Carrefour quer encerrar em até 3 anos renovação de galerias dos hipermercados

Estadão Conteúdo
26.07.17 – 14h52

O cronograma de renovação das galerias dos hipermercados do Carrefour em todo o Brasil deve estar concluído em até três anos, afirmou Fernando Lunardini, diretor-presidente do Carrefour Property Divison, área reformulada em 2012, em alinhamento com a estratégia global, para cuidar de grandes projetos imobiliários no Brasil.

Segundo ele, até o momento, 22 galerias já estão renovadas e a estratégia é atingir 100% das galerias mais importantes, ou seja, com um mínimo de 1.000 metros quadrados. Isso envolve praticamente metade, ou seja, 72 das 144 galerias do Carrefour no Brasil, incluindo da rede Atacadão.

Outro investimento forte da divisão imobiliária do Carrefour é a otimização de espaço de alguns hipermercados, de modo que o excedente seja locado para outras redes de varejo. “Embora haja redução de espaço, percebemos aumento nos resultados de venda”, disse.

O Carrefour não abre números sobre o impacto da divisão no resultado do grupo. De toda a forma, é uma área que tem sido tratada com atenção pelo grupo, dado que 85% dos espaços que o grupo ocupa são próprios. Isso inclui o Jardim Pamplona Shopping, apresentado à imprensa nesta quarta-feira, 26, junto a um novo hipermercado flagship, último projeto de shopping aprovado pela prefeitura de São Paulo pela mais recente diretriz de urbanização. Além desse, o Carrefour possui outro shopping no bairro do Butantã e um terceiro no bairro do Cambuci, que dever ser ainda concluído.

Fora de São Paulo, Lunardini citou que o Carrefour estuda eventualmente encerrar o contrato de arrendamento do shopping Boulevard em Brasília para assumir a operação no mesmo modelo da capital paulista.

O Jardim Pamplona Shopping será inaugurado ao público nesta quinta-feira, 27, sendo que o hipermercado ocupa o térreo e parte do primeiro piso, com produtos de casa e decoração. No mesmo piso já estão funcionando 23 lojas. O segundo, terceiro e o quarto pisos devem ser inaugurados até o final deste ano. Lunardini afirmou que hoje 91% dos espaços estão comercializados, e os 9% restantes em fase final de negociação.

Carrefour inaugura loja conceito em São Paulo, mas presidente não vê melhora no consumo

Novo empreendimento contará com centro comercial e hipermercado com serviços exclusivos, como self check-out

Márcia De Chiara, O Estado de S.Paulo

26 Julho 2017 | 19h14

Uma semana após o Carrefour abrir o capital e arrecadar R$ 5,1 bilhões com a venda de papéis na Bolsa, a maior oferta pública de ações no País que houve neste ano, o presidente do grupo francês no Brasil, Charles Desmartis, disse que não viu até agora uma melhora global do consumo.

A afirmação foi feita na quarta-feira, 26, durante a apresentação da loja conceito (flagship) de hipermercado em São Paulo. O estabelecimento começa a funcionar na quinta-feira, 27, no Jardim Pamplona Shopping, empreendimento do mesmo grupo, que abre as portas com 24 lojas em operação.

“Estamos olhando loja por loja, categoria por categoria, mas não há um sinal de retomada maciça da demanda”, afirmou Desmartis. Ele observou, no entanto, que há poucos sinais de reação nas vendas do varejo não alimentar. Mas ele atribuiu esse movimento à base fraca de comparação, às iniciativas tomadas pela companhia nesse segmento e ao fechamento de lojas concorrentes especializadas.

Já em alimentos a reação não ocorreu, mesmo com a deflação de preço. “No alimentar os produtos estão mais baratos, mas não podemos dizer que há uma melhoria global do consumo, que há mais renda disponível para o brasileiro.”

