Agevisa orienta sobre produtos e medicamentos que devem ser retirados do mercado

A Agência Estadual de Vigilância Sanitária encaminhou orientações às Visas Municipais sobre os produtos com desvio de qualidade que devem ser retirados do mercado, seguindo a Recomendação Conjunta nº 03/2017, assinada pelo diretor-geral do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público da Paraíba (MP-Procon), Francisco Glauberto Bezerra, e pelo diretor-técnico de Medicamentos, Alimentos, Produtos e Toxicologia da Agevisa/PB, Ailton César dos Santos Vieira.

A recomendação tem duas listas: uma com 72 lotes de medicamentos com desvio de qualidade e outra com 35 produtos sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Conforme Ailton César dos Santos Vieira, além de dar publicidade à relação desses medicamentos, a Agevisa/PB orientou os inspetores sanitários a terem maior atenção aos produtos listados durante as fiscalizações.

“A legislação sanitária brasileira prevê que cabe à indústria farmacêutica a responsabilidade pelo controle e a garantia da qualidade dos produtos. À Vigilância Sanitária compete proteger a saúde da população mediante o controle na produção de bens e serviços de interesse à saúde”, ressaltou o diretor-técnico de Medicamentos da Agevisa/PB.

Questionado sobre a possibilidade de sanções contra as empresas responsáveis pelos produtos irregulares, César Santos observou que o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária prevê ações e responsabilidades: “A Anvisa, como coordenador do Sistema, é responsável pelo registro e eventualmente pela determinação da retirada de circulação desses insumos, bem como da cassação em definitivo do seu registro. Às Vigilâncias Sanitárias estaduais e municipais cabe, dentre outros, o papel de monitorar e fiscalizar a circulação de produtos com desvios de qualidade apontados pela Anvisa”, disse.

As duas listas que acompanham a Recomendação Conjunta nº 03/2017 estão disponíveis no site do Ministério Público da Paraíba, na seção do MP-Procon. A primeira traz os nomes dos medicamentos que devem ser retirados do mercado, com seus respectivos lotes, datas de validade e laboratórios, além de informações sobre a ação de fiscalização, o motivo da retirada e resolução específica. Já a segunda relaciona 35 produtos que não apresentam registro, que são produzidos por empresas sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou que têm divulgação irregular.

A recomendação foi subscrita também por representantes da Gerência de Vigilância em Saúde de João Pessoa, dos Procons Municipais de João Pessoa, Cabedelo, Bayeux, do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Conselho Regional de Farmácia (CRF) e da Comissão de Direitos Difusos e Relação de Consumo da OAB/PB.

Alguns dos produtos listados

– Bicarbonato de Sódio produzido pela empresa Samtec Biotecnologia Ltda. (lote BWI – Validade 11/2017)

– Amoxilina 250mg/5ml, da Brainfarma S/A (lotes B15M1516 e B15M1517)

– Paracetamol da empresa Green Pharma Química e Farmacêutica Ltda. (lote 615 – Validade 11/2017)

– Tylemax / Paracetamol, solução oral de 200 mg/ml, da empresa Natulab  Laboratório S/A (lote 8417ª – Validade 03/2018)

– Cytotec (Misoprostol), da empresa NA; o Captorpil (25mg), comprimidos, do Laboratório Farmacêutico do Estado da Pernambuco (Lafepe)

– toda e qualquer vacina veiculada pela empresa Tecnocold Locação de Espaços e distribuição de Produtos Refrigerados Ltda

– todos os medicamentos fabricados pela empresa Hospira Healthcare Índia PM LTD

Cinco remédios deixam de ser distribuídos em Caxias com o fechamento da Farmácia Popular 

Secretaria da Saúde estuda viabilidade de incorporá-los na rede pública, já que unidade própria fecha no sábado 

André Fiedler
andre.fiedler@rdgaucha.com.br

O Ministério da Saúde definiu pelo fechamento do programa da Farmácia Popular com unidades próprias em todo o país e o cronograma prevê que a de Caxias do Sul, localizada na esquina das ruas Bento Gonçalves e Garibaldi, feche neste sábado. A unidade oferece 77 princípios ativos que correspondem a 113 medicações. As informações são da Gaúcha Serra.

