Custo para produzir alimentos sobe 161% em 10 anos no Espírito Santo

Em dez anos, os custos de produção dos principais alimentos produzidos no Estado do Espírito Santo subiram bem mais que a inflação oficial. A inflação oficial entre janeiro de 2007 e janeiro de 2017 foi de 81,71%, enquanto os custos de produção nas lavouras subiram 161%. Essa constatação foi feita pelo Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro) que nesse período realizou um estudo sobre os coeficientes técnicos e os custos de produção de várias atividades agrícolas, em diferentes níveis tecnológicos e situações no Espírito Santo.

Esse estudo permite que o produtor faça uma análise comparativa dos custos e receitas entre vários produtos agrícolas e, consequentemente, a rentabilidade e a viabilidade econômica das diversas culturas elencadas neste trabalho.

Dentre os itens que compõem os custos de produção, os serviços apresentaram um aumento superior aos insumos nos últimos 10 anos, chegando a 236%, bem acima da inflação. Um dos fatores que pode ter contribuído para aumento elevado nos custos dos serviços no campo foi o aumento do salário mínimo, que é a base de pagamento da mão de obra rural, além das normas trabalhistas, que também implicam no aumento dos custos.

Já os insumos tiveram um aumento de 79%, inferior à inflação do período. Segundo o estudo, esse aumento discreto foi provocado pelo menor poder de compra dos produtores rurais, principalmente nos três últimos anos em que o estado passou por uma crise hídrica.

Custos de produção versus renda dos produtos agrícolas

O estudo avaliou ainda a variação nos preços pagos aos produtores rurais dos 10 principais produtos no período de 2007 a 2016. Em 10 anos, os preços subiram 145% enquanto o aumento médio dos custos de produção foi de 161%.

No entanto, esse valor é uma média e se for analisado individualmente, verificamos que dos 10 produtos analisados, 4 tiveram um aumento nos preços superior ao aumento dos custos. Um exemplo disso é a banana, que apresentou um aumento no preço 84% acima do aumento nos custos no período.

Por outro lado, 6 produtos apresentaram uma evolução nos preços inferior ao aumento nos custos do período. Alguns dos produtos de maior importância relativa na agricultura capixaba como o café, o tomate e a pecuária de leite apresentaram um aumento nos preços abaixo do aumento nos custos. O café arábica é um exemplo. Enquanto os custos de produção apresentaram um aumento de 180%, os preços subiram 86%.  A diferença no aumento dos custos para o aumento dos preços foi de 94 %. Isso se reflete negativamente na renda do produtor rural.

Um estudo feito pela Faculdade Doctum de Vitória (ES) verificou que a inflação de 30 itens da cesta básica de alimentos da classe média capixaba, nos supermercados, aumentou 136% nesse período, o que comprova os dados do levantamento da Cedagro. Esses resultados significam que houve uma redução da rentabilidade na agricultura capixaba e também do poder de compra de alimentos pelas famílias capixabas nos últimos dez anos.

O estudo “Coeficientes Técnicos e Custos de Produção na Agricultura” pode ser acessado no site da Cedagro.

CUSTOS DE PRODUÇÃO     PREÇO
Cultura %  de Aumento % Aumento
Insumos Serviços Geral
Café Arábica 101 228 180 86
Café Conilon 66 175 130 124
Banana Prata 80 257 170 254
Mamão Hawaii 104 196 156 157
Laranja 41 276 164 180
Tomate 63 274 130 109
Pecuária de Corte – – 176 184
Pecuária de Leite – – 133 101
Milho 58 239 170 77
Feijão 121 250 200 182
MÉDIA 79% 236% 161% 145%
Redação Campo Vivo com informações de assessoria

Vale da Cerveja, Ablutec e Parque Vila Germânica firmam convênio com Sebrae/SC para capacitação das cervejarias no atendimento ao turista

Segunda, 17 Julho 2017 14:32 Escrito por Marina Melz
Além de consultorias e capacitações, acordo prevê missão ao Vale dos Vinhedos para que empresários conheçam referências e possam aprimorar a experiência da visita à região

No primeiro quadrimestre de 2017, mais de 4 mil visitantes estiveram nas cervejarias ligadas ao Vale da Cerveja. E a relação destes negócios com o turismo vai ficar ainda mais intensa nos próximos anos. O projeto, que fica sob a gestão do Blumenau e Vale Europeu Convention e Visitors Bureau, acaba de assinar, junto com a Associação Blumenauense de Turismo, Eventos e Cultura (Ablutec) e Parque Vila Germânica, um convênio com o Sebrae/SC para o desenvolvimento de um projeto de capacitação dos cervejeiros para que a experiência do turista seja ainda mais memorável na região.