O projeto da loja modelo de hipermercado e do shopping no local onde funcionava um antigo hipermercado Carrefour, que substituiu a loja da bandeira Eldorado, comprada pelo grupo francês em 1997, entre a rua Pamplona e a avenida 9 de Julho, começou a ser executado um ano e meio atrás.

Desmartis observou que durante o pior momento da recessão a loja ficou fechada e ponderou que agora é melhor ter o hipermercado aberto e não perder o início da recuperação. Ele ressaltou que a recessão não afetou os planos da companhia. “Estamos aqui para os próximos 40 anos”, afirmou. De toda forma, ele ponderou que, com a crise, houve um cuidado maior com os custos. O grupo não revela quanto gastou na loja e no shopping.

Modernidade. Apesar da cautela nos gastos em tempos de recessão, a loja modelo não foi privada de investimentos. Com mais de 5,6 mil metros quadrados de área de vendas e 34 mil produtos espalhados por dois andares, sendo o segundo pavimento destinado a não alimentos, essa é a primeira loja do grupo que além das caixas registradoras tradicionais terá o serviço de self check-out, onde o próprio cliente pode pagar a compra sem necessidade de um operador de caixa, usando o próprio cartão.

Geraldo Monteiro, diretor de hipermercados da rede, contou que há outros diferencias de serviços, como telões informativos, com promoções, receitas culinárias e serviços prestados pela loja. Também o cliente terá acesso a rede de internet sem fio grátis e recarregamento de bateria do celular sem custo.

Para aumentar a produtividade da loja, as prateleiras superiores das gôndolas vão funcionar como espécie de depósito de mercadorias, o que reduz o tempo de reposição. Os corredores são mais largos do que um hipermercado normal e as paredes de áreas de manuseio de perecíveis, como padaria e açougue, por exemplo, são de vidro.

Com essas inovações, o grupo não revela a expectativa de valor médio de venda do hipermercado, mas, segundo Desmartis, disse que a meta é que sejam feitas diariamente 6 mil vendas, resultado acima da média da companhia.

Localizado no coração da cidade de São Paulo, o Jardim Pamplona Shopping, que vai abrigar a loja modelo de hipermercado do Carrefour, tem um público voltado para classe A. Fernando Lunardini, diretor presidente da divisão imobiliária do grupo, disse que na área onde o empreendimento está instalado a concorrência é pequena. O shopping mais próximo fica na avenida Paulista, o shopping Cidade São Paulo.

Com uma área de 18 mil metros quadrados, distribuída em cinco pavimentos, o shopping terá ao todo cerca de 80 lojas. Hoje abre as portas com 24 em operação, entre as quais estão O Boticário, Camicado, Body Shop, por exemplo. Numa segunda etapa, prevista para ser concluída a até o final do ano, serão inauguradas as demais, previu Lunardini. Ele disse que, apesar do cenário recessivo, o grupo pode escolher os lojistas e que está com 91% das negociações de locação fechadas.

Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), considerou o projeto do Carrefour de acoplar um shopping à loja de hipermercado estratégico. O velho hipermercado perdeu força com o avanço do atacarejo e das lojas especializadas. E ter um hipermercado acoplado a um shopping ou galeria de lojas gera fluxo de pessoas e rentabiliza o negócio.

“É um projeto corajoso”, disse Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da GS&BW, consultoria especializada em shoppings. Ele se refere ao momento atual do varejo, que ensaia os primeiro sinais de recomeço de um novo ciclo de crescimento, porém muito mais comedido do que foi o anterior.

Lojas da bandeira Pão de Açúcar serão remodeladas

Expectativa é de renovar entre 15 e 20 unidades nos próximos trimestres. Conheça as principais mudanças

A bandeira Pão de Açúcar terá de 15 a 20 lojas renovadas nos próximos trimestres. O novo modelo foi implementado inicialmente na unidade Anália Franco, na capital paulista, que serviu de piloto. “A ideia é ampliar a experiência de compras, fazendo com que o cliente possa ficar mais na loja”, explicou Marcelo Bazzali, diretor do Pão de Açúcar, durante teleconferência com analistas de mercado, realizada hoje (26/07).

