AMIS e Governo do Estado fomentam economia local no Sevar do Triângulo Mineiro, em Uberlândia

– 10/07/2017

Nos dias 12 e 13 julho, no Center Convention (Avenida João Naves de Ávila, 1.331), em Uberlândia, será realizado o 20º Super Encontro Varejista (Sevar) do Triângulo Mineiro, onde supermercadistas e fornecedores terão a oportunidade de realizar grandes negócios e ampliar sua rede de relacionamentos comerciais.

Grandes empresas do segmento como Aymoré, Nestlé, Itambé , entre muitas outras, estarão expondo seus produtos e serviços durante os dois dias no Sevar do Triâgulo.

Mas também, com o objetivo de fomentar o comércio de microempreendedores individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte que estejam aptos a fornecer para o varejo, a Associação Mineira de Supermercados (AMIS) em parceria com a Secretaria de Estado Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (SEEDIF), promove o Circuito Mineiro de Compras Sociais (CMCS), onde 13 empresas fornecedoras de pequeno porte terão um espaço reservado para expor seus produtos e realizar negócios durante o evento.

Por meio de Chamamento Público, o Governo do Estado, publicou no dia 07 de julho a lista final com a relação das empresas de pequeno porte selecionadas para o SEVAR do Triângulo.

èConfira a Lista

CMCS

O CMCS estreou em 2016 na 30ª Superminas, segundo maior evento supermercadista do Brasil, realizado em Belo Horizonte. Neste ano, o projeto foi estendido ao Sevar para contemplar também o interior e facilitar o acesso de um número maior de pequenos empreendedores ao varejo supermercadista.

Para expor os produtos no Sevar, os pequenos fornecedores participam de uma seleção prevista no regulamento do projeto e em seguida de um treinamento realizado pela AMIS.

Bebidas que “espantam o frio” têm aumento de 20 a 30% nas vendas

Devido às baixas temperaturas dos últimos dias, representantes de supermercados da cidade apontam aumento do consumo de bebidas, como: vinho, destilados, chás e achocolatados

Por Carlos Volpi Da redação

A população dracenense e da região tem “sentindo na pele” as temperaturas amenas nesses últimos dias, principalmente nos períodos da manhã e ao anoitecer. Para espantar o frio e se manter disposto, vale tanto se agasalhar bem ou tomar uma bebida quente. E é neste período que Dracena e região registram aumento nas vendas de bebidas quentes.

De acordo com o proprietário de produtos naturais como ervas e grãos, Francisco Alves, as vendas por folhas de chás naturais tiveram aumento de 20 a 30% nos últimos dias, devido à temperatura baixa e ao surgimento de resfriados.

O proprietário da loja de ervanarias trabalha com o estoque de 60 a 70 tipos de folhas de chás que são vendidas por quilo e o preço do produto é variável.

Ainda conforme Francisco, as folhas de ervas naturais mais procuradas nessa época são: camomila, alfazema, chá de maça, chá verde, chá de melissa e o chá guaco.

Já no segmento de supermercados, conforme o gerente Olair Mantovanelli, uma das bebidas mais procuradas neste período de inverno é o vinho, tanto os nacionais e importados, que segundo ele, houve aumento nas vendas de até 30%.

Segundo Mantovanelli, os preços das garrafas de vinhos nacionais e importados variam entorno de R$ 10 até R$ 350, em quantidades de 750 ml a 1L.

De acordo com Olair Mantovanelli, os consumidores acabam comprando grãos como: amendoins e castanhas, além dos queijos para acompanharem um bom vinho.

Ainda segundo o gerente do supermercado, além dos vinhos, os consumidores acabam adquirindo bebidas destiladas como vodka e uísque, e há também aqueles que optam por bebidas sem teor de álcool, como os achocolatados em pó e líquido.

Conforme o gerente comercial de outro supermercado de Dracena, Edilson Camargo, as vendas de achocolatados e chás acabam dobrando neste período de temperaturas amenas, chegando em torno de 30% de aumento.

Segundo Camargo, as vendas de garrafas de vinhos também apresentam aumento de 30%, que segundo o mesmo, acabam impulsionando as outras categorias de vendas, como: biscoitos, pães e massas, além das carnes vermelha e branca e queijos, que acompanham como forma de aperitivos.