No projeto estão previstas consultorias para criação de novos produtos turísticos, capacitações para atendimento ao visitante e uma missão a Bento Gonçalves (RS), na região do Vale dos Vinhedos. Conhecer bons exemplos é uma das ferramentas para que os empresários locais vejam de perto os impactos do turismo para outros negócios, de acordo com Aloísio Salomon, analista técnico do Sebrae/SC.

O coordenador do Vale da Cerveja, Carlo Bressiani, aposta na profissionalização como um dos aspectos que vai tornar o turismo um segmento ainda mais atraente para as marcas locais. "Com muita vontade de fazer, chegamos até aqui. Agora chegou o momento de buscarmos capacitação para que as visitações se tornem ainda mais relevantes para toda a sociedade regional", comenta.

Ricardo Stodieck, presidente do Parque Vila Germânica e secretário de turismo de Blumenau (SC), acredita na construção colaborativa para um destino cada vez mais forte “O Vale da Cerveja, juntamente com o Centro de Convenções, são, sem dúvida, os melhores e mais importantes produtos para combater a sazonalidade da atividade turística em Blumenau”, destaca.

"Blumenau é a Capital Brasileira da Cerveja e o Vale da Cerveja é uma região única. De forma unidade, temos tudo para ressignificar o turismo e fazer com que ele gere mais riqueza para todos. Para isso, a profissionalização é fundamental", comenta o presidente da Ablutec, Richard Steinhausen.

Sobre o Vale da Cerveja
Gerido pelo Blumenau e Vale Europeu Convention e Visitors Bureau, o Vale da Cerveja é uma iniciativa de divulgação e profissionalização do receptivo de turistas para as visitações ligadas à bebida. A iniciativa é das cervejarias e entidades locais ligadas ao turismo e à cerveja e o projeto é mantido pela Associação Blumenauense de Turismo, Eventos e Cultura (Ablutec), Associação das Cervejarias Artesanais de Santa Catarina (Acasc), Associação Comercial e Industrial de Blumenau (Acib), CDL Blumenau e Sindilojas, Secretaria de Turismo e Prefeitura Municipal de Blumenau e Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Blumenau e Região (SIHORBS).

Coca-Cola reduz açúcar em seus principais produtos

A empresa vem modificando a fórmula de refrigerantes e sucos para atender às novas necessidades de seus consumidores e oferecer mais opções de escolha
Por Abril Branded Content
17 jul 2017, 15h42 – Publicado em 17 jul 2017, 15h39

A informação está no site da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa): cada brasileiro consome entre 51 e 55 quilos de açúcar por ano, enquanto a média mundial por habitante gira em torno de 21 quilos nos mesmos 12 meses. Essa preferência pelo sabor adocicado tem lá sua raiz histórica – afinal, a fartura de cana-de-açúcar na época em que fomos colônia portuguesa contribuiu para reforçar essa característica do nosso paladar. O apreço por receitas mais açucaradas é resultado também de uma questão evolutiva. “Por serem mais ricos em energia e considerados mais seguros, uma vez que os alimentos amargos podiam estar estragados ou ser venenosos, itens com mais açúcar ganharam prioridade”, explica a nutricionista Marcia Daskal, de São Paulo.

Para ajudar os brasileiros a ajustar a dose, a Coca-Cola Brasil vem buscando melhorar o perfil nutricional de seus produtos e ampliar o leque de opções de seu portfólio. “Queremos colaborar com escolhas conscientes e estimular uma dieta equilibrada”, diz Andréa Mota, diretora de Categorias da companhia. A empresa tem trabalhado nos últimos anos para divulgar informações sobre estilo de vida saudável e apresentar ações concretas com foco na redução de açúcar no cardápio – incluindo o lançamento de embalagens menores e o desenvolvimento de novas receitas de suas bebidas.