Para isso, ganharam ainda mais ênfase a área de serviços, como o espaço sushi e o tapioca. A área de perecíveis passa a formar um “U” no layout da loja. Nele, seções como padaria, confeitaria, hortifrútis, entre outras, “contornam” a área de vendas. O FLV, que são geradores de tráfego, ficam no final desse “U”.

As categorias consideradas “fortalezas” da bandeira passaram a ter maior destaque. Entre elas, estão vinhos, cervejas especiais e queijos. “Ganharam mais espaço produtos associados ao bem-estar, como os sem glúten e lactose”, acrescenta Bazzali. Outra novidade é a introdução do conceito “store in store”, no qual a rede firma parceria com varejos de outros segmentos, que se instalam nas lojas do Pão de Açúcar. É o caso da Etna, especialista na venda de móveis.

A empresa tem realizado pesquisas com clientes para identificar oportunidades de tornar a loja mais funcional e atraente. Está sendo analisado, por exemplo, se a maneira atual de circular pela área de vendas é realmente a mais indicada. Para aprimorar ainda mais as unidades da bandeira, foram feitas visitas técnicas em supermercados de Chicago (EUA). “Nelas, observamos iluminação, equipamentos e tudo o que pudesse ajudar a melhorar a experiência de compra como um todo”, disse o executivo.

Empresários concluem etapa teórica do Varejo Top Loja no sudoeste do PR

26/07/2017 às 10:15 – por Assessoria

Na última semana, foi realizado o último dos 18 encontros agendados no programa Varejo Top Loja Minimercados na região sudoeste do Paraná. O módulo “Gestão Operacional de Loja” foi coordenado pelo consultor Francisco Flavio de Paula, de Curitiba, especialista em gestão de supermercados. Nos próximos meses, os participantes receberão consultorias nas próprias empresas e passarão por diagnóstico para analisar a evolução dos negócios.

O Varejo Top Loja Minimercados é realizado pela Fecomércio-PR e pelo Sebrae/PR, em parceria com a Apras (Associação Paranaense de Supermercados). O programa, na região Sudoeste, começou em 2015, com minimercados e mercearias de Realeza, São João, Dois Vizinhos, Chopinzinho, Pato Branco, Clevelândia e Palmas.

Segundo Francisco , o último módulo teórico abrange todos os conteúdos a que os empresários tiveram acesso, como planejamento estratégico, marketing no varejo, comunicação visual e controladoria, entre outros. “São aplicações simples e práticas, mas exigem que os empresários tenham os controles de gestão e saibam interpretar os indicadores. Eles têm os conhecimentos, recebidos durante a capacitação”, detalha.

O consultor do Sebrae/PR, Sabino Oltramari, destaca que os módulos do Varejo Top Loja Minimercados contaram com consultorias ligadas à Apras e que as empresas participantes passaram por diagnóstico no início do programa, que serão reaplicados ao final para mensurar a evolução de forma individualizada. “Nos próximos meses, os minimercados receberão consultorias nos seus ambientes e, no final do programa, passarão por novo diagnóstico. O encerramento do Varejo Top Loja Minimercados será em novembro, em Curitiba, com integrantes do programa de todo o Estado”, informa.

Paikan Salomon de Mello e Silva, assessor da presidência da Fecomércio-PR e responsável pela gestão dos projetos de Desenvolvimento Empresarial da federação, observa que os próximos meses serão decisivos para as empresas que estão no Varejo Top Loja. “Será talvez a fase mais importante do processo, em que poderemos validar, junto aos empresários, todas as ações em sala de aula e também as atividades externas, como missões técnicas e trabalhos nos ambientes”, afirma.

