Grupo Petrópolis na Superbahia com Itaipava entre outras marcas

13/07/2017

Com estimativa de crescer 10% no Nordeste, onde detém 20,4% de participação de mercado, o Grupo Petrópolis, dono da marca Itaipava, é um dos patrocinadores da Superbahia, a Feira e Convenção Baiana de Supermercados, Atacados e Distribuidores, que chega à 8ª edição, nos dias 18 a 20 de julho, na Itaipava Arena Fonte Nova.

A empresa traz todo o seu portfólio em um grande estande de 173,25 metros quadrados, que comporta salas de reunião, bar exclusivo Itaipava Pilsen, painel e vitrine com produtos.

“O segmento de supermercado é estratégico. O autosserviço já é um forte canal de vendas pra nós, e tem grande potencial. Queremos aproveitar a feira, com sua tradição e importância para o mercado local, para fazer negócios e ampliar a clientela”, explica a gerente de propaganda do Grupo Petrópolis, Eliana Cassandre.

No estande do Grupo, estarão expostas todas as variedades das suas marcas de cerveja, energético, isotônico, água e refrigerante. O pacote inclui a linha de cervejas especiais como a Petra, Black Princess e Weltenburger Kloster, cerveja de mosteiro mais antiga do mundo (fabricada desde 1050) e da qual o Grupo Petrópolis é o único a ter o direito de produção fora do monastério na Alemanha. Na Bahia, a cervejaria detém 20,6% de participação de mercado.

Fonte:: Redação

Queda de 27% no estoque de café pode levar a aumento no preço

12/07/2017 15h16 Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil

O estoque privado de café da safra 2016 atingiu 9,86 milhões de sacas, volume 27,4% inferior ao contabilizado no levantamento do final da safra 2015, de 13,59 milhões de sacas. Os dados foram divulgados hoje (12) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan Herszkowicz, disse que os números são preocupantes. Segundo ele, o estoque somado à safra do ano deverá garantir um abastecimento apertado dos mercados interno e externo, o que poderá resultar no aumento de preço do produto. “Não significa falta de café, que é um fenômeno raro, mas pode significar um mercado onde a oferta seja curta”, avaliou.

Segundo a Conab, o tipo arábica corresponde a 90% do total do estoque privado de café da safra 2016, com 8,87 milhões de sacas. O café conilon representa apenas 10% do total, com 994,8 mil sacas. A Região Sudeste, líder na produção nacional, é responsável por 90,7% do estoque total brasileiro na safra 2016.

Os dados referem-se aos estoques em 31 de março, data que antecede a nova safra, de 2017, e foram fornecidos espontaneamente por produtores de todo o país. A pesquisa é realizada anualmente. Neste ano, foram consultados 931 armazenadores, responsáveis por 1.495 armazéns participantes.

A última estimativa da safra de café de 2017, divulgada pela Conab em maio, mostra que são esperados aproximadamente 45,6 milhões de sacas no ano, valor inferior ao de 2016, quando a safra foi de 51,37 milhões de sacas.

De acordo com Herszkowicz, o mercado trabalha com uma demanda de 52 milhões de sacas anuais: 32 milhões para exportação e 21 milhões para o mercado interno. Em 2017, caso seja confirmada a expectativa de safra, a produção mais o estoque deverão somar cerca de 55,5 milhões de sacas para abastecer esses mercados. A queda se deu, segundo o diretor executivo da Abic, devido ao clima seco.

Café conilon

O setor está preocupado especialmente com o café conilon, o mais popular no mercado interno, e o que mais sofreu com a seca dos dois últimos anos. Os cafés vendidos nos supermercados geralmente são uma mistura de conilon e arábica, esta última uma espécie mais suave com variações que permitem a produção dos cafés gourmet, mais refinados.

A produção do café conilon está estimada em 10,1 milhões sacas em 2017. O estoque privado em 2016 foi o menor entre as espécies, com 994,8 mil sacas. “Mesmo sabendo que a colheita do café conilon deve ser um pouco melhor, fica o receio de que oferta fique apertada durante todo o período, até a próxima safra”, disse Herszkowicz.
Edição: Luana Lourenço

Nestlé impulsiona cadeia de leite orgânico no Brasil

A Nestlé, maior comercializadora de leite do Brasil, criou um programa para fomentar a cadeia de leite orgânico brasileira. A empresa que produz 2 bilhões de litros de leite por ano, decidiu investir na cadeia de orgânicos seguindo uma demanda de seus consumidores por alimentos mais saudáveis. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o mercado de produtos orgânicos, desde 2009, cresce em média 25% ao ano. Assim, a Nestlé pretende comprar, por meio de seus produtores, cerca de 20 mil litros de leite orgânico por dia, número que praticamente dobra a produção total de leite orgânico no Brasil.

