Estado barra permissão para farmácia vacinar e lei que regulamenta profissão

Justificativa do governo é que as propostas invadem a competência do governo federal
Mayara Bueno

Governadoria, no Parque dos Poderes, em Campo Grande.

O Governo de Mato Grosso do Sul vetou totalmente dois projetos de leis na área da saúde, aprovados na Assembleia Legislativa. As proibições estão no Diário Oficial do Estado desta terça-feira, 18.

Um dos projetos permitiria que farmácias comprassem e aplicassem vacinas. Além das vacinas, o projeto ainda prevê a realização de testes, utilizando equipamentos ou dispositivos, assim como aconselhamento em relação a problemas de saúde e revisão na utilização dos medicamentos.

O segundo se refere à profissão de cosmetólogo e farmacêutico, de forma a regularizar as atividades exercidas pelos profissionais da área.

Nos dois casos, o problema – que motivou os vetos – foi a invasão do Legislativo Estadual na competência do governo federal. “O projeto de lei (das farmácias) avança e investe sobre matéria reservada à competência legislativa privativa da União, por se tratar de normas de direito do trabalho e/ou condições para o exercício de profissões”.

Ainda sobre a proposta, o governo afirma que a competência do Estado sobre o assunto deve acontecer de forma a complementar a norma federal. “Decorre disso que somente à União é permitido legislar, de forma genérica, sobre consumo, proteção e defesa da saúde”.

O projeto previa que os estabelecimentos deveriam dispor de uma sala de atendimento individual, tendo como requisitos, o mínio de três metros quadrados, informar aos órgãos competentes de saúde e quais doses de vacinas serão aplicadas durante o mês.

Já a proposta sobre os esteticistas previa a obrigatoriedade de um tecnólogo habilitado para atuar nos estabelecimentos foi vetada, pois, entre outros pontos, existe um projeto tramitando no Senado Federal, que regulamenta a profissão de cosmetólogo e técnico em estética.

“E, portanto, se levada ao cabo, resultará em lei federal com força hierárquica superior a qualquer diretriz expedida acerca da matéria em âmbito estadual”.

Os dois vetos serão encaminhados para Assembleia – que está de recesso parlamentar até início de agosto – para que os deputados estaduais analisem se derrubam as proibições, tornando os projetos válidos, ou, se as mantêm, arquivando de uma vez.

Encontro Farmarcas movimentará mercado farma em São Paulo

Terça, 18 Julho 2017 14:11 Escrito por Paulo Ucelli
A edição 2017 do Encontro de Associados Farmarcas (http://www.encontrofarmarcas.com.br/) ocorrerá nos dias 10 e 11 de agosto, em São Paulo, movimentando o mercado farmacêutico. Serão mais de 50 expositores (indústrias e distribuidores), que terão a oportunidade de realizar negócios com as 650 lojas da administradora de redes de farmácias.

O evento mescla capacitação e negócios e, para isso, foi preparada uma ampla estrutura, pensando no conforto de todos os participantes. Um dos grandes destaques do Encontro é a Feira de Negócios, que promove intensa rotatividade de empresários e administradores, em um espaço especialmente projetado para facilitar as negociações. O sucesso da estratégia foi comprovado nos últimos anos, quando, segundo estimativas da Farmarcas, mais de R$15 milhões em negócios foram realizados – para a satisfação dos expositores de indústrias, distribuidores e marcas, que superaram, em muito, as suas metas.

Expectativas positivas

Para esse ano, a expectativa é que mais de 1.500 pessoas passem pelo evento, entre representantes das lojas e expositores. “Estamos muito animados com a receptividade do evento, pois a aderência vem sendo bastante positiva e sabemos da importância para o crescimento de nossas redes. Uma de nossas políticas é o incentivo ao relacionamento de negócios de forma presencial e conjunta. Manter esse vínculo ativo e fortalecido é essencial para elevarmos a força empresarial do grupo, ampliando cada vez mais a atuação de todos os participantes no mercado de varejo farmacêutico”, detalha o diretor operacional da Farmarcas, Ângelo Vieira.

A relevância do evento é complementada pelo diretor executivo Paulo Roberto da Costa. “Para este ano, vamos apresentar aos nossos associados a oportunidade de capacitação para a gestão de farmácias. Mas os nossos principais objetivos são promover o alinhamento estratégico e colocar os associados em contato direto com nossos parceiros de indústrias, distribuidores e empresas”.