— Não é só uma questão financeira, é uma questão técnica. Vamos analisar se tem relevância, se contempla a maioria dos problemas de saúde da população — explica Mônica Menegat, coordenadora da Assistência Farmacêutica da Secretaria da Saúde.

O governo federal deixará de destinar R$ 150 mil para a manutenção da Farmácia Popular de Caxias e a prefeitura R$ 630 mil, que era a contrapartida. A coordenadora disse que ainda não há a informação de como será utilizada essa verba. Eram atendidos, em média, mais de 5 mil pacientes por mês na Farmácia Popular.

Sul-coreano tem a cura para a ressaca

Redação – O Estado de S.Paulo
06/07/2017, 17:20

Empreendedor usou conhecimentos medicinais do seu país para produzir um medicamento que inibe a ressaca

Sisun Lee é um empreendedor sul-coreano que está arrecadando dinheiro para produzir um medicamento que promete ser a 'cura para ressaca'. A fórmula do produto é baseada em remédios tradicionais da cultura do seu país.

A Recuperação Matinal, como foi chamado, é composta de extratos e substâncias orgânicas. O produto deve ser ingerido após a bebedeira, mas antes de dormir. Ele promete te fazer acordar sem os habituais sintomas da ressaca.

A Coreia do Sul tem um dos maiores números de alcoólatras do mundo. Uma sociedade assim exige conhecimentos medicinais capazes de reduzir os efeitos de ressacas consecutivas.

Lee percebeu nos conhecimentos sul-coreanos uma oportunidade de negócios. Como explicou ao portal Mashable: “O mercado de álcool na Coreia fatura U$ 9 bilhões ao passo que os Estados Unidos, sozinho, fatura 25 vezes mais que isso e, mesmo assim, não possui nenhum produto desse tipo”.

O produto não foi lançado ainda mas foi bem recebido pelo público norte-americano. O projeto de financiamento coletivo arrecadou três vezes mais do que a meta inicial, de U$ 25 mil, e ainda falta um mês para o prazo de arrecadação acabar.

Em dificuldade financeira Furp demite quase 30 em Américo Brasiliense

Funcionários aprovados mediante concurso público prometem recorrer à Justiça

6/7/2017 18:09 ACidadeON/Araraquara Da reportagem

A Fundação para o Remédio Popular (Furp) demitiu nesta quinta-feira, cerca de 30 funcionários concursados. Eles deveriam atuar na unidade de Américo Brasiliense, mas estavam cedidos para a Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unesp de Araraquara. Em nota, a assessoria de imprensa da FURP diz que a unidade de Américo Brasiliense está em pleno funcionamento. A fábrica produz, por ano, cerca de 600 milhões de unidades farmacotécnicas (comprimidos/ cápsulas) e as dispensas estão fundamentadas em pareceres jurídicos.

Os trabalhadores foram convocados para a reunião de hoje ainda na semana passada. Todos já tinham ouvido boatos que poderiam ocorrer cortes na empresa pública, mas ninguém esperava. “Foi uma surpresa para todo mundo. Nós passamos em concurso, temos direito de estabilidade, agora estamos com uma mão na frente e outra atrás”, disse o auxiliar administrativo Márcio Henrique Joaquim, na Furp há quase cinco anos. A cena foi acompanhada pelo vereador Paulo Landim (PT) que vai tentar alternativa com a Prefeitura.

Dos servidores emprestados para a Unesp somente uma mulher não foi dispensada. Ela está grávida e tem estabilidade. Na Furp em Américo Brasiliense ficaram outros dez concursados. De acordo com os demitidos, eles integrariam um comitê responsável pela fiscalização da produção de medicamentos da Furp, que, em 2013, teve seus laboratórios cedidos por meio de uma Parceria Público Privada (PPP) para a EMS, maior farmacêutica de capital nacional.