Produtos naturais e orgânicos ganham força no mercado brasileiro

Na Inglaterra, quem caminha pelas ruas de Londres encontra com facilidade lojas de bairro especializadas na comercialização de alimentos frescos, orgânicos e naturais. A rede varejista local Waitrose, por exemplo, é conhecida por oferecer uma rica variedade de produtos para os adeptos da vida saudável. Essa cultura do consumo responsável, que agrada a boa parte da população do velho continente, e também dos Estados Unidos, está estimulando as indústrias brasileiras a lançarem inovações e a incluírem em seus portfólios produtos voltados para a geração de saúde.

O nicho de produtos orgânicos é um dos que mais crescem em Londres. O setor ganhou impulso depois da regulamentação em 2011, que instituiu a obrigatoriedade de certificação e a inclusão de um selo de garantia para orientar o consumidor, e vem, desde essa época, crescendo com taxas significativas. No ano passado, o faturamento atingiu três bilhões de reais, um crescimento de 20% com relação ao ano anterior, informa o Organis (Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável). Outra recente pesquisa realizada pelo Organis nas principais capitais brasileiras indica que adultos com idades entre 18 e 69 anos já representam 15% da população urbana consumidora de produtos orgânicos, com destaque para a Região Sul, que tem o dobro do consumo nacional.

Verduras, legumes e frutas são os alimentos mais consumidos. No entanto, outros produtos orgânicos também começam a ser introduzidos nos hábitos de consumo da população que se alimenta conscientemente. O estudo também indica que não existe uma única marca forte que represente o setor, e também que a percepção do consumidor está voltada para marcas que aparecem mais na mídia e nas gôndolas dos supermercados, o ponto de venda de maior destaque. Ming Liu, diretor-executivo do Organis e responsável pela pesquisa, comenta que há nesse mercado muito espaço para o crescimento, uma vez que 25% da população não está interessada em mudar seus hábito????8?????s de consumo do convencional para o orgânico. “Entre os principais motivos que interferem nessa escolha estão os preços, que nem sempre são acessíveis, e a disponibilidade desses produtos em lojas próximas ao lar ou ao trabalho”, diz ele.

Diante desse comportamento, a GfK constatou que os alimentos com presença acentuada de vitaminas, sais minerais, fibras e proteínas são incluídos com mais facilidade na dieta dos brasileiros. Açúcar, sal e adoçante artificial são itens considerados os itens básicos que entram no carrinho de compras com mais frequência. “Reconhecemos, nesse levantamento, que as pessoas buscam alternativas saudáveis para continuar consumindo as categorias preferidas. A indústria está atenta e o varejo precisa se preparar para oferecer as novidades adequadas a esse novo momento de consumo”, salienta Marco Aurélio Lima, diretor da GfK.

Nas linhas a partir do próximo parágrafo, trazemos cinco frentes de produtos relacionados com o universo natural e como elas podem ser expostas no comércio de bairro a fim de incrementar as vendas e de atender às necessidades do shopper antenado. Confira!

Massas

A Barilla comemora o interesse do consumidor final pela linha 5 Cereais, lançamento saudável da marca, com baixo índice glicêmico e que intensifica a sensação de saciedade. “Esperamos que, com o tempo, o consumidor aprenda a olhar com outros olhos a categoria do macarrão, pois esse produto pode ser muito rico em proteínas e muito saudável, ainda mais quando é aliado aos ingredientes certos para o preparo dos pratos”, declara Fabiana Araújo, gerente de Marketing da fabricante italiana. Dica de exposição: Explore a ponta de gôndola com linhas que tenham mais de duas opções de embalagem e formato. Desse modo, a leitura visual do produto ficará mais evidente para o consumidor. Você também poderá incluir no espaço molhos de baixo teor de sódio e enlatados de peixe.

Lácteos

A linha de iogurtes veganos feitos à base de leite de coco, amêndoas, arroz ou soja da Vida Veg promete esquentar as câmaras resfriadas do ponto de venda. Destinados a veganos, vegetarianos, consumidores intolerantes à lactose e alérgicos à proteína do leite, os produtos também agradam quem busca uma alimentação mais saudável e natural. Dica de exposição: Com uma extensa variedade de opções de lácteos para as crianças, a primeira etapa consiste em separar as marcas direcionadas ao público certo. Use placas de identificação e distribua as embalagens nas prateleiras mais altas, que ficam no nível dos olhos do shopper.
orgânicos