Programação

O primeiro dia do evento será no Espaço Pró-Magno e contemplará a Feira de Negócios, que promete atingir números muito maiores do que os já registrados. “No último ano, chegamos ao evento prestes a atingir 500 farmácias. Para este, são 650, o que representa um crescimento de 30%. Contudo, o mais relevante é o crescimento orgânico de nossas lojas, que é muito acima no mercado. Isso faz com que a projeção de superação da movimentação de 2016 seja certa”, conta Ângelo Vieira.

No segundo dia, que será no Hotel Holiday Inn, ocorrerá a Assembleia Geral da Farmarcas e as palestras “Panorama do Mercado Farmacêutico”, com Eduardo Rocha (QuintilesIMS); “Cenários e tendências para o varejo farma”, com Artur Ferreira (Oficina de RH); “Gestão estratégica de varejo”, com Adir Ribeiro (Praxis Business); “Projeto SP Farma Metropolitana”, com Paulo Roberto Costa (Farmarcas); e “Palavra do Presidente e Encerramento”, com Edison Tamascia.

Para finalizar o evento, terá o já tradicional jantar de confraternização, que, será no Espaço Pró-Magno. O evento é exclusivo para as farmácias das redes administradas pela Farmarcas e para indústrias e distribuidores.

Pague Menos abrirá 180 lojas

01:30 | 19/07/2017

A rede cearense de farmácias Pague Menos abrirá 180 lojas no Brasil este ano. Deusmar Queirós, presidente do Conselho de Administração da Pague Menos e da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), diz que a empresa tem cerca de 1.012 lojas em funcionamento. Hoje, a rede já possui 104 unidades em obras.

De janeiro a junho deste ano, Deusmar informa que a rede cresceu quase 14% em relação ao mesmo período do ano passado. Ele prospecta que o faturamento da Pague Menos deste ano deve chegar aos R$ 7 bilhões.

Em relação à chegada da rede RD, com a instalação de quatro unidades da marca Drogasil, Deusmar diz que há 15 anos a Pague Menos entrou no mercado do Sudeste. “Era natural eles entrarem no mercado do Nordeste. Eles são muito grandes lá e competimos com eles no Sudeste”, diz. (Beatriz Cavalcante)

Conselho Regional aprova vacinas em farmácias

18 de julho de 2017

Presidente do CRF diz que estabelecimentos estão preparados

O presidente do Conselho Regional de Farmácia do Pará, Daniel Jackson Pinheiro Costa, afirma que é desnecessária para a população a polêmica criada em volta da regulamentação de as farmácias oferecerem serviços de vacinação no País. Atualmente, além da rede pública de saúde, somente as clínicas de vacinação particulares podem oferecer o serviço. Contudo, a  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está elaborando regulamentação que trata sobre os requisitos mínimos para as farmácias aplicarem a vacina. A norma já passou por consulta pública. Segundo Daniel Costa, com a entrada das farmácias na rede de imunização, o brasileiro vai dispor de mais unidades de serviços de vacinação e por menor preço.

Daniel Costa assegura que a regulamentação da Anvisa para as farmácias só trará ganhos à sociedade em geral. “A vacina é um medicamento e ninguém entende mais de medicamentos do que o farmacêutico, então, nós não vemos o porquê dessa polêmica. Ela é desnecessária. As farmácias estão preparadas do ponto de vista técnico, legal e agora só falta a questão sanitária para que a gente tenha essa regulamentação’’.

‘’Eu falo em nome do Conselho Regional de Farmácia que isso até está demorando até demais, pois é um clamor da sociedade no sentido de se ter um campo maior de serviço. Existem cerca de 70 mil a 75 mil farmácias no Brasil e são somente 750 clínicas de imunização, se 10% das farmácias brasileiras oferecem o serviço, nós já vamos ampliar em mais de 10 vezes a possibilidade de acesso à população aos programas de imunização’’, argumenta o titular do CRF Pará.

Daniel não aceita o argumento de que as farmácias não estão preparadas para oferecer o serviço de imunização. As farmácias são estabelecimentos de saúde, regulamentados e fiscalizados em todo o Brasil e existem regras para a aplicação de injetáveis, diz Daniel, adiantando que haverá também regras para as vacinas e as farmácias estão preparadas para cumpri-las com rigor.

