Vírus: Brasil lidera estudo de remédio que diminui chance de HIV em 92%

A pesquisa terá inicio em dezembro e tem a duração prevista de três anos

Redação Do Rondonoticias

Com um comprimido diário com dois medicamentos utilizados no coquetel antirretroviral para o tratamento de HIV, é possível diminuir as chances de contrair o vírus em até 92%. E o Brasil vai coordenar uma pesquisa internacional sobre o tema.

O nome formal do tratamento é Profilaxia Pré-Exposição (PrEP ), mas ele é mais conhecido pelo nome de Truvada.

A iniciativa será liderada pelo Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e contará com testes em pacientes no México e Peru. Serão 7.500 pessoas não infectadas pelo vírus em 12 capitais utilizando o medicamento, sob acompanhamento médico. Deste grupo, o número de brasileiros será de 3 mil.

O tratamento tem um público alvo específico, esclarece uma das integrantes da pesquisa, a médica Adele Benzaken, diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. O chamado "grupo de risco" será o destino da pesquisa sobre o truvada: homens que fazem sexo com homens, transexuais e travestis e trabalhadoras do sexo.

"Esse tratamento já foi altamente estudado não só no Brasil, mas também em outros países do mundo, e o que mostram é que sim, é uma forma eficiente de evitar que a pessoa contraia o vírus HIV. O medicamento é como se fosse um tratamento para o HIV, o que faz com que o vírus não entre nas células", esclarece Adele.

A pesquisa terá inicio em dezembro e tem a duração prevista de três anos. Além dos recursos do Ministério da Saúda, também há um aporte de US$ 20 milhões da Unitaid, uma iniciativa global sem fins lucrativos que atua no incentivo de novos métodos para prevenção, diagnóstico e tratamento de HIV/Aids, tuberculose e malária.
fonte: noticiasaominuto

Brasil fecha acordo para testar medicamento contra gonorreria superresistente

São diagnosticados em torno de 500 mil novos casos da doença por ano no País 17/07/2017 16:40 17/07/2017 16:44

O Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde (DIAHV) anunciou que irá fechar parceria com a Drugs for Neglected Diseases initiative (DNDi) para estudo de teste de nova droga para combater a bactéria causadora da gonorreia (gonococo) – que já vem se mostrando resistente a todos os antibióticos disponíveis em várias partes do mundo. No Brasil, o cenário de infecção por gonorreia acompanha os altos índices globais. Estima-se que a prevalência da doença na população de 15 a 49 anos seja de aproximadamente 1,4% – e que a incidência na população geral esteja em torno de 500 mil novos casos por ano.

Gonorreia está mais resistente a antibióticos

A decisão para o estudo sobre o novo medicamento foi tomada em reunião com os representantes do organismo e com o corpo técnico do DIAHV durante o STI and HIV World Congress (Congresso Mundial de IST/Aids) que ocorre no Rio de Janeiro até quinta-feira (20). “O estudo será iniciado até o início de 2018 e deverá estar concluído até 2020. Além do Brasil, farão parte da iniciativa outros países como África do Sul, Quênia e Tailândia”, explica o diretor da Global Antibiotic R&D Partnership (GARDP), Manica Balasegaram. Ele destacou, ainda, que a gonorreia resistente não é um problema que afeta somente os países pobres ou em desenvolvimento, mas sim o mundo todo.

A diretora do DIAHV, Adele Benzaken, enfatiza que o gonococo ainda não é resistente à última opção disponível para tratamento (ceftriaxona e cefixima) aqui no Brasil, como já é em outros países. “Apesar disso, é muito importante que o nosso país participe desse estudo para que possamos estar um passo à frente, antes que isso aconteça”.

O DIAHV, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina, desenvolve o projeto Sengono para monitorar a resistência do gonococo em sete sítios-sentinela nas cidades de Brasília, Salvador, Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte, Manaus e Florianópolis.

O que é gonorreia?

