Receita para remédios de doenças crônicas agora valem por 6 meses em Camaçari

Escrito por: Camaçari Notícias – Camaçari -05 de Julho de 2017

Publicada na edição 731 do Diário Oficial do Município, a Portaria Municipal 36/2017 da Secretaria de Saúde de Camaçari, que discorre sobre as normas de prescrição e dispensação de medicamentos no âmbito das unidades pertencentes ao SUS sob gestão municipal e o funcionamento das farmácias nas Unidades de Saúde da Secretaria de Saúde de Camaçari, trás importantes mudanças na política municipal de dispensação de medicamentos, assim como reitera a Portaria 34/2016 que regulamenta a prescrição de enfermagem para alguns medicamentos do âmbito do SUS.

Uma das principais mudanças é a ampliação de três para até seis meses da validade de receitas para dispensação de medicamentos para tratamento de condições crônicas como hipertensão, diabetes, mal de Parkinson e anticoncepção.

O paciente retira por mês o quantitativo suficiente para 30 dias de tratamento, e ainda, o prescritor, de acordo com avaliação de risco individual do paciente, pode expressar na receita validade menor, garantindo assim seu retorno antes dos seis meses.

De acordo com o secretário de Saúde de Camaçari, "se o paciente tem um quadro clínico estável a ampliação da validade da receita para tratamentos continuados trará mais conforto e tranquilidade ao usuário".

Coordenadora da Assistência Farmacêutica, Andreia Dias ressalta que, "é importante lembrar que a dispensação de antibióticos e outros medicamentos controlados continuam obedecendo a legislação própria".

Pague Menos adere à campanha de combate ao câncer infantojuvenil

A partir de 1º de julho de 2017 a rede de farmácias Pague Menos passa a comercializar o título de capitalização Troco Premiado para apoio a projetos do Instituto Ronald McDonald.

Mais uma grande rede parceira da Icatu Seguros aderiu à campanha Troco Premiado, iniciativa do Instituto Ronald McDonald em parceria com a Icatu que visa arrecadar recursos para o desenvolvimento de projetos de combate ao câncer infantojuvenil. A partir de 01 de Julho de 2017, a rede de farmácias Pague Menos, passa a ser participante da campanha.

Realizada desde 2006, a campanha Troco Premiado consiste na oferta de títulos de capitalização, com valores que variam de R$ 0,01 a R$ 10,00, a clientes da rede de parceiros da Icatu Seguros com o troco da compra e pagamento de serviços realizados nesses estabelecimentos. Parte do valor do título é repassada ao Instituto Ronald McDonald, que investe em projetos de combate ao câncer infantojuvenil em todo o país.

“Com essa importante adesão será possível ampliar e fortalecer a campanha que visa melhorar os índices de cura do câncer infanto-juvenil em todo o país”, disse Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald.

“Vamos começar a campanha pelo Ceará, onde os recursos serão destinados para a Associação Peter Pan, em breve será estendida para todo Brasil, a ideia é que nossos clientes escolham qual instituição será beneficiada, em cada estado. A Pague Menos é uma empresa cidadã, que está sempre pronta para desenvolver ações e firmar parcerias para levar mais saúde para todo o Brasil”, explica Patriciana Rodrigues, vice-presidente Comercial da rede de farmácias Pague Menos

“Com a ampliação do Troco Premiado na rede de farmácias Pague Menos, estamos cada vez mais ajudando e contribuindo para que um maior número de crianças possa ser atingido no tratamento ao combate do câncer infanto-juvenil”, disse Eduardo Matoso, gerente comercial da Icatu Seguros.

Os títulos de capitalização Doação e Troco Premiado são comercializados em redes de varejo e distribuidoras de energia parceiras da Icatu Seguros em 11 estados das regiões Norte, Nordeste e Sul do país. Além de contribuir com essa causa, o cliente concorre a um sorteio mensal.

A campanha Troco Premiado é a 3? maior fonte de arrecadação do Instituto e, no primeiro semestre de 2017, já captou cerca de R$ 623 mil. Em 2016, a Icatu Seguros repassou R$ 1.771.785 milhão para o Instituto Ronald McDonald, a partir dessa campanha, que também conta com a participação das redes Ampla, Coelce, Drogarias Big Ben, Le Biscuit, Supermercados D’Ville e Pague Menos Serviços.