Açúcares

A tradição centenária da União se rendeu à novidade de adaptar o paladar brasileiro ao adoçante sucralose. Em três versões, o lançamento oferece alta performance de adoçamento e baixo amargo residual. Além de análises sensoriais, a União realizou pesquisas domiciliares com mais de 400 consumidores e constatou que 42% dos consumidores de adoçante afirmaram que buscam sabor semelhante ao do açúcar e que estão insatisfeitos com o sabor dos produtos disponíveis no mercado. Segundo Viviana Teran, gerente de Marketing da União, a expansão do portfólio é um movimento natural para a marca e visa conquistar novos consumidores. Dica de exposição: A gôndola de adoçantes e açúcares light é geralmente encontrada logo nos primeiros corredores da experiência de compra. Nela também se encontram itens como gelatina, biscoitos integrais e geleias especiais.

Grãos

As alterações da identidade visual e de embalagem são os primeiros passos para uma transformação da Jasmine, que também seguirá neste ano nos pontos de venda e na comunicação da empresa. Para Jean-Baptiste Cordon, CEO da Jasmine, mais do que nunca é preciso apresentar ao consumidor soluções para diferentes necessidades e estilos de vida: “As pessoas querem se transformar. E querem conseguir fazer isso por meio de alimentos. A alimentação talvez seja o mais importante ritual do ser humano, e os brasileiros estão redescobrindo o poder dos alimentos.” Cores passam a identificar as quatro linhas da fabricante: embalagem vermelha para integrais, embalagem roxa para alimentos sem glúten, embalagem verde para orgânicos, e embalagem azul para a linha zero açúcar. Dica de exposição: A facilidade de identificação dos produtos naturais e orgânicos irá balizar as vendas no local do seu comércio. Destine um espaço aos itens de maior giro, como granolas e cookies. Outras categorias de grãos podem ser alocadas na mesma gôndola dos açúcares.

Bebidas

Entre as opções mais populares em meio ao público que procura produtos saudáveis, os chás lideram a preferência. Em diversos formatos, sabores e opções, o produto ganha impulso em épocas de frio para as opções em sachê e, no verão, os prontos para beber. Sinônimo de categoria, a Leão Alimentos e Bebidas – que cresceu 57% desde 2013 – lança neste mês a embalagem de um litro para os principais sabores da linha Leão Fuze.

Além do novo tamanho de embalagem, os produtos são oferecidos com preços mais atrativos aos clientes e recebem maior destaque nas gôndolas. “Esse novo formato de embalagem foi escolhido depois de notarmos que a busca por embalagens menores tornou-se uma tendência crescente nos últimos anos”, afirmou Caroline D’Angelo Augusto, gerente de Marketing da Coca-Cola FEMSA Brasil. A executiva conta que a marca está construindo seu espaço como ícone de bem-estar e saúde graças a um portfólio integrado que justapõe ervas, frutas e flores. Dica de exposição: Posicione os chás no mesmo corredor que a água mineral e os sucos orgânicos. Embalagens maiores devem ficar nas prateleiras mais baixas. Promova um ponto extra onde o produto é oferecido junto com pães integrais.

Matéria publicada originalmente na revista Varejo de Vizinhança.

Açougue Completo Frigol: Parceria entre indústria e supermercados já conta com 50 unidades

Segunda, 10 Julho 2017 14:56 Escrito por Rodolfo Vieira
Projeto está presente em 24 cidades do interior paulista

Criado em 2015, o projeto Açougue Completo, iniciativa do frigorífico Frigol, valoriza a parceria entre a indústria e o varejo, tornando os açougues dos supermercados ainda mais eficientes e competitivos. O projeto já conta com 50 unidades, distribuídas por 24 cidades do Estado de São Paulo.

“O Açougue Completo é uma parceria com ganhos para todos os envolvidos. A Frigol oferece um pacote de benefícios aos varejistas, incluindo consultoria, planos de ação e até treinamento para que os açougues estejam cada vez mais preparados a atender os consumidores. Em contrapartida, temos a exclusividade das carnes bovinas e suínas da marca Frigol, com linhas de alta qualidade”, ressalta o gerente comercial da Frigol, Dorival Jr.

O pacote de serviços oferecido pela Frigol inclui:

· Consultoria: identificar dificuldades atuais para melhorar e, assim, atrair mais clientes e atendê-los melhor;

· Plano de Ação: consultores da Frigol e o supermercadista definem as iniciativas para melhorar a infraestrutura do açougue;

· Treinamentos: para os profissionais do varejista terem acesso a informações e técnicas em relação a cuidados com a carne, cortes e boas práticas.