De acordo com Paikan, a expectativa é que o programa possa melhorar o ambiente comercial da região, graças à capacitação do empresariado e da qualificação dos colaboradores, e oferecer melhores serviços para a sociedade local. “Assim, estamos cumprindo a missão da Fecomécio-PR, que é fomentar o desenvolvimento econômico, empresarial e social do Estado”, completa.

Assaí pode ser maior bandeira do Grupo Pão de Açúcar

A bandeira já corresponde a 40% do faturamento total do Grupo Pão de Açúcar, excluindo a Via Varejo, e não dá sinais de desacelerar
Por Karin Salomão
26 jul 2017, 18h24 – Publicado em 26 jul 2017, 17h18

São Paulo – O formato de atacarejo do Grupo Pão de Açúcar foi, mais uma vez, o destaque da apresentação de resultados da companhia. As receitas do Assaí cresceram 27,7% no segundo trimestre do ano, em comparação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o grupo cresceu, ao todo, 9,5%.

A bandeira já corresponde a 40% do faturamento total do Grupo Pão de Açúcar, excluindo a Via Varejo, e não dá sinais de desacelerar.

“É o projeto que mais cresce e que mais vai crescer nos próximos anos. Ele terá uma relevância cada vez maior dentro do grupo e com certeza ultrapassará 50% do faturamento”, afirmou Daniela Sabbag, diretora de relações com investidores a EXAME.com.

Parte desse crescimento vem da consolidação das lojas abertas no ano passado. Outra parte vem da abertura de novas unidades, tanto com conversões de supermercados da bandeira Extra Hiper quanto com aberturas orgânicas de lojas, que serão de 6 a 8 este ano.

Segundo Belmiro Gomes, presidente do Assaí, o fluxo de clientes nas lojas convertidas cresce em 50% e as vendas sobem, em média, 3 vezes em relação à bandeira anterior.

Para bancar esse avanço, muito do capex estimado para o ano, de 1,2 bilhão de reais, será aplicado no Assaí.

O balanço desconta os números da Via Varejo, que concentra as operações da Casas Bahia e Ponto Frio. Em processo de venda, a divisão não consolida mais seus resultados no balanço do Grupo desde o 4o trimestre de 2016, por regra contábil.
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O grupo também divulgou algumas iniciativas para modernizar sua operação.

Um exemplo é o Meu Desconto, aplicativo de promoções voltado para membros dos programas de fidelidade. Mais de 1 milhão de pessoas baixaram o aplicativo nos primeiros dez dias.

Outra novidade é a reformulação do comércio eletrônico alimentar da bandeira Pão de Açúcar.

Para integrar as operações on e off-line, a empresa está testando o clica e retira – o consumidor compra pelo site e retira na loja. Cinco unidades Pão de Açúcar já contam com o serviço e até o fim do ano deverão ser 15.

Uma iniciativa para melhorar o nível de satisfação dos consumidores é o projeto de polivalência. Mais funcionários estão sendo treinados para operarem no caixa, para poder abrir novas filas em horários de pico.

Fort inaugura operação de R$ 35 milhões

– Com um investimento de R$ 35 milhões, o Grupo Pereira inaugurou ontem, uma nova unidade do Fort Atacadista em Campo Grande/MS, no bairro de Coronel Antonino.

A operação possui 6 mil m² de área de vendas e disponibilizará cerca de 8 mil itens e a expectativa da direção é que pelo local passem 100 mil clientes por mês. Essa é a 61ª unidade de negócios do Grupo Pereira, que também detém as bandeiras dos Supermercados Comper e Atacado Bate Forte em cinco estados e no Distrito Federal. Entre os itens que compõem o mix de produtos da unidade estão frutas, legumes, verduras, bebidas, mercearia e carne fresca, uma novidade na rede, com diversos cortes de carnes vendidos em bandeja. Segundo a varejista, a unidade conta, ainda, com iluminação 100% em LED, gerando maior eficiência energética. /Agências

Queda no preço dos alimentos atingirá receita do GPA também no 3° trimestre

O Assaí, que vinha sendo destaque nos balanços da companhia, foi o mais atingido pela inflação em baixa de abril a junho; agora, a tendência é que o cenário só volte a normalizar no 4º trimestre

São Paulo – A queda no preço dos alimentos, que impactou negativamente o resultado do Grupo Pão de Açúcar (GPA) no segundo trimestre, deve seguir pressionando a receita líquida da empresa no período de julho a setembro. A perspectiva é que a situação só se normalize nos últimos três meses do ano.

