Remédios que estavam em falta nos Postos de Saúde voltaram a ser distribuídos

Posted By: GIlberto Gonçalveson: julho 11, 2017In: Cidades

Na maioria das farmácias, remédios estavam faltando desde o final do ano passado

A Prefeitura de Florianópolis começou nesta segunda-feira (10), nas unidades de saúde do município, a retomada da distribuição de alguns dos remédios mais importantes para a população que precisa de medicamentos de uso contínuo, como a sertralina (para depressão), sinvastatina 20mg (para colesterol) e clopidogrel (para pessoas com problemas no coração). A liberação dos editais de compra desses, e outros remédios que estavam em falta desde o fim do ano passado, foi uma das prioridades do prefeito Gean Loureiro. Até o fim desta semana, as farmácias básicas estarão reabastecidas, faltando apenas alguns que tiveram licitação deserta e terão novo edital publicado.

Desde o início de maio a situação da distribuição dos medicamentos já vinha sendo regularizada, com cerca de 80% dos medicamentos já no estoque da Prefeitura, em processo de distribuição para as unidades de saúde. Nos casos em que ainda há falta, as empresas contratadas pelos pregões atrasaram a entrega – algumas alegando que o medicamento não está mais sendo fabricado ou atraso na distribuição da indústria farmacêutica.

Por isso foi feito novo pregão para contratação de novas empresas com condições para atendimento integral às necessidades da rede de saúde da Capital. Aos poucos, vencidos os problemas de fornecimento e a burocracia das licitações, as farmácias começaram a ser reabastecidas.

Da redação: Assessoria imprensa PMF

Proibidos produtos fitoterápicos clandestinos

Cápsulas eram comercializadas sem o registro na Anvisa

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 11/07/2017 10:26
Última Modificação: 11/07/2017 10:42

A Anvisa proibiu a fabricação, comercialização e uso de dois produtos fitoterápicos distribuídos por Armazém da Nutrição Comércio de Alimentos Ltda. Ambos os produtos, Farinha Medida Certa Original Plus com Chia, em pó e em cápsulas, e Farinha Seca Barriga Original Plus com Chia e Goji Berry, eram vendidos sem seguirem as normas previstas pela legislação sanitária vigente.

Assim, por não seguirem as normas sanitárias nem serem registrados pela Anvisa, não há comprovação alguma dos efeitos dos produtos descritos acima.

Os “emagrecedores” fitoterápicos em questão, além de não possuírem qualquer comprovação de regularização, não informavam, também, a identificação do fabricante, ou seja, a empresa era desconhecida. Leia na íntegra a medida que proíbe as farinhas fitoterápicas, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (11/7).

Município assegura que remédios já foram licitados e serão distribuídos

A Gazeta de Alagoas ouviu o município sobre as queixas dos usuários dos postos de saúde da capital. Por meio da assessoria, a Coordenação de Farmácia e Bioquímica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) assegurou que processos licitatórios já foram finalizados na semana passada para a aquisição de medicamentos destinados aos pacientes com hipertensão e para os com problemas mentais. Em breve, o abastecimento deve ser restabelecido.

A Coordenação de Farmácia e Bioquímica também garantiu que, desde 2015, o repasse das fitas de insulina para cadastrados nos programas de diabetes é de responsabilidade do Estado. E que o Prolopa, remédio destinado ao tratamento da Doença de Parkinson, já está disponível na rede municipal.

“A UBS Osvaldo Brandão Vilela recebeu, no dia 5 de julho, uma demanda de 1.020 comprimidos de Prolopa”, afirma nota encaminhada pela Secretaria de Comunicação (Secom).

Sobre a falta de médicos especialistas na Unidade de Saúde João Paulo II, a SMS explica que as demandas de ortopedia e reumatologia são atendidas no PAM Salgadinho e na rede hospitalar conveniada. Já a Unidade João Paulo II, em breve, terá especialistas em diversas áreas.

Quanto à situação dos dentistas, a Gerência de Saúde Bucal informa que existem 40 equipes atuando em Maceió no Programa de Saúde da Família (PSF). E explica que a quantidade de profissionais está de acordo com a nova recomendação do Ministério da Saúde.