Atualmente, a demanda por leite orgânico é maior que a disponibilidade, por isso, para estimular a produção, a empresa enfrentou alguns desafios. O primeiro e maior deles foi encontrar produtores de leite orgânico disponíveis para fazer a conversão da produção convencional para a orgânica, que leva um período de cerca de 24 meses -, sendo 1 ano para a recuperação do solo e vegetação, 6 meses para o animal e 18 meses para a certificação. Durante este período o produtor que está se adequando acaba ficando com custos maiores.

Pensando em tornar o processo mais atrativo para seus fornecedores, a Nestlé decidiu já pagar o valor do leite orgânico, que é quase o dobro do valor do leite convencional, desde o início da conversão, dando maior segurança a seus produtores. “O produtor de orgânico precisa de auxílio no Brasil e nós vemos nossa responsabilidade em fomentar essa produção”, disse Taissara Martins, agrônoma responsável pelo desenvolvimento de fornecedores da Nestlé.

Para se tornar orgânico, o produtor precisa ser auditado e certificado. Neste caso, a companhia trabalha com a certificação do IBD, que além de participar de toda a conversão, juntamente com a Embrapa, também verifica se as normas estão sendo cumpridas de acordo com a Lei Brasileira para Produção Orgânica Agropecuária. Segundo Alexandre Harkay, da IBD Certificações, atualmente o Brasil já possui 34 fazendas orgânicas certificadas.

Programa Balde Cheio – Embrapa

Para qualificar a cadeia, a Nestlé também subsidia a assistência técnica aos produtores, que é feita pela Embrapa, através do programa Balde Cheio, um projeto de transferência de tecnologia que promove o avanço da pecuária leiteira e contribui para tornar as pequenas propriedades sustentáveis e mais rentáveis.

De acordo com o pesquisador Artur Chinelato, o desafio maior é substituir métodos tradicionais, como as adubações químicas, por compostos orgânicos e os medicamentos alopáticos por fitoterápicos ou homeopáticos, mantendo a alta produtividade. O bem-estar dos animais também deve ser uma preocupação constante do produtor orgânico.

Os bons resultados servem de incentivo para produtores orgânicos, como Junior Saldanha, de São Carlos (SP). Certificado há um ano, o agricultor tem conseguido lucro com o leite orgânico. A produção diária atual é de 750 litros, mas a previsão para o próximo ano é de mil litros/dia. Após se tornar orgânico, o produtor diminuiu os gastos com o fornecimento de suplementação e melhorou a disponibilidade de pasto.

O desafio das sementes

Outra questão que a empresa encontrou pelo caminho, foi a dificuldade dos produtores para fazer a suplementação alimentar dos animais. O pecuarista não pode usar milho ou soja transgênica. No entanto, estas sementes são mais caras e difíceis de serem encontradas.

Por isso, a Nestlé também investiu na consultoria da Fundação Motiki Okada para seus produtores. A fundação trabalha, entre outras coisas, com pesquisas de desenvolvimento de sementes orgânicas, por meio da seleção, melhoramento e multiplicação das mesmas.

“É um desafio a produção de grãos orgânicos, não tem uma solução simples”, disse Luiz Carlos Demattê, diretor do Centro de Pesquisas Motiki Okada. Segundo ele, a própria estrutura de materiais genéticos já é uma forma de controle. A produção de milho e soja orgânica, por exemplo, por não passarem pelo processo de fumegação por inseticidas e larvicidas, dependem de uma cadeia de suprimentos mais adequada, não podendo ser estocada por muito tempo. O diretor vê a união de produtores, agricultores e empresas do setor como uma saída para resolver a questão, assim já se produz por demanda com venda garantida e entrega imediata.