A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae e, na maioria das vezes, está associada com a bactéria Chlamydia trachomatis, causando a infecção que atinge os órgãos genitais, a garganta, olhos e ânus. Qualquer prática sexual pode transmitir a gonorreia – seja o contato oral, vaginal ou anal, por isso, o uso da camisinha masculina ou feminina é a melhor forma de prevenção. A bactéria se prolifera em áreas quentes e úmidas do corpo, incluindo o canal que leva a urina para fora do corpo, a uretra. Pode ser encontrada também no sistema reprodutor feminino, que inclui as tubas uterinas, o útero e o colo do útero. Há ainda a transmissão de mãe para filho durante o parto. Em bebês, a gonorreia costuma se manifestar principalmente nos olhos, na forma de conjuntivite grave, mas também pode haver infecção disseminada.

Os principais sintomas são dor ao urinar ou no baixo ventre, corrimento amarelado ou claro, fora da época da menstruação, dor ou sangramento durante a relação sexual. A maioria das mulheres infectadas não apresentam sinais e sintomas. Os homens podem apresentar ardor e esquentamento ao urinar, podendo haver corrimento ou pus, além de dor nos testículos.

Ministério avalia possibilidade de produção de insulina e medicamentos contra o câncer em Minas

Liziane Lopes
llopes@hojeemdia.com.br

17/07/2017 – 19h32

Caso sejam aprovados, a Funed fica responsável por formalizar acordos junto aos parceiros para efetivar as transferências e internalizações de tecnologia

A Fundação Ezequiel Dias submeteu cinco propostas de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo ao Ministério da Saúde, baseando-se na lista de medicamentos estratégicos a serem fornecidos pelo órgão. Entre elas estão o fornecimento pelo SUS de medicamentos para tratamento do câncer e da diabetes. Seriam parceiros da Funed os laboratórios da rede privada de Belo Horizonte.

Agora os projetos serão analisados pela Comissão Técnica de Avaliação (CTA) e pelo Comitê Diretivo (CD), instituídos pelo Ministério da Saúde, que irão decidir sobre a aprovação.

Caso sejam aprovados, a Funed fica responsável por formalizar acordos junto aos parceiros para efetivar as transferências e internalizações de tecnologia, além do abastecimento do SUS, em acordo com cada projeto.

Segundo a Secretaria de Saúde de Minas Gerais, as propostas se associam ao interesse de que a Fundação Ezequiel Dias se coloque como protagonista no atendimento de demandas à assistência farmacêutica no SUS e no fortalecimento da cadeia produtiva para a saúde do estado de Minas Gerais e do país, cumprindo sua missão de proteção e promoção da saúde pública.

Os projetos apresentados pela Funed correspondem aos seguintes medicamentos:

– Capecitabina comprimidos revestidos: indicado para o tratamento em condições específicas de câncer de mama, de câncer colorretal e de câncer gástrico.

– Dasatinibe comprimidos revestidos: indicado para o tratamento em condições específicas de Leucemia Mieloide Crônica.

– Erlotinibe comprimidos revestidos: indicado para o tratamento do câncer de pulmão de células não pequenas e do câncer de pâncreas.

– Insulina Glargina: indicada para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2 em adultos e também para o tratamento de diabetes mellitus tipo 1 em adultos e em crianças que necessitem de insulina basal (longa duração) para o controle da hiperglicemia (nível alto de açúcar no sangue).

– Lenalidomida cápsulas: indicada para o tratamento em condições específicas de mieloma múltiplo, de síndromes mielodisplásicas e de linfoma das células do manto

MPF tenta impedir remédio chinês contra leucemia no SUS

Procuradoria vai à Justiça para suspender compra de LeugiNase e pede que Anvisa trave importação

Mariana Muniz

17 de Julho de 2017" 17 de Julho de 2017 – 20h52

O Ministério Público Federal (MPF) enviou nesta segunda-feira (17/7) uma ação com pedido de liminar à Justiça do Distrito Federal para que o Ministério da Saúde (MS) deixe de adquirir e distribuir novos lotes do medicamento chinês LeugiNase para abastecer a rede pública de saúde e para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negue a importação da droga.