* Sob supervisão da editoria de Cidades

Amgen apresenta estudos que trazem inovações no tratamento de câncer

Fonte: Amgen

Focada no desenvolvimento de medicamentos biotecnológicos para doenças de difícil tratamento, a Amgen apresentou no último mês 10 análises de estudos que trouxeram um reforço no entendimento e tratamento de doenças como mieloma múltiplo, leucemia linfoblástica aguda, câncer colo retal metastático, púrpura trombocitopênica imunológica (idiopática) e melanoma metastático. A empresa tem um portfólio robusto e inovador na área de oncologia e hematologia e um forte pipeline usando uma abordagem de ponta da área de pesquisa e desenvolvimento. Os resultados foram divulgados em dois dos mais importantes encontros desta especialidade, o congresso anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, o ASCO, que aconteceu em Chicago entre os dias 2 e 6 de junho, e o congresso da Associação Europeia de Hematologia, o EHA, que aconteceu em Madrid entre os dias 22 e 25 de junho.

Mieloma múltiplo

No que diz respeito ao tratamento de mieloma múltiplo a Amgen trouxe diversos estudos, com destaque para dois importantes resultados para pacientes com doença recidivada/refratária. O primeiro estudo ENDEAVOR mostrou que os pacientes refratários ou que tiveram recaída, quando tratados com Kyprolis® (carfilzomibe) e dexametasona, apresentaram melhor controle da doença e uma sobrevida global 7,6 meses maior do que pacientes que receberam o tratamento com a terapia padrão com bortezomibe e dexametasona, reduzindo o risco de morte em 21%. Além disso, os pacientes apresentaram um menor índice de neuropatia periférica > ou = grau 2 – quando há danos nos nervos periféricos causando dormência e fraqueza -, tendo ocorrido em 6% dos pacientes que utilizaram Kyprolis® versus 32% em pacientes com tratamento padrão com bortezomibe.

Outro importante estudo fase 3 apresentado foi o de Xgeva® (denosumabe), também em mieloma múltiplo. O estudo atingiu seu desfecho primário demonstrando que XGEVA® é não inferior ao ácido zoledrônico no atraso do aparecimento do primeiro evento esquelético em pacientes com mieloma múltiplo. A análise demonstrou que pacientes tratados com Xgeva® tiveram taxas significativamente menores de eventos renais comparados com ácido zoledrônico (10% versus 17,1%, p<0.001). Os resultados demonstraram que pacientes com insuficiência renal, definido como clearance de creatinina (CrCl) &le; 60 mL/min, a taxa de eventos adversos renais foi o dobro nos pacientes tratados com ácido zoledrônico comparado aos pacientes tratados com Xgeva® (26,4% versus 12,9%, respectivamente).

O mieloma múltiplo é o segundo tipo mais comum de câncer de sangue e é tipicamente caraterizado pelas lesões ósseas e falência renal, ambos sintomas parte do diagnóstico. “As complicações ósseas em pacientes com mieloma múltiplo, incluindo fraturas, tem um impacto devastador nos pacientes. As opções de tratamento atuais para estas complicações são limitadas aos bisfosfonatos, incluindo o ácido zoledrônico, que são eliminados pelos rins e podem estar associados ao aumento da toxicidade renal”, diz o Dr. Noopur Raje, diretor do Centro para Mieloma Múltiplo no Centro de Câncer do Massachusetts General Hospital, em Boston. “Os problemas renais são complicações comuns nos pacientes com mieloma múltiplo. O denosumabe, que não é eliminado pelos rins, pode oferecer uma opção mais segura e eficaz para estes pacientes”.

Atualmente o Xgeva® é indicado para prevenção de eventos relacionados ao esqueleto em pacientes com metástase óssea provenientes de tumores sólidos.

Após os resultados do estudo para pacientes com mieloma múltiplo a Amgen já começou o processo de submissão do medicamento para esta nova indicação nos Estados Unidos.

Leucemia linfoblástica aguda (LLA)

Para o tratamento da leucemia linfoblástica aguda (LLA), um tipo agressivo de câncer de sangue que atinge adultos e crianças, a empresa realizou apresentações de Blincyto® (blinatumimabe), medicamento recém aprovado no Brasil para o tratamento da LLA em adultos. O primeiro estudo demonstrou os benefícios do uso pediátrico de Blincyto® em pacientes que sofreram recaída ou foram refratários ao tratamento inicial, demonstrando atividade anti-leucemia como terapia única nestes pacientes pediátricos com doença de alto risco. A segunda exposição avaliou os principais eventos adversos de Blincyto® comparado ao tratamento padrão com quimioterapia para pacientes refratários ou que tiveram recaída. O estudo demonstrou um perfil de eventos adversos consistente com relatos anteriores para LLA recidivada/refratária, incluindo taxas similares de síndrome de liberação de citocinas e eventos neurológicos. As taxas de eventos adversos geralmente foram maiores nos pacientes que receberam quimioterapia padrão, incluindo citopenias e infecções.