Os preços menores da categoria – que em junho, por exemplo, apresentou deflação de 0,47%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE -, prejudicou principalmente a receita líquida do Assaí. A rede de atacarejo do GPA conseguiu, no entanto, compensar os efeitos negativos com aumento no volume de produtos vendidos e cresceu 27,7% no intervalo de abril a junho, frente ao mesmo período do ano passado.

Apesar da alta ainda expressiva, o resultado representa uma desaceleração, já que nos trimestres anteriores a rede vinha crescendo a níveis mais elevados (veja no gráfico). "No Assaí vimos um impacto muito importante da deflação de commodities. No ano passado tivemos uma inflação de dois dígitos, e agora estamos vivendo um período de deflação. Mesmo assim o Assaí tem evoluído nas receitas de maneira positiva", afirmou ontem o presidente do grupo, Ronaldo Iabrudi, em teleconferência com analistas.

A perspectiva da companhia, de acordo com o presidente do Assaí, Belmiro Gomes, é que a queda expressiva dos preços de alimentos pressione os resultados no balanço do terceiro trimestre, mas estabilize no período de outubro a dezembro. O executivo pontua, contudo, que o cenário inflacionário distinto fez com que o crescimento da rede ficasse menor, em comparação com 2016, em termos nominais. Já em termos reais ele afirma que a expansão deste ano foi superior. "Em volume de mercadorias temos uma expansão em 2017 superior aquela que tivemos durante o ano passado", afirmou Gomes.

Nas bandeiras Pão de Açúcar e Extra o impacto da redução no preço dos alimentos também foi sentido, aponta o diretor da divisão de multivarejo do grupo, Luis Moreno. "Essa deflação alimentar impactou significativamente na categoria de perecíveis, que tem um peso importante dentro das duas redes", ressaltou.

Apesar do impacto no resultado da empresa, o presidente do GPA, Iabrudi, explica que a inflação menor, no médio e longo prazo, é positiva para o desempenho do varejo. "No primeiro momento gera perdas nas vendas porque pelo mesmo volume comprado temos uma receita menor. Mas no médio e longo prazo ela é benéfica, já que estimula o consumidor a comprar mais."

Pão de Açúcar e Extra

Além da inflação menor, outro ponto que prejudicou o resultado das vendas do Extra, no segundo trimestre, foram as conversões de hipermercados da marca em Assaí. No período três conversões foram concluídas e mais 11 entraram em processo de conversão. Com a somatória dos dois fatores, a receita líquida da rede cresceu apenas 1,1%, na comparação interanual. No Pão de Açúcar, o desempenho de vendas foi ainda pior e a rede de supermercados apresentou retração de 1,2% de abril a junho.

Apesar do resultado fraco das duas bandeiras, o especialistas em varejo da GS&Consult, Alexandre Van Beeck, afirma que a estratégia adotada pelo GPA é assertiva. Ele cita como exemplo a criação do programa Meu Desconto, que usa o banco de dados da rede para oferecer ofertas personalizadas aos clientes dos programas de fidelidade; e a aposta do grupo no crescimento das categorias de não alimentos, principalmente nos supermercados e hipermercados Extra. De acordo com o diretor executivo de multivarejo, Marcos Samaha, o segmento de não alimentos "tem apresentado performance muito positiva no crescimento das vendas e contribuído na rentabilidade."

Em relação ao lucro líquido, o GPA apresentou no período um resultado de R$ 169 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 583 milhões registrado no balanço financeiro do segundo trimestre do ano passado.

