Carrefour cresce impulsionado pelo mercado internacional

Grupo francês conseguiu aumentar em 6,1% as vendas no segundo trimestre, com forte crescimento das operações fora da França

O Carrefour registrou alta de 6,1% nas vendas no segundo trimestre deste ano, em relação aos números do mesmo trimestre de 2016. As operações internacionais contribuíram para o resultado: o crescimento foi de 11,1%. Na França, um dos principais mercados da companhia, o aumento nas vendas foi de apenas 0,8%.

Nos países europeus onde o grupo atua, as vendas subiram 6,1%. No resto do mundo, incluindo o Brasil, o crescimento foi de 15,7%. Ao todo, a empresa reportou um total de 21,7 bilhões de Euros em vendas.

Somando os seis meses do ano, o Grupo conseguiu crescer 6,2%. Segundo o grupo, o crescimento deve-se ao forte contexto promocional e ao ambiente macroeconômico e pela desaceleração da inflação em alguns mercados.

“Essa performance demonstra mais uma vez o ganho de relevância do modelo multiformato do Carrefour e isso equilibra os resultados geográficos. A estratégia omnicanal continua ganhando espaço, com forte crescimento de 30,4% no GMV nesse primeiro semestre”, afirmou a empresa.

O grupo fechou o semestre com 17.366 lojas.

IPO no Brasil

A companhia não detalhou os resultados do Brasil, porque está em processo de abertura de capital na Bolsa de São Paulo. Conforme anunciado no final do último mês, a companhia fará o IPO por meio da marca de atacado Atacadão.

A abertura deve movimentar entre R$ 4,45 bilhões e R$ 5,6 bilhões, pois serão emitidos quase 300 milhões de ações, com preços que variam de R$ 15 e R$ 19, conforme precificou a companhia.

Parte dessas ações a serem comercializadas são da Península, grupo de Abílio Diniz, um dos maiores acionistas controladores do Carrefour no Brasil.

O IPO da companhia deve acontecer nesta semana.

Brasil é destaque nos resultados do Casino, controlador do GPA

Grupo conseguiu aumentar em 7,9% as vendas no segundo trimestre. América Latina apresentou alta de 17,7% no mesmo período. Confira a performance da empresa

O Casino, grupo controlador do GPA (Grupo Pão de Açúcar) no Brasil, conseguiu aumentar em 7,9% suas vendas totais no segundo trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior. As vendas em mesmas lojas do grupo francês apresentaram alta de 3% na mesma base de comparação.

De acordo com o Grupo, o crescimento ficou acima das expectativas do mercado. Ao todo, a companhia registrou vendas em 9,3 bilhões de Euros.

Novamente, a América Latina, e em especial o Brasil, contribuíram fortemente para o resultado. No período, a região apresentou alta de 17,7% nas vendas. Em mesmas lojas, o porcentual foi de 3,7%.

O varejo francês, por sua vez, aumentou 0,9% no período. Em mesmas lojas, o aumento foi de 1,8%.

Por bandeira, na França, os destaques ficaram com Monoprix, com alta de 3,6% em mesmas lojas. A bandeira Casino cresceu 3,2% em mesmas lojas, mesma performance da bandeira Franprix.

As vendas líquidas do GPA, por sua vez, cresceram 9% no mesmo período. Como NOVAREJO já reportou, o Assaí foi o grande destaque: a bandeira de atacado do grupo brasileiro registrou alta de 29,2% nas vendas no trimestre.
Crescimento em 2017

Durante conferência com analistas, Antoine Giscard d’Estaing, CFO do Grupo, afirmou que a expectativa para 2017 é aumentar o lucro operacional em 10%, pelo menos. “São bons números (…) resultado dos vários planos de ação colocados em prática pelo Grupo”, disse.

Desde o início do ano, as ações do varejista subiram 15% na bolsa de Paris, acima do índice de distribuição europeu (+4,07% no período).

Varejistas sentem evolução com “Varejo Competitivo”

Da Redação

Quinze varejistas de Mato Grosso, participantes do programa Varejo Competitivo, serão premiados no Encontro Nacional da Cadeia de Abastecimento (ENACAB), que acontece de 07 a 09 de agosto, em São Paulo (SP). De 150 empresas indicadas pela Associação Mato-grossense de Atacadistas e Distribuidores (AMAD) e o Sebrae Mato Grosso para fazer parte do programa, foram formadas cinco turmas. As três melhores receberão troféus e farão parte da missão técnica ao ENACAB 2017.