O Instituto Ronald McDonald é uma organização sem fins lucrativos em atuação há 18 anos, cuja missão é promover a saúde e a qualidade de vida de adolescentes e crianças com câncer. Para aproximar as famílias da cura do câncer infantojuvenil, o Instituto desenvolve e coordena programas – Diagnóstico Precoce, Atenção Integral, Espaço da Família Ronald McDonald e Casa Ronald McDonald – que possibilitam o diagnóstico precoce, encaminhamento adequado e atendimento integral e de qualidade para os jovens pacientes e seus familiares. Durante esse tempo de atuação, os dados do câncer mostram um cenário mais animador. Há 30 anos as chances de cura eram de 15%. Hoje, podem chegar a 80%, se a doença for diagnosticada precocemente e tratada de maneira adequada em centros de referência. Desde 1999, mais de R$ 330 milhões foram arrecadados por meio de campanhas e eventos como o McDia Feliz, os Cofrinhos, o Invitational Golf Cup e o Jantar de Gala, destinados para 116 instituições em todo o Brasil, entre hospitais e instituições de apoio que lutam pela cura do câncer infantojuvenil. Cerca de 3 milhões de crianças, adolescentes e seus familiares já foram beneficiados nestes 18 anos de trabalho do Instituto Ronald McDonald. Saiba mais sobre as fontes de arrecadação, os programas e as instituições beneficiadas em www.institutoronald.org.br.

As Farmácias Pague Menos são a primeira rede varejista presente nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal. Mantêm um crescimento médio anual (CAGR) de 20% nos últimos dez anos, um dos maiores índices de crescimento contínuos do Brasil. Contam hoje com 995 lojas, cerca de 530 unidades do Clinic Farma e mais de 22 mil colaboradores que atuam em 345 municípios.

Farmácia de alto custo recebe R$ 2 milhões

Dinheiro é para aquisição de remédios solicitados por francanos através de processos judiciais

04/07/2017 – 12h41 34

O DRS (Departamento Regional de Saúde) de Franca recebeu R$ 2 milhões em recursos para a aquisição de medicamentos de alto custo para sua farmácia. O dinheiro é destinado à aquisição de remédios solicitados por meio de processos judiciais.

A informação do aporte foi confirmada ao deputado Roberto Engler, que havia reivindicado os recursos, pela diretora regional de Saúde, Adriana Ruzene, na manhã de ontem. A verba vai possibilitar o atendimento de diversos pacientes que obtiveram autorização judicial para receber seus medicamentos.

“Há pouco mais de uma semana, tivemos uma reunião na Coordenadoria de Assistência Farmacêutica da secretaria para tratar justamente da questão dos medicamentos. Essa notícia de que um valor significativo foi, agora, disponibilizado para Franca é ótima”, disse o deputado do PSDB.

Farmácias populares são fechadas no Espírito Santo. Veja em quais municípios!

Em março deste ano, o Ministério da Saúde anunciou o fechamento das unidades do programa Farmácia Popular, onde quase 400 foram desabilitadas
TV Vitória
Redação Folha Vitória

Unidade das farmácias populares que funcionavam em municípios do Espírito Santo foram fechadas.

A unidade do Bairro Jardim América, em Cariacica foi uma delas. No interior do Estado, farmácias de Alegre, Nova Venécia e São Mateus também foram desabilitadas. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União.

De acordo com o Ministério da Saúde, o fechamento foi necessário por conta de um corte de verbas.

Em março de 2017, o Ministério da Saúde anunciou o fechamento das unidades do programa Farmácia Popular, que distribui medicamentos gratuitos, ou com até 90% de descontos no país. Ao todo, 393 unidades do programa, que eram custeadas pelo governo federal, pararam de receber verbas. O programa foi criado em 2014. Com o fim do repasse de recursos federais para a manutenção da Farmácia Popular, a unidade no Bairro Jardim América encerrou as atividades na última sexta-feira (30).

O programa federal Farmácia Popular continuará oferecendo remédios gratuitos ou com preços reduzidos em drogarias particulares. Na rede municipal, os medicamentos da atenção básica continuam a ser distribuídos gratuitamente nas unidades de saúde, e na farmácia básica central, em Alto Lage. Para continuar o atendimento à população de Cariacica, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) pretende aprimorar a gerência de atenção farmacêutica, organizando o fluxo de distribuição de remédios nas farmácias municipais de acordo com a demanda, perfil de consumo e sazonalidade dos medicamentos.