A Frigol também oferece a renovação da identidade visual do açougue, deixando as instalações mais atrativas e práticas aos consumidores.

Com a parceria, os varejistas lucram mais. Um exemplo é o supermercado Coocerqui – Cooperativa de Consumo Popular de Cerquilho, no qual as vendas de carnes aumentaram 15% com o projeto Açougue Completo Frigol. “É notável a diferença do açougue antes e depois da parceria”, comenta Dorival Jr. “Tudo melhora: o atendimento, a disposição das carnes, os cortes etc. O resultado é comprovado pela aceitação dos consumidores”.

A meta é chegar ao final de 2017 com 100 unidades do Açougue Completo Frigol. “Considerando o bom ritmo, é muito provável que nosso objetivo seja atingido, pois o projeto é nossa prioridade neste ano. Firmar parcerias é indispensável para manter os negócios em alta, principalmente quando a economia passa por momentos de instabilidade”, explica Dorival Jr.

As redes participantes do projeto Açougue Completo Frigol estão localizadas nas seguintes cidades paulistas: Americana, Andradina, Bauru, Botucatu, Bragança Paulista, Campinas, Campo Limpo Paulista, Campinas, Cosmópolis, Guararema, Jaú, Jundiaí, Lençóis Paulista (onde a Frigol tem duas plantas frigoríficas), Limeira, Lins, Marília, Piracicaba, Rio Claro, São Carlos, São Manuel, São Roque, Boituva, Tietê e Cerquilho. A inauguração mais recente ocorreu na cidade de Osvaldo Cruz. “Estamos expandindo no interior paulista. No futuro, esperamos contar com parceiros em outras regiões e estados, potencializando cada vez mais essa iniciativa positiva com os varejistas”, finaliza Dorival.

Sobre a Frigol – A Frigol S.A. tem capacidade para processamento de 120 mil toneladas de carnes/ano. A produção é distribuída para todo o Brasil e exportada para mais de 60 países da América do Sul, Europa, Oriente Médio, Ásia e África. A empresa conta com quatro unidades industriais, localizadas em São Paulo (Lençóis Paulista), onde há uma planta de bovinos e uma de suínos, e Pará (São Felix do Xingu e Água Azul do Norte), com duas plantas de bovinos. A capacidade de abate é de 2.500 bovinos/dia e 400 suínos/dia. A empresa conta com mais de dois mil colaboradores. Mais informações: www.frigol.com.br

Glacial reformula identidade visual para buscar novos mercados

Cervejaria tem ações no Norte e Nordeste em julho e agosto, período de calor nas regiões

por DANÚBIA PARAIZO

publicado em 09 de julho, 2017 – 08:00

Passados quase dois meses desde que a Brasil Kirin, detentora da Glacial, foi adquirida pela Heineken Brasil, em maio deste ano, a cervejaria agora passa por total reformulação. Com identidade visual renovada, a Glacial busca novos mercados em um cenário econômico que torna o consumidor mais criterioso em seus hábitos de consumo, como explica Bruno Piccirello, gerente de marketing da marca.
DivulgaçãoNova identidade visual será comunicada nas regiões Norte e Nordeste

“Em um momento de recessão e altos índices de desemprego, o consumidor passa a ter um cuidado maior com as escolhas. De um lado temos as marcas líderes, que já estão no mercado há muito tempo, mas nos posicionamos como alternativa. A Glacial chega com proposta de ótima relação custo-benefício”, afirma.

Segundo o executivo, o rótulo foi o que sofreu maior mudança. O fundo vermelho deu espaço ao azul, remetendo à refrescância da bebida. A embalagem também ganhou design mais moderno, com objetivo de rejuvenescer a marca, prestes a completar 15 anos. “A combinação do amarelo-ouro faz referência à cerveja Pilsen, enquanto o azul e branco, à refrescância e ao gelo. Durante muito tempo esse código azul fez parte do DNA da marca e estamos fazendo esse resgate às origens com essa nova proposta”.