Sobre a necessidade de uma avaliação imunológica e alergológica do paciente, antes da vacinação em si, o que segundo alguns médicos é uma competência exclusiva de um profissional médico, Daniel Costa afirmou que o farmacêutico tem um papel específico no processo de vacinação. “Eu garanto a presença de farmacêuticos nas farmácias, e tenho dados inclusive da fiscalização oficial sobre isso. Eu gostaria de ter esses dados por parte dos órgãos de medicina. Farmacêutico não faz diagnóstico, ele tem de fazer a anamnésia (ato de relembrar os antecedentes do paciente) do ponto de vista da aplicação dentro de um protocolo, que aí, sim, os governos municipal, estadual e federal farão as adequações porque isso é inevitável. Esse protocolo para a adesão dos pacientes aos processo vacinal sem dúvida alguma será instalado. Então essa questão de dizer que é preciso fazer uma análise, é tentar colocar barreiras onde elas não existem, porque se nós fizermos uma inspeção agora em dez clínicas de imunização, será que nós vamos encontrar médicos em todas? E nos postos de saúde?’’, questiona.

PREÇOS

Além disso, ele alega que se as farmácias dispuserem do serviço de vacinação, os preços da imunização vai cair no Brasil. Daniel disse que o Conselho tem dados que revelam que o valor médio de uma vacina encontrado nas clínicas de imunização é 300% acima do que está sendo aplicado pela própria agência reguladora. “A gente entende que a democratização, a amplitude do serviço e a concorrência vai permitir um preço mais acessível à população. Eu até já vi alguns comentários de que as farmácias terão de ter uma câmara fria, isso não é problema algum. O custo de um câmara fria é muito baixo, perto do que a farmácia pode investir para ter mais clientes’’, argumentou o presidente.

Para o médico Newton Bellesi, a medida, no entanto, precisa ser vista com cautela. “O paciente deve estar no foco principal, não o estabelecimento. Vacinação é muito segura, mas não completamente desprovida de riscos. Existem certos riscos, e alguns são fatais, caso não tenha médico no momento para atender o paciente. O atendimento, em casos de reações adversas, é atribuição do médico. No caso, teria que modificar as leis para que o farmacêutico pudesse atender. O farmacêutico, geralmente, não é preparado para atender este tipo de coisa. Ele é preparado para atender o receituário, para preparar remédios, organizar a farmácia, não para este tipo de atividade”, explica.

Fonte: O Liberal

Drogasil inaugura sua primeira loja em Fortaleza

A RD, líder do varejo farmacêutico brasileiro em faturamento e número de lojas, inaugura amanhã, dia 19 de julho, às 8h30, três lojas da Drogasil em Fortaleza. O corte da fita será na unidade que fica na Rua Idelfonso Albano, esquina com a Avenida Santos Dumont. O Ceará será o 19º Estado de atuação da RD.

O presidente da RD estará no local e poderá contar sobre a expansão da companhia pelo Estado e o avanço por todo o Nordeste.

Sobre a Drogasil – Criada em 1935, a partir da fusão de duas pequenas redes de farmácias (Drogaria Bráulio e Drogaria Brasil), a Drogasil é uma das bandeiras da RD. Com mais de 765 lojas, atua nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Bahia, Pernambuco, Tocantins, Ceará e Rio Grande do Norte. www.drogasil.com.br .

Sobre a RD – A RD foi formada em 2011 a partir da fusão entre a Droga Raia e a Drogasil, que combinam 192 anos de história no varejo farmacêutico brasileiro. Com mais de 1.500 lojas em 19 Estados que representam cerca de 90% do mercado farmacêutico brasileiro, a RD inaugurou em 2016 um total de 212 lojas, apresentou uma receita bruta de R$ 11,8 bilhões, um incremento de R$ 2,4 bilhões em 2016 e um EBITDA de R$ 987,6 milhões no exercício .

Postado por Marcellus Rocha

Johnson & Johnson eleva estimativa de lucro em 2017

Excluindo itens especiais, a companhia lucrou 1,83 dólar por ação no segundo trimestre, superando estimativas dos analistas por 0,03 dólar
Por Reuters
18 jul 2017, 16h39

A Johnson & Johnson espera que o crescimento das vendas acelere no segundo semestre do ano devido à forte demanda por novos e caros tratamentos, como seus medicamentos contra o câncer Darzalex e Imbruvica.

