Ministério da Saúde suspende acordo para produção de hemoderivados

Parceria previa a transferência de tecnologia progressiva para a produção do Fator VIII recombinante, essencial para pacientes hemofílicos

Lígia Formenti e Daiene Cardoso, O Estado de S. Paulo

14 Julho 2017 | 22h38

BRASÍLIA – O Ministério da Saúde suspendeu a Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) de um hemoderivado essencial para pacientes hemofílicos, o Fator VIII recombinante. Firmado em 2012 com a estatal Hemobrás e com a empresa Shire, o acordo previa a transferência de tecnologia progressiva para a produção do hemoderivado. A decisão do governo foi comunicada à Hemobrás nesta quinta-feira, 13.

A justificativa da pasta é a de que o andamento da parceria estaria em desacordo com as diretrizes estabelecidas no contrato. Procurado, o ministério afirmou que o ofício encaminhado para a Hemobrás integra fluxo administrativo e que até hoje não houve efetivamente transferência de tecnologia.

A suspensão da parceria ocorre um mês depois de o ministro da Saúde, Ricardo Barros, dar início pessoalmente a uma negociação que prevê a construção de uma fábrica de hemoderivados em Maringá (PR), seu reduto eleitoral. Pela proposta, um consórcio seria formado entre os laboratórios públicos estaduais Butantã (SP), Tecpar(PR), Hemobrás e a empresa suíça Octapharma. Os três laboratórios ficariam encarregados da produção de hemoderivados para o País. Para o plano seguir em frente, no entanto, o primeiro passo é terminar a PDP com a empresa Shire.

O diretor da Hemobrás, Oswaldo Cordeiro Paschoal Castilho, disse haver estoques suficientes de Fator VIII para atender a demanda de pacientes brasileiros até fevereiro. Não há, portanto, risco de desabastecimento a curto prazo até que a situação seja definida.

O ofício encaminhado pelo Ministério da Saúde dá um prazo de 10 dias para que a Hemobrás se manifeste e, caso interessada, apresente um plano alternativo de reestruturação.

De acordo com a PDP agora suspensa, a Shire deveria transferir todo o conhecimento de produção do Fator VIII para a Hemobrás. Enquanto a estatal brasileira não dominasse a técnica para fabricação, a Shire ficaria encarregada de abastecer toda a demanda do mercado. A previsão era a de que a Hemobrás começasse a produção num prazo de 5 anos. O cronograma, no entanto, nunca foi cumprido.

Além do atraso, provocado por erros no projeto, denúncias de superfaturamento e irregularidade nas obras, o acordo rendeu uma dívida da Hemobrás para Shire que hoje equivale a US$ 175 milhões.

"Não sei como isso poderá ser pago", disse Paschoal Castilho, que assumiu a direção da estatal em abril do ano passado. Ele atribui a dívida a problemas cambiais. De acordo com ele, o acordo feito com a Shire previa preços em dólar. Com a desvalorização do real, os preços dos hemoderivados subiram de forma expressiva. Sem repasse da União, a estatal não conseguiu arcar com os custos da compra do hemoderivado.

Paschoal Castilho tem dito que se a PDP fosse mantida e ajustes na obra realizados, em cinco anos haveria condições de se completar a transferência de tecnologia. Com isso o Brasil se tornaria autossuficiente na produção do hemoderivado recombinante, considerado a principal escolha para o tratamento de pacientes com hemofilia. Seu preço é 11 vezes maior do que o Fator VIII preparado a partir do plasma humano.

O ministro da Saúde, no entanto, avalia que outra solução tem de ser adotada. Para dar continuidade à PDP com Hemobrás e Shire, seria necessário um investimento de R$ 629 milhões. O consórcio defendido pelo ministro, por sua vez, não necessitaria de investimentos.

Pela proposta em análise, a Octapharma faria um investimento de US$ 500 milhões para produção de hemoderivados no País. Os recursos seriam suficientes para adaptar e finalizar as obras no Instituto Butantã e na Hemobrás na área de sangue. Também está incluída na conta a construção de uma fábrica na Tecpar. Hoje, o instituto do Paraná não apresenta nenhuma atividade ou estrutura na área de sangue.