Uma terceira apresentação da nova análise de subgrupo do estudo de fase 3 TOWER mostrou que pacientes adultos recebendo Blincyto® para LLA recidivada ou refratária atingiram melhor sobrevida global e taxas de remissão comparado a terapia padrão. Quando avaliado o momento de iniciar o tratamento, demonstrou-se melhora na sobrevida global se a terapia for realizada logo na primeira recaída da doença, reforçando a importância do tratamento precoce com Blincyto®. Pacientes tratados como primeira terapia de resgate mais do que dobraram a taxa de sobrevida global se comparado a quimioterapia padrão para pacientes com leucemia linfoblástica (linfoide) aguda (LLA) de linhagem B recidivada ou refratária com cromossomo Philadelphia negativo.

Câncer colo retal metastático

Foi apresentada uma análise de subgrupo do estudo ASPECCT que tratou pacientes de câncer colo retal metastático com Vectibix® (panitumumabe). O estudo mostrou que com o uso da tecnologia ctDNA é possível identificar precocemente a recaída ou mutações da doença. A tecnologia, já usada em outros tipos de tumores, permite a partir de amostras de sangue periférico do paciente retirar informação do DNA para identificar a presença da doença sem precisar fazer uma análise da biopsia do tumor sólido.

Em dois dos estudos apresentados, o Abstract 3523 e o 3584, foi possível entender melhor que tipo de informação pode ser obtida por meio da tecnologia ctDNA para pacientes com câncer colo retal metastático. A primeira análise, revela que o aumento da heterogeneidade global do tumor está associado a uma sobrevida global menor. Um subgrupo de pacientes demonstrou uma diminuição geral da heterogeneidade tumoral na terapia com Vectibix® (panitumumabe) de 28%. O segundo trabalho sugere que a tecnologia pode revelar antecipadamente o perfil de mutações refratárias, ou seja, é possível detectar de forma precoce a volta da doença por resistência a medicação e iniciar uma nova etapa do tratamento. As mutações detectáveis ??do DNA por ctDNA, no entanto, não predizem necessariamente a resposta ao Vectibix® e devem ser interpretadas com cautela. São necessários mais trabalhos para estabelecer limiares clinicamente relevantes e validados.

O terceiro estudo, o Abstract 3561, mostrou o efeito do tratamento com Vectibix (panitumumabe) mais terapia padrão com cetuximabe em comparação com tratamento padrão em monoterapia para a redução tumoral inicial. O braço do estudo dos pacientes tratados com Vectibix e a terapia padrão teve redução da lesão em 69,5% dos pacientes versus 38,2% no braço só com a terapia padrão, gerando impactos positivos na sobrevida livre de progressão (PFS) e na sobrevida global (OS).

Púrpura trombocitopênica imunológica (idiopática) (PTI)

Outra apresentação de mais de 6 anos de acompanhamento de estudo de Nplate® (romiplostim) em crianças com trombocitopenia imune, uma doença do sangue não maligna que causa diminuição da contagem das plaquetas, de causa imune, demonstrando que >90% das crianças atingiram resposta na contagem de plaquetas com Nplate®. O perfil de segurança foi geralmente bem tolerado. Algumas crianças (9/66) com doença de longa data entraram em remissão com o tratamento com Nplate®

Melanoma metastático

Outro destaque do ASCO foi a apresentação do estudo de fase 2 que avaliou os benefícios da combinação entre o talimogene laherparepvec, da Amgen, e o ipilmumabe no tratamento de melanoma metastático, demonstrando o potencial de usar drogas com mecanismos de ação complementares. Os dados preliminares do estudo mostraram que o tratamento com a combinação de medicamentos mais do que dobrou o índice geral de resposta (ORR), definido pela proporção de pacientes que apresentaram redução no tamanho do tumor. No estudo, 38,8% dos pacientes tratados com a combinação atingiram o objetivo de resposta versus 18% dos pacientes no braço que recebeu o tratamento somente com ipilmumabe. No que diz respeito a resposta completa, 13,3% dos pacientes que receberam a combinação atingiram este objetivo versus 7% no braço com a terapia única. O estudo ainda mostrou que houve uma redução de até metade do tamanho do tumor em 35% dos pacientes tratados com a combinação e em 14% dos pacientes que só receberam a terapia única, e uma mediana de sobrevida global (PFS) de 8.2 meses versus 6.4 meses, respectivamente.