Tá sensacional

Todas as mudanças estão sendo comunicadas na campanha Glacial tá Sensacional, veiculada nas regiões Norte e Nordeste, principais praças da cervejaria no Brasil. “Em 2016, o mercado retraiu 3%, enquanto a marca cresceu 2% em market share. Glacial é muito bem avaliada no segmento economy, de custo-benefício, e esse projeto de reformulação vem para acelerar esse processo de entrega de bons resultados”.

A nova campanha, assinada pela agência New Style, traz a releitura do sucesso de forró eletrônico Tô sensacional, da cantora Márcia Fellipe. A artista é quem interpreta o jingle veiculado no rádio e TV, além de estrelar o show de estreia do Glacial Fest 2017, evento itinerante que passará por seis cidades no Norte e Nordeste neste ano. A primeira etapa será realizada em São Luís do Maranhão.

“Glacial tem forte relevância nessas regiões, que nesta época do ano passam por uma espécie de verão. Com as altas temperaturas e sem chuva, é o período que as pessoas conseguem aproveitar os rios e lagos. Aproveitamos a oportunidade para o lançamento da nova identidade”. Além do Maranhão, a comunicação será veiculada nas principais praças do Pará e Piauí, incluindo ainda desdobramentos em redes sociais e mídia exterior, além de ações em pontos de venda.

Embarques de suco têm o menor nível

– A exportação de suco de laranja do Brasil encerrou a temporada 2016/17 no menor nível em mais de 25 anos, com o setor sofrendo o impacto de uma quebra acentuada de safra, segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR).

A entidade informou ontem que setor registrou uma queda de 18,6% na oferta de laranja na safra 16/17, para 245,31 milhões de caixas.

Dessa forma, as exportações brasileiras de suco de laranja congelado e concentrado equivalente a 66º Brix (FCOJ Equivalente) somaram 894.669 toneladas no acumulado da safra 2016/2017, uma redução de 17% ante o volume da temporada 2015/2016, de acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) citados pela CitrusBR. Foi o pior patamar desde a safra 1990/91, quando as exportações somaram cerca de 802 mil toneladas.

A receita gerada com os embarques na temporada 2016/17 teve queda de 7% na comparação com a safra anterior, somando US$ 1,621 bilhão, o menor valor obtido pelo setor desde 2009/10. Essa indústria já chegou a exportar mais de US$ 2 bilhões, em seus melhores momentos.

"O preço por tonelada foi melhor, mas como foi muito baixo o volume… Cai na história de que faltou suco", afirmou o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto.

A União Europeia, maior mercado do suco de laranja brasileiro com 66,7% de participação, importou no período 579.556 toneladas, retração de 23%. Em receita, a queda foi de 14% para US$ 1,05 bilhão.

Para os Estados Unidos, o recuo foi de 13%, encerrando o período com um total de 172.777 toneladas. "A boa notícia é que, apesar da redução nos volumes, a receita registrou crescimento de 4% e fechou em US$ 317,5 milhões", destacou a CitrusBR em nota.

A retração nos embarques totais já era esperada, ressaltou a associação, uma vez que as empresas associadas à CitrusBR processaram um total de 185,5 milhões de caixas de 40,8 quilo, volume 22% menor ante a safra anterior.

Para o próximo ano, a expectativa é de recuperação, uma vez que haverá maior oferta de laranja. A safra de laranja 2017/18 da região citrícola de São Paulo e sudoeste de Minas Gerais deverá atingir 364,47 milhões de caixas de 40,8 kg, aumento de quase 50% ante a fraca temporada 2016/17, encenrrada este mês, de acordo com o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus).

Marcas de cervejas artesanais produzem juntas mais de 1 milhão de litros por mês em SC

Levantamento mostra que número de cervejarias no país aumentou 39,6% em 2016; 90% delas nas regiões Sul e Sudeste.

Por Pricilla Back, Especial Do G1 SC

10/07/2017 18h44

O mercado das cervejas artesanais está em plena expansão e, aos poucos, acontece uma revolução cervejeira no Brasil. A cada dia, novas bebidas artesanais são criadas para atender um público crescente e sedento por novidades. Mais leves e refrescantes ou com um gosto mais amargo, puro malte ou com uso de trigo, as cervejarias artesanais são uma verdadeira vocação do estado.

O Brasil é o terceiro maior produtor do mundo, atrás de Estados Unidos e China. E Santa Catarina tem mais de 50 marcas de cerveja que, juntas, produzem mais de um milhão de litros por mês de acordo com uma pesquisa da Associação das Cervejarias Artesanais de Santa Catarina (Acasc).