A J&J, que divulgou lucro melhor que o esperado no trimestre e elevou sua estimativa de lucro anual nesta terça-feira, está apostando em novos produtos farmacêuticos para combater a desacelaração da demanda de alguns de seus produtos mais antigos e populares, incluindo o tratamento com Remicade e o medicamento para diabetes Invokana.

Excluindo itens especiais, a companhia lucrou 1,83 dólar por ação no segundo trimestre, superando estimativas dos analistas por 0,03 dólar.

Enquanto as vendas das divisões de consumidores e dispositivos médicos da J&J aumentaram, as vendas de produtos farmacêuticos – seu maior negócio – caíram marginalmente para 8,6 bilhões de dólares.

A J&J divulgou vendas totais de 18,84 bilhões de dólares no segundo trimestre, ficando abaixo das estimativas dos analistas de 18,95 bilhões de dólares, de acordo com o Thomson Reuters I/B/E/S.

Delta Cargo recebe importante certificação de logística farmacêutica

Delta Cargo recebe importante certificação de logística farmacêutica …

Dublin, Irlanda, Julho de 2017 – A Delta Cargo acaba de ser reconhecida com a certificação de logística CEIV Pharma (Centre of Excellence for Independent Validators) da IATA, Associação Internacional de Transportes Aéreos. A companhia aérea é a primeira global dos Estados Unidos a receber este prêmio e agora faz parte do seleto grupo de fornecedores de serviços logísticos para produtos farmacêuticos que possui a certificação CEIV Pharma.

A certificação foi concedida à empresa em sua sede em Atlanta, onde fica localizada a maior operação de cargas da Delta. Com este reconhecimento, a companhia aérea criou a primeira rede com CEIV Pharma transatlântica, conectando Atlanta com outros parceiros, estações e operadores com esta chancela em Amsterdã, Bruxelas, Milão, Paris e Roma.

“O transporte seguro e eficaz de produtos para a indústria de cuidados com a saúde e farmacêutica é uma importante prioridade para nós, assim como a saúde e segurança dos pacientes que dependem deles”, disse Gareth Joyce, presidente da Delta Cargo e vice-presidente sênior de Atendimento ao Cliente em Aeroportos.

A certificação CEIV Pharma também oferece oportunidades importantes, pois a Delta e sua parceira de joint venture Air France KLM Martinair Cargo, que também possui a certificação, podem transportar produtos farmacêuticos pelas redes da Delta, Air France e KLM, criando uma rota comercial global.
“Este prêmio proporciona à indústria farmacêutica voos para todo o mundo, dispondo da agilidade, consistência e eficiência da Delta, Air France e KLM ao entregar produtos valiosos, perecíveis e que possuem temperatura controlada por toda a rede”, completa Joyce.

“O mercado de cargas norte-americano é o terceiro maior do mundo, representando mais de 20% do total mundial”, disse Nick Careen, vice-presidente de Aeroporto, Passageiros, Carga e Segurança da IATA. “A Delta Cargo, uma das maiores operadoras da região, ter recebido a certificação CEIV Pharma não é um benefício apenas para os clientes da companhia aérea, que podem confiar que seus produtos sensíveis à temperatura serão entregues em perfeitas condições, mas também para a região. Nós a parabenizamos por sua conquista e por elevar o padrão global da indústria no transporte de produtos farmacêuticos”.

Para mais informações sobre o Pharma e outros produtos da Delta Cargo, acesse deltacargo.com ou entre em contato com a central de atendimento ao cliente Delta Cargo em +1 800- DL-CARGO ou +1-612-266-3900.