Pedro Arbex

Procon-JP encontra variação de 185% no quilo da batata inglesa nos supermercados

2017-07-26 16:31:00.0

Pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor, para preços de hortifrutigranjeiros nos supermercados da Capital, encontrou a maior variação no quilo da batata inglesa, 185,24%. O alimento é comercializado com preços entre R$ 2,10 (supermercado Latorre – Torre) e R$ 5,99 (Pão de Açúcar – Epitácio Pessoa), o que representa uma diferença de R$ 3,89.

O levantamento, que traz preços de 29 produtos e foi realizado entre os dias 24 e 25 de julho em nove supermercados, constatou que a menor variação ficou com a uva Isabel, 14,1%. O quilo é vendido com preços entre 6,30 (Superbox Brasil (Geisel) e R$ 7,19 (Manaíra – Manaíra e Santiago – Torre). Para consultar a pesquisa completa, o consumidor deve acessar o link http://bit.ly/2tDjJsP

Para o secretário do Procon-JP, Ricardo Holanda, as variações nos preços dos produtos que compõem a feira de hortifrutigranjeiros estão significativas e quem consultar a pesquisa do Procon-JP verá que a diferença nos valores pode resultar em uma economia considerável. "A nossa pesquisa mostra que vale à pena comprar esses produtos em mais de um lugar porque, no final das contas, o consumidor vai perceber uma economia real".

Maiores variações – Outras grandes variações foram registradas no quilo da goiaba, 158,82%, com preços entre R$ 4,59 (Latorre –Torre) e R$ 11,88 (Hiper Bompreço – Bessa), diferença de R$ 7,29; melão espanhol, 155,28%, com preços entre R$ 1,99 (Extra – Epitácio Pessoa e Manaíra – Manaíra) e R$ 5,08 (Hiper Bompreço – Bessa), diferença de R$ 3,09; cebola branca, 146,91%, com preços entre R$ 1,94 (Hiper Bompreço –Bessa) e R$ 4,79 (Bemais – Bancários), diferença de R$ 2,85; e macaxeira, 135,37%, com preços entre R$ 2,29 (Bemais – Bancários) e R$ 5,39 (Carrefour – Bessa), diferença de R$ 3,10.

A pesquisa de hortifrutigranjeiros foi realizada nos seguintes supermercados de João Pessoa: Santiago e Latorre (Torre); Carrefour e Hiper Bompreço (Bessa); Manaíra (Manaíra); Pão de Açúcar e Extra (Epitácio Pessoa); Superbox Brasil (Geisel) e Bemais (Bancários).

Disdal Distribuidora aumenta produtividade com apoio do ERP

Após adotar soluções especialistas da PC Sistemas, companhia dinamiza sua operação de ponta a ponta

Por: Redação, 26/07/2017 às 16h58 – Atualizado em 26/07/2017 às 17h17

A Disdal, distribuidora de alimentos, possui uma carteira com mais de 10 mil clientes ativos nas regiões do Distrito Federal, Goiás, Rondônia e Acre. Para atender com excelência e um rígido prazo de entrega, a empresa reavaliou suas rotinas junto ao departamento de logística e identificou a necessidade de um sistema mais moderno para o controle de sua operação e entregas. Após uma pesquisa de mercado, escolheu o software de gestão da PC Sistemas, o WinThor, e seus módulos especialistas para orientar os projetos gerenciais.

O objetivo principal era garantir a segurança e a confiança das informações entregues e dos resultados. Após a adoção do ERP, a Disdal obteve uma visão mais detalhada da operação, da performance e um maior controle de cada etapa do trabalho. A empresa passou a gerenciar seus processos logísticos e automatizar etapas como recebimento e armazenagem dos produtos, venda, separação, expedição, faturamento, além das áreas de backoffice. A Disdal também aderiu ao myAudit, solução de auditoria eletrônica que monitora 24 horas por dia as possíveis falhas operacionais para solucionar problemas com mais agilidade, permitindo a tomada de decisões estratégicas por meio de relatórios detalhados.