Nos produtos Del Valle Néctar lançados em 2015, por exemplo, o uso do suco de maçã foi o pulo do gato para conseguir um corte de 25% na comparação com as receitas anteriores. “Se simplesmente tirássemos o ingrediente, havia o risco de rejeição pelo consumidor”, explica Andréa. “O suco de maçã, com seu sabor neutro, compensa a diminuição do açúcar sem causar nenhum estranhamento no paladar.”

Em três anos, 40 bebidas alteradas

Com uma galeria de 150 produtos, entre refrigerantes, sucos e chás, a Coca-Cola Brasil vem promovendo alterações gradualmente. Do lançamento da Diet Coke em 1982, da Coca-Cola Light em 1997 e do guaraná Kuat Light em 1999, crescem os lançamentos da empresa com presença zero ou mínima de açúcar. “Nosso desafio é criar novas receitas sem impactar o sabor. E isso exige investimento, inovação e prolongados testes, realizados no nosso Centro de Pesquisa e Desenvolvimento no México”, diz Andréa Mota.

Entre 2014 e 2017, a companhia já contabiliza 40 bebidas com receitas modificadas, 15 delas apenas no primeiro semestre de 2017.

Os números dão um panorama geral da estratégia de redução do açúcar nas iniciativas mais recentes:

– (Estúdio Abril Branded Content/Estúdio ABC)

“O lançamento de uma bebida como a Coca-Cola Stevia, com metade do açúcar e usando adoçante natural, demonstra o compromisso da empresa em oferecer mais opções com menos calorias”, avalia Andréa Mota. O compromisso em assegurar a redução se alinha com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS): de acordo com a agência, a ingestão desse ingrediente não deve ultrapassar 10% das calorias consumidas por dia – o equivalente a 50 gramas ou cerca de doze colheres de chá, para uma dieta de 2.000 calorias.

A diretora reconhece que não é fácil mudar um hábito tão arraigado no paladar brasileiro, mas o plano da empresa é seguir investindo na reformulação contínua de suas bebidas. O segredo está em equilibrar a preferência dos consumidores, o uso de ingredientes inovadores, a qualidade, o sabor e as novas necessidades de mercado.

Vulcano Energy Drink lança edição especial “Liga da Justiça”

Por Embalagem & Tecnologia –
17/07/2017

As novas embalagens colecionáveis estarão disponíveis no mercado brasileiro a partir do mês de agosto

Os consumidores de Vulcano Energy Drink e amantes de histórias em quadrinhos terão mais um motivo para procurar a bebida nas prateleiras dos supermercados brasileiros. A partir do mês de agosto, as latas dos energéticos virão estampadas com os super-heróis mais famosos do mundo. A Sol Bebidas – fabricante do energético – prepara o lançamento da edição especial “Liga da Justiça” que traz os personagens nas embalagens lata 250ml Regular e Sugar Free, 473ml e nas versões pet 250ml e 500ml.

Nas gôndolas os brasileiros terão seis opções estampadas nas latas: Batman, Superman, Mulher Maravilha, Flash, Acquaman e Cyborg. Com o lançamento da edição especial, a Sol Bebidas espera aumentar o consumo do energético. “Nossa expectativa é ter um incremento de 20% das vendas”, conta Guilherme Pinheiro, diretor Comercial e Marketing da Sol Bebidas .

Essa não é a primeira vez que a Vulcano Energy Drink inova em seus produtos, a marca é considerada pioneira no Brasil em disponibilizar aos seus consumidores latas diferenciadas e colecionáveis.  Uma das edições que aqueceu o mercado de bebidas energéticas foi o lançamento das latas com os famosos carros Camaro e Corvette. Segundo Guilherme, foi possível alcançar um crescimento de consumo de 34% nas embalagens 473ml e que permanece até hoje.

A Vulcano também atua em campanhas de conscientização, no ano de 2016 foi lançada uma edição especial do Outubro Rosa na qual as latas de 250ml na versão Sugar Free foram personalizadas com as cores da campanha. “Nosso objetivo foi dar destaque para a responsabilidade social e chamar a atenção para a causa”, diz o diretor.

