Alergia medicamentosa será debatida no Rio

por Daniel Brunet
12/07/2017 09:00

A 9ª edição do Curso de Alergia e Imunopatologia vai falar da alergia medicamentosa, tema sempre presente das discussões da comunidade médica. O curso, coordenado pelo médico Carlos Loja, será amanhã e sexta, a partir das 8h, no Hospital dos Servidores do Estado, na Saúde, no Rio.

Este tipo de alergia se dá quando pacientes apresentam hipersensibilidade a um medicamento específico. E o curso vai apresentar formas de diagnóstico e o tratamento de dessensibilização, que pode tornar pacientes tolerantes aos remédios que provocavam reações alérgicas.

Nova classe de medicamento em fase de pesquisa apresenta resultados promissores para Artrite Reumatoide

Ciência & Saúde / São Paulo, Julho de 2017 – A biofarmacêutica global AbbVie anuncia resultados positivos do estudo de fase 3 chamado SELECT-NEXT, que avalia o uso de upadacitinibe (ABT-494), um inibidor seletivo oral de JAK1, em pacientes com artrite reumatoide moderada a grave, que não responderam adequadamente ao tratamento convencional com DMARDs – Drogas Antirreumáticas Sintéticas Convencionais Modificadoras de Doença. Os resultados mostraram que após 12 semanas de tratamento, em dois esquemas de dosagem (15 mg e 30 mg), os pacientes atingiram a meta principal do estudo, que inclui melhora funcional, segundo índices de medição pelos critérios da Associação Americana de Reumatologia, e baixa atividade da doença. A artrite reumatoide é uma doença autoimune crônica, que ataca as articulações causando dor, inchaço e rigidez, com o passar do tempo, perda da função articular, assim como fadiga e fraqueza geral.

"Estamos bastante impressionados com estes resultados promissores de upadacitinibe. A inibição seletiva de JAK1 pode oferecer uma nova forma de tratamento para pacientes com artrite reumatoide, que não respondem adequadamente às terapias convencionais", afirmou o médico Michael Severino, vice-presidente e principal executivo científico da AbbVie. "Estamos especialmente encorajados pelos resultados apresentados mesmo por critérios bastante rigorosos, incluindo baixa atividade da doença e remissão clínica. A liderança da AbbVie em tratamentos de doenças autoimunes, como a artrite reumatoide, nos proporciona uma oportunidade de aproveitar essa nossa compreensão e desenvolver terapias inovadoras para atender necessidades dos pacientes ainda não supridas".

Resultados na semana 12 de tratamento mostraram que entre os pacientes que receberam 15 mg ou 30 mg de upadacitinibe, em dose única diária, 64 por cento e 66 por cento, respectivamente, obtiveram o índice ACR20, em comparação com os 36 por cento de pacientes que receberam placebo. 38 por cento e 43 por cento dos pacientes que receberam 15 mg e 30 mg, respectivamente, apresentaram índice de resposta ACR50, contra 15 por cento dos pacientes que receberam placebo. Índice ACR 70 foi obtido por 21 por cento e 27 por cento dos pacientes em tratamento com 15 mg e 30 mg, contra 6 por cento dos pacientes que receberam placebo. Baixa atividade da doença foi alcançada por 48 por cento dos pacientes que receberam upadacitinibe, em qualquer dosagem, versus 17 por cento dos pacientes que receberam placebo. Além disso, a remissão clínica foi atingida por 31 por cento e 28 por cento dos pacientes que receberam, respectivamente 15 mg ou 30 mg de upadacitinibe, contra 10 por cento dos que receberam placebo.

ACR20/50/70 é um índice definido segundo critérios da Associação Americana de Reumatologia, que mede a atividade da doença e a melhora do inchaço e rigidez nas juntas (e em quantas juntas), avaliação de dor e atividade geral da doença.

"Chegar à baixa atividade da doença em cerca de metade dos pacientes em 12 semanas, tanto com níveis altos e baixos de dose, é bastante encorajador", disse Gerd Burmester, Professor de Medicina, do Departamento de Reumatologia e Imunologia Clínica, Charité Berlin.