Com essa mudança, ao invés de produzir os remédios, o Governo de São Paulo passou a comprar medicamentos fabricados em suas próprias instalações. A EMS se comprometeu a entregar 96 tipos de medicamentos até 2020. Nesta quinta-feira, os trabalhadores foram até o Ministério do Trabalho tentar encontrar uma forma de reverter as demissões. “Esse aqui é só o primeiro passo. Nós vamos entrar na Justiça porque passamos por um processo de seleção e não poderíamos ter sido demitidos”, destacou Joaquim.
Furp de Américo Brasiliense

À Câmara Municipal, a advogada Dayane Montalvão Inácio, que acompanhou a comissão de trabalhadores na reunião, afirma que a decisão descumpre o que foi acordado judicialmente, ou seja, que todos os funcionários deveriam ser transferidos para outros órgãos do Poder Público estadual. Segundo ela, pelo acordado desde 2013, a FURP manteria salários e condições de trabalho, não podendo demitir os funcionários. “A FURP descumpre o que foi acordado por via judicial de forma arbitrária, pois não apresentou sequer requisitos legais para a demissão dos trabalhadores”, resumiu.

De acordo com Pedro Jesus Sampaio, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Álcool, Químicas e Farmacêuticas de Ribeirão Preto (Sindalquim), a demissão na empresa mostra, na prática, a prioridade do Estado é substituir o público pelo privado. “Isso é a transferência do que é público para o privado, pois substitui trabalhadores com direitos, que eles consideram privilégios, por um terceirizado da PPP”, afirmou.

Atualmente, o quadro de medicamentos da FURP é composto por mais de 70 produtos, entre antibióticos, antiretrovirais, anti-hipertensivos, dermatológicos, imunossupressor, diuréticos e medicamentos para transplantados e controle da Diabete. Nas suas plataformas também são produzidos medicamentos para tratamento de transtornos mentais, Tuberculose e Hanseníase, entre outros.

Outro lado

Em nota, a assessoria de imprensa da FURP diz que a unidade de Américo Brasiliense está em pleno funcionamento. A Empresa diz, ainda, que “não há falta de funcionários ou equipamentos. Há 200 servidores trabalhando na fábrica de Américo Brasiliense”.

E completa: “Os profissionais que atuavam na Universidade Estadual Paulista (UNESP) estavam em cessão temporária para alocação de mão de obra. A cessionária, no caso a UNESP, não se dispôs a efetuar o ressarcimento incluindo os devidos encargos sociais. As dispensas realizadas foram detalhadamente esclarecidas aos funcionários e estão fundamentadas em pareceres jurídicos respaldados pela Procuradoria Geral do Estado.

A nota fala também que “com nível tecnológico alinhado aos melhores laboratórios do segmento no mundo, a fábrica, que tem 27 mil metros de área construída, possui o que há de mais moderno na área de fabricação de medicamentos. Os equipamentos foram adquiridos dos maiores e mais respeitados países fabricantes do mundo: Alemanha e Suíça, além de Itália, Inglaterra, Japão e EUA”.

Inibidores de apetite: efeitos colaterais são maiores do que a perda de peso

06/07/2017 Saúde

Semana passada, a Câmara dos Deputados liberou três inibidores de apetite muito populares no Brasil: anfrepramona, femproporex e mazindol. Essas substâncias tinham sido vetadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, em 2011, sob a alegação de que os riscos à saúde são maiores que os benefícios. Agora o assunto volta à tona e, ao que parece, questões políticas parecem se sobrepor aos interesses dos maiores prejudicados com essa decisão: os pacientes.

A obesidade é um dos problemas mais graves da atualidade. Estima-se que uma em cada três pessoas no mundo esteja acima do peso. São cerca de 2,1 bilhões de pessoas. O número de obesos ou com sobrepeso cresceu 70% em três décadas. O Brasil é o quinto país mais “pesado” do mundo, com 26,2 milhões de pessoas, sendo 11,7% dos homens e 20,6% das mulheres. Um nicho e tanto para as indústrias farmacêuticas fazerem riqueza com substâncias que prometem um emagrecimento rápido e livre de sacrifícios.