Dados da Acasc também revelam o crescimento do mercado das cervejas artesanais catarinenses: entre 2013 e 2016, o número de marcas mais que dobrou. Foram 28 novos negócios iniciados nesse período. Dos 42 entrevistados, apenas 14 começaram a sua trajetória de 1994 até 2012.

Destes, 35 possuem fábricas, seis são cervejarias ciganas (terceirizam a produção) e uma é brewpub (bar que fabrica a própria cerveja). As pesquisadas são responsáveis por 302 rótulos diferentes. Juntas as cervejarias que foram ouvidas investiram mais de R$ 22 milhões.

De acordo com o presidente da Acasc, Carlo Lapolli, esse crescimento se deu por uma mudança de comportamento do consumidor.

“O consumidor está aprendendo a apreciar a cerveja artesanal, um produto que prioriza o sabor e a qualidade. Mesmo com um preço mais alto, esse tipo de produto tem conquistado cada vez mais espaço nas prateleiras de empórios, mercados e nos restaurantes”, afirma.

De olho no grande potencial desse mercado, cada vez mais empreendedores investem no universo das cervejas artesanais.

Cerveja Blumenau

Com menos de dois anos de história, a Cerveja Blumenau, nasceu junto com Festival Brasileiro de Cerveja, em Blumenau. Atualmente, tem 11 rótulos próprios e tem capacidade para produzir até 120 mil litros de cerveja por mês. “Estamos presente em mais de 2,8 mil pontos de venda em todo o país e a nossa capacidade de produção pode ser ampliada para até 400 mil litros por mês”, conta Valmir Zanetti, diretor da cervejaria.

A cervejaria também conta com o Bar da Fábrica, um espaço que comporta até 100 pessoas e onde os clientes podem avistar a produção dos rótulos da marca. “Mesmo com a crise nós acreditamos no momento e decidimos investir. Existem algumas dificuldades, como a questão logística, mas com criatividade a gente consegue driblar os problemas e crescer”, conclui o empresário.

A marca está presente em 19 estados e tem crescido mais de 100% desde a fundação. A expectativa é terminar 2017 produzindo 15 rótulos e alcançar o mercado internacional até 2019.

Schornstein

A cervejaria Schornstein, de Pomerode, está no mercado desde 2006. Mas, foi nos últimos anos que o diretor da cervejaria, Adilson Altrão, viu o negócio expandir. “Em 2005, a gente produzia 25 mil litros por mês, hoje, a nossa produção chega a 150 mil litros por mês e estamos presentes em todo o Brasil”, afirma o empresário.

Um dos grandes diferenciais da empresa é a inovação. A cervejaria acaba de lançar dois estilos de cerveja em lata e ainda este ano, deve inaugurar uma rede de beer trucks, para atender festas e eventos. “É preciso inovar toda hora, mas, não há dúvida que o crescimento só é possível por causa da qualidade do nosso produto”, revela.

A Schornstein tem mais de 60 produtos com a marca, inclusive um pão de cerveja, produzido a partir do bagaço da cerveja. A cervejaria cresceu 39% no ano passado, e para este ano a previsão de crescimento chega a 35%. Um dos fatores que contribuiu para o crescimento foi a nova fábrica, inaugurada em 2016. Entre os novos projetos está também a entrada no mercado de cervejas long neck em 2018.

Desafios do mercado

Um levantamento realizado pela Escola Superior de Cerveja e Malte, mostra que o número de cervejarias no país aumentou 39,6% em 2016. Foram 148 novas empresas. Até dezembro, elas produziram 13,8 bilhões de litros de 9.314 rótulos diferentes. Esses números comprovam que o mercado artesanal já representa quase 1% do total produzido no Brasil. Geograficamente, 90% das cervejarias estão localizadas nas regiões Sul e Sudeste.

Segundo Lapolli, um dos grandes desafios para o mercado artesanal é a alta carga tributária. “Cerca de 30% do preço final do produto são compostos por impostos. Estamos trabalhando para que a tributação seja igual à do vinho artesanal. Enquanto o vinho paga 4%, a cerveja artesanal paga 12%”, revela. A Acasc tem mais de 40 associados e a meta é chegar a 60 até o final de 2018. “No Brasil, o mercado das cervejas artesanais ainda é pouco representativo. Nos EUA, por exemplo, a cerveja artesanal representa 70% do mercado. Ainda temos um grande potencial a ser explorado”, conclui.