Sobre o estudo SELECT-NEXT
O SELECT-NEXT é um estudo de fase 3, multicêntrico, randomizado, com comparativo com uso de placebo, para avaliar a segurança e eficácia de dois esquemas de doses (15 mg e 30 mg) de upadacitinibe, em pacientes adultos com artrite reumatoide de moderada a grave, em tratamento com dose estável, mas resposta inadequada, a DMARDs.

Sobre o programa de estudos clínicos SELECT
O programa robusto de fase 3 SELECT avalia mais de 4.000 pacientes com artrite reumatoide de moderada a grave em seis estudos. Os estudos incluem avaliação da eficácia, segurança e tolerabilidade em diferentes grupos de pacientes com artrite reumatoide. As principais medidas de avaliação incluem respostas segundo os índices ACR, atividade da doença e inibição da progressão radiográfica da doença.

Sobre Upadacitinibe
Descoberto e desenvolvido pela AbbVie, upadacitinibe é um agente oral planejado para seletivamente inibir JAK1, que desempenha papel importante na patofisiologia da artrite reumatoide. Estudos de fase 3 de upadacitinibe em artrite estão em desenvolvimento e também para tratar doença de Crohn, colite ulcerativa e dermatite atópica. Upadacitinibe está em estudos e não é aprovado pelas agências regulatórias. Seu perfil de segurança e eficácia ainda não está estabelecido.

Sobre a AbbVie
A AbbVie é uma companhia biofarmacêutica global, que tem o compromisso de desenvolver terapias inovadoras avançadas, para algumas das mais complexas e críticas condições de saúde. A missão da companhia é usar seu conhecimento, equipe dedicada e foco em inovação para aprimorar, de forma notável, tratamentos em quatro áreas terapêuticas principais: imunologia, oncologia, virologia e neurociência. Em mais de 75 países, os colaboradores da AbbVie trabalham todos os dias para desenvolver soluções em saúde para pessoas ao redor do mundo.

No Brasil, suas unidades de negócios locais incluem imunologia, neonatologia, oncologia e virologia e, entre suas diferentes áreas de atuação, conduz mais de 25 estudos clínicos, envolvendo mais de 750 pacientes, em 200 centros de pesquisa. Para mais informação, acesse www.abbvie.com.br.

Unicamp prova que droga chinesa é fraca

Publicado 12/07/2017 – 20h15 – Atualizado 12/07/2017 – 20h50

Por Rafaela Ferreira

A equipe de pesquisadores do Centro Infantil Boldrini, acaba de concluir um novo teste com o medicamento chinês LeugiNase, que tem sido distribuído pelo Ministério da Saúde para hospitais brasileiros que tratam a leucemia linfoide aguda (LLA). As análises foram realizadas em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e apontaram que o produto chinês tem três vezes menor biodisponibilidade quando comparado à Aginasa, medicamento fabricado pela empresa japonesa Kyowa Hakko Kirin Co. Ltda, em parceria com o laboratório Medac, estabelecido na Alemanha, que já estava sendo utilizada no tratamento do câncer no Brasil há pelo menos quatro anos com taxas de sobrevida livre da doença em cinco anos, em patamares ao redor de 80%.
“No tubo de ensaio, a Leuginase e Aginasa apresentavam atividade semelhante, mas quando testado in vivo, a Leuginase mostrou-se no mínimo três vezes inferior. Primeiro comprovou-se grande quantidade de impurezas, depois que as impurezas interferiam com a ação dos antibióticos, desta vez que a LeugiNase tem menor atividade e, portanto, certamente menor eficácia. São três defeitos que depõe veementemente contra a segurança e a eficácia do medicamento”, afirma Andres Yunes, pesquisador do Centro Infantil Boldrini.
O médico explicou ainda que os testes in vivo foram realizados em camundongos, análise que mais se aproxima da realizada em seres humanos, já que é feita de forma injetável na corrente sanguínea. “Esse é um procedimento simples e que pode ser replicado para comprovação”, disse o pesquisador.
No início deste ano o Ministério da Saúde passou a importar e distribuir para os hospitais brasileiros que tratam a leucemia linfoide aguda o medicamento LeugiNase, produzido pelo laboratório Beijing SL Pharmaceutical, representado pela empresa Xetley S.A.
A importação do despertou preocupação entre especialistas, uma vez que o medicamento não tem eficácia comprovada por estudos clínicos publicados em revistas técnico-científicas indexadas e não teve seus estudos sobre toxicidades devidamente apresentados.
A LeugiNase é registrada na China em estudos pré-clínicos realizados somente em animais, mas não é comercializada no próprio país. O Centro Infantil Boldrini se posicionou contra esta importação desde começo das discussões. “Já tínhamos pedido em março que o Ministério Público fizesse os testes in vivo e sugerimos inclusive quatro laboratórios autorizados pela Anvisa. Não temos essa responsabilidade, mas precisávamos confirmar, mais uma vez, que a medicação chinesa é ineficaz, já que eficácia é a destruição de células malígnas e não efeitos colaterais. Sugerimos mais uma vez a suspensão a compra da medicação”, afirmou a presidente do Boldrini, Sílvia Brandalise.