Contudo, o que parece milagre logo revela efeitos colaterais devastadores. Quem conhece alguém que já tomou inibidores de apetite sabe que uma das maiores reclamações é o efeito rebote. O paciente, sem fome, reduz drasticamente a ingestão de calorias e perde peso rapidamente. No entanto, quando o tratamento é interrompido, o ganho de peso é quase que imediato e, na maioria das vezes, os ponteiros na balança tendem a subir ainda mais. Em vez de perder peso, a médio prazo, o paciente acaba é ganhando.

Além disso, esse tipo de medicamento pode induzir a doenças cardiovasculares e transtornos psicológicos, já que essas substâncias afetam diretamente o sistema nervoso central. Os prejuízos são tão grandes que o manzidol está suspenso nos Estados Unidos e na Europa desde 1999. O femproporex jamais foi autorizado nos Estados Unidos e está banido da Europa também desde 1999. A anfepramona ainda é permitida nos Estados Unidos, mas está proibida na Europa.

O grande cerne da questão é que a obesidade precisa ser levada mais a sério tanto pelos pacientes quanto pelos médicos e autoridades competentes. Ter um corpo saudável requer cuidados com alimentação e atividade física permanentes. Lógico que há produtos que atuam como importantes coadjuvantes nessa luta, como é o caso dos suplementos alimentares nutracêuticos. Baseados em pesquisas científicas e novas tecnologias, eles são compostos por extratos de plantas, frutas, algas e sementes com princípios ativos capazes acelerar o metabolismo de forma natural e muito mais saudável.

Como não são “milagres” da poderosa indústria farmacêutica, esses suplementos tem resultados um pouco mais lentos que as anfetaminas, porém com a vantagem de ser uma eliminação permanente e não uma perda momentânea. Se com anfetamina um paciente consegue emagrecer cerca de dez quilos por mês, com os nutracêuticos associados à uma pequena reeducação alimentar e uma curta rotina de exercícios físicos, é possível eliminar de forma definitiva em torno de cinco quilos por mês.

O caminho pode ser mais longo, mas a recompensa, sem dúvida, é muito maior. O paciente ganha saúde e não apenas perda de peso. Com simples mudanças de hábito é possível ganhar não apenas um corpo mais bonito como muito mais saudável, livre dos efeitos colaterais das anfetaminas. Quando as pessoas finalmente entenderem que saúde se conquista no dia a dia, esse tipo de medicamento não terá espaço nas casas de quem procura qualidade de vida de verdade.

Daniela Müller é farmacêutica da Idealfarma, empresa que dedica-se à fabricação e distribuição de extratos nutracêuticos, fitoterápicos, cápsulas gelatinosas e suplementos.

Sobre a Idealfarma
www.idealfarma.com.br (11) 5592 6403
Fundada há 16 anos, a Idealfarma é uma fabricante e distribuidora de insumos farmacêuticos que conta com um portfólio diversificado e atualizado de matérias primas, nutracêuticos, dermocosméticos, cápsulas, entre outros. Aliando pesquisas tecnológicas às necessidades mercadológicas, a empresa disponibiliza, em primeira mão, as últimas tendências do mercado para o setor farmacêutico.

Merck apresenta sua linha de produtos na IUPAC 2017

O lançamento Milli-Q® IQ 7000 será uma das atrações principais

Empresa exibirá seu portfólio no estande 16/16A da feira

A Merck, empresa alemã líder em ciência e tecnologia, apresentará por meio da sua unidade de negócios de Life Science, na 40ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química da União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC, na sigla em inglês), sua moderna linha de produtos que promovem soluções e impulsionam a produção laboratorial em todo o mundo de forma mais rápida, fácil e econômica. O evento acontece de 09 a 14 de Julho, no Centro de Convenções WTC, em São Paulo.