Sobre a Delta
A Delta Air Lines está trabalhando para ser a melhor companhia aérea dos EUA na América Latina e no Caribe. Ela foi homenageada com cinco World Travel Awards em 2016 nas categorias de Melhor Companhia Aérea da América do Norte e Melhor Companhia Aérea dos Estados Unidos para a América Central, para a América do Sul, para o Caribe e para o México pelo segundo ano consecutivo. A Delta também foi reconhecida com o prêmio Insignia Latam Excellence de 2016 da LADEVI por seu serviço na região. A Delta prossegue seu processo de crescimento na América Latina ao estabelecer uma aliança de longo prazo exclusiva com a GOL Linhas Aéreas Inteligentes, Aeroméxico e a Aerolíneas Argentinas, e está comprometida em construir uma forte presença regional para aprimorar a sua rede global e oferecer a melhor experiência para os seus clientes. A Delta disponibiliza serviços para 33 países e 54 destinos na região, oferecendo acima de 1.600 voos semanais entre os EUA e a América Latina/Caribe. A Delta oferece aos seus clientes assistência em tempo real, em espanhol e português, pelo Twitter @DeltaAssist_ES e @DeltaAjuda das 9h00 às 19h00. Os clientes brasileiros podem acessar a página do Facebook da Delta dedicada ao Brasil, por meio do link: http://www.facebook.com/DeltaAirLinesBrasil.
A Delta Air Lines serve a mais de 180 milhões de passageiros por ano. Em 2017, A Delta foi incluída no top 50 da edição 2014 da “Lista de Empresas Mais Admiradas do Mundo” da revista Fortune, bem como nomeada a companhia aérea mais admirada pela sexta vez em sete anos. Além disso, a Delta foi eleita como a empresa aérea número um na pesquisa Business Travel News pelo sexto ano consecutivo, sendo a primeira companhia aérea no topo do ranking. A Delta e as linhas que compõem a Delta Connection oferecem serviços para 334 destinos, em 62 países, em seis continentes. Com sede em Atlanta, a Delta emprega mais de 80.000 pessoas no mundo e opera uma frota com mais de 800 aeronaves. Membro fundador da aliança global SkyTeam, a Delta participa da aliança transatlântica líder da indústria com a Air France-KLM e Alitalia, bem como uma joint venture com a Virgin Atlantic. Incluindo seus parceiros mundiais, a Delta oferece aos seus clientes mais de 15.000 voos diários, com importantes hubs e mercados incluindo Amsterdam, Atlanta, Boston, Detroit, Los Angeles, Minneapolis-St. Paul, Nova York-JFK, Nova York-LaGuardia, Londres-Heathrow, Paris-Charles de Gaulle, Salt Lake City, Seattle e Tokio-Narita. A Delta está investindo bilhões de dólares em aeroportos e produtos, serviços e tecnologia para aprimorar a experiência de viagem de seus clientes no céu e no solo. Mais informações estão disponíveis em Delta News Hub e em site delta.com, no Twitter @DeltaNewsHub, em Google.com/+Delta, em facebook.com/delta e em blog do Delta takingoff.delta.com.

Central de Abastecimento Farmacêutica (CAF) em Granja

Antonio Viana e

quarta-feira, 19 de julho 2017

O município de Granja vem se destacando por sua eficiência na distribuição de medicamentos, através da (CAF), inaugurada e colocada em atividade pelo então prefeito Romeu Aldigueri, em 2013. Ela foi totalmente equipada e preparada para atender a população da cidade. Ela é responsável pelo processo de seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição e dispensação dos medicamentos e é encarregada de abastecer dezesseis Unidades Básicas de Saúde, um Centro de Atenção Psicossocial II ( CAPS II ), Hospital e Maternidade Vicente Arruda. Para esses procedimentos a Central de Abastecimento Farmacêutica possui oito salas, é uma equipe preparada para atender a população granjense, de segunda à sexta-feira, no horário comercial.
Abrangência da CAF – A Central de Medicamentos de Granja trabalha com os remédios provenientes da PPI (Programação Pactual Integrada), dos Programas do Ministério da Saúde de combate à tuberculose, hanseníase, tracoma, sífilis, imunização (vacinas), com testes rápidos (HIV, Sífilis, Hepatites), materisistema médico-hospitalares e odontológicos, além de prestar serviços ao necessitados através do Medicamento Especial de Alto Custo.

Empenho – Falando à imprensa regional e aos nossos espaços jornalísticos em Fortaleza, a farmacêutica Maria José de Carvalho destacou o empenho da equipe do Central para atender a população de forma eficaz. “A CAF trabalha com eficiência e cuidado, para disponibilizar à população uma distribuição de medicamentos organizada e efetiva”.

Fala da prefeita – A prefeita Amanda do Romeu destacou a continuidade do trabalho da sua gestão para manter a eficiência da Central de Abastecimento Farmacêutica, que foi inaugurada no governo de seu tio Romeu Aldigueri. “A nossa gestão tem mostrado que tem prioridade e compromisso com a saúde de toda a população, mantendo a CAF dentro de todos os padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde”.