O presidente da AMAD, João Carlos Sborchia, ficou satisfeito com o resultado do programa desenvolvido em mercearias, minimercados e supermercados com até quatro caixas nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Barra do Garças, Pontal do Araguaia e Sinop. “Os pequenos varejistas foram capacitados por um consultor do Sebrae, com o objetivo de ganhar competitividade em relação à concorrência. Em um ano de Varejo Competitivo eles já estão sentindo a diferença em suas empresas”, contou.

Um dos exemplos é Júlio Cesar da Cruz Gavelan, do Supermercado Bom Preço, de Cuiabá. A empresa dele é familiar e a esposa e o filho também participaram das palestras e orientações dadas pelo Sebrae. “O programa foi 100% e nos ajudou muito, principalmente porque somos novatos no ramo de supermercados. Começamos junto com o Movimento Aqui Se Atende Bem e foi muito importante para o sucesso do nosso negócio. Se tiver novos programas, com certeza vamos tentar participar”, completou o empresário.

O Varejo Competitivo é um programa de capacitação voltado ao varejo independente, criado pela Associação Brasileira dos Atacadistas e Distribuidores (ABAD) em parceria com o Sebrae Nacional. O presidente do Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Estado de Mato Grosso (Sincad-MT), Sérgio José Gomes, avalia que a participação das empresas vai ajudar o estado a se tornar mais competitivo no cenário nacional. “É um grande incentivo para os empresários. A capacitação recicla e desperta os varejistas para o negócio”, afirma.

Heranil do Nascimento Amorim, proprietária do Supermercado Bom Gosto, de Várzea Grande, disse que é visível a evolução dos participantes do Varejo Competitivo. “O programa amplia os horizontes, dá perspectiva de vida e entusiasmo. Eu senti uma mudança de atitude, postura e comportamento por parte dos colaboradores que participaram. Depois das aulas de educação financeira, por exemplo, um deles comprou uma moto. A tendência é querer expandir”, comemora.

A impressão de Rodolfo Lozich, do Supermercado União, de Cuiabá, é a mesma de Heranil. Ele sentiu que as pessoas que participaram do Varejo Competitivo ficaram mais conscientes e passaram a produzir mais. “Houve uma evolução considerável na empresa e no quadro de funcionários. Precisamos cada vez mais desse tipo de orientação para melhorarmos a gestão dos nossos negócios, porque às vezes não temos a formação necessária. O suporte do programa é fundamental para conseguirmos sobreviver no mercado”, concluiu.

Durante os 12 meses do programa Varejo Competitivo em Mato Grosso ocorreram diversos momentos entre os participantes, como sensibilização do atacado distribuidor e dos empresários varejistas, aplicação de pesquisas, aplicação do diagnóstico de loja Sebrae, consultorias no ponto de venda sobre layout de loja e de controle de qualidade, cursos presenciais de gestão financeira na medida e de atendimento ao cliente, encerrando com a premiação, entrega de certificados e missão técnica ao ENACAB 2017.

Obras de nova unidade do Pão de Açúcar começam em Salvador

Empreendimento integra o conjunto de investimentos do programa Salvador 360, dentro do eixo Negócios

Secom Salvador , Salvador | 17/07/2017 às 17:47

Obra Pão de Açúcar

O Grupo GPA, do qual faz parte a bandeira Pão de Açúcar, vai abrir um supermercado em Salvador, no bairro do Costa Azul. Com um investimento de R$ 50 milhões – anunciado no programa Salvador 360 –, a rede já deu início à construção da futura unidade. A expansão dos negócios do GPA – formado por Extra, Assaí, Casas Bahia e Pão de Açúcar – é também um esforço gestão municipal dentro do eixo Negócios do Salvador 360, com a perspectiva de movimentação da economia local, dinamizando a atividade do varejo, um dos setores que registra o maior crescimento no Brasil.