Em troca do investimento, o laboratório suíço, ao lado do consórcio, ficaria com o monopólio do comércio de hemoderivados até a total transferência da tecnologia. A empresa fala num empreendimento de 25 anos.

A proposta, no entanto, despertou a preocupação do Ministério Público junto ao TCU. Um pedido formal de esclarecimentos foi encaminhado. Há ainda a resistência da Hemobrás e do próprio Instituto Butantã. Pelo formato proposto, os dois laboratórios ficariam encarregados da produção de hemoderivados considerados menos atrativos. À Tecpar, ficaria reservada a "cereja do bolo", que é a produção de hemoderivados recombinantes.

Série “Tudo sobre Medicamentos” lança segundo volume

Ciência & Saúde / Está disponível para download o segundo fascículo da série "Tudo sobre Medicamentos", produzida pela Prati-Donaduzzi, maior produtora de medicamentos genéricos do Brasil*, em parceria de conteúdo com o site do Dr. Drauzio Varella. A nova etapa do projeto traz a história e vantagens dos genéricos, além de ressaltar sua expansão e comercialização no país.

Nesta segunda edição, o Dr. Drauzio Varella destaca a origem do medicamento e dados que apresentam a expansão do genérico ao redor do mundo. Aborda também a maneira correta de identificar o produto e a Lei n° 9.787, de 1999, que viabilizou a redução de preços dos medicamentos, alta de investimentos no setor e estímulo à concorrência, o que resultou em variedade de ofertas no mercado. Outro destaque deste fascículo são as doenças tratáveis com medicamentos genéricos.

O Dr. Drauzio Varella ainda reforça que o medicamento genérico é tão eficaz quanto os de referência, e que sua valoração não é sinônimo de baixa qualidade; pelo contrário, os custos de sua produção são menores do que um estudo clínico, o que permite entregar ao consumidor final uma revenda mais justa com a mesma propriedade que o medicamento padrão (de referência).

Abaixo você pode baixar gratuitamente o número dois da série e acompanhar as próximas edições:

https://drauziovarella.com.br/genericos/tudo-sobre-medicamentos-volume-2-genericos/

*Fonte: IMS Health MAT Maio/2017 PMB+NRC Doses Terapêuticas

Sobre a Prati-Donaduzzi

A Prati-Donaduzzi, indústria farmacêutica especializada no desenvolvimento e produção de medicamentos genéricos e similares, é a primeira no país a comercializar os medicamentos fracionáveis. Com sede em Toledo, oeste do Paraná, tem mais de 4 mil colaboradores e possui um dos maiores portfólios de medicamentos genéricos do Brasil. Produz, em média, 12 bilhões de doses terapêuticas por ano.
Website: https://drauziovarella.com.br/genericos/tudo-sobre-medicamentos-volume-2-genericos/

Aberto 9º Encontro da Farmacopeia Brasileira

Evento contou com palestrantes internacionais no debate da harmonização das farmacopeias.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 14/07/2017 11:58
Última Modificação: 14/07/2017 13:38

O 9º Encontro da Farmacopeia Brasileira, sediado na Anvisa, trouxe ao Brasil a discussão sobre a convergência regulatória das farmacopeias internacionais. O evento, que ocorreu nesta quinta (13/7) e sexta-feira (14/7), teve por objetivo, também, promover o intercâmbio de conhecimento entre os diferentes países convidados.

Esta foi a oportunidade de palestrantes e convidados do Japão, China, Grã-Bretanha, da Comissão Europeia e da Organização Mundial de Saúde (OMS) apresentarem as estruturas, perspectivas e demais fluxos de trabalho relacionados às práticas farmacopeicas.