Esclarecimento

A área Empresas em Foco publica notícias elaboradas e enviadas pelas empresas filiadas ao Sindusfarma; seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade das empresas e não reflete anuência nem posições ou opiniões da entidade.

Estudo histórico mostra que combinação de terapia-alvo proporciona aumento de sobrevida para pacientes com melanoma metastático BRAF+

Fonte: Novartis

A Novartis anunciou os resultados de um estudo de Fase II que mostra um benefício de sobrevivência durável para pacientes com melanoma metastático com mutação BRAF V600 tratados com a combinação de dabrafenibe e trametinibe1. Os achados da análise histórica de cinco anos do estudo BRF113220 representam o maior acompanhamento já feito de uma terapia combinada para inibidores BRAF e MEK nessa população de pacientes.

No estudo, um total de 162 pacientes receberam monoterapia com dabrafenibe (150 mg BID) (n = 54) ou a combinação dabrafenibe + trametinibe (150 mg BID/2 mg QD) (n = 54). Após cinco anos, 20 pacientes (37%) permanecem no estudo, incluindo sete (13%) no braço de monoterapia com dabrafenibe e 13 (24%) no braço de terapia combinada, demonstrando que a sobrevida global (SO) com terapia combinada é superior quando comparada com a monoterapia1. A sobrevida global dos pacientes tratados com monoterapia foi de 23% e 21% nas análises de quatro e cinco anos, respectivamente, em comparação a 30% e 28% no braço da combinação, refletindo a estabilização da sobrevida global1.

Enquanto isso, a sobrevida livre de progressão (PFS) no braço de monoterapia foi de 3% nas análises de quatro e cinco anos, enquanto no braço da combinação esse índice foi de 13%, demonstrando também estabilização1. Dos 54 pacientes no braço de monoterapia de dabrafenibe, 45 (83%) migraram para o braço da combinação dabrafenibe + trametinibe (150 mg BID/2 mg QD); os resultados de sobrevida desses pacientes cruzados continuam sob análise.

Já os resultados de um estudo de Fase II mostram uma resposta intracraniana positiva e estatisticamente significante para pacientes com melanoma metastático BRAF V600 positivo tratados com a combinação dabrafenibe + trametinibe2. Os resultados do estudo COMBI-MB, que teve duração de 30 meses, representam o primeiro relatório de um ensaio de Fase II que avaliam uma terapia combinada de inibidores de BRAF e MEK em pacientes com metástases cerebrais de melanoma (MBM, da sigla em inglês) com mutação BRAF V600 positivo.

O estudo COMBI-MB avaliou o uso da combinação dabrafenibe + trametinibe em 125 pacientes em quatro diferentes grupos. No braço A (pacientes com mutação BRAF V600E positiva, com metástases cerebrais de melanoma e nenhum tratamento local prévio), a taxa de resposta intracraniana (IRR) avaliada pelo investigador foi de 58% (IC 95%: 46, 69) 2. A taxa de resposta extracraniana (ERR) foi de 55% (IC 95%: 43, 67) e, em geral, a taxa de resposta (ORR) foi de 58% (IC 95%: 46, 69)2. A sobrevida livre de progressão média foi de 5,6 meses (IC 95%: 5,3, 7,4)1 e a taxa de sobrevida global de seis meses foi de 79%. A média de sobrevida global preliminar foi de 10.8 meses (95% CI: 8.7, 19.6)2.

Esclarecimento

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Remédio se mostra eficaz contra duas doenças das articulações

Anticorpos monoclonais como o secuquinumabe, do laboratório Novartis, são medicações injetáveis que funcionam como uma espécie de míssil teleguiado dentro do organismo.
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Um tiro certeiro — e sustentado — contra duas doenças que comprometem as juntas e a qualidade de vida. Eis o feito de um anticorpo monoclonal que foi destaque no último Congresso Europeu de Reumatologia. No encontro recém-ocorrido em Madri, na Espanha, cientistas apresentaram os resultados de estudos de acompanhamento com o medicamento secuquinumabe em pessoas com espondilite anquilosante e artrite psoriática, problemas que, em comum, são marcados por uma inflamação crônica em algumas articulações.