Há mais de um ano, representantes da Prefeitura dialogam com dirigentes da empresa sobre a importância de trazer mais um empreendimento para a capital baiana. Além do Pão de Açúcar, outros sete empreendimentos com atividade de supermercado solicitaram alvarás à Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo e Urbanismo (Sedur). O secretário da pasta, Guilherme Bellintani, destaca os ganhos da implantação dos outros empreendimentos. "Com isso, melhoramos o ambiente de negócios de Salvador, criando espaço e condições permissíveis para o crescimento econômico”, afirmou.

O diretor de Relações Institucionais do Grupo GPA, Paulo Pompilio, destaca as perspectivas positivas do grupo diante do novo cenário econômico da cidade. “A companhia está otimista que o programa Salvador 360 auxiliará o empresariado a continuar investindo na cidade, beneficiando assim a população e reforçando o importante papel econômico e social que o município desempenha para o país. Dessa forma, estamos otimistas em anunciar que, motivados pelo sucesso da primeira loja Pão de Açúcar na cidade, aberta em 2016, inauguraremos a segunda loja na capital”, pontuou.

Ainda segundo o diretor do grupo, a unidade ficará pronta até o final deste ano e gerará aproximadamente 200 empregos diretos e indiretos. “Além desse benefício, a loja trará o conceito mais moderno para o Pão de Açúcar em supermercados, reforçado pelo layout e seleção de produtos e passando pelos pilares de sustentabilidade e de gastronomia, refletindo em diversos serviços disponíveis na loja. Dessa forma, apresentaremos a Salvador uma loja única e que atenderá as expectativas da população”, assegurou Pompilio, destacando confiança na atual gestão municipal.

O Salvador Negócios reúne um conjunto de ações voltadas para estimular investimentos, atrair e ampliar empresas e promover a geração de emprego. A iniciativa foi concebida de forma participativa, com envolvimento dos representantes dos segmentos econômicos para o entendimento das reais necessidades e estruturação das ações. Coordenado pela Sedur e Secretaria da Fazenda (Sefaz), com a participação de outros órgãos municipais e setores econômicos da cidade, o eixo possui mais de 30 ações voltadas para os setores com capacidade de gerar e absorver a força de trabalho local, com foco na aproximação do emprego da moradia e promoção da qualificação profissional.

As ações envolvem incentivos fiscais, projetos de qualificação profissional e a potencialização de setores estratégicos, tais como: construção civil, call center, turismo, varejo, têxtil, tecnologia e economia criativa. O setor de call center, por exemplo, um dos principais geradores de emprego para a cidade, que serve de porta de entrada para muitos jovens por não exigir experiência profissional para alguns cargos – contará com a redução de 5% para 2% de Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). A medida é motivo de comemoração para a empresa Atento, que já encenou com mais uma central de atendimento na cidade, que vai gerar três mil novos empregos diretos ainda este ano.

Contexto – O Salvador Negócios enfrenta os desafios do atual cenário econômico nacional de forma a promover que Salvador tenha números mais positivos em relação aos de outras cidades do país. Hoje, o Produto Interno Bruto (PIB) da capital baiana é de R$ 56 bilhões, o que faz com que ocupe a 12ª posição nacional e a 2ª pior do Nordeste, em comparação a outras capitais. Em relação ao comércio exterior, movimenta R$930 bilhões, sendo, assim, a segunda maior corrente entre as capitais do Nordeste, ocupando a quarta colocação em exportação e o segundo lugar em importação. Em incentivos fiscais, está na 19ª posição, perdendo para cidades como Recife (PE), João Pessoa (PB) e São Luís (MA).

Já em índice de desemprego saltou da última para a 20ª posição dentre as 27 capitais. Na proporção entre grandes/médias e pequenas/médias empresas, Salvador ocupa a 6ª posição entre 32 cidades do ranking Endeavor Brasil (instituição de apoio ao empreendedorismo). O indicativo é considerado como uma oportunidade de avanço da cidade, considerando que empresas de grande e médio porte geram empregos qualitativos. Para 2017, já estão confirmados R$1,6 bilhão de investimentos implantados na capital baiana.

Incentivos fiscais – Em relação ao pacote de incentivos fiscais, foram definidas medidas de redução de alíquota do ISS para 2% e desconto do IPTU para setores vinculados à geração de novos empregos, redução temporária da outorga onerosa e parcelamento do pagamento de ITIV com foco no estímulo para a construção civil. Além disso, há incentivo para recuperação da indústria hoteleira e outras ações voltadas para a qualificação profissional e o estímulo ao empreendedorismo individual. Essas ações devem estimular e antecipar investimentos, incentivar a realização de novos projetos e promover a expansão de empresas que já atuam na cidade, gerando mais empregos.