De acordo com a procuradoria, o remédio utilizado no tratamento da leucemia linfoide aguda – que atinge principalmente crianças e adolescentes – apresenta uma série de irregularidades. Entre elas estariam a ausência de farmacopeia reconhecida no Brasil e a falta de comprovação científica de eficácia ou estudos clínicos aprovados por autoridades sanitárias do país de fabricação.

Na ação civil pública contra a Anvisa, o Ministério Público pede que a agência seja obrigada a negar a importação do LeugiNase, seja em regime regular ou excepcional, da droga produzida pelo laboratório chinês Beijin SL Pharmaceutical Co. Ltda, ou de qualquer outro produto com o princípio ativo L-Asparaginase que não contenha “evidência científica”.

No inquérito instaurado na Procuradoria da República do Distrito Federal, segundo a ação, foi constatado que o processo de compra do medicamento pelo Ministério da Saúde apresentou irregularidades. Trata-se do Inquérito Civil nº 1.16.000.001048/2017-76.

De acordo com o documento, assinado pelos procuradores Eliana Pires Rocha e José Ricardo Teixeira Alves, a União ignorou a informação de que não havia risco de desabastecimento do Aginasa (Asparaginase Medac) e adquiriu, de forma emergencial, o produto de origem chinesa, distribuído pela empresa Xetley S/A, estabelecida no Uruguai.

Ainda segundo o documento, a compra foi feita por meio da retomada de um pregão eletrônico iniciado há mais de seis meses, ainda na gestão anterior do governo federal.

O LeugiNase foi adquirido por U$38,00 o frasco-ampola, enquanto o Aginasa (Asparaginase Medac) custava U$172,00.

“Na nova aquisição, o gestor público deu preferência a substância terapêutica de efeitos desconhecidos interna e externamente ao país, colocando em xeque a eficácia e segurança do tratamento concedido há anos por meio do SUS”, afirmam os procuradores.

Para o MPF, “a conduta dos gestores leva a concluir que a compra do produto asiático foi basicamente motivada pela economicidade à revelia das conquistas alcançadas por meio das drogas anteriores”.

Medidas

Na ação enviada à Justiça Federal do Distrito Federal, com pedido de abrangência nacional, o MPF solicita que o Ministério da Saúde seja obrigado a realizar, em regime de urgência, a compra de produto com o princípio L-asparaginase ou Peg-L-Asparignase e que possua “evidência científica de sua eficácia e segurança”. E sugere que seja imposto o prazo máximo de 20 dias para que o novo remédio seja distribuído no país.

Além disso, a Procuradoria pede que, assim que o novo produto for distribuído, sejam recolhidos todos os lotes do LeugiNase. O MPF solicita, ainda, que após a compra urgente do L-Asparaginase, o ministério faça novo processo de licitação, “evitando o desabastecimento da substância no Brasil”.

Outro pedido é para que o Ministério da Saúde seja obrigado a rescindir o contrato firmado com a empresa Xetley do Brasil, para a compra do medicamento LeugiNase.

“O MPF requer que a ação seja apreciada com urgência, já que, se o medicamento eficaz não for aplicado no paciente nas primeiras quatro semanas do tratamento contra a leucemia linfoide aguda, diminui-se o prognóstico de cura a 40%. Esse quadro é irreversível, uma vez que passado esse período, não há outra medicação que permita a recuperação das fases perdidas”, concluem os procuradores.

Mariana Muniz – Brasília

Aché entra no segmento de anestesia hospitalar com Simbilex

Segunda, 17 Julho 2017 13:52 Escrito por Renata Lopes
Apoiado no pilar crescimento de seu planejamento estratégico, o Aché lança Simbilex (cloridrato de dexmedetomidina) o primeiro produto da empresa no segmento de anestésicos hospitalares. Com foco no canal Institucional, o produto é uma solução injetável com 100 mcg/mL de ingrediente ativo com propriedades analgésicas.