Vamos por partes.

Anticorpos monoclonais como o secuquinumabe, do laboratório Novartis, são medicações injetáveis que funcionam como uma espécie de míssil teleguiado dentro do organismo. Eles miram e inativam uma substância específica, normalmente crucial ao processo inflamatório que fustiga alguma redondeza do corpo. Nesse caso, o secuquinumabe busca neutralizar uma interleucina, a IL-17A, peça-chave na inflamação que acomete as articulações tanto na espondilite anquilosante como na artrite psoriática.

Um dos estudos apresentados no congresso da Liga Europeia de Reumatismo seguiu 290 pessoas com espondilite anquilosante por três anos e constatou sua capacidade de controlar típicas manifestações da doença, que afeta sobretudo a coluna e leva a dor, rigidez e deformação na região. Os médicos comprovaram que o anticorpo monoclonal melhorou os quadros dolorosos à noite, a flexibilidade (principalmente no período da manhã) e a habilidade de realizar tarefas no dia a dia.

No braço de pesquisas direcionadas a pacientes com artrite psoriática, condição que afeta ao redor de 7% das pessoas com psoríase — doença inflamatória da pele marcada pela formação de placas avermelhadas —, o mesmo remédio conseguiu aliviar a dor em três semanas de uso. No acompanhamento por três anos com mais de 400 voluntários, os indivíduos tratados também apresentaram melhoras como a redução do inchaço nas articulações. A artrite psoriática pode afligir tanto as juntas nas extremidades do corpo como trechos da coluna.

A boa notícia para os brasileiros com esses problemas é que o secuquinumabe já está liberado para uso em ambas as condições no país. A mesma medicação também tem aval para ajudar em casos moderados e graves de psoríase.

Laboratórios lideram repasses de recursos federais

por Guilherme Amado
11/07/2017 17:30

Alexandro Auler | Agência O Globo

Com o ocaso das empreiteiras, os laboratórios farmacêuticos que vendem produtos farmacológicos ou remédios após ordem judicial têm sido os maiores recebedores de recursos do governo federal.

O Santander foi, até agora, a empresa que mais recebeu recursos do governo federal. Foram, até agora, R$ 603,698 milhões. Mas o dinheiro não fica com os espanhóis, que apenas o repassam na compra de medicamentos de pacientes soropositivos ou com doenças raras.

A segunda empresa que mais recebeu dinheiro federal até hoje foi a Abbvie Farmacêutica.

Cruz Verde amplia uso de toxina botulínica para tratar paralisia

São Paulo – A Associação Cruz Verde, referência no atendimento de paralisia cerebral, vem tratando os pacientes, por meio de aplicações de toxina botulínica (Botox). Até então, o tratamento vem demonstrando bons resultados aos pacientes.

Uma das maneiras mais populares de utilização do botox, é para aplicação estética. Porém, a medicina brasileira vem utilizando desse meio para tratar essa, entre outras oito doenças, desde 1992, após aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Na Cruz Verde, o tratamento com botox começou a ser implementado em setembro de 2016, com o objetivo de atenuar os agravos motores da doença. Por conta das complicações da paralisia, os pacientes sofrem espasticidade – um distúrbio muscular que acarreta a limitação dos movimentos e propensão a deformidades dos membros. A toxina age no músculo, relaxando-o e aprimorando o controle motor, podendo auxiliar na realização de atividades, melhorar a higiene, diminuir os sintomas dolorosos e aumentar a autonomia.

Além disso, a toxina está sendo usada para sialorréia (excesso de saliva), contribuindo para diminuição do problema e de infecções. Até então, tanto uma finalidade, como a outra, já apresentaram resultados significativos, com 254 aplicações. Segundo a médica fisiatra da Cruz Verde, Mônica Calazans Cherpak, cerca de 95% de aplicações tiveram resultados positivos. Os outros 5% são de pacientes que precisariam aumentar a dose para ter melhor efeito.