Sem Farmácia Popular, conveniadas são alternativas para retirar medicamentos

Unidade hamburguense não funcionará mais a partir do dia 31 de julho

Susi Mello 04/07/2017 16:17 05/07/2017 06:43

Farmácia popular Dez municípios gaúchos, entre eles Novo Hamburgo, não terão mais unidades Programa Farmácia Popular do Brasil. Na segunda-feira (3), a portaria publicada no Diário Oficial da União informou que não terão mais unidades do programa as cidades de Bagé, Erechim, Gravataí, Montenegro, Passo Fundo, Santiago, São Francisco de Paula, São Leopoldo, Torres e Uruguaiana. Em Novo Hamburgo, embora não apareça nessa portaria, já há uma faixa avisando que a Farmácia Popular, localizada na Rua Lima e Silva, fechará no dia 31 de julho.

O Ministério da Saúde, por meio de assessoria de imprensa, informou que não está orientando para o fechamento de unidades do Farmácia Popular e que essa é uma decisão do estado ou município. Em resposta ao questionamento do Jornal NH informou que trata-se de uma reformulação do modelo de repasse. O utilizado até hoje, explica o MS, acabava consumindo 80% dos recursos em despesas administrativas.

Agora, o valor referente ao orçamento do programa de 100 milhões de reais serão repassados diretamente para os gestores locais, que ficam responsáveis pela aquisição do medicamento. Ou seja, isso incrementa em R$ 80 milhões o valor para a compra de fármacos, que antes eram desperdiçados na administração do programa. O MS acrescenta ainda que o fechamento é uma decisão do gestor local, que pode utilizar os recursos para manter abertas as unidades do programa.

O MS acrescenta ainda que a análise dos dados do uso das Farmácias Populares mostra que 93% da demanda pode ser atendida pelas drogarias credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular. Esses pacientes buscam tratamentos para hipertensão, diabetes e asma. Os demais medicamentos podem ser retirados nos postos de saúde e demais farmácias públicas.

O que fazer

Novo Hamburgo – A Farmácia Popular da Rua Lima e Silva também está com os dias contados. "Foi uma decisão unilateral onde não se fez consulta ao Município ou população. É uma decisão a nível do Ministério da Saúde", declarou o Secretário Municipal da Saúde Antônio Fagan. O documento com a ordem de fechamento chegou a Novo Hamburgo na última segunda-feira. Agora, a administração municipal tem até o dia 31 de julho para o cumprimento.

"Estamos discutindo o que vamos fazer com o prédio que é da Prefeitura. Uma unidade de saúde que está em prédio alugado será transferida para o local. A possibilidade maior é que seja a Casa da Vacina. Já os medicamentos que ainda estão lá serão encaminhadas as farmácias comunitárias", adiantou Fagan. Duas farmacêuticas e quatro estagiários, que atuavam na Farmácia Popular, serão realocados.

São Leopoldo – Por meio de assessoria, a prefeitura informou que a Farmácia Popular irá fechar suas portas por conta do fim do repasse do Governo Federal. A decisão foi tomada em março e vale para todo o Brasil. Para suprir a demanda, a Farmácia Municipal, localizada nas dependências do Ginásio Celso Morbach, na Avenida Dom João Becker, 313 – Centro, assumirá o repasse dos quatro medicamentos: Metildopa (250 mg), Furosemida (40mg), Verapamil (80mg) e Nifedipina (20mg). Eles continuarão sendo fornecidos de maneira gratuita mediante prescrição médica. Os demais medicamentos com descontos passam a ser distribuídos em farmácias conveniadas da rede privada. Os servidores da Farmácia Popular, que eram cedidos pelo município, serão realocados.

São Francisco de Paula – Conforme a prefeitura, por meio da assessoria de imprensa, a farmácia fechará por determinação do Ministério da Saúde. São Francisco de Paula está incluído na primeira "leva" de fechamento, que incluirá um total de 28 unidades. O motivo é o fim de repasse de manutenção das unidades próprias do Programa Farmácia Popular. A determinação data de 30 março de 2017 e no dia 14 de junho, o município recebeu a determinação para fechamento da unidade.