Estudos direcionados

Outro assunto abordado durante blocos de debates foi a importância da melhoria da qualidade e do acesso aos medicamentos. O evento, voltado para profissionais farmacêuticos, membros da academia, do setor regulado e servidores da Anvisa discutiram, inclusive, temas como Metais Pesados (Guia ICH Q3D) e Heparina Bovina, monografia inédita no Brasil.

Confira a programação completa do 9º Encontro da Farmacopeia Brasileira.

Fiocruz vai produzir fármaco para isquemia cardíaca

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) vai produzir um importante medicamento para tratamento de isquemia cardíaca, o Vastarel, na concentração 80 mg. Com o objetivo de abastecer o Sistema Único de Saúde (SUS), a fabricação no Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM) será viabilizada a partir de uma parceria entre a unidade da Fiocruz e o laboratório francês Servier. O diferencial deste acordo está na internalização da tecnologia de micropellets, modo de encapsulamento que possibilita liberação diferenciada dos fármacos, prolongando a ação do medicamento. Incorporada, tal tecnologia poderá ser usada, futuramente, para o desenvolvimento de outros medicamentos de interesse do SUS.

Segundo a vice-diretora de Operações e Produção (VDOP), Elda Falqueto, a etapa de transferência começou no mês passado, quando especialistas do Laboratório de Tecnologia Farmacêutica (LTF), da VDOP e do Núcleo de Validação e Qualificação (NVQ) visitaram as instalações da Egis Pharmaceuticals, empresa vinculada ao grupo Servier localizada na Hungria. A planta é especializada neste tipo de produção em micropellets.

Desta forma, durante três dias (6, 7 e 8 de junho), três profissionais de Farmanguinhos, permaneceram na cidade de Körmend absorvendo a tecnologia: Abel Alves Rosa Junior (VDOP), Douglas Andrade (LTF) e Rodrigo Correa (NVQ). “Acompanhamos o processo de produção dos micropellets revestidos de liberação modificada tendo a oportunidade de aprender detalhes deste processo produtivo complexo e detalhado. A absorção desta tecnologia é de grande importância estratégica para Farmanguinhos, uma vez que a capacidade de produção desta forma farmacêutica aumenta as possibilidades de produção e desenvolvimento de novos medicamentos”, avalia o farmacêutico Abel Alves Rosa Junior.

Chefe do Laboratório de Tecnologia Farmacêutica, Juliana Johansson destaca que estes sistemas de micropellets permitem a otimização da biodisponibilidade de diversos princípios ativos ou a modulação do perfil de dissolução das formas farmacêuticas, facilitando a veiculação e absorção delas pelo organismo do paciente.

“No caso específico do Vastarel, o princípio ativo contido nos micropellets apresenta liberação prolongada, fazendo com que esta ocorra de forma lenta e contínua no organismo. Com esta tecnologia, a concentração plasmática se mantém mais estável no paciente, reduzindo a ocorrência de eventuais efeitos colaterais provocados pelo medicamento. Outra vantagem é a redução do número de tomadas diárias do medicamento, já que uma dose maior pode ser entregue lentamente ao longo do tratamento e, consequentemente, o aumento da adesão”, explica Juliana.

Outro benefício apontado pela farmacêutica é a possibilidade de revestir os micropellets com polímeros gastrorresistentes. “Desta forma, permite-se que o princípio ativo seja disponibilizado apenas em porções específicas do trato gastrointestinal do usuário. Esse recurso tecnológico pode ser vantajoso no caso de moléculas que sofrem degradação em pH ácido ou que possuem máximo de absorção em faixas de pH alcalinas”, observa a pesquisadora.

Quanto à parceria em si, Juliana Johansson afirma que o convênio beneficia as duas instituições, assim como todas as demais que envolvem contato entre equipes técnicas de diferentes empresas e com culturas diversas. “Do ponto de vista de Farmanguinhos, mais especificamente, é um grande ganho trabalhar com um parceiro disponível para que o treinamento na nova tecnologia ocorra de maneira transparente e proveitosa. O fato de a Servier abrir as portas para transferir a tecnologia do seu processo de obtenção dos micropellets, que serão encapsulados em Farmanguinhos, proporciona um grande crescimento à nossa equipe”, avalia.