Atualmente, 11 produtores foram contratados por 36 meses pela Nestlé. No total, 50 produtores gostariam de entrar no projeto, porém a maioria de suas propriedades não estão aptas para a produção orgânica devido suas localizações e estruturas. Muitos podem sofrer contaminações de fazendas vizinhas ou até mesmo aérea, feitas por aviões que espalham inseticidas nas redondezas.

Mayra Rosa viajou a convite da Nestlé para São Carlos, Itirapina e Ipeúna.

100% nacional, nova geração do Beerkeg é aprovada pelo mercado cervejeiro

12/07/2017 Redação do Paranashop Comidas e Bebidas

A nova versão do primeiro barril de cerveja produzido em PET da América Latina, o BeerKeg, chega ao mercado com 100% dos seus componentes produzidos no Brasil.  A proposta – que prioriza a garantia de qualidade – tem a aprovação do mercado cervejeiro.

“Todos os componentes utilizados na fabricação do Beerkeg, que antes eram importados, foram nacionalizados para garantir maior qualidade, controle in-loco da equipe Beerkeg e resultado aos consumidores”, explica Renato Araujo, sócio-proprietário da marca.

O QUE MUDOU – No Beerkeg geração 6, foi mantida a válvula desenvolvida para aceitar qualquer tipo de extratora de cerveja. A preforma do barril – tubo de ensaio antes de ser soprado e virar o barril – também foi nacionalizada. A nacionalização dos componentes possibilitou ainda, o controle total da qualidade do produto, eliminação de problemas relacionados ao atraso na entrega dos componentes e prejuízos por eventuais falhas na fabricação de peças fora do país. “Fornecedores estrangeiros não arcam com este tipo de prejuízo. Além disso, por utilizarmos fornecedores locais, podemos acompanhar diariamente a qualidade das matérias-primas fornecidas”, reforça Hamilcar Pizatto Neto, da Beerkeg.

O BARRIL – Fabricado em Araucária, Região Metropolitana de Curitiba, o Beerkeg já está presente em 60% do mercado de cervejas artesanais do Brasil.  “E estamos em negociação com outros países para ampliar a exportação do produto”, conta o diretor financeiro da Beerkeg Eduardo Martins. A fábrica possui capacidade para produzir 2,1 mil barris por dia.

APOVADO PELO MERCADO – O sócio-proprietário da cervejaria Doctor Brau, Nurberto Hopfgartner Teixeira, disse que o uso do Beerkeg – substituindo os tradicionais barris de inox – está possibilitando o envio da sua cerveja para oito estados do país.

“O uso do barril de PET favorece a nossa logística e estamos atingindo cidades e lojas que antes não teríamos a possibilidade de alcançar devido ao alto custo do barril de inox”, conta Nurberto. Para ele, o aperfeiçoamento do produto é fundamental e positivo para as cervejarias.

O empresário e proprietário da Cervejaria Santa Catarina, Abrahão Paes Filho, lembra que foi um grande incentivador do projeto da Beerkeg, por inúmeras vantagens.

“Com o barril de PET não é mais necessário investimento na aquisição de um patrimônio caro que sãos os barris de inox”, pondera.  “Além disso, não precisamos mais controlar o retorno do barril no ponto de venda, facilitando o envio da cerveja para lojas mais distantes do local de fabricação”, completa Abrahão.

Além de produzir as cervejas Saint Bier, a Cervejaria Santa Catarina também é conhecida pela produção de outras conceituadas marcas.

Já o mestre cervejeiro, Rodrigo Silveira, proprietário da cervejaria ribeirão-pretana Invicta, que desde 2011 está no mercado e é reconhecida por produzir cervejas com qualidade e ousadia, disse que o Beerkeg surgiu para beneficiar as micro cervejarias.

“A importação de barril, assim como o barril de inox representavam custos elevados para o transporte da cerveja. Estamos utilizando o Berrkeg desde a sua primeira geração e hoje, atingimos lugares que antes não era possível chegar”, contou Rodrigo.

Para ele, o aperfeiçoamento do barril com a nacionalização da matéria-prima representa um avanço para os consumidores. “Acreditamos no projeto do Beerkeg. Os empresários responsáveis pela marca possuem um sistema de pós-venda muito eficiente e estão investindo cada vez mais em qualidade. Isso é fundamental”, completou.

A Invicta tem capacidade de produção de cerca de 120 mil litros por mês.