Ministério Público

O Centro Boldrini revelou preocupação após o anúncio do Ministério da Saúde, de que será feita uma nova concorrência para compra do medicamento usado no combate à doença, utilizando o critério do menor preço.

A nota publicada pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira esclarece que vai seguir a orientação do Ministério Público Federal (MPF) de abrir uma nova concorrência, mas afirma que, entre os produtos com as mesmas qualificações, será considerado o menor preço, assim como foi feito na oferta da Leuginase.
Sílvia afirmou que existe o risco de ser adquirido outro medicamento sem comprovação de eficácia. “Medicina não é balcão de negócio. Utilizar o critério do menor preço é muito delicado porque é a criança brasileira que será prejudicada. Esse é um erro crasso e ilógico. Eles falarem em mesmas qualificações já é um avanço, mas se eles usarem o mesmo processo da Leuginase, o medicamento comprado também pode não ter comprovação de eficácia”, disse. “Toxidade também vem antes da economia. Menor preço é a última variável e não a primeira. Fica claro assim, que não existe interesse na qualidade”, completou.
Em junho, o hospital de Campinas recebeu os 500 frascos da asparaginase alemã, que era usada anteriormente antes do Ministério da Saúde trocar a importação. O Boldrini decidiu importar os frascos por conta para garantir o tratamento das crianças. Os lotes devem durar até setembro. Depois disso, a presidente vai importar outras amostras do produto para garantir a manutenção do estoque.

Fabricantes devem alertar sobre remédios que saem de linha

Medicamentos
Pacientes podem procurar a Anvisa para saber o motivo pelo qual o produto deixou de ser fabricado

por Portal Brasil publicado: 12/07/2017 17h04 última modificação: 12/07/2017 17h04

Quando pacientes e usuários deixam de encontrar remédios e medicamentos no mercado, podem recorrer à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para saber o motivo da falta de abastecimento.

A agência não pode obrigar os fabricantes a continuar oferecendo o produto. No entanto, as empresas precisam alertar os consumidores com pelo menos seis meses de antecedência que vai encerrar a produção.

Para não comprometer o tratamento, os pacientes devem pedir orientações ao médico e também ao farmacêutico para substituir o remédio que saiu de linha, para utilizar um medicamento alternativo ou genérico.

O Brasil tem cerca de 25 mil medicamentos registrados, sendo que desses, pelo menos 12 mil foram comercializados em 2016. Isso sem contar os homeopáticos, fitoterápicos, odontológicos, polivitamínicos e produtos notificados.

Ao perceber que os itens estão em falta nas prateleiras, os usuários podem entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do laboratório para saber onde o produto está disponível e averiguar o problema.