Na AFN

Atacadão inaugura duas unidades na Paraíba

As novas lojas estão localizadas nas cidades de Patos e Campina Grande

O Atacadão inaugura nesta quinta-feira (13/7) sua primeira unidade no município de Patos (PB). A nova loja possui 7.000 m² de área de vendas, 26 checkouts e estacionamento com 406 vagas para carros, sendo 136 cobertas, além de 40 posições para motos e 20 para bicicletas.

Já na cidade de Campina Grande (PB), o Atacadão reinaugura também nesta quinta-feira sua unidade de autosserviço. Totalmente transformada, a loja possui cerca de 7.000 m², 24 checkouts e estacionamento com 364 vagas para carros, sendo que 154 delas são cobertas e 94 posições para motos. O sortimento reúne mais de 10 mil opções de produtos, com destaque para os itens regionais, que podem ser adquiridos em embalagens fechadas e fracionadas, de acordo com a necessidade do cliente.

A bandeira de atacarejo do Grupo Carrefour está presente no município desde 2009, operando atualmente quatro unidades de autosserviço na Paraíba, além de um atacado de entrega.

Votuporanga terá a maior unidade da rede Laranjão

O investimento na unidade, que deverá ser modelo no setor, gira em torno de R$12 milhões
publicado em 13/07/2017

A rede de supermercados Laranjão se prepara para inaugurar um novo empreendimento no interior do Estado de São Paulo. Votuporanga foi a cidade escolhida para sediar o maior supermercado da rede entre as 10 lojas já instaladas em S.J. do Rio Preto, Penápolis, Bebedouro e José Bonifácio.

Previsto para começar a funcionar no segundo semestre deste ano, a diretoria da rede já iniciou o processo de contratação de 240 pessoas em cargos variados, como caixas, repositores e gerentes. No primeiro dia de cadastro, foram recebidos 3 mil currículos.

A loja de Votuporanga terá 3.000 m² de área livre de venda, estacionamento, uma diversidade de mais de 15 mil itens e 26 lojas satélites. O supermercado ultrapassará a atual maior loja da rede que fica no Shopping Cidade Norte em Rio Preto com 1.800 m² e conta com 171 funcionários. O investimento do Laranjão em Votuporanga gira em torno de R$12 milhões. A obra teve início em janeiro de 2016, seguindo uma linha moderna e diferenciada que deverá ser modelo para o setor.

“Acreditamos no potencial da cidade, por ser referência para a região, permitindo que consigamos atender milhares de consumidores que hoje precisam se deslocar até S. J. do Rio Preto para aproveitar as nossas condições e produtos oferecidos”, destacou Lauro César Bianchi, diretor da rede.

A expectativa é que seja referência nessa área de supermercados, uma vez que terá tecnologias até então não empregadas nos supermercados paulistas. “Estamos trazendo muitas novidades, tudo pensando no conforto e na praticidade dos nossos clientes. Acreditamos que com isso vamos agregar muito valor para o setor”, ressaltou Bianchi.

A loja de Votuporanga terá mais de 15 mil itens do mix de produtos do Laranjão, com ofertas exclusivas e promoções de qualidade. Seguindo uma das linhas da empresa, também serão prestigiadas as marcas regionais, buscando atender aos consumidores com os produtos que já fazem parte do seu hábito de consumo.

Geração de emprego e renda

Desde o início das obras, a rede Laranjão tem contribuído para a geração de empregos diretos e indiretos em Votuporanga. São mais de 30 profissionais contratados, além de empresas terceirizadas.

Ao iniciar o atendimento, a unidade deverá empregar, aproximadamente, 240 pessoas em diversas áreas, desde vagas de gestão a operacionais, como, por exemplo, gerente administrativo, auxiliar financeiro, assistente administrativo, repositor, operador de câmera fria, balconista e caixas, encarregado de feirinha, açougueiro, padeiro, peixeiro, recepcionista, encarregado de logística e distribuição, conferente de mercadorias, entre outros.