Cozinha comunitária – Cerca de 200 usuários da Cozinha Comunitária do Município de Horizonte podem participar, antes de almoçarem, de diversas atividades, tais como, exercícios físicos, aferição de pressão e de palestras sobre saúde e bem-estar. A ação faz parte do Projeto Nutrindo Saberes, que segundo o prefeito Chico César, visa dar mais qualidade de vida e construir vínculos entre os profissionais e usuários da Cozinha. Informou ainda o Prefeito de Horizonte que as atividades mencionadas são realizadas as segundas, quartas e sextas-feiras, das 10 às 11h, por nutricionistas, educadores físicos, técnicos de enfermagem e enfermeiros que atuam no âmbito da Prefeitura.

Olimpíadas de Apuiarés – Foi adiada do último domingo(16) para o próximo sábado(22/07), a abertura das Olimpíadas do Vale do Curu, programadas para a cidade de Apuiarés. Em contato com o Política Especial, na Cidade AM 860, através do repórter “andarilho” da notícia Wolker Gomes, o prefeito Roberto Sávio Gomes da Silva (Robertão), mostrou-se entusiasmado e afirmou que “nossas olimpíadas vão animar o restante das férias oferecendo aos desportistas de várias modalidades um grande momento para mostrarem suas habilidades e talentos”.

Emprego tem – O Exército Brasileiro abriu edital para realização de concurso público para preencher 23 vagas para ingresso no Curso de Formação de Oficiais do Quadro Complementar (CFO/QC) e do Quadro de Capelães (EIA/CM) para ingresso em 2018. Os interessados devem realizar a inscrição até o dia 04 de agosto pelo site: http://www.esfcex.eb.mil.br/. A taxa de inscrição de R$ 120,00 (Cento e Vinte Reais). Quem sabe era a oportunidade que você estava esperando? Depois não diga que eu não avisei. Emprego tem, estude.

1)- Os ex-vereadores Eulógio Neto, Fábio Braga, Joaquim Rocha e Alípio Rodrigues ainda não resolveram se vão disputar as eleições de 2018. O mais provável é que apoiem postulantes ao Legislativo Estadual e aguardem as eleições municipais de 2020. 2)- Certo como 2 + 2 são 4. O ex-Prefeito de Granja, Romeu Aldigueri, atual Procurador Geral do Município já trabalha sua pré-pré-candidatura a deputado estadual ano que vem. E claro, tem amplas chances de consagrar-se mais uma vez nas urnas. Anotem para conferir.

Justiça obriga União a fornecer asparaginase

Publicado 18/07/2017 – 20h19 – Atualizado 18/07/2017 – 20h20

Por Alison Negrinho

O Aginasa tem eficácia comprovada no tratamento de leucemia linfoide aguda, ao contrário do LeugiNase, que foi reprovado em testes

O Tribunal Regional da 3ª Região manteve, na segunda-feira, a liminar para o Centro Infantil Boldrini ser abastecido com o medicamento do princípio ativo asparaginase, com eficácia comprovada no tratamento de leucemia linfoide aguda. Com a recusa ao recurso da União, o Ministério da Saúde segue obrigado a fornecer os frascos, a partir de setembro.
A decisão em 1ª instância já havia sido concedida pelo juiz Haroldo Nader, da 6ª Vara Federal de Campinas, determinando que a União realizasse a importação do medicamento alemão Aginasa (fabricado pela empresa japonesa Kyowa Hakko Kirin Co Ltd) para atender aos pacientes do Boldrini com pena de multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento.
Após isso, a União entrou com recurso no Tribunal Regional Federal contra a decisão. O pedido de antecipação de tutela para suspender a liminar concedida em 1ª instância, no entanto, foi negado pelo desembargador federal Johonsom di Salvo, que manteve em 2ª instância a liminar a favor do hospital.
Para o tratamento das 25 crianças que estão com esse tipo específico de leucemia, o Boldrini usa a medicação de procedência alemã ou americana, com eficácia de 90%. Em fevereiro, contudo, o Ministério entregou um lote do medicamento chinês (LeugiNase) fabricado pelo laboratório Beijing SL Pharmaceutical para ser usado e sem a mesma eficácia comprovada.
Reticente sobre a qualidade do produto entregue, o Boldrini realizou dois testes: um no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) e outro no laboratório norte-americano MSBioworks e constatou diversas impurezas. Desta maneira, encomendou 18 frascos do medicamento alemão para atender os 18 pacientes em situações mais delicadas. Na sequência, novamente com seus próprios recursos, o hospital desembolsou US$ 112 mil para adquirir 500 frascos, que devem durar até setembro. Após isso, o Ministério da Saúde terá que fornecer 150 frascos por mês da asparaginase com eficiência comprovada.
Silvia Brandalise, presidente do Boldrini, comemorou a decisão da Justiça. “Seguimos firmes na luta por um medicamento que tenha segurança e eficácia comprovadas. Os pacientes do Centro Infantil Boldrini não serão tratados com um medicamento sem tais comprovações e o mesmo deveria valer para todos os hospitais brasileiros que tratam a leucemia linfoide aguda”, disse.
Decisão