Outro incentivo é a elaboração de novos editais do Programa de Incentivo ao Desenvolvimento Sustentável e Inovação (PIDI), voltados para as áreas de turismo, tecnologia, mobilidade e economia criativa. O PIDI promove a geração de certificados de incentivos, de até 50% do valor do investimento, e que podem ser utilizados para promover instalação de empreendimentos. No total, as projeções dos incentivos dentro do Salvador Negócios foram estimadas em R$ 65 milhões, considerando os próximos três anos.

Vigilância Sanitária autua supermercado na cidade de Salvador

por Redação Criativa – 17/07/2017 08:30

Cerca de 20 quilos de frios foram retirados das prateleiras e inutilizados durante a vistoria por não conterem identificação e rotulagem.

Uma equipe de fiscais da Vigilância Sanitária (VISA – Salvador) juntamente com a Delegacia de Defesa do Consumidor (DECON) deflagraram uma operação no supermercado Atakarejo, em Amaralina, na manhã desta segunda-feira (14).

Mais de 130 peças de salgados, além de tortas, pudins, pães e bolos também foram descartados por não terem a data de validade especificada em sua rotulação. No total sete autos de infração foram emitidos ao supermercado por falta de higiene, estrutura física inadequada, falta de identificação de produção, embalagens inadequadas, má conservação dos alimentos e ausência da data de validade em alguns produtos.

“A ação foi motivada por denúncias da população. As principais irregularidades que encontramos estavam na área de panificação do estabelecimento. Muitos alimentos de fabricação própria estavam sem data de validade especificada, mal embalados e sem o rótulo que contém as informações do produto. Imediatamente efetuamos o descarte dessas mercadorias para que isso não causasse danos à saúde do consumidor”, contou Sara Souza, fiscal de controle sanitário da VISA Salvador.

Além disso, amostras dos alimentos foram recolhidas pela DECON para análises microbiológica (verificar contaminação por microorganismos, como a salmonela), de rotulagem (verificação da composição do produto), microscopia (para detectar corpos estranhos no alimento e se há indícios de fraude), análise sensorial (verificar cor, textura e odor) e análise físico-químico (deterioração e alteração na cor).

Para denunciar irregularidades nos estabelecimentos comercias da capital baiana o cidadão pode entrar em contato com a vigilância sanitária através do telefone 156.

Terminam hoje reservas de ações do Carrefour e da Biotoscana

O Carrefour está abrindo seu capital por meio de sua subsidiária, o Atacadão, e deve levantar um valor de R$ 4 bilhões a R$ 5,6 bilhões
Por Angelo Pavini, da Arena do Pavini
17 jul 2017, 17h05

Terminam hoje as reservas das ações de duas aberturas de capital (IPO), do Carrefour e da empresa farmacêutica Biotoscana.

O Carrefour está abrindo seu capital por meio de sua subsidiária, o Atacadão, e deve levantar um valor de R$ 4 bilhões a R$ 5,6 bilhões se as ações saírem pelo preço mais alto.

Será portanto a maior oferta de ações deste ano. O valor indicativo das ações vai variar de R$ 15 a R$ 19, com preço intermediário de R$ 17.

Já a Biotoscana, que tem como sócios o fundo americano Advent e a Essex Woodlands, tem sede em Luxemburgo e atua em toda a América Latina, na área de medicamentos especiais para doenças raras, câncer doenças infecciosas e é mais voltada para hospitais, clínicas.

Por ser uma empresa estrangeira, ela vai emitir recibos de ações, os chamados Brasiliam Depositary Recepts (BDR) e pode levantar R$ 850 milhões.

Desse valor, 60% vão para os sócios e 40% ficarão com a empresa.

Entre 2014 e 2016, a receita líquida da Biotoscana cresceu de R$ 406,4 milhões para R$ 795,5 milhões, equivalente a um crescimento anual de 39,8%.

Segundo o Estadão, a demanda pelo papel teria superado em duas vezes a oferta, considerando o piso de preço da ação, de R$ 24,50.