Pesquisa pretende tornar alimentos embutidos, como salsicha e presunto, mais saudáveis

Pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Lavras quer substituir produto usado para conservação por óleo totalmente natural.

Por Jornal da EPTV 2ª Edição

10/07/2017 19h20

Uma pesquisa da Universidade Federal de Lavras (Ufla) pretende tornar alimentos como salsicha e presunto, mais saudáveis. Os pesquisadores pretendem substituir o nitrito, produto químico utilizado para a conservação desses alimentos, por um óleo totalmente natural.

O nitrito está presente em todos os alimentos embutidos, principalmente na salsicha, no presunto e na calabresa. Ele mantém a cor rosada do produto, além de aumentar a durabilidade do produto e protegê-lo das bactérias que provocam a intoxicação alimentar.

Uma aluna que faz doutorado em ciências da alimentação, descobriu que os óleos essenciais extraídos, como o orégano e o cravo, podem substituir o produto. "A gente conseguiu chegar numa formulação em que os óleos essenciais inibiram o crescimento das bactérias igual o nitrito", diz Heloísa Martins.

Segundo a orientadora da pesquisa, se consumida a longo prazo, a substância pode provocar câncer.

"Muito tempo durante a sua vida toda. Não é uma coisa assim, eu consumi, eu vou desenvolver o câncer. Então o nosso objetivo é reduzir o nitrito. Com isso, a gente reduz esse risco, né?", diz, Roberta Hilssdorf Piccoli.

Conforme as pesquisadoras, a pesquisa já está no fim e só falta encontrar um equilíbrio. "O óleo essencial deixa um sabor residual de óleo mesmo, mais forte na mortadela, que foi o que a gente testou. Falta a gente chegar em uma formulação que esse sabor de óleo essencial seja diminuído", afirma Heloísa.

Para a orientadora, falta pouco para o óleo ter todo potencial para atender o mercado. "O impacto financeiro vai ser pouco. E você vai ter um produto saudável. Então nossa expectativa é que tenha um mercado muito grande para isso, porque hoje as pessoas buscam alimentos saudáveis", completa Roberta.

Fispal Tecnologia 2017 se consolida como o maior encontro das indústrias de Alimentos e Bebidas da América Latina

11/07/2017 – Terça-Feira

Os mais de 440 expositores se mostraram extremamente satisfeitos com a realização de negócios e visitação de um público qualificado, que buscava soluções para o segmento. Número de visitantes chegou a mais de 40 mil, superando as expectativas da organização

Chegou ao fim a edição 2017 da Fispal Tecnologia, Feira Internacional de Tecnologia para indústria de Alimentos e Bebidas, que aconteceu entre os dias 27 e 30 de junho, no São Paulo Expo. Depois de 32 anos sendo realizada no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em 2017 a Fispal Tecnologia teve uma nova casa, o São Paulo Expo, o mais novo complexo de eventos de São Paulo. Além desta mudança positiva, a feira contou com outras novidades para contribuir com o sucesso do evento, que se consolidou como o maior encontro das indústrias de A&B da América Latina.

Entre as novidades, estavam a realização do Fórum Fispal Tecnologia, o Demonstrador da Indústria 4.0 – Alimentos & Bebidas, o Lab de Soluções /Lounge da Inovação e o Lounge ABRE de Embalagens, além da setorização da feira, cuja planta, com o intuito de facilitar a circulação do público visitante, foi dividida nos seguintes setores: Máquinas para embalagens, Marcação e Codificação, Embalagens, Processos, Equipamentos e Acessórios e Logística e Automação.

Este conjunto de ações, somado à participação dos mais de 440 expositores com apresentação de soluções focadas em Higiene e Segurança, Robótica, Automação e Logística, Sustentabilidade, Aumento de Produtividade, Equipamentos e Acessórios, Máquinas para Embalagens, Embalagens, Marcação e Codificação, Processos, entre outros, fizeram da 33ª Fispal Tecnologia a edição mais completa do evento, com a visitação de mais de 40 mil pessoas, de 37 países.

Fórum Fispal Tecnologia

Com quase 20 horas de conteúdo, com palestras, painéis e debates, o Fórum Fispal Tecnologia consolidou-se como o maior encontro de atualização da cadeia de Alimentos & Bebidas. O evento, que aconteceu paralelamente à Fispal Tecnologia, nos dias 27 e 28 de junho, no São Paulo Expo, recebeu mais de 500 inscrições e reuniu mais de 300 gerentes e diretores das maiores indústrias de A&B.