A alternativa dada pelo governo federal é que a população procure as farmácias conveniadas ao Programa "Aqui tem Farmácia Popular". A unidade do município já está desativada desde o dia 30 de junho. Apenas o funcionamento interno burocrático para fechamento está funcionando. A prefeitura ainda informa que o governo vai aumentar (um valor quase irrisório) o repasse para medicamentos. Esse dinheiro será para a Farmácia Básica, que continuará funcionando.

Montenegro – Conforme o secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos de Azeredo, a normativa para fechamento da farmácia popular é da União Federal. "Nunca houve nenhuma decisão do município. É da União e, por isso, se encerrou no dia 30 de junho", comentou. Ele diz que aguarda o governo federal se manifestar sobre o valor que será repassado ao município para, posteriormente, verificar a possibilidade de aquisição dos medicamentos antes oferecidos na farmácia popular. "Duvido que vão passar os valores para compra total. Eu vejo isso como uma grande perda. Estamos chateados com essa decisão, pois é mais uma conta para o município", declara.

Ele diz que até o dia 15 de julho ocorrerá a rescisão dos funcionários da Farmácia Popular, data limite também para levantar dados de estoque e patrimônio. Enquanto isso, a prefeitura orienta os pacientes a procurarem as farmácias conveniadas com o governo federal. "Para oferecermos os mesmos medicamentos da Farmácia Popular na Farmácia Básica teremos que ver o valor que receberemos. Não vamos assumir mais essa conta sem esse retorno do governo federal", sustenta.

Farmácias do Rio voltam às origens

Após lei federal, estabelecimentos passaram a oferecer serviços de saúde, com o auxílio da tecnologia. Agora também querem oferecer vacinas
04/07/2017 00:10:00

Herculano Barreto Filho

Rio – As farmácias estão voltando às origens. Agora, funcionam como estabelecimentos de saúde, que fazem aferição de pressão arterial, medição de glicose, aplicação de injetáveis, orientação, prescrição farmacêutica e até atendimento domiciliar. O próximo passo é obter autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicar vacinas, uma das bandeiras da categoria.

Esse resgate começou após a promulgação da lei federal 13.021, assinada em 8 de agosto de 2014. O diferencial em comparação às farmácias de antigamente é que agora a tecnologia se torna uma aliada. “Estamos resgando o passado, mas adaptando-o ao presente, principalmente no que se refere à tecnologia, que vem ajudando muito no atendimento aos clientes”, reforça Luis Carlos Marins, presidente da Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro (Ascoferj).

A categoria agora quer obter autorização para aplicar vacinas. Hoje, há apenas 40 clínicas privadas fazendo o serviço no estado. Com a entrada das farmácias nesse mercado, os valores devem ficar bem mais acessíveis.

Tecnologia voltadas à população

A Farmácia do Leme tem no seu DNA a essência do atendimento voltado ao cliente. Literalmente. Fundado em 1933, o estabelecimento foi passado de pai para filho com essa filosofia. Isso explica a busca pelo resgate de um funcionamento como estabelecimento de saúde. ‘Você já verificou a sua pressão?’, pergunta o atendente a um cliente.

É só o primeiro contato com uma farmácia com cabine de aplicação de injetáveis e até atendimento a domicílio. “O cliente liga, porque precisa tomar antibióticos. A gente faz o agendamento, o aplicador vai na casa dele e aplica. Normalmente, são idosos que não podem se locomover”, explica Ricardo Valdenaro de Moraes, proprietário da farmácia que foi construída pelo seu avô.

A farmácia está em obras para ampliar o espaço de atendimento aos clientes. Além do acompanhamento dos medicamentos tomados pelos clientes, o local também vai auxiliar pessoas que combatem a obesidade e o tabagismo, por exemplo. E está desenvolvendo um aplicativo para smartphone com serviço de al|erta de horários de medicamentos.

Atendimento complementar

A Drogaria Menor Preço, de Duque de Caxias, também está passando por adaptações para atender a população com esse novo conceito. São mais de 1,2 mil pacientes atendidos por mês, graças a uma parceria com o programa Farmácia Popular, do governo federal. “Nós atuamos como um braço do sistema público de saúde, que vive um caos. Como o médico tem pouco tempo para atender, o paciente às vezes chega à farmácia cheio de dúvidas. E temos um profissional para orientá-lo. Com o movimento de farmácia-clínica, o farmacêutico está retomando o seu espaço com o paciente”, analisa Ricardo Lahora, dono da farmácia.