Filme

O lançamento oficial do filme Liga da Justiça no Brasil está marcado para a segunda quinzena do mês de novembro. O longa é baseado na equipe homônima da DC Comics e distribuído pela Warner Bros, um dos maiores estúdios de cinema do mundo.

Sobre a parceria:

A parceria da Vulcano com a Warner Bross Consumer Products, a divisão de licenciamento da Warner Bross, representa uma oportunidade excelente para alavancar ainda mais vendas dos produtos, já que pela primeira vez na história os super-heróis mais conhecidos e adorados do planeta estarão fortalecendo a marca, auxiliando e ampliando ainda mais a positivação nos clientes.

Sobre a Vulcano:

Lançado em janeiro de 2008, o Vulcano Energy Drink é uma bebida energética que tem em sua composição taurina, cafeína, inositol e vitaminas do complexo B. É ideal para esportistas, estudantes, jovens e pessoas que buscam energia e disposição para o seu dia a dia. Segundo as suas propriedades nutricionais, o Vulcano Energy Drink promove o aumento da resistência física e melhoria na eficiência mental. A bebida se destaca pela diversidade de embalagens, atendendo todas as ocasiões de compra, o consumo individual ou familiar, além da versão zero açúcar.

Fonte: Race Comunicação

Unilever e Nestlé podem se livrar de processo no Cade

A Superintendência-Geral do órgão não apurou práticas denunciadas no mercado brasileiro de sorvetes

São Paulo – A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sugeriu o arquivamento do processo que apura prática de acordos de exclusividade pelas empresas Unilever e Nestlé no mercado de sorvetes.

Durante a instrução do processo, a Superintendência analisou dois tipos de acordos de exclusividade: cessão de freezers, pela Nestlé e Unilever, em comodato para pontos de venda, com a contrapartida de que tais freezers sejam utilizados apenas para acondicionar sorvetes de cada uma das empresas; e acordos de exclusividade de vendas (no caso da Nestlé) e de exclusividade de merchandising (no caso da Unilever) que incluem, além da exclusividade de freezer, cláusulas de volume mínimo, giro mínimo, bonificações e preferência de renovação.

De acordo com o parecer, a instrução realizada ao longo do processo não levantou elementos suficientes que indicassem que as práticas denunciadas se configuram infrações à ordem econômica capazes de beneficiar as empresas. O que se observou na análise é que ambas as companhias vêm perdendo participação ao longo dos anos.

O processo administrativo segue agora para o Tribunal do Cade, que será responsável pela decisão final.

A Superintendência-Geral também sugeriu, em pareceres publicados no Diário Oficial da União, a condenação de empresas participantes de cartéis nos mercados internacionais dos principais componentes de monitores de tubo e de LCD e de notebooks.

Em uma das ações, a companhia Chunghwa Picture Tubes deveria ser condenada por prática colusiva no mercado internacional de fabricação e venda de tubos coloridos para computadores (em inglês, Color Display Tube – CDT). O produto é o principal componente de monitores de tubo.

Em outro processo, foi sugerida a condenação das empresas Chunghwa Picture Tubes, Epson Imaging Devices Corporation, Hannstar Display, Hitachi Display, e Sharp por formação de cartel na fabricação e venda de Painéis de Cristal Líquido com Transistores de Película Fina (em inglês, Thin-Film Transistor – TFT), também conhecidos como painéis de TFT LCD. O produto é o principal componente de monitores e notebooks.

Indústria química

Já no caso da fusão entre a Bayer e a Monsanto, o Cade declarou a operação como complexa, determinou a realização de diligências, como a elaboração de estudo quantitativo a respeito dos impactos concorrenciais da operação, segundo despacho do superintendente-geral do órgão no Diário Oficial da União desta segunda-feira (17).

O Cade ainda facultou às partes a apresentação das eficiências econômicas que devem ser geradas pela operação e decidiu aprofundar análises sobre os impactos da transação sobre a inovação.

O Cade também declarou complexa a aquisição de controle da Votorantim Siderurgia pela ArcelorMittal Brasil e exigiu a realização de estudo quantitativo dos mercados envolvidos no acordo para operação de aços longos.

