada em 86%”, diz o documento da OMS.

Esse número é muito abaixo da meta de 90% da agência.

“Essas crianças provavelmente também não receberam nenhum dos outros serviços básicos de saúde” diz o responsável por imunização da OMS, Jean-Marie Okwo-Bele.

“Se queremos elevar o nível em cobertura de imunização global, os serviços de saúde devem alcançar os inalcançados”, acrescentou.

Apenas 130 dos 194 Estados-membros da OMS alcançaram a meta de 90%, e as piores coberturas foram registradas em países atingidos por conflitos.

Em 2016, oito países tiveram uma cobertura abaixo de 50% para todas as três doses da vacina DTP, incluindo a República Centro-Africana, Chade, Guiné Equatorial, Nigéria, Somália, Sudão do Sul, Síria e Ucrânia.

Dessa lista, apenas a Guiné Equatorial não sofre com algum tipo de conflito ativo, apesar de seu governo ser muito criticado por grupos de Direitos Humanos por vários tipos de abusos.

A OMS estima que a vacinação previne entre dois e três milhões de mortes a cada ano.

SMS disponibiliza aos usuários 78 tipos de medicamentos na Atenção Básica

2017-07-18 09:19:00.0

Imagem ilustrativa

Os usuários do SUS na Capital encontram na Rede Municipal de Saúde uma assistência completa para os cuidados com a saúde, que vai desde atendimentos médicos até a dispensação de medicamentos para o tratamento das enfermidades. Apenas na rede de Atenção Básica são 78 tipos de medicamentos dispensados à população entre antitérmicos, analgésicos, antibióticos, anti-hipertensivos, anticoncepcionais, antialérgicosâ€< e medicamentos para o tratamento da diabetes.

A distribuição é feita pela Gerência de Medicamentos e Assistência Farmacêutica (Gemaf) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que integra a diretoria de assistência à saúde do município. A partir da Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), a Gemaf recebe, armazena e distribui produtos farmacêuticos como insumos, material médico hospitalar, dietas especiais e medicamentos para toda a Rede Municipal de Saúde.

Os medicamentos distribuídos pela Gemaf, na sua grande maioria, fazem parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), que compõe a tabela dos medicamentos ofertados pelo SUS. Além dos medicamentos que compõe a Renane, a SMS também distribui produtos farmacêuticos da padronização especifica de cada serviço, adquiridos com recursos próprios.

â€<"Ter a oferta desses medicamentos na Atenção Básica é de extrema importância para o controle de doenças crônicas e de tratamento de enfermidades â€<mais comuns na população em geral já que o atendimento medicamentoso evita o agravo das doenças, assim como internações, complicações e surgimento de novas doenças, o que acarretaria em primeiro grau o sofrimento do paciente, além de se tornar mais oneroso o tratamento hospitalar do paciente", destaca a Luciane Costa, gerente da Gemaf.

Para ter acesso aos medicamentos é necessário ir até um dos polos farmacêuticos da rede de atenção básica, ou Unidade de Saúde da Família, e apresentar cartão do SUS, documento com foto, CPF e receituário médico em duas vias para que seja feito o cadastro no sistema.

A distribuição dos medicamentos em polos e não mais nas Unidades de Saúde da Família é uma forma de aperfeiçoar o serviço prestado. "A estruturação das farmácias em polos está em fase de implantação, já sendo definitiva nos distritos sanitários II e V com 10 polos em cada um, a previsão é que até setembro seja implantado nos outros distritos totalizando 50 polos em todo o município", explica Luciane Costa.

A distribuição dos medicamentos é monitorada pelo sistema informatizado NUAGE, desenvolvido por técnicos da SMS, que possibilita o rastreamento de todo o medicamento na rede o que ampara a aquisição de insumos, assim como monitora a dispensação dos medicamentos aos usuários, evitando duplicidade de dispensas.

A gestão e dispensação dos medicamentos ocorrem em três instâncias: municipal, estadual e federal. Cada uma delas oferece remédios diferentes, mas atendem ao que determina a Relação Nacional de Medicamentos (Rename).

Caixa Seguradora Odonto fecha parceria com Vidalink

Terça, 18 Julho 2017 10:52 Escrito por Assessoria
A Caixa Seguradora Odonto, uma das maiores operadoras de planos odontológicos do Brasil, fecha parceria com a Vidalink, líder brasileira no mercado de gestão de PBM (Programa de Benefícios em Medicamentos), metodologia padrão de distribuição de medicamentos para grandes grupos de usuários.

O programa permite a compra de medicamentos pelos clientes da operadora com desconto mínimo de 20%. “A iniciativa insere-se na política da Caixa Seguradora Odonto de buscar diferenciais que beneficiem diretamente nossos clientes, ampliando a qualidade da nossa prestação de serviços”, afirma Júlio Cesar Felipe, CEO da Caixa Seguradora Odonto. De acordo com o executivo, a parceria ainda amplia a adesão dos pacientes aos tratamentos, pois facilita o acesso a medicamentos de qualidade, com custos reduzidos.

Para fazer uso dos descontos, basta que os beneficiários apresentem nas farmácias conveniadas o número do CPF ou a carteirinha virtual do plano odontológico. O estabelecimento faz a solicitação e, no mesmo instante, a elegibilidade e condições do benefício são checadas pelo sistema.

A rede de farmácias e drogarias abarcadas pela Vidalink possui representação nacional com destaque para as redes Drogasil e Onofre em São Paulo, Pacheco no Rio de Janeiro, Drogaria São Paulo em Salvador, Catarinense em Santa Catarina, Rosário em Brasília e Panvel em Porto Alegre. Ao todo, são mais de 20 mil estabelecimentos credenciados e a lista completa de lojas e medicamentos pode ser acessada no site www.vidalink.com.br e também pelo aplicativo da Caixa Seguradora Odonto.

Para mais informações sobre a iniciativa, acesse: www.odontoempresas.com.br.

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