MICRO CERVEJARIAS NO BRASIL – Rodrigo Silveira, que também é presidente da Associação Brasileira de Micro Cervejarias, conta que o mercado nacional de cervejas está alavancando toda a cadeia produtiva e o Beerkeg é um bom exemplo.

“Temos hoje 526 microcervejarias no Brasil e o mercado é ascendente”, relata.

O crescimento pode ser constatado na variedade de rótulos e estilos presente no cardápio de bares e restaurantes, no espaço que ocupam nas prateleiras de supermercados, nas lojas especializadas e nos eventos gastronômicos. Seguindo este movimento, o Brasil está se tornando referência. A multiplicação das microcervejarias e a reconhecida qualidade das cervejas produzidas colocam o país na rota dos profissionais e apreciadores da bebida.

cerestb@gmail.com

Teresópolis terá festival de cerveja artesanal no fim de semana

By GRPCOM

Posted on 12 Julho, 2017

Mais de 40 expositores de cervejas artesanais vão se reunir no fim de semana em Teresópolis, durante a segunda edição do evento “Serveja” – Festival de Cerveja que ocorrerá no Parque Regadas, no Centro. O evento comemora os 126 anos de Teresópolis e é aberto ao público. O Festival começa na sexta-feira (14), às 18h, e continua no sábado e domingo, das 11h às 22h.

De acordo com a organização, expositores de várias cidades e estados estarão presentes e o festival traz ainda food trucks, atrações musicais, espaço infantil e até fabricação de cerveja ao vivo.

Os organizadores contaram ainda que a primeira edição, ocorrida em abril, teve mais de 32 mil participantes, que consumiram cerca de 10 mil litros de cerveja e mais de 5 mil hambúrgueres.

Para esta edição especial, a organização acredita que vai gerar cerca de 500 empregos diretos e indiretos, e também espera contribuir para o aumento da ocupação hoteleira na cidade, levando em conta o público que compareceu no festival em abril.

Veja a programação dos shows

Sexta (14) 18h – Banda Evive 20h – Pato Roco 22h – Rock da Kombi

Sábado (15) 15h – Absinto 16h – Alcatéia 17h – Serginho Freitas e Banda La Mancha 18h – Via Láctea 20h – Billy Boys 22h – Locomotive

Domingo (16) 14h – Breve Surto 15h – Contra Plano 16h – Rock da Kombi 17h – Atração Surpresa 18h – Marquinho Barbosa 20h – Acústicos Anônimos

Fonte: G1

Verallia apresenta soluções para o mercado cervejeiro na Brasil Brau 2017

Empresa participa do evento expondo produtos e serviços personalizados para segmento que cresce em novidades e sabores

Aproximar-se ainda mais dos cervejeiros artesanais oferecendo serviços e soluções personalizadas. Isso define bem o motivo da participação da Verallia – empresa fabricante de embalagens de vidro para alimentos e bebidas na 14ª edição da Brasil Brau – Feira Internacional de Tecnologia em Cerveja.

A feira, que acontece entre os dias 26 e 28 de julho no São Paulo Expo já se firmou como o maior evento profissional da indústria cervejeira no país e também como um encontro imperdível para todo o setor, reunindo expositores de equipamentos, insumos, acessórios do segmento e lançamentos.

Para o evento, a Verallia irá expor todo o seu portfólio de garrafas para cervejas, incluindo as Especiais e a linha Selective Line, que servem para os produtos premiums e edições limitadas. Além disso, também serão expostos vários modelos de garrafas internacionais que são sucesso nos países onde a Verallia atua.

“Além de mostrar todos os benefícios que a embalagem de vidro oferece para os produtores e consumidores de cerveja, a Verallia quer apresentar todas as soluções e serviços que dispõe para o segmento. Nossa intenção é acompanhar o desempenho das cervejarias suportando-as com inovações e qualidade, e principalmente estar abertos para entender e trabalhar em prol das necessidades de cada um”, explica Catarina Peres, Supervisora de Marketing da Verallia.

Serviço
Brasil Brau 2017
Dias 26 a 28 de julho

Degusta Beer & Food
Dias 26 a 29 de julho
Centro de Exposições São Paulo Expo – Rodovia dos Imigrantes, KM 1,5
Informações: http://www.brasilbrau.com.br

Sobre a Verallia
A Verallia é um grupo independente e uma das três maiores fabricantes mundiais de embalagens de vidro e oferece soluções inovadoras, personalizadas e sustentáveis para a indústria de alimentos e bebidas.