Um dos destaques de seu portfólio será a sétima geração do sistema que, há 50 anos, fornece água ultrapura para as descobertas de cientistas de todo o mundo – tanto nas universidades quanto em indústrias diversas. O novo Milli-Q® IQ 7000 é ainda menor e mais fácil de usar que sua versão anterior, trazendo vantagens como lâmpadas UV sem mercúrio, cartuchos de purificação 33% menores que a versão anterior, visor tátil digital de alta definição, entre outros.

Na área de Solventes Instrumentais, os sistemas de embalagens de aço inox de 10, 30 e 185L, são as opções perfeitas para empresas com alto volume de uso desses solventes. Para além da qualidade do produto, o serviço agregado chama atenção. A logística é toda por conta da Merck, com entregas programadas de acordo com o consumo do laboratório. O solvente é filtrado de fábrica para uso em HPLC, UHPLC e GC e a Merck garante as especificações como nas embalagens convencionais de vidro, no Certificado de Análise. Não há descarte de embalagens, gerando uma economia de 100% do custo de descarte de vidro dos solventes instrumentais.

Já o portfólio de Cromatografia, destaca a coluna Ascentis Express. Baseada na tecnologia Fused-Core®, o produto representa um avanço em termos de performance de colunas HPLC, comparadas às tradicionais versões de sílica totalmente porosas. As colunas Merck fornecem ganho de eficiência sem os problemas intrínsecos ao aumento de bach-pressure, resultando em análises mais rápidas em qualquer sistema.

Serviço:
40ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química
Data: 09 a 14 de Julho
Local: Centro de Convenções WTC – Av. das Nações Unidas, 12551
Estande: 16/16A

Sobre o Grupo Merck
A Merck é uma empresa de ciência e tecnologia líder nos setores de Cuidados com a Saúde, Life Science e Performance Materials. Cerca de 50 mil funcionários trabalham para desenvolver tecnologias que melhorem e aumentem a vida – de terapias com biofarmacêuticos para tratar o câncer ou esclerose múltipla, sistemas de ponta para a pesquisa científica e de produção, a cristais líquidos para smartphones e televisores LCD

Em 2016, a Merck obteve faturamento de € 15 bilhões em 66 países. Fundada em 1688, a Merck é a empresa farmacêutica e química mais antiga do mundo. A família fundadora continua a ser a acionista majoritária do grupo de empresas de capital aberto. A Merck detém os direitos globais do nome e da marca da Merck em todo o mundo, exceto no Canadá e nos Estados Unidos, onde a empresa é conhecida como EMD Serono, EMD Millipore e EMD Performance Materials. Para saber mais, acesse www.merck.com.br.

Giovanna Feltrin
(55 11) 3526 – 4579
giovanna.feltrin@imagemcorporativa.com.br

Data 09/07/2017

Endereço Av. das Nações Unidas, 12551

Cidade SÃO PAULO Estado SÃO PAULO País BRASIL

E a troca entre medicamentos biológicos?

Nota esclarece posicionamento da Agência quanto à troca de produtos biológicos “biossimilares”

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 06/07/2017 10:59
Última Modificação: 06/07/2017 11:33

Ultimamente a Anvisa tem recebido uma série de questionamentos sobre a prática médica da troca de um medicamento biológico por outro equivalente, a intercambialidade de produtos “biossimilares”. A nota de esclarecimento nº 003/2017, publicada pela Agência, além de expressar o entendimento do órgão sobre o tema, traz conceitos, posicionamentos internacionais e demais orientações gerais ao público.

De acordo com a nota, a troca de um produto biológico por outro é de responsabilidade do profissional da saúde prescritor. O papel da Anvisa, como órgão regulatório, é assegurar a qualidade, eficácia e segurança do produto registrado, seja ele o produto “biossimilar” ou o comparador.

A Agência entende ser importante a avaliação médica no caso de intercambialidade de produtos “biossimilares” e seus comparadores, tanto para fins de prescrição do produto adequado ao paciente quanto para fins de farmacovigilância e acompanhamento pós-mercado desses produtos.
Entenda a diferença

Produto biológico comparador – Primeiro produto a ser registrado. Estudos estabelecidos comprovam eficácia e segurança da molécula antes da efetivação do registro sanitário no país.