Outras instituições como o Hospital São Paulo, AACD, Rede Lucy Montoro, Hospital das Clínicas e Santa Casa, também realizam o tratamento. Mônica ressalta que há uma diferença entre o tratamento da Associação, comparado aos demais. "Aqui começamos a aplicar as primeiras doses, também em adultos. Em geral se começa em criança".

Ela explica o porquê de o adulto conseguir resultados com a aplicação. "A paralisia cerebral não é progressiva, mas deixa sequela. A criança se torna adulta e as dificuldades motoras continuam e podem piorar se não tratarmos."

Ela explica que, atualmente os adultos com paralisia são mais longevos. "Antes adultos com paralisia morriam cedo, agora ficam mais idosos. Daí a importância da primeira aplicação."

Beatriz Boturão

Conheça as novidades no Atendimento da Anvisa

Mudanças no modelo de atendimento trouxeram resultados satisfatórios para a Agência. Agora eventos no formato webinar discutem temas relacionados aos principais questionamentos enviados à Central.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 11/07/2017 00:06
Última Modificação: 11/07/2017 14:10

A Anvisa divulga o Boletim de Atendimento com os dados da edição 3/2017. De acordo com o Boletim de Atendimento, foram registrados 189.901 protocolos abertos, 154.593 respondidos diretamente na central de atendimento e 91,60% desses protocolos foram respondidos dentro do prazo. Tudo isso no primeiro semestre de 2017. Além disso, 31 áreas da Anvisa tiveram o atendimento com a nota 10, ou seja, 100% de tempestividade neste período.

Com a melhoria nos atendimentos, o número de informações selecionados pela Central aumentou. O índice de resolutividade, que antes era de 84,18%, agora alcançou 91,56%, reforçando a qualificação dos operadores que tratam de temas específicos.
Webinar

Para aprofundar a discussão dos questionamentos mais frequentes enviados à Central de Atendimento, a Agência está organizando eventos no formato webinar – conferência virtual transmitida pela internet em que os participantes podem interagir por meio de um serviço de mensagens, como um chat, e enviar perguntas ao palestrante – o Café Online.

Quase quatro mil pessoas participaram da primeira edição do Café Online. No webinar, transmitido dia 3 de julho, o tema apresentado pela Gerência-Geral de Tecnologia de Produtos para Saúde (GGTPS) tratou da regulamentação de estudos pré-clínicos e clínicos para dispositivos médicos desenvolvidos no Brasil. O link para rever é https://join-noam.broadcast.skype.com/anvisa.gov.br/f2f71cce3d914c7ab64c05af5d91c3d5/pt-PT/.

Anvisa autoriza de novo venda de contraceptivo definitivo Essure

A Anvisa liberou novamente a comercialização dos implantes contraceptivos definitivos Essure, do laboratório Bayer, após ter recebido esclarecimentos sobre os riscos da sua utilização – AFP

AFP
11.07.17 – 17h47

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou novamente a comercialização dos implantes contraceptivos definitivos Essure, do laboratório Bayer, após ter recebido esclarecimentos sobre os riscos da sua utilização, indicou o órgão nesta terça-feira.

A venda dos implantes havia sido suspensa em fevereiro e foi autorizada “após a empresa responsável pelo produto no Brasil apresentar a documentação e testes que haviam sido exigidos”, afirmou a Anvisa em comunicado.

Entre os documentos apresentados estão os resultados de testes feitos durante pelo menos um ano com pacientes e um relatório das medidas adotadas pelo fabricante após notificações da agência sanitária do Canadá.

O método de contracepção definitivo é um pequeno implante metálico em forma de mola inserido nas trompas, onde provoca uma cicatrização obstrutiva.

Criado em 2013 pelo laboratório alemão Bayer, ele foi colocado sob vigilância reforçada em diversos países, inclusive Estados Unidos e França, após a explosão de efeitos colaterais.

Desde 2001, cerca de 1 milhão de unidades do Essure foram vendidas no mundo todo, segundo a Bayer.

A Anvisa destacou que a suspensão decidida em 17 de fevereiro foi motivada pela “ausência de manifestação da empresa em relação aos questionamentos da Anvisa sobre a segurança do produto”.

O Essure é alvo de polêmica por “poder provocar alterações no fluxo menstrual, gravidez indesejada, dores crônicas, perfuração e migração do dispositivo, alergia e sensibilidades ou reações imunológicas”.