Seu modelo de negócio é constituído pela combinação da força da sua rede mundial – com presença industrial em 13 países, presença comercial em 46 países, além de cinco centros técnicos e 13 centros de desenvolvimento de produtos – e da proximidade mantida com seus mais de 10 mil clientes em todo o mundo.

No Brasil, a Verallia possui três fábricas localizadas nas cidades de Campo Bom (RS), Porto Ferreira (SP) e São Paulo e ainda disponibiliza aos seus clientes um Centro de Criações para o desenvolvimento de novos produtos. Em 2016, a Verallia produziu aproximadamente 16 bilhões de garrafas e potes de vidro no mundo e obteve vendas líquidas de 2,4 bilhões de euros.
Para mais informações: http://www.verallia.com.br

Informações para a imprensa
EVCOM
William Miranda – william.miranda@evcom.com.br
Daniela Barbará – daniela@evcom.com.br
(11) 3676-1637 / (11) 3586-8539

Colorado mira o mercado cervejeiro do Nordeste

Uma verdadeira alquimia que surge da combinação da cevada e do malte com mel, rapadura, café, e até mandioca, dá corpo ao portfólio de cervejas artesanais da Colorado. De origem paulista, mais precisamente de Ribeirão Preto/SP, a cervejaria completa 21 anos oferecendo um produto sensível ao paladar apurado e jovem, focada em desenvolver bebidas que tenham o DNA brasileiro. Em 2017, a companhia completa dois anos sob a operação da Ambev (Companhia de Bebidas das Américas), que adquiriu a marca com o propósito de promover o avanço do segmento de cervejas artesanais. De lá pra cá, as coisas só melhoraram. De acordo com Marcelo

Carneiro, fundador da Colorado, a multinacional expandiu a atuação da marca para novas praças. “Sempre fomos muito fortes no Sudeste, mas chegamos a um momento em que a distribuição das cervejas precisava de uma qualificação maior. Então, a Ambev surgiu com essa expertise e vimos o consumo de Colorado aumentar exponencialmente”, diz ele.

Na sua opinião, o boom do consumo das cervejas artesanais veio da Colorado? Em minha opinião, a Colorado contribuiu muito para esse processo. Em primeiro lugar, é uma empresa com muita persistência. Atingir 20 anos de mercado no Brasil não é fácil. O País passa por uma fase de baixa autoestima, mas a gente precisa usar esse produto para ajudar o brasileiro a se animar. O consumo de cervejas artesanais é de 2% em relação à categoria geral de cervejas, mas ainda há muita oportunidade e muito campo para crescer.

O que mudou para a Colorado depois de sua venda para a Ambev? Agora eu posso expandir a marca com qualidade e regularidade. Uma pequena indústria não poderia fazer isso. Quando a Colorado foi associada à Ambev, começamos a praticar um preço mais baixo do que os preços cobrados pela maioria do mercado. Nossa produção aumentou em cinco vezes nesses dois últimos anos. A partir deste mês, a Colorado já pode ser considerada a maior microcervejaria do Brasil, com uma produção de mais de meio milhão de litros por mês. Estou tendo muita liberdade para criar receitas novas e continuo à frente da marca.

Quais são os próximos passos da cervejaria? Vamos focar agora no avanço da marca no varejo nordestino, além da exportação. Manteremos uma competição de ganha-ganha com o restante do mercado. O Brasil é o terceiro maior produtor de cervejas do mundo e podemos inventar nossas cervejas. Um dia chegamos na lata, eventualmente vamos entrar nesse formato de embalagem.

Quinze cervejarias participam de evento em shopping de Joinville

1º Garten Beer Week ocorre de 13 a 16 de julho e terá workshops, shows de rock, tattoos, tecnologia e acessórios do mundo cervejeiro

Com uma proposta diferenciada, o 1º Garten Beer Week será realizado entre os dias 13 a 16 de julho, em Joinville. A proposta do evento é trazer a cultura cervejeira e seus seguidores para o Garten Hall, no Garten Shopping.