Do total da oferta do Carrefour, a maior parte, R$ 3,9 bilhões, será de ações novas, de emissão primária, que irão para o caixa da empresa para pagamento de dívidas e reforço do capital de giro e crescimento, o que já é um bom sinal, pois o dinheiro será reinvestido no negócio.

Já R$ 1,7 bilhão serão papéis de sócios, ou seja, oferta secundária, do Carrefour Brasil (Atacadão S/A), Carrefour Nederland e Península Participações, do empresário Abílio Diniz.

Com isso, o valor total da empresa poderá chegar a R$ 37,6 bilhões, divididos em 73,5% com o Carrefour, 11,5% com a Península e 15% no mercado.
Cálculos do UBS

O valor final do Carrefour Brasil nesse cálculo está acima do estimado pelo suíço UBS, de € 8,7 bilhões, ou R$ 31,8 bilhões, tendo como base as vendas líquidas, de R$ 52,2 bilhões, e a margem em relação ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Lajida ou Ebitda) de 7,5% e um valor de empresa, que representa o patrimônio mais a dívida em relação ao Ebtida (EV/Ebtida) de 8 vezes.
Maior em alimentos

O Carrefour é o maior varejista de alimentos em volume de vendas e área total, sendo a única varejista brasileira com presença em todo o país.

São 150 cidades e 26 Estados. Seu braço de atacado para pessoas físicas, ou atacarejo, o Atacadão, também é líder no segmento, com faturamento de R$ 7,9 bilhões no primeiro trimestre, sendo 83% vindos de alimentos.

Segundo Caio Farme D’Amoed, da BlueChip Invest, a visão é positiva para as ações do Carrefour, considerando todos os aspectos positivos do negócio, alta rentabilidade e perspectivas de crescimento. A indicação de compra é de até R$ 17 por ação.
Riscos e pontos fracos

Entre os pontos negativos, estão a alta concorrência e baixa nível de margens do setor, o enfraquecimento da atividade econômica e um controlador estrangeiro com mais de 70% das ações, que apesar do tag alongo de 100% pode representar risco para os minoritários, apesar da presença de Abilio Diniz como grande minoritário.
Royalties para a matriz

A empresa anunciou recentemente que sua matriz vai cobrar royalties pela marca, que podem chegar a 0,125% das venda líquidas do segmento Varejo do Carrefour, que respondem por 39% do total.

Considerando vendas totais de R$ 52 bilhões, a parcela de varejo seria de aproximadamente R$ 20 bilhões e o royalty chegaria a R$ 25 milhões.

Isso pode impactar o dividendo dos acionistas, avalia a consultoria Eleven Financial Research.

Vantagens sobre o Pão de Açúcar

O Carrefour tem, porém, vantagens sobre o Pão de Açúcar. Seu prazo médio de estoques é de 45 dias, ante 53 do concorrente. O prazo médio de pagamento é de 76 dias, menor que os 82 do Pão de Açúcar.

E o prazo médio das contas a receber é de 7 dias, ante 5 do Pão.

A margem Ebitda do Carrefour também é maior que o do Pão de Açúcar pela maior presença do Atacadão, que tem margem de 6%, enquanto o atacarejo do concorrente, o Assai tem margem de 4,7%.
Atacadão tem peso maior no Carrefour

E o Atacadão já representa 61% das vendas líquidas do Carrefour, enquanto o Assai no Pão de Açucar representa apenas 38,27%.

O Carrefour também tem um índice de vendas por metro quadrado maior, pela margem mais alta e pelo maior fluxo de clientes e compras, já que tem um giro 70% superior pela maior presença do atacarejo.

Caso o papel saia por R$ 19,00, ele seria avaliado em 11,3 vezes seu valor de negócio (Enterprise Value, EV, equivalente a seu patrimônio mais dívida líquida) em relação a sua geração de caixa (Ebidta ou Lajida).

A RS 17,00, a relação seria de 10,3% e a R$ 15,00, 9,3 vezes.
Prêmios sobre o Pão de Açúcar

Com isso, mesmo que na faixa mais baixa, o Carrefour sairia com um prêmio de 10% sobre o concorrente Pão de Açúcar, diz a BlueChip Invest.