Indicado para administração em pacientes com e sem ventilação mecânica e que necessitam de tratamento intensivo (na Unidade de Terapia Intensiva, salas de cirurgia ou para procedimentos diagnósticos), a indicação de Simbilex somente poderá ser alterada a critério do prescritor.

A vasta literatura científica sobre o tema aponta a utilização do cloridrato de dexmedetomidina como pré-medicação em cirurgia geral, neurocirurgia, cirurgia cardíaca, cirurgia bariátrica e procedimentos sedativos ou despertar em intubação fiberótica.

Em procedimentos cirúrgicos, o produto se destaca por seu perfil farmacológico único, com sedação, simpaticolise, analgesia, estabilidade cardiovascular e ausência de depressão respiratória. Já em pacientes de UTI, a substância foi associada a uma redução de 48 horas no tempo de estadia do paciente, redução da ventilação mecânica e da ocorrência de delírios.

De acordo com dados da auditoria IMS Health focada no mercado Institucional (Non Retail), o mercado de anestésicos gerais injetáveis movimentou mais de R$ 805 milhões nos últimos 12 meses acumulados, com uma evolução de 8%. No mesmo período, as vendas de cloridrato de dexmedetomidina apresentaram evolução maior do que o mercado, chegando a 15%.

Com este lançamento, o Aché amplia o acesso dos hospitais a um produto moderno e que oferece ao paciente diversos benefícios.

Simbilex
Princípio ativo: cloridrato de dexmedetomidina
Apresentação: solução injetável 100 mcg/mL
Registro MS: 1.0573.0508
P.F (ICMS 18% SP): cartucho com 5 frascos-ampola: R$ 660,44
CAC Aché: 0800-701-6900

Sobre o Aché Laboratórios

O Aché é uma empresa 100% brasileira com mais de 50 anos de atuação no mercado farmacêutico que tem como propósito levar mais vida às pessoas onde quer que elas estejam. Conta com três complexos industriais: em Guarulhos (SP), São Paulo (SP) e Londrina (PR) e participação na Melcon do Brasil, no Laboratório Tiaraju e na Bionovis, joint-venture brasileira dedicada à pesquisa e desenvolvimento de medicamentos biotecnológicos. Emprega 4.600 colaboradores e possui uma das maiores forças de geração de demanda e de vendas do setor farmacêutico no Brasil. Para atender às necessidades dos profissionais da saúde e consumidores, o Aché oferece um portfólio com 326 marcas em 804 apresentações de medicamentos sob prescrição, genéricos e MIP (isentos de prescrição), além de atuar nos segmentos de dermocosméticos, nutracêuticos, probióticos e biológicos. Ao todo, são 142 classes terapêuticas e 25 especialidades médicas atendidas. Com a internacionalização, a empresa fechou acordo de exportação para 20 países das Américas, África e Ásia.

Em 2017, 2016 e 2015, o Aché ficou em 1º lugar na categoria Farmacêuticas e Ciências da Vida do prêmio Inovação Brasil do jornal Valor Econômico, em parceria com a consultoria Strategy&. Em 2017, pela 1ª vez, ficou entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil. Em 2016, foi reconhecido como o 1º do setor farmacêutico nas dimensões Desempenho Financeiro e Responsabilidade Socioambiental, no anuário Época Negócios 360º – As Melhores Empresas do Brasil, e conquistou o 1º lugar na categoria Indústria Farmacêutica na 14ª edição do estudo Empresas que Mais Respeitam o Consumidor. Em 2016 e 2015, conquistou a 1ª colocação do setor no Prêmio Empresas Mais, pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Fundação Instituto de Administração (FIA), ligada à Universidade de São Paulo.