A Anvisa disponibiliza ainda uma lista da Descontinuação de Medicamentos, que os pacientes podem consultar para saber se os remédios ainda são fabricados. Também é possível denunciar as empresas que não informaram sobre o fim das produções.

Os medicamentos podem ser retirados do mercado por vários motivos, como problema de distribuição, cancelamento de registro e irregularidades no controle de qualidade.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Anvisa

Opine: guias de medicamentos e insumos farmacêuticos

Guias de Revisão Periódica de Produtos e Investigação de Resultados Fora de Especialização estão disponíveis. Contribuições podem ser feitas nos formulários abaixo.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 12/07/2017 11:10
Última Modificação: 12/07/2017 11:44

A Anvisa disponibiliza propostas de guias para Revisão Periódica de Produtos, as contribuições vão até o dia 24/7. E também, guias para Investigação de Resultados Fora de Especificação, que vão até 21/8.

O objetivo é orientar os fabricantes de medicamentos e insumos farmacêuticos ativos na elaboração de procedimentos, para assim, gerar relatórios de revisão periódica de produto. E também, para investigar os resultados fora de especificação encontrados nos laboratórios de controle de qualidade.

As contribuições devem ser enviadas através de formulários específicos. Para a Revisão Periódica de Produtos (Guia 9, Versão 1) o formulário está disponível aqui. Para a investigação de Resultados Fora de Especificação (Guia 8, Versão 1) as contribuições devem ser feitas através deste formulário aqui.

Guias

Os Guias formalizam recomendações que expressam o entendimento da Agência sobre procedimentos ou métodos, considerados adequados ao cumprimento de requisitos exigidos pela legislação.

São uma referência para o cumprimento de normas, sendo possível, contudo, a realização de abordagens alternativas, desde que atendidos os requisitos legais correspondentes.

Para acessar as propostas dos guias na íntegra entre neste link.

Não perca os prazos para envio das contribuições:
Revisão Periódica de Produtos – até 24/7 Investigação de Resultados Fora de Especificação – até 21/8

Pão de Açúcar reformula site e foca em conteúdo e serviços para usuários

Novo e-commerce da gigante do varejo muda totalmente o layout e traz de receitas culinárias até calculadora para churrasco

De olho nas experiências que os consumidores estão procurando, o Pão de Açúcar reformulou totalmente o seu e-commerce. O novo site, segundo a empresa, busca melhorar a experiência dos usuários nas compras pela internet e trazer informações para ajudá-los a escolher os seus produtos.

A mudança mais perceptível foi no layout. Mais minimalista e leve, o novo portal permite uma navegação mais leve, inclusive em smartphones e tablets. Melhorias pontuais também foram realizadas, como o acesso ao carrinho de compras sem precisar trocar de página de navegação. As páginas dos produtos também estão mais limpas, facilitando a visualização das informações.
Dicas

Outra novidade do siteé a criação de conteúdos feita pela própria equipe do Pão de Açúcar. No próprio site, a partir de agora, é possível acessar receitas de culinária entre outras dicas, como harmonização de vinhos, por exemplo. Na mesma linha foi desenvolvido o “Churrascômetro”, que calcula a quantidade de carnes e bebidas necessárias para uma festa.

Já o aplicativo de benefícios Meu Desconto, ligado ao programa de fidelidade Mais do GPA, também está atrelado ao site. Por meio do Meu Desconto, o cliente recebe, ao menos, 30 ofertas de acordo com o seu histórico de compras. Ao entrar no site, o cliente já poderá conferir todos os descontos

Carf julga discussão sobre entrada do Casino no Brasil

Conselho manteve cobrança tributária milionária contra o Grupo Pão de Açúcar

Bárbara Mengardo

11 de Julho de 2017" 11 de Julho de 2017 – 12h05

O Grupo Pão de Açúcar perdeu, no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), dois processos relacionados à entrada do Grupo Casino no Brasil. Os casos tratavam da utilização de ágio supostamente gerado na ocasião, o que levou a uma redução da carga tributária da companhia brasileira entre 2007 e 2010.