“O que nos fez tomar a decisão pelo WinThor foi a aderência ao nosso modelo de negócio. Como a PC Sistemas nasceu para o segmento distribuidor atacadista, essa união do produto com a nossa maneira de operar e com nosso negócio foi muito maior do que com qualquer outro fornecedor”, afirma Clair Dal Berto, diretor da Disdal Distribuidora.

Com os primeiros desafios já resolvidos, a Disdal buscava evoluir cada vez mais e agilizar os processos no Centro de Distribuição. Para isso, em 2016, tornou-se a primeira cliente da PC Sistemas a implementar um sistema de Voice Picking, que realiza a captura de dados por comandos de voz. Tudo ficou mais ágil após a implantação da tecnologia e a produtividade aumentou em 35%. Além disso, a acuracidade de estoque chegou a 99,8% de acertos.

O Voice Picking é um hardware de mercado integrado e orientado pelos dados do WMS da PC Sistemas, que notifica os pedidos por comandos de voz direcionados a cada funcionário que trabalha na separação dos produtos no Centro de Distribuição. O colaborador utiliza um headset e um receptor de rádio, que fica acoplado à sua cintura, recebe os comandos por voz e as indicações do local do picking para separação das respectivas quantidades e mercadorias, o que ocorre para cada etapa do processo até a finalização do pedido.

“O Voice Picking tem nos ajudado muito a evoluir nossas entregas, pois temos muito volume e variedade de itens. As tarefas ficaram mais simples e com menos riscos de erros por depender da completa atenção do operador durante as movimentações dos produtos. Hoje, também eliminamos a quase zero os gastos com papéis e impressões na operação, pois a conferência agora é feita por voz. Isso colaborou para parte do nosso planejamento de sustentabilidade”, completa Clair Dal Berto.

Cacau Show lança barras de chocolate da Capricho

Redação Comunique-se @comuniquese

Em processo de co-branding, a Cacau Show anunciou lançamento de duas barras de chocolate em parceria com a Capricho, marca de conteúdo teen do Grupo Abril. Os tabletes são embalados com o ícone do unicórnio que, segundo as duas empresas responsáveis pela criação, é um elemento místico adorado pelas adolescentes.

Segundo os responsáveis pela parceria entre a empresa alimentícia e a marca de conteúdo, desde 2014, as iniciativas trabalham juntas em itens especiais para a Páscoa. Com o novo produto desenvolvido, a ideia é expandir o portfólio para agregar um chocolate que será vendido em todas as épocas do ano.

“O sucesso do produto da Páscoa de 2017 foi tão grande que os itens esgotaram antes mesmo de abril. Isso fez com que estreitássemos nossa relação com a Cacau Show para um novo lançamento. E tem muito mais por vir”, declarou a gerente de licenciamentos no Grupo Abril, Gloria Bolani Porteiro.

Os novos chocolates chegam ao público na versão ao leite e recheados com duas opções de sabores: brigadeiro e iogurte de morango. Ao apresentarem os produtos, os responsáveis pelas marcas afirmam que os times de Capricho e Cacau Show se uniram para criar o design diferenciado e a ilustração do unicórnio. Além disso, os criadores da embalagem reservaram espaço para a personalização do produto, com um balão especialmente reservado para que o consumidor escreva dedicatórias para dar o tablete de presente.

“Capricho, a it brand da garota brasileira, comemora a fase mais doce da vida dela com um produto cheio de fofura e personalidade. Chocólatras, uni-vos, o nosso tablete é uma delícia!”, afirmou o redator-chefe da revista teen da Abril, Thiago Theodoro. As barras de chocolate Capricho contém 100g e estão à venda nas lojas da Cacau Show de todo o Brasil. O novo produto desenvolvido pelas marcas pode ser adquirido por R$8,90.