Da redação

Farmácias Populares fecham por determinação do Ministério da Saúde

Governo Federal aponta que medida ajudará aumentar de ofertas na rede de drogarias privadas conveniadas; em Ribeirão são duas unidades

Leonardo Santos 17 Jul 2017 13h34

Por determinação do Ministério da Saúde, as unidades da Farmácia Popular do Brasil vão fechar em todo o País. As unidades têm funcionamento até o fim do mês de julho, quando pararão de atender a população, em razão do fim dos repasses da pasta para o programa. Porém, as pessoas que retiram medicamentos nesses estabelecimentos podem continuar a fazê-lo.

Em Ribeirão Preto são duas unidades – uma no Centro e outra no distrito de Bonfim Paulista. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, elas possuem 106 receitas de remédios diferentes para distribuição à população.

Para continuarem a receber os medicamentos, os usuários que utilizavam o programa devem procurar os postos de saúde da cidade ou farmácias privadas credenciadas, que fazem parte do programa "Aqui tem Farmácia Popular". Em Ribeirão Preto são 96 estabelecimentos credenciados, de acordo com o Ministério da Saúde. Confira a lista.

A única unidade da Farmácia Popular de Sertãozinho irá fechar no dia 31 de julho. A orientação da Secretaria Municipal de Saúde aos moradores é que passem a retirá-los nas drogarias particulares que são credenciadas ao Programa Farmácia Popular do Brasil – no município são 22 estabelecimentos.

Motivo

O Ministério da Saúde informa que o fechamento se dá em razão dos altos custos para a manutenção do espaço, que equivale a 80% do total, enquanto apenas 20% das despesas são propriamente com os remédios. Com a medida, o Ministério da Saúde acredita que poderá ampliar a oferta de remédio no Sistema Único de Saúde e na rede de drogarias credenciadas.

Proteste oferece dicas de como economizar nos gastos com remédios

Proteste alerta sobre como economizar com remédios em época de alta nos preços com cinco dicas para o consumidor

A grande maioria dos consumidores (97%) prioriza o preço na hora da compra de medicamentos, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC). Este ano, os remédios ficaram 4,7% mais caros, em média. Mas, abandonar o uso de medicamentos pode prejudicar a saúde, tanto os usados no dia a dia, em problemas triviais como aliviar uma dor de cabeça ou resfriado, quanto remédios de uso contínuo.

Por isso, a Proteste, Associação de defesa do consumidor, separou cinco dicas de como economizar na compra de remédios:. Pesquisar preços: Procure em diferentes redes de farmácias e drogarias, que podem acabar cobrindo os preços da concorrência. Depois de escolher um estabelecimento da sua preferência, faça o cadastro de fidelidade, pois costumam oferecer descontos. Outra opção é usar comparadores on-line de preços de remédios.

. Dê preferência aos genéricos: Peça para seu médico fazer a prescrição pelo nome do princípio ativo, e não pelo nome comercial, para que você opte pelo genérico, sempre mais barato. Vale a pena ainda comparar os valores do mesmo genérico em diferentes laboratórios.

. Cadastre-se no programa Farmácia Popular: Se você tem hipertensão, diabetes ou asma, pode adquirir medicamentos gratuitos pela Farmácia Popular, acessível a todos os brasileiros. O programa ainda oferece outros remédios com preços até 90% mais baixos. Basta ir a uma farmácia credenciada, apresentar a receita, que não necessita ser de um médico do Sistema Único de Saúde (SUS), e a identidade.

. Utilize programas de fidelidade: Cadastre-se nos programas dos laboratórios aceitos em muitas farmácias, os descontos podem chegar a 70%. Se você é vinculado a um sindicato ou associação de classe profissional, veja se ele não tem parceria com alguma rede, o que também pode reduzir os preços dos medicamentos. Muitos estabelecimentos ainda dão descontos a usuários de alguns planos de saúde.

Remédios gratuitos pelo SUS — O Ministério da Saúde disponibiliza remédios gratuitos para diversas doenças nas unidades básicas de saúde. Só é preciso levar a receita, que não precisa ser de um médico do SUS, e a identidade para retirá-los. Caso necessite de fármacos específicos para doenças crônicas e raras, é possível se cadastrar no Programa de Medicamentos Excepcionais e obtê-los gratuitamente.