Laranjão Supermercados

Com quase 50 anos de história, o Laranjão tem 10 lojas instaladas na região Noroeste Paulista. São 1,4 mil colaboradores que trabalham nas seis unidades de S.J. do Rio Preto, na de Penápolis, em duas de Bebedouro e na de José Bonifácio.

Antônio Catricala, Rafael Catricala e Domingos Ribeiro iniciaram a história da rede ao abrirem em 1969, em Bebedouro, a mercearia Casa Paganelli. O nome “Laranjão” surgiu em 1974, em virtude da cidade ser reconhecida como a capital da laranja.

A mudança no nome também trouxe inovação para os negócios. A primeira unidade em S. J. do Rio Preto foi inaugurada em 1980, com uma estratégia de escolher lugares próximos aos consumidores, com produtos de qualidade e uma política de preços baixos.

Hoje, além das 10 lojas instaladas no interior do Estado, que oferecem mix completo e ainda açougue, rotisseria, padaria e lanchonete, a Rede mantém três unidades da Drogaria Laranjão. A empresa segue com a visão de ser reconhecida como a melhor no ramo em todo o Estado de São Paulo e referência em qualidade, com a qual os clientes se identifiquem e os colaboradores se sintam realizados profissionalmente.

A expansão continua. Além da unidade que será inaugurada este ano em Votuporanga, para 2018, a empresa entregará para a população a 7ª loja em S. J. do Rio Preto. Serão 2.650 m² de área livre de venda e uma grande estrutura, para que consumidores e moradores da região Borghese desfrutem do conforto, da qualidade e de todos os benefícios Laranjão.

GPA e Incentivale firmam parceria e lançam canal de vendas corporativas

SÃO PAULO, 13 de julho de 2017 /PRNewswire/ — O GPA, maior grupo de varejo do país, e a Incentivale, líder nacional em comercialização de gift cards para mercado corporativo, decidiram dar mais um passo na parceria de mais de 6 anos e, a partir de julho de 2017, trazem uma grande novidade para o mundo dos cartões presente. O maior cartão presente do Brasil, o Multicash, será oficialmente voltado ao mercado de incentivo, com o lançamento do canal de vendas corporativas com dedicação exclusiva de atendimento e operação feitos pela Incentivale. 

Com crescimento de 20% ao ano, o Multicash ocupa o primeiro lugar em volume e faturamento em cartão presente no país, graças a sua grande capilaridade e versatilidade de aceitação. O cartão pode ser utilizado na compra de qualquer produto em todas as redes varejistas do Grupo (Assaí, Extra, Pão de Açúcar, Casas Bahia e Ponto Frio), em lojas físicas e e-commerce, além de poder ser utilizado em qualquer posto de gasolina ou farmácia da rede Extra. Segundo Renato Gomes, Diretor de Projetos da Incentivale, esses fatores fazem do Multicash o cartão presente mais solicitado em campanhas e catálogos de incentivo, mas a grande novidade é ver o produto sendo de fato posicionado para o mercado corporativo como ferramenta de premiação, e não mais dentre os 7 produtos de benefício da rede.

O mercado de incentivo no Brasil movimenta cerca de R$8,3 bilhões por ano se considerarmos projetos terceirizados por agências de marketing e incentivo e práticas internas. De acordo com o balanço de vendas da Incentivale, a categoria de hiper e supermercados já representa mais de 34% das vendas para incentivo e conta com total apoio da Lei Nº12.865 desde 2013, que desestimula a premiação de empresas com cartões de crédito pré-pagos. Assim, o cartão presente de marcas tornou-se uma solução prática, segura e eficiente na realização de campanhas internas e externas.