Os processos foram julgados no dia 20 de junho, e, de acordo com informações disponibilizadas a acionistas, envolvem R$ 1,1 bilhão. O total, porém, deve ser alterado, já que os julgadores reduziram uma multa aplicada contra o Grupo Pão de Açúcar de 150% para 75%.

Ainda cabe recurso da decisão – tanto o Pão de Açúcar quanto a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) podem levar os casos à instância máxima do Carf, a Câmara Superior.

O Grupo Pão de Açúcar se defendia da acusação de amortização indevida de ágio, o que teria levado a uma redução irregular da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da CSLL. A fiscalização defendeu a irregularidade do ágio, dentre outros fatores, pelo fato de a operação questionada envolver companhias no exterior e contar com duas “empresas veículo”.

Na visão da Receita Federal, as empresas veículo teriam como único objetivo possibilitar a formação do ágio. A companhia, por outro lado, defendia que as empresas eram necessárias para que fosse possível a divisão do controle do Grupo Pão de Açúcar.

Argumentos

No Carf, os conselheiros utilizaram argumentos distintos para manter a exigência. A maioria dos julgadores seguiu a posição da conselheira Livia de Carli Germano, que considerou que o fato de não ter ocorrido a extinção das empresas veículo impossibilitaria o aproveitamento do ágio no Brasil.

O relator do caso, conselheiro Luiz Rodrigo de Oliveira Barbosa, por sua vez, argumentou que o fato do ágio ter sido gerado por empresa localizada na França impossibilitaria o aproveitamento do benefício no Brasil.

Apesar dos entendimentos distintos o resultado foi unânime. Também por unanimidade os conselheiros determinaram a redução da multa aplicada contra o Grupo Pão de Açúcar de 150% para 75%. Isso porque a penalidade mais elevada pressupõe a existência de fraude ou dolo, o que, para os conselheiros, não ocorreu.

A decisão é da 1ª Turma da 4ª Câmara da 1ª Seção do Carf, e ainda cabe recurso à instância máxima do tribunal, a Câmara Superior. Em caso de decisão definitiva desfavorável na esfera administrativa o Grupo Pão de Açúcar ainda pode discutir a cobrança no Judiciário.

Processos tratados na matéria:

16561.720195/2012-34 e 16561.720059/2013-25
Companhia Brasileira de Distribuição X Fazenda Nacional

Bárbara Mengardo – Brasília

Estudantes fazem pesquisa de preços em supermercados e divulgam na web

Um professor universitário de São José dos Campos desenvolveu um site para tabelar o preço de produtos oferecidos nos supermercados da região. São mais de 100 supermercados visitados por mês. A intenção é divulgar os preços para que o consumidor possa economizar na hora da compra.

O centro de pesquisas deu início ao trabalho no começo do ano passado. A atividade envolve mais de 100 alunos, que visitam os principais supermercados da região e listam os preços de mais de 50 produtos.

"Nós pesquisamos os produtos e fazemos um resumo mensalmente com os itens que estão com os melhores descontos. Atualmente estamos com uma média entre 1,8 e 2 mil pessoas que estão baixando a lista em nosso site", explica o professor e idealizador do projeto, Saulo Carvalho.

O projeto, além de ajudar os consumidores da região, faz com que os alunos dos cursos de administração e engenharia coloquem em prática o que aprendem em sala de aula.

"É sempre bom ver que o pessoal está baixando a nossa lista. Isso significa que estamos fazendo um bom trabalho, colocando em prática tudo que aprendemos e que as pessoas estão fazendo um bom uso disso", disse a aluna Rafaela Dias.

A lista deve se tornar um aplicativo para celular no ano que vem, o que deve facilitar o acesso dos usurários.

Fonte: G1 – Vale do Paraíba e Região

Empresa dá dicas para reduzir perdas nos supermercados

Saber lidar com os recursos de maneira eficiente é um dos segredos mais importantes para o sucesso de qualquer negócio. No caso dos supermercados, no entanto, essa é uma área em que ainda há muito o que aprender – mas a boa notícia é que isso significa oportunidades bilionárias para o setor.