Parceria entre Targit e Itec promove BI para o varejo farmacêutico

Postado em: 18/07/2017, às 00:04 por Redação

A Itec Brazil, empresa de desenvolvimento de softwares de gestão para o varejo farmacêutico, se aliou a multinacional dinamarquesa Targiy, especializada em Inteligência dos Negócios (BI) para trazer aos estabelecimentos de saúde uma solução simples e intuitiva, com Analytics embutido.

"A combinação de forças é para preencher esta lacuna de mercado. As farmácias e drogarias brasileiras precisam estar atualizadas frequentemente quanto aos detalhes da sua operação, permitindo assim, uma tomada de decisão em tempo real sobre abastecimento de produtos, preços, margem, perfil de clientes e outros fatores que são chave para o bom desempenho da operação", revela Allan Pires, CEO da Targit para a América Latina.

"Este é um mercado dinâmico e complexo quando se trata de diversificação, seja em medicamentos ou produtos não farmacêuticos. Os PDVs hoje são, em sua maioria, mistos e com a oferta de descontos exorbitantes para chamar a atenção do consumidor. Entretanto, muitos estabelecimentos não percebem que podem perder rentabilidade nos produtos. É preciso analisar o perfil do consumidor, dados externos, dados de compra e de venda, entre outras informações para não deixar de render", avalia Cristiano Nunes, CEO da Itec Brazil.

A solução da Itec Brazil com BI embutido visa sanar diversos problemas como precificação de produto, gestão de estoque, controle de entrada e saída de valores e produtos, gestão do cálculo do Custo de Mercadoria Vendida, entre outros dados relevantes para a tomada de decisão. A meta desta aliança é atingir, como usuários, 50 grupos de varejo farmacêutico até 2018, o que corresponderá a mais de 70 % do mercado dessa segmentação em todo território nacional .

Vale ressaltar que o varejo farmacêutico é um dos mais importantes setores mundiais pelo fato de apresentar um grande volume de vendas e uma grande influência no que concerne a garantia da saúde da população e, por isso, uma boa gestão com a ajuda de uma ferramenta de Business Intelligence é essencial para que problemas que impactam os resultados das lojas e os clientes como falta de produto, perdas e rupturas de abastecimento não aconteçam ou, ainda, sejam minimizados.

"A partir da parceria, criamos uma oferta completa que combina o uso de Analytics de padrão internacional, diversas análises pré-desenvolvidas, metodologia de implantação que permitem o uso em poucas horas, treinamentos, etc. Esta oferta pode ser contratada em diversas modalidades como subscrição, em nuvem e licenciamento tradicional", reforça Nunes.

Falta de medicamento no AP impede que paciente continue tratamento contra câncer

Fluorouracila é utilizada nas sessões de quimioterapia. Secretaria de Saúde diz que produção do remédio foi cancelada pelos laboratórios; médicos da Unacon deverão prescrever outra fórmula.

Por Jéssica Alves, G1 AP, Macapá

17/07/2017 07h45

Sem dar continuidade ao tratamento há três meses, a vendedora Janilda dos Santos enfrenta aos 27 anos a batalha contra um câncer nos ovários e intestino. A doença foi descoberta em dezembro e ela depende de uma medicação específica para fazer as sessões de quimioterapia. O remédio está em falta na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) do Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCAL), em Macapá.

De acordo com o pai da paciente, Elias Nogueira, de 56 anos, Janilda precisa de pelo menos seis doses, por sessão, de um medicamento chamado fluorouracila, que inibe o crescimento de células cancerígenas. Ele diz que desde abril vai quase todos os dias a Unacom em busca do remédio, mas sem sucesso.

“A administração do hospital sempre informa que vai conseguir os medicamentos, mas chego lá e não consigo. Ela iniciou a quimioterapia em janeiro. Mas com a falta do remédio, o tratamento foi interrompido”, disse Nogueira.

Sobre a falta do medicamento, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) disse, em nota, que "orienta aos pacientes que retornem ao médico para substituição da prescrição do medicamento sem que haja prejuízo com relação ao tratamento".