A Incentivale, que cresceu 50% ao ano nos últimos três anos, tem como foco a operação comercial e logística de gift cards voltados ao mercado corporativo, e hoje representa oficialmente marcas renomadas do varejo nacional como CVC, Outback, Netshoes e Riachuelo. O novo canal oficial do cartão presente Multicash está disponível no site www.multibeneficiosgpa.com.br e será totalmente gerenciado e atendido pela Incentivale a partir do dia 5 de julho. Segundo a Gerente Geral de Multibenefícios do GPA Sheila Moura, as expectativas para o produto são grandes para os próximos anos. "Nossa expectativa de crescimento para 2017 era de 30%. Com a implementação desta parceria, esperamos dobrar este número".

O GPA é a maior empresa de varejo do Brasil. Com mais de 2.000 pontos de venda localizados em 22 estados e no DF, o GPA o maior empregador privado do Brasil no seu segmento de atuação, com 139 mil colaboradores. O Multicash faz parte do portfólio de produtos de Multibenefícios, unidade de negócios do GPA que comercializa benefícios coorporativos e cartões de premiação & incentivo. O objetivo da área é maximizar o fluxo das lojas através do desenvolvimento e venda de produtos que oferecem vantagens tanto para as empresas contratantes quanto para os seus colaboradores.

A Incentivale é líder nacional na comercialização de cartões presente, cartões de crédito pré-pagos, vouchers e ingressos para a realização de campanhas de incentivo, ações de premiação e promoção voltadas ao mercado corporativo. Possui o maior portfólio de marcas do varejo nacional em diversos segmentos e com esse modelo de negócio, abastece mais de 2 mil empresas com compras recorrentes. A Incentivale entrega soluções completas para seus clientes na América Latina, Europa, Ásia e Estados Unidos e, desde o fornecimento dos cartões em lotes ou door to door, até a ativação e gestão logística total.

Contato: Renato Gomes, Diretor de Projetos, Incentivale Brasil, +55 11 2424-7265, renato@incentivale.com.br

FONTE Incentivale

PRNEWSWIRE

Casino manterá estratégia no Brasil

São Paulo – O Casino não vê mudança na estratégia de expansão do Grupo Pão de Açúcar (GPA) após a Oferta Inicial de Ações (IPO) do rival Carrefour no Brasil. Para 2017, o grupo reitera previsão de alta de pelo menos 10% no lucro operacional, considerando o atual patamar de câmbio, ante o avanço de 3,7% em 2016.

Segundo o diretor financeiro do grupo francês Casino, Antoine Giscard d'Estaing, o processo de venda da participação majoritária na varejista de eletroeletrônicos e móveis Via Varejo, que engloba as redes Casas Bahia e Ponto Frio, continua, mas ainda não há novidades acerca do assunto. A Via Varejo é controlada pelo GPA, que é administrado pelo Casino.

A varejista, cujo rating foi cortado pela Standard & Poor's em março de 2016, está sob pressão para mostrar que é capaz de recuperar resultados na França, enquanto as condições no Brasil, seu segundo maior mercado, seguem complicadas devido à crise econômica.

Só no primeiro semestre, espera-se que o lucro operacional do Casino cresça 20%, de acordo com informações do diretor financeiro da empresa a analistas.

No segundo trimestre, as vendas atingiram 9,27 bilhões de euros, superando a previsão média de 9,17 bilhões de euros em um levantamento compilado pela companhia.

O desempenho trimestral foi ajudado por novos sinais de recuperação dos negócios do grupo no Brasil, onde as vendas saltaram quase 10%.

Para 2017, o Casino reitera previsão de alta de pelo menos 10% operacional do grupo, considerando o atual patamar de câmbio, ante crescimento de 3,7% em 2016.

"Estamos bem em linha com nossos objetivos anuais e vamos melhorar nossa lucratividade na França, conforme esperado", afirmou Giscard d'Estaing.

O executivo ainda afirmou que as metas anuais traçadas pelo Casino podem ser atingidas, depois do forte desempenho das lojas Monoprix e Geant. As vendas mesmas lojas em hipermercados Geant aumentaram 0,4% no segundo trimestre, puxadas por alimentos, ante queda de 1,9% no primeiro trimestre de 2017. Já nas lojas Monoprix, houve avanço de 3,6%.