A decisão judicial considera, em síntese, que: “…a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, a Sociedade Brasileira de Farmacêuticos em Oncologia e a Associação Brasileira de Hermatologia, Hemoterapia e Terapia Celular, em conjunto, no dia 30 de março de 2017 questionaram o Ministério da Saúde sobre a compra do medicamento chinês LeugiNase, a ser adquirido da empresa Xetley S.A.; esse medicamento no que se refere ao lote comprado via Uruguai de um fornecedor chinês, ostenta uma bula que apresenta como efeitos colaterais loucura, alucinações e depressão, o que não aparece na bula dos fornecedores dos quais a Asparaginase — de origem japonesa — era anteriormente importada, situados nos Estados Unidos e na Alemanha, países reconhecidamente eficazes e cuidadosos no trato com medicamentos, o que não se pode dizer da China, que não tem qualquer tradição nesse ramo.”
“Aliás, a compra é estranha, porque o Ministério da Saúde trocou um medicamento que vinha sendo comprado há muitos anos por uma droga — usada apenas em Honduras e no Peru — que é vendida por meio de locais em cujos endereços existem apenas escritórios de contabilidade, conforme foi constatado por diligência realizada pela Polícia Federal. Forte em tais argumentos, resta mantida a liminar deferida em favor do Centro Boldrini”, aponta a decisão.

MPTCU entra com representação para manter contrato milionário de hemoderivados

Representação quer garantir a continuidade da Parceria de Desenvolvimento Produtivo do Fator VIII recombinante

Lígia Formenti, O Estado de S.Paulo

19 Julho 2017 | 00h21

BRASÍLIA – O Ministério Público (MP) junto ao Tribunal de Contas da União ingressou nesta segunda-feira, 17, com uma representação, com pedido de liminar, para garantir a continuidade da Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do Fator VIII recombinante, hemoderivado essencial para pacientes com hemofilia. Semana passada, o Ministério da Saúde suspendeu o acordo, que havia sido feito com a farmacêutica Shire e a estatal do sangue Hemobrás, sob a justificativa de desrespeito às regras do contrato.

O procurador Marinus Marsico, autor da representação, argumenta que a suspensão coloca em risco o abastecimento de hemoderivados no País, desrespeita a lei e traz prejuízos aos cofres públicos.

Em entrevista ao Estado, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, reagiu atacando todo o MP: “Para variar, o Ministério Público quer entender daquilo que não entende. Fica comprando versão de terceiros e sai atirando sem perguntar. Como vamos falar no processo, tudo ficar esclarecido e vai ficar sendo como dantes.”

O Ministério da Saúde alega que a transferência de tecnologia, em que a Shire “ensinaria” a Hemobrás a fabricar o hemoderivado, está atrasada. Pelo acordo, o prazo para o início da produção em solo brasileiro começaria ainda este ano, o que não ocorreu. “Eles não colocaram nem um tijolo”, disse o ministro, numa referência à fábrica da Hemobrás.

Marsico, por sua vez, argumenta que a culpa pelo atraso é do próprio Ministério da Saúde. “Ele não tomou as medidas necessárias para que a Hemobrás pudesse dar seguimento na PDP. Quem atrasa não pode alegar atraso para romper o contrato. Esse é um raciocínio de lógica solar”, disse o procurador ao Estado.