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Teuto lança genérico para tratamento de transtornos mentais

Mais uma opção de qualidade e confiança, Olanzapina é indicado para o tratamento agudo e de manutenção da esquizofrenia; Segundo a OMS, doenças e transtornos mentais afetam mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo

Pioneiro em genéricos no Brasil, o Laboratório Teuto/Pfizer apresenta, este mês, a Olanzapina. O medicamento é eficaz na manutenção da melhora clínica durante o tratamento contínuo de pacientes com esquizofrenia e outros transtornos mentais, que responderam ao tratamento inicial, nos quais sintomas positivos e/ou sintomas negativos são proeminentes. O genérico alivia também os sintomas afetivos secundários na esquizofrenia e os transtornos relacionados.

As doenças e transtornos mentais afetam mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), no Brasil, a estimativa é de que 23 milhões de pessoas passem por tais problemas, sendo ao menos 5 milhões em níveis de moderado a grave.

“O lançamento da Olanzapina é resultado da parceria entre o Laboratório Teuto e a Aurobindo Pharma, no qual distribuiremos o genérico no mercado farmacêutico nacional. A Olanzapina é um antipsicótico que age no Sistema Nervoso Central, ocasionando a melhora dos sintomas em pacientes com esquizofrenia e outros transtornos mentais (psicoses), e dos episódios maníacos (euforia) e mistos do transtorno afetivo bipolar. Além disso, nos pacientes com transtorno afetivo bipolar, previne novas fases de mania e depressão”, explica Thiago Lobos Matos, farmacêutico responsável pelo setor de lançamentos do Teuto.

A Olanzapina só deve ser usada sob prescrição médica em pacientes acima de 18 anos e só pode ser vendido com retenção da receita. O medicamento está disponível nas concentrações de 5mg e 10mg com 28 comprimidos.

Genéricos:

Produzido dentro dos mais altos padrões de qualidade reconhecidos no Brasil e no mundo, o genérico confirma o compromisso do laboratório de garantir mais saúde, bem-estar e qualidade de vida, oferecendo medicamentos de qualidade e confiança a preços acessíveis. Atualmente, a companhia possui importantes medicamentos genéricos entre os mais vendidos no Brasil, entre eles a Losartana Potássica, a Hidroclorotiazida, a Metformina, o Omeprazol e o Maleato de Enalapril.

Além disso, com crescimento em março de 49,60% frente ao mês anterior em unidades, o Teuto conquistou mais uma posição no ranking de genéricos no Brasil e figura na terceira colocação, segundo dados do QuintilesIMS. Com um portfólio cada vez mais completo, a companhia ocupa o quarto lugar, no mercado total em volume, confirmando sua tradição nos segmentos farma e hospitalar, com produtos nas classes de Genéricos, MIP’s, EQ’s, produtos para saúde, alimentos e cosméticos.

Lançamentos:

O Laboratório Teuto/Pfizer, que é sinônimo de qualidade e confiança a preços acessíveis, possui mais de 700 apresentações de medicamentos, entre genéricos, que representam 50% da linha, genéricos de marca (similares), MIP’s (medicamentos isentos de prescrição), linha hospitalar, fitoterápicos, suplementos alimentares, cosméticos e produtos para saúde. Nos próximos três anos, está programado o lançamento de 250 novas apresentações.

Informações para imprensa:
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Aprovado medicamento inédito para hipofosfatasia – HPP

Novo produto é indicado para o tratamento de pacientes com hipofosfatasia (HPP) de início perinatal/infantil e juvenil.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 17/07/2017 11:12
Última Modificação: 17/07/2017 00:32

O novo produto biológico Strensiq (alfa-asfotase) teve o registro aprovado pela Anvisa nesta segunda-feira (17/7). O medicamento, composto pela enzima de reposição alfa-asfotase, é destinado terapeuticamente para o tratamento de pacientes com hipofosfatasia (HPP) de início perinatal/infantil e juvenil.

O que é a hipofosfatasia (HPP)?