Na semana passada, o rival Carrefour também divulgou números acima do esperado para o período, ainda que demonstrem um cenário desafiador na França.

Da Redação e Reuters

Varejo baiano recua 0,6% em maio

Conjuntura / 13 Julho 2017

O volume de negócios registrado no mês de maio pelo comércio varejista baiano registrou queda de 0,6% na comparação com igual mês do ano de 2016. No varejo nacional as vendas cresceram em 2,4%, em relação à mesma base de comparação. Na análise sazonal, a taxa do comércio varejista no estado baiano registrou variação negativa de 2,1%. Os dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em âmbito nacional, e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

A conjuntura adversa da atividade econômica ainda continua influenciando o comportamento do setor. Na Bahia, o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo ditou fortemente o ritmo. Apesar da intensa contribuição positiva exercida pelo segmento de móveis e eletrodomésticos nesse mês em que se comemora o Dia das Mães. De acordo com os dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) recuou 0,5 pontos percentuais, entre abril e maio, após cinco altas consecutivas. Muito provavelmente em função de um agravamento da crise política que resulta numa acirramento das incertezas quanto ao comportamento da economia nos próximos meses.

Por atividade, os dados do comércio varejista do estado da Bahia, quando comparados a maio de 2016, revelam que cinco dos oito segmentos que compõem o Indicador do Volume de Vendas registraram comportamento positivo. Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente, têm-se: livros, jornais, revistas e papelaria (38,3%), móveis e eletrodomésticos (27,7%); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (14,4%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,9%); tecidos, vestuário e calçados (6,2%). Os segmentos de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,9%); combustíveis e lubrificantes (-3,0%); e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-12,9%) apresentaram variações negativas. No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que registraram variação negativa: hipermercados e supermercados (-12,9%). O subgrupo de móveis e eletrodomésticos registraram variação positivas de 9,9% e 34,3%, respectivamente.

Quanto aos segmentos que mais influenciaram o comportamento negativo das vendas na Bahia, por ordem decrescente têm-se, pelo quarto mês consecutivo: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; e combustíveis e lubrificantes.

Em maio, o comportamento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, segmento de maior peso para o Indicador de Volume de Vendas do Comércio Varejista foi determinante para a queda nas vendas do setor, contrariando a sua contribuição no cenário nacional que se manteve estável. Na Bahia, o declínio registrado por esse segmento se repete pelo vigésimo quinto mês consecutivo.

Combustíveis e lubrificantes exerceu, na Bahia, o segundo maior peso para a queda verificada nas vendas. Esse comportamento continua sendo atribuído a alguns fatores como o menor ritmo da atividade econômica e à nova política de preços dos combustíveis, adotada em 2017, a qual os consumidores ainda estão se adaptando.

Contrapondo o comportamento registrado por esses segmentos, tem-se o segmento de móveis e eletrodomésticos que exerceu maior contribuição para amenizar o ritmo de queda nas vendas baianas, sendo o subgrupo de eletrodomésticos o de maior destaque. A razão para o desempenho contraditório pode ser atribuída à liberação para o saque nas contas inativas do FGTS, à redução da taxa de juros às pessoas físicas e a recomposição da massa de rendimentos reais habitualmente recebidos.

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, registrou, em maio, crescimento nas vendas de 3,1%, em relação a igual mês do ano anterior. Nos últimos 12 meses, a retração no volume de negócios foi de 7,3%.

O segmento de veículos, motos, partes e peças registrou acréscimo nas vendas (13,5%) em relação a igual mês do ano anterior. Apresentando um recuo de 4,9% nas vendas do segmento nos últimos meses. Em relação ao segmento material de construção, as vendas no mês de maio foram positivas em 2,8%, comparado ao mesmo mês do ano de 2016. O resultado desse mês para ambos segmentos reflete a melhora das expectativas do consumidor com relação à situação financeira das famílias, dado a inflação mais baixa e juros nominais em queda.