Na faixa intermediária, o prêmio seria de 20% e, na mais alta, 30%. Se os lotes complementares e adicionais forem vendidos, o valor do Carrefour (EV/Ebtda) na faixa intermediária, de R$ 17,00, subiria para 11 vezes o Ebitda, ou 29% de prêmio sobre o Pão de Açúcar.

Mas outros fatores seriam favoráveis ao Carrefour. Pelo preço intermediário, de R$ 17,00, o grupo teria um preço em relação ao lucro (P/L) de 32 vezes, menor que os 42,8 do Pão de Açúcar.

A taxa de retorno sobre o capital investido, (ROIC), por sua vez, seria bem maior, 31,42%, ante 12,75% a do Pão de Açúcar, ou 2,5 vezes maior.

Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Arena do Pavini.

Inovação da  SIG atende as principais exigências dos consumidores atuais

17 de julho de 2017

A SIG desenvolveu a primeira embalagem asséptica do mundo que tem sua origem atrelada a 100% de matérias primas de origem renovável à base de plantas – uma solução de valor agregado que atende as demandas do setor e as expectativas dos consumidores atuais.

Muitos fatores globais moldam hoje a indústria de alimentos e bebidas. Dois dos principais deles que os consumidores estão exigindo são os produtos ecológicos e embalagens que sejam sustentáveis. Markus Boehm, Diretor de Mercado da SIG Combibloc, diz: “As vendas de bens de consumo de marcas com compromisso demonstrado com a sustentabilidade estão crescendo muito mais que as dos produtos que não têm esse compromisso. Esses fatores foram essenciais no desenvolvimento de nossa embalagem SIGNATURE PACK. Ela representa um marco para as embalagens cartonadas assépticas e estamos orgulhosos em apresentar uma autêntica inovação global que atende as necessidades dos consumidores”.

A embalagem SIGNATURE PACK segue a tendência de substituição dos plásticos convencionais, feitos a partir de combustíveis fósseis, por polímeros à base de plantas, que são certificados e sustentáveis. Os polímeros usados na laminação do papel cartão e na fabricação de tampas têm origem em fontes renováveis europeias de madeira e possuem o certificado ISCC PLUS (International Sustainability & Carbon Certification) ou CMS (padrão de certificação TÜV SÜD), respectivamente, por meio de um sistema de balanço de massa. Isso significa que para os polímeros usados na embalagem SIGNATURE PACK, uma quantidade equivalente de insumos biológicos também foi utilizada na fabricação dos polímeros.

Ace Fung, Gerente Global de Produtos da SIG Combibloc, diz: “Desenvolver uma embalagem cartonada asséptica totalmente atrelada a matérias primas de origem renovável é um desafio e tanto. As embalagens assépticas, onde o produto pode ser armazenado sem refrigeração por um longo período, possuem requisitos de barreira mais rígidos do que as embalagens que usam a refrigeração”.

A solução SIGNATURE PACK é um passo importante na jornada da SIG para se transformar em uma empresa positiva líquida. A companhia está se concentrando em três áreas principais nas quais pode fazer mais pela sociedade e o meio ambiente. A responsabilidade está no centro da questão – ditando como a SIG gerencia seus negócios, compra suas matérias primas e fabrica seus produtos. Markus Boehm: “Queremos oferecer as soluções de embalagem mais sustentáveis do mercado. As embalagens cartonadas da SIG já são compostas de até 82% de madeira, uma fonte renovável. A embalagem SIGNATURE PACK é o próximo passo lógico na substituição das matérias primas à base de combustíveis fósseis pelas renováveis à base de plantas. Conseguimos uma nova façanha em nosso Way Beyond Good e podemos oferecer aos nossos clientes e aos consumidores de todas as partes do mundo, essa solução inovadora e mais sustentável, que cuida melhor do meio ambiente. É mais uma inovação mundial da SIG”.

Fonte: SIG Combibloc

Senai vai montar laboratório de análise de alimentos no Albano Franco durante a InterCorte

17/07/2017 10h56 – Douradosagora

O IST Alimentos e Bebidas (Instituto Senai de Tecnologia em Alimentos e Bebidas), de Dourados, vai montar, dentro do Centro de Convenções e Exposições Albano Franco, em Campo Grande, um laboratório para fazer ensaios microbiológicos e físico-químicos de alimentos durante a InterCorte, que será realizada nesta quinta-feira (20) e sexta-feira (21), das 8 às 18 horas.