“O Fórum teve palestras e debates muito qualificados, focados em temas atuais, que nos auxiliaram principalmente na otimização dos processos e no quesito qualidade. Foi proveitoso não apenas para o público, mas também para os palestrantes, pois a agenda tinha temas bastante diversificados”, comenta Marcelo Fiorentim, gerente de unidade da Aurora.

Para Fausto Padrão Junior, gerente de engenharia da Coca-Cola, “foi muito importante apresentar como estamos conseguindo vencer barreiras nesta crise que o mercado brasileiro atravessa”. O executivo apresentou palestra sobre a nova fábrica da Coca-Cola Andina com foco na Indústria 4.0.

O Fórum Fispal Tecnologia abordou temas como a confiança do consumidor brasileiro nos alimentos e bebidas industrializados, aumento da produtividade, segurança na produção de alimentos, gestão da qualidade, métodos e metodologias, além de dedicar parte de sua programação à Manufatura Avançada. Sob responsabilidade do Ital, o Fórum contou em sua grade com o Beverage Innovation Summit, promovido com o apoio da ABIR (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas).

''O Fórum Fispal Tecnologia superou nossas expectativas, com um resultado que só reforça a importância de continuarmos investindo no fornecimento de conteúdo relevante, paralelamente à realização da Fispal Tecnologia'', conclui Clelia Iwaki, diretora da feira.

Projeto Indústria 4.0 – Alimentos e Bebidas

Despertando atenção dos visitantes da feira, o inovador Projeto Indústria 4.0 – Alimentos e Bebidas, desenvolvido em parceria com o Instituto Mauá de Tecnologia, Zorfatec Consultoria e MCK Automação Industrial, foi um dos grandes destaques da Fispal Tecnologia. Com uma linha de produção real, com a explanação das tecnologias aplicadas aos processos produtivos de um ambiente da Manufatura Avançada, que entregava um produto totalmente personalizável, de acordo com as preferências do consumidor, o demonstrador deixou claro que a aplicação do conceito da Indústria 4.0 para o setor de A&B é totalmente possível de ser utilizado no mercado nacional, uma vez que o Brasil já possui tecnologia disponível para tal.

O pioneiro demonstrador da Indústria 4.0 para o setor de Alimentos e Bebidas contou com a participação de diversas empresas, que tiveram papéis fundamentais para que o público pudesse ter contato com um projeto inovador e totalmente conectado com as tendências do mercado mundial.

Os patrocinadores na categoria Diamante foram ABB, MCK Automação Industrial, Omron, Perfor e Schneider Eletric; na categoria Ouro Furnax, Paletrans, Phoenix Contact, Rockwell Automation, Siemens, Thermo Fisher e TOTVS; na categoria Prata a empresa Multivac; na categoria Bronze, Beckhoff, Bonfiglioli, Burkert, Cargomax, Cobra Correntes, Dohler, Magnoflux, Sick.

Fonte: SD&Press Consultoria

Mudança de endereço de Farmácia Municipal em Formiga interrompe fornecimento de medicamentos

Nova farmácia deve ser inaugurada no dia 17 de julho. Alteração de local atende orientação da Superintendência Estadual de Saúde.

Por G1 Centro-Oeste de Minas

10/07/2017 18h51

O fornecimento de medicantos pela Farmácia Municipal José César Augusto Maia em Formiga será interrompido durante esta semana. Segundo informações da Secretaria de Comunicação, o motivo é a mudança do serviço para o Edifício Antônio Vieira. A nova farmácia está prevista para ser inaugurada no dia 17 de julho.

A mudança atende orientação da Superintendência Estadual de Saúde depois de uma auditoria feita entre os dias 19 e 23 do mês passado, em que foi constatada que a antiga infraestrutura não atendia as normas de adequação.

De acordo com a Prefeitura, além de o novo prédio estar adaptado aos moradores que precisam dos medicamentos, "há o fator de proximidade com a área hospitalar e a economia do dinheiro público, já que as salas onde funcionavam a farmácia eram alugadas", diz a divulgação.

A Farmácia Municipal funcionará na Rua Doutor Teixeira Soares, nº 264, no Centro.