Uma programação especial envolvendo quinze cervejarias artesanais, workshops, shows de rock, tattoos, tecnologia e acessórios do mundo cervejeiro promete movimentar o local com experiências focadas em quem estuda ou simplesmente gosta do tema. O evento é desenvolvido a partir de uma parceria entre o Garten Shopping e o Festival Rock¿n Beer.

Marcas consagradas como Blumenau, Itajahy, Mad Dwarf, Stannis, Schornstein, Caravan, Primer OH, Opa Bier, Handwerk, Zeit, Déjà Vu, Haensch, 181, Sunset e Lohn Bier são as cervejarias artesanais que trarão diferentes tipos de bebidas que têm ganhado o gosto de quem aprecia e consome cerveja artesanal. Serão mais de 70 rótulos disponíveis aos apreciadores.

Quem é fã do universo das tatuagens vai se empolgar com o talento, criatividade e os traços dos profissionais da Maga Tattoo Shop. Pioneira na body art em Joinville e uma das clínicas de tatuagens mais conceituadas do país, a Maga Tattoo estará com estandes para os participantes fazerem suas tattoos na hora. Diariamente, o público poderá participar de workshops sobre o universo cervejeiro, com conteúdos para iniciantes e profissionais do ramo. Os workshops têm vagas limitadas e todas as informações estarão disponíveis no site www.gartenshopping.com.br ou na página do evento no Facebook.

O 1º Garten Beer Week trará, todas as noites, shows assinados por pubs e casas de rock da região, como Bovary Snooker Pub, Stannis Pub e Mad Dwarf Brew Pub.Paralelamente, produtos e acessórios específicos deste universo serão apresentados por parceiros como Beer Keg (embalagens específicas para bebidas), Rock¿n Beer, Remembeer, Acerva Catarinense e Bovary Snooker Pub.

Um espaço assinado pelo salão Jack Simonéia trará uma estilosa barbearia ao espaço. Além de cerveja, tatuagem e show, o Garten Beer Week vai ter uma sessão nostalgia: máquinas de Pinball – jogo muito curtido nas décadas de 80 e 90 – estarão disponíveis para quem quiser brincar e haverá também uma exposição de veículos antigos.

A entrada para o Garten Beer Week custa R$ 5 para quinta (13) e sexta-feira (14) e R$ 10 para sábado (15) e domingo (16). Comprando o ingresso, os participantes recebem um copo reutilizável e personalizado do evento com três opções de medidas para poder consumir de maneira fracionada (100, 200 ou 300 ml) e aproveitar os mais diversos tipos de cervejas artesanais.

SERVIÇO
O quê: 1º Garten Beer Week
Quando: de 13 a 16 de julho
Onde: Garten Shopping, espaço Garten Hall
Horários: Quinta e sexta, 13 e 14: das 17h às 22h (entrada R$ 5)
Sábado e domingo, 15 e 16: das 13h às 22h (entrada R$ 10)
Compre seu ingresso antecipado no link: https://www.sympla.com.br/1-garten-beer-week—13-a-16-de-julho-em-joinville__158151

Farmácia Popular vai ser fechada em Santa Bárbara

Local atenderá somente até o dia 31 de julho e, depois desta data, moradores terão que procurar os estabelecimentos do "Aqui Tem Farmácia Popular"

O Ministério da Saúde anunciou o fim do financiamento à Farmácia Popular de Santa Bárbara d’Oeste. Segundo a prefeitura, o local atenderá até o dia 31 de julho. O Departamento de Assistência Farmacêutica está se estruturando para absorver a mudança, considerando que poderá haver um aumento na demanda de medicações distribuídas no município.

A população que precisa de medicamentos acessíveis deverá utilizar as farmácias particulares que contam com o programa “Aqui tem Farmácia Popular”, também do governo federal.

Segundo o Ministério da Saúde, o fim do financiamento do programa tem relação com a nova política de distribuição de verbas para medicamentos, que serão melhor aproveitados com compra de remédios e distribuição em Unidades Básicas de Saúde.

REGIÃO
Além da unidade em Santa Bárbara d’Oeste, foi anunciado também, na semana passada, o fechamento das Farmácias Populares de Sumaré e Hortolândia. Nesta última, uma outra unidade seria reaberta na região central, mas com o anúncio do encerramento do financiamento isso não vai ocorrer.