Estudo conduzido pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) sobre as perdas nas operações chama atenção para o impacto negativo de 2,26% no faturamento dos supermercados em 2015. Esse porcentual representa o montante de R$ 7,1 bilhões, se considerarmos a receita bruta de R$ 315,8 bilhões divulgada em pesquisa elaborada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) em parceria com a Nielsen em 2016.

Esse índice de perdas no Brasil é elevado se compararmos com a média mundial de 1,36%, e também fica acima dos 1,6% em mercados na América Latina. Validade vencida, furtos externos e internos, erros administrativos, armazenagem malfeita e má disposição dos produtos nas prateleiras estão entre os principais motivos que levam a esse número alto de perdas.

Soluções em diferentes áreas, no entanto, podem ajudar a diminuir esses valores. A TOTVS, empresa de tecnologia especializada em soluções de negócios para empresas de todos os portes, destaca que há, de modo geral, três frentes nas quais as redes de supermercados podem atuar para conter as perdas: processos, tecnologia e pessoas.

A criação de regras eficientes, o monitoramento contínuo, a adoção de metas e premiações por bons resultados são itens importantes quando o assunto são processos, enquanto o investimento em marketing interno é a melhor ferramenta para engajar as pessoas e motivar as equipes a serem mais proativas. Campanhas atreladas a premiações, por exemplo, geram resultados rápidos e eficientes, mas o desenvolvimento de uma cultura de prevenção às perdas deve ser tratado como prioridade.

Quando se trata de tecnologia, o foco é na automação para a coleta e a disponibilidade de dados, assim como na integração entre as áreas. Um sistema de ERP (Enterprise Resource Planning), por exemplo, pode unir setores diferentes como fiscal, comercial e logística, e oferecer informações gerenciais estratégicas que podem fazer a diferença na tomada de decisão.

Além dessas soluções, a TOTVS elaborou outras cinco dicas básicas que as redes de supermercados podem começar a colocar em prática para reduzir as perdas e aumentar o faturamento. Alcançar a perda zero é impossível, mas esses passos podem ajudar a diminuir os valores para patamares mais aceitáveis. Confira:

1) Estude a região: antes mesmo de inaugurar uma unidade, conheça bem a localização do estabelecimento e a taxa de criminalidade. Essa é uma informação importante para evitar roubos e furtos.

2) Layout da loja: o modo como os produtos são distribuídos tem influência direta nas vendas. Por isso, evite móveis muito altos, que dificultam o alcance e a visualização.

3) Sistemas de monitoramento: câmeras e circuitos fechados de televisão (CFTV), assim como equipar produtos com etiquetas ligadas a alarmes, podem fazer a diferença na redução das perdas e furtos.

4) Cuidado com produtos de alto risco: itens de elevado valor agregado, como celulares, perfumaria, carnes, cigarros e eletroeletrônicos devem ter uma estratégia diferenciada de armazenagem e manuseio, para evitar a perda desnecessária desses produtos.

5) Recebimento das mercadorias: essa é uma das fases mais críticas na prevenção de perdas. O recebimento deve ser feito em local separado do armazenamento e apenas pessoas autorizadas devem acompanhar o processo.

Fonte: Info Money

Supermercados de São Paulo têm menor queda de faturamento em dois anos

Coluna do Broad

12 Julho 2017 | 05h00

O faturamento dos supermercados do Estado de São Paulo tiveram nos primeiros cinco meses do ano sua menor queda para o período desde 2015. Um levantamento da Associação Paulista de Supermercados (Apas) indicou contração de 0,24% no faturamento real dos estabelecimentos em funcionamento há pelo menos um ano ante o mesmo intervalo de 2016. Nos primeiros quatro meses de 2015, a redução havia sido de 0,16%. Para a Apas, a desaceleração sinaliza que o consumidor já ajustou seu orçamento à realidade econômica atual.