O evento percorre desde 2012 os principais polos de produção de carne no Brasil para levar informação, discussão e tecnologia aos produtores rurais e agora chegou a vez da Capital de Mato Grosso do Sul.

Segundo a coordenadora do LabSenai Alimentos, Hellenicy Vitor Rezende, nos dois dias do evento, serão realizados três ensaios microbiológicos, que são o NMP de coliformes termotolerantes, Bacillus cereus e Staphyloccus aureus pelo método Petrifilm.

"Esses três ensaios são realizados para apontar a qualidade do produto a ser analisado e, no caso específico da InterCorte, vamos exame apenas a carne bovina", explicou, detalhando que os ensaios feitos durante o evento não terão validade, sendo apenas para demonstração do trabalho oferecido pelo IST Alimentos e Bebidas.

Além disso, serão disponibilizados no estande do Senai na InterCorte fotos e vídeos para demonstrar os outros processos de realização de ensaios microbiológicos e físico-químicos de alimentos que não podem ser reproduzidos fora de um laboratório real.

A intenção do Senai com a montagem de um laboratório durante o evento é apresentar os serviços do IST Alimentos e Bebidas para reforçar a marca e mostrar a importância diante da cadeia produtiva da carne no Estado.

Cocamar prevê processar volume recorde de 1 milhão de toneladas de soja em 2017

Estadão Conteúdo
17.07.17 – 16h10

São Paulo, 17 – A cooperativa Cocamar prevê processar um recorde de 1 milhão de toneladas de soja em seu parque industrial em Maringá neste ano, a partir de um volume também recorde de 1,360 milhão de toneladas de soja em grão recebidos de produtores cooperados ou originados no mercado. No ano passado, a cooperativa processou 852,9 mil toneladas.

Segundo o gerente industrial da Cocamar Valdemar Cremoneis, a indústria de óleos da cooperativa, estruturada para processar 3,2 mil toneladas/dia, opera a plena capacidade. De acordo com Cremoneis, 76% da matéria-prima são transformados em farelo e 19% em óleo. O farelo é o principal item de exportação da Cocamar. Em 2016, o refino da Cocamar foi de 139,9 mil toneladas, e o envase, de 6,8 milhões de caixas (de 900 ml cada).

Nas recentes reuniões mantidas pela diretoria e por superintendências com os produtores para prestação de contas do primeiro semestre, a cooperativa revelou que já tinha recebido 1,178 milhão de toneladas de soja dos cooperados. Também será necessário adquirir 56 mil toneladas junto a terceiros até o fim do ano, segundo a Cocamar, para atender à demanda industrial. Em 2016, problemas climáticos afetaram a produção do Estado, e o recebimento total de soja foi de 1,063 milhão de toneladas.

A Cocamar mantém estruturas operacionais para recebimento de soja nas regiões noroeste e norte do Paraná, oeste de São Paulo e sudoeste de Mato Grosso do Sul.

McCain investe no varejo alimentar

Fabricante de batatas congeladas tem no canal 18% das suas vendas

De 2016 até hoje, o portfólio da McCain saiu de 6 para 19 SKUs
A fabricante de batatas congeladas aposta no varejo alimentar. “O canal continuará sendo estratégico para a empresa e terá um crescimento agressivo. Ano a ano, aumentamos os investimentos com o objetivo de alavancar as vendas e conquistar cada vez mais novos consumidores com lançamentos nos supermercados”, afirma Mariana Macias Pimentel, gerente de trade varejo da empresa.
No início de 2017, a empresa lançou a linha forno composta por 3 SKUs
e o anel de cebola como aperitivo. Neste mês, chegam às gôndolas as batatas Minions”, diz Mariana. O mercado de batata congelada no Brasil movimenta cerca de 440 mil toneladas/ano (varejo e food service), segundo dados da Nielsen. “O varejo alimentar fica com 80 mil toneladas/ano (18% do total). A McCain hoje é líder de mercado com 22% de share valor”, completa.

A shopper predominante na categoria é a dona de casa com 35 anos
que normalmente vai às compras acompanhada por crianças. De acordo com dados da própria McCain, os consumidores das classes A e B concentram 68% do mercado. Os outros 32% correspondem às classes C, D e E.