A hipofosfatasia é uma doença rara genética que afeta especialmente crianças, provocando deformações e fraturas e perda prematura dos dentes de leite. Esta doença é passada para os filhos na forma de herança genética, como o resultado de alterações em um gene relacionado com a calcificação dos ossos e desenvolvimento dos dentes, prejudicando a mineralização dos ossos e não tem cura.

A reposição da enzima TNSALP após tratamento com Strensiq (alfa-asfotase) reduz os níveis de substrato da enzima que ocasiona a inibição da mineralização dos ossos.

Biotoscana adia precificação em IPO após questionamento da CVM

Estadão Conteúdo
17.07.17 – 21h46

A companhia do setor farmacêutico Biotoscana adiou a precificação de seu BDR de desta terça-feira, 18, para o dia 21. Com isso, a estreia na B3 está prevista para o dia 25.

A mudança de data foi necessária após questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a respeito da contabilização de uma de suas controladas, a LKM. Depois disso, a decisão da empresa foi de reapresentar seus demonstrativos financeiros do exercício de 2016, de 2015 e do primeiro trimestre deste ano, o que ocasionou o adiamento da fixação do preço do papel.

“A atualização de nossas informações contábeis não afeta as demonstrações de resultados nem as demonstrações de fluxo de caixa de nenhum dos referidos exercícios sociais ou períodos de três meses, exceto pela demonstração de fluxo de caixa de 31 de dezembro de 2015, na qual ocorreu uma reclassificação do fluxo de caixa líquido das atividades de investimento para o fluxo de caixa de atividades de financiamento”, explica a empresa, em comunicado.

Dentre as mudanças, segundo a empresa, estão os ativos intangíveis, ativos mantidos para venda e total de ativos. Por conta disso, investidores não institucionais poderão desistir do pedido de reserva até o dia 24 de julho.

Novo remédio para diabetes deve aumentar adesão ao tratamento, dizem médicos

Recém-aprovado pela Anvisa, medicamento reduz número de aplicações na pele

por Clarissa Pains
18/07/2017 4:30

RIO — Um novo tratamento para o diabetes tipo 2 foi aprovado na última segunda-feira pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A fórmula do Soliqua une duas substâncias já usadas por diabéticos no Brasil, a insulina glargina — que é deficiente em organismos com diabetes tipo 2 — e o hormônio lixisenatida — que evita o ganho de peso. E a novidade é justamente a combinação delas em um só produto, o que promete tornar mais prática a vida de muitos que têm a doença.

Segundo a Anvisa, o produto é fornecido em uma caneta aplicadora e é capaz de melhorar o controle glicêmico — o nível de açúcar no sangue — nos casos em que medicamentos orais já não conseguem fazer isso.

Para a endocrinologista e coordenadora do centro médico do Pró-Cardíaco, Dhiãnah Santini, a aprovação é um passo importante.

— A combinação dos dois medicamentos em uma mesma caneta aplicadora é muito inteligente. São medicamentos usados por boa parte dos pacientes, então isso é algo que já queríamos há muito tempo — afirma ela. — Essa combinação diminui o número de picadas que o paciente leva, de duas para uma, ao longo de todo o dia.

A médica explica que 85% dos pacientes diabéticos tipo 2 estão acima do peso. Quando eles precisam tomar insulina, acabam engordando ainda mais. Por isso é tão importante incluir a lixisenatida no tratamento, já que esse hormônio consegue retardar o esvaziamento gástrico, fazendo com que a pessoa se sinta saciada por mais tempo. Assim, ela controla melhor a fome e mantém estável o nível de açúcar pós-digestão.

PREÇO EM TORNO DE R$ 400

Dhiãnah acredita que o preço dessa combinação não deverá ser mais caro do que o valor de cada uma das duas substâncias separadamente. Cada caneta aplicadora de insulina glargina custa em torno de R$ 100. E cada de lixisenatida, cerca de R$ 300 — este medicamento está entre os mais caros para controle do diabetes. Logo, a combinação fixa deles dois deverá custar não mais do que R$ 400.