Produto “biossimilar” – Produtos biológicos registrados pela via de desenvolvimento por comparabilidade. Estudos são feitos para demonstrar que não existem diferenças clinicamente significativas entre ambos os produtos.

Divulgado relatório sobre mercado de medicamentos

Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED) já disponibilizou o documento com detalhes acerca das atividades executadas em 2016

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 06/07/2017 15:01
Última Modificação: 06/07/2017 16:13

A Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED/Anvisa) divulgou, no portal da Agência, o Relatório de Atividades referente ao ano de 2016.

Um dos principais resultados foi a realização de todas as análises de aprovação de preços de medicamentos em primeira instância, em prazos máximos de 90 dias.

Destaca-se, no Relatório, a eliminação de todas as demandas relacionadas a ajustes a banco de preços e adequação ao sistema de monitoramento de mercado. A definição de preço da vacina contra a dengue também é outro feito do ano de 2016.

O documento traz ainda a descrição das competências e objetivos da SCMED, além de trazer a estrutura organizacional da Secretaria. A divulgação do documento atende aos requisitos da Lei de Acesso à Informação (nº 12.527/2011) e seu Decreto Regulamentador (nº 7.724/2012), que parte do princípio de que as informações referentes à atividade do Estado são públicas, salvo exceções expressas na legislação.

Confira os outros resultados obtidos pela SCMED em 2016 acessando o Relatório de Atividades no link.

Pfizer lança aplicativo para pacientes

Ferramenta traz informações sobre medicamentos

Para que o paciente siga corretamente a prescrição médica, é necessário que ele conheça melhor o medicamento, consulte a bula e entenda seu mecanismo de ação. Pensando nisso, a Pfizer lançou o aplicativo Pfizer Meds, que oferece informações precisas sobre os produtos e as enfermidades tratadas, além de dicas de saúde e qualidade de vida. A ferramenta está disponível para smartphones e tablets dos sistemas operacionais iOS e Android.

“Hoje, o paciente pode encontrar na internet uma série de informações sobre um medicamento, mas nem sempre é possível checar a veracidade dos dados ou das fontes. O aplicativo pode suprir essa lacuna, fornecendo informações confiáveis, provenientes do próprio fabricante”, diz o diretor médico da Pfizer, Eurico Correia.

O aplicativo também permite que o usuário configure alertas diários ou semanais para lembrar os dias e horários corretos de tomar a medicação. Ao clicar no botão calendário, o paciente poderá visualizar os lembretes previstos e anotar as doses já utilizadas.

Nesta etapa inicial, a ferramenta contemplará oitomedicamentos: Eliquis, Genotropin, Inlyta, Pristiq, Somavert, Sutent, Zeljanz e Viagra. Para ter acesso ao conteúdo, o usuário precisa escanear ou digitar o código de barras da embalagem.

Fonte: Assessoria de Imprensa Pfizer (CDN Comunicação)

Revista traz pesquisas e inovações em ciências farmacêuticas

27 artigos inéditos tratam da ciência farmacêutica aplicada à nutrição, farmacologia, estética e saúde pública

Por Redação – Editorias: Ciências da Saúde

O periódico Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP acaba de publicar sua nova edição (volume 53, número 2, 2017).

Entre os trabalhos estão um estudo que demonstra como o colágeno hidrolisado interfere na eficiência dos protetores solares; uma avaliação do serviço de atenção farmacêutica para portadores de HIV/Aids em Niterói (RJ); análise microbiológica de um sistema de purificação de água; e uma estimativa da ingestão de vitamina K – nutriente importante para saúde óssea e vascular – via alimentação na população de São Paulo.

Voltada à área de ciências farmacêuticas, a revista integra importantes indexadores (conjunto de títulos de periódicos que passaram por um processo de seleção), como Chemical Abstracts, ISI Web of Science e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs).

O volume atual conta com 27 artigos inéditos em inglês, que podem ser acessados neste link.

Mais informações: e-mail: bjps@usp.br