A Sesa explicou ainda que os laboratórios responsáveis pela produção do medicamento encaminharam à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o cancelamento definitivo e/ou temporário, sem previsão de retorno".

A paciente fez uma cirurgia, em janeiro, para retirar um tumor, mas não houve melhora, de acordo com a família. A vendedora está afastada do trabalho desde dezembro, devido à dores no intestino e dificuldades para se alimentar.

“Não tenho condições de comprar os medicamentos porque eles custam muito caro. Até pedi encaminhamento para que ela fosse transferida para outra cidade, mas o hospital diz ter o tratamento no estado. Mas onde estão os medicamentos e porque não são fornecidos a quem precisa?”, questionou.

O que fazer quando um medicamento some das farmácias

Fabricantes devem avisar a Anvisa sempre que houver risco de desabastecimento

por O Globo
17/07/2017 13:00 / Atualizado 17/07/2017 13:46

RIO – Quantas vezes um paciente vai atrás de um medicamento e, após correr por várias redes de farmácia, não o encontra? Uma dor de cabeça a mais, com certeza. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Brasil tem cerca de 25 mil medicamentos registrados, sendo que desses pelo menos 12 mil foram comercializados em 2016. Isso sem contar os homeopáticos, fitoterápicos, odontológicos, polivitamínicos e produtos notificados. Mas, mesmo com tantos registros no mercado, em alguns momentos, pacientes e usuários de medicamentos podem ter dificuldade para encontrar o produto que precisam.

De acordo com a agência reguladora, Isso pode acontecer por alguns motivos. Mas, sempre que o consumidor perceber que um medicamento sumiu do mercado, é importante procurar a empresa fabricante para saber o motivo do desabastecimento. Se a resposta não for satisfatória, a orientação é procurar a Anvisa para se informar sobre o caso ou fazer uma denúncia.

O que fazer quando um medicamento some das farmácias

A Anvisa não pode obrigar um fabricante a manter um produto no mercado, mas os laboratórios são obrigados a informar sempre que houver risco de um produto sair das prateleiras e deixar pacientes sem tratamento. Esse aviso deve ser feito com, pelo menos, 12 meses de antecedência, quando houver risco de desabastecimento. É o caso de medicamentos únicos no mercado ou que representam uma fatia importante do abastecimento. Neste caso, a empresa deve manter o abastecimento durante os 12 meses. Quando a interrupção for por motivo não previsível, este aviso deve ser feito em até 72 horas depois do fato que prejudica o fornecimento.

O que fazer quando não encontrar um medicamento

Caso não encontre o medicamento que procura, o consumidor deve entrar em contato com Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do laboratório para saber onde o medicamento pode ser encontrado na sua cidade e se está ocorrendo algum problema. Consulte a lista de Descontinuação de Medicamentos. Pela lista, é possível saber se o laboratório informou que o produto terá interrupção na sua produção e quando isso aconteceu. Se o consumidor suspeitar que o laboratório não informou corretamente sobre a falta do produto ou que não está ocorrendo o abastecendo adequado da sua região, ou mesmo que a empresa não está cumprindo o prazo de seis meses, acione a Anvisa pelo Fale Conosco

Como fica o tratamento do consumidor?

A maior parte dos medicamentos do mercado possui genéricos ou similares. Se o consumidor tiver uma receita médica com o nome genérico do produto, ele pode procurar o farmacêutico para que ele dê orientações sobre algum produto intercambiável. POde também procurar seu médico para ter orientações sobre a substituição do medicamento. No caso daqueles que são únicos no mercado, pode ser necessário a avaliação profissional para alterar o tratamento.

Motivos para que o medicamento não seja encontrado

São vários os motivos pelos quais um medicamento não seja encontrado no mercado, como ainda não existir registro no Brasil ou este ter sido cancelado, diz a Anvisa. Há ainda a possibilidade de o laboratório ter parado de fabricar o produto; haver problemas de distribuição do medicamento em sua cidade; o laboratório ter parado temporariamente de produzir o produto; ou o medicamento ter sido retirado do mercado pela Anvisa por problemas na qualidade.