— Em geral, quando se aprova combinação de remédios, não se eleva o preço total, porque isso desestimularia pacientes a utilizarem o novo produto — avalia a médica, recomendando que a aplicação do Soliqua seja feita sempre pela manhã. — A insulina funciona bem a qualquer hora, mas o hormônio lixisenatida tem melhor ação no início do dia, antes mesmo do café da manhã.

Segundo o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Alexandre Hohl, a grande vantagem do medicamento recém-aprovado é facilitar a adesão dos pacientes ao tratamento diário.

— Um dos desafios de tratar essa doença é que ela é silenciosa. O paciente pode nada sentir, e o médico prescreve vários remédios, então a adesão é baixa. Quando dois medicamentos estão em uma única aplicação, a adesão aumenta — considera ele. — O diabetes é uma doença multifatorial, então não há um tratamento único. Existem pelo menos oito mecanismos no corpo que fazem a glicose subir. Tem remédio que mexe em um, outros remédios que mexem com três. Não há um que cubra os oito mecanismos. Em geral, o paciente precisa de mais de um remédio, seja comprimido ou injeção. A média é que esses pacientes tomem três substâncias diferentes por dia.

Há dois tipos de diabetes. No tipo 1, o pâncreas falha em produzir insulina, por isso os portadores precisam de injeções diárias dessa substância. Já no tipo 2, que engloba cerca de 90% dos casos, a insulina chega a ser produzida pelo organismo, mas sua ação é dificultada. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil tem, atualmente, 14,3 milhões de pessoas com diabetes, o que representa 9% da população. Metade delas, entretanto, não sabe que tem o problema.

(Colaborou Ana Paula Blower)

Novo tratamento pode ser esperança para pacientes com leucemia

Em Miami

BBC

Um tratamento para o câncer que altera geneticamente células imunes foi bem sucedido em 71% dos pacientes adultos afetados pela forma mais comum de leucemia e que não tinham respondido a outras terapias, afirmaram pesquisadores americanos nesta segunda-feira (17).

O estudo envolveu 24 adultos com entre 40 e 73 anos que tinham leucemia linfocítica crônica (LLC), que não tinham respondido a diferentes tratamentos e que se esperava que não viveriam por muito tempo.

Entre os tratamentos que tinham falhado estava o Ibrutinib, um remédio aprovado em 2014 para a LLC pela Agência americana de medicamentos (FDA) e que falhou em deter o avanço da doença.

"Não se sabia se alguma forma de imunoterapia utilizando as células imunes do paciente poderia ajudar no seu tratamento", explica o médico Cameron Turtle, do centro de pesquisa sobre o câncer Fred Hutchinson em Seattle, Washington, e autor principal do estudo.

"Os resultados de nossos exames clínicos com este tipo de imunoterapia são muito promissores para pessoas com leucemia linfocítica crônica que não responderam ao Ibrutinib", acrescenta.

Este tratamento inclui a remoção de células imunes – chamadas linfócitos T – do paciente para modificá-las de modo que possam reconhecer um alvo na superfície de células leucêmicas.

Estes linfócitos T modificados são então injetados no sangue do paciente e lá se multiplicam, encontram e destroem as células cancerosas.

O câncer de 17 de 24 pacientes (71%) entrou em remissão ou desapareceu logo após serem submetidos a este tratamento.

Análises realizadas na médula óssea de 12 destes pacientes quatro semanas depois de terem recebido a injeção de linfócitos T modificados demonstrou que em sete deles não restava evidência de células cancerosas. E seis meses depois, o câncer não havia reaparecido em nenhum deles.

No entanto, 83% dos pacientes experimentaram efeitos colaterais como inflamações com diversos graus de gravidade. Dois pacientes tiveram que ser internados em uma unidade de terapia intensiva. Um deles morreu.

Existem cerca de 20.000 novos casos de LLC a cada ano nos Estados Unidos e 4.600 mortes associadas a esta doença, de acordo com a Sociedade do Câncer americana.