Marsico afirma que o Ministério da Saúde reduziu a compra de Fator VIII recombinante acertada na PDP. Isso teria acelerado os problemas financeiros da Hemobrás e, de quebra, os investimentos em obras para adaptação da fábrica.

Na representação, o procurador argumenta que a eventual rescisão contratual resultaria numa perda dos valores já investidos na construção da fábrica da Hemobrás, além da cobrança imediata de uma dívida de mais de US$ 174 milhões que a estatal contraiu com a empresa Shire.

O rombo foi criado com a alta do dólar. Como os preços do hemoderivado eram definidos pela moeda estrangeira, a dívida aumentou de forma expressiva. Não houve, na avaliação de Marinus, nenhuma medida do Ministério da Saúde para tentar reduzir o problema. “Já pagamos pelo produto. Não temos como pagar duas vezes”, rebateu o ministro.

“São desconhecidas as razões legais, técnicas e de economicidade consideradas pelo Ministério da Saúde, ou mesmo pela Hemobrás, a recomendar o cancelamento da PDP do Fator VIII recombinante”, diz Marsico na representação.

Firmada em 2012, a PDP previa que a Shire deveria transferir toda a tecnologia para produção do hemoderivado à Hemobrás num prazo de até 10 anos. Durante esse período, a empresa ficaria encarregada de abastecer o mercado brasileiro, sem concorrentes.

Trata-se de uma transação milionária. A estimativa é a de que, por mês, sejam gastos R$ 157 milhões com a compra do hemoderivado, produzido a partir de engenharia genética. Considerado um dos tratamentos de ponta, seu preço é 11 vezes maior do que o hemoderivado preparado a partir do plasma humano. Críticos afirmam que o atraso beneficia a empresa. Quanto mais tempo ela postergar a transferência de tecnologia, maior o período em que ela vende, sem concorrentes, hemoderivados de última geração para o Brasil.

Quando determinou a suspensão da PDP, o ministério concedeu um prazo de 10 dias para que Shire e Hemobrás apresentasse uma proposta de redefinição de acordo. Em entrevista ao Estado, a Shire afirmou ter interesse em negociar.

Na sua representação, Marsico afirma que o fim da PDP, de forma abrupta, poderia trazer riscos para a população de pacientes. “Ao romper o contrato, a empresa fica desobrigada a continuar fornecendo o hemoderivado ao Brasil”, diz o procurador. O ministro, no entanto, garante que esse risco não existe. De acordo com ele, uma compra foi feita para atender a demanda do País até o próximo ano. Além disso, haveria outros fornecedores mundiais.

A suspensão da PDP ocorre um mês depois de o ministro dar pessoalmente início a uma negociação para a construção de uma fábrica de hemoderivados em Maringá (PR), seu reduto eleitoral. Pela proposta inicial, um consórcio seria formado entre os laboratórios públicos estaduais Butantã (SP), Tecpar (PR), Hemobrás e a empresa suíça Octapharma. Os três laboratórios ficariam encarregados da produção de hemoderivados para o País. O Butantã não aceitou a proposta, disse o ministro.

Para o plano do consórcio ser mantido, o primeiro passo seria terminar a PDP da Hemobrás com a empresa Shire. “A pasta tem de mostrar que é um excelente negócio trocar um fornecedor por outro. Não temos nada com isso, com que empresa o ministério contrata. Nosso interesse é que a política pública seja obedecida e que as leis também não sejam descumpridas”, disse o procurador.

Marsico argumenta não haver alternativas a curto prazo para substituição do fornecedor de Fator VIII recombinante. “Qual alternativa resta? Fazer compras emergenciais de recombinante num mercado oligopolizado? Num país do tamanho do Brasil? Quanto será gasto com isso?”, questiona Marsico. Ele observa não haver nenhuma licitação no momento.

A representação do MP segue agora para avaliação de uma equipe técnica do TCU. Decorridos três dias, ela é encaminhada para o presidente do TCU. Não há prazo para que ele tome a decisão. Marsico espera que o desfecho seja rápido, por causa das características da representação que, de acordo com a representação “expõem a Hemobrás, o Ministério da Saúde e a União a inaceitáveis riscos e prejuízos contratuais".

Em nota, o vice-presidente da Octapharma no Brasil, Samuel Maurício, afirmou que a empresa segue normas éticas e que a proposta apresentada ao governo é legítima, de acordo com o marco regulatório em vigor.