Farmácia Popular de Sobral será fechada

Após 11 anos, o Programa do Governo Federal deixará de repassar diretamente medicamentos gratuitos

00:00 · 13.07.2017 por Marcelino Júnior – Colaborador

Sobral. Foi com grande surpresa que o flanelinha Paulo Rodrigues Saraiva, 59, soube do fechamento da Farmácia Popular, em Sobral, no Norte do Estado. Há três anos, ele vem recebendo medicação para controle da pressão alta, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nos posto de saúde do bairro onde mora. Quando falta medicação, é encaminhado à Farmácia Popular. Ao pegar o lote deste mês, o foi surpreendido com a informação do atendente. "Ele me disse que, a partir de agosto, eu terei que procurar a medicação nas farmácias privadas. Vai fazer muita falta, principalmente para pessoas como eu, que não têm renda fixa. Vou ter que desembolsar R$ 15, todos os meses. Parece pouco, mas vai fazer falta em casa", lamentou.

O encerramento das atividades da unidade, no Município, está programado para o dia 31 deste mês, mas o Ministério da Saúde, já havia enviado ofício à Prefeitura, com essa informação, no dia 29 de junho, onde comunica o encerramento do repasse de manutenção e o fim da operacionalização da unidade na região. Em 11 anos de funcionamento, a unidade movimentou, com o Município, cerca de R$ 2.254.748, em entrega ou venda de medicamentos.

Por meio do convênio firmado com o Ministério da Saúde, cabia à Farmácia, além de fornecer medicamentos, prestar suporte técnico, contábil e de informática (cerca de R$ 12, 5 mil mensais). Já o Município era responsável pela infraestrutura física, recursos humanos e a execução do programa (cerca de R$ 30 mil mensais). O cancelamento, por parte do Governo Federal, inviabiliza legalmente a continuidade da unidade.

Entre os medicamentos oferecidos gratuitamente pelo convênio estão os para hipertensão, asma, mal de parkinson, diabetes e alguns anticoncepcionais. Além de Sobral, a Farmácia Popular atende cerca de 55 municípios da macrorregião de Sobral, o que representa um universo de 1,6 milhão de pessoas.

Segundo Ajax Souza Cardozo, coordenador da Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde de Sobral, partiu do Governo Federal o desejo da não continuidade do convênio, apesar das tentativas da gestão em manter a parceria. A previsão é que a Portaria com a finalização das atividades seja publicada no dia 3 de agosto.

Apesar da informação, o coordenador da Assistência Farmacêutica de Sobral garante que será encerrado apenas o atendimento com rede própria da Farmácia Popular, e não o Programa "Aqui Tem Farmácia Popular", que deverá se manter, com gratuidade, por meio das farmácias da rede privada. "A receita da Farmácia Popular tem validade de seis meses, a ser renovada. Ao buscar esse medicamento, com os dados necessários, como nome completo e endereço do paciente, data legível da receita, a orientação de uso do medicamento, carimbo e assinatura do médico, além da apresentação do CPF e documento com foto do paciente, será possível manter o mesmo atendimento, com desconto de até 90%, em alguns casos", afirmou.

Ainda, segundo Ajax Cardozo, além da orientação repassada pelas unidades de Saúde a quem é beneficiado pelo atendimento, estão trabalhando com a rede privada, já conveniada, para dar esse suporte aos pacientes. São cerca de 12 farmácias com esse perfil. "Por enquanto, estamos bem abastecidos, mas, a partir do dia 31 de julho, os repasses não deverão mais ocorrer. O saldo remanescente será encaminhado à Central de Abastecimento do Município, onde será distribuído às nossas unidades", afirmou.

Até agora, quinze cidades do interior do Ceará, já estavam na lista de encerramento dos serviços de distribuição gratuita de medicamentos e de venda a baixo custo nas Farmácias Populares espalhadas pelo Estado.
Enquete

O que acha do fechamento?

"Vai ser ruim para todos que dependem de medicação controlada, como é o meu caso. É a primeira vez que preciso tomar. É, realmente, uma pena. Não é caro, mas sendo gratuito, seria melhor"

Débora Fontenele de Oliveira
Estudante

"Fiquei muito triste. O dinheiro é pouco para tanto remédio que eu tenho que tomar e sempre recebi o que precisava no posto de Saúde. Quando não tinha lá, era encaminhada para a farmácia, e dificilmente faltava"

Marina Moreira de Sousa
Pensionista