Para o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti, "numa visão geral, os dados de maio do varejo brasileieo são bons, mas o cenário é nebuloso. Precisamos aguardar os números dos próximos meses para sabermos se realmente a economia se descolou da política. Diante do cenário atual, em que se assiste ao desenrolar das reformas e ao agravamento da crise político-institucional, não é possível projetar com segurança um futuro econômico".

Para ele, em comparação com maio de 2016, o crescimento de 4,5% do varejo ampliado em maio deste ano "aponta que as quedas da Selic e a liberação do FGTS podem ter estimulado vendas parceladas de produtos de maior valor, mais dependentes de crédito, como veículos, móveis, eletrodomésticos e material de construção". O presidente da ACSP lembra que o varejo também foi beneficiado pelo dia útil a mais em maio de 2017.

Já a variação negativa de 0,7% na passagem de abril para maio de 2017 "pode ser indício de que a confiança do consumidor está sendo afetada pelas incertezas que a turbulência política gera", comenta Burti. O destaque positivo de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%) reforça que "são itens de primeira necessidade para o consumidor e, portanto, não têm suas vendas afetadas diretamente pela instabilidade política".

Com foco na qualidade do leite Aurora promove treinamento com transportadores

Levar até a mesa dos consumidores um leite de qualidade é objetivo da Cooperativa Central Aurora Alimentos. Além de possuir um avançado e robusto programa de melhoramento genético em pecuária de leite, a Cooperativa também preocupa-se com a qualidade durante o transporte. Com o objetivo de orientar transportadores, técnicos de cooperativas filiadas a Aurora, gerentes e funcionários da Indústria de Lácteos de Pinhalzinho sobre o correto procedimento de transporte do leite, a Cooperativa promoveu na quarta-feira (12), as 10 horas, um treinamento no pavilhão do leite da Itaipu Rural Show, em Pinhalzinho.

A capacitação será desenvolvida pelo coordenador do Laboratório de Leite de Curitiba, parceiro da Aurora Alimentos, José Horst e pelo coordenador de qualidade de lácteos da Aurora, Alexandre Henrique Strassburger.

O gerente de lácteos da Aurora Selvino Giesel destaca que os transportadores são um elo importante em toda a cadeia produtiva. "Eles são os responsáveis por retirar o leite das propriedades e o dever de manter a mesma qualidade até que o produto chegue na indústria", esclarece. Segundo Giesel, é importante que esses profissionais estejam sempre atualizados para garantir a manutenção da qualidade.

"Temos como obrigação mínima atender aos requisitos da legislação (IN62), mas nós vamos além. Buscamos sempre mais, queremos que o nosso leite seja o melhor. Contamos com o primeiro sistema de rastreabilidade total do leite, aplicamos um programa de melhoramento genético em bovinos leiteiros, investimos em capacitações e equipamentos de última geração para análise do produto. Tudo isso com o objetivo de atender as expectativas do nosso consumidor", complementa Giesel.

O diretor de agropecuária Marcos Antônio Zordan destaca que a área de lácteos da Aurora está em frequente expansão. "Em 2016 industrializamos 451,2 milhões de litros de leite e temos uma base produtiva formada por 5.600 produtores rurais. Investimos em qualificações e treinamentos para tornar cada vez mais o nosso leite referência no País".

Segundo Zordan, a Aurora possui o Programa Aurora de Qualidade do Leite (PAQL) que tem como objetivo oferecer treinamentos permanentes para a manutenção e melhoria da qualidade do leite. "Nosso produtor sabe que é um produtor de alimento e preocupa-se sempre com o consumidor, assim como o transportador que também tem a sua responsabilidade fazendo com que o leite chegue na indústria obedecendo a IN62", ressalta.

Dessa forma o diretor de agropecuária salienta que o transportador também é constantemente treinado para que saiba da sua importância nesse processo. "A Aurora está assumindo a coleta de leite e pretendemos atingir 100% da produção. Para que tenhamos o melhor produto lácteo dependemos da ação de responsabilidade dos produtores e também dos transportadores e isso vem somente através de treinamentos", conclui.

As informações são da Assessoria de Imprensa Aurora Alimentos.