Novo filme da Panvel confirma compromisso com o cliente

julho 4, 2017

Desde o início do ano, a Panvel está desenvolvendo ações que colocam o conceito “Você Sempre Bem” em mais evidência. “Sempre bem” representa o compromisso da marca com a saúde, a beleza e o bem estar. E o “Você” é o cliente, o centro das atenções.

Para fortalecer esse compromisso e traduzir os vários perfis de “Você” que a Panvel atende e acolhe todos os dias nos seus pontos de contato, foi desenvolvido também um filme que já pode ser conferido no Youtube , Facebook e Instagram da marca @panvelfarmacias, e também em canais da TV fechada.

Ação pede informações sobre falta de medicamentos oncológicos no TO

A Sesau informou que foi ingressada pelo Estado uma ACP contra 16 laboratórios que se recusavam a fornecer, injustificavelmente, medicamentos oncológicos

04/07/2017 17:21

Redação

A Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE) realizou manifestação na Ação Civil Pública (ACP) pedindo a regularização dos medicamentos oncológicos no Tocantins, que estão em falta há mais de dois anos. Em setembro do ano passado uma ação foi deferida pela Justiça, exigindo a regularização do fornecimento.

Conforme a DPE, o órgão pede a intimação do Estado do Tocantins, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), para que prestem informações sobre quais os fornecedores dos medicamentos para que os mesmos informem o motivo do não fornecimento dos fármacos, bem como os valores necessários ao pagamento dos medicamentos, com base no artigo 772, III do Novo Código de Processo Civil.

“A manifestação requer também a intimação do secretário Estadual de Saúde, Marcos Musafir, para que informe nos autos quais os medicamentos fornecidos por cada empresa e a quantidade necessária dos fármacos para atender os pacientes”, informou.

O documento, segundo a DPE, foi protocolado na 4ª Vara da Fazenda e Registros Públicos nesta terça-feira, 4, assinado pelos defensores públicos Felipe Cury, coordenador do Nusa, e Arthur Luiz Pádua Marques, da 30ª Defensoria Pública da Saúde.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde esclareceu que até esta terça-feira, 4, recebeu os medicamentos Megestrol (Laboratório Bergamo), Tretinoina (Laboratório Roche), Fluoruracila (Laboratório Accord), Melfalana (Laboratório Aspen/Glaxo), Clorambucila (Laboratório Aspen/Glaxo), Mercaptopurina (Laboratorio Aspen) e Tioguanina (Laboratório Aspen) em atendimento a Ação Civil Pública ingressada pelo Estado contra 16 laboratórios que se recusavam a fornecer, injustificavelmente, medicamentos oncológicos para o Tocantins.

“O Estado continua tomando as providências cabíveis para garantir que os demais medicamentos sejam entregues o mais breve possível”, informou.

Medicamentos e produtos terapêuticos devem ser retirados de mercado na PB

MP-Procon divulgou lista com 72 medicamentos e 35 produtos que podem oferecer riscos.

Por G1 PB

04/07/2017 14h40

Uma lista com 72 medicamentos e 35 produtos que devem ser retirados do mercado na Paraíba foi divulgada nesta terça-feira (4) pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público da Paraíba (MP-Procon). 'Bicarbonato de sódio', 'Amoxicilina', 'Dornasol', 'Floxicam', 'Hidroclorotiazida', 'soro antitetânico' e 'Gynera' que integram a lista de produtos que têm lotes com problemas e devem ser retirados do mercado por oferecer riscos aos pacientes.

Confira a lista de alvos do recall do MP-Procon, que contém remédios e produtos com supostos fins terapêuticos.

A divulgação foi feita durante audiência em que foi expedida a recomendação conjunta aos representantes do Sindicato das Empresas do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos e do Sindicato das Empresas Distribuidoras de Medicamentos.

De acordo com o promotor Francisco Glauberto Bezerra, a recomendação diz que os estabelecimentos deverão fazer a logística reversa para viabilizar o recolhimento dos medicamentos que apresentaram problemas, nos últimos seis meses, de acordo com avaliação da Anvisa.

“A primeira coisa que o consumidor que tiver qualquer um desses medicamentos deve fazer é suspender imediatamente o uso. Depois, ele deve voltar à farmácia onde fez a compra para devolver o produto e receber seu dinheiro de volta. Se houver qualquer dificuldade para fazer isso, a pessoa deve procurar os órgãos de defesa do consumidor”, orientou o diretor do MP-Procon.